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Póstumas
de
Brás
Cubas
Memórias Póstumas de BRÁS CUBAS
CENA 01: VELORIO DE BRÁS CUBAS
QUINCAS BORBA -Nunca poderia imaginar que estaríamos nós, aqui, um dia, a
chorar a perda de um amigo tão caro! Vos que o conhecestes, meus senhores, podeis
dizer comigo que a natureza parece estar chorando a perda de um dos mais belos
caracteres que tem honrado a humanidade. Este ar sombrio, estas gotas que caem do
céu, aquelas nuvens escuras que cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é a
dor crua e má que lhe rói a natureza às mais intimas entranhas ; tudo isso é sublime
louvor ao nosso ilustre finado.
BRÁS Narrador - A fidelidade dos amigos só conhecemos nessas horas ... Não me
arrependo das vinte apólices que lhe deixei. Seu discurso foi impecável ! Por certo
fará um excelente proveito dos contos de reis que lhe renderei. As mulheres são elas
que nos levam à loucura. Tão lindas, tão doces e tão perigosas. O que se passa pela
cabeça de uma mulher? bom, não tentemos adivinhar, deixemo – la alçar seu vôo
mais esplêndido, pois a encontramos quando me restituir aos tempos de outrora.
VIRGíLIA - Que idéias essas! Olhe que não volto mais. Morrer!.Todos nós
havemos de morrer, basta estarmos vivos!
VIRGíLIA - Que novidades poderia trazer-lhe uma Viúva! meu caro Brás?!?
Apenas da movimentação das ruas, dos jantares com as senhoras, e Tonho, que
tornou-se bacharel, o que mais?
BRÁS Narrador - Vida muito diferente daquela de outrora, não, senhora Virgília?
VlRGíLIA - Qual senhora Brás?! Sabes muito bem que as cerimônias não caem
bem a nós. Mas deixe-me ir que já se faz tarde. Vim apenas ver como estás
Prometo que virei amanhã ou depois.
BRÁS Narrador - Não sei se faz bem, o doente é um solteirão e a casa não tem
senhoras.
VIRGÍLIA - Estou velha! Ninguém mais repara em mim! mas para cortar as
dúvidas virei com Tonho.
BRÁS Narrador - E tinha razão minha doce Virgília . Cerimônia é o que não nos caia
bem. Era bom que a dama viesse mesmo com Tonho, pois já bastavam os fuxicos do
passado, nunca podemos prever as histórias que tecem de nos por aí, as dúvidas que
semeiam. Tonho era filho único de Virgília e na idade de cinco anos fora cúmplice
inconsciente de nossos amores...
VIRGÍLIA - Agora melhor com tua chegada. Demorastes muito hoje o que houve?
BRÁS CUBAS. - Cousas bobas, conversas de café, com poucos amigos. Mas não
me pareces feliz.. seria apenas por meu atraso? ( irônico) ,
VIRGÍLIA - Noto umas esquisitices, nele.. não sei.. (trata-me bem; não há
dúvidas mas o olhar parece que não é o mesmo.
BRÁS CUBAS - O que é isso minha bela? Parece-me apenas uma cisma sua.
VIRGÍLIA - Não, não é, durmo mal; ainda esta noite acordei, aterrada sonhando
que ele ia me matar.
VIRGÍLIA - Talvez seja ilusão mas eu penso que ele desconfia. (CONGELA)
BRÁS CUBAS narrador - Tranqüilizei-a como pude, mas sei que tal desconfiança
poderia ser verdadeira e o adultério de Virgília estar mesmo prestes a ser descoberto.
Estávamos na sala de visitas, que dava justamente para chácara, onde trocáramos o
beijo inicial. Virgília era uma mulher bonita, fresca... Era clara, muito
clara, faceira, pueril, cheia de ímpetos misteriosos... e ... casada. Virgília era casada.
e pensar que quase a desposei a pedido do meu pai, mas isso é outra história que com
certeza vos contarei mais tarde, pois não matemos o tempo que este nos enterra.
Naquela época não nos amávamos... Mas agora sim, senhores, agora que todas leis
sociais no-lo impediam, agora é que nos amávamos deveras... E eu a queria só para
mim... e foi assim que, naquele mesmo dia, propus-lhe unir-se verdadeiramente a
mim.
VIRGíLIA - Que é?
VlRGILIA - De que?
BRAS CUBAS - Iremos para onde for mais, cômodo uma casa grande ou
pequena, à tua vontade, na roça na cidade ou na Europa onde te parecer melhor, onde
ninguém nos aborreça e não haja perigos para ti, onde vivamos um para o
outro... sim ? Fujamos. Tarde ou cedo ele pode descobrir alguma cousa e estarás
perdida... ouves? Perdida... ouves? Perdida... morta, e ele também, porque eu o
matarei, juro-te. Meu amor, estaríamos livres dessa aflição que rouba suas noites
de sono, poderíamos finalmente nos amarmos.
VlRGILIA - Não escaparíamos talvez ele iria ter comigo e matava-me do mesmo
modo.
BRAS CUBAS - Isso não, meu amor! O mundo é assaz vasto e eu tenho meios
de viver onde quer que haja ar puro e muito sol, ele não chegaria até nós. Só as
grandes paixões são capazes de grandes ações e ele não te ama tanto a ponto de ir
buscá-la.
BRÁS - Feliz deve ser você, de ter uma dama como a senhora Virgilia.
LOBO - Sem dúvida! Virgília é única cousa que acalma meu espírito, pois a política
me consome, meu caro Brás.
LOBO - Sei que lhe digo. Não podes imaginar o que tenho passado, entrei na política
por gosto, por família, por ambição e um pouco por vaidade. Veja que reúno em mim
todos os, motivos que levaram um homem à vida pública. Creia que tenho passado
horas e dias, não há constância de sentimentos, gratidão, não a nada... nada... nada...
mas o que estou eu aqui a fazer, lhe fatigando com minhas amofinações?! .
BRÁS Narrador - em que situações mete-nos a vida não é mesmo? Hora vedes os
senhores, não me faltava mais nada: Eu confidente do marido de minha amante...
parece que esta palavra assustou-te. Dizer assim em voz alta, confessar que somos
amantes, mas amante é, digamos,o "cargo" que ocupo na vida de Virgília.O amigo
deve estar a questionar-se sobre meu pregresso amoroso... não, meu caro, Virgilia
não fora minha única mulher...tinha 17 anos, pungia-me um buçozinho que eu
forcejava por trazer à bigode, os olhos vivos e resolutos sim, eu. era esse garção
bonito, airoso, abastado e facilmente se imagina que mais de uma dama inclinou-se
diante de mim e levantou seus olhos cobiçosos...
BRÁS CUBAS Narrador - Marcela apaixonava-me, dei a ela todo o frescor de minha
meninice, as tardes com aquela espanhola tornavam-se cada dia mais quentes e
necessárias. Marcela fazia parte de mim. Mostrou-me os prazeres da vida adulta.
Cobria-a de presentes, jóias... Não podia imaginar meus dias sem seus toques
calientes.
MARCELA - pega-me, niño, beija-me... Aprendiste tan bien los cariños que lo
ensine. Es niño safado, deves estar exercitando co nel todas las ninãs o que
haces acá, no? Pero no importo-me, me quedo contenta por ensinaste tan bien.
BRÁS-OH! Marcela, linda Marcela! Deixas-me louco...sou todo teu...quem mais tem
tua formosura, teu amor...?
MARCELA - Mira, chiquito. Que lindo! Voy guarda-Ia com muy carino junto a los
otros mimos que usted dete-me. Me quedo tan feliz...
MARCELA - Para que tanto, este hogar parece-me tan grande para nossotros, el
mondo es muy peliroso...
BRÁS – Por que tens medo do mundo? Protejo-te do que for presciso!!
MARCELA - No tengo dudas de esto; pero no estarás a mi lado para siempre y...
MARCELA – No, nenê? Papá no podia dar-me uma cosa tan valiosa...
BRÁS - Saber eu sabia, mas também não precisavas dar-me como lembrança um
presente de outro. Parece que debochas de mim.
MARCELA - O que é esto, nenê? Amei a outro, que importa, se acabou? Um dia
quando nos separarmos...
CENA 05 : COIMBRA
PAI - Claro que vais! O que estás pensando da vida, meu filho, que é um eterno
baile, onde tomas uma dama pela mão e sai por aí a cometer sandices?!
BRÁS - Não sei do que falas, papai!
PAI- AH, não sabes então!
PAI - Mas isso é o que não se discute. Vais cursar uma universidade, provavelmente
Coimbra.
BRÁS - Coimbra?
PAI- Sim. Coimbra quero-te para homem sério e não para arruador e gatuno.
BRÁS-Gatuno?
PAI - Gatuno, sim, senhor. Não é outra cousa um filho que me faz isto. Vês? Títulos
e mais títulos de dividas. É assim que um moço deve zelar pelo nome dos seus?
Pensas que eu e meus avós ganhamos o dinheiro em casas de jogos ou a vadiar pela
rua? Pelintra! Desta vez ou tomas juízo ou ficas sem cousa nenhuma. Não há escolha.
PAI - Podes ir, mas saibas que não permitirei que leves contigo aquela mulher...
NÃO PERMITIREI... NÃO PERMITIREI !!!
MARCELA - Como?
MARCELA - Donde?
BRÁS - Podemos sim, vem comigo. Arranjarei recursos, dinheiro. Terás tudo. O
que quiseres
MARCELA - Não é assim!
BRÁS - Então prepara-te. Prepara-te. Que voltarei para buscar-te. Até breve, meu
amor. Prepara-te. Prepara-te.
CENA DO NAVIO
PAI - Não podia deixar que acabasses com tua vida, meu filho, Ao lado daquela
mulher jamais seria um homem. Por isso o impedi de levá-la contigo. Quero ver-te
casado com um belo futuro, a política...
BRÁS - Confesso ao senhor que nesse momento não encontro forças para nada.
PAI - Sentiste muito a perda de tua mãe, não, meu filho? Eu também, mas isso não é
vida, Brás é preciso conformar-te com a vontade de Deus!!!
PAI - Brás, trago comigo uma idéia que pode tirá-lo desta pasmaceira em que te
encontras. Trago-te dois projetos: um lugar de deputado e um casamento Aceitas???
PAI- SIM?
PAI - Mas e quanto à noiva? Basta vê-la que irá rapidamente pedí-la em casamento
sem demorar um dia.
PAI- Virgilia. Um anjo, .seu , pateta, um anjo sem asas. Imagine uma moça assim,
desta altura, viva como um azogue, e uns olhos... Ela é filha do conselheiro Dutra.
PAI - Brás, não me venhas com histórias. Não fico sem uma resposta definitiva De-
fi-ni-ti-va De-fi-ni-ti-va
(BRÁS SE AJEITA)
J.
PAI- E então, estas pronto para o jantar na casa da família de sua futura esposa?
BRAS - Sim, mas essa roupa, não sei se é apropriada. Sinto-me mal com ela.
PAI - Deixe ver. Não há nada de mal em ti, pelo contrário, agora sim, mas do que
nunca pareces um Cubas
BRÁS - Papai, há algo que eu preciso saber.
PAI - Não! Ajuste algum, há tempos, conversando com ele a teu respeito, confessei-
lhe o desejo que tinha de te ver deputado, e de tal modo falei,que ele me prometeu
fazer alguma cousa, e creio que fará!
PAI-AH!!!, A noiva é uma jóia, uma flor, uma estrela, uma cousa rara.
PAI - É filha dele; imaginei que, se casasses com ela, mais depressa serias deputado
BRÁS - Só isto???
PAI- Só meu filho, mas apressa-te, não ficaria bem chegar atrasado!
PAI - Precisas reparar o vidro desse relógio, menino. Esta todo quebrado. onde
andaste com ele? Imagine se o Dutra vê esse caco.
PAI- Se não fizer o reparo é melhor que nem o tire do bolso, está uma vergonha.
PAI- Vá, Boa sorte, meu filho. E lembre-se Virgilia é o seu melhor futuro
MARCELA- No crês no que vês no? Pero soy yo no queres sentarte um poco?
BRÁS-Sim!!!
BRÁS - Se resisti? Imagine só! Eu a amava, mas toda resistência seria inútil. Chorei
dias, noites... e foste durante muito tempo uma idéia fixa. Malditas idéias fixas que
me perseguem!... Minha vontade nessa ocasião era dar um mergulho no oceano e
gritar seu nome, Marcela, Marcela, Marcela....
MARCELA – Basta! No quiero hablar mas sobre esso. Pinso que podrias volver e...
amaram-me otros homens... um morrió em mis braços... deixou-me esta loja, que é
tudo que tengo ahora!
BRÁS - Trouxe o diploma que papai tanto desejava, Minha carta de alforria! Mamãe
deixou-nos. Voltei de Coimbra nessa ocasião, ainda à tempo de vê-la!
MARCELA - Casaste???
BRÁS narrador - Os almoços e jantares na casa do Dutra foram vários, mas toda esta
assiduidade não me garantira a mão de sua filha.
LOBO NEVES - Pela minha vontade, já, pela dos outros, daqui a um ano.
VIRGILIA - Encantador!
LOBO NEVES - Tu que és encantadora, minha cara. Tê-la como esposa é sonho de
muitos... Sinto-me honrado de ser escolhido.
PLAC1DA - Isso que é verdade. Uma cousa tão linda dessas Deus num pode castigá
né? Olha ele aí sinhá-!!!
BRÁS - Ora minha querida, estava conversando com uns amigos e o tempo
passou... Além do mais não podia dizer à eles a urgência que me tirava da
conversa, poderiam desconfiar, e sabes que muitos conhecem seu marido.
BRÁS - Não me digas que teu marido resolveu aceitar finalmente o cargo de
Presidente da província e viajas com ele.
VIRGILIA - Sabes bem que meu marido não aceitou a nomeação por aquele
motivo...
PLACIDA - Veja se tem presteza o seu Lobo Neves não aceitar o cargo de
presidente da província só por causa que no papel tava escrito o número treze.
VIRGILIA - Não repitas mais isso, meu marido contou-me essa fraqueza em segredo
e não gostaria de ver essas palavras espalhadas por aí. E tu. bem sabes que iria junto.
Lobo Neves o escolheu secretário. Viajarias conosco. Mas não é isso que me aflige.
VIRGILIA - Mas que idéia, falar em doce essa hora. Que cousa mais sem
Propósito, não vês que me enjoa?
PLACIDA - A sinhá num tá bem desde que chegou parece igualzinho quando ela
embuchô de Tonho...
BRÁS narrador - Não podia conter minha felicidade durante aqueles dias que
sucederam a notícia de minha paternidade. Um filho!- Um ser tirado do meu ser! Eu
só pensava naquele embrião anônimo, de obscura paternidade, e uma voz secreta me
dizia: é teu filho. Teu filho! E repetia estas duas palavras, com certa voluptuosidade
indefinível, e não sei que assomos do orgulho. Sentia-me homem. . Às vezes, ao pé
de virgília, esquecia-me dela e de tudo.
PLÁCIDA - Virge, desconjuro, olha quem vem lá ! Minha nossa senhora, ocês tem
que saí daqui, vai acontece uma tragédia dos diabos!!!
PLÁCIDA - Num é hora de falação, não sinhá, temo que fazer as cousas logo!
PLÁCIDA - Pode num parece, né sinhá, mas que outro marido a sinhá tem?
VIRGILIA - Mas isso é que não, sou uma senhora de respeito e um escândalo não me
agradaria!
PLÁCIDA - Nhonhô num discute, num sai daí até o marido de iaiá ir embora.
PLÁCIDA - Vá, minha Nossa Senhora. Calma sinhá, que a velha aqui vai arresorver
tudo.
PLÁCIDA - O senhor por aqui honrando a casa de sua velha? Entre faça favor, mas
que cousa, adivinhe quem está cá ?!?..
PLÁCIDA - Muito agradecida. E dizem por ai que as velhas num tem presteza pra
nada... Parece que iaiá está com ciúmes. Aqui... bom... Mas..., Senta com agente,
Doutor.
PLÁCIDA - É. acho mio ocês num demorá muito mermo, parece que vai cair água
por aí. A sinhá já tava cum medo de ir embora suzinha. Foi bom mermo o senhor
ter aparecido. Parece que o coração da gente é que leva a gente pros lugares, né não,
Iáiá?.
VIRGILIA - Sim! parece mesmo que meu marido desconfiava que precisava de
sua companhia.
LOBO NEVES - Mas agora que estou aqui não há por que nos apressarmos, vamos
juntos para casa, o tempo não me assusta.
VIRGILIA – Mas já incomodo D. Plácida há muito tempo. Com certeza quer fazer
alguma cousa, cuidar da casa.
LOBO NEVES - Mas a casa parece-me um brinco, a Senhora não tem pressa de que
saiamos tem?
LOBO NEVES - Bom, a tarde parecia-me propícia a boas conversas, mas já que
minha esposa insiste ... Prometo voltar.
PLÁCIDA - Venha e traga esse mimo com o senhor, sinto falta desta menina.
BRÁS narrador - Não sabia se agradecia a D. Plácida pela cobertura que nos deu ou
se a odiava por não ter permitido que tudo viesse a tona. Logo ela que temia tanto
pelo pecado que cometia ao encobrir um romance adúltero, uma pouca vergonha
como chamava no inicio, logo ela soube disfarçar tão bem o cheiro de amor que
exalava naquele lugar. Escondido, naquele quarto fechado, sentia-me um criminoso.
Umas três semanas depois, fui visitar o casal Neves em seu doce lar quando fui
acometido pelos mas duro dos golpes.
BRÁS - Mas não pode ser ... Não pode ser verdade ..,
VIRGILIA - É verdade
LOBO NEVES - Vamos. Deixemo-la descansar. Obrigado pela presença. Não sabes
a dor que é perder um filho
CENA14: A DESPEDIDA
BRÁS narrador - Algumas semanas depois, Lobo Neves foi nomeado presidente da
província. Agarrei-me à esperança da recusa, se o decreto viesse outra vez.
datado com numero 13... Trouxe porém, a data do dia 31, e esta simples transposição
de algarismos eliminou deles a substância diabólica. E desta vez, graças às cartas
anônimas que denunciavam os encontros da Gamboa, não fui convidado para ser
secretário do meu rival. Que profundas que são as molas da vida...
BRÁS – ADEUS!!!
VIRGILIA - Não se esqueça de Dona Plácida.Vá vê-Ia algumas vezes, coitada! Foi
ontem desperdir-se de nos! chorou muito disse que eu não a veria mais... É uma boa
criatura. não achas?
BRÁS - Certamente
VIRGILIA - Se tivermos de escrever, ela receberá as cartas. Agora ate daqui a ...
TODOS - ADEUS!!!