Roteiro para confecção de vídeo de Invertebrados 2 (1)

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Universidade Estado da Bahia- Campus X

Roteiro para confecção de vídeo de Invertebrados I

Conteúdos
Tema: Corais
O que é:
Classificação cientifica:
Características, Alimentação, Habitat, Reprodução:
Importância, Ação antrópica:
Curiosidades
Duração com media de 10 min
APRESENTAÇÃO
Introdução

(escolher tema para fazer como título da vinheta). Confecção de vinheta para início do
vídeo com a música (Getaway) duração de 10 seg. Apresentar o que será falado. O
que são os corais? Os recifes de corais são estruturas formadas pelo exoesqueleto
secretado por animais da classe dos antozoários. São os ecossistemas com maior
biodiversidade.
Desenvolvimento
Os corais, organismos antozoários (Classe Anthozoa do Filo Cnidaria), são animais
coloniais exclusivamente marinhos, típicos de regiões tropicais, cuja morfologia
representada pelos pólipos (forma séssil) possui esqueleto externo constituído por
carbonato de cálcio. Seu corpo é formado por três partes principais: a boca, rodeada
por tentáculos orais urticantes; o corpo cilíndrico, composto pela mesogleia, uma
massa gelatinosa responsável por preencher espaços entre a epiderme e a
gastroderme dos cnidários; e o esqueleto de calcário, formado principalmente por
carbonato de cálcio (87%) secretado pelos pólipos, e cuja função principal é a
sustentação do coral. É o esqueleto de calcário, inclusive, que conecta os pólipos,
fazendo com que a colônia funcione como um único indivíduo; esse material também é
um dos principais formadores da matriz dos recifes junto com algas calcáreas, navios
naufragados e rochas, dando origem ao diverso ecossistema recifal. (fotos de corais
como fundo)

A riqueza em formas e cores também é uma das principais características dos corais
que favorece associações com organismos de outros grupos,
como peixes e crustáceos. No entanto, a maior parte dos pólipos coralinos são
translúcidos. Desta forma, suas cores são resultado de interações com microalgas
denominadas zooxantelas. Estas algas unicelulares também fornecem parte de seu
alimento (produzido através da fotossíntese) para os corais, ajudando a suprir suas
necessidades nutricionais, enquanto estes proporcionam abrigo e proteção para as
zooxantelas, uma relação conhecida como simbiose. Tal interação é também uma das
principais razões pelas quais os corais habitam áreas rasas, visto que as zooxantelas
precisam de luz solar para realizar a fotossíntese. (fotos)
Além dos açúcares fornecidos pelas zooxantelas, os corais também se alimentam
de zooplâncton ou pequenos peixes. Para tal, eles utilizam uma neurotoxina urticante
que fica armazenada nos cnidócitos, células especializadas em seus tentáculos orais.
Os cnidócitos (ou cnidoblastos) são, inclusive, a estrutura que deu nome ao filo
Cnidaria, que deriva do grego ‘knidos’ e significa ‘urticante’ ou ‘que queima’. Essas
células têm forma de cápsula e possuem uma estrutura chamada cnidocílio, que atua
como um gatilho; quando este é estimulado, o nematocisto é projetado para fora da
cápsula e se prende ao corpo da presa, liberando uma substância urticante capaz de
paralisá-la, facilitando sua captura e ingestão.

Esses seres com ampla variação de coloração (esverdeado, azulado e avermelhado)


também manifestam diferentes tamanhos, com poucos centímetros de comprimento ou
atingindo grandes extensões. No Brasil, os maiores agrupamentos de corais estão no
conjunto de ilhas que formam o arquipélago de Abrolhos (sul do estado da Bahia), uma
área de conservação ambiental.(fotos)
Os corais, distribuídos principalmente ao longo da faixa litorânea, compreendendo a
zona costeira (camada de zona nerítica), possuem importante função ecológica, além
da sua atividade filtradora, também servem de abrigo e alimento para diversos
elementos da biota aquática, por exemplo, algumas espécies de crustáceos (lagostas e
caranguejos), bem como moluscos marinhos e peixes estenohalinos.

Habitat
Os corais vivem em todos os oceanos do mundo. Alguns tipos de coral vivem sozinhos,
mas muitos existem em grupos chamados colônias. Vários tipos diferentes de corais
juntos podem formar enormes colônias chamadas recifes. (fotos)
Reprodução
Os corais podem se reproduzir de forma sexuada ou assexuada. No primeiro caso, os
corais produzem esperma e ovos de forma simultânea (i.e. produção dos dois gametas
por um mesmo coral) ou alternada (i.e. produção de apenas um tipo de gameta por
cada coral), liberando-os na coluna d’água. Quando a fecundação ocorre, uma larva de
coral é formada e se assenta no substrato, transformando-se em um novo pólipo
coralino, que dá origem à uma nova colônia através de sucessivas divisões. Já
a reprodução assexuada pode ocorrer por meio de dois mecanismos principais: o
brotamento de um pólipo a partir do indivíduo parental, ou pela fragmentação
de colônias (essa mais comum após tempestades ou destruição por barcos
pesqueiros). Em ambos os casos, os novos corais são clones da colônia parental.
(fotos de corais)
Importância

Os recifes são os ecossistemas com a maior biodiversidade no mundo. Apresentam um


grande número de espécies de cnidários, peixes e invertebrados e servem muitas
vezes de berçário para muitas espécies. Algumas algas vivem no interior dos corais em
uma relação mutualística, fornecendo-lhes moléculas orgânicas. Os recifes de corais,
assim como todo o ambiente costeiro, têm sido bastante afetados pela ação humana.
A ocupação da região costeira sem planejamento, o turismo não sustentável,
a degradação de mangues, a pesca excessiva e a coleta de esqueletos de corais vêm
causando a degradação dessas áreas e uma diminuição da biodiversidade. (Vídeos e
fotos de corais)

Os corais são vulneráveis à diversos impactos antrópicos, dentre os quais destacam-se


as mudanças climáticas e a pesca predatória. Estes animais são sensíveis ao rápido
aumento da temperatura, e quando estressados expulsam as zooxantelas de seus
pólipos, causando seu branqueamento e, em casos mais graves, sua morte.
A acidificação oceânica também representa um perigo iminente para estes animais,
visto que reduz a disponibilidade de carbonato de cálcio na água, o principal
componente dos esqueletos de calcário dos corais. A pesca destrutiva caracterizada
pelo uso de redes de fundo arrastadas por barcos motorizados, explosivos, entre
outros, também tem efeitos negativos sobre os corais, reduzindo a complexidade
do ecossistema recifal e, consequentemente, a biodiversidade local. (vídeo e fotos)

Curiosidades

● O maior recife de coral do mundo é a Grande Barreira de Coral, que fica


na costa da Austrália; (fotos e vídeos do recife)
● Os pólipos dos corais agarram a comida com os tentáculos urticantes,
deslocando-a para a boca. Elimina os resíduos pela mesma abertura. O pólipo
vive no interior da sua coralite, que lhe confere proteção;
● O coral Diplora, que cresce é esférico e tem uma aparência semelhante a um
cérebro humano. Vive pelo menos 200 anos e ao anoitecer ondulam os seus
tentáculos sobre as brechas da superfície para a proteger; (mostrar foto)
● O coral branco (Acropora species), quando perde seus dinoflagelados
simbióticos (zooxantelas) ficam sem cor. Mas, se houver colonização de outras
espécies de zooxantelas nestes corais, estes podem recuperar a sua cor; (foto
dele sem coloração e quando outra zooxantelas coloniza)
● A estrela do mar azul (Linckia laevigata) vive nos recifes de coral. (foto da
estrela do mar no coral)

Referências:

Coral. In Britannica Escola. Web, 2021. Acesso em: 29 de outubro de 2021. Disponível
em: https://escola.britannica.com.br/artigo/coral/481053
SARDINHA, Helivania. Recifes de corais. Biologia Net. Acesso em: 27 de out de 2021.
Disponível em: https://www.biologianet.com/curiosidades-biologia/recifes-corais.htm

SILVA, Joice. Corais. Info Escola. Acesso em: 27 de out de 2021. Disponível em:
https://www.infoescola.com/biologia/corais/

SOUSA, Vera. Recifes de coral: o que são e curiosidades. Sos Curiosidades, 2017.
Acesso em: 29 de out de 2021. Disponível em:
https://www.soscuriosidades.com/recifes-de-coral-o-que-sao-e-curiosidades/

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