Aula 7 - Micoses - Ead

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INTRODUÇÃO A MICOSES

Microbiologia - Clabijo Mérida Salvatierra


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CONCEITOS SOBRE AS MICOSES

• As micoses são infecções fúngicas associadas ao crescimento excessivo de fungos em


diferentes partes do corpo, como a pele, o couro cabeludo, as unhas e áreas mais
úmidas.
• As micoses são classificadas de acordo com o grau de comprometimento do tecido
• Micoses superficiais
• Micoses cutâneas
• Micoses subcutâneas
• Micoses sistêmicas
• Micoses oportunistas
FATORES ASSOCIADOS

• Imunidade do hospedeiro
• Adaptação do agente etiológico
• Exposição ao portador da doença
• Contato direto
• Micro organismos presente no ambiente – contaminação
• Contaminação por acidente – inoculação traumática
MICOSES SUPERFICIAIS

• Atinge as camadas mais superficiais da pele .


• Esses fungos estão por toda a parte, podendo ser encontrados no solo e na pele de pessoas,
cães e gatos sadios.
• Doenças associadas
• Pano branco – Pitiríase versicolor – agente etiologico: Malassezia furfur
• Piedra preta – agente etiológico: Piedraia hortaia
• Piedra branca – agente etiologico: Trichosporon beigelii
• Tinha nigra - agente etiológico: Hortaea werneckii
MICOSES SUPERFICIAIS

Fonte: MDS manual

Fonte: MDS manual

Fonte: Indisciplinas.usp
MICOSES SUPERFICIAIS

Fonte: dermnet

Fonte: MDS manual Fonte: wikidoc


MICOSES CUTÂNEAS

• Cutâneas
• Dermatofitoses: dermatófitos- afinidade a queratina.
• Tinea manum
• Tinea unguium
• Tinea capitis
• Tinea corporis
• Tinea barbae
• Tinea pedis
• Tinea imbricata
• Tinea favosa

• Agentes etiológicos: Epidermophyton spp, Microsporum e Trichophyton spp.


MICOSES CUTÂNEAS

Tinea manum

Tinea pedis Tinea corporis


Fonte: Doctorfungus
MICOSES CUTÂNEAS

Tinea barbae

Tinea pedis

Tinea capitis
MICOSES CUTÂNEAS

Tinea favosa

Tinea unguim Tinea facie Tinea imbricata


Fonte: Doctorfungus
MICOSES CUTÂNEAS

• Transmissão
• Contato direto com as lesões
• Compartilhamento de toalhas, alicates, escovas e utensilios de uso pessoal

• Diagnóstico
- micológico direto com cultura + antifungigrama

• Tratamento
- uso de antifungicos com monitoramento clinico – drogas hepatotóxicas
MICOSES SUBCUTÂNEAS

• São micoses que ocorrem pela exposição do paciente ao ambiente que o fungo esta presente
ou contaminação por acidente – inoculação traumática.
• São infecções fungicas que compromete o tecido subcutâneo podendo ter um agravamento
ainda maior .
• Esporotricose
• Cromoblastomicose
• Lobomicose
• Rinosporidiose
• Criptococose
MICOSES SUBCUTÂNEAS

• Esporotricose: são infecções fungicas


granulomatosas crônica ou subagudas.
• Agente etiológico: Sporothrix schenckii
• Habitat: solo, planta e restos vegetais.
• Contágio: espinhos de planta, madeira, mordida
de cão, gato e bicada de aves- inoculação pela
pele.
• Período de incubação: 7 a 12 semanas
• Lesão inicial: cancro esporotricótico

Fonte: Doctorfungus
MICOSES SUBCUTÂNEAS

Fonte: Doctorfungus
Fonte: Doctorfungus
MICOSES SUBCUTÂNEA

• Cromoblastomicose - a incidência de cromomicose


é baixa.
• Casos de cronicidade: problema sério( formação de
corpos escleróticos)
• Habitat: solo
• Contágio: o homem é o mais atingido( 30 a 50
anos) devido a maior exposição.
• Não é transmitido de homem –animais-homem.
• Ocorre por traumas e lesões – inoculação.

Fonte: Doctorfungus
MICOSES SUBCUTÂNEA

• Lobomicose – agente etiológico: Lacazia loboi


• Doença de Jorge Lobo
• Descoberta 1931 em Recife por Jorge Lobo em um
paciente da região amazônica.
• Principais caracteristicas: Infecção granulomatosa,
ulcerosas ou cicatricial com a presença de
queloides(verrugas).
• Nódulos: tamanhos variados com consistência sólida,
lisa e brilhante de cor café com leite ou marfim
queimado com a presença de pequenas escamas e Fonte: Doctorfungus
crostas.
• Contágio: No Brasil é pais com maior número de casos.
• Adultos jovens: atividade de pesca , caça e agricultura.
MICOSES SUBCUTÂNEA

• Rinosporidiose – agente etiológico: Rhinosporidium seeberi


• Afeta mucosa nasal e ocular- formam pólipos com a
presença de uma massa de coloração avermelhada.
• Contágio: contato direto, banhando – se em águas
contaminadas de açudes , águas estagnadas e também
poeira.
• Não ocorre de homem para homem
• Pacientes com renda baixa são os mais afetados.
• No Brasil os casos são esporádicos.

Fonte: Doctorfungus
MICOSES SISTEMICAS

• Paracoccidiodomicose – agente etiologico- Paracoccidiodomicose brasiliense


• Blastomicose – agente etiológico - Blastomyces dermatitidis
• Histoplasmose – agente etiológico - Histoplasma capsulatum.
• Coccidioidomicose- agente etiológico - C. immitis

Paracoccidioidomicose
Histoplasmose

Fonte: Doctorfungus
MICOSES SISTÊMICAS

Blastomicose Cocciciodomicose

Fonte: Doctorfungus
MICOSES SISTÊMICA

• Criptococcus neoformans – meningite fungica em pacientes com HIV


• A criptococose é uma doença encontrada mais frequentemente nas cidades, de ocorrência
esporádica, e pode ser transmitida por cão, gato, ovinos, primatas e pombos.

Fonte: megaimagem
MICOSES SUBCUTÂNEAS

• Diagnóstico
- Biopsia , testes sorológicos , testes moleculares e cultura ( laboratório nível 3).
• Tratamento
• Antifungicos de amplo espectro
MICOSES OPORTUNISTAS

• Associado a pacientes imunodeprimidos

• Cândida albicans - Candidíase oral, cutânea, vaginal, etc

• Aspergillus spp – Aspergilose


MICOSES OPORTUNISTAS

• Cândida albicans - Candidíase oral, cutânea, vaginal, etc

Candidiase oral
Candidiase cutânea Candidiase vaginal
MICOSES OPORTUNISTAS

• A Aspergilose é uma doença infecciosa oportunista que surge quando o fungo filamentoso do
gênero Aspergillus entra no organismo humano por meio da inalação de esporos por
indivíduos com imunidade reduzida.

Fonte: Dreamstime
Fonte: News medical

Fonte: Doctorfungus
MICOSES OPORTUNISTAS

• Diagnóstico
- micológico direto com cultura + antifungigrama
- coleta da secreção – exame a fresco
- Aspergilose- coleta da secreção pulmonar ( cultura + antifungigrama)

• Tratamento
- uso de antifungicos com monitoramento clinico – drogas hepatotóxicas
REFERÊNCIAS

BIBLIOGRAFIA

1. BURTON, G. R. W.; ENGELKIRK, P. G. Microbiologia para Ciências da Saúde. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
2. JAWETZ, E.; LEVINSON, W. Microbiologia médica e imunologia. 10.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
3.TRABULSI, L. R. Microbiologia. 5.ed. São Paulo: Atheneu, 2008

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

1. LACAZ, C. S. Tratado de micologia médica. 9ª ed. São Paulo: Savier. 2002..


2. BUTEL, J. S.; CARROLL, K. C.; BROOKS, G. F. Microbiologia Médica de JawetzMelnick&Adelberg. 25 ed.
São Paulo: Artmed, 2012.
3. FIEGENBAUM, Marilu. Manual de Consulta Rápida em Microbiologia, São Paulo: Metodista, 2007.
4.SIDRIM, J.J.C. Micologia médica à luz dos autores contemporâneos. Rio de Janeiro: Guanabara-
Koogan, 2004.
5. QUEIROZ, Alexandre. Manual de bacterologia. São Paulo: Giz Editorial, 2001
AGRADECIMENTOS
CONTATO
Professor. Me. Clabijo Mérida Salvatierra
email.clabijo.mé[email protected]

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