Trabalho 1 Bim Espiritualidade Religiao

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE TECNOLOGIA DE CURITIBA

CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA DE ESPIRITUALIDADE E RELIGIÃO

EDISON ALOYR DE LIMA 10° PERÍODO


GESIBEL VENÂNCIO ELIAS 7° PERÍODO
IVONE DA SILVA DIAS 7° PERÍODO
PROFESSOR FÁBIO EDUARDO DA SILVA

VARIEDADES DA EXPERIENCIA ANÔMALA


Análises de evidências científicas

CURITIBA
2024
Apresentação dos capítulos 2 e 3 do livro
Síntese cap. 2 - Sonhos Lúcidos

Sonhar lúcido é simplesmente a de sonhar enquanto se sabe que está


sonhando. (GREEN,1968; LaBege,1985)
Por exemplo, nos estudos laboratoriais do sonhar lúcido, a lembrança do fato de que
se está dormindo no laboratório é relevante e essencial para as tarefas a serem
realizadas (LaBege, 1990) mas em outros contextos, o fato de o indivíduo se lembrar
de onde está dormindo pode ser inteiramente irrelevante. Além disso, embora o
controle do sonho e consciência do sonho estejam correlacionados, nenhum desses
dois aspectos requer a presença do outro (KAHAN & LaBege, 1994); não há
qualquer exigência de que um sonhador Lúcido exerça qualquer tipo de controle
sobre o sonho.
Os sonhos lúcidos ocorrem normalmente no final do ciclo do sono, quase
exclusivamente durante o sono REM. Isto implica num cérebro relativamente
ativado, e há evidenciais que sugerem de ser altos níveis de atividades pré-sono
(Garfield ,1979) ou de excitação emocional (Sparrow, 1976)
Há diversos outros sonhos, tipos de experiencias anômalas semelhantes ao sonho
lúcido. A que mais se aproxima do sonhar lúcido é a experiencia fora do corpo que,
em alguns casos, pode ser quase idêntica ao sonhar do ponto de vista
fenomenológico. Porém embora as pessoas que têm experiencia fora do corpo
estejam claramente conscientes, do ponto de vista reflexivo, de que alguma coisa
estranha está ocorrendo, elas acreditam não estar sonhando, ao contrário dos
sonhadores lúcidos (Alvarado, neste volume, capítulo 6 Black more, 1988;
Irwin;1988; LaBege & Degracia,2000)
Através das aulas sobre experiencias Anômalas do livro Variedades da Experiência
Anômala- Organizadores Etzel Cardeña, Steve Jay Lynn e Stanley Krippner da
editora ATHENEU. Pudemos descobrir que o tema Sonhos Lúcidos são recursos
fundamentais para exercer diariamente na clínica com os nossos pacientes. Através
dos sonhos o paciente pode colocar em pratica o ditado ontológico ¨conheça a ti
mesmo¨ e assim se perceber melhor, por essa nova ótica consegue administrar seus
pensamentos com mais lucidez dos fatos que eventualmente lhe afetam e obtendo
maior controle de suas emoções. Alguns traumas por exemplo que este indivíduo
carrega desde a infância ele pode ressignificar esse sofrimento ocorrido no passado
e amenizar o presente proporcionando uma melhor qualidade de vida. Relembrando
de que nos sonhos lúcidos devemos nos ater nas questões culturais em virtude das
significações que difere de uma cultura para outra, um exemplo clássico é o casso
da Serpente para muitos traz o significado de traição e para outros tantos como no
Oriente é sinal de riqueza. Outra bem que os sonhos lúcidos podem ser trabalhados
na clínica é a organização do nosso subconsciente e através dessa estabilidade
pode se tratar de algum tipo de fobia como por exemplo para quem tem medo de
aranha, barata, cachorro, palhaço etc.

Capítulo 3 – Experiências Alucinatórias

O conceito de alucinação teve suas premissas baseadas nos transtornos


mentais e conforme os pesquisadores foram fazendo novas descobertas sobre ela,
foram mudando de direção e o que chamavam de transtorno mental passou a ser
visto como sintoma dele, como é possível ver no texto em questão que no início do
século XX o pesquisador Emil Kraepelin com outros pesquisadores, desenvolveram
critérios para classificar as doenças e que incluiu as alucinações como sintomas da
esquizofrenia.
Os métodos exibidos no texto nos mostram o quão importante é a pesquisa
nessa área de experiência com alucinações tanto auditivas como visuais. A primeira
moderna levantou dados de que 125 das 500 pessoas “normais” interrogadas
relataram ter tido pelo menos uma experiência alucinatória, segundo o autor do livro
estudado Na metodologia exemplos de roteiros de entrevistas e escalas de
classificação, além também de escalas simples com questionários que são bem-
vistos pelos pesquisadores por demonstrarem um grau de eficiência e veracidade
grandes, podendo ser utilizados em populações não psiquiátricas cujos membros
experienciam alucinações foram citados como recursos de trabalho nesse campo.
A alucinação auditiva conforme cita o livro, pode ocorrer na forma de vozes
que podem ser sussurradas ou em alto e bom tom os pensamentos de um indivíduo,
uma voz falando um rápido comentário sobre o comportamento da pessoa, um
conjunto de vozes falando sobre o indivíduo em terceira pessoa, ou vozes emitindo
comandos e instruções. Essas alucinações de pacientes psiquiátricos podem ser
percebidas na maioria das vezes como negativas, pois muitas vezes há um
comando ou comentário crítico em relação a si mesmo ou também exerce uma
ordem de violência que pode ser praticada a si mesmo ou a outra pessoa. No
entanto, as experiências alucinatórias são descritas muitas vezes como algo bom
positivo, muitas pessoas relataram que não gostariam de se submeter a medicações
pois as vozes que ouviam a faziam bem, e até levavam uma vida bem-sucedida,
inclusive.
Em estudos do texto vemos que existem a possibilidade de pessoas
apresentarem evidências de uma personalidade esquizotípica sem terem
desenvolvido completamente os sintomas da esquizofrenia. Assim foi possível que
estudos pudessem observar e passar ter um olhar diferente aos que apresentam
experiências que se assemelham as experiências Psicóticas em pessoas “normais”.
É válido lembrar a importância de tais pesquisas para a ciência, e como
vemos na história da psicologia, infelizmente muitos foram os casos de pessoas
internadas em manicômios diagnosticadas erroneamente muitas das vezes por
ouvirem vozes ou terem comportamentos descritos como fora do “padrão”, sendo
que atualmente graças a esses avanços foram possíveis uma compreensão de fato
mais bem aceito a respeito de experiências com alucinações, e que pesquisas
demonstram que pessoas que não sofrem de nenhum transtorno psíquico também
podem ter alucinações desse tipo.
Quando falamos sobre como as pessoas lidam com experiências estranhas e
religiosas, às vezes é difícil distinguir entre experiência espiritual ou problemas de
saúde mental. Por isso, alguns especialistas criaram uma categoria chamada
"problemas espirituais e religiosos" para estudar melhor isso. Eles descobriram que
muitas pessoas têm experiências estranhas, como ouvir vozes ou ver coisas que
outras pessoas não veem, mas apenas uma pequena parte delas tem um problema
de saúde mental de verdade.
Por isso, é importante entender a diferença entre essas experiências
estranhas e problemas reais de saúde mental. Para ajudar nisso, alguns
pesquisadores criaram critérios que podem indicar se uma experiência é apenas
espiritual ou se é algo mais sério. Por exemplo, se a pessoa continua levando uma
vida normal, sem sofrimento, se consegue trabalhar e manter relacionamentos
saudáveis, pode ser que não seja um problema de saúde mental. Também é
importante ver se a pessoa tem outros sintomas de transtornos mentais, além das
experiências estranhas.
Além disso, é comum as pessoas terem medo de falar sobre suas
experiências, especialmente se forem ligadas à religião ou espiritualidade. Mas se a
pessoa consegue entender e controlar essas experiências com o tempo, e até
crescer pessoalmente com elas, isso pode não ser um problema.
Então, é fundamental que profissionais da saúde mental, como psicólogos e
psiquiatras, conversem com as pessoas e investiguem suas experiências com
cuidado, para entender melhor seu contexto de vida, sua cultura e religião para
compreender se estão apenas vivenciando algo espiritual, cultural ou uma
experiência anômala, antes de apenas diagnosticar um transtorno a partir dos
relatos dela, escutar vieses ou algo parecido. Para qualquer atendimento que o
profissional psicólogo realize ele deve ter consciência de que precisa analisar o
contexto em que o paciente se encontra, sua religião, cultura enfim se há alguma
carga de estresse sob ele, para que possa agir da melhor forma.

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