Excelentíssimo Senhor Doutor Desembargador Presidente Do Egrégio Tribunal de Justiça Do Estado de Alagoas-Al
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/sgcr/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0707279-87.2020.8.02.0058 e código ht5r5e7M.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DARLAN FRANCISCO ROCHA DOS SANTOS e www2.tjal.jus.br, protocolado em 08/01/2021 às 00:00 .
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR
PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE
ALAGOAS-AL
1. DOS FATOS
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Versam os autos sobre um homicídio qualificado ocorrido no
dia 15 de agosto do corrente ano, onde supostamente seriam os Autores
VALMIR NOIA DA SILVA, PAULO CORREIA SANTOS, EVERTON ALVES
DE MENEZES e LUCAS SALUSTIANO DA SILVA, tendo como vítima
Genivaldo Ulisses Tenório.
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Ora Excelência, é inconcebível manter uma ordem de
prisão a uma pessoa que não guarda nenhuma relação ao fato!
2. DO DIREITO.
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Conforme letra constitucional, a ausência de fundamentação
nas decisões gera nulidade absoluta, ou seja, vício insanável, devendo-
se imediata desconsideração de seus efeitos endoprocessuais e
extraprocessuais.
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afirma no minuto 08:39 do mesmo depoimento
(https://drive.google.com/file/d/1cV9ymrwTo0ikdO7dD8K34B1a_
FOtpnZn/view?usp=sharing).
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É cristalino em nosso ordenamento jurídico que para a
decretação da prisão preventiva é necessário a comprovação
fundamentada da sua extrema necessidade, uma vez que a prisão é
uma medida dura e de exceção, devendo ser executada apenas quando
inexistirem outras medidas menos gravosas que não maculem a
presunção de inocência ou não culpabilidade, assim como dispõe o
artigo 312 do CPP.
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Assim, é necessário o preenchimento destes 3 requisitos
para decretação da preventiva, onde o Paciente não preenche
nenhum!
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somente indicando julgados que referendam a argumentação ora
lançada.
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configurada – Afastamento, em caráter excepcional, no
caso concreto, da incidência da Sumula 691/STF –
Habeas Corpus concedido de ofício. O clamor público não
basta para justificar a decretação ou a manutenção da
prisão cautelar – O estado de comoção social e de
eventual indignação popular, motivado pela repercussão
de prática de infração penal, não pode justificar, só por
si, a decretação ou a manutenção da prisão cautelar do
suposto autor do comportamento delituoso, sob pena de
completa e grave aniquilação do postulamento
fundamental da liberdade. O clamor público –
precisamente por não constituir causa legal de
justificação da prisão processual – não se qualifica como
fator de legitimação da privação cautelar da liberdade do
réu.
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subsumidos no próprio tipo penal, mormente na
hipótese, na qual as circunstâncias do crime adotadas
como fundamento para o decreto prisional não
desbordam das normalmente verificadas em homicídios
qualificados. 3. Abalo à ordem pública causado pelo
delito que não pode ser considerado após o transcurso de
18 anos desde a sua consumação, sendo certo que todos
os crimes, ainda mais os dolosos contra a vida, causam
intranquilidade social, contudo, tal sentimento não
constitui motivação cautelar suficiente para a vedação do
apelo em liberdade. 4. A demora do processo, o fato de o
réu ter sido condenado a 13 anos de reclusão, a alegada
grave perturbação à ordem pública causada pelo crime, o
que propiciaria forte sentimento de impunidade e de
insegurança, assim como a alegada grave perturbação à
ordem pública causada pelo crime, assim como a alegada
repercussão social e a necessidade de atribuir
credibilidade às instituições do Estado, não constituem
motivação idônea para o óbice ao direito de aguardar o
julgamento do recurso de apelação em liberdade. 5.
Verificado que o réu permaneceu solto durante toda a
instrução do feito, não tendo causado obstáculo à
instrução criminal, sobressai a carência de
fundamentação capaz de justificar o seu recolhimento
para apelar, pois a determinação de custódia deve se
fundar em fatos concretos que indiquem que a prisão se
faz necessária. 6. Embora as condições pessoais
favoráveis não sejam garantidoras de eventual direito ao
apelo em liberdade, estas devem ser devidamente
valoradas quando não demonstrada a presença de
requisitos que justifiquem a medida constritiva
excepcional. 7. Ordem concedida para cassar o acórdão
recorrido, bem como restabelecer a sentença
condenatória, a fim de ver reconhecido o direito do
paciente ao apelo em liberdade, determinando a
expedição de alvará de soltura em seu favor, se por outro
motivo não estiver preso.
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NO CLAMOR PÚBLICO. IMPOSSIBILIDADE. 1. O decreto
de prisão preventiva deve demonstrar, com base em
circunstâncias concretas existentes nos autos, a real
indispensabilidade da medida para assegurar a
ordem Pública, a instrução criminal ou a aplicação da
lei penal. 2. O magistrado não teceu
argumentação idônea à decretação da prisão
preventiva do ora Paciente, uma vez que baseou- se
tão-somente no clamor Público gerado pelo delito,
o que,por si só, não tem o condão de justificar
a prisão cautelar. Precedentes. 3. Ordem concedida para
revogar a prisão preventiva do Paciente, se por outro
motivo não estiver preso, sem prejuízo de que seja
decretada nova custódia, respaldada em fundamentação
concreta. (STJ - HABEAS CORPUS HC 84592 PE
2007/0132353-1.Data de publicação: 19/11/2007).
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Ademais, acrescente-se que o artigo 319 do Código de
Processo Penal apresenta algumas das medidas cautelares diversas da
prisão que podem ser aplicadas ao caso aqui apresentado.
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Isto posto, encontra-se o paciente sob induvidoso
constrangimento ilegal, circunstância "contra a lei” que deverá ser
remediada - urgentemente - por esse Egrégio Tribunal.
V – DOS PEDIDOS
Nestes Termos,
Pede Deferimento
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