Trabalho Escolar

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POVOS ORIGINÁRIOS

Ana Cecília Pereira de Oliveira


2 ano A

● TUPIS

Os índios Tupis praticavam a poligamia. Utilizavam na agricultura a técnica


conhecida como coivara, que é derrubar a mata nativa, e colocar fogo na vegetação. A
fertilidade do solo usando essa técnica e dura cerca de 3 anos. Por isso muitas tribos
Tupis eram seminômades.Os Tupis antigos fabricavam utensílios de cerâmica, para
armazenar alimentos principalmente. Valorizavam a música, Ficaram muito conhecidos
pela prática da antropofagia, ou, canibalismo. Há muitos relatos feitos por europeus
sobre esse costume. Os tupis são diversos povos que viviam ao longo da costa do
território que hoje compreende o Brasil. Esses povos se originam de
antepassados que saíram há milênios do centro amazônico, expandiram-se ao
norte do rio amazonas, ao sul pelo Paraguai, a leste pelo Tocantins e a oeste
pelo rio Madeira. Os tupis são apenas aqueles que migraram para o leste, e que,
portanto, chegaram à costa leste do continente sul-americano. Os Tupis Guaranis
eram organizados em um modelo pré-estatal de política, onde havia, em certo sentido,
liderança autocrática, pois a autoridade do chefe era incontestável, cabendo aos
demais obedecê-lo, e em certo sentido não tinham liderança "hierárquica", pois os
líderes tribais trabalhavam exatamente como todos os outros povos.Os tupi possuíam
uma divisão do trabalho baseada na diferenciação sexual. Portanto, homens e
mulheres desempenhavam funções diferentes no dia a dia.

● Homens: caça e pesca; elaboração das armas de guerra; realização da


segurança da aldeia; construções.

● Mulheres: prática da agricultura e coleta de frutos; cuidado com as


crianças; afazeres domésticos

A família linguística tupi-guarani é uma das mais importantes da América do Sul.


Engloba várias línguas indígenas, das quais as mais representativas são o
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guarani, um dos idiomas oficiais do Paraguai; e o tupi antigo, língua antiga que
contribuiu com a maior parte das palavras de origem indígena do português
brasileiro. Grande parte dos povos indígenas que habitavam o litoral brasileiro,
quando da chegada dos portugueses ao Brasil em 1500, falava línguas
pertencentes a esta família. A família está compreendida num grupo linguístico
maior, o tronco tupi. A característica comum dos povos indígenas brasileiros no que
tange à religião é o xamanismo. É o xamã o responsável pela condução dos rituais.
Entre os povos tupi-guarani, o xamã é denominado pajé, a pessoa que lida com as
conexões entre seres vivos, a natureza, humanos vivos e mortos.Na cultura tupi-
guarani, a relação com o meio ambiente também estava intrínseca ao âmbito religioso.
Isso porque um traço da cultura indígena no Brasil é o xamanismo. Apesar das
conquistas, os povos Tupinikim e Guarani de Aracruz possuem uma série de conflitos
com empreendimentos em seu entorno, seja do ramo da monocultura, da indústria,
estaleiros, ferrovias, porto, além de terem sido gravemente impactados pelo crime
ambiental protagonizado pela Vale/Samarco/BHP Billiton em Mariana.
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● MAAASAI

Os masais possuem como cor o vermelho, um tom marcante. Onde quer que eles vão,

sempre trarão consigo algo dessa cor. Assim é fácil identificá-los. Sua sociedade é

profundamente patriarcal. Desse modo, a tribo Masai diferencia brutalmente o homem

da mulher. Enquanto o homem tem tudo que deseja, as mulheres tem seus direitos

limitados. Devido a essa diferença considerável, existem vários detalhes a serem

considerados. Um homem masai não deve, em hipótese alguma, comer algo que foi

tocado por uma mulher. Além disso, não há relação conjugal para prazer, apenas para

fins de procriação. Porém, ainda há muito mais para se aprender sobre eles. Por isso,

separamos logo abaixo mais alguns aspectos que podem ser essenciais. Os Masai são

possivelmente o grupo mais estudado e melhor conhecido da África. É um povo

orgulhoso e guerreiro, de origem nilótica, que migrou progressivamente ao sul pelo vale

do Rift, chegando às savanas do que hoje é parte de Quênia e Tanzânia em fins do

século XVIII. Na sociedade moderna de Maasai, todas as herdades são habitadas por

membros de uma família. Como a maioria de outras áreas africanas, os Maasai são um

povo patrilinear no qual uma criança pertence imediatamente ao grupo de seu pai, do

parto à fatalidade. massai (ɔl Maa) é um idioma nilótico oriental falado no sul do Quênia

e no norte da Tanzânia pelos massai (cerca de 800.000 indivíduos). A língua tem um

parentesco próximo com as outras línguas maa, como o samburu (ou sampur), falado

pelos samburus do Quênia central, o chamus, falado ao sul e sudeste do lago Baringo
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(algumas vezes considerado um dialeto do samburu) e o parakuyu, da Tanzânia. Todos

estes povos são ligados historicamente, e todos chamam os seus próprios idiomas de ɔl

Maa.

O “laibon” o assim chamado líder espiritual deste povo, atua como intermediário
entre os massai e seu único deus, "Enkai", assim como também ele é a fonte do
conhecimento sobre as ervas. O estilo de vida tradicional massai se concentra em seu
gado, que constitui sua principal fonte de alimento.
Os Masai são possivelmente o grupo mais estudado e melhor conhecido da
África. É um povo orgulhoso e guerreiro, de origem nilótica, que migrou
progressivamente ao sul pelo vale do Rift, chegando às savanas do que hoje é parte de
Quênia e Tanzânia em fins do século XVIII. Desde sempre estão associados à criação
de gado bovino, dos quais obtêm a maior parte dos seus alimentos e recursos para
intercâmbio ou comércio. Durante muito tempo os Masai praticaram ataques aos seus
vizinhos nos territórios ocupados, em especial os Nandi e Samburus, para furtar gado.
Por isso, na atualidade, seus animais perderam as caraterísticas originais e são muito
semelhantes à mistura conhecida como zebu-queniano. Embora ocupassem amplos
territórios onde campeava a enfermidade do sono sabe-se que o gado masai é menos
susceptível que outros às infecções do tripanosoma que, de outra parte, desestimulou
a ocupação das savanas.

● NOONGAR
Os Noongar vivem em muitas cidades do interior do sudoeste, bem como nos
principais centros populacionais de Perth, Mandurah, Bunbury, Geraldton, Albany e
Esperance . Muitos povos Noongar desenvolveram relacionamentos de longa data com
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os wadjila (homem branco) agricultores e continuaram a caça ao canguru e a recolher


bush tucker (alimentação natural), bem como a ensinar aos seus filhos histórias sobre
a terra. Nalguns locias no sudoeste, os visitantes podem fazer caminhadas bushtucker,
experimentando alimentos como canguru, ema, compota ou condimento de quandong,
tomates bravos, patê de larvas de witchetty e mel do mato.
O buka é um manto tradicional do povo Noongar feito de pele de canguru.
Os Noongar ( /ˈnʊŋɑː/, também escrito Noongah, Nyungar, Nyoongar, Nyoongah,
Nyungah, Nyugah, Yunga são povos aborígenes australianos, naturais do canto
sudoeste da Austrália Ocidental, entre Geraldton na costa oeste e Esperance na costa
sul. A nação Noongar é composta por 14 grupos diferentes: Amangu, Ballardong, Yued,
Kaneang, Koreng, Mineng, Njakinjaki, Njunga, Pibelmen, Pindjarup, Wardandi, Whadjuk,
Wiilman e Wudjari.
Suas estruturas sociais e políticas são baseadas em sistemas tradicionais de
parentesco, liderança e governança. Tradicionalmente, os Noongar operavam com uma
estrutura social baseada em clãs e grupos familiares, com líderes reconhecidos em
cada comunidade. Eles também tinham sistemas de tomada de decisão baseados no
consenso e na consulta com os anciãos e membros da comunidade.
Na época da colonização europeia, acredita-se que os povos que hoje formam a
comunidade Noongar falavam treze dialetos, cinco dos quais ainda têm falantes
com domínio vivo das suas respectivas versões da língua. Já nenhum falante
usa o idioma em toda a gama de situações quotidianas de conversação, e só
uns quantos sabem usar os recursos linguísticos completos na sua integridade.
A espiritualidade Noongar é profundamente enraizada na conexão com a terra, a
natureza e os ancestrais. Eles acreditam em um sistema de crenças que envolve
a ligação espiritual com a terra, os elementos naturais e os seres vivos ao seu
redor. Os Noongar têm uma forte conexão com o conceito de “Dreamtime” ou
“Tempo do Sonho”, que se refere às histórias e crenças ancestrais que explicam
a criação do mundo e a origem da vida.
Os Noongar têm uma relação profunda e interdependente com o meio ambiente.
Eles veem a terra não apenas como um recurso, mas como um ser vivo com o
qual estão conectados espiritualmente. Tradicionalmente, os Noongar têm
práticas de manejo da terra que refletem esse respeito e cuidado pela natureza.
Os Noongar enfrentam uma série de desafios e também têm perspectivas em
evolução no contexto contemporâneo. Alguns dos desafios incluem,Despojo
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territorial,Desafios socioeconômicos,Questões de justiça social. E algumas


perspectivas positivas são,Reivindicações de terras e
autodeterminação,Desenvolvimento econômico e empoderamento.

● MAORIS

Os Maoris, povo indígena da Nova Zelândia, têm uma cultura rica e vibrante. Suas
tradições incluem a importância da genealogia (whakapapa), a dança poderosa do
haka, a conexão espiritual com a terra (tangata whenua), espaços culturais como o
marae, expressões artísticas como o kapa haka e o seguimento de protocolos
tradicionais (tikanga). Esses elementos refletem a identidade e a força da cultura
maori.
Os Maoris são o povo indígena da Nova Zelândia, descendentes dos polinésios que
migraram para as ilhas há milhares de anos. Sua cultura única e distinta se
desenvolveu ao longo dos séculos, com base na agricultura, pesca e tradições orais. A
chegada dos europeus no século XIX trouxe mudanças significativas, incluindo
conflitos territoriais e perda de terras. Hoje, os Maoris continuam a lutar pela
preservação de sua cultura e terras, enquanto desempenham um papel ativo na
sociedade contemporânea da Nova Zelândia.
A organização social e política dos Maoris é baseada em tribos (iwi) e subtribos (hapu),
lideradas por rangatira. As reuniões tribais (hui) ocorrem nos marae, onde questões
importantes são discutidas. Protocolos tradicionais (tikanga) guiam o comportamento
e a interação social. Os Maoris também têm histórico de ativismo político (kotahitanga)
em defesa de seus direitos. Esses elementos refletem a rica herança cultural e a
identidade dos Maoris como povo indígena da Nova Zelândia.
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A língua maori, Te Reo Maori, é essencial para a comunicação e identidade cultural dos
Maoris. Usada em orações (karakia), discursos formais (whaikorero), cumprimentos e
canções (waiata), é uma parte integral da vida cotidiana e cerimonial. Esforços de
revitalização e educação destacam sua importância na preservação da cultura maori.
A espiritualidade dos Maoris é baseada na conexão com a terra, os ancestrais e os
elementos naturais. Eles valorizam sua genealogia (whakapapa), seguem protocolos
tradicionais (tikanga) e acreditam em deuses e espíritos (atua). Conceitos como tapu e
noa orientam suas práticas diárias, enquanto o wairua representa o espírito humano.
Cerimônias realizadas nos marae têm profundo significado espiritual, conectando os
Maoris com seus antepassados e valores espirituais. Esses elementos são centrais
para a identidade e cultura maori.
Os Maoris têm uma relação espiritual e responsável com o meio ambiente,
considerando a terra como sagrada e sendo seus guardiões. Práticas tradicionais de
manejo da terra são sustentáveis, e os Maoris valorizam a biodiversidade e protegem
lugares sagrados. Eles participam ativamente da conservação e gestão ambiental,
refletindo uma profunda ligação cultural e espiritual com a terra.
Desafios contemporâneos dos Maoris incluem desigualdade social, perda de terras e
problemas de saúde. No entanto, há perspectivas promissoras, como a revitalização
cultural, o empoderamento econômico, a participação política e o investimento em
educação. Esses esforços indicam um caminho positivo para o futuro das

comunidades Maoris.
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● PARECER CRÍTICO
Os Tupis, Maasais, Noongar e Māoris são povos indígenas
com culturas distintas e histórias complexas que merecem ser
reconhecidas e respeitadas. Cada um desses grupos étnicos
tem contribuições significativas para a diversidade cultural
global e para a compreensão da complexidade das sociedades
indígenas.
Os Tupis, povos indígenas do Brasil, têm uma história rica de
resiliência e resistência, mantendo tradições culturais
vibrantes que incluem artesanato, música e práticas
espirituais. No entanto, enfrentam desafios contínuos, como a
perda de terras e a preservação de suas línguas e tradições em
um contexto de rápida mudança.
Os Maasais, conhecidos por sua presença na região da África
Oriental, são famosos por sua relação única com o gado e pela
prática cultural da pastoralismo. Sua cultura distintiva e modo
de vida nômade foram impactados pela modernização e pela
pressão sobre suas terras tradicionais.
Os Noongar, povo aborígene do sudoeste da Austrália, têm
uma forte ligação com a terra e o mar, mantendo práticas
culturais tradicionais que refletem uma profunda conexão com
o meio ambiente. Apesar dos esforços de revitalização cultural,
enfrentam desafios como a perda de idiomas e a luta pela
autodeterminação.
Os Maoris da Nova Zelândia possuem uma cultura rica e
diversificada, com tradições artísticas únicas, forte
espiritualidade e um profundo respeito pela natureza.
Enfrentaram desafios significativos durante a colonização
europeia, mas continuam a lutar pela preservação de sua
identidade cultural e pela revitalização do te reo Māori.
É essencial reconhecer os desafios enfrentados pelos Tupis,
Maasais, Noongar e Māoris em meio à pressão da modernidade
e garantir que seus direitos indígenas sejam respeitados. A
preservação das línguas, tradições e territórios desses povos é
fundamental para garantir a diversidade cultural global e
promover a justiça social e a igualdade.

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