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Quilombolas

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Quilombolas

Conteúdo:
Introdução
contextualização
História
Causas sociais
como estão atualmente
Fontes

Alunos: Nicolas, Gabriel e Richard


Introdução aos Quilombolas
Contexto

Os quilombolas eram comunidades de africanos


e seus descendentes que fugiam da escravidão.
Nesses locais, viviam em liberdade, produzindo
o que necessitavam para viver. Eram lugares
onde tinham a possibilidade de resgatar suas
tradições culturais e religiosas. O primeiro
quilombo de que se tem registro foi formado na
Bahia em 1575. Esses quilombos representaram
uma das formas de resistência e combate à
escravidão, rejeitando a cruel forma de vida e
buscando liberdade e dignidade. Além disso,
tiveram grande importância e significado para a
formação da cultura afro-brasileira.
História
Os quilombolas são os descendentes e remanescentes de comunidades
formadas por escravizados fugitivos, conhecidos como quilombos, entre o
século XVI e o ano de 1888 (quando houve a abolição da escravatura) no
Brasil. Essas comunidades surgiram como locais de resistência contra a
crueldade da escravidão. A palavra quilombo tem origem no termo
kilombo, presente no idioma dos povos Bantu, originários de Angola, e
significa local de pouso ou acampamento. Antes da chegada dos
colonizadores europeus, os povos da África Ocidental eram essencialmente
nômades, e os locais de acampamento eram utilizados para repouso em
longas viagens. No Brasil Colonial, a palavra foi adaptada para designar o
refúgio dos escravos fugitivos. Os quilombolas não se agrupam em uma
região específica ou vieram de um lugar específico. Sua origem comum é a
ancestralidade africana de negros escravizados que buscaram liberdade
nas matas. Com o tempo, esses fugitivos formaram tribos e,
posteriormente, brancos, índios e mestiços também passaram a habitar os
quilombos. Um exemplo notável é o Quilombo dos Palmares, que chegou a
ter uma população estimada de 20 mil habitantes no século XVII. Hoje, as
comunidades quilombolas resistem à urbanização, mantendo um modo de
vida simples e em contato com a natureza, embora muitas vezes
enfrentem condições precárias devido à falta de recursos naturais e à difícil
integração à vida urbana
Causas sociais e atuação nos
dias de hoje
Programa Brasil Quilombola:

Coordenado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania,


visa melhorar as condições de vida nas comunidades quilombolas.
Abrange quatro eixos principais: acesso à terra, infraestrutura,
inclusão produtiva e direitos/cidadania.
Objetiva regularizar terras, construir infraestrutura e promover o
desenvolvimento local .

Impactos Ambientais e Conflitos:


O desenvolvimento econômico afeta as comunidades quilombolas,
especialmente na Amazônia.
Grandes projetos podem gerar conflitos e ameaçar seu modo de
vida .

Quilombos Culturais:
Políticas públicas apoiam projetos culturais, protegem territórios
quilombolas e promovem inclusão social .
Como estão atualmente
Atualmente, existem cerca de 1,3 milhão de pessoas que se identificam como quilombolas no
Brasil. O termo “quilombola” é usado para identificar os remanescentes das comunidades dos
quilombos. Essas comunidades têm laços históricos e ancestrais de resistência com a terra em
que vivem .

Aqui estão alguns dados relevantes do Censo de 2022 sobre os quilombolas:


O Brasil tem 1,3 milhão de pessoas que se consideram quilombolas, correspondendo a 0,65%
da população total do país.

São quase 474 mil domicílios com pelo menos um morador quilombola, com uma média de
moradores mais elevada (3,17) do que a média nacional (2,79).
O Nordeste concentra quase 70% dos quilombolas, com destaque para os estados da Bahia e
do Maranhão.

Quase ⅓ dos quilombolas do Brasil estão na Amazônia Legal.


Das 5.570 cidades do país, 1.696 têm moradores quilombolas (30,5%).

87,41% dessa população vive fora de territórios oficialmente delimitados para quilombolas .
Essas comunidades quilombolas, baseadas na ancestralidade negra, indígena e branca,
preservam tradições culturais, como o jongo, o lundum, a desfeiteira, o artesanato e técnicas de
cozimento e cultivo . Apesar dos desafios no acesso à saúde e à educação, elas continuam a
lutar por seus direitos e a manter sua rica herança.
Fontes
1. g1.globo.com
2. todamateria.com.br
3. suapesquisa.com
4. g1.globo.com
5. brasilescola.uol.com.br

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