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RESUMO
ABSTRACT
This article presents a contribution to the discussion of the discipline "Heritage, History and
Memory in Museums" for the development and theoretical project "Museum as an instrument
of Cultural Heritage Management: Plan Development Museológico the Anthropological
Museum Director Pestana" (MADP) presented to Vocational Graduate Program in Cultural
Heritage Federal University of Santa Maria / RS. From the concepts used in the classroom we
sought new perspectives on the topic of research, as well as the expansion of the possibilities
of action and interaction between cultural heritage and museum management. Always
considering the Anthropological Museum Director Pestana and management policies to be
exercised.
*
Universidade Federal da Bahia(UFBA), Doutora em Sociologia pela Université du Québec à Montréal.
**
Museu Antropológico Diretor Pestana, Bacharel em Museologia pela Universidade Federal de Pelotas(UFPel)
e Mestranda do Programa de Pós Graduação Profissional em Patrimônio Cultural pela Universidade Federal
de Santa Maria(UFSM).
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INTRODUÇÃO
A nosso ver, concordando com Edson (2004), o papel fundamental das políticas de
gestão é apoiar a organização da instituição, para que seja possível alcançar resultados
consistentes e assim a Missão institucional seja articulada e cumprida. Defendemos que a
gestão museológica é a ferramenta necessária para que os museus se reconheçam, e consigam
cumprir com excelência suas diretrizes básicas enquanto espaços destinados à salvaguarda e
preservação das memórias e, consequentemente, das identidades sociais.
Indo ao encontro dos aspectos apresentados e defendidos, está a responsabilidade do
Museu Antropológico Diretor Pestana – MADP de ser um local referência para a sociedade
ali representada, ou seja, um patrimônio cultural local, além da questão de ausência de
políticas efetivas de gestão no museu referido.
DESENVOLVIMENTO – o projeto
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Antropológico Diretor Pestana estava responsável por várias tipologias de objetos, bem como
documentos referentes ao município de Ijuí e da Faculdade mantenedora.
Seu acervo inicialmente foi constituído pela doação de material arqueológico coletado
na região pelo Dr. Martin Fischer, um dos fundadores do Museu, sendo acrescido por doações
da comunidade ijuiense. Os cidadãos foram incentivados pelo Programa Radiofônico “Nossas
Coisas Nossa Gente” a participarem do projeto dos fundadores da instituição, que ia ao ar
semanalmente.
Atualmente, o Museu é mantido pela Fundação de Integração, Desenvolvimento e
Educação do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – FIDENE, estando situado em prédio
próprio com área de 1.600m², sendo 491m² destes ocupado pela Exposição de Longa
Duração. A mesma retrata desde a caminhada do Índio, primeiro habitante da Região, seguido
do Caboclo e do Negro, até aspectos das diferentes atividades desenvolvidas a partir da
fundação e colonização do município pelos 19 grupos étnicos que se instalaram, apresentando
ainda atividades agrícolas, comunicação, transporte, indústria, comércio, prestação de
serviços, lazer, educação, religião e moradia, concluindo com um espaço reservado às
manifestações culturais presentes atualmente.
Além do acervo em exposição, que é cerca de dez por cento da totalidade de objetos
musealizados, o Museu é responsável pela salvaguarda de documentos bibliográficos,
iconográficos, filmográficos, sonoros e textuais que estão classificados sob normas
arquivísticas e pertencem, de acordo com sua entrada, a um dos arquivos, sendo os mesmos:
Arquivo Ijuí, Arquivo Sindicalismo, Arquivo Cooperativismo, Arquivo Regional e Arquivo
Kaingang, Guarani e Xeta, além do Arquivo FIDENE – arquivo institucional.
Podemos dizer que o Museu Antropológico Diretor Pestana tem sido, desde a sua
criação, um local de experimentação. Afinal, destacou-se como a primeira instituição da
Região Noroeste que iniciou o processo de salvaguarda, em espaço único, de todos os
documentos referentes à história e memória da sociedade local e regional, também por ser
parceiro da 4ª Região Museológica do Estado do Rio Grande do Sul e desenvolver atividades
em parceria com o Sistema Estadual de Museus.
Entretanto, algumas atividades técnicas específicas foram sendo deixadas à margem
das demais demandas, o que gerou para o Museu grandes problemas no que tange ao alto
reconhecimento de sua Visão e Missão.
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Utilizamos tal expressão pois, além do Plano Museológico os Museus necessitam, para um efetivo processo de
gestão, de outros documentos, tais quais: Regimento Interno e Organograma. Documentos estes que o MADP já
desenvolveu e baseia-se para realização de suas atividades.
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j) de Comunicação.
§ 1o Na consolidação do Plano Museológico, deve-se levar em conta o caráter
interdisciplinar dos Programas.
§ 2o O Plano Museológico será elaborado, preferencialmente, de forma
participativa, envolvendo o conjunto dos funcionários dos museus, além de
especialistas, parceiros sociais, usuários e consultores externos, levadas em conta
suas especificidades.
§ 3o O Plano Museológico deverá ser avaliado permanentemente e revisado pela
instituição com periodicidade definida em seu regimento.
Art. 47. Os projetos componentes dos Programas do Plano Museológico
caracterizar-se-ão pela exequibilidade, adequação às especificações dos distintos
Programas, apresentação de cronograma de execução, a explicitação da metodologia
adotada, a descrição das ações planejadas e a implantação de um sistema de
avaliação permanente.
REFLEXÕES
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http://www.icomos.org.br/001_001.html - acessado no dia 28/04/2013, às 21h42min.
3
Movimento social e político ocorrido na França no final do século XVIII que teve por objetivo principal
derrubar o Antigo Regime e instaurar um Estado democrático que representasse e assegurasse os direitos de
todos os cidadãos. In: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/especial/home_rev_francesa.htm
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEGISLAÇÕES
CARTAS PATRIMONIAIS
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