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ESCOLA DE CURSOS ONLINE


CNPJ: 11.362.429/0001-45
Av. Antônio Junqueira de Souza, 260 - Centro
São Lourenço - MG - CEP: 37470-000
MATERIAL DO CURSO

BÁSICO EM ELÉTRICA AUTOMOTIVA

APOSTILA

MECÂNICA DE AUTOMÓVEIS
CONHECIMENTOS ELEMENTARES

MECÂNICA DE AUTOMÓVEIS

O condutor deve conhecer o funcionamento do seu veículo e seus equipamentos,


especialmente os de segurança, além de ter noções básicas de mecânica.

EDUCANDO COM VALORES

O trânsito é feito pelas pessoas. E, como nas outras atividades humanas, quatro
princípios são importantes para o relacionamento e a convivência social no trânsito.

O primeiro deles é a dignidade da pessoa humana, do qual derivam os Direitos


Humanos e os valores e atitudes fundamentais para o convívio social
democrático.
O segundo princípio é a igualdade dos direitos.
O princípio da participação, que fundamenta a mobilização da sociedade para
organizar-se em torno de problemas de trânsito e de suas consequências.
E o princípio da corresponsabilidade pela vida social.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

O conceito de Manutenção Preventiva traz inúmeros benefícios para toda cadeia


automotiva, sua prática proporciona economia, segurança, preservando sua vida
e dos usuários de veículos.

BENEFÍCIOS DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Segurança melhorada
Confiabilidade aumentada
Qualidade maior
Custos de operação mais baixos
Tempo de vida mais longa
Valor final mais alto
POR QUE ADOTAR O PROGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA?

DIREÇÃO DEFENSIVA

Direção defensiva, ou direção segura, é a melhor maneira de dirigir e de se


comportar no trânsito porque ajuda a preservar a vida, a saúde e o meio
ambiente. Mas, o que é a direção defensiva? É a forma de dirigir, que permite
você conhecer antecipadamente as situações de perigo e prever o que pode
acontecer com você, com seus acompanhantes, com seu veículo e com outros
usuários da via.

FUNCIONAMENTO DO VEÍCULO

Seu veículo dispõe de equipamentos e sistemas importantes para evitar


situações de perigo que possam levar aos acidentes, como freios, suspensão,
sistema de direção, iluminação, pneus e outros.

SISTEMAS DO VEÍCULO

Os principais sistemas do carro são:

Chassi: peça principal do carro;


Motor: dividido em sistema de alimentação, ignição e lubrificação responsável
por transformar energia térmica (queima do combustível) em energia mecânica
(movimento do carro);
Transmissão: responsável por transmitir a força do motor até as rodas
(Embreagem, caixa de marchas, cardan…);
Direção: transmite os comandos do condutor ao veículo;
Freios: dividido em 3 sistemas, freio de serviço (pedal do carro), freio de
estacionamento (freio de “mão”) e freio motor (redução de marchas do veículo);
Sistema Elétrico: têm a função de gerar/armazenar/distribuir energia para todas
as funções do carro;
Sistema de Distribuição: distribui mistura (ar + combustível) para o motor e
elimina os gases produzidos pela queima do combustível;
Sistema de Arrefecimento: reduz o calor produzido em excesso pelo motor
através de água ou ar (carros mais antigos e motos);
Sistema de Rodagem: dividido em rodas e pneus.
Carroceria: dividida em motor, local de passageiros e carga (porta-mala);
CHASSI

CONHECENDO E ENTENDENDO O MOTOR

O motor é a fonte de energia do automóvel. Converte a energia calorífica


produzida pela combustão da gasolina em energia mecânica, capaz de imprimir
movimento nas rodas. O carburante, normalmente constituído por uma mistura
de gasolina e ar (a mistura gasosa), é queimado no interior dos cilindros do
motor.

A mistura gasosa é formada no carburador ou calculada pela injeção eletrônica,


nos motores mais modernos, e admitida nas câmaras de explosão. Os pistões,
que se deslocam dentro dos cilindros, comprimem a mistura que é depois
inflamada por uma vela de ignição. À medida que a mistura se inflama, expande-
se, empurrando o pistão para baixo.

O movimento dos pistões para cima e para baixo é convertido em movimento


rotativo pelo virabrequim ou eixo de manivelas o qual, por seu turno, o transmite
às rodas através da embreagem, da caixa de câmbio, do eixo de transmissão e
do diferencial. Os pistões estão ligados ao virabrequim pelas bielas. Uma árvore
de cames, também conhecida por árvore de comando de válvulas, movida pelo
virabrequim, aciona as válvulas de admissão e escapamento situadas
geralmente na parte superior de cada cilindro.

A energia inicial necessária para por o motor em movimento é fornecida pelo


motor de arranque.

Este engrena numa cremalheira que envolve o volante do motor, constituído por
um disco pesado, fixado à extremidade do virabrequim ou árvore de manivelas.

O volante do motor amortece os impulsos bruscos dos pistões e origina uma


rotação relativamente suave ao virabrequim. Devido ao calor gerado por um
motor de combustão interna, as peças metálicas que estão em contínuo atrito
engripariam se não houvesse um sistema de arrefecimento.

Para evitar desgastes e aquecimento excessivos, o motor inclui um sistema de


lubrificação. O óleo, armazenado no cárter sob o bloco do motor, é obrigado a
circular sob pressão através de todas as peças do motor que necessitam de
lubrificação.

PARTES FIXAS
Bloco
Cabeçote
Cárter

PARTES MÓVEIS

Pistões ou Êmbolos
Anéis
Válvulas (admissão e exaustão)
Árvores (Virabrequim de Manivelas e Bielas de Comando de Válvulas)

PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO DOS MOTORES

Motores de combustão interna se baseiam em modelos termodinâmicos ideais,


como ciclo de Otto ou ciclo Diesel, o que se refere a forma como ocorre cada
fase de funcionamento do motor. Estas denominações não se referem ao
combustível ou mecanismo do motor, mas, sim aos processos pelos quais
passam os gases no interior do motor.

Máquinas inspiradas no ciclo de Otto são chamadas motores de ignição por


faísca, as inspiradas em ciclo Diesel são motores de ignição por compressão.
Ambos os tipos podem ser construídos para operar em dois ou quatro tempos, o
que significa que cada ciclo de funcionamento pode ocorrer em uma ou duas
voltas do eixo de manivelas.

CONFIGURAÇÕES

Motor em linha: tem pistões dispostos lado a lado, de trajetórias paralelas.


Desde motores de motos aos maiores motores de propulsão naval fazem deste
tipo o mais comum.
Motor em V: se constitui de duas fileiras de pistões, dispostas em V, ligadas a
um eixo de manivelas. Motores deste tipo são conhecidos pelo som
característico que emitem e por equiparem automóveis esportivos.
Motor boxer: utiliza duas fileiras de pistões horizontais e contrapostas, ficou
popularmente conhecido por equipar o modelo Fusca da marca Volkswagen.
Motor radial: possui uma configuração onde os pistões estão dispostos em
torno de uma única manivela do Cambota, foi muito utilizado para mover hélices
de aviões.
Motor Wankel: (motor rotativo) utiliza rotores de movimento rotativo em vez de
pistões.
Quasiturbine: também é um motor rotativo. É mais aperfeiçoado que o motor
Wankel

MOTOR DE COMBUSTÃO EXTERNA

Motor Stirling: funciona usando a diferença de temperatura dos gases.

SISTEMA DE TRANSMISSÃO

A transmissão comunica às rodas a potência do motor transformada em energia


mecânica. Num automóvel convencional, com motor dianteiro, a transmissão tem
inicio no volante do motor e prolonga-se através da embreagem, da caixa de
câmbio, do eixo de transmissão e do diferencial até as rodas de trás.

Os automóveis com motor à frente e com tração dianteira ou com o motor atrás e
tração nas rodas de trás dispensam o eixo transmissão sendo, neste caso, o
movimento transmitido por meio de eixos curtos.

A embreagem, que se situa entre o volante do motor e a caixa de cambio,


permite desligar a energia motriz da parte da parte restante da transmissão para
libertar esta do torque quando as mudanças são engrenadas ou mudadas.

PRINCIPAIS COMPONENTES DA TRANSMISSÃO

O sistema de transmissão, tanto mecânica (selecionado manualmente pelo


condutor de veículo) como automática, é composto por um conjunto de
componentes com características de serem robustas e resistentes, a fim de
transmitirem toda a força e torque para as rodas motoras.

Embreagem (pedal, cabo, platô e disco)


Caixa de Câmbio
Eixo Cardã
d) Diferencial
Semi-Eixos ou Semi-Árvores (homocinética)

SISTEMA DE DIREÇÃO
Tem a finalidade de transmitir os movimentos do volante, de modo a permitir
realizar curvas e manobras, assim sendo, o veículo poderá ser conduzido para
qualquer direção.
PRINCIPAIS COMPONENTES

O sistema de direção é composto por alguns componentes ou conjunto de


componentes que formam um sistema simples. O sistema pode ser mecânico ou
do tipo servo assistido com o auxílio de bomba hidráulica ou motor elétrico.

Volante (de direção)


Coluna (Varão de direção)
Caixa de Direção
Braço de Direção
Barra de Direção
Terminais de Direção
Rótulas de Direção (Rolamentos)

VOLANTE (DE DIREÇÃO)

O primeiro componente do sistema de direção é o volante de direção, que


permite, através do comando do motorista, o movimento giratório que será
levado até a caixa de direção. Existem muitos tipos de volantes de direção,
clássicos, esportivos e os futuristas. O volante tornou-se um componente de
interatividade com o motorista, principalmente os automóveis que dispõem de
alguns comandos alternativos de outros sistemas no volante.

Numa das extremidades do virabrequim há um disco de ferro; é o volante. À


primeira vista, parece não haver grande importância nesta peça. Mas dele
dependem a aceleração suave do motor.

Sem o volante, o motor não funciona corretamente. Quando o cilindro queima a


mistura e empurra o pistão para baixo, também está dando um impulso ao
volante. Por sua vez, essa energia, que o volante acumula, ele devolve ao
próprio pistão, quando este se encontra no tempo de compressão. Com isso, o
motor opera de maneira mais suave.

Quanto maior for o peso do volante, tanto mais suave será o funcionamento do
motor. Por outro lado, quanto mais pesado o volante, tanto mais devagar
responde o motor, quando se precisa aumentar a sua rotação. Diz-se então que
a sua aceleração é baixa.
Essa é a razão pela qual os motores de automóveis de corrida têm volantes mais
leves, para que respondam mais depressa a aceleração que se deseja imprimir
ao motor. Em compensação, nas baixas rotações, esses motores funcionam de
maneira bastante irregular.

Os motores para automóveis de passeio, pelo contrário, dispõem de volante


mais pesado, porque, apesar de se querer uma boa aceleração, é importante um
funcionamento silencioso do motor.

Sobre o volante existe uma coroa de dentes tipo engrenagem, e na verdade


funciona como tal. Às vezes, os dentes são feitos sobre o próprio volante, mas,
na maioria dos casos, trata-se de uma coroa dentada que é aplicada sobre o
volante.

Quando se liga o motor de partida, ele engrena com a coroa dentada, faz o
volante virar e este por sua vez faz o virabrequim virar. Com isso, todos os
pistões iniciam seu movimento. Quando estiverem no tempo de combustão e a
gasolina queimar, terá início o funcionamento do motor por si próprio.

COLUNA (VARÃO DE DIREÇÃO)

SISTEMA DE FREIOS

Os elementos que interessam na segurança do veículo são vários, mas quando


se fala de segurança o item que logo vem em mente são os freios. O motor é um
item de segurança quando analisado pelo ponto de vista de que, quanto melhor
for a sua aceleração, mais facilmente será ultrapassado um veículo na estrada e,
portanto, menos tempo ficará em posição insegura.

PRINCIPAIS COMPONENTES

Pedal, Cabo, Hidrovácuo, Reservatório de Fluído, Tubulação, Cilindro Mestre e


Cilindros Secundários, Disco, Tambor, Pastilhas, Lonas, Cubo de Roda e Pneu.

TIPOS DE FREIOS

Mecânico, Hidráulico, Ar, Hidrovácuo e ABS.

FREIOS MECÂNICOS
Está em desuso, sendo substituído pelo sistema hidráulico, que apresenta
inúmeras vantagens.
SISTEMA HIDRÁULICO

Quando se pisa no pedal de freio, este comprime o pistão de um cilindro


(cilindro-mestre ou "burrinho"). Tem-se, então, a formação de pressão no óleo
usado como fluido hidráulico. A pressão propaga-se por todo o sistema, através
da tubulação existente, e chega às rodas. Em cada roda há um cilindro auxiliar.
Quando a pressão o atinge, empurra o pistão existente no seu interior, o qual
comprime às duas sapatas contra o tambor.

SISTEMA ABS

O sistema de freio de um veículo pode ser controlado também por um módulo


eletrônico que regula as frenagens e evita o travamento do freio, em curvas com
pista molhada, por exemplo.

As peças de fricção são:

Disco de freio – podem equipar a parte dianteira ou a dianteira e a traseira.


Tambor de freio – são utilizados na parte traseira do veículo. Em modelos mais
antigos são também utilizados na dianteira.
Pastilha de freio – são utilizadas em conjunto com os discos

ELETRICIDADE

Um sistema elétrico é um circuito ou conjunto de circuitos que faz com que


consumidores (lâmpadas, motores, etc) funcionem de acordo com seus
objetivos.
Ele é constituído, em sua concepção geral, por equipamentos e materiais
necessários para o transporte da corrente elétrica, da fonte até os pontos em
que ela será utilizada.

O sistema elétrico desenvolve-se em quatro etapas: geração da corrente sua


transmissão, sua distribuição e cargas. Entretanto, a elaboração de um sistema
elétrico não é algo tão simples.
TIPOS DE BATERIAS

Convencional ou não--selada – Requer manutenção periódica, através do


abastecimento com água destilada.
Selada – Não requer manutenção durante sua vida útil.

Monobloco de polipropileno;
Polo negativo;
Solução eletrolítica;
Polo positivo;
Envelope separador;
Placa positiva;
Placa negativa envelopada;
Sistema de fixação;

VÁLVULAS

A válvula de um motor de combustão interna é um dispositivo que visa permitir


ou bloquear a entrada ou a saída de gases dos cilindros do motor.

OUTROS COMPONENTES

Mangueiras;
Correia Micro V, Poli V ou Única Pisca-pisca;
Alinhamento;
Airbag;
Painel;
Correias;

SISTEMA DE IGNIÇÃO

COMO FUNCIONA O SISTEMA DE IGNIÇÃO

Para que a mistura de combustível+ar se queime no interior do cilindro do motor,


produzindo assim a força mecânica que o movimenta, é preciso um ponto de
partida. Este ponto de partida é uma faísca que inflama a mistura, e que é
produzida por uma série de dispositivos que formam o sistema de ignição.
INJEÇÃO ELETRÔNICA

É uma das grandes inovações tecnológicas do automóvel. Surgiu na década de


1980 e foi aperfeiçoada na de 1990. A injeção, mesmo antes de contar com
gerenciamento eletrônico, veio para substituir o velho carburador e agregar mais
eficiência ao motor, principalmente quanto às emissões gasosas pelo
escapamento. Como ocorria com o carburador, a função deste equipamento é
fazer a mistura de ar e combustível, só que nos modernos sistemas isso é feito
de maneira extremamente precisa.

COMPONENTES

Esse sistema possui vários componentes, o principal é a Central, onde ficam


gravadas as informações do veículo e os seus parâmetros de fábrica, ela
também realiza os cálculos programados para gerenciar o motor (alimentação e
ignição ).

Os outros componentes podem ser divididos em dois grupos Sensores e


Atuadores.

SENSORES

São componentes que captam informações para a central, transformando


movimentos, pressões, e outros, em sinais elétricos para que a central possa
analisar e decidir qual estratégia seguir.

Corpo de borboleta, o sensor de posição da borboleta é montado no eixo da


mesma.

SISTEMA DE ARREFECIMENTO OU REFRIGERAÇÃO

Menos de uma quarta parte de energia calorífica desenvolvida num motor de


explosão é convertida em trabalho útil. O calor restante deve ser dissipado para
que nenhum dos componentes do motor aqueça a ponto de deixar de funcionar.

Quando se pisa a fundo no acelerador, cerca de 36% do calor desaparecem pelo


sistema de escapamento, 7% perdem-se devido a atritos internos e no
aquecimento do óleo de lubrificação e 33% dissipam-se no sistema de
resfriamento.
Existem dois tipos de sistema de resfriamento: direto e indireto. No sistema
direto, o ar circula através das aletas existentes no exterior dos cilindros e na
cabeça dos cilindros, já no sistema indireto, um líquido de resfriamento,
normalmente água, circula pelos canais existentes no interior do motor.

PRINCIPAIS COMPONENTES

Um sistema moderno de resfriamento por água apresenta as seguintes partes


essenciais:

LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO: Composto de uma mistura de água e aditivos


antioxidantes (coolant). Sua função é efetuar a troca de calor, ele ganha calor
quando passa pelo motor a explosão e perde calor ao passar no radiador;
BOMBA: Bombeia o líquido de arrefecimento fazendo circular no sistema,
geralmente é acionada pela correia junto com o alternador.
BOMBA D´ÁGUA: Serve para auxiliar o deslocamento da água no sistema, ou
seja, recalca o líquido do radiador para o motor, fazendo com que haja uma troca
do líquido aquecido pelo resfriado. Mesmo se não houvesse a presença da
bomba, o líquido iria circular por termofissão (a diferença de temperatura
provocaria o movimento). A bomba é um dispositivo que melhora essa
circulação. A bomba d´água é acionada pelo próprio motor por meio de uma
polia que está acoplada à árvore de manivelas (virabrequim) por intermédio de
uma correia.

Isso significa que, quanto maior for a rotação do motor, maior será sua
capacidade de deslocamento.

A correia que aciona a polia da bomba pode ser do tipo trapezoidal ou Mult-V.

Observação: Fique atente ao correto tensionamento da correia da bomba


d´água. Alguns motores utilizem a própria correia dentada para acionar a bomba.

É importante que se observe o seu estado de conservação para um bom


funcionamento do sistema.

Uma correia gasta pode se romper, provocando o superaquecimento do motor.


Falaremos deste assunto numa outra matéria.

RADIADOR: Quando o líquido de arrefecimento passar por ele perde calor,


baixando a sua temperatura e consequentemente a do motor.
O radiador possui dois dutos principais: entrada do líquido aquecido (parte
superior) e saída do líquido resfriado (parte inferior). É importante que suas
aletas se mantenham limpas, para não dificultar a passagem do líquido de
arrefecimento;

VÁLVULA TERMOSTÁTICA: Bloqueia ou desvia o ciclo do líquido, para não


passar pelo radiador enquanto o motor não estiver à temperatura ideal de
trabalho. Quando o motor atinge sua temperatura de trabalho a válvula se abre
permitindo a passagem do líquido para o radiador. A válvula termostática
geralmente possui acionamento termomecânico e em alguns automóveis já
estão sendo fabricados com válvula termostática elétrica controlada pela central
de injeção eletrônica;

SISTEMA DE VENTILAÇÃO FORÇADA: COMPONENTES E ACESSÓRIOS


DO MOTOR

São considerados acessórios os componentes ligados ao motor que também são


componentes de sistemas próprios como bomba d’água, bomba de óleo e
distribuidor de ignição, entre outros, que vamos ver quando estivermos
estudando sobre estes sistemas em particular, porém, vamos fazer um breve
comentário sobre estes componentes. A bomba d’água fica acoplada ao motor e
coleta a água das galerias internas do bloco e bombeia para todo o sistema.

POLIAS E CORREIAS

SISTEMA DE ESCAPAMENTO

São duas as funções principais do sistema de escapamento: conduzir os gases


quentes resultantes do funcionamento do motor até um local em que estes
possam ser lançados para a atmosfera sem perigo para os ocupantes do
automóvel e reduzir, por meio de um silencioso – a panela de escapamento -, o
ruído provocado pela expulsão desses gases.

PRINCIPAIS COMPONENTES

O sistema de escapamento é composto pelas seguintes peças:


Coletor de escape: Essa peça fica acoplada ao motor e é formada por um
conjunto de tubos de ferro fundido. Sua finalidade é coletar os gases resultantes
da queima de combustível e encaminhá-los para o tubo de descarga primário,
conhecido também por silencioso.

Tubos de escape: Fazem a ligação entre os demais componentes do sistema.

Silencioso ou silenciador: Câmara dotada de várias divisões internas por onde


passam os gases. Ao passar por esse percurso, as ondas sonoras do ruído
perdem pressão e esse processo resulta na redução do barulho gerado pelo
funcionamento do motor. Em sua composição também podem estar a lã de vidro
ou o basalto.
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

O sistema de lubrificação do motor garante que todas as suas peças móveis -


especialmente pistões, virabrequins, eixo do comando de válvulas, bielas e
tuchos - funcionem sem que as superfícies de contato entre eles e demais
componentes realizem muito atrito entre si, diminuindo assim os desgaste
elevado e superaquecimento.

SISTEMA DE SUSPENSÃO

O sistema de suspensão tem uma função importantíssima no automóvel. É ela


que absorve por meio dos seus componentes todas as irregularidades do solo e
não permite que trancos e solavancos cheguem até os usuários. Também é
responsável pela estabilidade do automóvel.

Os veículos são divididos em duas partes fundamentais: são chamadas de peso


suspenso e não suspenso.

Os principais componentes do sistema de suspensão são:

Molas;
Amortecedores;
Barras estabilizadoras;
Pinos esféricos (pivôs);
Bandejas de suspensão.

ALINHAMENTO E BALANCEAMENTO
Alinhamento é, como o próprio nome diz, responsável por manter o carro “na
linha” – sem que “puxe” para um lado, desde que transitando em piso regular.

SISTEMA DE RODAGEM

Os freios param as rodas através do atrito, mas são os pneus que param o
veículo. Por isso devemos sempre verificar as suas condições.

O SISTEMA DE RODAGEM tem a função de assegurar e dar movimento ao


veículo.
É constituído pelo conjunto de pneus, rodas e as válvulas de segurança.

CARROCERIA

É toda a cobertura que proporciona aos ocupantes, a proteção adequada contra


sol, chuva, vento, poeira, etc. Pode ser construída separadamente e presa ao
chassi, ou pode formar com o assoalho um conjunto monobloco.

A carroçaria é fabricada em chapa de aço, podendo ser uma única peça ou mais
de uma soldadas ou parafusadas entre si. Dentro de uma indústria de
automóvel, a carroçaria é construída numa fábrica à parte, que se dedica só a
isso.

Existem 3 tipos básicos de estruturas de carroceria utilizadas na Indústria


Automobilística: estrutura de carroceria monobloco, Chassi tipo escada e
Armação de tubos em Treliça.

DICAS DE MECANICA E MANUTENÇÃO

A pressão do gás refrigerante do ar condicionado deve ser verificado a cada 20


mil quilômetros. Ligue o equipamento uma vez por semana para manter suas
peças lubrificadas.

CONCEITOS BÁSICOS DE MECÂNICA DE CAMINHÕES

Embora os caminhões estejam cada vez mais cheios.

PEÇAS E FERRAMENTAS
PARAFUSOS

São pequenas peças que se usam para unir componentes entre si, ou prendê-
los a um terceiro componente. A sua parte principal é a rosca que possui ao
longo de todo o seu corpo, podendo ter ou não uma cabeça.

A cabeça do parafuso serve para que se possa fixá-lo no seu local e, ao mesmo
tempo, auxilia a fixão dos componentes. Do outro lado dos componentes, pode-
se ter uma porca que completa a sua fixação; outras vezes, uma rosca no
próprio componente serve para completar a fixação.

BONS ESTUDOS E FELIZ PROVA-PE


Produção, Edição, Elaboração e Revisão de Texto:
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