Transformadores de Potencial

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Centro Federal de Educação

Tecnológica de Minas Gerais

Subestações e Equipamentos Elétricos

TRANSFORMADORES DE POTENCIAL

Prof. Eduardo G. Silveira


CONCEITUAÇÃO

• Um Transformador de Potencial, ou simplesmente “TP” é um


transformador destinado a reproduzir (a partir dos fundamentos do
eletromagnetismo) no seu circuito secundário, a tensão do seu circuito
primário, com sua posição fasorial substancialmente mantida, em uma
proporção definida, conhecida e adequada para o uso com instrumentos
de medição e proteção.
FUNÇÕES PRINCIPAIS DOS TPs

• Fornecer ao usuário em seu circuito

secundário uma tensão proporcional ao valor

da tensão conectada ao seu primário, com

uma exatidão especificada pelas normas e

operando dentro de uma faixa definida de

tensão primária;

• Promover o isolamento das altas tensões do

primário em relação à tensão obtida no

secundário (função de SEGURANÇA)


SIMBOLOGIA E REPRESENTAÇÃO

De acordo com a Norma Brasileira ABNT NBR 6855, os TPs são


representados com a marcação dos seus terminais das seguintes formas:

Enrolamento Primário: H1, H2, H3 e H4

Enrolamento Secundário: X1, X2 e X3

Os esquemas principais relativos aos TPs estão representados a seguir.


SIMBOLOGIA E REPRESENTAÇÃO

MARCAÇÃO DOS TERMINAIS


DENOMINAÇÃO ESQUEMA

H1 H2

De relação única

X1 X2

H1 H2 H3 H4
De relação dupla, com primário
em duas seções, destinadas a
ligações série-paralelo
X1 X2
SIMBOLOGIA E REPRESENTAÇÃO

MARCAÇÃO DOS TERMINAIS


DENOMINAÇÃO ESQUEMA

H1 H2 H3

De duas relações, com derivações


no primário
X1 X2

H1 H2

De duas relações, com derivações


no secundário
X1 X2 X3
SIMBOLOGIA E REPRESENTAÇÃO

MARCAÇÃO DOS TERMINAIS


DENOMINAÇÃO ESQUEMA

H1 H2

De dois enrolamentos secundários


1X1 1X2 2X1 2X2
DADOS QUE DEVEM CONTER NA PLACA DE
IDENTIFICAÇÃO DO TP (ABNT NBR 6855)

A expressão “TRANSFORMADOR DE
A J Nível de Isolamento (––/––/––) (*)
POTENCIAL INDUTIVO”
B Nome do Fabricante L Frequência Nominal (Hz)
C Ano de Fabricação M Potência Térmica Nominal (VA)
D Número de Série N Exatidão
E Tipo ou Modelo O Grupo de Ligação ou Fator de Sobretensão
F Nº do manual de instruções P Massa Total (kg)
G Uso: interior ou exterior Q Tipo e Massa do Líquido Isolante (kg)
Tensão Primária ou Secundária Nominal
H R Norma e ano de sua edição
em V e Relação Nominal
I Tensão Máxima do Equipamento (kV) S Diagrama de Ligações

(*) Tensão Aplicada / Tensão Impulso Atmosférico / Tensão Impulso de Manobra


EXEMPLO DE UMA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL FORNECIDO COM BASE
NA NORMA ANSI
O CIRCUITO EQUIVALENTE

• O conhecimento dos circuitos elétrico e magnético de um TP fornece


uma melhor compreensão para se efetuar o seu estudo,
dimensionamento e operação;

• Na figura a seguir, está apresentada, de forma esquemática, o circuito


equivalente de um TP referido ao seu secundário.
O CIRCUITO EQUIVALENTE

Vp Tensão no Primário Rp Resistência do Primário


Vs Tensão na Carga Rs Resistência do Secundário
Es F.em. desenvolvida no secundário Ra Resistência de Magnetização
Ip Corrente Primária Rb Resistência da Carga
Is Corrente Secundária Xp Reatância do Primário
Ia Corrente de Magnetização Resistiva Xs Reatância do Secundário
Im Corrente de Magnetização Reativa Xb Reatância da Carga
Ie Corrente de Magnetização Total Xm Reatância de Magnetização
DIAGRAMA FASORIAL
COMENTANDO A CARACTERIZAÇÃO DE UM TP

• Os limites dos erros (de tensão ou de fase) do TP estão definidos pelas


normas, levando-se em consideração a classe de precisão do aparelho
conectado;

• Um TP pode ser caracterizado por:

 Resistências e as reatâncias de dispersão com valores menores


possíveis;

 Corrente a vazio (Ie) pequena


TENSÕES NOMINAIS DO TP DE ACORDO COM AS
DIVERSAS NORMAS

TENSÃO PRIMÁRIA TENSÃO


NORMA
NOMINAL (Vpn) SECUNDÁRIA (Vsn)

ABNT NBR 6855 115 V e seus múltiplos 115 V

120 V até 25 kV
ANSI C.57.13 115 V e seus múltiplos
115 V > 25 kV

IEC 60044-2 110 V e seus múltiplos 110 V


RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO NOMINAL

Sendo: Kn = relação de transformação nominal

Vpn = tensão primária nominal

Vsn = tensão secundária nominal


RELAÇÃO DE TRANSFORMAÇÃO REAL

Sendo: K = relação de transformação medida

Vp = tensão primária medida

Vs = tensão secundária medida


FATOR DE CORREÇÃO DE RELAÇÃO (FCR)

Sendo: FCR = fator de correção de relação

K = relação de transformação real

Kn = relação de transformação nominal


ERRO RELAÇÃO OU DE TENSÃO DO TPI

Sendo: = erro percentual de relação de tensão

Kn = relação de transformação nominal

K = relação de transformação real


CARGA NOMINAL (BURDEN) DO TP

Sendo: = carga nominal (Ω)

Rb = resistência da carga
= Rb + jXb

jXb = reatância da carga


FORMAS CONSTRUTIVAS EM RELAÇÃO À EXECUÇÃO
DE SEUS SECUNDÁRIO
H1 H2
Geralmente, todos os TPs até a classe de
1 ENROLAMENTO
distribuição (15 kV) são fabricados com
SECUNDÁRIO
somente um enrolamento secundário.
X1 X2
H1 H2
Esta versão é desejável quando são
1 ENROLAMENTO
requeridas duas ou mais tensões disponíveis
SECUNDÁRIO C/ TAPS
no mesmo enrolamento secundário.
X1 X2 X3

Ao contrário dos TC, o TP com mais de um


enrolamento secundário possuem o núcleo
H1 H2
magnético único (comum). Esses
2 ENROLAMENTOS
enrolamentos podem ou não ser divididos em
SECUNDÁRIOS
TAPs. Cada secundário é afetado pelas
1X1 1X2 2X1 2X2
condições de carga do outro, considerando
que o circuito magnético é único.
PRINCIPAIS COMPONENTES DE UM TP
SINAIS PARA REPRESENTAÇÃO DAS TENSÕES E
RELAÇÕES NOMINAIS NOS TPs

SINAL FUNÇÃO

: Representa relações nominais

- Separa tensões nominais em relações nominais de enrolamentos diferentes

X Separa tensões nominais em relações nominais obtidas por religação série - paralelo

/ Separa tensões nominais em relações nominais obtidas por derivações


SINAIS PARA REPRESENTAÇÃO DAS TENSÕES E
RELAÇÕES NOMINAIS
Exemplos:

H1 H2
TP com 1 enrolamento 13.800 – 115V
primário e 1 enrolamento
secundário 120:1
X1 X2
H1 H2 13800 115 / 115 115 / 115 V
TP com 1 enrolamento
√3 √3 √3
primário e 2 enrolamentos
secundários c/ derivações
1X1 1X2 1X3 2X1 2X2 2X3
70/120 : 1-1

H1 H2 H3
11500 / 13800 115 V
TP com 1 enrolamento
primário c/ derivações e 1 √3 √3
enrolamento secundário
60/70:1
X1 X2
DADOS PARA A CORRETA ESPECIFICAÇÃO
 Condições de Instalação;
 Conexão dos Enrolamentos;
 Grupos de Ligação;
 Tensões e Relações Nominais;
 Níveis de Tensão de Isolamento;
 Classes de Isolamento Térmico;
 Frequência Nominal;
 Fator de Sobretensão Nominal;
 Cargas Nominais;
 Classes de Exatidão;
 Polaridade;
 Potência;
 Níveis de Poluição
ESPECIFICAÇÃO

CONDIÇÕES DE INSTALAÇÃO (ABNT NBR 6855)

• Altitude: ≤ 1.000m em relação ao nível do mar


• Temperatura do ar ambiente: máx. 40ºC
• Temperatura do ar ambiente: média diária ≤ 30ºC
• Temperatura do ar ambiente: mínima -10ºC
ESPECIFICAÇÃO
CONEXÃO DOS ENROLAMENTOS

A. Conexão entre fases (V – V )

• Utiliza dois TPs monofásicos com isolamento Ø – Ø;


• Aplicável a sistemas até 69 kV;
• Somente processa medidas exatas das tensões entre
fases;
• Tensões entre Ø – T são possíveis somente se os TPs
estiverem submetidos a um mesmo valor de carga.
ESPECIFICAÇÃO

CONEXÃO DOS ENROLAMENTOS

A. Conexão entre fases (V – V )

H1
R
H2 H1
S
H2
T

X1 X2 X3
ESPECIFICAÇÃO

CONEXÃO DOS ENROLAMENTOS

B. Conexão Fase - Neutro (Y – Y )

• Utiliza três TPs monofásicos com isolamento Ø – N;


• Aplicável a sistemas a partir de 69 kV;
• Possibilita a medição de tensões e potências de cada fase em
separado;
• Quando é necessária a indicação de faltas à terra;
• Quando a potência fornecida por apenas 2 TPs é insuficiente.
ESPECIFICAÇÃO

CONEXÃO DOS ENROLAMENTOS

B. Conexão Fase - Neutro (Y – Y )

H1
R
H2
S
H3
T

H0

X0

X1 X2 X3
ESPECIFICAÇÃO
CONEXÃO DOS ENROLAMENTOS

C. Conexão em Delta ou Triângulo Aberto

H1
H2
H3
• É uma forma de conexão que permite a
detecção de faltas para terra em
H0
sistemas isolados, utilizando-se relés de
proteção que detectam a tensão de X0
sequência zero; X1 X2 X3

• Utiliza três TPs com isolamento Ø – N.

X2
ESPECIFICAÇÃO

GRUPOS DE LIGAÇÃO

Os grupos de ligação dos TPs, segundo a Norma ABNT NBR 6855 indicam
as formas de conexão possíveis em relação ao sistema elétrico ao qual os
mesmos foram conectados:

GRUPO 1 TPs projetados para ligação Ø – Ø

TPs projetados para ligação Ø – N em


GRUPO 2
sistemas solidamente aterrados

TPs projetados para ligação Ø – N em sistemas


GRUPO 3
onde não se garante a eficácia do aterramento.
ESPECIFICAÇÃO

TENSÕES E RELAÇÕES NOMINAIS

Grupo 1 – Ligação Ø – Ø Grupos 2 e 3 – Ligação Ø – N


Relação Nominal
Relação
Vn (V) Vn (V) Tensão Secundária Nominal (V)
Nominal
~ 115/3 155/√3 ~ 115
115 1:1
230 2:1
402,5 3,5:1
460 4:1
2300 20:1 2300 / √3 36:1 20:1 12:1
3450 30:1 3450 / √3 52,5:1 30:1 17,5:1
4025 35:1 4025 / √3 60:1 35:1 20:1
4600 40:1 4600 / √3 72:1 40:1 24:1
6900 60:1 6900 / √3 105:1 60:1 35:1
ESPECIFICAÇÃO
TENSÕES E RELAÇÕES NOMINAIS

Grupo 1 – Ligação Ø – Ø Grupos 2 e 3 – Ligação Ø – N


Relação Nominal
Relação
Vn (V) Vn (V) Tensão Secundária Nominal (V)
Nominal
~ 115/3 155/√3 ~ 115
8050 70:1 8050 / √3 120:1 70:1 40:1
11500 100:1 11500 / √3 180:1 100:1 60:1
13800 120:1 13800 / √3 210:1 120:1 70:1
23000 200:1 23000 / √3 360:1 200:1 120:1
34500 300:1 34500 / √3 525:1 300:1 175:1
46000 400:1 46000 / √3 720:1 400:1 240:1
69000 600:1 69000 / √3 1050:1 600:1 350:1
138000 / √3 2100:1 1200:1 700:1
230000 / √3 3600:1 2000:1 1200:1

Obs.: As relações nominais dos TPs com Vn > 69 kV para o Grupo 1


e 230 kV para os Grupos 2 e 3 devem ser especificadas pelo comprador.
ESPECIFICAÇÃO

NÍVEIS DE TENSÃO DE ISOLAMENTO – ABNT ATÉ 242 kV

Vmáx do equipamento (kV) V aplicada (60Hz) em 1min (kV) TSI Atm. (kV de crista)
0,6 4
1,2 10 30
40
7,2 20
60
95
15 34
110
125
24,2 50
150
150
36,2 70 170
200
72,5 140 350
92,4 185 450
230 550
145
275 650
360 850
242
395 950
ESPECIFICAÇÃO

NÍVEIS DE TENSÃO DE ISOLAMENTO – ABNT ≥ 362 kV

Vmáx do V aplicada (60Hz) TSI Manobra TSI Atm.


equipamento (kV) em 1min (kV) (kV de crista) (kV de crista)
950
850
362 450 1050
950
1075
460 620 1050 1425
1050 1425
650
550 1175 1550
740 1300 1675
870 1425 1950
800
960 1550 2100
ESPECIFICAÇÃO
NÍVEIS DE TENSÃO DE ISOLAMENTO – ANSI IEEE

V aplicada (60Hz)
TSI Atm.
Vmáx. Sist. (kV)
(kV de crista)
A seco (kV) Sob chuva (kV)

25,5 50 50 150

36,5 70 70 200

48,3 95 95 250

72,5 140 140 350

121 230 230 550

145 275 275 650

169 325 315 750

Obs.: Valores válidos para equipamentos instalados até 1000 m em relação ao nível do mar.
ESPECIFICAÇÃO

NÍVEIS DE TENSÃO DE ISOLAMENTO – IEC

V aplicada (60Hz)
Vmáx. Sist. (kV) TSI Atm. (kV de crista)
A seco (kV) Sob chuva (kV)
24 50 50 125
36 70 70 170
52 95 95 250
72,5 140 140 325
82,5 150 150 380
123 230 230 550
145 275 275 650
170 325 325 750

Obs.: Valores válidos para equipamentos instalados até 1000 m em relação ao nível do mar.
ESPECIFICAÇÃO
CLASSES DE ISOLAMENTO TÉRMICO

• Os limites de temperatura especificados pela norma ABNT NBR 7034 para os


materiais isolantes das diversas classes de isolamento são os seguintes:
ESPECIFICAÇÃO

FREQUÊNCIA NOMINAL

Os TPs são fabricados usualmente para operarem na frequência nominal (Hz) do


sistema elétrico no qual eles forem instalados. De acordo com as normas usuais,
tem-se que:

NORMA Frequência Nominal (Hz)

ABNT NBR 6855 60

ANSI C.57.13 60

IEC 60044-2 50 / 60
ESPECIFICAÇÃO

FATORES DE SOBRETENSÃO NOMINAL (ABNT)


ESPECIFICAÇÃO

CARGAS NOMINAIS (OU BURDENS)

• A carga nominal de um TP corresponde à soma de todas as cargas nominais


conectadas ao seu secundário;

• Quando os instrumentos estiverem distantes do TP (p.ex.: em subestações


onde o TP se localiza no pátio e os instrumentos em painel no interior da sala
de controle), deve-se considerar também a carga correspondente à potência
(VA) representada pela queda de tensão nos condutores de ligação
secundária.
ESPECIFICAÇÃO

CARGAS NOMINAIS

NORMA ABNT NBR 6855


Designação Potência Aparente (VA) Fator de Potência da Carga
P 12,5 12,5 0,10
P 25 25 0,70
P 35 35 0,20
P 75 75 0,85
P 200 200 0,85
P 400 400 0,85

Obs.: Valores válidos para tensões secundárias compreendidas entre 100 e 130 V (0,9 a 1,1) V pn
ESPECIFICAÇÃO

CARGAS NOMINAIS

NORMA ABNT ANSI C.57.13


Designação Potência Aparente (VA) Fator de Potência da Carga
M 35 0,20
W 12,5 0,10
X 25 0,70
Y 75 0,85
Z 200 0,85
ZZ 400 0,85
ESPECIFICAÇÃO

CLASSES DE EXATIDÃO

As classes de exatidão (erro percentual da relação de tensão) dos TPs são


definidos pelas normas da seguinte forma:

ABNT NBR 6855 e ANSI C.57.13

ERRO PERCENTUAL (ε%) ENSAIO APLICAÇÃO

0,3 0,9 . Vpn Medição de Precisão

0,6 1,0 . Vpn Medição Usual

1,2 1,1 . Vpn Proteção


ESPECIFICAÇÃO

CLASSES DE EXATIDÃO

ABNT NBR 6855 e ANSI C.57.13

ERRO PERCENTUAL (ε%) ENSAIO APLICAÇÃO

0,1 (0,8 a 1,2) . Vpn Laboratório

0,2 (0,8 a 1,2) . Vpn Instrum. Precisão

0,5 (0,8 a 1,2) . Vpn Instrum. Padrão

1,0 (0,8 a 1,2) . Vpn Instrum. Industrial

3,0 (0,8 a 1,2) . Vpn Instrum. em Geral

3P 0,05 a Fst Proteção

6P 0,05 a Fst Proteção


ESPECIFICAÇÃO
POLARIDADE

• A polaridade indica a direção relativa instantânea das tensões primárias e secundárias em cada TPI;

• ABNT NBR 6855 definiu como SUBTRATIVA a polaridade normalizada para os TPI’s;

• Os terminais de mesma polaridade dos enrolamentos devem ser claramente identificados.

Polaridade Subtrativa Polaridade Aditiva


ESPECIFICAÇÃO

• A potência de aquecimento (ou potência térmica) de um TP é definida como


sendo a carga nominal contínua (permanente) que o equipamento pode
suportar sem exceder os limites térmicos previstos para sua classe de
temperatura específica;

• Nestas condições, somente deverão ser utilizados para uma aplicação


específica (casos especiais) e sem se importar com sua exatidão (precisão) e
carga nominal;

• As potências máximas de aquecimento (em VA) são normalmente de valor


indicado pelos fabricantes e devem constar nos dados de placa do
equipamento. Usualmente, seu cálculo é determinado por

Pot. térm. (VA) = (Fst cont.)² . Carga Nominal (*)

(*) Maior carga nominal especificada.


ESPECIFICAÇÃO

NÍVEIS DE POLUIÇÃO

Para TPs com isoladores cerâmicos (possibilitando sua contaminação) as


distâncias de escoamento são as seguintes, de acordo com os níveis de
poluição nos respectivos locais de isolação:

Nível de Poluição Valor mín. da dist.


de escoamento Exemplo
Caracterização (mm/kV)
I Leve 16 Áreas sem indústrias
Áreas industriais, porém não
II Médio 20
geradoras de poluição
Áreas industriais próximas de cidades
III Pesado 25
e orlas marítimas
Áreas industriais geradoras de fumaças, e
IV Muito Pesado 31
pós com elevado nível de poluição
ESPECIFICAÇÃO

EXEMPLOS DE INDICAÇÃO DA EXATIDÃO (ABNT NBR 6855)

Erro Percentual Carga Nominal


(ε%) (VA)

Valores padronizados: Valores padronizados:


0,3 – 0,6 – 1,2% P12,5 – P25 – P75 – P200 – P400 VA

TP ensaiado segundo a Norma Brasileira ABNT NBR 6855, admitindo


Ex.: 0,6 P75 uma carga máxima de 75 VA para um erro máximo de 0,6%
ESPECIFICAÇÃO

EXEMPLOS DE INDICAÇÃO DA EXATIDÃO (ANSI C.57.13)

Erro Percentual Carga Nominal


(ε%) (VA)

Valores padronizados: Valores padronizados:


0,3 – 0,6 – 1,2% M – W – X – Y – Z – ZZ

TP ensaiado segundo a Norma ANSI C.57.13, com


Ex.: 0,3 WXY cargas padronizadas 12,5 – 25 e 75 VA, apresentando
um erro máximo de relação de tensão de 0,3%

TP ensaiado segundo a Norma ANSI C.57.13, com cargas


Ex.: 0,3 WXY; 0,6 Z padronizadas 12,5 – 25 e 75 VA, apresentando um erro
máximo de relação de tensão de 0,3% e ensaiado com uma
carga de 200 VA apresentando um erro máximo de 0,6%
NORMALIZAÇÃO

PRINCIPAIS NORMAS APLICÁVEIS

 ABNT – NBR – 6855 – TPI’s – ESPECIFICAÇÃO

 ABNT – NBR – 6820 – TPI’s – MÉTODOS DE ENSAIO

 ABNT – EB – 251 – TRANSFORMADORES PARA INSTRUMENTOS (*)

 IEEE/ANSI – C.57.13 – INSTRUMENT TRANSFORMERS

 ASA – C.57.13 – INSTRUMENT TRANSFORMERS (*)

 IEC 60044-2 – TRANSFORMATEURS DE TENSION – CARACTERISTIQUES

(*) NORMAS ANTIGAS, JÁ SUBSTITUÍDAS PELAS NORMAS ATUAIS


ALGUNS FABRICANTES NO BRASIL

 ABB;

 SIEMENS;

 SCHNEIDER;

 AREVA;

 BALTEAU ORTENG;

 ISOLET;

 ZILMER.

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