Trabalho em Altura

PRO 030769, Rev.: 01-26/12/2022 - Classificação: Uso Interno

Diretoria Emitente: Corredor Norte
Responsável Técnico: Franciclaudio Lima Lisboa, mat. 782441 , Manutenção de Locomotivas.
Público Alvo: Todos os empregados da área de Locomotivas e contratados que exercem atividades de trabalho em altura.
Necessidade de Treinamento: (X)SIM ( )NÃO

Resultados Esperados:
Preservar a vida das pessoas, assegurando sua integridade física e protegendo sua saúde durante a
execução da atividade.

a
lad
1. REFERÊNCIAS

 POL0019 - G - Política de Sustentabilidade;



tro
PRO 022144 – Segregação, Armazenamento e Destinação de Resíduos Sólidos;
 PGS 3038 - Gestão de Produtos Químicos;
 PRO 024196 – Programa de Gestão de Resíduos Sólidos.

on
PRO 027476 - Avaliação Preliminar de Riscos e Levantamento de Aspectos e Impactos;
 PRO 027494 - Programa de Gestão de Produtos Químicos;
 PNR 000069 – Requisitos de Atividade Críticas – RAC;
oc

 PNR 000068 – Diretrizes para Análise de Riscos de Tarefa - ART

 PRO 025800 - Atividades de Içamento de Carga - Corredor Norte;
 PRO 025772 - Trabalho em Sistemas Elétricos Corredor Norte;
 PRO 022144 - Guia para Segregação, Armazenamento e Destinação de Resíduos Sólidos;
nã

 PGS 2872 - Regulamentos de Processos para Manutenção Ferroviária;

 PGS 2878 – Regulamentos de Locomotivas para Manutenção Ferroviária;
 PGS 2879 - Regulamento de S&S e Meio Ambiente para Manutenção Ferroviária;

ia

APR/LAIA Executar Manutenção de Locomotivas.

2. DEFINIÇÕES
p

 Análise de Risco da Tarefa (ART): avaliação técnica de riscos associados a determinada

Có

atividade ou tarefa.
 Cartão de Identificação ou Passaporte: documento de porte obrigatório para identificação dos
profissionais habilitados a exercer a atividade crítica.
 Fator de Queda: razão entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento
do equipamento que irá detê-lo.

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a
lad
tro
 Permissão de Trabalho Seguro (PTS): É uma análise de risco conjunta, realizada na área, pelo
Dono e Executante Credenciado, onde riscos inerentes da tarefa são verificados e riscos de
processo são compartilhados, as ações de controle são identificadas e estabelecidas e, por fim, são
on
registrados em formulário padrão.

 Profissional Habilitado: Profissional que possua experiência e treinamentos adequados para

oc

ser considerado competente para o exercício de suas funções em atividades críticas, considerando
as legislações relevantes e diretrizes internas.
 Trabalho em Altura: Trabalho onde houver risco de queda de pessoas e objetos por diferença
nã

de nível igual ou superior a 1,80 m.

 Cinturão de segurança tipo paraquedista: Equipamento de Proteção Individual utilizado
para trabalhos em altura onde haja risco de queda, constituído de sustentação na parte
inferior do peitoral, acima dos ombros e envolta nas coxas;
ia

 Talabarte: dispositivo de conexão de um sistema de segurança, regulável ou não, para

p

sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentação do trabalhador;

 Elemento de engate: Elemento de um cinturão de segurança para conexão de um
Có

elemento de ligação;
 Elemento de engate para retenção de quedas: Elemento de engate projetado para
suportar força de impacto de retenção de quedas, localizado na região dorsal ou peitoral;
 Trava-queda: dispositivo de segurança para proteção do usuário contra quedas em
operações com movimentação vertical ou horizontal, quando conectado com cinturão de
segurança para proteção contra quedas;
 Linha de vida: Estrura onde e conectada o elemento de ligação,que pode ser o
talabarte,trava quedas no cinto de segurança do trabalhador. É considerado um
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equipamento de proteção coletiva (EPC), uma vez que suporta mais de um colaborador
simultaneamente,nas maiorias dos sistemas.
 Dispositivo de amarração de ferramentas: Proteção para evitar quedas de ferramentas,
que pode resultar em lesões pessoais para trabalhadores e outras pessoas em um local
de trabalho,bem como danos ao equipamento e perda de ferramentas

a
 Zona Livre de Queda: É a distância mínima medida desde o dispositivo de ancoragem até o

lad
nível do chão ou próximo nível inferior real ou obstáculo significativo mais próximo.

tro
on
oc

3. PRÉ-REQUISITOS
nã

Calçado de Segurança com biqueira de composite e

proteção metatarsica (manobreiro);
ia

Capacete de segurança com protetor auricular (concha ou

p

plug);
Có

01 EPI’s Obrigatórios

Óculos de segurança Luva de Vagueta

Luva Anti impacto Cinto de segurança paraquedista

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 Escada plataforma;
 Escada simples tipo tesoura;
 Escada tipo marinheiro;
EQUIPAMENTOS
05  Dispositivo de amarração de ferramentas;
E/OU FERRAMENTAS
 Bolsa para transporte de ferramentas;
 Linha de vida;

a
 Trava quedas.

lad
tro
Lanterna Rádio portátil
on
OUTROS RECURSOS
06 Cones de Sinalização Corrente de Sinalização
NECESSÁRIOS
oc
nã
ia

Bolsa de ferramentas para trabalho em altura

 Garantir a existência de profissionais especializados em

p

trabalho em altura para que possam suportar as áreas na

Có

implementação da norma regulamentadora Nº 35 e RAC

01;

 O isolamento e sinalização da área para prevenção de risco de

RECOMENDAÇÕES quedas de materiais e/ou ferramentas deve ser realizado com
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GERAIS barreiras físicas, como cerquite e pedestal. Em atividades de
curta duração aquelas que duram no máximo 48 horas deve ser
realizada uma de análise de risco pela área, para definição de
utilização de outros tipos de isolamento e sinalização como fita
de nylon, cordas ou correntes. Sendo proibido a utilização de fita
zebrada de plástico para isolamento de área.
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ATIVIDADES QUE
1. Todas as atividades realizadas em cima da locomotiva;
APRESENTEM
08 2. Abastecimento de areia (Silos do Areeiro) da Oficina
SITUAÇÃO DE
SUSPENSÃO INERTE Central e PIAL.

a
4. SAÚDE E CAPACITAÇÃO

lad
Os executantes de trabalho em altura devem realizar exames médicos conforme programa de
avaliação de saúde e legislação local, realizar treinamentos específicos conforme Diretrizes de
Capacitação Valer e normas aplicáveis, bem como portar cartão de identificação com a validade do

tro
treinamento e do atestado de saúde ocupacional.
Os empregados que executam atividades em altura, devem possuir treinamento específico e
atender ao Anexo I da NR 35.
5. PLANEJAMENTO
on
A realização de trabalho em altura deve considerar as diretrizes do PNR-000069 – Requisitos de
Atividades Críticas - RAC.
oc

Toda atividade de trabalho em altura deve ser precedida de planejamento considerando medidas
que visem evitar, eliminar ou minimizar o risco de queda.
O planejamento deve considerar o equipamento mais seguro conforme análise dos riscos incluindo
o fator de queda, zona livre de queda e hierarquia de controle de riscos.
nã

A equipe que realizar o trabalho em altura deverá prever os recursos necessários para o
procedimento de resgate caso falhem as proteções, considerando os cenários de quedas com
diferença de nível, fobia, mal súbito, rompimento do cinto de segurança ou da linha de vida e
ia

suspensão inerte (empregado dependurado) pelo sistema de segurança.

Para atividade rotineira que envolva trabalho em altura e possua procedimento, este deve
p

contemplar as medidas de controle necessárias e adequadas para execução segura. Não havendo
procedimento definido ou em caso de mudança de cenário, deve-se elaborar Análise de Risco da
Có

Tarefa (ART) conforme diretriz local.

Deve-se preencher e manter atualizado o inventário dos equipamentos para trabalho em altura,
conforme o Anexo 4 - Inventário de Equipamentos para Trabalho em Altura.
Deve-se solicitar a emissão da Permissão de Trabalho conforme aplicabilidade definido no
procedimento PRO - Diretrizes para Permissão de Trabalho, e quando houver interferência da
Diretoria de Reparação com outras Diretorias operacionais deve ser emitida a PTS conforme
aplicabilidade definida na PNR 0031.
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6. CHECK LIST
Antes do início da atividade deve-se:
a) Preencher o check list de inspeção pré-uso para equipamentos (Anexo 1 - Inspeção de pré
uso dos equipamentos para trabalho em altura), de acordo com a atividade a ser executada;
b) Preencher o check list de inspeção pré-uso para equipamentos de proteção individual e
coletivo (Anexo 2 - Inspeção de Pré Uso de Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo);

a
c) Em caso de qualquer anomalia encontrada nas inspeções, comunicar o líder imediato e

lad
adotar as medidas de controle para sanar as irregularidades antes de iniciar a atividade.

7. EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES

tro
a) A verificação das condições de uso das instalações, máquinas e equipamentos devem estar
contempladas no plano de inspeção e manutenção, onde aplicável;
b) A empresa fornecedora de equipamentos para trabalhos em altura deve possuir plano de
on
inspeção e manutenção de acordo com a legislação vigente e especificações do fabricante;
c) A cópia do manual de operação do fabricante deverá estar disponível no equipamento
utilizado;
oc

d) As plataformas de trabalho aéreo e equipamentos de elevação de pessoas devem atender

as recomendações: Anexo 4 da NR 18 – Plataforma de Trabalho Aéreo e Anexo 12 da NR
12 – Equipamentos de guindar para elevação de pessoas e realização de trabalho em altura.
nã

Quanto ao ponto de ancoragem devem ser tomadas as seguintes providências:

a) Ter o projeto elaborado por profissional designado, capacitado e legalmente habilitado.
b) ser instalados por trabalhadores capacitados sob responsabilidade de profissional
legalmente habilitado;
ia

c) ser submetidos à inspeção inicial e periódica;

- A inspeção inicial deve ser realizada após a instalação, alteração ou mudança de local.
p

- A inspeção periódica deve respeitar as instruções do fabricante e as normas

Có

regulamentadoras e técnicas aplicáveis, com periodicidade não superior a 12 meses.

O sistema de ancoragem temporário deve:

a) atender os requisitos de compatibilidade a cada local de instalação conforme procedimento
operacional da empresa executante, conforme NR35;
b) ter os pontos de fixação definidos sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

8. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
a) Para trabalhos em telhados, todas as fases do trabalho, situações de riscos e as medidas
de controle devem ser analisadas, incluindo o acesso de ida e de volta, carregamento e
descarregamento de materiais, aberturas e outros perigos potenciais;
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b) O trabalho em altura deve ser interrompido imediatamente em caso de iluminação
insuficiente e condições climáticas adversas, como chuva, ventos superiores a 40km/h,
descargas atmosféricas, dentre outras.

9. ELABORADORES

a
Nome Matrícula Área

lad
Rômulo Kubitschek de Araujo Ferreira 01546322 Gerência de Locomotivas
Renan França Pereira 81008170 Gerência de Locomotivas
Franciclaudio Lima Lisboa 01782441 Gerência de Locomotivas

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p ia
Có