Encontros Reflexao Mes Do Dizimo 2020
Encontros Reflexao Mes Do Dizimo 2020
Encontros Reflexao Mes Do Dizimo 2020
compromisso
solidário
ANIMADOR: A Paz esteja nessa casa e com todos os seus moradores. TODOS: Assim seja!
TODOS: Vinde Espírito Santo, enchei os corações... ou CANTO: A nós desceis divina luz...
LEITOR 1: A prática do dízimo não surgiu por acaso. Sua principal fundamentação encontra-
se nas Sagradas Escrituras. Por meio do dízimo, que é uma contribuição motivada pela fé,
os fiéis vivenciam a comunhão, a participação e a corresponsabilidade na evangelização
(CNBB, Doc 106, n.5). Deus é o Senhor de tudo o que existe, o proprietário da terra de onde
provém o alimento e a fonte de toda benção (Lv. 25,23, Sl 24,1). Ao entregar o dízimo a Deus,
segundo a concepção bíblica, reconhece-se que tudo vem Dele. A primeira referência do
dízimo aparece no Livro de Gênesis 14,17-20, e dezenas de citações percorrem por vários
livros da Bíblia, principalmente, no Primeiro Testamento. Nos Evangelhos as menções
ao dízimo se referem à prática da religião judaica no tempo e Jesus. A partilha de bens,
praticada pelos discípulos de Jesus, mesmo não sendo formalmente chamada de dízimo, é
o referencial mais importante para a sua compreensão. Os evangelhos narram a experiência
de pessoas que tiveram a graça de encontrar Jesus e decidiram entregar parte de seus bens
para o Senhor.
ANIMADOR: Para iluminar nossa reflexão ouviremos dois trechos das Sagradas Escrituras,
o primeiro retirado do livro de Gênesis 28, 18-22 e o segundo Atos dos Apóstolos 2, 42-47.
REFRÃO: Senhor que a tua Palavra, transforme a nossa vida. Queremos caminhar, com
retidão na Tua luz. (bis)
LEITOR 2: No texto de Gênesis Jacó se dispõe a oferecer o dízimo como resultado de sua
experiência com Deus em Betel. O dízimo é oferecido pelos patriarcas como reconhecimento
e gratidão pela dádiva de Deus que abençoa e acompanha aquele que a Ele se confia.
LEITOR 3: Em Atos dos Apóstolos, a experiência de encontro com Deus permanece, porém,
de forma ainda mais intensa. O que cada um possuía era posto a serviço dos outros; desse
modo, os bens pessoais se tornam comunitários por livre decisão; “a partilha não era imposta
pelos apóstolos, mas expressão natural do amor a Cristo e aos irmãos” e se encontra entre
os elementos que caracterizam a fé apostólica.
ANIMADOR: 1. A partir da escuta atenta dos textos, qual o sentido do nosso dízimo? É um
reconhecimento de gratidão, um preceito ou uma partilha feita na alegria e na comunhão
com os irmãos?
2. Por que ser dizimista? A igreja, realmente, precisa do dízimo?
3. Quais sentimentos brotam do meu coração quando contribuo com o dízimo?
ANIMADOR: Animados pela Palavra de Deus, cada um e cada uma expresse a sua prece em
poucas palavras.
TODOS: Que o Senhor escute o nosso clamor.
ANIMADOR: Na certeza de que Deus está no meio de nós e nos guia ao seu encontro
rezemos juntos a oração que o próprio Cristo nos ensinou. Pai nosso...
ORAÇÃO FINAL
ANIMADOR: O Senhor, nos abençoe, volva para nós a sua face e nos dê a sua paz. Tenha
compaixão de nós e nos faça verdadeiras testemunhas e colaboradores da Palavra de Deus.
TODOS: Amém.
ANIMADOR: A Paz esteja nessa casa e com todos os seus moradores. TODOS: Assim seja!
TODOS: Vinde Espírito Santo, enchei os corações... ou CANTO: A nós desceis divina luz...
ANIMADOR: Para iluminar nossa reflexão ouviremos dois trechos das Sagradas Escrituras,
o primeiro retirado do Evangelho de Lucas 9, 10-17 e o segundo da 2ª Carta aos Coríntios
9, 6-10.
REFRÃO: Tua Palavra é lâmpada para os meus pés, Senhor. (bis) Lâmpada para os meus pés,
Senhor. Luz para o meu caminho. (bis)
ORAÇÃO FINAL
ANIMADOR: O Senhor, nos abençoe, volva para nós a sua face e nos dê a sua paz. Tenha
compaixão de nós e nos faça verdadeiras testemunhas e colaboradores da Palavra de Deus.
TODOS: Amém.
ANIMADOR: A Paz esteja nessa casa e com todos os seus moradores. TODOS: Assim seja!
TODOS: Vinde Espírito Santo, enchei os corações... ou CANTO: A nós desceis divina luz...
LEITOR 1: Através do dízimo o fiel vivencia sua consciência de ser membro da Igreja, pela
qual é corresponsável, contribuindo para que a comunidade disponha do necessário para
realizar o culto divino e para desenvolver sua missão. O dizimista celebra o seu encontro
pessoal com Deus e contribui para que esse encontro se realize na comunidade e entre todos
os fiéis. O dizimista não está apenas envolvido, mas enxerga o templo como a extensão
da sua casa. Com o seu dízimo ele contribui para que a paróquia possa adquirir materiais
litúrgicos como vinho, hóstias e velas... permite que a paróquia possa cumprir com os seus
compromissos financeiros e adquirir novos espaços para igrejas e salões comunitários,
preocupa-se com o sustento dos sacerdotes, missionários, religiosos e funcionários que
dedicam-se ao serviço à igreja. Ser dizimista é desenvolver um sentimento de pertença
comunitária.
ANIMADOR: Para iluminar nossa reflexão ouviremos dois trechos das Sagradas Escrituras, o
primeiro retirado do livro de Números 18,20-32 e o segundo João 2, 1-11.
REFRÃO: É uma luz Tua Palavra / é uma luz pra mim Senhor. / Brilha essa luz Tua Palavra. /
Brilha essa luz em mim senhor! (3x)
LEITOR 2: Em Números, a Palavra nos diz que todos têm direito de viver do próprio trabalho.
E o trabalho dos sacerdotes e levitas é servir a Deus e à comunidade; por isso, eles devem
receber o necessário para o seu sustento. Parte do dízimo é dedicado a esse sustento, como
também à manutenção dos serviços do Templo.
ANIMADOR: A partir da escuta atenta dos textos percebemos que as bençãos de Deus não
são truques ilusionistas, nem mágica, são resultado natural de nosso trabalho, acolhidos
por Ele, e Nele transformados. Nossos dízimos levados à comunidade não são pagamentos,
é a nossa maneira de sermos inseridos na missão como os discípulos que escutam o pedido
de Maria “Fazei tudo o que Ele vos disser”.
Vamos refletir: 1. Vocês sabiam e conheciam essa dimensão do dízimo?
2. O que em sua vida precisa ser transformado por Jesus?
3. Temos celebrado com alegria os nossos dons em comunidade?
ANIMADOR: Animados pela Palavra de Deus, cada um e cada uma expresse a sua prece em
poucas palavras. A resposta será: Senhor, transforme-nos.
ORAÇÃO FINAL
ANIMADOR: O Senhor, nos abençoe, volva para nós a sua face e nos dê a sua paz. Tenha
compaixão de nós e nos faça verdadeiras testemunhas e colaboradores da Palavra de Deus.
TODOS: Amém.
ANIMADOR: A Paz esteja nessa casa e com todos os seus moradores. TODOS: Assim seja!
TODOS: Vinde Espírito Santo, enchei os corações... ou CANTO: A nós desceis divina luz...
LEITOR 1: O dízimo tem uma dimensão missionária. Há muitas comunidades que não
conseguem prover suas necessidades com os próprios recursos e que precisam da
colaboração de outras. O dízimo permite a partilha de recursos entre comunidades,
paróquias e igrejas particulares, manifestando a comunhão entre elas. Com o dízimo as
paróquias também podem organizar momentos formativos e catequéticos que promovam
o aprofundamento da comunhão e da partilha, sustentando as pastorais e capacitando
os ministros ordenados, leigos e leigas para a missão. Ao ser dizimista estou cuidando da
evangelização, do acolhimento, do ensino e do envio de novos discípulos de Jesus.
ANIMADOR: Para iluminar nossa reflexão ouviremos dois trechos das Sagradas Escrituras, o
primeiro retirado do Evangelho de Marcos 10, 46-52 e o segundo da 1ª Carta aos Coríntios
9,16.
REFRÃO: Vem, proclamar a palavra! Tem muita gente precisando escutar. Vem, insista, todo
dia proclama! Oportuna e inoportunamente, proclama! (bis)
LEITOR 2: No encontro relatado no texto, Jesus chama o cego pelo nome “Bartimeu, filho de
Timeu”. Esse, em um salto, larga o manto no chão e vai ter com Jesus. Jesus o questiona: “O
que queres que eu o faça?”. Ele pede o impossível: “Que eu veja senhor”. E Jesus diz: “Vai, tua
fé te salvou”. Jesus encontra no cego Bartimeu os fundamentos da verdadeira conversão:
reconhecimento, gratidão, fé e, como Abraão, desapego, pois deixa sua única posse, o
manto, para segui-lo. O dízimo nesse encontro é representado pelo manto e um coração
sedento de desapego. A dimensão missionária busca formar discípulos. Não é trazer pessoas
para a religião, mas investir em uma conversão madura, que brota do coração e que torna
o Cristão capaz de apresentar o projeto salvífico de Deus pelo seu testemunho de vida.
Assim como Jesus curou os olhos do cego, trata-se de curar também nossa cegueira. Não
devemos nos tornar dizimistas por estarmos convencidos de que a igreja precisa suprir suas
necessidades materiais ou porque ela tem um espaço sagrado e formativo que carece de
manutenção. Vai muito além disso: é anunciar ao mundo e sensibilizá-lo a partir do próprio
testemunho à solidariedade, fé, amor, gratidão, desapego e partilha.
LEITOR 3: Paulo é claro ao dizer que anunciar o Evangelho não é motivo de glória, mas
sinal de um coração verdadeiramente convertido. Paulo vive a liberdade radical, que o
leva a tornar-se disponível e solidário para com todos. Assim, ao nos tornarmos dizimistas
tomamos consciência de que o dízimo é um meio, pelo qual nós, batizados e batizadas,
testemunhamos que em Jesus encontramos a libertação e a salvação. E através dos recursos
provindos do dízimo é possível viabilizar que sua mensagem chegue a todas as pessoas.
ORAÇÃO FINAL
ANIMADOR: O Senhor, nos abençoe, volva para nós a sua face e nos dê a sua paz. Tenha
compaixão de nós e nos faça verdadeiras testemunhas e colaboradores da Palavra de Deus.
TODOS: Amém.
ANIMADOR: A Paz esteja nessa casa e com todos os seus moradores. TODOS: Assim seja!
TODOS: Vinde Espírito Santo, enchei os corações... ou CANTO: A nós desceis divina luz...
LEITOR 1: Com o seu dízimo a Igreja continua a missão de Jesus no cuidado com os pobres.
As paróquias destinam uma porcentagem do dízimo recebido para realizar ações sociais
e apoiar projetos sociotransformadores e de promoção humana. O dizimista pratica a
solidariedade. Ele cuida e tem compaixão daqueles que sofrem. Seu gesto permite que ele
saia de si e vá ao encontro do outro. Ele acolhe, afaga e percebe que não pode ser indiferente
ao sofrimento das pessoas, da criação. A opção preferencial pelos pobres está implícita na
fé cristológica e a caridade para com os pobres é uma dimensão constitutiva da missão da
Igreja e expressão irrenunciável da sua própria existência. Quando a comunidade contribui
sistematicamente para os projetos de promoção humana ou de socorro a necessidades
específicas, contribui também para a humanização das estruturas sociais e para seu
progresso.
ANIMADOR: Para iluminar nossa reflexão ouviremos dois trechos das Sagradas Escrituras, o
primeiro retirado do livro de Deuteronômio 14, 28-29 e o segundo I Reis, 17,8-16.
REFRÃO: Onde reina o amor, fraterno amor. Onde reina o amor, Deus aí está. (bis)
LEITOR 3: Em I Reis, visando poupar a vida do profeta Elias, Deus o envia a morar uns tempos
em Serepta, na Sidonia, região assolada pela fome e pela seca. E quem o alimenta é uma
viúva, que muito pouco tem para si, mas que partilha o pouco que tem. Elias profetizou
que enquanto durasse a estiagem, não lhes faltaria a farinha e o azeite. E assim se deu.
Nessa passagem o dízimo é representado justamente pela farinha e o azeite, que antes de
se tornar o milagre para o sustento da vida é sinal sensível do coração de fé da viúva. Deus
vem ao nosso encontro, não pelo que somos capazes de fazer por Ele, mas por quem somos
capazes de nos tornar por Ele. Deus provê o necessário para cada dia e realiza o milagre em
nós. Ele não deixa faltar nada àqueles que estão dispostos a repartir.
ANIMADOR: 1. A partir da escuta atenta dos textos, o que a atitude de Elias nos ensina? O
que a atitude da viúva nos ensina?
2. Nosso dízimo precisa brotar primeiramente do nosso coração. Onde temos guardado a
nossa farinha e o nosso azeite?
3. Além do nosso dízimo, como podemos contribuir para transformar as estruturas que
geram injustiça e desigualdade em nosso mundo?
ORAÇÃO FINAL
ANIMADOR: O Senhor, nos abençoe, volva para nós a sua face e nos dê a sua paz. Tenha
compaixão de nós e nos faça verdadeiras testemunhas e colaboradores da Palavra de Deus.
TODOS: Amém.