Memorial Descritivo: Projeto de Engenharia
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Memorial Descritivo: Projeto de Engenharia
PROJETO DE ENGENHARIA
JULHO/2018
1. OBSERVAÇÕES PRELIMINARES
Quando houver dúvidas nos projetos, nas especificações, no memorial deverão ser
consultados a FISCALIZAÇÃO e os projetistas para as definições finais.
2. OBSERVAÇÕES GERAIS
4. OBJETO DA CONTRATAÇÃO
Serviços a executar:
5. EXECUÇÃO E CONTROLE
5.1. RESPONSABILIDADES
Igualmente, se com relação a quaisquer outras partes dos serviços apenas uma parte
estiver desenhada, todo o serviço deverá estar de acordo com a parte assim detalhada e assim
deverá ser considerado para continuar através de todas as áreas ou locais semelhantes, a
menos que indicado ou anotado diferentemente.
6. ACOMPANHAMENTO
A CONTRATADA não poderá executar qualquer serviço que não seja autorizado pela
FISCALIZAÇÃO, salvo aqueles que se caracterizem, notadamente, como de emergência e
necessários ao andamento ou segurança dos serviços.
Além dos procedimentos técnicos indicados nos capítulos a seguir, terão validade
contratual para todos os fins de direito, as normas editadas pela ABNT, DNIT, DAER, Prefeitura
de Faxinal do Soturno e demais normas pertinentes, direta e indiretamente relacionadas, com
os materiais e serviços objetos do contrato.
A programação dos testes de ensaios deverá abranger no que couber, entre outros, os
seguintes itens, de acordo com as normas e a critério da FISCALIZAÇÃO:
As normas abaixo e ou suas sucessoras, bem como as demais não citadas neste e nos
demais itens a seguir e que se referem ao objeto dos serviços deverão ser os parâmetros
mínimos a serem obedecidos para sua perfeita execução.
As placas relativas às obras serão fornecidas pela contratada de acordo com modelos
definidos, devendo ser colocadas e mantidas durante a execução da obra em locais indicados
pela fiscalização.
9. MOVIMENTO DE SOLO
10. PAVIMENTAÇÃO
10.1.1. Generalidades
A execução de bases de agregado consistirá no fornecimento, espalhamento e
compactação de materiais britados na forma indicada nesta especificação.
10.1.2. Materiais
O agregado no momento em que é depositado sobre o leito da via deverá estar de
acordo com os requisitos gerais que constam na Tabela 1.
Tabela 1:
ENSAIOS VALOR
Deverá consistir de pedra britada ou seixo britado, sendo isento de material vegetal e
outras substâncias nocivas. Deverá possuir no mínimo 90% de partículas, tendo pelo menos
duas faces britadas.
% Passante
Peneira no
Máx. 1 ½” Máx. ¾”
1 ½” 100 -
1” 100 -
¾” 50 – 85 90 – 100
No 4(*) 30 – 45 35 – 55
No 30(*) 10 – 25 10 – 30
No 200 2-9 2–9
NOTA (*) Além destes requisitos, a diferença entre as percentagens que passam na peneira n°
4 e n° 30 deverá variar entre - 15% e 25%.
10.1.3. Equipamento
São indicados os seguintes tipos de equipamentos:
Motoniveladora pesada;
Carro-tanque distribuidor de água;
Rolos compactadores pesados tipo liso vibratório e pneumático;
Os silos terão de possuir dispositivos que permitam a dosagem precisa dos diversos
componentes.
10.1.4. Execução
O espalhamento das camadas de base de agregado terá de ser realizado de forma a
permitir a distribuição do material em espessura adequada, uniforme, na largura de
espalhamento, de maneira que, após a compactação, sejam satisfeitas as tolerâncias de
superfície e espessura especificadas no Controle de Execução, sem necessidade de
conformação posterior.
Não será permitida a colocação, sobre a superfície da base concluída, de uma camada
de solo fino ou pó de pedra para proteger a mesma da ação do tráfego.
10.1.5. Controle
A base deverá ser compactada a um grau de compactação mínimo de 100% em relação
ao Ensaio de Compactação AASHO Modificado (ASTM D 1557 - Método D).
O ensaio de densidade “ïn situ” será realizado a cada 60m, obedecendo a sequencia,
lado esquerdo, eixo, lado direito, lado esquerdo, eixo, lado direito etc. Quando a Fiscalização
verificar uma uniformidade constante nos trabalhos, poderá alterar este espaçamento para
100m.
Nos pontos onde for determinada a densidade, deverá ser coletada amostra para
ensaio de granulometria e equivalente de areia.
No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística o trecho considerado,
será subdivido em subtrechos, fazendo-se um ensaio com o material coletado em cada um
deles.
Para os ensaios do Índice de Suporte Califórnia, cada um destes subtrechos terá uma
extensão máxima de 50 metros.
Os subtrechos serão dados como aceitos, tendo em vista os resultados dos ensaios,
face aos valores exigidos pelas especificações.
A espessura da camada da base compactada não poderá variar mais do que 0,02m da
espessura indicada no projeto.
A base que não satisfaça aos requisitos desta especificação deverá ser refeita, ou
retrabalhada, umedecidas e completamente compactada de maneira a atender às exigências
desta Especificação, e a expensas da executante.
A espessura média da camada de base não deve ser menor do que a espessura de
projeto menos 1 cm.
10.1.6. Medição
A camada de base será medida por metro cúbico de material compactado na pista, e,
segundo a seção transversal do projeto.
10.1.7. Pagamento
O pagamento será com base no preço unitário apresentado para esse serviço,
incluindo as operações de limpeza e expurgo de ocorrência de materiais, escavação,
transporte, espalhamento, mistura e pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e
acabamento.
10.2. IMPRIMAÇÃO
10.2.1. Generalidades
Consiste a imprimação na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a
superfície de uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso
qualquer, objetivando:
10.2.2. Materiais
Todos os materiais devem satisfazer à especificação aprovadas pelo DNIT.
Pode ser empregado asfalto diluído, tipo CM-30, ou de outro tipo desde que aprovado
pela Fiscalização.
A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 24 horas, devendo
ser determinada experimentalmente, no canteiro da obra. A taxa de aplicação varia de 0,8 à
1,6 l/m², conforme o tipo e textura da base e do material betuminoso escolhido.
10.2.3. Equipamento
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta Especificação, sem o que não será dada a
ordem para início do serviço.
A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de
pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material
betuminoso em quantidade uniforme.
As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que
possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.
10.2.4. Execução
Após a perfeita conformação geométrica da base, procede-se à varredura da sua
superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existente.
10.2.5. Controle
O material betuminoso deverá ser examinado em laboratório, obedecendo à
metodologia indicada pelo DNER, e considerado de acordo com as especificações em vigor.
10.2.6. Medição
A imprimação será medida através da área executada, em metros quadrados,
obedecidas áreas do projeto.
10.2.7. Pagamento
O pagamento dos serviços da imprimação será feito com base nos preços unitários
contratuais.
10.3.1. Generalidades
Consiste, a pintura de ligação, na aplicação de uma pintura de material betuminoso
sobre a superfície de uma base ou de um pavimento, antes da execução de um revestimento
betuminoso, objetivando promover a aderência entre este revestimento e a camada
subjacente.
Nesta obra, a pintura de ligação deverá ser aplicada sobre a base de brita graduada
concluída e imprimada, sobre a camada de pavimento de pedra irregular e sobre a camada de
reperfilagem em CBUQ.
10.3.2. Materiais
Todos os materiais devem satisfazer às especificações.
Emulsão Asfáltica de Ruptura Rápida, tipo RR-1C, diluídos com água na proporção de
1:1;
É importante calibrar a taxa de tal forma que a película de asfalto residual fique em
torno dos 0,3 mm (três décimos de milímetros). A taxa de aplicação varia de 0,8 a 1,0 l/m².
10.3.3. Equipamento
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta Especificação, sem o que não será dada a
ordem para o início do serviço.
A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de
pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material
betuminoso em quantidade uniforme.
As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo que
possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.
10.3.4. Execução
Inicialmente, no local que irá receber a pintura de ligação, executa-se à varredura da
superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existente.
A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos pontos iniciais e finais das
aplicações, deve-se colocar faixas de papel, transversalmente, na pista, de modo que o
material betuminoso comece e cesse de sair da barra de distribuição sobre essas faixas, as
quais, a seguir são retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser
logo corrigida.
10.3.5. Controle
O material betuminoso deverá ser examinado em laboratório de acordo com as
Especificações.
Taxamédia =
( ²)
onde:
a) coloca-se na pista uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada,
após a passagem do carro distribuidor tem-se a quantidade do material betuminoso usado;
10.3.6. Medição
A pintura de ligação será medida através da área executada, em metros quadrados,
obedecidas as larguras do projeto.
10.3.7. Pagamento
O pagamento dos serviços da pintura de ligação será feito com base nos preços
unitários contratuais.
10.4.1. Materiais
As guias deverão estar rigorosamente dentro das medidas projetadas, não devendo
apresentar torturas superiores a 0,5 cm, constatadas pela colocação de uma régua na face
superior e na face lateral sobre a sarjeta, bem como não serão aceitas guias quebradas.
10.4.2. Execução
As guias serão assentadas rigorosamente no greide projetado e serão rejuntadas com
argamassa de cimento e areia média lavada e peneirada no traço 1:3 e as juntas serão alisadas
com um ferro 3/8’’.
As guias deverão ser assentadas diretamente sobre o terreno que deverá ser apiloado
com soquete ficando uniformemente compactado. Somente em casos excepcionais e
devidamente definido e autorizado pela FISCALIZAÇÃO, será utilizado lastro de concreto magro
para o assentamento dos meios-fios.
As escoras dos meios-fios, quando assentados, deverão ser feitas imediatamente após
o assentamento, em terra compactada nas costas das guias ou por meio de blocos de concreto
(bolas), colocados também nas costas, na posição das juntas.
10.4.3. Medição
A medição será realizada, após o assentamento pela extensão linear, em metros.
10.4.4. Pagamento
Será pago pelo preço da proposta por metro linear, incluídos no preço todos os
materiais necessários para execução e assentamento, transporte, execução, assentamento,
equipamentos, mão de obra, encargos e quaisquer outras despesas necessárias para execução
dos serviços.
10.5.1. Generalidades
Concreto asfáltico é uma mistura flexível, resultante do processamento a quente, em
uma usina apropriada, fixa ou móvel, de agregado mineral graduado, material de enchimento
("filler", quando necessário) e cimento asfáltico, espalhada e comprimida a quente.
10.5.2. Materiais
10.5.2.2. Agregados
A mistura de agregados para o concreto asfáltico deve enquadrar-se numa das faixas
granulométricas na Tabela I.
A porcentagem de partículas tendo pelo menos duas faces britadas deve ser
determinada em ensaio.
A mistura de agregados para o concreto asfáltico deve estar de acordo com uma das
granulometrias especificadas na Tabela I.
A quantidade que passa na peneira nº 200 deve ser determinada por lavagem do
Material.
10.5.3. Ensaios
A mistura de agregados deve igualmente estar de acordo com os Requisitos de
Qualidade indicados no Quadro II.
Quadro II
Ensaios Requisitos
Perda no ensaio de Abrasão Los Angeles: 40% (máximo)
(após 500 revoluções)
Perda no ensaio de sanidade 10% (máxima)
Equivalente de areia 50% (máxima)
Índice de lamelaridade 50% (máxima)
10.5.3.1. Filler
Quando a granulometria combinada dos agregados graúdo e miúdo for deficiente para
satisfazer aos requisitos das Especificações, será adicionado "filler" na porcentagem indicada
pelo projeto, sendo que, em nenhum caso, deve a quantidade de "filler" adicionado exceder a
3% em peso do agregado combinado.
Quadro III
a) a mistura para concreto asfáltico deve ser projetada pelo Método Marshall, pelo
Método do Estabilômetro ou outro método definido pelo projetista;
Quando ensaiada pelo Método Marshall, da Resistência ao Fluxo Plástico das Misturas
10.5.4. Equipamento
Todo o equipamento antes do início da execução da obra deverá ser examinado pela
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta Especificação, sem o que não será dada a
ordem de serviço. São previstos os seguintes equipamentos:
Acabadoras;
Rolos compactadores;
Caminhões.
Os silos deverão ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do
misturador e serão divididos em compartimentos dispostos de modo a separar e estocar,
adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deverá possuir
dispositivos adequados de descarga. Haverá um silo adequado para o "filler", conjugado com
dispositivos para a sua dosagem.
Poderá também ser utilizada uma usina com tambor secador/misturador de duas
zonas (convecção e radiação) - "Drum-Mixer", provida de: coletor de pó, alimentador de
"filler", sistema de descarga da mistura betuminosa por intermédio de transportador de
correia com comporta do tipo "Clam-shell" ou, alternativamente em silos de estocagem.
A usina deverá possuir silos de agregados múltiplos, com pesagem dinâmica dos
mesmos e deverá ser assegurada a homogeneidade das granulometrias dos diferentes
agregados.
A usina deverá possuir ainda uma cabina de comandos e de quadros de força. Tais
partes devem estar instaladas em recinto fechado, com os cabos de força e comandos ligados
em tomadas externas, especiais para essa aplicação, a operação de pesagem dos agregados e
do ligante betuminoso deverá ser semiautomática, com leitura instantânea e acumulada dos
mesmos, através de digitais em "display" de cristal líquido. Deverão existir potenciômetros
para compensação das massas específicas dos diferentes tipos de cimentos asfálticos e para
seleção de velocidades dos alimentadores dos agregados frios.
Os agregados devem ser secados por meio de um tambor secador, o qual é
regularmente alimentado por qualquer combinação de correias transportadoras ou elevadores
de canecas. O secador deve ser provido de um instrumento para determinar a temperatura do
agregado que sai do secador. O termômetro deve ter precisão de 5°C e deve ser instalado de
tal maneira que a variação de 5°C na temperatura do agregado seja mostrada pelo
termômetro dentro de um minuto.
10.5.4.4. Acabadora
Os rolos usados para a rolagem inicial devem ser equipados com rodas com diâmetro
de, no mínimo, 1,00 m.
Os rolos pneumáticos devem ser do tipo oscilatório com uma largura não inferior a
1,90 m e com as rodas pneumáticas de mesmo diâmetro, tendo uma banda de rodagem
satisfatória. Rolos com rodas bamboleantes não serão permitidos. Os pneus devem ser
montados de modo que as folgas entre os pneus adjacentes sejam cobertas pela banda de
rodagem do pneu seguinte.
Os pneus devem ser calibrados para o peso de operação, de modo que transmitam
uma pressão de contato "pneu-superfície" que produza a densidade mínima especificada.
Cada passagem do rolo deve cobrir a anterior adjacente, em pelo menos 0,30 m.
Para pesagem de caminhões com o concreto asfáltico, deverá ser em balanças com a
precisão de 0,5% da carga máxima indicada e sua capacidade deve ser, pelo menos, 2000 kg
superior à carga total máxima a ser pesada. As balanças deverão ser aferidas sempre que a
Fiscalização julgar conveniente. Os dispositivos de registro e controle da balança devem ser
localizados em local abrigado e protegido contra agentes atmosféricos e climáticos.
10.5.5. Medição
O concreto asfáltico será medido em metros cúbicos compactados e segundo a seção
transversal do projeto.
10.5.6. Pagamento
A mistura betuminosa será paga de acordo com a medição referida no item anterior e
de acordo com o preço unitário contratual.
Este preço inclui o material betuminoso e todos os agregados naturais e artificiais,
inclusive o preparo da mistura, transporte, espalhamento e a compressão da mistura, toda a
mão-de-obra e encargos, equipamentos, ferramentas e eventuais relativos a este serviço.
10.6. DRENAGEM
10.6.1. Generalidades
A presente norma tem como objetivo, a fixação de diretrizes técnicas e métodos para
adequação e instalação da rede pluvial ao projeto de pavimentação das ruas.
10.6.2. Materiais
10.6.2.2. Da Qualidade
Quanto aos materiais, amostras, ensaios, aceitação e rejeição de tubos, serão seguidas
as normas NBR 8890:2003.
Tijolo Maciço
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Dyef Lucas Gonçalves Bittencourt Clóvis Alberto Montagner
Eng. Civil CREA RS/229.057 Prefeito Municipal