Challenge Feira de Ciências Eduardo

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Tratamento de água (Fonte: toda matéria)

O "Tratamento de Água" é um longo processo de transformação pelo


qual a água passa, até chegar em condições de uso para abastecer a
população, independente da função que ela terá.

O tratamento de água é feito por químicos, biólogos, ou outros


profissionais de áreas laboratoriais, que seguem várias etapas, a
saber:

Oxidação
A primeira etapa do processo é misturar cloro na água para oxidar os
metais presentes, principalmente o ferro e o manganês (O manganês
é um mineral essencial envolvido na formação óssea e no
metabolismo de aminoácidos, gorduras, carboidratos e colesterol.),
que se apresentam dissolvidos na água.

Coagulação e Floculação
A água é misturada com o sulfato de alumínio, um coagulante que
possui propriedades que ajudam a formar flocos gelatinosos, que vai
servir para unir as impurezas e facilitar sua remoção. A floculação irá
agitar a água, com a ajuda de pás giratórias.

Decantação
Nessa etapa, a água passa lentamente pelos decantadores,
permanecendo assim de 2 a 3 horas. Esse processo facilita que os
flocos de impurezas se depositem no fundo do decantador.
Filtração
Após passar pelos decantadores, a água vai para os filtros, onde são
retiradas as impurezas que permanecem na água. Os filtros são
formados por camadas de carvão ativado, que retira o odor e o sabor
das substâncias químicas utilizadas. Por areia, que filtra as impurezas
restantes e por cascalho que tem a função de sustentar a areia e o
carvão.

Desinfecção
O cloro é usado para a destruição de micro-organismos presentes na
água. A ozonização e a exposição à radiação ultravioleta também
podem ser usadas nesse processo.

Fluoretação
Depois de ser filtrada, a água já está potável, nessa etapa é
adicionado cloro e o flúor para a prevenção de cáries.

Correção do pH
Nessa etapa, se necessário, é adicionado mais cal hidratado para a
correção do pH. (O pH corresponde ao potencial hidrogeniônico de
uma solução. Ele é determinado pela concentração de íons de
hidrogênio (H+) e serve para medir o grau de acidez, neutralidade ou
alcalinidade de determinada solução.)

Ortopolifosfato de Sódio
É acrescentado na última etapa, para proteger a tubulação contra a
corrosão e a oxidação.
Por fim, a água está pronta para o consumo, permanecendo
armazenada em reservatórios fechados e impermeabilizados, para
então ser distribuída para a população.

Critérios para a potabilidade da água


(Fonte: brkambiental)
A água potável é aquela que está em condições apropriadas para o
consumo humano e deve ser livre de contaminações para que não
haja risco de doenças. De tal maneira, todos precisamos conhecer e
entender sobre a qualidade da água que tomamos para evitar
problemas de saúde.

Contaminações por vírus, bactérias e substâncias tóxicas


microscópicas são imperceptíveis a olho nu e podem prejudicar a
nossa saúde. Por isso, além de não ter sabor, cheiro e cor, as águas
consumíveis devem estar enquadradas em parâmetros mais
específicos de qualidade, que são determinados pelo Ministério da
Saúde.

Existe água potável disponível na natureza, mas, em geral, o


consumo só é seguro após passar por algum tipo de tratamento. O
tratamento
é importante para que as substâncias e micro-organismos capazes de
causar danos à saúde sejam devidamente eliminados.

De todo modo, para consumir água com segurança, em qualquer


circunstância, é preciso saber sobre a sua potabilidade. Somente
assim você garante que não estará colocando a sua saúde em risco.

Um exemplo interessante de como é possível realizar diferentes


tratamentos para diferentes tipos de água bruta é a dessalinização
da água do mar. As características dessa água não são próprias para
o consumo humano. Mas já existem tecnologias capazes de retirar o
excesso de cloreto de sódio e dos demais sais da água do mar, bem
como os micro-organismos e elementos que podem fazer mal à
saúde, tornando-a ideal para o consumo humano.
Indicadores de potabilidade da água
Para ter certeza de que a água está apropriada para o consumo
humano, são realizados diversos testes. São procedimentos de
controle e de vigilância estabelecidos pelo Ministério da Saúde, com
base em parâmetros físicos, químicos e biológicos preestabelecidos
na Portaria de Consolidação nº 05, anexo XX.

São mais de 90 parâmetros requisitados pela Portaria de


Consolidação nº 05. Além disso, deve haver monitoramento
semestral dos parâmetros estabelecidos na Resolução CONAMA
357/05 nos mananciais onde captamos água para tratamento e da
Resolução CONAMA 396/08 para as captações subterrâneas.
Seus principais indicadores são:

Turbidez
A turbidez é um parâmetro físico que mede a propriedade óptica de
absorção e reflexão da luz. Ele funciona como um importante
parâmetro das condições adequadas para consumo da água. Essa
característica é avaliada pela quantidade de partículas em suspensão,
que interferem na propagação da luz pela água.

Em resumo, a turbidez se traduz na redução da transparência da água


devido à presença desses materiais sólidos flutuando. É um
parâmetro de fácil análise, utilizado para um acompanhamento mais
frequente nas operações.

Cor aparente
A cor é uma característica física estética. Quando a água apresenta
alguma coloração, em geral ela é decorrente da existência de
substâncias dissolvidas no líquido, já que a água potável deve ser
incolor a olho nu.

Quando ela adquire alguma cor, significa que está com uma
quantidade muito alta de algum elemento, como o ferro ou
manganês, ou presença de algas. Isso nem sempre significa que a
água não está potável, mas é importante ficar atento e pedir para a
companhia de saneamento da sua cidade fazer um teste de
qualidade da água.

Micro-organismos presentes
Os coliformes totais são micro-organismos presentes naturalmente
na água, no solo e na vegetação. A presença deles na água não
significa risco imediato à saúde, porém é um sinal de contaminação,
ou seja, que a água não está potável.

Já a bactéria Escherichia coli (E. coli) na água representa um ponto de


atenção para presença de micro-organismos patogênicos, indicando
que a água não está própria para consumo.

Cloro livre
O cloro é adicionado à água durante o tratamento feito na estação
de tratamento de água (ETA), em quantidades seguras para consumo
humano. Por isso, a presença desse elemento é um indício de que a
água passou pelos processos de desinfecção e está própria para ser
distribuída à população.
O cloro é uma substância utilizada para oxidar a matéria orgânica
proveniente dos mananciais e que possam aparecer na rede de
distribuição. Isso significa que ele elimina ou impede que bactérias,
vírus e protozoários causadores de doenças surjam e se multipliquem
no percurso da estação de tratamento até as residências.

Potencial hidrogeniônico (pH)


O potencial hidrogeniônico (pH) da água mede a concentração de
íons H+ em uma solução. Essa característica indica se a água está
ácida (pH baixo), neutra (pH = 7,0) ou alcalina (pH alto).

Leis que tratam sobre a distribuição de água


potável para a população

A principal legislação sobre procedimentos de controle e de vigilância


da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de
potabilidade é o Anexo XX da Portaria de Consolidação nº 5, editado
pelo Ministério da Saúde em 2017. Essa medida registra o que é uma
água própria para consumo humano, visando eliminar possíveis
riscos à saúde da população na distribuição de água tratada e quais
as competências de entes públicos e das concessionárias de
saneamento básico.

Como tornar a água potável?


(Fonte: tuasaude.com)
Para tratar a água em casa e torná-la potável se pode usar vários
métodos, como fervura, filtragem ou utilização de produtos para
desinfecção química, como água sanitária, pastilhas ou iodo. Além
disso, deixar a água exposta à luz solar também pode ajudar, pois
elimina vírus e bactérias que podem causar doenças.

O tratamento da água em casa é recomendado quando existe


suspeita de a água estar contaminada, o que pode ocorrer em áreas
que não possuem sistemas de tratamento de água, ou depois de
uma
catástrofe, como enchentes, terremotos ou furacões, por exemplo.

A técnica para tratamento da água em casa é de fácil acesso e é


considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como sendo
eficaz na prevenção de várias doenças que podem ser transmitidas
pela água contaminada, como a hepatite A, cólera ou a febre tifoide.
No entanto, não elimina produtos químicos tóxicos, combustíveis ou
materiais radioativos presentes na água.
Algumas formas eficazes para melhorar a qualidade da água e
torna-la potável para consumo são:

1. Fervura
Ferver a água é considerado um dos métodos mais seguros para
tornar a água potável, pois pode eliminar vírus, bactérias ou
parasitas presentes na água que podem causar doenças.

Para ferver a água, primeiro deve-se colocar um pano limpo e seco,


na abertura do recipiente, para filtrar a água ao adicioná-la no
recipiente. Em seguida, retirar o pano e levar a água ao fogo.
Quando a água entrar em ebulição, ou seja, começar a formar bolhas
e vapor, deixar fervendo por pelo menos 5 minutos. Em seguida,
desligar o fogo e esperar a água esfriar, estando pronta para beber.

A água fervida pode ficar com um sabor desagradável e, para fazer


este gosto desaparecer, pode-se pôr uma rodela de limão ou gotas
de limão enquanto a água esfria ou arejar a água, o que pode ser
feito trocando-a várias vezes de recipiente.

A água fervida pode ser consumida pelo período máximo de 24


horas.

2. Desinfecção com água sanitária


A desinfecção com água sanitária, também conhecida como
hipoclorito de sódio, é outra forma bastante eficaz de eliminar vírus e
bactérias da água e torná-la potável, diminuindo riscos para a saúde.

A água sanitária é facilmente encontrada, contendo entre 1 e 2,5%


de hipoclorito de sódio e para utilizá-la para desinfectar a água,
deve-se usar 4 gotas de hipoclorito a 1% ou 2 gotas de hipoclorito 2 a
2,5% para cada 1 litro de água, tampar o recipiente e deixar agir por
30 minutos antes de beber.

Esse método de desinfecção da água pode ser uma alternativa nos


casos de impossibilidade de ferver a água, no entanto, não elimina
parasitas mais resistentes, como Cryptosporidium sp. e Giárdia
lamblia, que podem causar criptosporidiose e giardíase,
respectivamente.
A água desinfectada com hipoclorito de sódio serve para beber,
cozinhar, lavar legumes, frutas e hortaliças, lavar a louça e tomar
banho.

3. Desinfecção com Hidrosteril


O Hidrosteril é um produto com ação bactericida, fungicida e
germicida, pois contém 2,5% de hipoclorito de sódio, 1% de cloreto
de sódio e água deionizada (A água deionizada é um tipo de água
purificada que remove todas as impurezas, incluindo sais e minerais
dissolvidos.) Na sua composição, capaz de eliminar bactérias, fungos
ou germes da água, tornando-a própria para consumo.

Para tornar a água boa para beber, deve-se adicionar 2 gotas do


Hidrosteril para cada 1 litro de água e deixar agir por 15 minutos
antes de beber a água. Essa água também pode ser usada para
enxaguar saladas, legumes e frutas ou objetos do bebê após sua
desinfecção com uma solução mais concentrada.

Para usar a solução mais concentrada de Hidrosteril, basta preparala


adicionando 20 gotas de Hidrosteril para cada 1 litro de água e deixar
os alimentos ou os objetos imersos nessa solução por 15 minutos.

4. Desinfecção com pastilhas


As pastilhas para desinfectar a água, como a Clor-in ou Aquatabs, são
uma opção fácil para tornar a água potável, pois possuem
dicloroisocianurato de sódio, (C3Cl2N3NaO3) que quando em
contato com a água libera cloro ativo, sendo considerado um método
seguro e eficaz para tornar a água boa para beber ou higienização de
alimentos.
Para utilizar as pastinhas para tornar a água boa para beber, deve-se
adicionar 1 pastilha para cada 1 litro de água, e deixar agir por 30
minutos, antes de consumir a água.

Essas pastilhas são práticas para purificação de água, pois são fáceis
de carregar em bolsas ou mochilas, e é de fácil preparo.

5. Desinfecção com iodo


O iodo é facilmente encontrado em farmácias ou drogarias, e é uma
outra opção para desinfectar a água. No entanto, não elimina o
parasita Cryptosporidium sp.

Para usar o iodo, deve-se adicionar 2 gotas do iodo para cada 1 litro
de água, e deixar agir por 20 a 30 minutos.

O uso da água desinfectada com iodo não é indicado para mulheres


grávidas, pessoas com alergia a iodo, pessoas com doenças da
tireoide, alimentos que contenham iodo como frutos do mar ou que
usem medicamentos à base de lítio, pois pode ser prejudicial, nestes
casos.

6. Filtros e purificadores de água


Os filtros de água geralmente são os produtos mais simples e podem
ser usados quando a água está suja, mas não existe suspeita de que
esteja contaminada com vírus ou bactérias nocivas. Estes dispositivos
funcionam a partir de uma vela central que retém as impurezas,
como terra e outros sedimentos.
Os filtros são capazes de eliminar a sujeira da água e uma das suas
vantagens é que eles não precisam utilizar energia elétrica, além de
terem um preço mais acessível, quando comparados com os
purificadores de água. Dependendo do tamanho do filtro,
geralmente menor do que 1 mícron, é possível eliminar parasitas
como Cryptosporidium sp. e Giárdia lamblia.

No entanto, o purificador de água tem uma vantagem em relação ao


filtro, já que, além do elemento filtrante central, geralmente possui
uma câmara de purificação com tecnologias especiais, como bombas
ou lâmpadas ultravioletas, que são capazes de eliminar as bactérias.

Qualquer que seja o filtro ou o purificador, é muito importante


verificar o selo de certificação do Inmetro, que é o Instituto Nacional
de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, para se certificar
que o filtro ou o purificador é eficaz para tornar a água boa para
consumo.

7. Exposição solar da água


A exposição solar da água pode ajudar a melhorar a qualidade da
água, podendo reduzir a quantidade de germes da água, sendo mais
indicado quando a água não se apresenta visivelmente suja ou
quando outras opções como fervura, desinfecção química ou
filtragem não estão disponíveis.

Para utilizar esse método, deve-se colocar a água em uma garrafa de


vidro, e deixar por 6 a 8 horas debaixo de sol, ou 2 dias se o tempo
estiver nublado.
No caso de a água estar turva, é aconselhado filtrar a água com um
pano limpo, filtro de café ou toalha de papel, ou deixar a água
repousar para que as partículas se depositem no fundo da água,
antes de adicioná-la no recipiente de plástico.

8. Decantação
A decantação é um método que consiste em deixar a água parada
em um recipiente por muitas horas, o que permite que a sujeira mais
pesada se deposite no fundo. Quanto mais tempo parada, maior será
a limpeza.

Após a decantação é recomendado usar outro método de


desinfecção da água, como filtragem, seguida de fervura ou
desinfecção química, para eliminar vírus e bactérias que podem
causar doenças.

9. Filtro caseiro
O filtro caseiro pode ser feito utilizando uma garrafa pet, lã acrílica
ou algodão, cascalho fino, carvão ativado, areia e cascalho grosso.

Para montar o filtro caseiro, deve-se primeiro cortar a garrafa pet em


duas partes para fazer um funil e uma base recipiente. Para fazer um
funil com a garrafa, deve-se medir 20 cm da boca da garrafa até
aproximadamente metade da garrafa e cortar.

Em seguida, deve-se virar a parte de cima cortada da garrafa (funil)


para baixo e encaixá-la na base recipiente. Adicionar lã acrílica ou
algodão, cascalho fino, carvão ativado, areia e cascalho grosso no
funil, intercalando uma camada de lã acrílica ou algodão com os
outros ingredientes, na ordem citada.

Em seguida, adicionar a água no funil, que será filtrada, através da


retenção da sujeira da água na lã acrílica ou algodão, cascalho fino,
carvão ativado, areia e cascalho grosso.

É recomendado que após essa filtragem, a água seja desinfectada


com outros métodos, como fervura ou desinfecção química, para
eliminação de vírus e bactérias.

Princípio de funcionamento de um filtro


doméstico (Fonte: usp.br)
Nunca se falou tanto em preservação ambiental como nos dias de hoje.
Neste contexto, o consumo da água é um dos temas continuamente
discutidos no mundo todo. Assim, queremos ressaltar o processo de
purificação da água através do filtro doméstico. Do latim ‘’filtru’’, o termo
significa: ‘’elemento que deixa passar ou barra determinado produto ou
energia de acordo com o uso físico que se dá a este. ” Em geral, os filtros
de cozinha servem para barrar as impurezas contidas na água. Este
procedimento é muito importante, pois pode evitar inúmeros transtornos,
uma vez que a água não potável possui muitos componentes que podem
fazer mal a nossa saúde. A constituição deste aparelho é baseada em
camadas, que servem como redes de diversos tamanhos, responsáveis
pela captura das impurezas. Basicamente, o que diferencia essas camadas
é a afinidade que elas apresentam em relação ao tamanho dos
componentes impuros. A parte superior do filtro seleciona as sujeiras
maiores, que vão deixando espaço para a passagem das menores que vão
sendo capturadas pelas camadas inferiores até chegarem ao algodão, que
se mostra como finalizador da purificação. Na parte superior,
encontramse as areias grossa e fina, responsáveis pela limpeza inicial da
água e, em seguida, tem-se o carvão, que vem para complementar o
trabalho feito na camada anterior. E, por fim, tem-se o algodão, que barra
as impurezas menores e age de uma forma bastante efetiva.
Como construir um filtro caseiro
(Fonte: cienciahoje)
Você vai precisar de...
- Garrafa plástica de 2 litros transparente;
- 1 Copo de areia limpa;
- 1 Copo de pedras pequenas;
- 1 Copo de carvão em pó (envolva as pedrinhas de carvão em um pano, e
quebre-as usando um batedor de carne); - Tesoura sem ponta;
- Algodão;
- Água suja (misture água limpa com terra preta, um pouquinho de tinta,
folhas secas e papel picado).
Corte a garrafa plástica em 2 pedaços usando a tesoura sem ponta, de
forma que a metade de cima fique um pouco maior que a de baixo. Na
parte da garrafa que fica o bico, coloque uma camada de algodão e sobre
ela uma camada do carvão em pó, depois uma de areia, e por fim as
pedras. Depois arrume a parte de cima da garrafa dentro da outra
metade, para fazer um funil. Agora é só derramar a água suja dentro do
filtro. (Apesar de parecer limpa, essa água ainda não está potável. Para
realmente extrair água boa para beber, pegue um copo de água potável,
coloque um pouco de sal e despeje-a no seu filtro.) Cada camada do filtro
que você acabou de fazer é responsável por retirar um dos elementos que
estão poluindo a água. As pedras e a areia servem de barreira física às
partículas de terra misturadas na água e aos pequenos objetos – como as
folhas secas e o papel picado. Já o carvão filtra os poluentes químicos –
invisíveis a olho nu –, como metais dissolvidos na água, pesticidas e
outros. O algodão também serve para reter partículas maiores. Quanto
maior forem as camadas do seu filtro, mais transparente a água sairá pela
parte de baixo. Já o sal, embora seja uma partícula muito pequena, não
consegue ser filtrado por nenhuma das camadas do nosso filtro caseiro. É
muito difícil separá-lo da água. Muitas pesquisas estão sendo
desenvolvidas para simplificar a dessalinização, para que, no futuro, por
exemplo, possamos converter a água dos oceanos em água potável sem
gastar muito dinheiro.
Referências bibliográficas: fonte 1:
https://www.todamateria.com.br/tratamento-de-agua/
Fonte 2: https://blog.brkambiental.com.br/potabilidade-da-agua/
Fonte 3: https://www.tuasaude.com/como-tornar-a-agua-boa-parabeber/
Fonte 4: file:///C:/Users/User.DESKTOP-
93ADRII/AppData/Local/Microsoft/Windows/INetCache/IE/ZY91TDI9/PRI
NCIPIO_DE_FUNCIONAMENTO_DE_UM_FILTRO_DOMESTICO[1].pdf
Fonte 4: http://cienciahoje.uol.com.br/66581

Benefícios e malefícios dos elementos do


medidor de pureza

Alcalinidade Total
Propósito: Mede a capacidade da água de neutralizar ácidos, essencial
para a estabilidade do pH.
Benefícios: Ajuda a manter o pH da água estável, o que é importante
para proteger os sistemas aquáticos e a tubulação contra corrosão e
incrustações.
Malefícios: Níveis muito altos podem causar problemas de precipitação
de minerais e formar depósitos em tubulações e equipamentos.
pH
Propósito: Indica a acidez ou alcalinidade da água, variando de 0
(muito ácido) a 14 (muito alcalino), com 7 sendo neutro.
Benefícios: Ajuda a monitorar e controlar a qualidade da água; pH
equilibrado é essencial para a eficácia de desinfetantes e a saúde de
organismos aquáticos.
Malefícios: pH muito baixo (ácido) pode causar corrosão em
tubulações e problemas de saúde; pH muito alto (alcalino) pode levar a
depósitos minerais e reduzir a eficácia de desinfetantes.
Carbonato (CO₃²⁻)
Propósito: Contribui para a alcalinidade total e influencia o equilíbrio
de cálcio e magnésio na água.
Benefícios: Ajuda a estabilizar o pH da água e evita mudanças drásticas
que poderiam afetar a saúde de organismos aquáticos e a integridade
de sistemas.
Malefícios: Níveis elevados podem causar dureza excessiva da água e
formação de depósitos de carbonato em tubulações e equipamentos.
Dureza
Propósito: Mede a concentração de íons de cálcio e magnésio na água.
Benefícios: Água com dureza adequada é importante para a saúde e a
eficiência dos sistemas domésticos e industriais; níveis moderados são
benéficos para a saúde óssea.
Malefícios: Água muito dura pode causar acúmulo de depósitos de
cálcio e magnésio (incrustações) em tubulações e aparelhos, reduzindo
sua eficiência e vida útil. Água muito macia pode ser corrosiva, o que
pode danificar encanamentos e liberar metais pesados.
Ácido Cianídrico (HCN)
Propósito: Não é intencionalmente usado na água potável; é um
contaminante que pode ocorrer devido a poluição industrial.
Benefícios: Nenhum.
Malefícios: Altamente tóxico, pode causar envenenamento agudo e
afetar a capacidade do corpo de usar oxigênio, levando a efeitos graves
e potencialmente fatais.
Cloro Total
Propósito: Usado como desinfetante durante o tratamento de água
para eliminar bactérias e vírus.
Benefícios: Efetivo na desinfecção da água, prevenindo doenças
transmitidas pela água.
Malefícios: Em excesso, pode causar irritação nos olhos e pele, e pode
formar subprodutos tóxicos, como trihalometanos (THMs).
Cloro Livre
Propósito: Cloro disponível para desinfetar a água e manter a proteção
contínua contra microrganismos.
Benefícios: Eficaz na desinfecção da água e manutenção da qualidade
durante a distribuição.
Malefícios: Pode causar sabor e odor desagradáveis, e em altas
concentrações, pode ser irritante para a pele e olhos.
Bromo
Propósito: Usado ocasionalmente como desinfetante alternativo ao
cloro, especialmente em piscinas.
Benefícios: Menos odor e sabor comparado ao cloro e pode ser mais
eficaz em pH elevado.
Malefícios: Pode formar subprodutos tóxicos e, em altas
concentrações, pode causar irritação na pele e nos olhos.
Nitrato (NO₃⁻)
Propósito: Presente naturalmente, mas altos níveis podem resultar de
fertilizantes ou esgoto.
Benefícios: Níveis baixos são geralmente inofensivos.
Malefícios: Altos níveis podem causar meta-hemoglobinemia
(síndrome do bebê azul) em bebês, afetando a capacidade do sangue
de transportar oxigênio.
Nitrito (NO₂⁻)
Propósito: Contaminante que pode se originar de nitratos reduzidos ou
processos industriais.
Benefícios: Nenhum desejável.
Malefícios: Altamente tóxico em níveis elevados, pode causar meta-
hemoglobinemia e é um potencial cancerígeno.
Ferro (Fe)
Propósito: Pode estar presente naturalmente em águas subterrâneas.
Benefícios: Essencial para a saúde em pequenas quantidades.
Malefícios: Níveis elevados causam cor e sabor desagradáveis, e
podem levar à formação de depósitos nas tubulações e aparelhos.
Cromo (Cr)
Propósito: Pode ser um contaminante industrial, especialmente em
processos de galvanização e cromagem.
Benefícios: O cromo trivalente é essencial em pequenas quantidades,
mas o hexavalente é tóxico.
Malefícios: O cromo hexavalente é cancerígeno e pode causar
problemas respiratórios e de pele.
Chumbo (Pb)
Propósito: Contaminante que pode entrar na água através de
tubulações de encanamento antigas.
Benefícios: Nenhum desejável.
Malefícios: Tóxico, especialmente para crianças, pode causar
problemas neurológicos e de desenvolvimento.
Cobre (Cu)
Propósito: Pode estar presente devido a tubulações de cobre ou
contaminantes industriais.
Benefícios: Essencial em pequenas quantidades para a saúde, participa
de várias funções biológicas.
Malefícios: Em altas concentrações, pode causar irritação
gastrointestinal e, a longo prazo, problemas hepáticos e renais.
Mercúrio (Hg)
Propósito: Contaminante ambiental proveniente de processos
industriais e mineração.
Benefícios: Nenhum.
Malefícios: Altamente tóxico, pode causar danos ao sistema nervoso,
rins e ao desenvolvimento neurológico em fetos e crianças.
Fluoreto (F⁻)
Propósito: Adicionado em algumas águas potáveis para prevenir cáries
dentárias.
Benefícios: Reduz a incidência de cáries dentárias e fortalece o esmalte
dental.
Malefícios: Em excesso, pode causar fluorose dental (manchas nos
dentes) e, em níveis muito altos, problemas ósseos.
Esses materiais têm diferentes impactos na qualidade da água e na saúde
humana, e é crucial monitorar seus níveis para garantir a segurança e a
potabilidade da água.

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