Relatorio

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 35

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES

MARCELO GONÇALVES DOS SANTOS

REDES DE COMPUTADORES

NILÓPOLIS-RJ
2024
MARCELO GONÇALVES DOS SANTOS

REDES DE COMPUTADORES

ATIVIDADE PRÁTICA INFRAESTRUTURA E


CABEAMENTO ESTRUTURADO

Trabalho textual apresentado como


requisito parcial para a obtenção de
média semestral
Orientadora: Wesley Viana Pereira

NILÓPOLIS – RJ
2024
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
2 DESENVOLVIMENTO E MÉTODOS...................................................................5 a 33
3 CONCLUSÃO............................................................................................................34
REFERÊNCIAS............................................................................................................35
1. INTRODUÇÃO

Este portfólio documenta a realização de uma aula prática abrangendo o tema de


Infraestrutura e Cabeamento Estruturado. A proposta engloba quatro atividades, cada
uma delas direcionada para o desenvolvimento de habilidades específicas e
compreensão aprofundada dos conceitos pertinentes à área. A Atividade 1 visa avaliar
a assimilação dos fundamentos da Infraestrutura e Cabeamento Estruturado por meio
da resposta a cinco questões conceituais. Em seguida, busca-se aplicar o
conhecimento adquirido na elaboração de uma pequena rede, utilizando a ferramenta
Cisco Packet Tracer. Este exercício proporciona não apenas a avaliação do
entendimento teórico, mas também a aplicação prática dos conceitos utilizando uma
ferramenta amplamente reconhecida no contexto de redes. A Atividade 2 segue uma
abordagem semelhante, com seis questões a serem respondidas e a subsequente
criação de uma rede no Cisco Packet Tracer. O objetivo é consolidar a compreensão
teórica e promover uma visão mais prática da infraestrutura de redes, reforçando o
conhecimento adquirido. A Atividade 3 concentra-se na compreensão das normas e
técnicas da ABNT e EIA/TIA relacionadas à infraestrutura de redes e cabeamento
estruturado. Desafia-se a aplicar esse conhecimento na criação de uma pequena rede
de computadores, monitorando-a por meio da ferramenta Cisco Packet Tracer. Este
exercício não apenas reforça os conhecimentos normativos, mas também integra a
prática da criação e monitoramento de redes. Finalmente, a Atividade 4 orienta-se para
a implementação de projetos de infraestrutura de redes padronizadas. Responde-se a
três questões relacionadas a essa temática e, em seguida, aplica-se os conceitos na
criação e teste de uma pequena rede no Cisco Packet Tracer. Este portfólio destaca a
abordagem prática e integrada adotada para o ensino de Infraestrutura e Cabeamento
Estruturado, fornecendo a oportunidade de desenvolver habilidades teóricas e práticas
essenciais para a área de redes de computadores.
2. DESENVOLVIMENTO E MÉTODOS

Atividade 1

Questão: 1.

De acordo com o conteúdo estudado nesta disciplina, conceitue sobre a


Infraestrutura e Cabeamento - EIA TIA?

A Infraestrutura e Cabeamento, conforme normas estabelecidas pelo EIA/TIA


(Eletronic Industries Alliance/Telecommunications Industry Association), representa um
conjunto organizado e padronizado de elementos físicos que suportam e
interconectam sistemas de comunicação em uma rede. Essa infraestrutura
desempenha um papel vital na garantia da eficiência, confiabilidade e escalabilidade
das redes de telecomunicações. A norma EIA/TIA, especialmente a TIA-568 e suas
variantes, define os padrões e especificações técnicas para o cabeamento
estruturado, que inclui cabos, conectores, painéis de conexão e demais componentes
utilizados na construção de uma rede de comunicação. Esses padrões visam
estabelecer uma base para a integração de serviços de voz, dados e vídeo,
assegurando uma infraestrutura flexível e preparada para futuras atualizações
tecnológicas. Principais conceitos relacionados à Infraestrutura e Cabeamento -
EIA/TIA:

A) Cabeamento Estruturado: Refere-se à instalação padronizada e hierarquizada de


cabos de dados, voz e outros serviços em um edifício ou campus. O cabeamento
estruturado possibilita a fácil identificação, manutenção e expansão da rede.

b) Componentes Padronizados: O EIA/TIA estabelece normas para diversos


componentes, como cabos, conectores, tomadas de telecomunicações e painéis de
interconexão. A padronização desses elementos promove a interoperabilidade e facilita
a manutenção.

C) Flexibilidade e Modularidade: A infraestrutura e cabeamento devem ser projetados


para serem flexíveis e modulares, permitindo alterações e expansões sem a
necessidade de grandes intervenções físicas.

D) Organização e Identificação: A norma preconiza práticas para a organização física


dos cabos, incluindo rotulagem adequada e sistemas de identificação para facilitar o
gerenciamento e a manutenção.

E) Desempenho e Qualidade: Estabelece requisitos de desempenho para os cabos,


garantindo a qualidade da transmissão de dados, voz e vídeo, bem como a
minimização de interferências eletromagnéticas.

F) Atendimento às Necessidades Atuais e Futuras: A infraestrutura deve ser projetada


considerando as necessidades atuais da organização, mas também deve ser
escalável para suportar futuras tecnologias e demandas de transmissão. Ao seguir as
diretrizes estabelecidas pelo EIA/TIA, as organizações podem garantir que sua
infraestrutura e cabeamento atendam aos padrões de qualidade e desempenho
necessários para suportar as crescentes demandas por conectividade nas redes
modernas.

Questão: 2.

Destacar em dois principais tópicos o conceito e funcionamento da


comunicação de dados, citando transmissão de dados e redes de
computadores.

* Transmissão de Dados:

- A transmissão de dados é o processo pelo qual informações são transferidas de um


ponto a outro, possibilitando a comunicação entre dispositivos. Esse conceito envolve
o envio e recebimento de sinais, geralmente na forma de bits, que representam dados
digitais. Dois principais modos de transmissão são:

- Transmissão Analógica: Utiliza sinais contínuos para representar dados. O valor da


onda varia suavemente ao longo do tempo. Exemplos incluem transmissão de voz por
linhas telefônicas analógicas.
- Transmissão Digital: Representa dados por meio de sinais discretos, geralmente na
forma de bits (0 e 1). A maioria das comunicações modernas, incluindo redes de
computadores, utiliza transmissão digital devido à sua confiabilidade e eficiência na
transmissão de informações.

* Redes de Computadores:
As redes de computadores possibilitam a interconexão de dispositivos e sistemas,
permitindo a comunicação eficiente e o compartilhamento de recursos. Essa
infraestrutura é vital em ambientes modernos e se baseia em alguns princípios
essenciais:
- Topologia de Rede: Refere-se à forma como os dispositivos estão interconectados.
Exemplos incluem topologias em estrela, barramento, anel e malha. Cada uma possui
vantagens e desvantagens, sendo escolhida com base nos requisitos específicos.
- Protocolos de Comunicação: São conjuntos de regras que governam a troca de
dados entre dispositivos em uma rede. O TCP/IP é um exemplo fundamental de
protocolo utilizado na internet.
- Modelo OSI: O Modelo de Interconexão de Sistemas Abertos (OSI) é uma estrutura
conceitual que padroniza as funções de comunicação em sete camadas, desde a
física até a de aplicação. Ele ajuda a entender e implementar protocolos de
comunicação.
- Comutação de Pacotes: Nas redes modernas, a comunicação é frequentemente
realizada por meio de pacotes, que são pequenas unidades de dados. A comutação de
pacotes permite o envio eficiente de informações, dividindo-as em pacotes que
seguem caminhos independentes até o destino.
Ambos os conceitos, transmissão de dados e redes de computadores, são
fundamentais para a sociedade digital contemporânea, possibilitando desde
chamadas telefônicas e trocas de mensagens até o acesso à internet e a
interconexão global de sistemas e dispositivos.
Questão: 3

Destacar em três principais tópicos o conceito e funcionamento redes de


computadores, citando topologias de rede e protocolo de redes (cite ao menos
três protocolos utilizados).

* Topologias de Rede:

As topologias de rede referem-se à configuração física ou lógica pela qual os


dispositivos em uma rede estão interconectados. Três das topologias mais comuns
incluem:

- Topologia em Estrela: Nessa configuração, todos os dispositivos estão conectados a


um ponto central, como um hub ou switch. Essa topologia facilita a detecção e solução
de problemas, pois o mau funcionamento de um dispositivo não afeta diretamente os
outros.

- Topologia em Anel: Os dispositivos são conectados em série, formando um anel.


Cada dispositivo está conectado apenas aos seus dois vizinhos mais próximos. Apesar
de ser menos comum, essa topologia possui a vantagem de transmissões
unidirecionais e estrutura simples.

- Topologia em Malha: Cada dispositivo está conectado a todos os outros na rede,


proporcionando redundância e confiabilidade. Embora seja robusta, essa topologia
requer mais cabos e pode ser complexa de gerenciar.

* Protocolos de Redes:

Os protocolos de redes são conjuntos de regras que governam a comunicação entre


dispositivos em uma rede. Três protocolos amplamente utilizados são:

- TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol): É o conjunto de protocolos


padrão para a internet. Ele divide as tarefas de comunicação em camadas, incluindo
transporte (TCP) e rede (IP), permitindo a comunicação entre diferentes dispositivos
em uma rede global.

- HTTP (Hypertext Transfer Protocol): Usado para transferir informações na World


Wide Web. Quando você acessa uma página da web, o navegador utiliza o protocolo
HTTP para obter os dados do servidor.

- FTP (File Transfer Protocol): Um protocolo dedicado à transferência de arquivos


entre computadores em uma rede. Ele permite o upload e download de arquivos de e
para servidores

* Funcionamento de Redes de Computadores:


O funcionamento das redes de computadores envolve diversos aspectos, incluindo:
- Comutação de Pacotes: Na transmissão de dados, as informações são divididas em
pacotes independentes. Cada pacote segue caminhos separados até seu destino,
sendo reagrupado no destino.
- Endereçamento IP: Cada dispositivo em uma rede possui um endereço IP único, que
permite a identificação e comunicação entre eles. O endereço IP é essencial no
protocolo TCP/IP.
- Roteamento: É o processo de encaminhamento de pacotes de um ponto a outro na
rede. Os roteadores desempenham um papel fundamental nesse processo,
determinando o melhor caminho para os pacotes atingirem seu destino. O
entendimento desses conceitos é crucial para o design, implementação e manutenção
eficaz de redes de computadores, garantindo a comunicação eficiente entre
dispositivos em diversos ambientes.

Questão: 4

Explique o conceito e funcionamento da Topologias de redes físicas


As topologias de redes físicas referem-se à maneira como os dispositivos e os meios
de transmissão são organizados fisicamente em uma rede de computadores. Cada
topologia tem suas características específicas, influenciando na eficiência,
confiabilidade e escalabilidade da rede. Algumas topologias físicas comuns são:
- Topologia em Estrela:
Conceito: Na topologia em estrela, todos os dispositivos da rede estão conectados a
um ponto central, geralmente um hub ou switch. Cada dispositivo possui uma conexão
dedicada ao centro.
Funcionamento: Quando um dispositivo envia dados, esses dados são transmitidos
diretamente para o ponto central. O centro redistribui os dados apenas para o
dispositivo de destino. Isso facilita a detecção e correção de falhas, já que um mau
funcionamento em um dispositivo não afeta diretamente os outros.
- Topologia em Anel:
Conceito: Na topologia em anel, os dispositivos são conectados em série para formar
um anel fechado. Cada dispositivo está conectado apenas aos seus dois vizinhos mais
próximos.
Funcionamento: Os dados circulam pelo anel de um dispositivo para o próximo até
atingir o destino. Embora seja menos comum, a topologia em anel possui a vantagem
de transmissões unidirecionais, reduzindo a possibilidade de colisões.
- Topologia em Barramento
Conceito: Nesta topologia, todos os dispositivos compartilham o mesmo canal de
comunicação, conhecido como barramento. Cada dispositivo está conectado a esse
barramento central.
Funcionamento: Quando um dispositivo envia dados, esses dados são transmitidos ao
longo do barramento e alcançam todos os dispositivos. Cada dispositivo verifica o
endereço dos dados para determinar se são destinados a ele.
- Topologia em Malha:
Conceito: Na topologia em malha, cada dispositivo está conectado a todos os outros
na rede, formando uma estrutura de interconexão completa.
Funcionamento: Essa topologia oferece redundância e confiabilidade, pois, se um
caminho falhar, existem alternativas. No entanto, pode exigir um grande número de
cabos e ser complexa de gerenciar.
O conceito e o funcionamento dessas topologias físicas são fundamentais para
projetar e implementar redes de computadores eficientes e adaptadas aos requisitos
específicos de cada ambiente. A escolha da topologia dependerá das necessidades de
desempenho, escalabilidade e confiabilidade de uma determinada rede.

Questão: 5

Descreva como ocorre o funcionamento dos serviços de rede e arquitetura de


rede.

Os serviços de rede e a arquitetura de rede formam a infraestrutura que permite a


comunicação eficiente entre dispositivos, facilitando o compartilhamento de recursos e
informações.

A) Serviços de Rede: Definição: Os serviços de rede referem-se às funcionalidades


oferecidas por uma rede para permitir a comunicação entre dispositivos. Esses
serviços incluem, mas não se limitam a, transferência de arquivos, compartilhamento
de impressoras, acesso à internet, correio eletrônico e autenticação de usuários.
Funcionamento: Transferência de Arquivos: Protocolos como o FTP (File Transfer
Protocol) são utilizados para enviar e receber arquivos entre dispositivos.
Compartilhamento de Impressoras: Serviços como o CUPS (Common Unix Printing
System) possibilitam o compartilhamento de impressoras em uma rede.
Acesso à Internet: Roteadores e gateways fornecem conectividade à internet para os
dispositivos na rede.
Correio Eletrônico: Protocolos como SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) são
utilizados para enviar e receber e-mails.

B) Arquitetura de Rede:
Definição: A arquitetura de rede refere-se à estrutura organizacional e ao design de
uma rede de computadores. Envolve a disposição e a interconexão de dispositivos,
bem como a escolha de protocolos e tecnologias para suportar a comunicação.
Funcionamento: Topologia de Rede: A escolha da topologia (estrela, anel, barramento,
malha) afeta a forma como os dispositivos se conectam fisicamente.
Protocolos de Rede: TCP/IP é o conjunto de protocolos mais comum, utilizado para
comunicação em redes. Define como os dados são fragmentados, enviados, recebidos
e remontados.
Comutação de Pacotes: Redes modernas frequentemente utilizam a comutação de
pacotes, onde os dados são divididos em pacotes e enviados separadamente.
Roteadores direcionam esses pacotes pelo caminho mais eficiente até o destino.
O funcionamento eficiente dos serviços de rede e a arquitetura adequada são
essenciais para garantir uma comunicação eficaz e segura entre os dispositivos. Uma
compreensão sólida desses conceitos permite o design e a manutenção de redes
adaptáveis às necessidades específicas de uma organização ou ambiente.

Elaboração da prática solicitada:


A atividade prática foi realizada de acordo com as orientações, visando a criação de
uma pequena rede utilizando o Cisco Packet Tracer, aderindo aos padrões de
Infraestrutura e Cabeamento Estruturado. O cenário estabelecido para o departamento
de TI e suas áreas adjacentes foi implementado com sucesso, seguindo os passos
detalhados a seguir:
Inicialmente, o Cisco Packet Tracer foi iniciado para configurar a topologia da rede. Os
dispositivos necessários foram selecionados, incluindo roteadores, switches,
computadores, e cabos Ethernet, considerando a estrutura proposta para o
departamento de TI e suas respectivas áreas.
- Departamento de TI:
* Roteador (Router): Configurado a interface FastEthernet com os seguintes
endereços IP:
Interface FastEthernet0/0: 192.168.1.1 (Gateway padrão para o departamento de TI).
Interface FastEthernet0/1: Conectado ao Switch do Departamento de TI.
* Computador Desktop: Endereço IP: 192.168.1.2 Máscara de Sub-rede:
255.255.255.0. Gateway Padrão: 192.168.1.1.
* Servidores: Servidor DNS+HTTP: Endereço IP: 192.168.1.3 Máscara de Sub-rede:
255.255.255.0. Gateway Padrão: 192.168.1.1. Servidor SMTP+FTP: Endereço IP:
192.168.1.4 , Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0. Gateway Padrão: 192.168.1.1.

- Recepção de Aguardar:
* Roteador: Interface FastEthernet0/0: 192.168.2.1. Interface FastEthernet0/1:
Recepção Sala 192 Conecte ao Switch da Recepção de Aguardar.
* Computadores Desktop:
Computador 1: Endereço IP: 192.168.2.2 Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0.
Gateway Padrão: 192.168.2.1.
Computador 2: Endereço IP: 192.168.2.3 Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0.
Gateway Padrão: 192.168.2.1.
Computador 3: Endereço IP: 192.168.2.4 Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0.
Gateway Padrão: 192.168.2.1.

- Recepção de Entrada:
* Roteador: Interface FastEthernet0/0: 192.168.3.1. Interface FastEthernet0/1:
Conecte ao Switch da Recepção de Entrada.

* Computadores Desktop:

Computador 1: Endereço IP: 192.168.3.2 Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0.


Gateway Padrão: 192.168.3.1.

Computador 2: Endereço IP: 192.168.3.3 Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0.


Gateway Padrão: 192.168.3.1

- Sala Clínica:

* Roteador: Interface FastEthernet0/0: 192.168.4.1. Interface FastEthernet0/1:


Conectado ao Switch da Sala Clínica.

* Computadores Desktop:

Computador 1: Endereço IP: 192.168.4.2. Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0.


Gateway Padrão: 192.168.4.1.

Computador 2: Endereço IP: 192.168.4.3. Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0.


Gateway Padrão: 192.168.4.1.

Computador 3: Endereço IP: 192.168.4.4. Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0.


Gateway Padrão: 192.168.4.1.

Computador 4: Endereço IP: 192.168.4.5. Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0.


Gateway Padrão: 192.168.4.1.

- Sala Privada:

* Roteador: Interface FastEthernet0/0: 192.168.5.1. Interface FastEthernet0/1:


Conectado ao Switch da Sala Privada.

* Computadores Desktop:

Computador 1: Endereço IP: 192.168.5.2. Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0.


Gateway Padrão: 192.168.5.1.

Computador 2: Endereço IP: 192.168.5.3. Máscara de Sub-rede: 255.255.255.0.


Gateway Padrão: 192.168.5.1.

- Sala de Convidados:
* Roteador sem fio: Configurado a interface sem fio com DHCP ativado.

* Dispositivos sem fio (3celulares e tablet): Recebem endereços IP automaticamente


do DHCP do roteador sem fio.
Atividade 2

Questão: 1

Destacar em três principais tópicos o conceito e funcionamento do modelo de


referência ISO/OSI, citando suas camadas, protocolos e interoperabilidade.

O modelo de referência ISO/OSI (International Organization for Standardization/Open


Systems Interconnection) é um modelo arquitetônico que estabelece uma estrutura
para a implementação de protocolos de comunicação em redes de computadores.
Destaca-se três principais tópicos relacionados ao conceito e funcionamento desse
modelo:

O modelo ISO/OSI é composto por sete camadas distintas, cada uma responsável por
funções específicas. Essas camadas são:

Camada 1 - Física: Lida com a transmissão física de bits por meio de meios de
comunicação, como cabos, fibras ópticas e sinais de rádio.

Camada 2 - Enlace de Dados: Fornece comunicação ponto a ponto e é responsável


pela detecção e correção de erros, controle de fluxo e endereçamento MAC (Media
Access Control).

Camada 3 - Rede: Lida com o roteamento de dados entre diferentes redes, incluindo a
determinação do melhor caminho para a transmissão.

Camada 4 - Transporte: Oferece serviços de comunicação de extremidade a


extremidade, incluindo controle de fluxo, confiabilidade e divisão de grandes
mensagens em segmentos menores.

Camada 5 - Sessão: Gerencia as sessões de comunicação entre aplicativos,


controlando a abertura, o fechamento e a sincronização entre processos.

Camada 6 - Apresentação: Lida com a tradução, compressão e criptografia de dados,


garantindo a compatibilidade entre sistemas com diferentes formatos de dados.

Camada 7 - Aplicação: Fornece interfaces para aplicativos de usuário, permitindo


interações com serviços de rede.

Protocolos Associados a Cada Camada: Cada camada do modelo ISO/OSI é


associada a protocolos específicos que executam suas funções. Exemplos de
protocolos incluem:

Camada 1: IEEE 802.3 (Ethernet), IEEE 802.11 (Wi-Fi), etc.

Camada 2: Ethernet, Wi-Fi, PPP (Point-to-Point Protocol), etc.

Camada 3: IP (Internet Protocol), ICMP (Internet Control Message Protocol), etc.

Camada 4: TCP (Transmission Control Protocol), UDP (User Datagram Protocol), etc.
Camada 5 a 7: HTTP (Hypertext Transfer Protocol), SMTP (Simple Mail Transfer
Protocol), etc.

Interoperabilidade:

O modelo ISO/OSI promove a interoperabilidade entre sistemas de diferentes


fabricantes, pois estabelece padrões claros para cada camada. A ideia é que, ao
seguir esse modelo, fabricantes diferentes possam desenvolver implementações
compatíveis em cada camada, permitindo que dispositivos de diferentes origens se
comuniquem eficientemente.

A interoperabilidade é alcançada quando os dispositivos de rede, seguindo o modelo,


podem entender e interpretar corretamente as informações transmitidas por outros
dispositivos, independentemente do fabricante. Portanto, o modelo ISO/OSI oferece
uma abordagem estruturada para o desenvolvimento e a compreensão de protocolos
de rede, facilitando a comunicação entre sistemas diversos e promovendo a
interoperabilidade em ambientes heterogêneos.

Questão: 2

Sobre o protocolo TCP/IP, descreva seu funcionamento e endereçamento.

O protocolo TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) é o conjunto de


protocolos de comunicação utilizado como base para a internet e para muitas redes
locais. Ele opera na camada de rede do modelo OSI e é composto por vários
protocolos, sendo o TCP (Transmission Control Protocol) e o IP (Internet Protocol) os
mais destacados.

- Funcionamento:

Camadas do TCP/IP:

O TCP/IP possui quatro camadas principais: Camada de Acesso à Rede: Envolvida na


transmissão física dos dados.

Camada de Internet (ou Rede): Gerencia a movimentação de pacotes de dados pela


rede.

Camada de Transporte: Responsável por assegurar a comunicação entre aplicações,


sendo o TCP e o UDP os protocolos mais comuns nessa camada.

Camada de Aplicação: Fornece interfaces para os aplicativos de usuário, incluindo


protocolos como HTTP, FTP e SMTP.

- Endereçamento IP: O endereçamento IP é fundamental no TCP/IP para identificar


dispositivos em uma rede.

Existem dois tipos principais de endereços IP: IPv4 (Internet Protocol version 4): Utiliza
endereços de 32 bits, representados em notação decimal pontilhada (por exemplo,
192.168.0.1). A capacidade de endereçamento do IPv4 é limitada e está se esgotando.
IPv6 (Internet Protocol version 6): Utiliza endereços de 128 bits, permitindo uma
quantidade praticamente ilimitada de endereços. O IPv6 é adotado para superar as
limitações de endereços do IPv4.

Os endereços IP são atribuídos de forma hierárquica, com partes identificando a rede


e partes identificando o dispositivo na rede. Existem endereços especiais, como o de
broadcast e o de loopback (127.0.0.1), usado para testes locais.

- TCP (Transmission Control Protocol):

O TCP é um protocolo orientado à conexão e confiável. Ele estabelece uma conexão


antes da transmissão de dados, garantindo a entrega ordenada e sem erros. Ele
também realiza o controle de fluxo, evitando congestionamentos na rede.

A comunicação TCP é baseada em um modelo cliente-servidor, onde um lado inicia a


comunicação (cliente) e o outro aguarda a conexão (servidor).

- IP (Internet Protocol):

O IP é responsável pelo roteamento de pacotes pela rede. Ele fornece endereçamento


e identificação para dispositivos e encaminha os pacotes entre roteadores até seu
destino.

Questão: 3

Destacar em três principais tópicos o conceito e funcionamento da Ethernet,


citando meios de transmissão, padrão ethernet e tecnologias ethernet.

A) Meios de Transmissão: A Ethernet é uma tecnologia de rede que utiliza diferentes


meios de transmissão para enviar dados entre dispositivos. Os principais meios de
transmissão na Ethernet são:

Cabos de Par Trançado: Utilizados em redes locais (LANs), esses cabos consistem
em pares de fios trançados que reduzem a interferência eletromagnética. Existem
diferentes categorias de cabos, como Cat5e, Cat6 e Cat7, cada uma com capacidades
de transmissão distintas.
Fibra Óptica: Oferece alta largura de banda e é imune a interferências
eletromagnéticas. É comumente utilizada em redes de longa distância e em ambientes
onde a segurança e a alta velocidade são essenciais.

B) Padrão Ethernet:

O padrão Ethernet define as regras e especificações para a comunicação de rede. O


IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) é responsável pela
padronização da Ethernet. Alguns dos padrões Ethernet mais comuns incluem:

Ethernet IEEE 802.3: O padrão original que especifica as características fundamentais


da Ethernet.

Fast Ethernet (IEEE 802.3u): Oferece velocidades de até 100 Mbps, sendo uma
evolução do padrão original.
Gigabit Ethernet (IEEE 802.3ab): Suporta velocidades de até 1 Gbps, proporcionando
maior largura de banda.

10 Gigabit Ethernet (IEEE 802.3ae): Oferece velocidades de até 10 Gbps para


aplicações de alta demanda. Ethernet de 40 e 100 Gigabits: Padrões mais recentes
que suportam velocidades ainda mais elevadas para atender às crescentes demandas
de largura de banda.

C) Tecnologias Ethernet:

PoE (Power over Ethernet): Permite a transmissão de dados e energia elétrica através
do mesmo cabo de rede, simplificando a instalação de dispositivos como câmeras de
segurança, telefones IP e pontos de acesso sem fio.

Ethernet Switching: Os switches Ethernet são dispositivos que encaminham os dados


com base nos endereços MAC (Media Access Control), aumentando a eficiência na
comunicação em redes locais.

Ethernet sem Fio (Wi-Fi): Utiliza tecnologias como IEEE 802.11 para proporcionar
conectividade sem fio seguindo os princípios da Ethernet, permitindo comunicação em
redes locais sem a necessidade de cabos físicos.

Questão: 4

Explique as Normas EIA TIA 568,569,570 e NBR 14565.

A) Norma EIA/TIA 568: A norma EIA/TIA 568, oficialmente conhecida como ANSI/TIA-
568, é uma especificação de cabeamento estruturado que estabelece os padrões para
projetar sistemas de cabeamento de telecomunicações em edifícios comerciais. Ela
abrange a escolha de mídias de transmissão, componentes de 21 Baixado por
marcelo santos ([email protected]) lOMoARcPSD|40522823 hardware,
topologias e práticas de instalação. A norma é dividida em várias partes, incluindo TIA-
568.0-D, TIA-568.1-D e TIA-568.2-D.

B) Norma EIA/TIA 569: A norma EIA/TIA 569, ou ANSI/TIA-569, trata das vias de
telecomunicações em edifícios comerciais e fornece diretrizes para o projeto de
caminhos e espaços para cabeamento de telecomunicações. Isso inclui a
infraestrutura física para cabos, como dutos, conduítes e espaços para cabeamento
vertical e horizontal.

C) Norma EIA/TIA 570: A norma EIA/TIA 570, também conhecida como ANSI/TIA-570,
concentra-se em sistemas de cabeamento residencial. Ela estabelece padrões para o
cabeamento em residências, abordando questões como tomadas de
telecomunicações, meios de transmissão e requisitos de projeto específicos para
ambientes residenciais.

D) Norma NBR 14565: A NBR 14565 é uma norma brasileira que trata dos sistemas de
cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers. Essa norma é
específica para o contexto brasileiro e estabelece requisitos para o projeto e instalação
de infraestrutura de telecomunicações, abordando aspectos como cabos, conectores,
caminhos e espaços para cabeamento.
Questão: 5

Explique sobre funcionamento dos equipamentos sob modelo OSI camada 1, 2 e


3.

Camada 1 - Física:

A Camada 1 do modelo OSI, conhecida como camada física, lida com a transmissão
de bits brutos por meio de um meio de comunicação físico, como cabos de cobre,
fibras ópticas ou ondas de rádio. Seu principal objetivo é fornecer a infraestrutura para
a comunicação efetiva entre dispositivos, definindo características elétricas, mecânicas
e procedimentos de conexão física. Equipamentos nesta camada incluem cabos,
conectores, repetidores e hubs. Funcionamento: Transmissão de bits por meio de
sinais elétricos, ópticos ou eletromagnéticos. Define características físicas dos cabos, como
voltagem, frequência e padrões de conectores. Atua no nível mais básico, garantindo a
integridade da transmissão.

Camada 2 - Enlace de Dados:

A Camada 2, ou camada de enlace de dados, é responsável por garantir uma


comunicação confiável entre dispositivos diretamente conectados. Ela divide os dados
em quadros e gerencia o acesso ao meio físico para evitar colisões. Switches e pontes
operam nesta camada.

Funcionamento: Controle de acesso ao meio para evitar colisões. Endereçamento


físico (MAC) para identificação de dispositivos na mesma rede. Detecção e correção
de erros no nível de enlace. Organização dos dados em quadros para transmissão.

Camada 3 - Rede:

A Camada 3, ou camada de rede, trata do roteamento e encaminhamento de dados


entre diferentes redes. Seu principal objetivo é entregar pacotes de dados do
remetente ao destinatário, independentemente da topologia física da rede. Roteadores
operam nesta camada.

Funcionamento: Roteamento de pacotes entre diferentes redes. Endereçamento lógico


(IP) para identificação única de dispositivos em redes diferentes. Controle de
congestionamento e determinação de caminhos eficientes. Fragmentação e
remontagem de pacotes. Conclusão: Cada camada no modelo OSI desempenha um
papel específico na comunicação de dados, desde a transmissão física até o
roteamento entre redes. A interação coordenada dessas camadas permite a
comunicação eficiente em redes de computadores.

Questão: 6

Explique o Sistemas de Distribuição Vertical & Horizontal

Distribuição Vertical:

O sistema de distribuição vertical em cabeamento estruturado refere-se à


infraestrutura que conecta os equipamentos de telecomunicações em diferentes
andares ou pavimentos de um edifício. Essa distribuição é geralmente realizada por
meio de shafts, dutos ou conduítes verticais que contêm os cabos necessários para
interligar os diversos andares.

Funcionamento: Conexão entre salas de telecomunicações em diferentes andares.


Utilização de shafts ou conduítes verticais para passagem dos cabos. Permite a
interconexão eficiente de equipamentos, como switches e roteadores, em diferentes
níveis do edifício.

Distribuição Horizontal:

O sistema de distribuição horizontal refere-se à infraestrutura que conecta os


equipamentos de telecomunicações dentro de um mesmo andar ou pavimento de um
edifício. Essa distribuição é realizada pelos cabos que se estendem a partir da sala de
telecomunicações para os pontos de telecomunicação individuais em áreas de
trabalho.

Funcionamento: Conexão entre a sala de telecomunicações e os pontos de


telecomunicação nas áreas de trabalho. Utilização de cabos horizontais que se
estendem pelos pisos. Permite a conexão de dispositivos como computadores e
telefones em diferentes locais do mesmo andar. Importância:

Vertical: Facilita a conectividade entre diferentes andares, essencial em edifícios com


múltiplos pavimentos. Permite a distribuição eficiente de serviços de rede em
ambientes corporativos e comerciais.

Horizontal: Fornece flexibilidade para acomodar as necessidades de comunicação


dentro de um mesmo andar. Permite a expansão e reconfiguração das instalações
com facilidade.

Elaboração da prática solicitada:

O desafio consistiu em interconectar esses setores através de um switch Cisco 2960,


e posteriormente, conectar esse switch ao roteador Cisco 1841. Esta configuração é
fundamental para garantir a comunicação eficiente entre os diferentes setores da rede.
Passos Realizados:

- Inicialização do Cisco Packet Tracer. - Seleção e posicionamento dos dispositivos


necessários em cada setor. - Conexão dos computadores, impressora e servidores
aos respectivos switches.

- Interconexão dos três switches utilizando um switch adicional. - Conexão do switch


final ao roteador Cisco 1841.

- Verificação de Conectividade: A configuração foi concluída com sucesso, garantindo


uma infraestrutura de rede organizada e funcional, seguindo as boas práticas de
cabeamento estruturado. A atividade proporcionou a aplicação prática dos
conhecimentos adquiridos sobre infraestrutura e cabeamento estruturado, reforçando
a importância de uma organização eficiente para promover a conectividade e
comunicação em ambientes corporativos
- Primeiro setor:

Computador 1:

• Endereço IP: 192.168.1.2, Máscara de sub-rede: 255.255.255.0, Gateway padrão:


192.168.1.1

Computador 2: Endereço IP: 192.168.1.3, Máscara de sub-rede: 255.255.255.0,


Gateway padrão: 192.168.1.1

Uma impressora: Endereço IP: 192.168.1.4, Máscara de sub-rede: 255.255.255.0,


Gateway padrão: 192.168.1.1

- Segundo setor:

Três computadores:

Computador 3: Endereço IP: 192.168.2.2, Máscara de sub-rede: 255.255.255.0,


Gateway padrão: 192.168.2.1

Computador 4: Endereço IP: 192.168.2.3, Máscara de sub-rede:


255.255.255.0,Gateway padrão: 192.168.2.1

Computador 5: Endereço IP: 192.168.2.4, Máscara de sub-rede: 255.255.255.0 .


Gateway padrão: 192.168.2.1

- Terceiro setor:

Dois servidores:

Servidor 1 (DNS+HTTP): Endereço IP: 192.168.3.2, Máscara de sub-rede:


255.255.255.0, Gateway padrão: 192.168.3.1

Servidor 2 (SMTP+FTP): Endereço IP: 192.168.3.3, Máscara de sub-rede:


255.255.255.0, Gateway padrão: 192.168.3.1
Atividade 3

Questão: 1

Quais são as principais etapas do Aterramento Elétrico em sistemas de


Telecomunicação?

O aterramento elétrico em sistemas de telecomunicação é uma prática fundamental


para garantir a segurança e o bom funcionamento desses sistemas. As principais
etapas do aterramento elétrico em sistemas de telecomunicação incluem:

Projeto de Aterramento: - Avaliação das condições do solo e das características


elétricas do ambiente. - Determinação da quantidade e localização adequada de
eletrodos de aterramento.

- Projeto de malhas de aterramento para garantir uma distribuição eficiente da corrente


de falta. Instalação dos Eletrodos de Aterramento:

- Instalação de hastes, placas ou anéis de aterramento no solo. - Conexão dos


eletrodos ao sistema de aterramento. Interconexão de Equipamentos:

- Conexão adequada dos equipamentos e sistemas elétricos ao sistema de


aterramento. - Utilização de condutores de aterramento adequados para garantir uma
boa condução elétrica. Proteção contra Surtos Elétricos:

- Instalação de dispositivos de proteção contra surtos elétricos para prevenir danos


aos equipamentos.

- Utilização de DPS (Dispositivos de Proteção contra Surtos) nos equipamentos


sensíveis. Verificação da Resistência de Aterramento: - Medição da resistência do
sistema de aterramento para garantir que esteja dentro dos padrões aceitáveis.
- Ajustes ou adições de eletrodos, se necessário, para alcançar valores adequados.
Manutenção Regular:

- Realização de inspeções e manutenções periódicas no sistema de aterramento.

- Correção de possíveis problemas, como corrosão ou danos nos condutores.

Documentação:

- Elaboração e atualização da documentação técnica do sistema de aterramento.

- Inclusão de diagramas, especificações e registros de manutenção.

Treinamento e Conscientização:

- Treinamento dos profissionais envolvidos na instalação e manutenção sobre a


importância do aterramento.

- Conscientização dos usuários sobre práticas seguras em relação ao aterramento


elétrico.

O aterramento elétrico é essencial para prevenir acidentes, proteger equipamentos


contra danos e garantir a continuidade e confiabilidade dos sistemas de
telecomunicação. O cumprimento adequado dessas etapas contribui para um
aterramento eficiente e seguro.

Questão: 2

Aborde as principais etapas da abordagem top-down usada no projeto de rede


para atender a infraestrutura de redes e cabeamento estruturado.

A abordagem top-down no projeto de rede para atender à infraestrutura de redes e


cabeamento estruturado é uma metodologia que começa com uma visão geral e vai
descendo gradativamente para os detalhes específicos do projeto. Essa abordagem é
eficaz para garantir que a estrutura de rede seja projetada de maneira abrangente,
considerando as necessidades do usuário, a segurança, a escalabilidade e outros
fatores importantes. As principais etapas dessa abordagem incluem:

Análise de Necessidades:

- Identificação dos requisitos e necessidades dos usuários e da organização. -


Entendimento das demandas de tráfego, largura de banda, segurança e outros
requisitos específicos.

Planejamento Estratégico:

- Desenvolvimento de uma estratégia global para a infraestrutura de rede.


- Definição de metas de longo prazo, considerando a expansibilidade e a evolução
tecnológica.

Projeto Conceitual:

- Criação de um design conceitual que representa a estrutura geral da rede.

- Identificação dos principais componentes, como servidores, switches, roteadores e


áreas de trabalho. Segmentação da Rede:

- Divisão da rede em segmentos lógicos com base nas necessidades e requisitos.

- Consideração de VLANs, sub-redes e segmentação física. Seleção de Tecnologias:

- Escolha das tecnologias apropriadas para atender aos requisitos do projeto.

- Consideração de protocolos, padrões e equipamentos específicos. Projeto


Detalhado:

- Desenvolvimento de um projeto detalhado para cada segmento da rede.

- Especificação de hardware, software, configurações e requisitos de cabeamento.

Projeto de Cabeamento Estruturado:

- Planejamento e implementação de uma infraestrutura de cabeamento padronizada.

- Utilização de normas como a EIA/TIA 568 para garantir a qualidade e a organização


do cabeamento. Implementação:

- Fase de implementação da infraestrutura conforme os planos e projetos detalhados.

- Configuração de equipamentos, instalação de cabos e testes de conectividade.


Testes e Certificações:

- Realização de testes para verificar a integridade e o desempenho da rede.

- Certificação de conformidade com padrões estabelecidos. Documentação e


Manutenção:

- Elaboração de documentação detalhada, incluindo diagramas, configurações e


procedimentos.

- Estabelecimento de práticas de manutenção preventiva e procedimentos para lidar


com problemas. Essa abordagem top-down proporciona uma visão holística do
projeto, permitindo a integração eficiente de todos os elementos da infraestrutura de
rede e do cabeamento estruturado. Isso resulta em uma rede robusta, escalável e
alinhada com os objetivos e necessidades da organização.
3. Cite quais são as principais padronização do cabeamento de rede. R: As principais
padronizações do cabeamento de rede são definidas por organizações que
estabelecem normas e padrões para garantir a interoperabilidade, desempenho e
confiabilidade das infraestruturas de cabeamento. As duas principais organizações que
definem padrões para cabeamento de rede são a EIA/TIA (Electronic Industries
Alliance/Telecommunications Industry Association) e a ISO/IEC (International
Organization for Standardization/International Electrotechnical Commission). EIA/TIA
568: - Define os padrões para cabeamento estruturado em edifícios comerciais. -
Especifica as categorias de cabos (por exemplo, Cat 5e, Cat 6, Cat 6a) e os requisitos
de desempenho. EIA/TIA 569: - Estabelece os padrões para caminhos e espaços de
telecomunicações em edifícios comerciais. - Define as diretrizes para o layout de salas
de telecomunicações e espaços para cabeamento. EIA/TIA 570: - Aplica-se a
cabeamento residencial.

Questão: 3

Cite quais são as principais padronização do cabeamento de rede.

As principais padronizações do cabeamento de rede são definidas por organizações


que estabelecem normas e padrões para garantir a interoperabilidade, desempenho e
confiabilidade das infraestruturas de cabeamento. As duas principais organizações que
definem padrões para cabeamento de rede são a EIA/TIA (Electronic Industries
Alliance/Telecommunications Industry Association) e a ISO/IEC (International
Organization for Standardization/International Electrotechnical Commission). EIA/TIA
568:

- Define os padrões para cabeamento estruturado em edifícios comerciais. - Especifica


as categorias de cabos (por exemplo, Cat 5e, Cat 6, Cat 6a) e os requisitos de
desempenho. EIA/TIA 569: - Estabelece os padrões para caminhos e espaços de
telecomunicações em edifícios comerciais.

- Define as diretrizes para o layout de salas de telecomunicações e espaços para


cabeamento. EIA/TIA 570: - Aplica-se a cabeamento residencial.

- Define os requisitos para cabeamento em ambientes domésticos, incluindo


infraestrutura para dados, voz e vídeo. ISO/IEC 11801:

- Padrão internacional para cabeamento estruturado. - Especifica os requisitos para


componentes e sistemas de cabeamento, cobrindo várias categorias de cabos.
ISO/IEC 18010:

- Define requisitos para o cabeamento em data centers. - Aborda considerações


específicas para ambientes de data centers, incluindo alta densidade e desempenho.
ANSI/TIA-606-B:

- Estabelece padrões para a administração de infraestrutura de telecomunicações. -


Define práticas de rotulagem e documentação para facilitar a administração de
sistemas de cabeamento. IEEE 802.3 (Ethernet): - Padrão para redes locais com fio
(LANs).
- Define protocolos e padrões para redes Ethernet, incluindo especificações para
cabeamento. Esses padrões são fundamentais para garantir que as redes possuam
uma infraestrutura de cabeamento confiável, capaz de suportar as demandas
crescentes de largura de banda e garantir a interoperabilidade entre diferentes
componentes de rede. A adesão a essas padronizações facilita a instalação,
manutenção e expansão das redes.

Questão: 4

Quais são as principais normas para sistemas de cabeamento estruturado,


considere as técnicas NBR ABNT conforme EIA TIA vigentes em território
nacional (Brasil), detalhar cada norma.

No contexto de cabeamento estruturado, as principais normas aplicáveis no Brasil,


considerando as técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e
EIA/TIA (Electronic Industries Alliance/Telecommunications Industry Association), são
referentes à infraestrutura de telecomunicações em edifícios comerciais e residenciais.
Abaixo estão algumas das normas mais relevantes:

NBR 14565 (ABNT): Redes Internas Estruturadas de Telecomunicações para


Edificações - Projeto e Diretrizes de Implantação. Estabelece diretrizes para o projeto
e a implantação de redes internas estruturadas de telecomunicações em edificações,
cobrindo aspectos como planejamento, documentação, caminhos e espaços de
telecomunicações.

NBR 14566 (ABNT): Redes Internas Estruturadas de Telecomunicações para


Edificações - Execução de Sistemas de Cabeamento. Define os procedimentos para a
execução de sistemas de cabeamento estruturado em edificações, abrangendo a
instalação de cabos, conectores, blocos e demais componentes.

NBR 14567 (ABNT): Redes Internas Estruturadas de Telecomunicações para


Edificações - Desempenho de Sistemas de Cabeamento. Estabelece critérios para
avaliação do desempenho de sistemas de cabeamento estruturado, abordando
parâmetros como a capacidade de transmissão de dados e a atenuação de sinais.
ANSI/TIA-568 (EIA/TIA): Commercial Building Telecommunications Cabling Standard.
Um conjunto de normas norte-americanas que especifica os requisitos para sistemas
de cabeamento estruturado em edifícios comerciais, incluindo categorias de cabos,
requisitos de desempenho e práticas de instalação.

ANSI/TIA-606-B (EIA/TIA): Administration Standard for Commercial


Telecommunications Infrastructure. Estabelece padrões para a administração de
infraestrutura de telecomunicações, incluindo rotulagem e documentação.

É importante ressaltar que o Brasil, ao adotar as normas da ABNT, muitas vezes faz
referência a padrões internacionais, como os da EIA/TIA. A conformidade com essas
normas é crucial para garantir a qualidade, desempenho e interoperabilidade dos
sistemas de cabeamento estruturado em território nacional. Recomenda-se sempre
verificar as versões mais recentes das normas, pois estas podem ser revisadas e
atualizadas ao longo do tempo.
Elaboração da prática solicitada:

Na realização da terceira atividade prática, empregou-se conhecimentos em


gerenciamento de configuração de redes, monitoramento de desempenho, segurança
e gerenciamento de falhas, utilizando o software Cisco Packet Tracer. O procedimento
iniciou-se com a abertura do software e a criação de um novo projeto, culminando na
construção de uma topologia de rede que englobava dois switches (Switch 1 e Switch
2), três computadores (PC 1, PC 2, PC 3), um servidor (Server 1) e um roteador
(Router 1).

Na etapa subsequente, foram configurados os endereços IP dos dispositivos conforme


as especificações fornecidas. PC 1, PC 2, PC 3 e Server 1 receberam os endereços IP
192.168.1.10, 192.168.1.20, 192.168.1.30 e 192.168.1.100, respectivamente, com
máscara de sub-rede 255.255.255.0. O gateway padrão para esses dispositivos foi
estabelecido como 192.168.1.1, correspondendo ao endereço IP do Router 1.

No que diz respeito ao Router 1, suas interfaces FastEthernet e GigabitEthernet foram


configuradas com os endereços IP apropriados para estabelecer a conexão com os
demais dispositivos da rede.

A etapa final da configuração envolveu a implementação de VLANs nos switches. No


Switch 1, foi criada uma VLAN denominada "Gerenciamento" com a ID VLAN 10. As
interfaces conectadas aos PCs 1 e 2 foram atribuídas a essa VLAN. Por sua vez, no
Switch 2, uma VLAN denominada "Usuários" com a ID VLAN 20 foi criada, e a
interface conectada ao PC 3 foi designada para esta VLAN
Resultados:

- Criação da Topologia: Foram adicionados os elementos necessários: Dois switches


(Switch 1 e Switch 2), três computadores (PC 1, PC 2, PC 3), um servidor (Server 1) e
um roteador (Router 1).

Depois disso, os elementos foram conectados. - Configuração dos Endereços IP:

Para cada dispositivo, configurou-se os endereços IP:

PC 1: Endereço IP: 192.168.1.10 Máscara de sub-rede: 255.255.255.0 Gateway


padrão: 192.168.1.1 (endereço IP do Router 1)

PC 2: Endereço IP: 192.168.1.20 Máscara de sub-rede: 255.255.255.0 Gateway


padrão: 192.168.1.1 (endereço IP do Router 1)

PC 3: Endereço IP: 192.168.1.30 Máscara de sub-rede: 255.255.255.0 Gateway


padrão: 192.168.1.1 (endereço IP do Router 1)

Server 1: Endereço IP: 192.168.1.100 Máscara de sub-rede: 255.255.255.0 Gateway


padrão: 192.168.1.1 (endereço IP do Router 1)

Router 1: Foi configurada a interface FastEthernet com os endereços IP apropriados


para a conexão com os dispositivos da rede.

- Configuração das VLANs nos Switches: No Switch 1: Criou-se uma VLAN chamada
Gerenciamento com a ID VLAN 10. Atribuiu-se as interfaces conectadas aos PCs 1 e 2
a essa VLAN.

No Switch 2: Criou-se uma VLAN chamada Usuários com a ID VLAN 20. Atribuiu-se a
interface conectada ao PC 3 a essa VLAN.

Atividade 4

Questão: 1

O desenvolvimento de um projeto Top-Down para Infraestrutura de Rede é uma


abordagem estruturada que começa com uma visão geral e gradualmente desce
aos detalhes específicos do projeto. Aponte os principais pontos do
desenvolvimento de projeto Top-Down para Infraestrutura de Rede.

É uma abordagem que segue uma visão global, partindo de considerações gerais e
descendo gradualmente aos detalhes específicos do projeto. Essa metodologia busca
proporcionar uma compreensão abrangente da infraestrutura de rede, considerando
aspectos estratégicos antes de abordar questões mais detalhadas. Abaixo estão os
principais pontos do desenvolvimento de um projeto Top-Down para Infraestrutura de
Rede:
Análise de Requisitos e ObjetivosInicia-se com a identificação e análise dos requisitos
do projeto. Isso envolve compreender as necessidades da organização, metas
estratégicas, requisitos de desempenho, segurança e escalabilidade.

Planejamento Estratégico: Desenvolve-se um plano estratégico que alinha a


infraestrutura de rede com os objetivos gerais da organização. Isso pode incluir
considerações sobre expansão futura, integração de novas tecnologias, requisitos
regulatórios e orçamentários. Identificação de Serviços e Aplicações: Define-se os
serviços e aplicações críticos para o negócio que a infraestrutura de rede deve
suportar. Isso pode incluir serviços essenciais, como comunicação de dados, voz
sobre IP (VoIP), acesso à internet, armazenamento centralizado, entre outros.

Arquitetura de Rede: Estabelece-se a arquitetura geral da rede, determinando a


topologia, os componentes de rede (switches, roteadores, firewalls, etc.) e as
tecnologias a serem empregadas. Isso inclui a consideração de redundância,
escalabilidade e segurança. Segmentação de Rede: Divide-se a rede em segmentos
lógicos para melhorar a eficiência e a segurança. Isso pode envolver a criação de
VLANs (Virtual LANs) e a segmentação de diferentes tipos de tráfego. Seleção de
Tecnologias e Equipamentos: Com base na arquitetura definida, escolhe-se as
tecnologias específicas, equipamentos de rede e protocolos que melhor atendam aos
requisitos do projeto.

Segurança da Rede:

Incorpora-se medidas de segurança, como firewalls, detecção de intrusão, VPNs


(Virtual Private Networks) e políticas de controle de acesso. A segurança é uma
consideração crítica em cada camada do projeto.

Implementação Gradual: Implementa-se o projeto de forma gradual, começando com


as camadas mais críticas ou fundamentais. Testes regulares são realizados para
garantir a integridade da rede durante o processo de implementação.

Monitoramento e Manutenção: Estabelece-se um sistema robusto de monitoramento


para acompanhar o desempenho da rede. Define-se também um plano de
manutenção preventiva e corretiva para garantir a continuidade operacional.

Treinamento e Documentação: Fornecem-se treinamentos para a equipe de operação


e suporte, além de documentar detalhes técnicos, procedimentos operacionais e
configurações para referência futura. Ao adotar uma abordagem Top-Down, o projeto
de infraestrutura de rede é concebido de maneira estratégica, garantindo que cada
decisão específica contribua para o alcance dos objetivos organizacionais. Isso resulta
em uma infraestrutura coesa, flexível e alinhada às necessidades do negócio.

Questão: 2

Considerando os principais pontos da análise, projeto, implantação, certificação


e testes. Aponte os principais pontos da análise projeto para uma
implementação segura.

A fase de análise e projeto em uma implementação segura de infraestrutura de rede é


crucial para estabelecer os alicerces que garantirão a segurança, eficiência e eficácia
do sistema. Abaixo estão os principais pontos a serem considerados durante as etapas
de análise e projeto para uma implementação segura:
Levantamento de Requisitos de Segurança:

Identificar e documentar os requisitos de segurança específicos do negócio, incluindo


necessidades de confidencialidade, integridade, autenticidade e disponibilidade. Isso
pode envolver análise de regulamentações, políticas internas e riscos específicos.

Avaliação de Ativos e Vulnerabilidades: Realizar uma avaliação abrangente dos ativos


de rede, identificando possíveis vulnerabilidades e pontos de entrada para ameaças.
Isso inclui dispositivos de rede, servidores, aplicativos e dados críticos.

Classificação de Dados e Informações Sensíveis: Classificar os dados de acordo com


sua sensibilidade e importância para o negócio. Essa classificação ajudará na
definição de políticas de acesso e proteção apropriadas.

Modelagem de Ameaças: Realizar uma modelagem de ameaças para antecipar


potenciais cenários de ataque. Identificar e compreender as ameaças permite
desenvolver estratégias eficazes de mitigação.

Arquitetura de Segurança: Projetar uma arquitetura de segurança sólida, considerando


firewalls, sistemas de detecção de intrusão (IDS), VPNs, controle de acesso,
segmentação de rede e outras medidas de proteção.

Políticas de Segurança: Desenvolver políticas de segurança claras e abrangentes que


abordem questões como autenticação, autorização, criptografia, monitoramento e
resposta a incidentes. As políticas devem ser alinhadas aos objetivos de negócio.

Controle de Acesso e Identidade: Implementar controles de acesso granulares


baseados em papéis (RBAC) para garantir que apenas usuários autorizados tenham
acesso aos recursos necessários. Gerenciar a identidade dos usuários de forma
eficiente.

Proteção contra Ameaças Internas:

Considerar medidas específicas para proteger a rede contra ameaças internas,


incluindo monitoramento de comportamento do usuário, restrições de acesso
privilegiado e auditorias regulares.

Criptografia: Utilizar criptografia para proteger a integridade e confidencialidade dos


dados em trânsito e armazenados. Isso é especialmente crítico ao lidar com
informações sensíveis.

Auditoria e Monitoramento: Implementar sistemas de auditoria e monitoramento


contínuo para identificar atividades suspeitas, anomalias e potenciais violações de
segurança. Realizar auditorias periódicas.

Planejamento de Recuperação de Desastres (DRP) e Continuidade de Negócios


(BCP): Desenvolver planos robustos de DRP e BCP para garantir a capacidade de
resposta eficiente em caso de incidentes de segurança, bem como a continuidade das
operações críticas.

Treinamento de Usuários: Fornecer treinamento de conscientização em segurança


para os usuários finais, destacando práticas seguras, identificação de ameaças e
procedimentos em caso de incidentes. Ao priorizar esses pontos durante as fases de
análise e projeto, a implementação segura de infraestrutura de rede é mais provável
de ser alcançada, criando um ambiente resiliente e resistente a ameaças potenciais.

Questão: 3

Quanto aos principais pontos da operação com Hardware de Rede e confecção


de crimpagem. Aponte os principais pontos dessa operação, considerando os
padrões ABNT, TIA e ISO.

Operações com hardware de rede e a confecção de crimpagem envolvem a


manipulação física e a conexão de cabos, conectores e dispositivos de rede. Seguir os
padrões estabelecidos pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), TIA
(Telecommunications Industry Association) e ISO (International Organization for
Standardization) é crucial para garantir a eficiência, a confiabilidade e a
interoperabilidade dos componentes de rede. Abaixo estão os principais pontos a
serem considerados durante essas operações, de acordo com esses padrões:

Seleção de Cabos e Conectores: Escolher cabos e conectores adequados para a


aplicação específica, levando em consideração a categoria do cabo (por exemplo,
Cat5e, Cat6), o tipo de conector (RJ45, RJ11) e a distância de transmissão.

Identificação e Classificação de Cabos: Utilizar padrões de cores para identificar e


classificar os cabos de acordo com sua função. Isso facilita a manutenção e o
troubleshooting.

Preparação Adequada dos Cabos: Realizar cortes e preparação adequada dos cabos,
mantendo os padrões de comprimento e evitando danos aos condutores. Certificar-se
de que os cabos não apresentem dobras ou torções excessivas.

Organização de Cabos: Manter uma organização estruturada dos cabos, utilizando


guias de cabo, calhas ou conduítes, seguindo as normas de roteamento. Isso facilita a
manutenção e minimiza interferências.

Crimpagem de Conectores: Utilizar ferramentas de crimpagem adequadas para aplicar


conectores aos cabos. Seguir as normas de crimpagem específicas para cada tipo de
conector e categoria de cabo.

Padrões de Codificação de Cores (ABNT e TIA): Seguir os padrões de codificação de


cores estabelecidos pela ABNT e TIA para a crimpagem de conectores, garantindo
consistência e interoperabilidade.

Testes de Cabos:

Realizar testes de cabo utilizando equipamentos apropriados para verificar a


continuidade, a polaridade e a qualidade do sinal. Certificar-se de que os resultados
estão em conformidade com os padrões estabelecidos.

Identificação Adequada dos Conectores: Rotular os conectores de forma clara e


permanente, indicando a função e a localização de cada extremidade do cabo. Isso
facilita o troubleshooting e a manutenção futura. Certificação de Cabos (ISO/IEC
11801): Em instalações comerciais, considerar a certificação dos cabos conforme a
norma ISO/IEC 11801 para garantir que a infraestrutura atenda aos padrões
internacionais de desempenho.

Manutenção Preventiva: Implementar práticas de manutenção preventiva, incluindo


inspeção regular, identificação de desgaste, substituição de cabos danificados e
atualização conforme necessário.

Registro e Documentação: Manter registros detalhados da infraestrutura, incluindo


mapas de cabos, diagramas de rede e informações sobre os componentes utilizados.
Ao aderir a esses pontos, os profissionais de rede podem assegurar uma
implementação eficaz, duradoura e segura das operações com hardware de rede e
crimpagem, cumprindo os requisitos dos padrões estabelecidos.

Elaboração da prática solicitada:

- Criação da Topologia: Foram adicionados quatro switches 2950-24 da Cisco para representar
os departamentos: Engenharia, Compras, TI Interno e Infraestrutura.

Os switches foram conectados entre si para formar uma topologia estrela.

- Configuração de Endereços IP: Considerou-se uma máscara de sub-rede que permita a


configuração de 2² hosts em cada sub-rede, resultando em 4 hosts por sub-rede. Neste caso, a
máscara utilizada é /30 (ou 255.255.255.252).

A rede é de Classe C, então pôde-se usar a máscara 255.255.255.252 (ou /30).

- As sub-redes foram distribuídas de acordo com a sequência: Engenharia:


192.168.1.0/30 (1º IP: 192.168.1.1, Último IP: 192.168.1.2, Broadcast: 192.168.1.3)

Compras: 192.168.1.4/30 (1º IP: 192.168.1.5, Último IP: 192.168.1.6, Broadcast:


192.168.1.7)

TI Interno: 192.168.1.8/30 (1º IP: 192.168.1.9, Último IP: 192.168.1.10, Broadcast:


192.168.1.11)

Infraestrutura: 192.168.1.12/30 (1º IP: 192.168.1.13, Último IP: 192.168.1.14,


Broadcast: 192.168.1.15)

Atribuiu-se endereços IP estáticos para Engenharia (1.1), TI Interno (1.9) e IPs


dinâmicos para Compras e Infraestrutura.

- Configuração das VLANs nos Switches: Configurou-se duas VLANs em cada switch,
cada uma com 10 portas.

Engenharia: VLAN 1 (1-10): 192.168.1.1 a 192.168.1.10 VLAN 2 (11-20): Configurada


para IPs dinâmicos

Compras: VLAN 1 (1-10): Configurada para IPs dinâmicos VLAN 2 (11-20):


Configurada para IPs dinâmicos
TI Interno: VLAN 1 (1-10): 192.168.1.9 a 192.168.1.18 VLAN 2 (11-20): Configurada
para IPs dinâmicos

Infraestrutura: VLAN 1 (1-10): Configurada para IPs dinâmicos VLAN 2 (11-20):


Configurada para IPs dinâmico
3. CONCLUSÃO

Conseguimos refletir neste portifólioa participação ativa e o engajamento na realização


das quatro atividades práticas voltadas para o tema de Infraestrutura e Cabeamento
Estruturado. Cada atividade foi estrategicamente planejada para proporcionar uma
compreensão abrangente e a aplicação prática dos conceitos fundamentais
relacionados à implementação e gerenciamento eficiente de redes de
comunicaçãoCONCLUSÃO Este portfólio reflete a participação ativa e o engajamento
na realização das quatro atividades práticas voltadas para o tema de Infraestrutura e
Cabeamento Estruturado. Cada atividade foi estrategicamente planejada para
proporcionar uma compreensão abrangente e a aplicação prática dos conceitos
fundamentais relacionados à implementação e gerenciamento eficiente de redes de
comunicação.

Na Atividade 1, demonstrou-se habilidades ao assimilar as definições cruciais de


infraestrutura e cabeamento estruturado, destacando sua importância para a eficiência
de redes de comunicação. A compreensão dos conceitos de Hardware e Serviços,
com foco em Qualidade de Serviço (QoS), foi evidenciada, assim como o
reconhecimento do papel fundamental do Cisco Packet Tracer como ferramenta de
simulação para a criação e configuração de topologias virtuais.

A Atividade 2 reiterou e expandiu os aprendizados da primeira, consolidando a


compreensão sobre a essencialidade da infraestrutura e do cabeamento estruturado
em redes eficientes. Além disso, a habilidade em utilizar o Cisco Packet Tracer para
criar topologias virtuais foi novamente evidenciada, destacando a importância do
aprendizado prático e do treinamento em redes.

A Atividade 3 introduziu o estudo detalhado das principais normas e técnicas da ABNT


e EIA/TIA, promovendo uma compreensão abrangente das regulamentações vigentes
no Brasil referentes à infraestrutura de redes e cabeamento estruturado. Ao explorar
conceitos críticos relacionados à alimentação, tensão, amperagem, voltagem,
estabilidade e interferências, demonstra-se comprometimento e aplicação dos
conhecimentos adquiridos.

A Atividade 4, se aplicou de forma eficiente as normas e técnicas da NBR ABNT e


EIA/TIA, garantindo conformidade com os padrões estabelecidos em território
nacional. A capacidade de abordar os fundamentos e práticas essenciais para a
manutenção de dispositivos de rede, bem como implementar e gerenciar projetos,
ressalta a proficiência adquirida durante a aula prática. Em síntese, este portfólio
reflete a dedicação em adquirir e aplicar conhecimentos fundamentais em
Infraestrutura e Cabeamento Estruturado, evidenciando não apenas a assimilação
teórica, mas também a habilidade de aplicar esses conceitos na prática, contribuindo
para uma formação abrangente e qualificada na área de redes de comunicação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492: representação de
projetos de arquitetura. Rio de Janeiro: ABNT, 1994. 27 p.
FOROUZAN, A. Comunicação de dados e redes de computadores. São Paulo:
McGraw, 2008.
KUROSE, J. F. Redes de computadores e a internet: Uma abordagem top-down. 3. ed.
São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2006.

Você também pode gostar