Clínica Médica Teste
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MÉDICA
2024
ABORDAGEM SINDRÔMICA
@casalmedresumos
Medicina livre, venda proibida. Twitter @livremedicina
ABORDAGEM SINDRÔMICA
157 SÍNDROME DOS COMPARTIMENTOS
CLÍNICA MÉDICA
RENAIS
165 RABDOMIÓLISE E NEFROTOXICIDADE POR
5 SÍNDROME ICTÉRICA
DROGAS
16 SÍNDROME DIARREICA
167 RIM E DESORDENS SISTÊMICAS
172 DISTÚRBIOS HIDROELETROLÍTICOS E
25 SÍNDROME METABÓLICA, HAS, DM, ACIDOBÁSICOS
DISLIPIDEMIA E OBESIDADE 178 SÍNDROME URÊMICA E TERAPIA DE
37 SÍNDROMES ENDÓCRINAS SUBSTITUIÇÃO RENAL
Então...
AUMENTO DE BI
Pode ser...
HEMÓLISE (veremos em hematologia)
DISTÚRBIO DA BILIRRUBINA (Gilbert x Crigler Najjar)
3. Síndrome de Gilbert
- DEFICIÊNCIA PARCIAL LEVE DA GT (glicorunil-transferase)
- Bilirrubina < 4 (raramente passa disso)
- Comum: > 8% (adultos ± 20 anos)
- ENZIMA (GT) “PREGUIÇOSA” (obs: reticulócitos NORMAIS!)
- Precipitado por JEJUM, ESTRESSE, ÁLCOOL, EXERCÍCIO, ÁCIDO
NICOTÍNICO
Adaptado de BIOMEDICINA SIMPLIFICADA – passeidireto.com - MELHORA COM FENOBARBITAL (↑atividade da GT) e DIETA
HIPERCALÓRICA
- Etapa por etapa...
- GERA ↓RISCO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR E CÂNCER (excesso
(1) CAPTAÇÃO pelo hepatócito
de BI = efeito antioxidante)
(2) CONJUGAÇÃO: glicoruniltransferase (BI BD)
(3) EXCREÇÃO: fase limitante do processo/onde há maior 4. Crigler-Najjar
gasto de energia - ENZIMA GT DEFICIENTE!
2. Classificação - Começa ATÉ 3 DIAS DE VIDA
2.1. ↑ BILIRRUBINA INDIRETA - Tipo 1:
Hemólise DEFICIÊNCIA TOTAL DE GT (Bb 18-45)
Anemia, reticulocitose, ↑LDH, ↓haptoglobina KERNICTERUS transplante é a única chance de cura
Distúrbios do Metabolismo Fenobarbital não é eficaz. Plasmaférese é opção.
Sem anemia - Tipo 2:
Clínica:
2.2. ↑ BILIRRUBINA DIRETA COLÚRIA/ACOLIA DEFICIÊNCIA PARCIAL DE GT (Bb 6-25)
Hepatites PRURIDO (indica obstrução FENOBARBITAL é eficaz.
TGO e TGP > 10x LSN biliar/colestase) AUMENTO DE BD
FA e GGT “tocadas” (normais ou pouco elevadas)
TGO/TGP > 1000: pensar em hepatite viral Pode ser...
TGO > TGP 2x: pensar em alcoólica HEPATITES (veremos adiante)
Colestase COLESTASE (veremos adiante)
FA e GGT > 3-4x LSN (limite superior da normalidade) DISTÚRBIO DA BILIRRUBINA (Rotor x Dubin Johnson)
TGO e TGP “tocadas” (normais ou pouco elevadas)
5. Rotor/Dubin-Johnson
5´-nucleotidase aumentada
Distúrbios do Metabolismo - PROBLEMA NA EXCREÇÃO (↑BD)
Enzimas normais - ENZIMAS HEPÁTICAS/COLESTÁTICAS NORMAIS (TGO, TGP, FA e GGT).
PERCEBA! ICTERÍCIA = - São condições BENIGNAS!
pensar sempre em 4 - Ambas NÃO POSSUEM TRATAMENTO ESPECÍFICO!
possibilidades:
Para diferenciá-las:
(1) Lesão dos hepatócitos
Dubin-Johnson:
(síndrome hepatocelular)
Biópsia (se realizada): coloração mais enegrecida
**
Dosagem de COPROPORFIRINA URINÁRIA NORMAL
(2) Obstrução biliar
(síndrome colestática) ** Rotor:
(3) Hemólise Biópsia (se realizada): não tem coloração enegrecida
(4) Distúrbio do Dosagem de COPROPORFIRINA URINÁRIA AUMENTADA
metabolismo da
Problema na conjugação: GILBERT OU CRIGLER NAJAR (↑BI)
bilirrubina
Problema na excreção: DUBIN JOHNSON OU ROTOR (↑BD)
Imagem: dreduardoramos.com.br
Hepatite A
- Transmissão: FECAL-ORAL (acomete tipicamente CRIANÇAS)
- Incubação: vírus no sangue e fezes (↑VIREMIA = PERÍODO DE MAIOR
INFECTIVIDADE E MAIOR RISCO DE TRANSMISSÃO) O isolamento
está indicado por até 7-14 DIAS APÓS O SURGIMENTO DA ICTERÍCIA. Evolução benigna (95% evoluem
- Sintomas = ANTI-HAV IGM + aos poucos evolui para IgG (que para cura)
representa CICATRIZ SOROLÓGICA) Fulminante em 1% dos casos...
Obs: se IgM e IgG positivos, continua sendo hepatite A aguda! IGG NÃO Se cronificar...
- Chance no adulto: 1-5%
DÁ DIAGNÓSTICO! Só diz se a pessoa já teve a doença ou se já foi vacinada.
- Chance na criança: 20-30%
- Formas Clínicas: - Chance no RN: 90%
Assintomática (maioria)
COLESTÁTICA (hepatite mais relacionada com essa fase/a icterícia
costuma durar mais tempo) !!! Então... O RISCO DE CÂNCER É MAIOR NA HEPATITE B quando
Recidivante comparada com a C, pois pode haver CHC sem passar necessariamente por
Fulminante (TAP alargado) cuidado com idosos e hepatopatas cirrose. Cronifica em apenas 5% dos casos (mas em RN = 95%!) É a
prévios, que podem fazer formas mais graves); hepatite com MAIOR CHANCE DE FULMINAR, pois é um DNA vírus
- Tratamento: SUPORTE! Vai embora sozinha... complexo com 3 antígenos diferentes (maior chance de agressão pelo sistema
imunológico)
Exercitando...
PERFIL SOROLÓGICO 1
HBSAG Negativo
HBEAG Negativo
ANTI-HBC Negativo
ANTI-HBE Negativo
ANTI-HBS Negativo
SUSCETÍVEL Mutantes:
Pré-core
- Falha na síntese de HBeAg
PERFIL SOROLÓGICO 2
- ↓Transaminases
HBSAG Positivo
- HBsAg positivo
HBEAG Positivo - HBeAg negativo
ANTI-HBC IGM (+) e IGG (-) - Confirmação: DNAHBV ↑↑↑
ANTI-HBE Negativo - Mais risco: fulminante, cirrose, câncer
ANTI-HBS Negativo Por escape
- HBsAg positivo
HEPATITE B AGUDA
- Anti-HBs positivo
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11. Colestase Colelitíase
Lembrando... Conceito:
Se ↑BILIRRUBINA DIRETA... - Presença de CÁLCULOS NA VIA BILIAR
Imagem: elblogdelamedicina.blogspot
(2) Colecistite enfisematosa:
- GÁS/AR NO INTERIOR E NA PAREDE DA VESÍCULA
Ar na parede da vesícula é exclusividade da colecistite
enfisematosa
- O predomínio é de ANAERÓBIOS (CLOSTRIDIUM
WELCHII). Dicas: Mais comum em HOMENS,
IDOSOS E DIABÉTICOS. QUADRO MAIS GRAVE!
Imagem: saudedireta.com.br
Imagem: brad.org.br | Reyna, C.F.O
- Outros: COLANGIORM, TC
Tokyo Guideline (TG-18) (3) Empiema de vesícula: (o quadro se assemelha a colangite)
Diagnóstico: CLÍNICA + LABORATÓRIO + IMAGEM - Os patógenos da colecistite aguda produzem PÚS
- Depois do quadro clássico, há FEBRE ALTA e INDÍCIOS DE SEPSE
- Devemos colher hemocultura, dar ATB, levar o paciente para terapia
intensiva, repor volume e fazer COLECISTECTOMIA IMEDIATA!
Coledocolitíase
Conceito:
PRESENÇA DE CÁLCULO NO COLÉDOCO!
Adaptado de Estratégia MED PRIMÁRIA (10%) = cálculo veio do próprio colédoco (marrons,
Classificação + Conduta:
castanhos ou mistos). Exemplos: colangite esclerosante, parasitas (áscaris,
TOKYO I (LEVE) [sem critérios para moderada ou grave] CVL
clonorchis sinensis), lesão inadvertida em colecistectomia prévia.
TOKYO II (MODERADA) [presença de algum dos sinais abaixo, mas sem SECUNDÁRIA (90%) = cálculo veio da vesícula (amarelo)
disfunção orgânica] CVL EM CENTRO ESPECIALIZADO RESIDUAL = cálculo apareceu até 2 anos pós colecistectomia
Leucocitose > 18.000 RECORRENTE OU PRIMÁRIA = cálculo apareceu após 2 anos pós
Massa palpável e dolorosa em QSD colecistectomia
Evolução > 72h Quadro Clínico:
Sinais de complicação local - ASSINTOMÁTICO EM 50% DOS CASOS!
TOKYO III (GRAVE) [presença de disfunção orgânica] TRATAMENTO - Se houver clínica: ICTERÍCIA COLESTÁTICA
CONSERVADOR ATÉ CORREÇÃO DA DISFUNÇÃO + CVL EM CENTRO INTERMITENTE/FLUTUANTE COM COLÚRIA, ACOLIA E ↑FA/GGT
ESPECIALIZADO/CIRURGIÃO EXPERIENTE. SE NÃO HOUVER MELHORA: - VESÍCULA NÃO PALPÁVEL (a obstrução é intermitente, não dá para a
COLECISTOSTOMIA PERCUTÂNEA. vesícula se encher e ficar palpável: nesses casos, pensar em tumor peri-
ampular).
CPRE ColangioRNM
Definições: Contraindicações
- Mais comum em mulheres. FATORES DE RISCO: litíase, vesícula em - Instabilidade hemodinâmica
porcelana, colangite esclerosante, cistos de via biliar... - Doença cardiopulmonar grave
Clínica: Gás ideal: CO2
- Assintomático. Geralmente achado incidental pós-colecistectomia - Não inflamável
Tratamento/Estadiamento: - Baixo custo
- T1 (muscular): colecistectomia convencional - Alta solubilidade: se dissolve pelos tecidos, cai na corrente sanguínea
- T2: colecistectomia estendida (+ IVB e V) e é eliminado pela expiração
- T3 e T4 (perfura serosa): colecistecomia radical (ex: colecistectomia +
Repercussões do Pneumoperitônio:
hepatectomia)
- Respiratória: diminui complacência pulmonar (↓O2 | ↑CO2)
- T4 (invade veia porta, artéria hepática, manifestação extra): paliativo
- Cardíaca: ↓retorno venoso | ↑RVP | ↑FC | pode haver
arritmia/bradicardia (se houver = fluxo 1-3l/min, desfazer
pneumoperitônio, atropina)
- Urinária: ↓TFG | oligúria
- SNC: ↑fluxo cerebral (pela hipercapnia) | ↓RV = ↑PIC (pressão
intracraniana)
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20. Lesão Iatrogênica da Via Biliar A FÍSTULA ducto menor (cístico e Luschkas)
- VISÃO CRÍTICA DE SEGURANÇA: B ESTENOSE ducto hepático D aberrante
A colecistectomia videolaparoscópica é um procedimento bastante seguro,
C FÍSTULA ducto hepático D aberrante
porém apresenta uma complicação muito temida, que é a lesão iatrogênica das D FÍSTULA ducto principal (lateral)
vias biliares. A “visão crítica de segurança” ou “visão crítica de Strasberg” é uma ESTENOSE ducto principal (Bismuth)
estratégia bastante citada para evitar que essa complicação ocorra. Segundo ela, E1: em hepático comum > 2cm
para a ligadura segura das estruturas (artéria cística e ducto cístico), o cirurgião E2: em hepático comum < 2cm
deve ficar atento aos seguintes critérios: E E3: em placa hilar (junção dos hepáticos)
O parâmetro é identificar a FISSURA ROUVIER E4: em placa hilar (junção dos hepáticos) + um dos
O TRIÂNGULO DE CALOT DEVE ESTAR TOTALMENTE lados
4a: direita
DISSECADO (sem gordura)
4b: esquerda
O INFUNDÍBULO DA VESÍCULA DEVE ESTAR TOTALMENTE E5: em ducto hepático aberrante
LIVRE/DISSECADO DA PLACA HILAR
DEVEMOS ENCONTRAR SOMENTE 2 ESTRUTURAS
TUBULARES FINAS ENTRANDO NA VESÍCULA BILIAR (artéria
cística e ducto cístico)
PÓS-OPERATÓRIO:
FÍSTULA DUCTO CÍSTICO
- Drenagem percutânea + CPRE
FÍSTULA DUCTO PRINCIPAL
- Drenagem trans-hepática + biliodigestiva
ESTENOSE CICATRICIAL
- CPRE com prótese (se lesão “baixa”) ou biliodigestiva (se lesão “alta”)
Imagem: dreduardoramos.com.br
MACETE
PEQUENA = LIGADURA
GRANDE = BILIODIGESTIVA OU CPRE
Etiologia: VIRAL, BACTERIANA e PARASITÁRIA Fator de risco: USO PRÉVIO DE ATB (CLINDAMICINA, CEFALOSPORINA,
QUINOLONA ATÉ 10 SEMANAS APÓS O USO), idade avançada,
VÍNCULO MENTAL comorbidades, uso de antiácidos. É comum em asilos/enfermarias
S. AUREUS Maionese, pastas,
ovos, festas VÔMITOS Diagnóstico: PESQUISA DA TOXINA A/B NAS
NOROVÍRUS + comum em FEZES (!) OU CULTURA, ANTÍGENO GDH, PCR,
adultos, mariscos NAAT ou COLONOSCOPIA (o achado é
E. COLI (ETEC) Viajantes bastante característico focos de pús no
E. COLI (EPEC) Neonatos intestino)
CAMPYLOBACTER “Apendicite” + DIARREIA AQUOSA
Guillain Barré Colonoscopia com CÓLON CHEIOS DE PONTOS PURULENTOS e BIÓPSIA
SHIGELLA Convulsão, artrite COM PSEUDOMEMBRANA)
reativa...
E. COLI (EHEC) SHU (O157:H7) DIARREIA INVASIVA Tratamento:
- VANCOMICINA (VO) ou FIDAXOMICINA ou METRONIDAZOL 10 DIAS
SALMONELLA Cozinheiro
- Se fulminante: VANCO (VO) + METRONIDAZOL IV.
disseminador
- Se fulminante c/ obstrução: VANCO (RETAL) ou TRANSPLANTE FECAL
C. DIFFICILE ATB e Internação
- Se > 3 recorrências: considerar TRANSPLANTE FECAL
Destrinchando...
VÍRUS (+ comum) 2. Diarreias Crônicas
- NOROVÍRUS: principal dos adultos/mariscos
Doença Celíaca
- ROTAVÍRUS: grave/menores de 2 anos
Imunidade/reação a proteína do GLÚTEN (presente no trigo, centeio e cevada)
BACTÉRIAS Conceitos:
- E. COLI ENTERRO-HEMORRÁGICA (CEPA O157H7): SHU (agente + - Presença do HLA-DQ2 (DQ2.5)/HLA-DQ8
comum) (útil para excluir diagnóstico)
- E. COLI ENTEROTOXIGÊNICA: diarreia do viajante - Todo paciente com Celíaca tem gene HLA, mas
nem todo HLA tem Celíaca!
- SHIGELLA: SHU/alterações do SNC
- CAMPYLOBACTER JEJUNI: síndrome de Guillain-Barré Clínica:
- S. AUREUS: diarreia com período de incubação curto (rápida/horas) + fator - É VARIÁVEL! São possibilidades:
alimentar envolvido (maionese, pastas, ovos, festas...) ASSINTOMÁTICO: é uma possibilidade...
- SALMONELA: infecções à distância (osteomielite, meningite, artrite, abscesso CRIANÇAS (INTESTINAL): disabsorção + distensão + déficit
hepático...) ponderoestatural + atrofia glútea + atraso motor...
- PSEUDOAPENDICITE: campylobacter e yersínia ADULTOS (EXTRAINTESTINAL): anemia, osteoporose,
amenorreia, neuropsiquiátricas (ansiedade, depressão,
miopatia, paranoia, etc)
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Em casos de ANEMIA FERROPRIVA QUE NÃO RESPONDE A FERRO ou 4. Diarreia por Protozoários
OSTEOPENIA EM JOVENS É IMPORTANTE AFASTAR DOENÇA CELÍACA! Lembrando... Trofozoítas são a forma parasitária dos protozoários! São dois
intestinais que nos interessam: E. hystolitica ou G. lamblia.
Condições Associadas: Características Básicas dos Protozoários:
- DERMATITE HERPETIFORME (!) UNICELULARES (não visíveis ao olho nu)
- DEFICIÊNCIA DE IGA TRANSMISSÃO FECAL-ORAL
- SÍNDROME DE DOWN CICLO EVOLUTIVO: CISTO TROFOZOÍTA CISTO
- RISCO DE NEOPLASIAS: LINFOMA E ADENOCA DE JEJUNO. NÃO CAUSAM EOSINOFILIA (nos imunocompetentes)
90% DOS CASOS SÃO ASSINTOMÁTICOS, mas TEM QUE TRATAR
Diagnóstico:
(para evitar a transmissão para a comunidade)
(1) RASTREAMENTO COM ANTICORPO
1.1. ANTITRANSGLUTAMINASE TECIDUAL IGA + DOSAGEM DE IGA Diagnóstico:
TOTAL. Lembre-se que em aproximadamente 10-15% dos pacientes têm EPF COM CISTOS/TROFOZOÍTA NAS FEZES,
deficiência de IgA total! Por isso, além do antitransglutaminase, devemos pedir a ANTÍGENO/ANTICORPOS FECAIS
dosagem de IgA total associada! Ser unicelular não coloca ovo, ele encista!
1.2. Se IgA total reduzida: dosar ANTITRANSGLUTAMINASE IGG ou SOROLOGIA (SE EXTRAINTESTINAL)
ANTIGLIADINA IGG
Tratamento:
(2) CONFIRMAR COM BIÓPSIA DUODENAL VIA ENDOSCOPIA “NIDAZOL” (METRO/SECNI/TINI) ou NITAZOXANIDA (anita 1cp
2.1. A BIÓPSIA PODE SER DISPENSADA nos seguintes casos: 12/12h 3d)
- ANTITRANSGLUTAMINASE IGA > 10x E
Amebíase
- ANTIENDOMÍSIO IGA POSITIVO EM 2ª AMOSTRA DE SANGUE
- Agente: ENTAMOEBA HYSTOLITICA
- Algumas literaturas dispensam nos casos de DERMATITE
- Hábitat: CÓLON (invasão tecidual)
HERPETIFORME
- Ciclo de vida: cisto ingestão trofozoíta (cólon)
2.2. Os achados histológicos são: ↑LINFÓCITOS INTRAEPITELIAIS, cisto (fezes)
HIPERPLASIA DE CRIPTAS, ATROVIA DE VILOSIDADES - Clínica: diarreia baixa INVASIVA (cólon)
(3) SE DÚVIDA DIAGNÓSTICA... DISENTERIA
- PESQUISA DE HLA DQ2 E DQ8. Se negativos: EXCLUEM doença celíaca Quadro CRÔNICO (assintomático)
Quadro FULMINANTE
Tratamento:
- Diagnóstico: EPF
- DIETA SEM GLÚTEN POR TODA A VIDA
Fezes endurecidas = cisto
- PODE: milho (amido de milho, fubá), arroz, batata, mandioca (polvilho,
Diarreia = trofozoíta
tapioca), quinoa, inhame, ovos, carnes, grãos, leite e aveia.
- Tratamento nos assintomáticos: TECLOZAN (intraluminal 500mg
3. Doença de Whipple 1x/dia 3 dias)
Conceitos: - Tratamento nos sintomáticos: “NIDAZOL” (sec/tini 2g dose única)
- Doença bacteriana causada pela TROPHERYNA WHIPPLEI (bacilo gram + TECLOZAN OU ETOFAMIDA
+). É EXTREMAMENTE RARA. O patógeno possui VIRULÊNCIA BAIXA. - Tratamento nos graves: METRONIDAZOL (750mg 3x/dia 10 dias)
Possivelmente há algum FATOR GENÉTICO que predispõe a colonização
FORMA EXTRAINTESTINAL
intestinal por esse bacilo. Predileção por HOMENS ADULTOS BRANCOS
- ABSCESSO HEPÁTICO: dor QSD, febre, sinal de Torres-Homem,
Clínica:
jovens, lesão única, achocolatada e em lobo direito. Em 80% dos
- Suspeitar: DIARREIA-ESTEATORREIA (surgem em fases mais avançadas)
casos não há diarreia associada.
associadas a uma DOENÇA MULTISSISTÊMICA caracterizada por:
- DIAGNÓSTICO: USG/TC/RNM, sorologia (ELISA)
SINTOMAS GERAIS: febre, edema, perda ponderal, nódulos,
- TRATAMENTO: metronidazol. Não drenar!
baqueteamento, uveíte, hiperpigmentação, etc.
Sintomas SNC: MIORRITMIA OCULOMASTIGATÓRIA e
OCULOFACIALESQUELÉTICA (achados PATOGNOMÔNICOS) que
podem vir acompanhados de PARALISIA DO OLHAR
VERTICAUL SUPRANUCLEAR.
Coração: endocardite
Alterações articulares: ARTRALGIAS, OLIGO OU POLIARTRITE
(podem chegar a 75% dos casos). Geralmente ABREM O QUADRO!
Diagnóstico:
- BIÓPSIA DE DELGADO. Achado: MACRÓFAGOS PAS POSITIVOS
(inclusive com o bacilo dentro desses macrófagos). Não é um achado
patognomônico. O principal diagnóstico diferencial pela histologia é a
infecção por micobactérias no HIV.
- A PESQUISA DE PCR PARA T.WHIPPLE NO LIQUOR DEVE SER FEITA,
pois as manifestações neurológicas da doença são graves.
NÃO TRATAR: Entamoeba coli, Iodamoeba butschlii, Endolimax nana. São
Tratamento: comensais!
- Primeiras 2-4 semanas: PENICILINA G CRISTALINA OU CEFTRIAXONE
- Depois: SMZ/TMP POR 1 ANO
- Se alérgicos a sulfa: manutenção com doxiciclina associada a
hidroxicloroquina.