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EVIE ROSE
Traduzido por
VANESSA MARTIN
Copyright © 2023 Evie Rose
Traduzido por Vanessa Martin.
Todos os direitos reservados.
CONTENTS
1. Ren
2. Ren
3. Jasper
4. Jasper
5. Ren
6. Jasper
7. Ren
8. Jasper
Epílogo
Sobre a Autora
1
REN
REN
A GORA
JASPER
JASPER
REN
JASPER
REN
JASPER
10 ANOS DEPOIS
Era de se esperar que ter oito filhos diminuísse a novidade, mas não. Nem
um pouco. Ouço o barulho de pés pequenos na escada e depois no corredor,
e sorrio.
Meu escritório não é mais um bastião de solidão e silêncio. Livros
encadernados em couro e canetas-tinteiro deram lugar a livros de desenho e
lápis de cor. Eu adoro isso.
Antigamente, eu matava as pessoas por me interromperem. Mas as
crianças? Ren me disse com muita firmeza que elas sempre ganham donuts,
nunca a morte.
— Papai, onde estão minhas meias?
Olho para cima quando nossa filha mais velha, Justine, irrompe pela
porta.
— Na sua gaveta de meias, filhota?
Ergo uma sobrancelha. Sua boca fica em uma linha reta.
— Você é tão básico. Eu já dei uma olhada lá.
— É um bom lugar para encontrar meias.
— Estou me referindo às minhas meias cor-de-rosa.
Ela faz uma careta, parecendo particularmente adorável.
— Venha cá.
Para uma criatura tão pequena e descalça num carpete profundo, Justine
é surpreendentemente barulhenta. Na verdade, é muito doce. Nossa filha
mais nova, Marie, é um rato. Mais parecida com a Ren.
Justine bufa quando eu recuo minha cadeira e bato nos joelhos. Mas ela
sabe o combinado, senta-se no meu colo e aceita o carinho com toda a graça
de um texugo descontente.
Um dia, Justine me ajudará com a máfia de Fulham. Talvez ela assuma
o controle. Gosto dessa ideia. Ela é corajosa, nossa primogênita. Tenho
certeza de que ela entenderá o jogo da morte ou dos donuts.
— Papaaaaai, Justine reclama quando meu abraço se prolonga demais.
Ou seja, por mais de três segundos.
Eu suspiro. Só há duas maneiras de conseguir um abraço decente por
aqui, e nem minha esposa, nem nosso bebê recém-nascido estão neste
escritório.
— Muito bem, vamos procurar essas meias.
Justine sai do meu colo e galopa para fora do escritório como um
hipopótamo em miniatura, e eu a sigo. Fizemos alguns ajustes desde que
começamos nossa família. Um deles é que nosso apartamento agora
engloba o andar que costumava ser meu escritório, o que significa que as
crianças podem vir me buscar sempre que eu estiver trabalhando no dia a
dia. Se eu estiver no andar de baixo, numa das salas de recepção, é lá que
elas são estritamente proibidas.
Talvez eu deva vasculhar o cesto de roupa suja ou algo assim, mas vou
para a sala de estar, onde há risadas e gritos. Ao contrário de nossa filha
mais velha, posso ser furtivo. Eu pauso na porta.
Ren está sentada no chão, nosso filho mais novo esmagado contra seu
peito. Ela está apoiada no sofá, e nossos dois pequenos estão em cestos,
também profundamente adormecidos. Elodie, Clement, Lucas e Delphine
estão reunidos ao redor de um jogo de tabuleiro, focados intensamente.
— Tem certeza de que isso está dentro das regras? diz Lucas, nosso
filho mais velho.
Ele tem sete anos e é tão sério quanto Justine é brilhante. Ele ama as
regras. Acho que ele ficará horrorizado quando for mais velho e souber o
quanto sou flexível com a lei.
— É verdade, responde Elodie.
Vê-los, todos saudáveis, felizes e briguentos, faz meu peito doer de
contentamento.
Meu olhar se volta para Ren enquanto ela se apoia na borda macia do
sofá. Um vislumbre da barriga de Ren e meu pau se agita.
Minha esposa está grávida de cinco meses e tão madura, doce e perfeita
quanto uma ameixa do final do verão. Ela está mais cheinha do que quando
nos conhecemos, e eu a adoro ainda mais. Não há limites para meu amor
por ela e pela minha família.
Como se sentisse meu olhar, Ren olha para mim. Nossos olhares se
encontram, e eu arrasto o meu preguiçosamente pelo seu corpo e depois até
seus olhos, deixando meus pensamentos bem claros. Para nós dois, o fato de
Ren estar esperando - e o fato de eu a engravidar - é o melhor afrodisíaco.
— Eu amo você, eu digo.
— Eu também amo você, ela responde.
— E vou engravidar você, acrescento em silêncio.
O sorriso dela é positivamente perverso.
— Papai!
O grito de Justine soa atrás de mim.
— Você encontrou minhas meias?
Mais uma dose de "felizes para sempre"? Saiba mais sobre Jasper e Ren no
epílogo prolongado exclusivo aqui: https://evieroseauthor.com/portugues/
Evie Rose escreve romances curtos deliciosamente improváveis, com heróis completamente
obcecados por suas heroínas. Ela adora heróis alfa possessivos, diferença de idade, toneladas de
picante, proximidade forçada desejo reprimido e momentos românticos arrebatadores.
Oi!
Agora que já tiramos isso do caminho, vamos nos cumprimentar direito?
Deixe-me falar sobre os heróis que eu amo - o tipo de homem que incendiaria o céu por seu amor.
Que não desistem, não importa o que aconteça.
Eles se apaixonam rápido e profundamente, e protegerão e cuidarão de suas heroínas. Eles são
fortes, ricos e poderosos. E, claro, são bonitos. Isso não faz mal, certo?
Eles podem ser moralmente cinzentos, mas meus heróis têm UMA prioridade - sempre - ela.
Adoro heroínas que são cautelosas e um pouco inseguras. Elas estão tentando encontrar seu lugar
no mundo (spoiler: é bem ao lado do herói. Ou melhor, ele estará ao lado dela enquanto ela alcança
tudo o que sonhou).
Amo uma heroína que, com o apoio do herói, faz muito mais do que jamais imaginou ser
possível. (Às vezes, isso pode ser um assassinato, mas ainda assim são objetivos, certo?)
Mas ela também quer desesperadamente ser acarinhada, protegida, mimada e amada
incondicionalmente. Receber orgasmos múltiplos e ser ajudada a descobrir o poder e a beleza de seu
corpo. E alimentada. Uma garota precisa comer carboidratos. Felizmente, ela pode ter tudo isso.