Módulo 01 - Comunicação Empresarial
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Módulo 01 - Comunicação Empresarial
texto (traz a interpretação e aprendizado); Conceitos que leitor já conhecia e que podem ser
COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL associados ao texto (correlaciona o texto com outros textos/conhecimentos).
- Esta é a opção mais completa, pois, além do tulo e tema, propõe que faça um resumo das
Aula 01 – Linguagem Formal e Informal
relações apresentadas pelo autor e associe conceitos que ele já conhecia ao conteúdo do
- Muitas pessoas acreditam que estudar a língua materna é desnecessário, mas a linguagem verbal é texto. Isso promove uma compreensão mais profunda e pessoal, permi ndo que ele reflita e
fundamental para organizarmos o pensamento e nos comunicarmos nas várias prá cas sociais. crie conexões entre o texto e seu conhecimento prévio.
- O domínio da palavra nos torna membros a vos da sociedade e a escolha entre a linguagem formal
ou informal depende do contexto e da situação em que nos encontramos.
Aula 03 – Gêneros Textuais
- A linguagem formal é necessária em situações que exigem correção e formalidade, enquanto
a linguagem informal (COLOQUIAL E REGIONAL) pode ser usada em contextos mais descontraídos. - Gêneros textuais são formas de organização de textos usadas em diferentes contextos do dia a dia.
- A comunicação requer um emissor, um receptor, uma mensagem, um código (língua) e um canal de - Eles seguem padrões que ajudam as pessoas a se comunicarem e entenderem melhor as
comunicação. informações.
- O uso adequado da língua é importante para transmi r mensagens de forma clara e eficiente. Nem - Esses gêneros se formam de acordo com o contexto social e cultural e podem mudar com o
sempre conseguimos nos expressar adequadamente, por isso o estudo da linguagem é essencial. tempo para atender novas necessidades.
- A escolha correta das palavras e o respeito às variações linguís cas regionais são fundamentais para - Exemplos de Gêneros Textuais:
uma comunicação eficaz. Além disso, ao analisar um discurso, é preciso considerar o contexto e o Reportagem: Texto informa vo que apresenta fatos de maneira obje va, sendo mais
público a quem a mensagem se des na. detalhado que a no cia. Ele traz informações sobre local, hora e importância de um evento,
A comunicação pode ocorrer de várias formas, como o discurso direto, indireto ou indireto livre, sem emi r opiniões.
dependendo do es lo e do obje vo da mensagem. Conto: Texto narra vo que pode ser baseado em eventos reais ou fic cios. O foco é contar uma
história, muitas vezes com personagens e cenários imaginários.
Como podemos definir a Linguagem Informal? o Dentro do domínio comunicacional da cultura literária e ficcional, tendo como
finalidade narrar.
a) O uso correto de expressões e das regras grama cais, segundo a Norma Culta da Língua Portuguesa.
o Os contos são textos narra vos que fazem parte do domínio da literatura, geralmente
b) Área de estudo que define as qualidades de um bom texto. com caráter ficcional. Eles têm como principal obje vo contar uma história, seja ela
c) O uso de gírias e expressões coloquiais, além da falta de atenção à Norma Culta. imaginária ou baseada em fatos reais, com foco na narra va dos acontecimentos, dos
personagens e do enredo.
A Linguagem Informal é usada em situações mais descontraídas e co dianas, ou seja, do dia a
Crônica: Texto curto que fala sobre assuntos do dia a dia, de forma reflexiva ou narra va. Pode
dia, mais desprendido, como conversas com amigos ou familiares, sem a necessidade de seguir
rigidamente as regras grama cais da Norma Culta. ser crí co, usando a linguagem de maneira cria va para expressar sen mentos.
Propaganda: Tem como obje vo convencer o leitor a comprar um produto ou serviço. Usa
d) Define-se a Linguagem Informal como o registro adequado às situações empresariais.
linguagem clara, obje va e argumenta va para despertar interesse.
e) A Linguagem Informal é aquela que respeita os princípios grama cais, além da clareza e coesão
Ainda temos carta, e-mail, no cia, ar go de opinião, entre outros.
textual.
- Ao entender as caracterís cas de cada gênero, conseguimos escrever e interpretar textos de
Aula 02 – Leitura de Textos
maneira mais eficaz. É como uma "fórmula" que nos ajuda a organizar o que queremos dizer e
- Um texto coerente se caracteriza pela lógica e conexão entre suas partes, e a leitura envolve uma compreender o que lemos.
interação entre o leitor e o texto, na qual o conhecimento prévio é essencial para a compreensão.
- O leitor pode formular hipóteses para interpretar o texto (prá ca a va), levando em consideração
aspectos de coerência e coesão.
Aula 04 – Produção de Textos
- A comunicação eficiente é fundamental em qualquer a vidade ou cargo, exigindo o uso correto das
- A relação entre o autor e o leitor também é importante para a interpretação crí ca e argumenta va.
palavras e a compreensão de suas regras de organização. A frase "couros casaco é de seu bonito"
exemplifica a importância da ordem das palavras; a forma correta é "seu casaco de couro é bonito".
- Como deve ser composto um registro diário de leitura: - Coesão: ligação das palavras e parágrafos para ficar fluida a leitura.
o O período pode ser simples (uma oração) ou composto (duas ou mais orações). 6. Currículo: A primeira etapa em processos de seleção de emprego, deve ser claro e obje vo,
destacando experiências e qualificações relevantes, evitando exageros e informações
- Os termos essenciais de uma oração são o sujeito (quem ou o que é falado) e o predicado (tudo que desnecessárias.
se diz sobre o sujeito). Os termos integrantes completam o sen do, enquanto os acessórios qualificam
ou definem circunstâncias. - Pode ser classificado como redação empresarial todos os textos que são escritos pelos profissionais
que fazem parte de uma empresa. Desde um simples e-mail para um colega ou cliente, até um
2. Parágrafo: comunicado formal para um órgão público ou de imprensa.
o O parágrafo divide um texto, reunindo frases relacionadas. O espaço ou a tabulação - Declarações, cartas circulares, cartas comerciais, atestados, atas, memorandos, memorandos
indica o início do parágrafo. A estrutura e o tamanho dependem do tema e da intenção oficiais, o cios, procurações e recibos, correspondências eletrônicas e muito mais.
do autor.
3. Descrição:
Aula 06 – Colocação Pronominal
o A descrição revela as caracterís cas de um objeto, enquanto a definição é uma
explicação genérica. Por exemplo, descrever um gato envolve suas par cularidades, 1. O que é um Pronome?
enquanto defini-lo é apresentar sua espécie.
Um pronome é uma palavra que usamos para subs tuir ou acompanhar um substan vo (o nome de
4. Narração: uma pessoa, lugar ou coisa).
o Narrar é relatar fatos, reais ou fic cios, em uma sequência lógica. É essencial organizar - Ele ajuda a relacionar o que estamos falando com quem está falando.
os eventos em uma ordem que faça sen do para facilitar a compreensão. A narração
pode ser linear ou apresentar inovações cria vas na estrutura. - Existem três pessoas do discurso:
o A dissertação é um texto que defende uma ideia, u lizando argumentos e evidências Segunda pessoa: é com quem se fala. Exemplos: tu (singular) e vós (plural).
para sustentar a análise. É composto por três partes: Terceira pessoa: é sobre quem se fala. Exemplos: ele/ela (singular) e eles/elas (plural).
Introdução: Apresenta o problema e o enfoque do texto. 2. Tipos de Pronomes (6)
Desenvolvimento: Apresenta argumentos, opiniões e dados que sustentam a - Pronomes Pessoais: Subs tuem os substan vos e mostram quem está falando ou a quem se
tese. refere. Eles podem ser:
Conclusão: Resume os principais pontos abordados e reafirma a posição do o Retos: usados como sujeito (ex: eu, tu, ele).
autor.
o Oblíquos: usados como objeto ou complemento (ex: me, te, o, a).
- Pronomes Demonstra vos: Indicam a posição de algo no espaço ou no tempo. Exemplos: - Quando a Pessoa Não Está Presente
este (perto de quem fala), esse (perto de quem se fala), aquele (distante).
1. Vossa: Usamos quando falamos diretamente com alguém.
- Pronomes Indefinidos: Referem-se de forma vaga a pessoas ou coisas. Exemplos: alguém,
o Exemplo: "Vossa Excelência deseja algo?" (aqui estamos nos dirigindo à pessoa).
todos, muitos.
2. Sua: Usamos para falar de alguém.
- Pronomes Interroga vos: Usados para fazer perguntas. Exemplos: quem, que, qual.
o Exemplo: "Sua Excelência quer um copo de água." (aqui estamos falando da pessoa,
- Pronomes Rela vos: Referem-se a nomes que já foram mencionados. Exemplos: que, onde,
mas não diretamente).
cujo.
1. Próclise: Usamos quando há palavras que chamam o pronome, como "não" ou advérbios (ex: - Países que falam Português: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial,
"não se preocupe"). Moçambique, Portugal, Timor-Leste e São Tomé e Principe.
2. Mesóclise: Usamos com verbos no futuro, como "Eu traçá-lo-emos em janeiro." - O que mudou na escrita?
3. Ênclise: Usamos quando o verbo está no começo da frase ou no impera vo (ex: "Alunos, As mudanças são bem pequenas e se concentram em como acentuamos as palavras e usamos o hífen:
apresentem-se ao diretor."). *caiu em desuso na língua brasileira* 1. Trema: não se usa mais.
2. Acentos: Alguns acentos que antes estavam em palavras não são mais necessários. Por
exemplo:
Aula 07 – Pronomes de Tratamento
o Antes: "enjôo"
- Os pronomes de tratamento são usados para reconhecer a posição social ou o pres gio da pessoa
com quem estamos falando. Assim, evitamos ofender alguém ou parecer desrespeitosos. o Agora: "enjoo"
3. Ditongos: Os sons "éi" e "ói" nas palavras não têm mais acento. Por exemplo:
V. Exa. Vossa/s Excelência/s Autoridades civis e militares (ministros, prefeitos, generais, bispos etc.) o Agora: "ideia"
Regras: A maioria das paroxítonas não leva acento, mas aquelas que terminam em r, x, n, l, ps,
ã(s), ão(s), um(ns), om(ns), us, i(s), ei(s) levam acento.
Monossílabos Tônicos: Palavras que têm apenas uma sílaba e são acentuadas.
Regras: Palavras que terminam em -a, -e, -o (com ou sem "s") levam acento. Palavras com sons
abertos como ÉU, ÉI, ÓI (com ou sem "s") também levam acento.
Aula 10 – Crase
1. Conceito e Dicas Prá cas
Exemplos: "Vou à cidade comprar man mentos." e "Márcia foi às pressas verificar o que
aconteceu."
Subs tuição: Trocar "a" (ou "as") por um termo masculino: se resultar em "ao" (ou "aos"), usa-
se crase. Ex.: "Maria deseja retornar à terra natal." → "Maria deseja retornar ao país natal."
Formas: Usar em expressões como "àquela", "àqueles", e em horários definidos (ex.: "às 8
horas").
Locuções: Presente em locuções adverbiais e que indicam meio, como "à esquerda" e "à vista".
Pronomes Rela vos: Antes de "que", "qual" e "quais", se subs tuíveis por "ao".