Capitulo 3
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Capitulo 3
Demonstração do Resultado
Principal
kf kq ≤ Cn (p)k∇f kp (1.1)
1
CAPÍTULO 1. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PRINCIPAL 2
em que θ é o ângulo formado pelos vetores x e y. Podemos supor ainda, sem perda
de generalidade, que a norma x → kxk é continuamente diferenciável na região x 6= 0.
Neste caso, o vetor gradiente da norma em x é definido como o único vetor satisfazendo
Nosso propósito é mostrar que a melhor constante Cn (p) em (3.1) corresponde a uma
famı́lia de funções extremais do tipo
∗ p−n
f (x) = (σ + kxkp ) p , com x ∈ Rn , σ>0
1 1
e nas quais p∗ é o conjugado de p, isto é, p∗ é tal que p
+ p∗
= 1. Com as afirmações
acima, todas as funções extremais pertencem à classe C 1 (Rn ), já que ∇f depende
somente de ∇kxk.
= − h∇g(x), hi + V ∗ (h).
Como o lado esquerdo desta inequação não depende de h, podemos tomar o ı́nfimo do
lado direito
Aqui somente trocamos a variável y por x−ht e podemos adicionar a condição tV ∗ (h) ≤
g(x) ao ı́nfimo, já que, caso contrário, terı́amos g(x − ht ) + tV ∗ (h) > g(x) ≥ Qt g(x),
pois g é não-negativa. Assim, usando novamente a expansão de Taylor,
Podemos, agora, remover a condição tV ∗ (h) ≤ g(x) em (3.6) e teremos que, dado η > 0,
para todo t pequeno o suficiente,
1
[Qt g(x) − g(x)] = inf {− h∇g(x), hi − |h|η + V ∗ (h)} (1.7)
t h
Notemos também que podemos restringir este ı́nfimo para |h| ≤ r para algum r grande.
De fato, o lado esquerdo de (3.7) é não-positivo, mas para o lado direito, se fixarmos η,
podemos tomar uma constante C grande o suficiente para que (C − η) > |∇g(x)||h| ≥
h∇g(x), hi, pela desigualdade de Cauchy-Schwarz. Por outro lado, como as normas em
∗
khkp
Rn são equivalentes, se |h| também for suficientemente grande, V ∗ (h) = p∗
≥ C|h| e
assim, V ∗ (h) > h∇g(x), hi + η|h|, o que torna o lado direto de (3.7) positivo. Portanto,
restringindo a |h| < r,
1
[Qt g(x) − g(x)] ≥ inf {− h∇g(x), hi + V ∗ (h)} − rη.
t |h|≤r
Agora, como o lado direito não depende de t, basta tomar o lim inf no lado esquerdo e
fazer η → 0 e a demonstração está concluı́da.
O próximo passo é complementar a convergência acima com uma limitação
para 1t |Qt g(x) − g(x)| em termos de k∇g(y)k∗ com vetores y próximos de x. Deste
modo, dada uma função g de classe C 1 definida em Rn , para todo x ∈ Rn e r > 0
defina Dg(x, r) := sup k∇g(y)k∗ . É fácil ver que D(x, r) → k∇g(x)k∗ quando
kx−yk≤r
r → 0.
1 1
[g(x) − Qt g(x)] ≤ Dg(x, r)p . (1.8)
t p
Mais uma vez, como Qt g(x) ≤ g(x), o ı́nfimo pode ser restrito à bola
∗
∗ h khkp
tV ≤ ∗ p∗ −1 ≤ g(x).
t pt
∗
Trocando h por th e denotando r = (p∗ g(x))1/p temos, de (3.9),
∗
1 1 khkp p1∗
[g(x) − Qt g(x)] = − inf [g(x − th) − g(x)] + ; t khk ≤ r .
t t p∗
Podemos, ainda, tomar o ı́nfimo em uma bola menor tkhk ≤ r e isto faz com que
o valor do ı́nfimo possivelmente seja maior, o que transforma a igualdade acima na
desigualdade
∗
1 1 khkp
[g(x) − Qt g(x)] ≤ − inf [g(x − th) − g(x)] −
t tkhk≤r t p∗
∗
1 khkp
= sup [g(x) − g(x − th)] − . (1.10)
tkhk≤r t p∗
Pela Desigualdade do Valor Médio temos que
1 1
kg(x − th) − g(x)k ≤ sup k∇g(x − s(th))kkthk
t t s∈(0,1)
≤ khk sup k∇g(y)k
kx−yk<tkhk
= khkDg(x, tkhk).
1 ∗
2. sup [g(x) − Qt g(x)] ≤ C(1 + |x|p ).
t
Demonstração: 1. Definamos, para x fixado, a função real φ(t) = g(tx). Para os
valores t1 e t2 aplicamos o Teorema do Valor Médio. Temos, então,
φ(t2 ) − φ(t1 )
φ′ (tx ) =
t2 − t1
x
pois g ∈ Fp∗ e ainda = 1. Logo, todo o lado direito de (3.13) permanece limitado
|x|
∗
e portanto g(x)/|x|p é limitado quando |x| → ∞.
2. Agora, se g ∈ Fp∗ , p∗ > 1, existe um determinado valor K > 0 tal que
∗ −1 ∗
|∇g(x)| ≤ C|x|p e ainda |g(x)|1/p ≤ C ′ |x| quando |x| > K em que C e C ′ são
constantes positivas. Ou seja, quando |x| é grande o suficiente g e ∇g são limitadas
por uma função do módulo de x. Podemos, assim, encontrar uma limitação para
Dg(x, r). Temos
∗ −1 ∗
Dg(x, r) = sup k∇g(y)k ≤ sup C|y|p em que r = (p∗ g(x))1/p ,
kx−yk≤r kx−yk≤C ′ |x|
CAPÍTULO 1. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PRINCIPAL 7
para |x| > K. Quando |x| ≤ K, g está definida na bola de centro na origem e raio K,
isto é, num compacto. Assim, considerando o supremo sup {k∇g(y)k; kx − yk ≤ C ′ K},
temos que c|x − y| ≤ kx − yk ≤ C ′ K. Daı́ podemos ver que |y| < K + C ′ K/c. Logo,
como g ∈ C 1 , ∇g é contı́nua e, portanto, atinge um valor de máximo na bola de centro
na origem e raio K + C ′ K/c. Deste modo, existe M > 0 tal que
O supremo S, por sua vez, é atingido quando |y| = |x| + C ′ |x|/c. Assim,
p∗−1
C′ ∗ ∗
S =C 1+ |x|p −1 = C ′′ |x|p −1 ,
c
e, portanto,
∗ −1 ∗ −1
Dg(x, r) = sup k∇g(y)k ≤ M + C ′′ |x|p ≤ M ′ (1 + |x|p )
kx−yk≤C ′ |x|
u(x) = g(θx)1−n
∗
v(y) = vσ (θ1/p y)1−n
(θ) 1
(i) w(θx + (1 − θ)y) ≥ Mα (u(x), v(y)) , com α = − n−1 para todos x, y ∈ Rn ,
∗
(1 − θ)σ + θQ1−θ g(z) ≤ θg(θx) + (1 − θ)vσ (θ1/p y)
∗
kykp
= θg(θx) + (1 − θ)σ + (1 − θ)θ ∗ ,
p
como querı́amos. Portanto (i) está verificado. Para verificarmos (ii), assumamos que
Z
1−n
m1 (g ) = sup g(x1 , x2 , . . . , xn )1−n dx2 . . . dxn < ∞.
x1 ∈R Rn−1
Precisamos ainda que m1 (v11−n ) < ∞. Usando que a norma k · k é equivalente à norma
Euclidiana, é fácil ver que
Z
∗
(1 + kxkp )1−n dx < ∞ (1.15)
Rn
temos que m1 (v11−n ) é finito. Podemos verificar agora que m1 (u) = θ1−n m1 (g 1−n ). De
fato, fixando a primeira coordenada, temos
Z Z
1−n
g(θx) dx2 · · · dxn = g(θx1 , θx2 , . . . , θxn )1−n dx2 · · · dxn
Z
1
= g(θx1 , x2 , . . . , θxn )1−n dx2 · · · dxn .
θ
e, assim, para cada coordenada restante, temos uma constante 1/θ, o que nos dá no
final, fazendo uma mudança de coordenadas conveniente,
Z Z
1
udx2 · · · dxn = n−1 g(θx1 , x2 , . . . , xn )1−n dx2 · · · dxn
θ
Z
1−n
= θ g(x)1−n dx2 · · · dxn .
Portanto temos
Z Z
1−n 1−n
sup g(θx) dx2 · · · dxn = θ sup g 1−n dx2 · · · dxn .
x1 ∈R x1 ∈R
1−n 1−n
m1 (v) = θ p∗ σ p m1 (v11−n ).
1−n
Pela homogeneidade temos que m1 (v) = θ p∗ m1 (vσ1−n ), entretanto podemos fazer a
seguinte mudança
1
!
kσ − p∗ ykp
∗ ∗
kykp 1
vσ (y) = σ 1 + =σ 1+ = σv1 (σ − p∗ y).
σp∗ p∗
CAPÍTULO 1. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PRINCIPAL 10
p∗
lembrando que p = p∗ −1
. Agora basta escolhermos σ, de modo a termos m1 (u) = m1 (v).
Façamos, então,
p/(n−1)
m1 (v11−n )
σ = kθ, com k = k(n, g) = .
m1 (g 1−n )
O valor k está bem definido, já que m1 (g 1−n ) e m1 (v11−n ) são finitos e então 0 < k < ∞.
Assim,
−1
1−n 1−n m1 (v11−n )
1−n 1−n
m1 (v) = θ p∗ σ p m1 (v11−n ) = θ p∗ θ p m1 (v11−n )
m1 (g 1−n )
= θ1−n m1 (g 1−n )
= m1 (u).
Assim, temos que as funções u, v e w satisfazem às hipóteses (i) e (ii), e podemos
1
R R R
aplicar o corolário ?? com α = − n−1 para obtermos wdx ≥ θ udx + (1 − θ) vdx,
que é
Z Z Z
1
1−n 1−n
[(1 − θ)σ + θQ1−θ g(x)] dx ≥ θ g(θx) dx + (1 − θ) vσ (θ p∗ x)1−n dx.
Substituindo σ = kθ,
Z Z Z
p−n
1−n 1−n 1−n
θ [(1 − θ)k + Q1−θ g(x)] dx ≥ θ g dx + θ k (1 − θ) v11−n dx,
1−n 1−n p
A inequação (3.16) é válida para todo 0 < s < 1 e, formalmente, temos igualdade
quando s = 0. O próximo passo é comparar as derivadas com relação a s de ambos os
lados neste ponto. Para fazer isso, vamos utilizar os dois resultados abaixo.
para alguma constante c > 0, então a primeira e a segunda integrais em (3.16) são
finitas e uniformemente limitadas com relação a s ∈ (0, 1).
∗
Demonstração: Observemos, em primeiro lugar, que Qs g(x) ≥ c′ (1 + kxkp ) para
valores de s pequenos o bastante graças a (3.17). De fato, de (3.14), pela equivalência
das normas, temos
1 ∗ ∗
[g(x) − Qs g(x)] ≤ C(1 + |x|p ) ≤ C ′ (1 + kxkp ).
s
Assim,
∗
Qs g(x) ≥ g(x) − sC ′ (1 + kxkp )
∗ ∗
≥ c(1 + kxkp ) − sC ′ (1 + kxkp )
∗
= (c − sC ′ )(1 + kxkp ).
Existe, então, um valor δ > 0, possivelmente menor do que 1 tal que c − sC ′ > 0
quando 0 < s < δ. Daı́
∗ ∗
Qs g(x) ≥ (c − δC ′ )(1 + kxkp ) = c′ (1 + kxkp ) ∀s ∈ (0, δ), (1.18)
em que c′ > 0 independe do valor de s no intervalo (0, δ). Assim, temos de (3.17)
Z Z
1−n 1−n ∗
g dx ≤ c (1 + kxkp )1−n dx
que é finito graças a (3.15). Em particular, m1 (g 1−n ) < ∞. Do mesmo modo, de (3.18),
Z Z Z
p∗ 1−n ∗
(ks + Qs g) dx ≤ [ks + c (1 + kxk )] dx ≤ c′′ (1 + kxkp )1−n ,
1−n ′
que também é finito por (3.15). E, assim, temos a limitação que desejávamos.
Com este resultado, podemos reescrever (3.16) como
Z Z
p−n
1−n 1
k p v1 dx ≤ [(ks + Qs g)1−n − g 1−n ]dx. (1.19)
s
CAPÍTULO 1. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PRINCIPAL 12
Demonstração: Para ver que esta desigualdade é verdadeira, vamos passar a uma
única variável t, dividindo por b1−n , para obter
a 1−n
a a −n
− 1 ≤ (n − 1) − 1 +1
b b b
a
e então chamamos t = b
e temos
que é equivalente à inequação (3.20). Definimos, agora, a função ϕ(t) = t1−n e podemos
supor, sem perda de generalidade, que t > 1 e assim, pelo Teorema do Valor Médio,
existe 1 < ξ < t tal que |ϕ(t) − ϕ(1)| = |ϕ′ (ξ)|(t − 1). Daı́
1 ∗
[(ks + Qs g)1−n − g 1−n ] ≤ C ′′ (1 + kxkp )1−n ,
s
1 1
[(ks + Qs g)1−n − g 1−n ] ≤ (n − 1)|ks + Qs g − g|[(ks + Qs g)−n + g −n ]
s s
1
≤ (n − 1) k + (Qs g − g) [(ks + Qs g)−n + g −n ].
s
CAPÍTULO 1. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PRINCIPAL 13
lembrando que k < ∞ e Qs g < g. Além do mais, como temos uma limitação inferior
para Qs g a partir de (3.18), temos que
≤ 2(Qs g)−n
∗
≤ 2c′ (1 + kxkp )−n .
Logo
1 ∗ ∗
[(ks + Qs g)1−n − g 1−n ] ≤ 2(n − 1)C ′ (1 + kxkp )c′ (1 + kxkp )−n
s
∗
≤ C ′′ (1 + kxkp )1−n
Observe que o limite em (3.21) é justamente a derivada da função ψ(s) = (ks+Qs g)1−n
calculada no ponto s = 0. Derivando temos
ou equivalentemente
Z Z Z
1 −n p −n 1
g k∇gk∗ dx ≥ k g dx + (n−p)/p
v11−n dx. (1.23)
p (n − 1)k
Lema 1.6 (Desigualde de Sobolev) Sejam f ∈ Cc1 (Rn ) não-negativa e 1 < p < n,
então existe uma constante C = Cn (p) tal que
kf kq ≤ Cn (p)k∇f kp ,
np
em que q = n−p
.
p ∗
gε (x) = (f (x) + εϕ(x)) p−n + ε(1 + kxkp )
∗ p−n
nas quais ϕ(x) = (1 + kxkp ) p . É fácil ver que as funções gε satisfazem (3.17) com
c = ε, então precisamos ver se gε ∈ Fp∗ . Como f tem suporte compacto, f (x) = 0 para
valores grandes de |x| e o mesmo acontece com as suas derivadas parciais de primeira
ordem. Assim, para |x| grande o suficiente
p ∗
gε (x) = (εϕ(x)) p−n + ε(1 + kxkp )
p ∗ ∗
= (ε p−n + ε)(1 + kxkp ) = cε (1 + kxkp ).
CAPÍTULO 1. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PRINCIPAL 15
Deste modo,
∗
|∇gε (x)| cε |∇(kxkp )|
lim sup = lim sup
|x|→∞ |x|p −1
∗
|x|→∞ |x|p∗ −1
∗
cε p∗ kxkp −1 |∇kxk|
= lim sup
|x|→∞ |x|p∗ −1
= lim sup c̃|∇kxk| ≤ ∞,
|x|→∞
pois k∇kxkk∗ = 1. Logo gε ∈ Fp∗ para todo ε > 0. Com gε satisfazendo a essas
condições, podemos aplicar (3.23) para obter
Z Z Z
1 −n p −n 1
gε k∇gε k∗ dx ≥ k gε dx + (n−p)/p
v11−n dx. (1.24)
p (n − 1)k
Observemos que
p ∗ pn
gε−n = [(f + εϕ) p−n + ε(1 + kxkp )]−n ≤ (f + εϕ) n−p
pn
e ainda, chamando q = n−p
,
Z Z
q
ϕ dx = (1 + kxk−n )dx < ∞,
como vimos anteriormente. Portanto gε é menor que uma função com integral finita,
o que nos permite aplicar outra vez o Teorema da Convergência Dominada. Dado
p R R
que gε → f p−n quando ε → 0 temos que gε−n dx → f q dx. Por um argumento
similar, temos ainda que há um limite finito para o lado esquerdo de (3.24), já que
∗ ∗ −1
k∇(kxkp )k∗ = p∗ kxkp . Como um resultado, o lado esquerdo de (3.24) se torna,
quando ε → 0,
Z Z p p
1 1
lim gε−n k∇gε kp∗ dx = f q ∇ f p−n dx
ε→0 p p ∗
Z p
1 q p n
= f f p−n ∇f dx
p p−n ∗
Z
pp−1
= k∇f kp∗ dx
(n − p)p
E, por fim, de (3.24) concluı́mos
Z Z Z
pp−1 p q 1
k∇f k∗ dx ≥ k f dx + v11−n dx. (1.25)
(n − p)p (n − 1)k (n−p)/p
Observemos que o lado esquerdo não depende de k, logo podemos tomar o ı́nfimo para
obtermos
Z Z Z
pp−1 1
k∇f kp∗ dx ≥ inf k f q dx + v11−n dx . (1.26)
(n − p)p k (n − 1)k (n−p)/p
CAPÍTULO 1. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PRINCIPAL 16
kf kq ≤ Cn (p)k∇f kp , (1.27)
Lema 1.7 A constante Cn (p) encontrada em (3.27) é a constante ótima para a de-
sigualdade de Sobolev.
s
para todo λ ∈ (0, 1), s+1 é um mı́nimo local. Quando calculamos φ neste ponto, temos
s
1
φ s+1 = (s+1) , o que nos dá
∗
kxkp
Qs v1 (x) = 1 + ∗ .
p (s + 1)p∗ −1
Com isso, usando a mudança de variável, o lado esquerdo de (3.16) se torna
Z Z ∗ 1−n
1−n kxkp
(ks + Qs g) dx = (1 + s) + ∗ dx
p (1 + s)p∗ −1
Z ∗
(1 + s)kykp
= (1 + s) + (1 + s)n dy
p∗
Z ∗ 1−n
kykp
= (1 + s) 1 + dy
p∗
Z
= (1 + s) v11−n dy.
p−n n−p
somente se, ψ ′ (1) = A + p
B = 0, ou seja, A = p
B. Nessa situação particular em
que g = v1 , f q = g −n = v11−n , temos
Z Z
1
A = v1−n dx, B= v11−n dx.
n−1
Para vermos isto, vamos aplicar o teorema da divergência à função F (x) = xv1 (x)1−n =
p∗
1−n
x 1 + kxk
p∗
na bola Br = Br (0) de centro na origem e raio r. Do teorema sabemos
que Z Z
divF dx = hF, ηi dS. (1.29)
Ω ∂Ω
p
em que cn > 0, para valores grandes de r. Assim, como p∗ = p−1
e 1 < p < n, temos
p−n
p∗ (1 − n) + n = p−1
< 0, logo
Z
hF, ηi dS → 0 quando r → ∞.
∂Ω
que é equivalente a Z Z
∗ n
v1−n kxkp = v11−n dx. (1.30)
Rn n−1 Rn
é minimizada pelas funções f (x) = (σ+kxkp )(p−n)/p com x ∈ R, σ > 0. Aqui p1 + p1∗ = 1
∗