O Ritual Do Sangue Lunar
O Ritual Do Sangue Lunar
O Ritual Do Sangue Lunar
No vilarejo isolado de Mornhaven, a Lua Vermelha aparecia apenas uma vez a cada
cinquenta anos, trazendo consigo uma maldição. Durante essa noite, qualquer pessoa
que não estivesse protegida pelo Sal da Pureza corria o risco de ser transformada em um
lobo cruel e irracional.
Emir, um jovem aprendiz de caçador, perdeu sua mãe para essa maldição há dez anos.
Desde então, treinava sob a supervisão de Lys, uma sacerdotisa que conhecia os
segredos do ritual de purificação. Quando rumores de que a Lua Vermelha estava
voltando antes do previsto começaram a circular, o Conselho de Anciãos ordenou que a
aldeia fosse evacuada.
Mas Emir descobriu que sua irmã mais nova, Aria, havia desaparecido na floresta
próxima. Convencido de que ela fora atraída pela presença de um antigo altar lunar, ele
desobedeceu às ordens e partiu em busca dela.
Ao lado de Lys e do misterioso caçador Kael, que parecia saber mais sobre a maldição
do que admitia, Emir enfrentou feras sobrenaturais e visões de sua mãe que tentavam
desviá-lo do caminho. Enquanto a Lua Vermelha subia no céu, eles descobriram que o
altar lunar não era um lugar de sacrifício, mas uma fonte de poder capaz de curar ou
destruir os amaldiçoados.
Para salvar Aria, Emir teria que confrontar os segredos de sua própria linhagem e
decidir se o poder do altar deveria ser usado — mesmo que isso custasse sua
humanidade.
Nas terras gélidas de Fjorheim, existia uma montanha conhecida como Sussurro do
Dragão. Ali, segundo as lendas, repousava Azharyon, o último dos dragões ancestrais,
guardando uma coroa encantada que poderia conceder domínio sobre as forças
elementais. Muitos tentaram reivindicar a coroa, mas nenhum voltou para contar a
história.
Eira, uma jovem forjada no frio das montanhas, era vista como uma caçadora comum,
mas guardava um segredo: ela podia ouvir o canto das montanhas, um dom herdado de
sua mãe desaparecida. Quando um inverno sem fim começou a assolar as terras,
destruindo plantações e dizimando aldeias, Eira decidiu que a única solução era
despertar o dragão e suplicar por sua ajuda.
Com a companhia de Torv, um guerreiro exilado por trair seu clã, e Lykke, uma maga
especializada em gelo, Eira enfrentou uma jornada mortal até o coração da montanha.
Caminhos traiçoeiros, espíritos elementais e os ecos de antigos dragões testaram sua
determinação.
Ao encontrar o dragão adormecido, ela percebeu que Azharyon não era apenas um
guardião, mas parte de um pacto quebrado entre humanos e dragões. Para restaurar o
equilíbrio e salvar seu povo, Eira precisaria escolher entre a coroa e sua própria vida —
sabendo que qualquer decisão poderia acordar uma fúria incontrolável.