Ascensão Dos Estado Unidos

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INTRODUÇÃO

No presente trabalho de História, nos foi dado o tema “A Crise europeia e a ascensão
internacional dos Estados Unidos da América, A Crise de 1929 foi um abalo econômico
que teve início nos Estados Unidos logo após a quebra da Bolsa de Valores de Nova
York. O capitalismo internacional foi alvo dessa crise e marcou a decadência do
liberalismo econômico.
ANTECEDENTES DA CRISE DE 1929

Com o final da Primeira Guerra Mundial, em 1918, a Europa estava arrasada por conta
do conflito. Por outro lado, os Estados Unidos se tornaram a maior potência capitalista,
e sua liderança começou a ser reconhecida no mundo todo.

Enquanto os europeus começavam a década de 1920 tentando se reconstruir, os


americanos estavam em um momento de prosperidade e bonança. Começava o período
de euforia, com crescimento econômico motivado pela superprodução e pelo consumo
desenfreado. A expansão do crédito facilitava esse cenário de prosperidade.

Se até a Primeira Grande Guerra a Europa era o modelo a ser seguido pelo mundo, os
Estados Unidos assumiram esse posto na década de 1920. Surgia o American Way of
Life, isto é, o “jeito americano de se viver”, que se tornou o padrão na busca por
felicidade. A família de classe média dos Estados Unidos se tornou o molde almejado.
O consumo de eletrodomésticos, a exaltação do prazer e a sensação de que aquela
euforia seria eterna marcaram esse novo jeito de se viver.

A Europa sozinha não conseguiria ser reconstruída após a guerra. Por conta disso, os
Estados Unidos emprestaram enorme quantidade de dinheiro para que os países
europeus assim fizessem. A economia norte-americana estava em tamanha ascensão que
não era cobrado dos europeus o pagamento do empréstimo concedido. Esse “boom”
econômico fez com que o norte-americano começasse a investir seu dinheiro no
mercado financeiro, aumentando a especulação monetária.

As ações das empresas na Bolsa de Valores tiveram aumento significativo. Os


investidores compravam essas ações para depois revendê-las, dando a sensação de
prosperidade, o que não correspondia à realidade.

Nessa época, quem estava no poder nos Estados Unidos era o Partido Republicano. Os
presidentes, até então, adotavam o liberalismo econômico e o princípio da não
intervenção do Estado na economia. Dessa forma, as ações na bolsa de valores não eram
fiscalizadas pelo governo, permitindo que o mercado conduzisse sozinho as atividades
financeiras.

Além disso, o crédito concedido para os consumidores internos e para os países


europeus se reconstituírem não era regulado, ou seja, o dinheiro era oferecido sem
nenhuma condição de pagamento.

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CAUSAS DA CRISE DE 1929

As principais causas da Crise de 1929 foram:

 manutenção do ritmo acelerado da produção norte-americana, desprezando a


dinâmica do consumo;
 concessão de crédito sem nenhuma garantia de retorno do dinheiro emprestado;
 especulação financeira;
 falsa sensação de prosperidade, que camuflava a real situação financeira do país.

QUEBRA DA BOLSA DE VALORES DE NOVA YORK

O dia 24 de outubro de 1929 entrou para a história como a Quinta Feira Negra, pois foi
quando a economia norte-americana quebrou. Neste dia, os investidores colocaram 12
milhões de ações à venda, o que gerou pânico no mercado financeiro.

Nos dias seguintes, esse movimento de venda de ações só aumentou, o que gerou a
desvalorização dessas ações. Era o fim do período de prosperidade e euforia para os
Estados Unidos. Não demoraria para que a crise se alastrasse pelo país inteiro, colocasse
na pobreza quem passou os últimos anos consumindo exacerbadamente e levasse o caos
econômico e social para o mundo todo.

EUA: MAIOR POTÊNCIA

Atualmente os Estados Unidos são considerados a principal potência do mundo, mas


essa condição alcançada não ocorreu repentinamente, foram necessários vários fatores
para que este se consolidasse como uma das nações mais importantes do planeta.

As raízes do crescimento econômico norte-americano foram fundamentais para o seu


desenvolvimento. Foram menos de quatro séculos para que os EUA passassem da
condição de colônia para superpotência, um dos motivos para essa transformação rápida
foi a ascensão econômica no sul, que tinha como principal atividade a produção
monocultora, pois o sul possui clima de características tropicais favoráveis ao cultivo, já
no norte as atividades eram distintas, esse apresenta clima temperado, no sul a economia
era voltada para o comércio, possuía os principais centros urbanos, surgiram as
primeiras indústrias e instituições financeiras.

Os EUA contavam com diversos recursos naturais que eram extremamente importantes
para as indústrias que estavam surgindo no nordeste, isso desencadeou vários avanços.

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Esses impulsionaram a aceleração comercial como a expansão do mercado interno que
gerou prosperidade econômica, maciços investimentos em mineração no século XIX,
aumentando ainda mais a produção.

No final do século XIX, a descoberta e a extração do petróleo deram novos rumos à


economia norte-americana, pois esse momento promoveu uma revolução nos
transportes, com a criação do automóvel pelo empresário Henry Ford. Esse criou um
novo modelo de produção na linha de montagem, e uma nova forma de ver o mercado,
para ele a produção deveria ser em massa, assim como o consumo, o trabalhador deveria
ter momentos de descanso para poder consumir os produtos das indústrias.

ASCENSÃO DO ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

A ascensão da economia norte-americana deve-se principalmente pela intensa


acumulação de capital ocorrida na segunda metade do século XIX.

No início do século XX, o país já possuía grandes empresas que detinham os


monopólios do petróleo, aço, automóveis e ferrovias.

O crescimento da economia norte-americana também foi propiciado por acontecimentos


históricos como a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), e a Segunda Guerra Mundial
(1939-1945) momento em que a Europa se encontrava em reconstrução, então os EUA
forneceram empréstimos e mercadorias, resultando num gigantesco crescimento do PIB
e se consolidando definitivamente como a maior potência mundial.

A expansão das multinacionais e do comércio ocorreu a partir da segunda metade do


século XX, as multinacionais norte-americanas dominaram ainda mais o processo de
acumulação de capitais, os investimentos nas multinacionais ocorreram primeiramente
em países europeus e depois em mercados em expansão como os países
subdesenvolvidos.

As primeiras multinacionais norte-americanas foram GENERAL MOTORS E FORD,


TEXACO e ESSO, COCA-COLA, NABISCO, JOHNSON & JOHNSON e GILLETE.
A expansão das multinacionais norte-americanas no mercado internacional intensificou
o ritmo de crescimento econômico, foi grande gerador de fluxos de mercadorias, hoje o
comércio externo americano corresponde a 16% do total mundial, o país mantêm
relações comerciais com grande parte das nações.

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CONSEQUÊNCIAS DA CRISE DE 1929

As principais consequências da Crise de 1929 foram:

 queda nos números de importação e exportação dos Estados Unidos;


 redução do PIB norte-americano;
 diminuição dos empréstimos internacionais;
 decrescimento da produção industrial;
 falência de empresas e bancos.

Ao diminuir os empréstimos internacionais, os Estados Unidos deixaram de investir na


recuperação europeia. Isso fez com que a crise atravessasse o Atlântico e chegasse à
Europa, afundando o continente em uma grave recessão econômica. Com a economia
em crise, o desemprego aumentou, o que motivou greves e manifestações sociais.

Os industriais europeus começaram a financiar grupos extremistas, como os fascistas


liderados por Benito Mussolini, na Itália, e os nazistas, na Alemanha, sob o comando de
Adolf Hitler, para manter a todo custo a ordem social e conter as greves e revoltas que
se tornaram uma constante nas ruas das principais cidades da Europa.

Em 1933, Franklin Delano Roosevelt chegou ao poder com a promessa de solucionar a


crise que afundou a economia americana e deixou milhões na pobreza. Com o New
Deal, o democrata pretendia fazer o caminho inverso dos seus antecessores.

Com o liberalismo em crise, a solução foi que o Estado intervisse diretamente na


economia, com a fiscalização das atividades bancárias e a construção de obras públicas
para gerar emprego àqueles que estavam desempregados por conta da crise.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Depois feita as pesquisas concluímos que uma das causas crise foi causada pela
superpopulação, falta de regulamentação económica, excesso de crédito e pela bolha de
especulação, essa crise ocorreu nos meses de Setembro de 1929, quando o valor das
acções da Bolsa de valores de Nova York á qual a economia mundial estava integrada à
época, despencou bruscamente provocando sua quebra.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

www.wikipedia.com.br/historiadoseua.com/

www.todamateria.com.br/criseeuropeia.com/

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