Data Da Última Atualização (Bloco II.: Programa Emprego + Digital 2025
Data Da Última Atualização (Bloco II.: Programa Emprego + Digital 2025
Data Da Última Atualização (Bloco II.: Programa Emprego + Digital 2025
Bloco II. Projeto/plano de formação – constituição ações e/ou percursos de formação, regime de
formação, trabalhadores/ participantes/ abrangidos
1. Um trabalhador pode integrar várias ações e/ou percursos de formação que constituem o
projeto/plano de formação?
Cada trabalhador só pode frequentar até ao máximo de 200h de formação?
Um mesmo trabalhador pode integrar várias ações e/ou percursos de formação que constituem o
projeto/plano de formação, não existindo um limite máximo de horas a frequentar por cada trabalhador.
Entenda-se por ação de formação profissional uma UFCD ou módulo de formação extra-CNQ e por
percurso de formação profissional um conjunto de UFCD e/ou módulos de formação extra-CNQ. As ações
e os percursos de formação profissional não podem exceder uma duração máxima de 200 horas.
2. Como são contabilizados os trabalhadores, considerando o limite máximo de 1000 trabalhadores por
candidatura/ Delegação Regional do IEFP/ Região?
O número de trabalhadores é efetuado pela sua participação em cada UFCD ou módulo de formação extra-
CNQ, quer se trate de uma ação isolada, quer integre um percurso de formação profissional. Trata-se do
número de participantes por UFCD ou módulo de formação extra-CNQ.
3. Só podem ser mobilizadas UFCD que integrem qualificações que tenham a “valência” do digital, por
exemplo UFCD das qualificações de Técnico/a de Marketing Digital e Técnico/a de Comunicação e
Serviço Digital?
Não. O pressuposto é o de que cada UFCD, independentemente da qualificação que integra, incida, per si,
no domínio do digital. Estas UFCD devem ser mobilizadas da componente de formação tecnológica que
constituem as qualificações atualmente disponíveis no CNQ. Podem ainda ser mobilizadas UFCD dos
percursos de curta e média duração igualmente disponíveis no CNQ, desde que estas, per si, incidam no
domínio do digital, mesmo quando contempladas num percurso de formação em que as restantes UFCD
incidam já no domínio do digital.
Conforme estabelecido no artigo 6.º da Portaria n.º 246/2022, de 27 de setembro:
“3 — Os percursos devem, sempre que possível, ser constituídos por Unidades de Competência (UC) e/ou
Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD) da componente tecnológica da área digital, que se
encontrem integradas nas qualificações ou nos percursos de curta e média duração, disponíveis no
Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ), orientados para dar resposta a necessidades específicas na área
digital em cada setor de atividade.
4 – (…)
5- Sem prejuízo do disposto no n.º 3, até 50 % do projeto de formação, pode ser desenvolvido através de
percursos e ações de formação à medida (…)”. Ou seja, sempre que não existe resposta no CNQ, a
formação extra-CNQ é outra possibilidade”.
Relativamente aos percursos de curta e média duração que integram o CNQ, o Programa “Certificado de
Competências Digitais” é configurado por UC e tendo em conta a referida Portaria e o Regulamento
Específico da Medida em vigor, disponível em Formação Emprego + Digital - IEFP, I.P., nada obsta à
mobilização das mesmas.
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4. No âmbito do projeto/plano de formação como se afere a percentagem (50%) da formação que pode
ser mobilizada como formação extra-CNQ?
Considerando que até 50% do projeto/plano de formação pode ser desenvolvido através de ações e/ou
percursos de formação à medida (formação extra-CNQ), esta percentagem é aferida em termos de carga
horária. Por conseguinte, a entidade não pode apresentar e, consequentemente, executar um
projeto/plano de formação que exceda 50% de formação extra-CNQ.
5. Tem de ser atribuído um nível a todas as UFCD e módulos de formação extra-CNQ? Se sim, de que
forma?
Sim, ainda que as UFCD não atribuam, per si, um nível do QNQ. O nível da UFCD decorre do nível atribuído
à qualificação do CNQ a partir da qual esta foi mobilizada. Relativamente aos módulos de formação extra-
CNQ deve ser a entidade a atribuir a equiparação a um nível do QNQ tendo em conta a complexidade e
profundidade dos objetivos e aprendizagem e respetivos conteúdos.
6. A formação apenas pode ocorrer em regime presencial ou misto (presencial e a distância)? Isto
aplica-se ao projeto/plano de formação na sua globalidade, podendo haver lugar a que algumas ações
e/ou percursos de formação sejam desenvolvidos em regime de formação a distância?
Não, desde 16-01-2024. Este pressuposto (a formação apenas pode ocorrer em regime presencial ou
misto) aplicava-se a cada UFCD ou módulo de formação extra-CNQ que integra as ações e/ou percursos de
formação profissional que, por sua vez, configuram o projeto/plano de formação. Assim, nenhuma UFCD
ou módulo de formação extra-CNQ podia ser desenvolvido, per si, em regime de formação totalmente a
distância. Com a alteração e republicação da Portaria n.º 246/2022, de 27 de setembro, pela Portaria n.º
8/2024, de 15 de janeiro e a 3.ª republicação do Aviso N.º 03/C16-i01/2022, passa a ser possível, desde
16-01-2024, o desenvolvimento de formação totalmente a distância (para ações/percursos que iniciem a
partir desta data).
7. Para a formação que decorre em regime a distância ou misto (presencial e a distância), existe algum
limite definido para as sessões de formação presenciais e para as sessões de formação a distância e,
relativamente a estas últimas, existe algum limite para as sessões de formação síncronas e assíncronas?
No que concerne ao regime de formação misto e a distância, ainda que não se encontrem estipulados
limites para as sessões síncronas e assíncronas, relativamente a estas últimas, não pode haver lugar
exclusivamente à realização de sessões assíncronas (esta condição é aferida para cada UFCD/UC do CNQ
ou módulo de formação extra-CNQ, per si).
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objetivos e prazos para a realização das atividades, tarefas, trabalhos, bem como a planificação e a previsão
da quantidade de trabalho do formador.
A título de exemplo, nas sessões assíncronas ainda que o formador defina uma carga horária que considera
ser a adequada para a realização de uma determinada atividade, tarefa ou trabalho a ser desenvolvida
pelos formandos, por exemplo, 3h e ainda que sejam estas as horas a constar do
cronograma/calendarização da ação, deve atender ao ritmo de cada formando, sendo que este não pode
ser indeterminado no tempo. Ou seja, o formador deve estipular um prazo para a sua conclusão e entrega.
O que significa que numa atividade, tarefa ou trabalho com uma duração de 3h, o formador pode estipular,
por exemplo, o prazo de 5 dias para a sua conclusão e entrega.
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11. Uma entidade formadora externa certificada pela DGERT pode também integrar no projeto/plano
de formação ações e/ou percursos de formação destinados aos seus trabalhadores?
Pode, uma vez que na legislação e na regulamentação existente não existe qualquer impedimento.
12. No caso dos formadores, para além dos requisitos necessários para ministrar formação da
componente mais tecnológica, qual o mínimo de anos de experiência profissional deve demonstrar no
domínio/área de formação visada?
Deve possuir pelo menos 1 ano de experiência profissional comprovada na área de formação das UFCD
e/ou módulos de formação extra-CNQ que vai ministrar. Neste âmbito, é importante que a entidade
integre no processo técnico-pedagógico e financeiro todos os comprovativos e evidências desta
experiência profissional decorrente da “exploração” do CV.
13. No que se refere às obrigações legais das entidades, refere-se a necessidade de “proceder à
assinatura digital qualificada em todos os documentos que careçam de ser assinados e obriguem a
entidade”. Enquanto Associação, ainda não nos é possível ter assinatura digital qualificada, uma vez que
a adesão a este formato de assinatura (SCAP) “aplica-se a pessoas com cargos em sociedades anónimas,
sociedades por quotas ou cooperativas”. Neste caso a assinatura digital normal, feita através de chave
móvel digital, será suficiente, ou teremos de tomar outras providências para satisfazer este requisito?
Relativamente à assinatura digital qualificada, a adesão ao formato da assinatura SCAP (Sistema de
Certificação de Atributos Profissionais que visa a assinatura digital na qualidade das funções que
desempenha enquanto profissional qualificado) pode não se aplicar em algumas entidades. Assim, face a
essas situações aceita-se a assinatura digital com Cartão de Cidadão ou Chave Móvel Digital (pois estas são
certificadas pelo Estado Português), indicando no motivo a qualidade em que assinam e fazendo prova de
que quem assina é o representante/responsável legal da entidade, enviando para o efeito documento
comprovativo, por exemplo a Certidão Permanente do Registo Comercial.
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Bloco III. Financiamento
2. É possível gerir, entre as rubricas 3, 4, 5 e 6, o orçamento aprovado nestas 4 rubricas, ou seja, não
utilizando toda a verba de uma destas rubricas, este valor pode ser utilizado noutra?
O financiamento destas rubricas é realizado na modalidade de custos unitários, pelo que a gestão é
efetuada pela entidade.
3. Com relação ao seguro, e para a formação que decorra em regime a distância e misto (presencial e a
distância), os dias de formação a distância em horário pós-laboral também obrigam a seguro?
Sim, a existência de seguro contra acidentes pessoais é obrigatória na formação profissional,
independentemente do regime de formação adotado (presencial, misto ou a distância), para as situações
em que a formação é desenvolvida fora do horário normal de trabalho dos trabalhadores/formandos
(horário pós-laboral).
4. No que se refere aos encargos com formadores, como é aferido o nível para efeitos de pagamento?
Pela UFCD, de acordo com o respetivo nível? E se for uma ação extra-CNQ como é aferido o nível, pelas
habilitações da maioria dos formandos?
Aplica-se o definido na resposta à FAQ 5 do Bloco II. Se for formação do Catálogo Nacional de Qualificações
(CNQ), pelo nível da UFCD. Se for formação extra-CNQ, a equiparação a um nível do QNQ.
6. É possível optar por não atribuir o subsídio de alimentação nas situações em que a formação decorre
em horário pós-laboral e a presença dos formandos seja de pelo menos 3 horas? O pagamento do
subsídio de alimentação apenas se aplica à formação presencial ou às sessões presenciais?
Todos os Formandos devem receber o subsídio de alimentação, em montante equivalente ao atribuído à
Administração Pública, sempre que a formação decorra fora do seu horário normal de trabalho (horário
pós-laboral) e a formação diária registar 3 ou mais horas de assiduidade.
Importa ressalvar que o horário laboral ou pós-laboral não se encontra afeto à ação ou percurso de
formação profissional, mas ao horário normal de trabalho de cada um dos trabalhadores. A título de
exemplo, pode dar-se o caso de uma formação decorrer dentro do horário das 9h às 17h, mas esta integrar
trabalhadores/formandos que se encontram dentro do seu horário normal de trabalho (formação laboral)
ou fora do seu horário normal de trabalho (formação pós-laboral).
A atribuição do subsídio de alimentação não se encontra dependente do regime de formação adotado
(presencial, misto ou a distância), mas unicamente da formação decorrer fora do horário normal de
trabalho do trabalhador/formando (horário pós-laboral) e a formação diária registar 3 ou mais horas de
assiduidade, pelo que o trabalhador para auferir este apoio deve fazer prova do seu horário de trabalho,
por exemplo mediante apresentação de declaração da entidade patronal a atestar essa informação.
Nas situações em que o trabalhador tenha assistido a 3 ou mais horas de formação e não tenha feito prova
de que a mesma decorreu fora do seu horário normal de trabalho, esta informação não carece de qualquer
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fundamentação, uma vez que o pagamento apenas pode ser efetuado mediante comprovativo
apresentado pelo trabalhador, pelo que, no caso deste não o apresentar, a Entidade Formadora não se
encontra em dívida para com o trabalhador/formando.
7. Formandos estrangeiros (da União Europeia e fora da mesma) têm direito a receber o subsídio de
alimentação pela frequência da formação?
Para aceder à formação, têm de ser trabalhadores de uma empresa/entidade empregadora e, como tal,
devidamente legalizados, ou seja, detentores de residência legal em Portugal, incluindo situações de
trabalhadores que apresentam, por exemplo, Certificado de Manifestação de Interesse e que se
encontram a aguardar pela autorização de residência (autorização de residência para exercício de
atividade profissional subordinada, com dispensa de visto de residência, mediante apresentação de
Contrato de trabalho ou documento emitido nos termos da al. a) do nº 2 do artº 88 da Lei 23/2007 de 04
de julho).
Neste âmbito, aplica-se aos trabalhadores/formandos estrangeiros o definido na FAQ anterior (FAQ 6 do
Bloco III.
9. Quando deve ser efetuado o pagamento dos apoios sociais (subsídio de alimentação)?
O pagamento dos apoios sociais, se a eles houver lugar, ocorre até 10 dias seguidos após o términus de
cada UFCD ou módulo de formação extra-CNQ, quer esta ou este integre uma ação de formação
profissional quer integre um percurso de formação profissional. No caso dos percursos de formação o
pagamento dos apoios é realizado depois de processadas todas as horas de formação ministradas até ao
dia em que termina a primeira UFCD ou módulo de formação extra-CNQ que integram o percurso,
incluindo as UFCD ou módulos de formação extra-CNQ que integram o percurso ainda não terminadas,
mas que concorrem para o apuramento dos apoios, nomeadamente o subsídio de alimentação (i.e., caso
ocorra a frequência de várias UFCD ou módulos de formação extra-CNQ que integram o percurso, em
simultâneo). Este procedimento repete-se até ao términus da última UFCD ou módulo de formação extra-
CNQ do percurso.
Só haverá lugar ao pagamento deste apoio nas situações em que o trabalhador faça prova de que a
formação decorre fora do seu horário normal de trabalho (pós-laboral), mediante apresentação de
comprovativo/declaração do seu horário de trabalho, e a formação diária registar 3 ou mais horas de
assiduidade. Nas situações em que o trabalhador tenha assistido a 3 ou mais horas de formação e não
tenha feito prova de que a mesma decorreu fora do seu horário normal de trabalho, esta informação não
carece de qualquer fundamentação, uma vez que o pagamento apenas pode ser efetuado mediante
comprovativo apresentado pelo trabalhador, pelo que no caso deste não o apresentar a Entidade
Formadora não se encontra em dívida para com o trabalhador/formando.
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Bloco IV. Operacionalização/implementação do projeto/plano de formação e resultados
1. Os trabalhadores migrantes são elegíveis para frequentar as ações e/ou percursos de formação?
Aplica-se o definido na FAQ 7 do Bloco III. Ou seja, para aceder à formação, têm de ser trabalhadores de
uma empresa/entidade empregadora e, como tal, devidamente legalizados, ou seja, detentores de
estadia/residência legal em Portugal, incluindo situações de trabalhadores que apresentam, por exemplo,
Certificado de Manifestação de Interesse e que se encontram a aguardar pela autorização de residência
(autorização de residência para exercício de atividade profissional subordinada, com dispensa de visto de
residência, mediante apresentação de Contrato de trabalho).
3. Um Membro de Órgão Estatutário (MOE) de uma empresa também é elegível para a formação?
Sim, desde que apresente faça prova, por exemplo mediante a apresentação de declaração a atestar que
pertence ao mapa de pessoal dos Recursos Humanos.
5. Existem condições de acesso para a frequência das ações e/ou percursos de formação que
constituem o projeto/plano de formação? Se sim, quais são essas condições?
Sim, para a formação que decorre do CNQ deve cumprir-se com o definido artigo 4.º (“condições de
acesso”) da Portaria n.º 66/2022, de 1 de fevereiro - versão consolidada, que regulamenta as formações
modulares certificadas. Por conseguinte, devem ser comprovadas as habilitações/qualificações dos
trabalhadores, mediante apresentação do respetivo Certificado/Certidão de Habilitações, ou Certificado
de Qualificações ou Diploma.
Assim, os trabalhadores/formandos devem evidenciar as suas habilitações e, caso sejam detentores de
diplomas de sistemas educativos estrangeiros, devem apresentar equivalência/reconhecimento das
habilitações.
No caso da formação extra-CNQ, a escolaridade não constituí um requisito para a frequência da mesma,
pelo que o trabalhador/formando não pode ser impedido de frequentar a formação caso não apresente
comprovativo das suas habilitações. Todavia, constituindo as habilitações dos trabalhadores/ formandos
um indicador de avaliação PRR, as Entidades Formadoras devem garantir que a informação prestada
neste âmbito é fidedigna fazendo prova da mesma, mediante a posse de Certificado/Certidão de
Habilitações, ou Certificado de Qualificações ou Diploma. Quando tal não seja possível, apenas para a
formação extra-CNQ, a Entidade Formadora deve explicitar no processo técnico-pedagógico os
meios/documentos mobilizados para o registo de determinada escolaridade (ainda que não seja
obrigatório para “outra formação profissional” o registo da escolaridade em SIGO, este é um elemento
que consta para preenchimento nos instrumentos de avaliação da medida e no template dos formandos
relativamente aos pedidos de reembolso).
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6. O Regulamento do Formando a utilizar é o do IEFP ou o da entidade formadora?
Conforme indicado no Regulamento Específico da medida, é o do IEFP, disponível no nosso site
(https://www.iefp.pt/regulamento-da/o-formanda/o).
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as condições técnicas e pedagógicas, incluindo formadores com competência para o
desenvolvimento de formação a distância.
10. Existe algum limite de formandos para a constituição de grupos de formação? E no caso de não
conseguirmos cumprir os limites estipulados? As ações devem ser registadas em SIGO?
Os grupos de formação são constituídos por um número mínimo de 12 e um número máximo de 30
formandos. Todavia, em situações devidamente fundamentadas podem ser constituídos grupos de
formação com número inferior ou superior aos limites previstos, desde que garantidas as condições
pedagógicas adequadas para satisfazer a qualidade, a eficácia e a eficiência do processo formativo e
mediante autorização da respetiva Delegação Regional do IEFP.
Assim, sempre que a entidade pretenda iniciar ações e/ou percursos de formação com um número de
formandos abaixo ou acima dos limites definidos para a constituição de grupos de formação, estas
carecem, previamente ao seu arranque, de um pedido de autorização junto da respetiva Delegação
Regional do IEFP, quer visem formação do CNQ e/ou formação extra-CNQ.
As ações e/ou percursos de formação com 12 ou 13 ou 14 formandos, ainda que cumpram com o limite
mínimo definido na Portaria n.º 246/2022, de 27 de setembro que regulamenta a Medida em apreço,
irão despoletar no SIGO um pedido de autorização face ao limite mínimo de 15 formandos estipulado na
Portaria n.º 66/2022, de 1 de fevereiro que regulamenta as formações modulares certificadas. Nestas
situações caberá à respetiva Delegação Regional do IEFP dar de imediato sequência à sua autorização em
SIGO com base no estipulado para a respetiva Medida, mais concretamente com o definido na Portaria
n.º 246/2022, de 27 de setembro relativamente à constituição dos grupos de formação.
Todas as ações e/ou percursos de formação que constituem o projeto/plano de formação aprovado
deverão ser registadas em SIGO com o respetivo enquadramento na Medida em apreço, quer se trate de
formação CNQ ou formação extra-CNQ. A entidade deverá manter a informação atualizada em SIGO e,
na sequência da conclusão com aproveitamento da formação, proceder à emissão dos respetivos
Certificados de Qualificações ou Certificados de Formação Profissional através deste sistema.
11. Quanto aos documentos a solicitar dos formandos são os seguintes: Cartão de cidadão, certificado
de habilitações, declaração de horário de trabalho constando CAE da entidade empregadora, recibo de
vencimento e NIB?
À semelhança do que fazem para a implementação de outras Medidas e Modalidades de Educação e
Formação, deverão deter e disponibilizar no processo técnico-pedagógico e financeiro todos os
comprovativos que evidenciem a elegibilidade dos formandos/trabalhadores para a frequência da
formação e para a atribuição do apoio, ou seja, para a atribuição do subsídio de alimentação em
montante equivalente ao atribuído à Administração Pública, sempre que a formação decorra em horário
pós-laboral e a formação diária registar 3 ou mais horas de assiduidade.
Assim, terão de deter comprovativos das habilitações académicas dos trabalhadores (Certidão/
Certificado de Habilitações, Certificado de Qualificações ou Diploma), do vínculo contratual de
trabalho/emprego com uma determinada empresa que evidencie tratar-se de um ativo empregado, bem
como do horário de trabalho em virtude de lhe poder ser atribuído o subsídio de alimentação nas
condições já anteriormente referidas.
No que concerne à elegibilidade dos trabalhadores para a frequência da formação importa ainda referir
que, no âmbito da formação que decorre do CNQ, deve cumprir-se com o definido no artigo 4.º da
Portaria n.º 66/2022, de 1 de fevereiro, que regulamenta as formações modulares certificadas, visando
as condições de acesso para a frequência de UC e/ou UFCD que integram as qualificações atualmente
disponíveis no CNQ, bem como as UC e/ou UFCD que integram os percursos de curta e média duração,
igualmente disponíveis no CNQ.
Ainda que a formação extra-CNQ não vise ou contribua para a obtenção de um nível de qualificação do
QNQ e, por conseguinte, não se encontre referenciada a nenhuma qualificação ou percurso de curta e
média duração do CNQ, esta deve, obrigatoriamente, ser registada em SIGO, implicando o registo da
escolaridade dos trabalhadores/formandos e, por conseguinte, a cópia dos Certificados de
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Habilitações/Qualificações ou Diplomas deve constar do Processo Técnico Pedagógico da ação e/ou
percurso de formação.
12. Qual será o meio para comprovar o início do projeto? Será através de alguma plataforma como o
iefponline, ou será por e-mail?
Após a devolução do Termo de Aceitação devidamente assinado pela entidade e a receção do mesmo
por parte da Delegação Regional, o início do projeto/plano de formação aprovado deve ser formalizado
pela entidade através de uma comunicação via email à respetiva Delegação Regional do IEFP do arranque
da primeira ação e/ou percurso de formação, remetendo o registo de sumários/presenças. Não existe
um modelo de registo obrigatório ou pré-definido, não obstante, é necessário que este contenha,
imperativamente, a seguinte informação: identificação do código administrativo da ação em SIGO;
identificação da UFCD e/ou módulo de formação extra-CNQ em conformidade com o aprovado e
respetiva carga horária, a assinatura do formador, o registo das presenças ou ausências que, quando
identificado através do n.º do formando, deverá fazer-se acompanhar pela respetiva listagem com a
correspondência do n.º ao nome do formando.
Após esta comunicação, existem duas possibilidades:
- ser a entidade a colocar através do iefponline o documento comprovativo da “comunicação de início da
1ª ação” (iefponline>>área de gestão>>candidaturas e apoios>>anexar documentos à
candidatura>>Novo documento>>tipo de documento "comunicação do início da 1.ª ação"), cabendo ao
técnico da Delegação Regional associar, posteriormente, o mesmo ao processo e dar sequência ao
“adiantamento”;
- ou ser o técnico da Delegação Regional a colocar esse documento já remetido pela entidade, através da
comunicação formalizada por mail.
15. Os Empresários em Nome Individual (ENI) podem beneficiar de formação profissional no âmbito
desta Medida?
Não. Estes são considerados como trabalhadores independentes, visto que a sua tributação de IRS é da
Categoria B e o seu regime contributivo para a Segurança Social é o de “trabalhadores independentes”.
Estes poderão vir a beneficiar de outra Medida no âmbito do Programa Emprego + Digital 2025, mais
concretamente da Medida Cheque-Formação + Digital.
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16.Podem ser considerados elegíveis os colaboradores com vínculo a Entidades Públicas Empresariais
(EPE)?
Não. As entidades públicas empresariais (EPE) são um tipo de empresa pública que reveste a forma de
pessoa coletiva de direito público, cuja iniciativa da respetiva criação cabe ao Estado para a prossecução
de fins postos a seu cargo. Por conseguinte, aplica-se neste âmbito o definido para a FAQ 14 DO Bloco
IV.
17. É obrigatória a assinatura digital dos contratos dos formadores e dos formandos?
O contrato de aquisição de serviços do formador deve ser assinado digitalmente pelos dois outorgantes,
conforme informação constante da respetiva minuta disponível no sítio do IEFP, I.P.
Relativamente ao contrato dos formandos, não é obrigatória a assinatura digital, tendo em conta que os
trabalhadores/formandos podem não dispor dessa assinatura digital mediante Cartão de Cidadão ou
Chave Móvel Digital.
Todavia, são legalmente válidas as situações em que a entidade formadora procede à sua assinatura
qualificada (SCAP), guardando esse documento passível de verificação de assinatura válida e,
simultaneamente, guardar uma versão original desse documento impresso em papel, com assinatura
digital qualificada (SCAP) e com a assinatura manual do formando.
18. A contratação dos formadores tem de obedecer ao previsto no Código dos Contratos Públicos?
Os formadores da área da informática estão isentos deste procedimento?
Em Regulamento Específico da Medida Formação Emprego + Digital, sobre a contratação de Formadores,
está previsto que “os formadores externos devem celebrar com a entidade formadora um contrato de
aquisição de serviços (Anexo 2). A sua contratação tem de obedecer ao previsto no Código dos Contratos
Públicos, na sua versão em vigor” (sublinhado nosso).
Na versão atual do CCP, mais concretamente no n.º 1 do artigo 6 -A, refere que “a parte II não é aplicável
à formação dos contratos públicos que tenham por objeto a aquisição de serviços sociais e de outros
serviços específicos referidos no anexo IX ao presente Código, que dele faz parte integrante, salvo
quando o valor de cada contrato for igual ou superior ao limiar previsto na alínea d) do n.º 3 do artigo
474.º, caso em que se aplica o disposto nos artigos 250.º-A a 250.º-C.”. Na versão atual este limiar é de
750.000 €.
No referido anexo IX estão previstos os serviços de Formação Profissional. Ou seja, na versão em vigor
do CCP a sua parte II não é aplicável aos contratos de aquisição de serviços de formador.
No que diz respeito a ter de “apenas executar procedimentos para os formadores da área da
Informática”, não se coloca essa questão visto que desde 2017, através do DL111-B/2017, de 31/08 e da
Retificação n.º 36-A/2017, de 30/10, ficou ultrapassada essa exigência.
19. Pode proceder-se à alteração da minuta de contrato dos formadores para colocar todas as UFCD
no mesmo contrato? Há alguma obrigação de ter de ser celebrado um contrato por UFCD?
Sim. Há a obrigatoriedade de celebrar um contrato por ação ou percurso de formação.
20. Os formandos em regime de horário pós-laboral que não façam prova de que a formação decorre
fora do seu horário normal de trabalho (pós-laboral), mediante apresentação de
comprovativo/declaração do seu horário de trabalho, têm direito a seguro de acidentes pessoais?
O seguro de acidentes pessoais é obrigatório, desde que a formação decorra em horário pós-laboral. No
caso de não haver apresentação de comprovativo/declaração do seu horário de trabalho, o formando
não usufruirá do subsídio de alimentação, mas tem direito, obrigatoriamente, ao seguro de acidentes
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pessoais (para o efeito deverá passar uma declaração, sob compromisso de honra, que se encontra em
formação em horário pós-laboral).
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