Relatório Caixa de Pandora, PE - 2.2

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ETEC PROFa ILZA DO NASCIMENTO PINTUS

1o AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

RELATÓRIO CAIXA DE PANDORA

PRISCILA MACHADO FERNANDES


ROBSON MOURA DA SILVA
VITÓRIA OLIVEIRA DOS SANTOS
MELISSA SABRINA SILVA MATIAS
JOICE FERREIRA DOS SANTOS

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP


2023
II

PRISCILA MACHADO FERNANDES


ROBSON MOURA DA SILVA
VITÓRIA OLIVEIRA DOS SANTOS
MELISSA SABRINA SILVA MATIAS
JOICE FERREIRA DOS SANTOS

RELATÓRIO CAIXA DE PANDORA

Trabalho apresentado na disciplina de


Práticas de Empreendedorismo no
curso de Automação Industrial da Escola
Técnica
Estadual de São José dos Campos

Orientador: Professora Mayra Moreno

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP


2023
III

1. Introdução

O projeto da caixa de pandora é um trabalho direcionado aos primeiros anos do


curso de Automação Industrial da Escola Técnica Estadual Professora Ilza
Nascimento Pintus. Esse trabalho tem como objetivo principal desenvolver
habilidades com circuitos elétricos na prática.
Utilizando os conhecimentos dados pelos professores técnicos da instituição, junto
com a professora do projeto, Mayra Moreno. Ela deixou os alunos envolvidos no
processo de criação, utilizar das suas aulas para montagem dos circuitos e escrita
do relatório. A docente também instituiu regras próprias para construção do trabalho,
como um contexto por trás da caixa que remete a história original de Pandora.
Na história original, Epimeteu deu de presente uma caixa à Pandora, porém deixou
uma ordem de não abrir, mas com curiosidade, Pandora acabou abrindo a caixa e
de lá saiu todos os males do mundo. Ela até tentou fechar a caixa, mas dentro só
permaneceu a esperança, dessa forma, os alunos associaram a história original com
o projeto.
A ideia do grupo foi promover um sentimento de segurança com a parte externa da
caixa, mas ao abrir, se deparar com algo muito além das expectativas, isso ficou
claro na pintura externas e internas da caixa, junto com os circuitos que ficam
mantidos dentro da mesma.
A pintura interna da caixa tem como inspiração o sentimento de raiva, contudo, ela é
pintada da cor vermelha que, em uma interpretação artista, remete a ira. Já a pintura
externa, tem como função parecer algo calmo e passivo, pois, dessa maneira, traz
uma percepção de enganação. De modo geral, a ideia da pintura é trazer uma visão
de que não contém nenhum mal dentro dela, mas ao abrir, se deparar com uma
surpresa, ou seja, a raiva. Já no circuito foram utilizados leds vermelhos, pois, dessa
forma, intensifica mais o sentimento de raiva que, de certa forma, é um mal do
mundo.
Em tese, todos objetivos propostos pelo grupo foram alcançados com sucesso,
apesar de enfrentar dificuldades com a montagem dos circuitos elétricos, com a
ajuda certa, foi possível ultrapassar todas as frustrações e conseguir continuar na
ideia original, sem desvios.
No grupo cada integrante tinha sua função. A aluna Melissa Sabrina Silva Matias
teve como função a parte artística do projeto. A discente colaborou com sua
participação na pintura da caixa, interna e externa, dessa forma, colocando em
prática a ideia de calmaria e raiva da ideia principal do grupo. Na sua colaboração,
não encontrou nenhum problema de difícil solução, apenas a com a tinta saindo da
caixa, mas resolveu-se passando cola branca na parte externa dela. A aluna Joice
Ferreira dos Santos teve participação na parte teórica do trabalho. Ela desenvolveu
ideias e escreveu parte do relatório. A discente Priscila Machado Fernandes junto
com o aluno Robson Moura da Silva e uma pequena participação da aluna Vitória
Oliveira dos Santos participaram da montagem técnica dos circuitos elétricos,
colocando em prática os conhecimentos passados pelos professores técnicos.
Na montagem do circuito, os alunos citados anteriormente encontraram grandes
dificuldades, mas isso será abordado posteriormente nas dificuldades do projeto. A
IV

discente Vitória Oliveira dos Santos teve participação na parte teórica do trabalho,
dando ideias e escrevendo partes do relatório.
De forma geral, o projeto é utilizado à função de desenvolvimento e trabalho em
grupo. Nesse grupo, foi utilizado ambas as funções, conseguindo realizar todas as
ideias e dividir as atividades necessárias para se concretizar algo.

2. O trabalho – Caixa de Pandora

2.1. CRONOGRAMA

16-23/06 30/06 - 08/08-15/08 22/08-11/09 11/09-15/08


Recesso
Ideias da Compra dos Estudo do Montagem da Finalização da
caixa materiais conhecimento caixa de caixa
para a prática pandora
Teorias Ideias para o Testes iniciais Montagem do Término da
circuito no circuito circuito pintura e
design do
trabalho
Decisão de Ideias para a Pintura da Finalização da Preparação
componentes pintura e caixa pintura para a
design da apresentação
caixa
Aumento no
circuito

2.2. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

2.2.1. COMPONENTES

Para a montagem dos circuitos no interior da caixa, foram utilizados os seguintes


componentes:

- 4 Resistores (220k/0,25w) e 4 Resistores (470/0,25w):

Os resistores são componentes, nos quais, têm como função limitar o fluxo de
corrente elétrica de um circuito elétrico. Isso acontece por meio da conversão de
energia elétrica em energia térmica, por um efeito chamado “efeito joule”;

- 10 Diodo LED Padrão 5mm:

Diodo LED são componentes elétricos semicondutores que têm a função de


emissão de luz quando possui energia;

- 4 Transistores BC548:
V

Transistores são dispositivos semicondutores com três camadas: coletor, base e


emissor. Ele atua diretamente com a intensidade da corrente presente em um
circuito, é capaz de barrar a corrente elétrica ou amplificar a passagem dela;

- 4 Capacitores (10uF/25V):

São componentes capazes de armazenar energia elétrica;

- 3 Protoboard 830 furos:

Protoboards são placas com furos e conexões horizontais e verticais. Tem como
principal função a prototipagem de circuitos, serve como um teste de
experimentos;

- Fios:

São condutores que servem para ligar dois pontos de um circuito elétrico em uma
protoboard;

- Sensor fim de curso:

O sensor fim de curso é um dispositivo utilizado para identificar a presença de um


objeto em sistemas automatizados. Sua projeção é para apontar quando um
objeto está numa certa posição, sendo para acionar o circuito ou até mesmo parar
ele;

- 4 buzzers:

Os buzzers são utilizados para emitir som quando é ativado por uma corrente
elétrica. Podendo ter variação de intensidade dependendo da intensidade da
corrente;
2.3. REGISTRO DO PROCESSO

2.3.1. REGISTRO DAS DECISÕES E ALTERAÇÕES REALIZADAS DURANTE O


DESENVOLVIMENTO

A primeira decisão do grupo foi escolher qual o material da caixa, chegou a um


consenso de que a caixa seria de madeira MDF, logo depois, como seria a
decoração da caixa, foi feita uma enquete pelo WhatsApp com os melhores
modelos, e a ideia vencedora foi uma caixa com pintura florida por fora e cores
escuras dentro. Outra decisão foi colocar suportes feitos com pedaços de madeira
embaixo da caixa, para que a tintura debaixo não desgastasse. Em seguida tiveram
com o que iriam preencher a parte de dentro da caixa, a primeira opção eram
VI

pétalas de plástico, mas devido ao tempo de entrega do trabalho, foi decidido de


última hora utilizar pétalas reais.
No início da construção do circuito, a ideia era construir apenas dois circuitos pisca
com transistor, porém, o professor disse que seria muito simples e que seria melhor
algo mais elaborado, então foi adicionado mais uma protoboard com 4 buzzers,
conectando um em cada led, de modo em que o buzzer acionaria junto com o led. O
grupo também percebeu que apenas um lado da caixa teria luz, observando isso, foi
decidido colocar mais uma protoboard ao lado da que estava os buzzers e conectar
mais dois leds nos buzzers centrais e apenas um nos buzzers das pontas, a partir
disso não ouve mais nenhuma alteração no circuito.

2.3.2. ANOTAÇÃO DE PROBLEMAS ENFRENTADOS E SOLUÇÕES


ENCONTRADAS

O grupo encontrou raras dificuldades na construção do círculo. Iniciando pela tintura


da caixa que estava desgastando e como nenhum dos alunos tinham verniz, a única
solução viável foi substituir por cola branca e adicionar suportes embaixo da caixa.
Houve também a montagem errada do circuito, os leds não ligavam e como nenhum
dos integrantes tinha a convicção do que estava errado, foi feito tentativa e erro
mudando as ligações dos componentes até que o led piscasse. A última dificuldade
foi na soldagem e ligação do fim de curso no circuito pisca, ninguém tinha o
conhecimento de como funcionava um fim de curso, então foi questionado ao
professor, mas acabou ocorrendo um equívoco na soldagem, pois o fim de curso
estava fazendo o contrário do que era necessário para o projeto ter sucesso, com
isso decidiram trocar a soldagem do sensor obtendo sucesso e mais nenhuma
dificuldade no projeto.

2.4. TESTES E VALIDAÇÃO

2.4.1. REGISTRO DOS TESTES REALIZADOS NO PROTÓTIPO


VII

2.4.2. ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS NOS TESTES

De primeira, os testes não tiveram sucesso, pois como a caixa de pandora foi o
primeiro projeto realizado, ainda não havia a noção de como era a experiência de
fazer tudo na prática e, principalmente, sozinhos.
Entre algumas partes que foram falhas, estavam componentes em locais
equivocados e fios conectados a componentes errados. Para que isso fosse
resolvido, foram realizados vários testes, porque, como citado anteriormente, o
circuito foi montado pelos alunos, com a ajuda do professor orientador apenas em
VIII

casos específicos, então o grupo acabou tendo que lidar com as dificuldades
sozinho.

2.4.3. AJUSTES E MELHORIAS COM BASE NOS RESULTADOS DOS TESTES

Para que ocorresse tudo certo com o projeto, foram feitos ajustes e melhorias no
circuito, tais como a mudança de componentes, adição de mais fontes de energia,
aumento do circuito, entre outros.
Após a verificação, foi visto que certos componentes, como o transistor, estavam
conectados de maneira equivocada, e por isso, o circuito não funcionou
corretamente.
Com todos os erros reconhecidos, foi necessário repará-los, todos os componentes
foram devidamente colocados em seus locais, os fios foram conectados
corretamente em cada local.
Os componentes foram analisados e organizados corretamente com o esquema do
circuito, como por exemplo, ver se os componentes estavam certamente
posicionados, no caso do transistor, se a base, emissor e coletor estavam em seus
devidos lugares e para que fosse fácil o entendimento do circuito e para que
estivesse organizado.
Foram realizados diversos testes para certificar que o circuito estava corretamente
montado e com os componentes e fios colocados certo, caso não estivessem, o erro
era corrigido rapidamente.
Um passo fundamental para que as verificações fossem bem-sucedidas, foi a
realização de uma lista com todos os componentes utilizados no circuito, assim,
ajudando caso a especificação estivesse incorreta.

2.5. APRESENTAÇÃO FINAL

2.5.1. REGISTRO DA APRESENTAÇÃO FINAL REALIZADA PARA A TURMA E O


PROFESSOR
IX

2.5.2. ANOTAÇÃO DO FEEDBACK RECEBIDO DURANTE A APRESENTAÇÃO

Durante a apresentação o grupo detalhou ao professor Rodrigo todas as ideias que


tiveram durante o decorrer do projeto, assim como a história da Caixa de Pandora, o
processo criativo e de pintura, as dificuldades que encontraram e as soluções para
elas, as decisões que tiveram que tomar em relação a quais materiais usar, onde e
como comprar estes materiais, funcionamento do circuito, função de cada
componente, testes que deram errado e etapas que tiveram que refazer.
Cada integrante do grupo apresentou uma parte do procedimento que foi fazer a
Caixa de Pandora.
A apresentação se iniciou com a discente Vitória falando sobre os objetivos que
impulsionaram o grupo a criar a caixa e a distribuição de funções entre os
integrantes. Em seguida, a integrante Melissa detalha a história da caixa de Pandora
original e as ideias apresentadas pelo grupo durante o processo. A aluna Joice
relatou os testes que o grupo fez, tantos os que tiveram sucesso quanto os que não,
assim como as dificuldades que encontraram durante o processo. O discente
Robson listou e explicou todos os componentes utilizados no circuito pisca. A
integrante Priscila detalhou e explicou o funcionamento dos componentes e como
cada um deles atuava no circuito, assim como a influência deles um sobre o outro.
O docente Rodrigo apresentou suas expectativas com a Caixa de Pandora e deu
sua opinião técnica sobre as dificuldades que os integrantes do grupo encontraram.
Segundo ele os integrantes devem guardar todo o conhecimento que adquiriram no
processo e levar para vida, utilizando em diversos outros projetos que virão pela
frente. Assim como precisam manter o nível de trabalho que tem atualmente, sempre
buscando evoluir e adquirir mais conhecimento. O professor elogiou os discentes
pelas tomadas de decisões e teceu críticas construtivas para o projeto. Por fim, os
alunos atingiram nota MB em relação a apresentação e processo da Caixa de
Pandora.

3. DIAGRAMA ELÉTRICO

Foi feito o seguinte circuito experimental pelo programa ISIS:


X

4. FUNCIONAMENTO

Para que o funcionamento do circuito ocorra corretamente, além dos componentes,


também é utilizada uma fonte de alimentação com aproximadamente 5V, que faz
com que o circuito tenha energia o suficiente para funcionar.
O transistor, nesse caso, atua como uma espécie de interruptor, que controla a
corrente que passa pelo LED. LED, quando é alimentado por uma corrente, emite
luz. Para limitar a corrente que é distribuída do transistor e do LED, há o transistor,
que faz com que a tensão não passe do limite adequado. Para criar o efeito de pisca
do LED, o capacitor carrega e descarrega cargas elétricas no circuito. O capacitor,
transistor e resistor formam a sequência de pulsos do circuito. Quando o transistor
está emitindo corrente, o LED liga e quando não, o LED apaga. Os fios jumper, por
sua vez, são utilizados para conectar os componentes na protoboard, fazendo com
que a corrente passe do jeito certo pelos componentes e assim, o circuito funciona.

5. CONCLUSÃO

Diante todo o processo, foi possível concluir o projeto com excelência, porém, com
algumas dificuldades. O grupo reconheceu as dificuldades e aptidão dos
participantes, dessa forma, utilizando das aptidões já adquiridas para resolver as
dificuldades. Os alunos perceberam que as complexidades poderiam ser resolvidas
com calma e destreza e, com isso, aprendendo mais coisas além das quais já
sabiam.
Diante os desafios, os discentes buscaram ajuda de professores da unidade e
seguiram as orientações dadas pelos mesmos, todavia, perceberam que, os
problemas só eles podiam resolver, por isso, eles reconheceram suas capacidades e
descobriram que podiam fazer coisas além das quais imaginavam. Nas
complexidades nas quais não pareciam ter solução, os participantes do grupo se
XI

juntavam e discutiam para saber o que seria melhor para o projeto, nisso, criavam os
planos B, como dito anteriormente com a pintura da caixa.
De modo geral, o trabalho "Caixa de Pandora" não foi só um projeto técnico, mas
também, um autoconhecimento das habilidades dos envolvidos. Tendo em vista que,
os participantes não sabiam das suas capacidades e as reconheceram dentro do
processo de criação. Além disso, foi possível trabalhar a capacidade de trabalhar em
grupo, na qual, o grupo conseguiu se organizar e concluir com perfeição o objetivo
final. Dessa forma, conclui-se que, o projeto não é apenas um trabalho técnico, e
sim, uma experiência social que trabalha várias habilidades.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10719

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