Quem É Jesus

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Quem é Jesus

Jesus, este nome tão falado em todo mundo, não foi apenas um
homem que morreu como um mártir ou um herói que entrou para a
história.

Afinal, assim como Jesus, outras pessoas morreram para defender um


ideal, sendo perseguidas por causa de uma crença ou um ideal, por
exemplo.

Jesus foi além. Ele veio à terra para cumprir pessoalmente


uma missão dada por Deus para resgatar toda a humanidade
de um fim que seria tenebroso.

Nesse conteúdo, você vai entender que o grande diferencial de Jesus


não foi a sua morte, mas, sim, o trabalho feito a partir da sua
morte na cruz, que resultou na sua ressurreição e vitória sobre a
morte.

Da criação do mundo até Jesus

A. A queda do homem

Deus criou o mundo de forma perfeita. Para habitar neste mundo


exuberante em belezas naturais, com linda vegetação, paisagens e
animais de todos os tipos, Ele criou os primeiros seres humanos: Adão
e Eva. A Bíblia conta que Deus ia todos os dias, ao findar da tarde,
conversar com eles no Jardim do Éden, tamanha proximidade e
amizade que havia entre eles.

Deus deu total liberdade para que o casal aproveitasse tudo de bom
que Ele havia feito, com exceção de uma coisa: Adão e Eva apenas
não poderiam comer o fruto da árvore do conhecimento do
bem e do mal.

No entanto, eles desobedeceram a Deus porque Satanás, disfarçado


de uma serpente, os convenceu que não teria problema eles
comerem o tal fruto. E eles caíram neste erro.

Até o momento, Adão e Eva não conheciam o pecado – eles nem


sabiam o que o termo pecado significava -, mas, depois disso, eles
passaram a entender o que era o bem e o mal (pecado), fazendo com
que todas as gerações que viriam depois deles (inclusive nós) já
nascessem marcadas pelo erro.

Veja a passagem bíblica que fala sobre isso:

“O pecado entrou no mundo por meio de um só homem, e o seu


pecado trouxe consigo a morte. Como resultado, a morte se
espalhou por toda a raça humana porque todos pecaram.” (Romanos
5:12 – NTLH)

O ser humano passou a ser associado ao diabo (nosso inimigo


espiritual) e a ser também dominado por ele. Como falei, isso passou
a valer também para aqueles que não tinham nascido (nosso caso).

Com a natureza do pecado, o homem ficou afastado de Deus e deixou


de viver a plenitude de vida que Deus tinha preparado para ele.

B. Como Deus restaurou o homem à sua posição original

O que aconteceu no Jardim do Éden entristeceu o coração de Deus.


Não apenas por causa do erro, mas por todas as consequências ruins
que isso traria para nós, principalmente o rompimento do
relacionamento de intimidade do homem com Deus, causado por
aquele
ato que podia parecer simples, mas era muito sério.

Aquela distância, criada entre o homem e Deus, não era o plano


original quando o mundo foi criado, então, Deus pensou em uma
solução.

O NASCIMENTO DE JESUS: Ele enviou à terra Jesus, gerado pelo


Espírito Santo, para nascer do ventre de Maria e ser cuidado também
por José como seu pai terreno.

Jesus veio habitar entre nós com a missão de restaurar a


posição original que o ser humano havia perdido com o ato
rebelde de Adão e Eva. Aqui, você vai começar a entender o
significado da salvação.

Jesus era 100% Deus e 100% homem – algo difícil para entendermos
pelo nosso intelecto. Aqui na terra, Ele viveu como homem, estando
sujeito a tudo que nós também estamos. Mas, apesar de estar aqui,
Ele não perdeu seu caráter divino.

Jesus era totalmente perfeito e decidiu se entregar para ser morto em


nosso lugar.

Por que isso era necessário? E por que tinha que ser Ele?

A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS: Quando Jesus foi crucificado, aos 33


anos, Ele passou por um sofrimento que foi muito mais do que físico;
foi, acima de tudo, espiritual.

No ato de ser torturado e crucificado, Ele tomou sobre si (assumiu


como se fossem seus) todos os pecados da humanidade, doenças,
dores e maldições que o ser humano pudesse viver.
Deus permitiu que tudo isso fosse lançado sobre Ele naquela
crucificação, fazendo com que Ele tomasse o nosso lugar.

Uma das últimas palavras de Jesus na cruz foi: “Deus meu, Deus meu,
por que me desamparaste?” (Mateus 27:46). Aquele foi o momento
de dor máxima de Jesus, pois Ele foi separado do Pai por um período,
já que todos os pecados estavam sobre Ele.

Esta foi uma separação necessária, não porque Deus é mau e o


abandonou, mas porque existia um propósito nisso tudo, um plano
perfeito para que, depois, todos nós pudéssemos usufruir de algo sem
igual. Você vai entender mais adiante.

E se a história acabasse aí? Bom, Jesus seria apenas mais um mártir


registrado nos livros… Mas que bom que o plano foi além!

A RESSURREIÇÃO DE JESUS: Após morrer, Ele foi sepultado. Nos


três dias em que esteve na cova, Seu espírito, segundo o que a Bíblia
conta, foi ao inferno e vivenciou o sofrimento daquele local no nosso
lugar.

Mas a boa notícia é que Ele ressuscitou! Ela não apenas ganhou vida
de novo, mas seu ato provou que Ele venceu o pecado por amor de
nós! Nem a morte e nem o pecado puderam deter Jesus, o Salvador!

Isso jamais poderia ter sido feito por uma pessoa comum, pois ela
teria erros também e não teria condições de ser o sacrifício perfeito
feito em nosso favor.

Jesus pagou o preço para nos libertar do jugo de sermos


escravos do pecado e de termos herdado de Adão uma
natureza ligada às trevas.

Com isso, aquela distância que nos separava de Deus foi totalmente
resolvida. Estamos, hoje, sem qualquer dívida com Deus e, por isso,
temos total liberdade de nos aproximar e ter um relacionamento com
Ele. Na verdade, é isso que Ele mais anseia!

Resumindo: por que temos salvação em Jesus?

Jesus morreu na cruz para nos salvar. “Mas salvar de quê?”.

A. Da separação que havia entre Deus e o homem

Como já expliquei aqui, o pecado cometido por Adão criou uma


mancha em toda a humanidade que a impedia de se aproximar de
Deus como se Ele fosse nosso Pai.

Antes de Jesus, no Velho Testamento, existiam leis e rituais que eram


necessários serem cumpridos para que o homem tivesse perdão pelos
seus atos errados. Um deles era o sacrifício de animais, como
carneiros e bodes, em determinadas ocasiões.

A ideia era que o animal sacrificado absorvesse no seu corpo a culpa


dos pecados do povo. Quando ele era sacrificado, o povo recebia
perdão de Deus, pois o animal tinha “pago o preço” no lugar das
pessoas.

Existia uma formalidade entre o homem e Deus, e era esta distância


que fazia as pessoas terem medo de Deus. Isto é o que chamamos
de velha aliança.

Após Jesus, foi inaugurada uma nova aliança, que é baseada na graça
de Deus. Jesus morreu na cruz como o sacrifício perfeito, pois era um
homem perfeito, o Filho de Deus que veio à terra e tomou forma de
homem para acabar de uma vez por todas com o problema do
pecado.

A natureza pecaminosa (herdada por Adão) foi eliminada para dar


lugar à natureza do próprio Deus em nós. É essa nova natureza que
nos garante poder ter um relacionamento com Deus como de Pai e
filhos.

B. Da morte eterna

Todos nós somos seres eternos. O tempo que vivemos aqui nesta
terra não é nada comparado à eternidade que viveremos depois.

Depois desta vida, seremos julgados e existem apenas dois destinos


após a morte: o céu ou o inferno. No entanto, é aqui nesta terra que
decidimos onde vamos passar a eternidade.

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, nós não vamos


para o céu porque nos consideramos bons, fazemos caridade ou
porque parecemos pessoas inofensivas. A vida eterna no céu é
conquistada pela fé na vida e obra do Filho de Deus: Jesus.

Como temos visto, Jesus é muito mais do que um homem que fez
história no seu tempo: Ele é o único e suficiente Salvador;
o único caminho até Deus-Pai, conforme está escrito:

“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a


vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” (João 14:6)

Aqueles que creem que Jesus é o Filho de Deus, se arrependem dos


seus pecados e vivem buscando fazer da Palavra de Deus o seu guia,
são salvos do inferno e ganham vida eterna com Deus.
Os demais, os que negam Jesus, mesmo parecendo boas pessoas,
viverão eternamente no inferno.

A maioria de nós não pensa sobre a eternidade, até porque a nossa


mente não alcança muito este conceito: eternidade ou infinito. Mas é
necessário pensar sobre, pois aquilo em cremos definirá o nosso
futuro para sempre. E é impossível mudar o destino após a morte.

Como você pode ser salvo?

A Palavra de Deus diz assim:

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho
unigênito para que todo que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna.” (João 3:16)

O plano da salvação foi a atitude máxima do amor de Deus pela


humanidade.

No entanto, como já vimos, nem todos desfrutam dos benefícios


deste amor, mas o motivo não é porque Deus ama mais umas
pessoas do que outras.

O amor de Deus só é percebido por aqueles que creem em Deus e na


obra de Jesus. E esse é o motivo pelo qual muitos não conseguem
desfrutá-lo. Afinal, como vão aproveitar o amor de Deus se nem
creem neste amor?

Aceitar a salvação através de Jesus, o Filho de Deus, é somente feito


por fé. Ao recebermos este amor por fé,
somos transformados em verdadeiros filhos de Deus.

Eu sei que é impossível compreender em poucas palavras e de uma


vez só tudo que Deus é e a obra que foi realizada através de Jesus.
Isso porque o nosso racional (alma) jamais aceitará as coisas
espirituais de forma tranquila, pois não há lógica humana na
salvação.

No entanto, o seu homem interior (espírito) precisa de Deus e de


Jesus e, por isso, há tanta paz e alegria quando se encontra o
caminho certo.

Portanto, se foi gerada fé no seu coração enquanto você leu este


texto, mesmo que você não tenha entendido tudo o que foi escrito,
saiba: Deus está te convidando a viver uma nova vida com Ele.

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