Cap01 Introdução

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Redes de Computadores

Prof: José Marcos Silva Nogueira


[email protected]
Universidade Federal de Minas Gerais
Departamento de Ciência da Computação
http://www.dcc.ufmg.br
Belo Horizonte - 2008

Bibliografia
• KUROSE, James & ROSS, Keith. "Redes de Computadores e a
Internet: uma abordagem top-down". 3a. ed. São Paulo:Addison
Wesley, 2006.
• PETERSON, L. L. & DAVIE, B. S. "Computer Networks -- A
Systems Approach", Morgan Kaufman, San Fancisco, CA.
Second Edition, 2000. ISBN 1-55860-514-2 (cloth) e ISBN 1-
55860-577-0 (paper).
• TANENBAUM, A.S. "Computer Networks", Prentice Hall,
Englewood Cliffs, NJ. 4rd. edition, 2003.
• COMER, D. "Redes de Computadores e Internet''. Bookman,
2a. edição, 2001.

1
Tarefa: ler capítulo
Parte I: Introdução 1 no livro texto

Nosso objetivo: Visão Geral:


• obter contexto, visão geral, • o que é a Internet
“percepção” de redes • o que é um protocolo?
• maior profundidade e • borda da rede
detalhes serão vistos • núcleo da rede
depois no curso
• rede de acesso e meios físicos
• abordagem:
• performance: perda, atraso
– descritiva
• camadas de protocolo, modelos de
– usar a Internet como serviços
exemplo
• backbones, NAPs, ISPs
• história

O que é a Internet
roteador estação
• milhões de elementos de
computação interligados: hosts, servidor
móvel
sistemas finais ISP local
– pc’s, estações de trabalho,
servidores
– telefones digitais, torradeiras de
pão, etc. ISP regional

executando aplicações
distribuídas
• enlaces de comunicação
– fibra, cobre, rádio, satélite
rede
• roteadores: enviam pacotes corporativa
(blocos) de dados através da
rede

2
Aplicações IP “quentes”

Moldura IP para retratos


http://www.ceiva.com/

Torradeira e previsão do tempo pela Web


O menor servidor Web do mundo http://dancing-man.com/robin/toasty/
http://www-ccs.cs.umass.edu/~shri/iPic.html

O que é a Internet
• protocolos: controlam o envio e a roteador estação
recepção de mensagens servidor
– e.g., TCP, IP, HTTP, FTP, PPP móvel
• Internet: “rede de redes” ISP local
– fracamente hierárquica
– Internet pública e Internets privadas
(intranets) ISP regional
• Internet standards
– RFC: Request for comments
– IETF: Internet Engineering Task
Force
rede
corporativa

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Serviços da Internet
• infraestrutura de comunicação
permite aplicações distribuídas:
– WWW, email, games, e-commerce,
database, chat,
– more?
• serviços de comunicação
oferecidos:
– sem conexão
– orientado à conexão
• cyberspace [Gibson]:
“a consensual hallucination experienced daily
by billions of operators, in every nation, ...."

O que é um protocolo?
Protocolos humanos:
• “Que horas são?”
• “Eu tenho uma pergunta”
• apresentações

… msgs específicas enviadas


… ações específicas tomadas quando msgs são
recebidas ou outros eventos

4
O que é um protocolo?
Protocolos de rede:

• máquinas ao invés de humanos


• toda a atividade de comunicação na Internet é
governada por protocolos Protocolos definem
Os formatos,
A ordem das msgs enviadas e
recebidas pelas entidades de
rede,
As ações a serem tomadas na
transmissão e recepção de
mensagens

O que é um protocolo?
Um protocolo humano é equivalente a um protocolo de redes de
computadores:

Alô TCP pedido de


conexão
Alô
TCP resposta
Que horas de conexão
são? Get http://gaia.cs.umass.edu/index.htm
2:00
<arquivo>
tempo

5
Uma visão mais de perto da estrutura da
rede:
• periferia da rede:
aplicações e hosts
• núcleo da rede:
– roteadores
– rede de redes
• redes de acesso, meios
físicos:
enlaces de comunicação

A periferia da rede
• sistemas finais (hosts):
– executam programas de aplicação
– e.g., WWW, email
– localizam-se nas extremidades da rede

• modelo cliente/servidor
– o cliente toma a iniciativa enviando
pedidos que são respondidos por
servidores
– e.g., WWW client (browser)/ server;
email client/server

• modelo peer-to-peer:
– Prevê simetria de comunicação
– e.g.: teleconferência

6
Borda da rede: serviço orientado à conexão

• Meta: transferência de dados entre sistemas finais.


• handshaking: estabelece as condições para o envio de
dados antes de enviá-los realmente
– Alô: protocolo humano
– Estados de “conexão” controlam a troca de mensagens entre
dois hosts

• TCP - Transmission Control Protocol


– realiza o serviço orientado à conexão da Internet

Borda da rede: serviço orientado à conexão

Serviço TCP [RFC 793]


• transferência de dados confiável e seqüencial, orientada
a cadeia de bytes
– perdas: confirmações e retransmissões
• controle de fluxo:
– evita que o transmissor “afogue” o receptor com dados
• controle de congestionamento:
– transmissor reduz sua taxa quando a rede fica congestionada

7
Borda da rede:serviço sem conexão

• Meta: transferência de dados entre sistemas


finais
– a mesma de antes!

• UDP - User Datagram Protocol [RFC 768]:


Oferece o serviço sem conexão da Internet
– transferência de dados não confiável
– sem controle de fluxo
– sem controle de congestionamento

Borda da rede:serviço sem conexão


Aplicações usando TCP:
• HTTP (WWW),
• FTP (file transfer),
• Telnet (remote login),
• SMTP (email)

Aplicações usando UDP:


• streaming media,
• teleconferência,
• telefonia IP
• Comando “ping”

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O núcleo da rede
• Malha de roteadores
interconectados
• A questão fundamental: como
os dados são transferidos
através da rede?
– comutação de circuitos: usa
um canal dedicado para cada
conexão. Ex: rede telefônica
– comutação de pacotes: dados
são enviados em “blocos”
discretos, na base FIFO

Técnicas de Comutação
• Duas técnicas diferentes são usadas em
telecomunicações:

– Comutação de circuito

– Comutação de pacote

9
Comutação de circuitos (1/3)
• O estabelecimento de um circuito é feito em
fases:
1. Pedido e resposta de estabelecimento de uma
conexão
2. Transferência de dados
3. Término
• O estabelecimento da conexão deve
obrigatoriamente ser confirmado

Comutação de circuitos (2/3)


• Existe um circuito dedicado:
– Uma vez que uma chamada tenha sido estabelecida
– Enquanto a chamada existir
• Existe a necessidade de haver um circuito
estabelecido antes de poder haver transferência
de dados

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Comutação de circuitos (3/3)
• Enquanto existir o circuito dedicado:

– O único atraso para transferência de dados é o tempo de


propagação
– Não existe problema de congestionamento
– Não existe problema de roteamento
– Não existe problema de “endereçamento”

Tipos de Comutação

(a) Comutação
de Circuitos
(b) Comutação
de Mensagens
(c) Comutação
de Pacotes

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Núcleo da Rede: Comutação de Circuitos

Recursos fim-a-fim são


reservados por
“chamada”
• taxa de transmissão,
capacidade dos comutadores
• recursos dedicados: não há
compartilhamento
• desempenho análogo aos
circuitos físicos (QoS
garantido)
• exige estabelecimento de
conexão

Núcleo da Rede: Comutação de Circuitos


Recursos da rede (ex., capacidade de
transmissão) dividida em “pedaços”
• pedaços alocados às chamadas
• pedaço do recurso é desperdiçado se não for usado
pelo dono da chamada (sem divisão)
• formas de divisão da capacidade de transmissão em
“pedaços”
– divisão em freqüência
– divisão temporal

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Comutação de Circuitos: FDMA e TDMA

Exemplo:
FDMA
4 usuários

freqüência

tempo
TDMA

freqüência

tempo

Núcleo da rede: comutação de pacotes


Cada fluxo de dados fim-a-fim é dividido em pacotes
• os recursos da rede são compartilhados em bases
estatísticas
• cada pacote usa toda a banda disponível ao ser
transmitido
• recursos são usados na medida do necessário

comutação de circuitos:

Banda passante é dividida em


“slots”
Alocação fixa
Reserva de recursos

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Núcleo da rede: comutação de pacotes
Contenção de recursos:
• a demanda agregada por recursos pode exceder a
capacidade disponível
• congestionamento: filas de pacotes, aumento do
tempo de envio, perda de pacotes
• store and forward ou armazena-e-envia: pacotes se
movem completamente de um roteador para o outro
antes de serem retransmitidos
– transmite no enlace
– espera vez no enlace

Núcleo da rede: comutação de pacotes


10 Mbits/s
A Ethernet multiplexação estatística C

1.5 Mbits/s
B
fila de pacotes 45 Mbits/s
esperando pelo
enlace de saída

D E

Comutação de pacotes versus comutação de circuitos: analogia


com restaurante humano
• outras analogias humanas?

14
Núcleo da rede: Comutação de Pacotes
Packet-switching:
comportamento store and
forward

Com. de circuitos x Com. de pacotes

(a)Comutação
de Circuitos

(b) Comutação
de Pacotes

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Comutação de Pacotes versus Comutação de
Circuitos
Comutação de Pacotes permite que mais usuários usem a mesma
rede! Seja:
• Enlace de 1 Mbit/s
• cada usuário:
– 100Kbits/s quando “ativo”
– ativo 10% do tempo
N usuários
enlace de 1 Mbit/s
• comutação de circuitos:
– 10 usuários
• comutação de pacotes:
– com 35 usuários,
probabilidade > 10 ativos
menor que 0,0004

Comutação de Pacotes versus Comutação de


Circuitos
A comutação de pacotes é melhor sempre?
• Melhor para dados esporádicos
– melhor compartilhamento de recursos
– não há estabelecimento de chamada
• Congestionamento excessivo: atraso e perda de pacotes
– protocolos são necessários para transferência confiável,
controle de congestionamento
• Q: Como obter um comportamento semelhante ao de um circuito
físico?
– garantias de taxa de transmissão são necessárias para
aplicações de áudio/vídeo
– problema ainda sem solução (capítulo 6)

16
Com. de circuitos x Com. de pacotes
Item Comutação de Comutação de
Circuitos Pacotes
Caminho de “cobre” dedicado Sim Não
Largura de banda disponível Fixa Dinâmica
Largura de banda potencialmente Sim Não
desperdiçada
Transmissão store-and-forward Não Sim
Cada pacote segue o mesmo Sim Não
caminho
Estabelecimento da chamada Necessária Desnecessária
Quando pode ocorrer Na fase de setup A cada pacote
congestionamento
Contabilização Por tempo Por dados
transmitidos

Redes de Comutação de Pacotes: roteamento


• Objetivo: determinar os caminhos dos pacotes entre os roteadores
de origem e destino
– iremos estudar vários algoritmos de seleção de caminhos (capítulo 4)
• redes datagrama:
– o endereço de destino determina o próximo salto
– rotas podem mudar durante uma sessão
– analogia: dirigir perguntando o caminho
• rede de circuitos virtuais:
– cada pacote leva um número (virtual circuit ID), o número determina o
próximo salto
– o caminho é fixo e escolhido no instante de estabelecimento da conexão,
permanece fixo durante toda a conexão
– roteadores mantêm estado por chamada

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Redes de acesso e meios físicos
Q: Como conectar o sistema final
ao roteador de borda?
• redes de acesso residencial
• redes de acesso institucionais
(escolas, bancos, empresas)
• redes de acesso móvel
Lembre-se :
• a banda passante do canal de
acesso define sua capacidade
de transmissão de dados
• o compartilhamento reduz a
banda disponível?

Acesso residencial: redes ponto-a-ponto


• Modem discado
– até 56Kbps com acesso direto ao roteador
(ao menos em tese)
• ISDN: rede digital de serviços integrados
128Kbps com conexão digital ao roteador
passando pela rede pública de telefonia
• ADSL: asymmetric digital subscriber line
– até 1 Mbps de uplink
– até 8 Mbps de downlink
– geralmente é comercializado em taxas mais
baixas (speedy)
– acesso ao roteador através de um backbone

18
Acesso residencial: cable modems
• HFC: híbrido fibra e coaxial
– assimétrico: até 10Mbps upstream, 1
Mbps downstream
• rede de cabo e fibra liga
residências ao roteador do ISP
– acesso compartilhado das casas de
um condomínio ou de um bairro
– problemas: congestionamento,
dimensionamento
• deployment: companhias de
TV a cabo

Acesso residencial: cable modems

Diagrama: http://www.cabledatacomnews.com/cmic/diagram.html

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Acesso institucional: redes de área local
• Empresas/univ: local area network
(LAN) conecta sistemas finais ao
roteador de acesso
• Ethernet:
– cabo compartilhado ou
dedicado conecta sistemas
finais e o roteador
– 10 Mbs, 100Mbps, Gigabit
Ethernet
• Deployment: instituições e
residências em breve

Redes de Acesso Wireless


• Acesso sem fio (wireless)
compartilhado
– conecta sistemas finais ao router
roteador de acesso
• Wireless LANs base
– utiliza ondas de rádio station
– padrão IEEE 802.11
– e.g., Lucent Wavelan 10 Mbps
• Wide-area wireless access
– CDPD (Cellular Digital Packet
mobile
Data): acesso wireless ao
roteador do ISP via telefonia hosts
celular

20
Redes Residenciais
Componentes típicos de uma rede residencial:
• ADSL ou cable modem
• roteador/firewall
• Ethernet
• acesso wireless
wireless
to/from laptops
headend cable roteador/
do cabo modem firewall
acesso
wireless
Ethernet
(switched)

Meios Físicos

• enlace físico: meio de transmissão de sinais


físicos que representam a informação
• meios guiados:
– os sinais se propagam em meios sólidos com
caminho fixo: cobre, fibra
• meios não guiados:
– propagação livre: ex. rádio

21
Meios Físicos
Twisted Pair (TP) – Par trançado

• dois fios de cobre isolados

– Categoria 3: taxas de transmissão até 10 Mbps


– Categoria 5 : 100Mbps ethernet

Meio Físico: cabo coaxial


Cabo Coaxial:
• núcleo de fio (portador de sinal) dentro
de uma blindagem de fio (shield)
– bandabase: um único sinal presente no cabo
– broadband: múltiplos sinais no cabo
• bidirecional
• uso comum em redes de 10Mbs Ethernet

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Meio Físico: fibra óptica
Cabo de fibra óptica:
• fibra de vidro transportando pulsos de luz
• alta velocidade de operação:
– 100Mbps Ethernet
– alta velocidade com transmissão ponto-a-ponto
(e.g., 5 Gbps)
• baixa taxa de erros e imunidade a ruídos

Meio Físico: radio


• Sinal transportado como Tipos de canais de rádio:
campo eletromagnético • Micro-ondas
– canais de até 155 Mbps
• não há fios físicos
• LAN (e.g., waveLAN)
• bidirecional – 2Mbps, 11Mbps
• o ambiente afeta a • Wide-area (e.g., celular)
propagação: – e.g. CDPD, 10’s Kbps

– reflexão • Satélite
– até 50Mbps por canal (ou vários
– obstrução por objetos canais menores)
– interferência – 270 ms de atraso fim-a-fim
– geoestacionário versus LEOS (Low
Earth Orbit Satellite)

23
Atraso em Redes de Pacotes
pacotes sofrem atrasos durante • processamento nodal :
a transmissão fim-a-fim – examina erros de bits
– escolhe enlace de saída
• quatro fontes de atraso em
• enfileiramento
cada nó da rede
– tempo esperando para
transmissão no enlace de saída
– depende do nível de
congestionamento do roteador

transmissão
A propagação

B
processamento
nodal enfileiramento

Atraso em Redes de Pacotes


Atraso de transmissão: Atraso de propagação:
• R=capacidade do enlace • d = comprimento do enlace
(bps) físico
• L=tamanho do pacote (bits) • s = velocidade de propagação
• tempo para enviar bits no no meio (~2x108 m/sec)
enlace = L/R • atraso de propagação = d/s

transmissão
A propagação

B Nota: s and R são quantidades


processamento
nodal enfileiramento muito diferentes!

24
Atraso de filas
• R=capacidade do enlace
(bps)
• L=tamanho do pacote (bits)
• a=taxa média de chegada de
pacotes

intensidade de tráfego = La/R

• La/R ~ 0: atraso médio de fila pequeno


• La/R -> 1: atraso se torna grande
• La/R > 1: mais trabalho chega do que a capacidade de
transmissão. O atraso médio cresce indefinidamente!

Rotas e atrasos na Internet “real”


traceroute: roteadores, rt delays on source-dest path
também: pingplotter, vários programas windows
1 cs-gw (128.119.240.254) 1 ms 1 ms 2 ms
2 border1-rt-fa5-1-0.gw.umass.edu (128.119.3.145) 1 ms 1 ms 2 ms
3 cht-vbns.gw.umass.edu (128.119.3.130) 6 ms 5 ms 5 ms
4 jn1-at1-0-0-19.wor.vbns.net (204.147.132.129) 16 ms 11 ms 13 ms
5 jn1-so7-0-0-0.wae.vbns.net (204.147.136.136) 21 ms 18 ms 18 ms
6 abilene-vbns.abilene.ucaid.edu (198.32.11.9) 22 ms 18 ms 22 ms
7 nycm-wash.abilene.ucaid.edu (198.32.8.46) 22 ms 22 ms 22 ms
8 62.40.103.253 (62.40.103.253) 104 ms 109 ms 106 ms
9 de2-1.de1.de.geant.net (62.40.96.129) 109 ms 102 ms 104 ms
10 de.fr1.fr.geant.net (62.40.96.50) 113 ms 121 ms 114 ms
11 renater-gw.fr1.fr.geant.net (62.40.103.54) 112 ms 114 ms 112 ms
12 nio-n2.cssi.renater.fr (193.51.206.13) 111 ms 114 ms 116 ms
13 nice.cssi.renater.fr (195.220.98.102) 123 ms 125 ms 124 ms
14 r3t2-nice.cssi.renater.fr (195.220.98.110) 126 ms 126 ms 124 ms
15 eurecom-valbonne.r3t2.ft.net (193.48.50.54) 135 ms 128 ms 133 ms
16 194.214.211.25 (194.214.211.25) 126 ms 128 ms 126 ms
17 * * *
18 * * *
19 fantasia.eurecom.fr (193.55.113.142) 132 ms 128 ms 136 ms

25
Camadas de Protocolos
Redes são complexas
• muitos componentes:
– hosts Questão:
Há alguma esperança de
– roteadores organizar a arquitetura de
– enlaces de vários uma rede?
tipos
Ou pelo menos nossa discussão
– aplicações sobre redes?
– protocolos
– hardware, software

Organização de uma viagem aérea


passagem (compra) passagem (reclamação)

bagagem (verificação) bagagem (receber)

portões (carga) portões (descarga)

decolagem aterrisagem

navegação aérea navegação aérea


roteamento da aeronave

• uma série de passos

26
Organização de uma viagem aérea: uma visão
diferente
passagem (compra) passagem (reclamação)

bagagem (verificação) bagagem (receber)

portões (carga) portões (descarga)

decolagem aterrisagem

navegação aérea navegação aérea


roteamento da aeronave

Camadas: cada camada implementa um serviço


– através de suas próprias ações internas da camada
– confiando em serviços fornecidos pela camada inferior

Viagem aérea em camadas: serviços


Transporte de pessoas e bagagem de balcão a balcão

entrega entre centros de despacho de bagagem

transporte de pessoas entre portões de embarque

encaminhamento do avião de aeroporto a aeroporto

roteamento da aeronave da origem ao destino

27
Implementação Distribuída da funcionalidade das camadas

passagem (compra) passagem (reclamação)

aeroporto de chegada
Aeroporto de partida

bagagem (verificação) bagagem (receber)

portões (carga) portões (descarga)

decolagem aterisagem

navegação aérea navegação aérea

sites de tráfego aéreo intermediários


roteamento do avião roteamento do avião

roteamento do avião

Porque camadas?
Convivendo com sistemas complexos:
• a estrutura explícita permite identificar o relacionamento das
partes de um sistema complexo
– um modelo de referência em camadas permite a discussão da arquitetura
• modularização facilita a manutenção, atualização do sistema
– as mudanças na implementação de uma camada são transparentes para o
resto do sistema
– ex., novas regras para embarque de passageiros não afetam os
procedimentos de decolagem
• a divisão em camadas é considerada perigosa?

28
Pilha de protocolos da Internet
• aplicação: suporta as aplicações de rede
– ftp, smtp, http aplicação
• transporte: transferência de dados host-host
– tcp, udp transporte
• rede: roteamento de datagramas da origem ao
destino rede
– ip, protocolos de roteamento
• enlace: transferência de dados entre elementos enlace
vizinhos da rede
– ppp, ethernet física
• física: bits “nos fios dos canais”

Divisão em camadas: comunicação lógica


Cada camada: aplicação
transporte
• distribuída rede
• “entidades” enlace
física
implementam as rede
funções da camada aplicação enlace
em cada nó transporte física
rede
• entidades realizam enlace
ações, trocam física
aplicação aplicação
mensagens entre transporte transporte
pares rede rede
enlace enlace
física física

29
Divisão em camadas: comunicação lógica
dados
Ex.: transporte aplicação
• apanha dados da aplicação transport
transporte
• acrescenta endereço, rede
verificação de erros e enlace
outras informações para física
montar um “datagrama” ack rede
• envia datagrama ao aplicação enlace
parceiro transporte dados física
rede
• espera pelo
enlace dados
reconhecimento do
física
parceiro aplicação aplicação
• analogia: correio transporte transport
transporte
rede rede
enlace enlace
física física

Divisão em camadas: comunicação física

dados
aplicação
transporte
rede
enlace
física
rede
aplicação enlace
transporte física
rede
enlace
física dados
aplicação aplicação
transporte transporte
rede rede
enlace enlace
física física

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Camadas de Protocolos e dados
• Cada camada recebe dados de cima
• acrescenta um cabeçalho de informação para criar uma nova unidade de
dados
• passa a nova unidade de dados para a camada abaixo

fonte destino
M aplicação aplicação M mensagem
Ht M transporte transporte Ht M segmento
Hn Ht M rede rede Hn Ht M datagrama
Hl Hn Ht M enlace enlace Hl Hn Ht M quadro
física física

Estrutura da Internet: rede de redes


• grosseiramente hierárquica
• provedores de backbone nacionais
e internacionais (NBPs) local
ISP
– ex. BBN/GTE, Sprint, AT&T, IBM,
UUNet, RNP, Embratel regional ISP
– interconectam-se (peer) entre si por NSP B
provedores NSPs, ou em um
Network Access Point (NAPs) NAP NAP
público
• ISPs regionais NSP A
– conectam-se nos NBPs regional ISP
• ISPs locais local
– conectam-se nos ISPs regionais ISP

31
RNP – Backbone nacional

Provedor de Backbone Nacional


ex. Sprint US backbone network

32
História da Internet
1961-1972: primeiros princípios da comutação de
pacotes

• 1961: Kleinrock - teoria das • 1972:


filas mostra a efetividade da – ARPAnet é demonstrada
comutação de pacotes publicamente
• 1964: Baran - comutação de – NCP (Network Control
pacotes em redes militares Protocol) primeiro
• 1967: ARPAnet concebida protocolo host-host
pela Advanced Research – primeiro programa de e-
Projects Agency mail
• 1969: primeiro nó da – ARPAnet cresce para 15
ARPAnet operacional nós

História da Internet
1972-1980: Inter-redes, redes novas e proprietárias
• 1970: ALOHAnet rede via satélite no
Hawai Cerf and Kahn’s princípios de
interconexão de redes:
• 1973: tese de PhD de Metcalfe propõe
a rede Ethernet – minimalismo, autonomia - não
se exigem mudanças internas
• 1974: Cerf and Kahn - arquitetura para
para interconexão de redes
interconexão de redes
– modelo de serviço: melhor
• final dos anos 70: arquiteturas
esforço
proprietárias: DECnet, SNA, XNA
– roteadores “stateless”
• final dos anos 70: comutação com
pacotes de tamanho fixo (precursor do – controle descentralizado
ATM ) define a arquitetura da Internet de hoje
• 1979: ARPAnet cresce para 200 nós

33
História da Internet
1980-1990: novos protocolos, uma proliferação de redes

• 1983: desenvolvimento do • novas redes nacionais:


TCP/IP Csnet, BITnet, NSFnet,
• 1982: smtp é definido Minitel
• 1983: DNS definido para
• 100.000 hosts
mapear nomes em endereços
IP conectados à
• 1985: ftp é definido confederação de redes
• 1988: Controle de
congestionamento do TCP

História da Internet
anos 90: comercialização, a WWW
• Início dos anos 90: ARPAnet deixa de Final dos anos 90:
existir
• est. 50 milhões de
• 1991: NSF retira restrições sobre o
uso comercial da NSFnet (extinta em computadores na Internet
1995) • est. 100 milhões de
• Início dos anos 90: WWW usuários
– hypertext [Bush 1945, Nelson • enlaces de backbone
1960’s]
operando a 1 Gbits/s
– HTML, http: Berners-Lee
– 1994: Mosaic, depois Netscape
• Final dos anos 90:
comercialização da WWW

34
Introdução: Sumário
Cobriu uma “grande quantidade” de Você agora tem:
material!
• contexto, visão geral,
• Internet overview
sentimento das redes
• o que é um protocolo?
• borda da rede, núcleo, rede de • mais profundidade e
acesso detalhes virão mais
– comutação de pacotes versus tarde no curso
comutação de circuitos
• performance: perda, atraso
• camadas e modelos de serviços
• backbones, NAPs, ISPs
• história

35

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