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    de 63

    SISTEMA ESQUELÉTICO CEFÁLICO - CRÂNIO

    Profa. Dra. Carmem Patrícia Barbosa


    ⚫ Definição

    ⚫ Funções
    Neurocrânio
    (crânio neural)

    Formato ovóide
    (+ largo posteriormente)

    Víscerocrânio
    (crânio facial)
    Plano órbito-meatal
    (Plano de Frankfurt)
    Paralelo ao solo

    Posição natural do
    crânio em posição
    anatômica
    Aspectos etários do crânio

    • Identificação etária do crânio


    até a adolescencia é difícil

    • Dentes e suturas são úteis


    Ossificação
    ↓
    SINOSTOSE

    Começa na
    2° década de
    vida e vai até
    os 80 anos
    SINOSTOSE PRECOCE
    Aspectos sexuais do crânio

    Diferenças menos marcantes no homem moderno


    Aspectos antropológicos do crânio
    Caucasoide: Espinha nasal Mongoloide: Espinha Negroide → Prognatismo
    anterior no mesmo nível do nasal anterior posterior
    mento ao mento
    NORMOCEFÁLICO BRAQUIOCEFÁLICO DOLICOCEFÁLICO
    NORMOCEFÁLICO BRAQUIOCEFÁLICO DOLICOCEFÁLICO
    PRINCIPAIS ACIDENTES ANATÔMICOS
    Nariz
    (formação externa)

    Cartilagens Ossos nasais


    Nasais

    Maxilas
    Nariz
    (formação interna)

    Osso Etmoide

    Cartilagem
    do
    Septo

    Osso Vômer
    Retilíneo Côncavo Convexo

    Leptorrino Mesorrino Camerrino


    Seios Paranasais (seios da face)
    A B

    C D
    Devido à inclinação lingual dos pré-molares e molares
    inferiores, a parte cortical da mandíbula é mais espessa
    em sua face interna, posteriormente

    TORO MANDIBULAR
    • Dificulta adaptação à prótese total
    • Área doadora de enxerto ósseo
    TORO PALATINO
    Pilares do crânio (zonas de resistência)
    Arco supra-orbital
    (superciliar) Arco supranasal

    Arco infra-orbital
    (margem infra-orbital)

    ZONAS DE RESISTÊNCIA
    unidas e estabilizadas pelos
    arcos (vigas horizontais)

    Arco
    infranasal Alves e Cândido (2009)
    Pilar Zigomático Nas fraturas da maxila ou na
    fixação das osteotomias, utilizam-
    se miniplacas e parafusos de
    Pilar titânio fixados nos pilares da
    canino maxila, principalmente no canino
    (bordejando a abertura piriforme) e
    no zigomático (na crista
    infrazigomática)

    Pilar zigomático

    Pilar zigomático

    MAXILA Pilar pterigoideo


    FRATURA DO COLO DA MANDÍBULA
    • Por impacto na região do mento
    • Mecanismo de proteção ao SNC (fossa craniana média)
    FRATURA DO ÂNGULO DA MANDÍBULA

    FRATURA DO MENTO
    Perigosa se bilateral: mm. da língua se inserem nesta região →
    Ptose da língua e obstrução das vias aéreas
    Constituição dos ossos

    Tecido ósseo

    ⚫ É vivo e dinâmico
    (se renova a cada 2
    anos)
    ⚫ Se desenvolve e
    cresce (metabolismo ↑
    ativo)
    Osso é formado por:

    Água (25%)
    • Maior proporção em RN/crianças
    • Fratura “em galho seco”
    Fratura “em galho verde”

    Matriz inorgânica (50%)


    • Sais minerais (fosfato e carbonato de cálcio) →
    Hidroxiapatita
    • Dá resistência à compressão = Rigidez
    • Deficiência torna os ossos quebradiços
    Matriz orgânica (25%)
    • Proteoglicanas e colágeno
    • Dá maleabilidade e resistência à tração
    • Sobre ela se deposita a matriz inorgânica
    • Ausência → doenças (ex: Doença dos ossos de vidro)
    Arquitetura
    óssea

    O tecido ósseo pode se organizar


    originando 2 tipos de ossos:

    ⚫ Compacto (ou cortical)


    ⚫ Esponjoso (ou trabecular)
    DISTRIBUIÇÃO DE OSSO COMPACTO E
    ESPONJOSO
    • Não é uniforme → Solicitação biomecânica
    • Atletas e reabilitação física de tetraplégicos
    Efeito piezoelétrico (lei de Wolff)
    EFEITO PIEZOELÉTRICO / LEI DE WOLFF
    No osso compacto
    Entre as lamelas (nas lacunas) há
    osteócitos que se comunicam
    Osso Primário e Secundário
    CÉLULAS ÓSSEAS
    Higidez Células ósseas
    Originadas de células osteoprogenitoras
    MATRIZ ORGÂNICA

    OSTEOBLASTO

    MATRIZ
    INORGÂNICA
    CÉLULA
    OSTEOPROGENITORA

    OSTEBLASTO

    OSTEÓCITO
    • Cl. madura
    • Mantém tec. ósseo
    • Não se divide
    (só células osteoprogenitoras)
    OSTEOCLASTO

    ↑ Calcemia → Calcificação articular, renal, ↑ coagulação (embolia, AVCi...)


    Osteoporose
    Pós menopausa (↓ estrógeno→ ↓ síntese de colágeno)
    Estrutura do osso → Células ósseas

    Nutrição
    (cálcio, colágeno, vit. C, D e A)

    Hereditariedade Doenças e
    Traumas
    Idade

    Esforço
    funcional Gravidez
    Hormônios
    (GH, testosterona, estrógeno, progesterona, calcitonina e PTH)
    Periósteo

    • Proteção
    • Síntese de osso
    • Inervação e nutrição (sulcos para vasos e nervos periostais)
    • Fixação de tendões e ligamentos
    REFERÊNCIAS
    ⚫ DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana sistêmica e
    segmentar. 3. ed. rev. São Paulo: Atheneu, 2011.
    ⚫ FEHRENBACH, Margaret J.; HERRING, Susan W. . Anatomia ilustrada da cabeça e
    do pescoço. São Paulo: Manole, 1998.
    ⚫ MADEIRA, Miguel Carlos. Anatomia da face: bases anátomo-funcionais para a
    prática odontológica. 3. ed. São Paulo: Sarvier, 2001.
    ⚫ MOORE, Keith L.; DALLEY II, Arthur F.; AGUR, Anne M. R.; ARAÚJO, Cláudia
    Lúcia Caetano de. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro:
    Guanabara Koogan, 2014.
    ⚫ NARCISO, Marcelo Sampaio. Sobotta: atlas de anatomia humana: cabeça, pescoço
    e neuroanatomia - volume - 3. 23. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
    ⚫ NETTER, Frank Henry; VISSOKY, Jacques; RIBEIRO, Eduardo Cotecchia;
    MÜLLER, Sueli de Faria. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artmed, 2006.
    ⚫ RIZZZOLO, Roelf J. Cruz; MADEIRA, Miguel Carlos. Anatomia Facial com
    fundamentos de anatomia geral. 5. ed. São Paulo: Sarvier, 2016.
    ⚫ ROSSI, Marcelle Alvarez. Anatomia craniofacial aplicada à odontologia: abordagem
    fundamental e clínica. 2. ed. Rio de Janeiro: Santos, 2017.
    ⚫ TEIXEIRA, Lucília Maria de Souza; REHER, Peter; REHER, Vanessa Goulart
    Sampaio. Anatomia aplicada à odontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
    2008.
    ⚫ TERMINOLOGIA anatômica: terminologia anatômica internacional. São Paulo:
    Manole, 2001.

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