Caderno Do Professor - 5º ANO - LP e Mat - 4º Bi

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Aprender
2024
Sempre
5º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA E
MATEMÁTICA
PROFESSOR/PROFESSORA
4º BIMESTRE
Prefeito de Goiânia
Rogério Oliveira da Cruz
Secretário Municipal de Educação

Danilo de Azevedo Costa
Superintendência de Gestão da Rede e Inovação
Educacional
Clarislene de Paula Domingos
Superintendência Pedagógica
Richard de Souza Costa
Diretor Pedagógico
Rodrigo Melo e Cunha Santos
Gerente de Educação Fundamental da Infância e
Adolescência
Maria Rita de Paula Ribeiro
Gerente de Educação Infantil

Aline Ferreira Almeida Leda
Gerente de Inclusão, Diversidade e Cidadania

Lianna Marya Peixoto Gusmão
Gerente de Formação dos Profissionais da SME

Suzana Maria Xavier Silva
Gerente de Inovação, Captação e Projetos Especiais

Ampara Ferreira de Barros
Gerente de Educação de Jovens e Adultos

Rosângela Gomes Borela
EQUIPE DE ELABORAÇÃO
Andrea Felix Dias
Érica de Faria Dutra
Gabriela Marko
Heny Moutinho
COORDENADORIA PEDAGÓGICA
Leandro Rodrigo de Oliveira
Caetano Pansani Siqueira
Lílian Schifnagel Avrichir
Marina Sabaine Cippola
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
Raphaelle Fernandes Vicentin
E DE GESTÃO PEDAGÓGICA
Taís Patrício
Viviane Pedroso Domingues Cardoso
Isadora Lutterbach Ferreira Guimaraes
Tatiane Valéria Rogério de Carvalho
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO
Elisa Rodrigues Alves
ENSINO FUNDAMENTAL - CEIAI
Giovanna Reggio
Mariana Sales de Araújo Carvalho
Veridiana Rodrigues Silva Santana
ASSESSORIA TÉCNICA
REVISÃO DE LÍNGUA
Cassia Vassi Beluche
Aleksandro Nunes
Deisy Christine Boscaratto
Alexandre Napoli
Isaque Mitsuo Kobayashi
Aline Lopes Ohkawa
Kelvin Nascimento Camargo
Rodrigo Luiz Pakulski Vianna
Luiza Helena Vieira Girão
Romina Harrison
Silvana Aparecida de Oliveira Navia
Valquiria Kelly Braga
PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
Vinícius Gonzales Bueno
André Coruja
Sâmella Arruda
EQUIPE CURRICULAR DO CENTRO DE EDUCAÇÃO
Alice Brito
INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Amanda Pontes
- CEIAI
Ana Gabriella Carvalho
Kelly Cristina de Souza B. Moraes
Cristall Hannah Boaventura
Mariana Sales de Araújo Carvalho
Emano Luna
Nicole Alves Pereira
Julliana Oliveira
Noemi Devai
Kamilly Lourdes
Roberta N. de Proença Silveira
Lucas Nóbrega
Sônia de Oliveira N. Alencar
Perazzo Freire
Vanessa Cristina Amoris Domingues
Rayane Patrício
Viviane da Costa Batista Pereira
Wellington Costa
SUPORTE A IMAGEM
Lays da Silva Amaro
Otávio Coutinho
DIRETORIA PEDAGÓGICA - DIRPED
André Gustavo Fernandes Neves
GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL DA INFÂNCIA E DA

ADOLESCÊNCIA - GEREFU
Ariane Peixoto Mendonça
Marcela Ferreira Marques
Siely da Silva Guimarães
GERÊNCIA DE FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA SME - GERFOR

Cícero Rodrigues Barbosa
Humberto Nunes Rodrigues
Marcelo Rodrigues de Paula
Sequência
Didática I
5º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
Quadro de Habilidades
DC-GO Ampliado
SEQUÊNCIA DIDÁTICA I – RODA DE JORNAL: LENDO, SE INFORMANDO E DEBATENDO TEMA DA ATUALIDADE
DC-GO AMPLIADO: Campo da vida pública - Reportagem
Objetos de Conhecimento/Conteúdos Habilidades
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler
(pressuposições antecipadoras dos sentidos, da forma e da função
social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre
as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte
e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos
gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.),
confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a
Estratégias de leitura:
leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
Utilização das estratégias de leitura:
(EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
antecipação, seleção, levantamento de
hipóteses, inferência e verificação
(EF15LP04-A) Compreender e interpretar como as imagens, gráficos e
tabelas relacionam-se com a construção de sentido do texto.
Pesquisa do significado de palavras em
dicionário
(EF15LP04-B) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de
recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos, tais
Compreensão e interpretação de imagens,
como: boxes de complementação, linkagem ou de remissão;
gráficos e tabelas em textos
infográficos; negrito, itálico, letra capitular; uso de notas de rodapé;
hiperlinks; som e movimento; cores, imagens.
Uso de substituições lexicais ou pronominais
para coesão do texto
(EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
Localização de informações explícitas e
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas
implícitas em textos
em textos, com base no contexto da frase ou do texto.
Efeitos de sentido: recursos expressivos
(EF35LP05-B) Pesquisar, quando não houver compreensão
gráfico-visuais
inferencial, no dicionário, o significado de palavras ou expressões
desconhecidas, lidas nos textos em estudos.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto,

identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos)
ou pronominais (uso de pronomes anafóricos – pessoais, possessivos,
demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em
Reconstrução das condições de produção e campos da vida social dos quais participa cotidianamente (a casa, a
recepção de textos: Gêneros e função social rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa e
dos textos digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam,
quem os produziu e a quem se destinam.
(EF35LP03) Identificar a ideia central de textos, demonstrando
compreensão global.
(EF05LP15) Ler/assistir e compreender, com autonomia, notícias,

Compreensão em leitura: Compreensão dos reportagens, vídeos em vlogs argumentativos, dentre outros gêneros
textos do campo da vida pública, conforme as do campo político-cidadão, de acordo com as convenções dos
convenções do gênero Local de publicação dos gêneros e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do
textos e características gráficas e digitais texto.
Comparação de informações sobre um (EF05LP15-A/B) Conhecer o local de publicação dos textos,

mesmo fato veiculadas em diferentes mídias contextualizando-os quanto à extensão, orientação de valores,
Identificação da ideia central confiabilidade, e características gráficas e digitais, atentando para as
marcas linguísticas, os recursos multimodais e digitais, como
postagens e comentários.
(EF05LP16) Comparar informações sobre um mesmo fato veiculadas

em diferentes mídias e concluir sobre qual é mais confiável e por quê.
62 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
Aula 1 – Assistindo uma reportagem e conversando sobre o assunto
PREPARAÇÃO
O envolvimento dos/das estudantes com o tema desde o início da sequência didática é essencial para que eles/elas
consigam desenvolver as habilidades propostas. Por isso, leia a sequência integralmente antes da primeira aula
para que você consiga compartilhar com a turma o percurso a ser realizado.
MATERIAIS
Caderno do/da estudante, computador, projetor, tv com acesso à internet e acesso a internet.
DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES
Nesta sequência didática, a proposta é desenvolver os comportamentos leitores/as nos/n
as estudantes, relembrar as características dos textos jornalísticos, comparar notícias em diferentes veículos,
verifi-cando a veracidade da notícia e desenvolver a capacidade dos/das estudantes de planejar e apresentar textos
orais em situações comunicativas de debate a partir de informações e reflexões construídas durante a leitura de
variados textos do campo jornalístico.
Ler, comentar e debater textos jornalísticos é uma prática social amplamente realizada. Esta prática contribui para
a formação como cidadão crítico.
Ao iniciar o trabalho, é importante compartilhar com os/as estudantes o propósito comunicativo da sequência: ler
textos jornalísticos sobre determinado assunto para apresentá-loe debate-lo com outros leitores em uma Roda de
Jornal.
O objetivo é que eles/elas consigam planejar e participar de uma situação formal de uso da linguagem oral, sa-
bendo utilizar procedimentos de escritas e recursos importantes para organizar e apresentar a notícia/ reportagem
selecionada.
Para que possam participar da Roda de Jornal o assunto proposto nesta sequência, é fundamental que os estudan-
tes compreendam o texto antes de se posicionarem a respeito dele.
Na Atividade 1, o/a estudante irá responder com base na sua vivência as questões relativas ao telejornal. A ideia é
que ele/ela possa começar a pensar sobre os temas que geralmente ganham mais destaque nos jornais televisivos,
cadernodo
caderno doprofessor
professor 37
LÍNGUA PORTUGUESA | 3
c. Qual é o acontecimento
SEQUÊNCIA DIDÁTICA I - RODA DE JORNAL: LENDO, SE INFORMANDO E em destaque?
DEBATENDO TEMA DA ATUALIDADE d. Onde aconteceu?
e. O que aconteceu?
f. Quem está envolvido na
reportagem?
g. Quando a reportagem
foi ao ar?
h. Por que esse fato virou
uma reportagem?
Perceba que as questões
têm o objetivo de recu-
perar informações da re-
portagem, inferir informa-
ções a partir da leitura e
entender o assunto central
do texto. Outras perguntas
podem ser acrescidas oral-
mente a atividade.
Para finalizar a aula, am-
plie a compreensão do
texto pedindo que eles/
elas comentem as per-
guntas realizadas e deba-
tam o assunto a partir das
questões norteadoras e da
apresentação da reporta-
gem televisiva.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Hoje assistimos uma re-
portagem e conversamos
sobre o assunto trazido,
debatendo o tema com
os/as colegas e levantan-
do nossas impressões e
opiniões.
digitais ou impressos.
Na Atividade 2, trazemos como sugestão a reportagem “Catador de recicláveis de-
volve 1,4 mil encontrados no lixo do DF”, disponível no https://globoplay.globo.
com/v/5320063/. Acesso em 04 de abril de 2021. Se não for possível exibir esta re-
portagem televisiva, escolha outra que seja adequada aos estudantes do 5o ano.
A partir da reportagem, os/as estudantes vão responder algumas questões.
a. Qual é o título do vídeo?
b. Em qual canal foi apresentado?
84 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
4 | LÍNGUA PORTUGUESA
Catador de recicláveis devolve 1,4 mil encontrados no lixo do DF
Globo
Catador de recicláveis devolve dinheiro encontrado no lixo
Estrutural, Distrito Federal
O fonoaudiólogo teve seu dinheiro jogado no lixo por uma criança.
João, catador de reciclável, e Bruno.
21 de setembro de 2016
Porque o dinheiro foi encontrado e devolvido por uma pessoa que,

mesmo precisando de dinheiro, agiu da forma correta.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 59
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Na Atividade 1, os/as es-
tudantes poderão recu-
perar informações sobre
reportagem jornalística da
aula anterior.
Espera-se que os estudantes possam perceber que podemos antecipar o assunto da notícia.
É importante aproveitar
essa atividade para recu-
perar o propósito comuni-
cativo da sequência didá-
tica, afinal, eles também
terão que procurar outros
textos jornalísticos para
comentarem e debaterem
com os/as colegas durante
a Roda de Jornal.
tudantes usarão estraté-
gias de leitura para ana-
Aulas 2 e 3 – Lendo e analisando uma notícia publicada em mídia lisar o título da notícia.
digital As perguntas contidas na
atividade têm como obje-
tivo ajudar o/a estudante
PREPARAÇÃO a antecipar o conteúdo te-
Durante todas as aulas da Sequência é importante retomar mático por meio da leitura
com os/as estudantes o propósito comunicativo do trabalho. do título.
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6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
Esse momento antes da

leitura é muito impor-
tante para ativar os co-
Espera-se que os estudantes percebam que a atitude de João foi recompensada pela atitude de
nhecimentos prévios e
direcionar o olhar dos/das outra pessoa.
estudantes para a materia-
lidade do texto.
Na Atividade 3, propo-
nha a leitura colaborativa
seguindo o seu planeja-
mento, reservando algum
tempo para que eles/elas
possam ler, comentar e
ouvir os colegas. Estimu-
le-os/as a comentar o tex-
to a partir das informações
que já possuem, relacio-
nando-o com o texto da
aula anterior.
Realize a leitura cola-
borativa para que os/as
estudantes percebam a
maneira como o texto é
organizado, a linguagem
empregada e a função.
É importante que o/a pro-
fessor/a planeje um rotei-
ro para apoiar os/as estu-
dantes na construção de
sentido do texto. Isso fará
com que suas capacidades
e procedimentos leitores
sejam ampliados.
Sugestões de perguntas
que podem ser feitas an-
tes, durante ou depois da
leitura da notícia:
1– Onde foi publicada?
2- Quando foi publicada?
3- Qual é o assunto princi-
pal?
4- Quem é Gabriel, o Pen-
za gera gentileza?
sador?
Na Atividade 4, os/as estudantes devem responder as questões com base na leitura
5- Por que ele ajudou colaborativa que fizeram, ampliando assim a compreensão sobre o texto. Durante as
João? questões, eles irão recuperar a ideia central do texto, inferir informações implícitas e
6- Que consequência real explícitas.
João sofreu ao devolver o Na Atividade 5, última da aula, eles/elas podem inferir o sentido da palavra revi-
dinheiro? ravolta através da leitura do texto, comparando com outros significados trazidos no
7- O que significa “gentile- verbete de dicionário da palavra.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 117
O QUE APRENDEMOS HOJE?

Nesta aula os/as estudantes puderam ler em colaboração com os/as colegas uma
notícia relacionada com a reportagem televisiva assistida na aula anterior, podendo
refletir, comentar e debater o assunto nela tratado.
12
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
cadernodo
caderno doprofessor
professor 139
Aula 4 – É fato ou é
“fake”?
PREPARAÇÃO
Pergunte para
eles(as) se já
receberam alguma
notícia falsa. Peça
que compartilhem as
histórias dizendo como
receberam, quem enviou
e quais foram as
consequências de
receber aquela
notícia, quando houver.
MATERIAIS
Caderno do/da estudante.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Nesta aula os/as estudan-
tes, além de continuarem
desenvolvendo comporta-
mentos leitores, irão com-
parar informações sobre
um mesmo fato veicula-
dos em diferentes mídias
para concluírem sobre
qual informação é mais
confiável e porquê.
Na Atividade 1, eles/elas
irão se colocar no lugar
de uma pessoa que adora
besouros e, por essa razão
recebeu duas informações
sobre o assunto. Para não
mudar o enfoque que está
sendo dado nas fontes de
informação, a pergunta
inicial é justamente sobre
quais locais são confiá-
veis. É importante tomar
nota e ouvir o que eles/
14
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
elas já sabem a respeito

do assunto para ajudar no
planejamento, acompa-
nhamento e avaliação das
aprendizagens.
Na Atividade 2, eles lerão
uma das mensagens rece-
bidas por uma rede social.
Em seguida, na Atividade
3, vão ler um e-mail enca-
minhado de Marcos para
Antônia contendo uma
notícia retirada do Jornal
Joca.
Com base nas duas men-
sagens recebidas e lidas
pelos/pelas estudantes,
realize coletivamente a
análise dos textos compa-
rando-os. O objetivo prin-
cipal da atividade é que
eles/elas percebam como
verificar a fonte e confiar
nas informações a partir
dela.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Hoje os/as estudantes
puderam comparar infor-
mações sobre um mes-
mo fato veiculadas em
diferentes mídias, para
concluir sobre qual infor-
mação é mais confiável e
o porquê.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 15
11
16
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
A descoberta de novas espécies de A descoberta de novas espécies

besouros de besouros
Com nomes de Pokémons Com nomes de Pokémons
Por causa das características físicas Porque os cientistas que

descobriram são fãs de Pokémon
Sem dados No Jornal Joca
Não, pois não tem fonte. Sim, porque foi publicada em um

jornal de grande circulação.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 17
13
Aula 5 – Investigando
se é fato ou “fake”
PREPARAÇÃO
Para realização dessa
atividade, os/as
estudantes precisarão
estar em um ambiente
onde possam consultar
X notícias ou reportagens
Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/o-que-fazer-em-sao- com computadores com
paulo/noticia/2021/02/05/museu-da-lingua-portuguesa-vai- acesso à internet.
reabrir-para-visitas-em-julho.ghtml
MATERIAIS
A reabertura está marcada para Julho de 2021.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Nesta aula os/as estudan-
tes, além de continuarem
X
desenvolvendo compor-
Fonte: https://www.jornaljoca.com.br/na-nigeria-29-das-criancas- tamentos leitores, irão
nao-tem-agua-para-necessidades-basicas-diz-unicef/ comparar informações
sobre um mesmo fato
veiculados em diferentes
mídias para concluírem
sobre qual informação é
mais confiável e porquê. A
X proposta é que a partir das
Fonte: https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2021/04/05/sem- afirmativas apresentadas
bandana-ou-bandeira-negra-saiba-como-piratas-ainda-ameacam- na Atividade 1, possam
embarcacoes.htm buscar em várias fontes
para verificar se a informa-
ção está correta.
Nesta atividade, além de
buscarem pela informação
central, também devem
avaliar se a fonte em que
18
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
estão buscando é segura.

A atividade pode ser rea-
lizada em duplas ou trios,
desde que sigam os proto-
colos de segurança. X
https://super.abril.com.br/historia/arte-rupestre-descoberta-na-
No material do profes- indonesia-pode-ser-a-mais-antiga-do-mundo/#:~:text=Uma%20
sor/a indicamos algumas equipe%20de%20arque%C3%B3logos%20descobriu,45%2C5%20
matérias relacionadas aos mil%20anos%20atr%C3%A1s.
assuntos, mas os/as estu- Arte rupestre é descoberta na Indonésia.
dantes podem encontrar
outras matérias pertinen-
tes. Por isso, circule entre
eles/elas durante a reali-
zação da atividade para
orienta-los/as na busca.
terão a missão de elabo-
rar as afirmativas para os
colegas descobrirem se
é fato ou “fake”. Essa pro-
posta pode ser ampliada
através da criação do jogo
completo. Neste caso, des-
tine tempo para criar as
regras, dividir a turma em
grupos e determinar o ob-
jetivo do jogo.
irão compartilhar as afir-
mativas para que os cole-
gas descubram se é fato
ou “fake”. Na Atividade 4,
a partir das discussões fei-
tas nas duas últimas aulas
e no percurso leitor que
possuem, coletivamente
elenquem fontes confiá-
veis de pesquisa de notí-
cias ou reportagens para
serem trazidas no dia da
Roda de Jornal.
Hoje os/as estudantes
puderam comparar infor-
mações sobre um mes-
mo fato veiculadas em
diferentes mídias, para
concluir sobre qual infor-
mação é mais confiável e
o porquê.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 19
15
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
tudantes poderão pensar
sobre a reportagem jorna-
lística, recuperando o que
já sabem a respeito. É im-
portante aproveitar essa
atividade para recuperar
o propósito comunicati-
vo da sequência didática,
comentando que eles po-
derão trazer para Roda de
Jornal notícias ou reporta-
gens.
O objetivo da atividade é
que eles/elas possam pen-
sar sobre as semelhanças
e diferenças entre estes
dois textos que circulam
na esfera jornalística. Há
boxes explicativo tanto
para notícia quanto para
Aulas 6 e 7 – Lendo, analisando e comentando uma reportagem a reportagem, nesta sequ-
ência didática, entretanto,
seria importante que eles/
PREPARAÇÃO elas pautassem a análise
Faça uma roda de conver-sa com os estudantes retomando o que eles viram tendo como material de
anteriormente na sequência. análise reportagens e no-
MATERIAIS tícias.
Caderno do/da estudante. Esse momento antes da
20
16 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
leitura é muito impor-

direcionar o olhar dos/das
lidade do texto.
Na Atividade 2, propo-
nha a leitura colaborativa
seguindo o seu planeja-
mento, reservando algum
tempo para que eles/elas
le-os a comentar o texto
a partir das informações
que já possuem, relacio-
nando-o, quando possível,
com outros textos que te-
nham lido.
Realize a leitura cola-
borativa para que os/as
estudantes percebam a
maneira como o texto é
organizado, a linguagem
empregada e a função.
É importante que o/a
professor/a planeje um
roteiro para apoiar os es-
tudantes na construção de
sentido do texto. Isso fará
com que suas capacidades
e procedimentos leitores
sejam ampliados.
que podem ser feitas an-
tes, durante ou depois da
leitura da reportagem:
1– Onde foi publicada a
reportagem?
2- Quando foi publicada?
3- Quem produziu a repor-
tagem?
4- A reportagem possui al-
guma divisão? Qual?
5- Por que foi feita essa tiva para analisarem a reportagem. Reserve um espaço para compartilhamento das
escolha? analises e opiniões a respeito do acontecimento relatado no texto.
Na Atividade 3, os/as es- O QUE APRENDEMOS HOJE?
tudantes devem recuperar Hoje os/as estudantes leram a reportagem contendo um fato surpreendente de bon-
as discussões realizadas dade e gentileza, contrariando a maioria dos acontecimentos que são pauta dos jor-
durante a leitura colabora- nais.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 21
17
Aula 8 – Selecionado
reportagens ou
notícias para
compartilhar e
debater na Roda de
Jornal
PREPARAÇÃO
Antecipadamente, recu-
perar as anotações dos
estudantes sobre os as-
suntos mais comentados
na impressa na atualidade
para definir um tema so-
bre o qual se vai pesquisar
textos jornalísticos para
compartilhar e comentar
na Roda de Jornal.
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Nesta aula, os/as estudan-
tes irão definir coletiva-
mente qual será o tema
da pesquisa, para isso,
precisarão elencar temas
da atualidade e argumen-
tar oralmente sobre estes
acontecimentos e a per-
tinência da discussão do
assunto.
Na Atividade 1, ajude-os/
as a elencar os principais
assuntos da atualidade
que tenham relação com a
realidade da comunidade
escolar.
Em seguida, na Atividade
2, peça que cada estudan-
te selecione um tema,
dentre os levantados na
atividade anterior, gosta-
riam de aprofundar. É ne-
cessário explicar a escolha
por escrito e oralmente
aos colegas.
Após cada um expor sua
escolha e argumentação,
22
18 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
defina por meio de um

debate, o tema geral
que será selecionado
para a realização da
Roda de Jornal.
Selecionem para a Roda
de Jornal um tema que
seja bastante comentado
no momento,
independente da área.
Pode ser uma
inovação tecnológica,
uma novidade no
esporte, na política, na
saúde ou educação. O im-
portante é que eles vejam
relevância no assunto e
possam discutir os textos,
aprendendo mais sobre o
assunto e formando opi-
nião a respeito.
Na Atividade 4, é funda-
mental que vocês recupe-
rem as fontes confiáveis
para a pesquisa de notí-
cias ou reportagens sobre
o assunto escolhido e,
conforme solicitação da
Atividade 5, seja apresen-
tada na Roda de Jornal
que fecha esta sequência.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Nesta aula, os estudantes
definiram o tema que será
pesquisado, as possíveis
fontes de pesquisa confiá-
veis e combinaram a data
para a Roda de Jornal.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 23
19
Aula 9 – PLANEJANDO A
APRESENTAÇÃO DAS
NOTÍCIAS OU
REPORTAGENS
PREPARAÇÃO
Antecipadamente, sele-
cionar uma matéria jor-
nalística para apresentar
para os estudantes. O tex-
to deve ser de uma fonte
confiável e tratar do tema
determinado pela turma
na aula anterior. Além
disso, peça a eles/elas
assistam a um telejornal e
tomem nota sobre todos
os assuntos abordados no
programa. Reserve um
tempo para que eles
possam compartilhar as
descobertas e dizer
qual tema eles pre-ferem
buscar informações a
respeito.
Exemplo: 1- Ler o título ou manchete
MATERIAIS
2- Citar a fonte Caderno do/da estudante.
DESENVOLVIMENTO E
3- Falar em que data foi publicada... INTERVENÇÕES
Nesta aula, os/as estu-
dantes irão ouvir o com-
partilhamento de uma
notícia ou reportagem
feita pelo/a professor/a.
Em seguida, vão planejar
com base na apresentação
do/a professor/a o roteiro
de apresentação da Roda
de Jornal.
Na Atividade 1, selecione
e apresente uma notícia
ou reportagem pertinen-
te ao tema. Se possível,
escolha uma matéria bem
24
20 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
escrita e aprofundada so- 20 | LÍNGUA PORTUGUESA
bre o assunto, assim vocês
terão oportunidades para
discutir o tema.
Já na Atividade 2, os/as
estudantes deverão pen-
sar sobre sua apresenta-
ção e refletir acerca do que
não poderá faltar quando
forem apresentar a notí-
cia/ reportagem na Roda
de Jornal. Nessa ativida-
de, observe as caracterís-
ticas da apresentação feita
pelo/a professor/a que os
estudantes acharam mais
importante.
Coletivamente, elaborem
juntos um roteiro para de-
finir como a apresentação
acontecerá, como sugere a
Atividade 3.
Sugestão:
1- Ler o título.
2- Citar a fonte, o local e a data
onde foi publicada.
3- Citar também o/a au-tor/a
caso houver.
4- Apresentar a reporta-gem.
5- Justificar a escolha da
mesma.
Na Atividade 4, os/
as estudantes irão
prever juntos como
será o feito caso o
mesmo assunto seja
abordado de forma
diferente nas matérias
apresentadas ou alguém
não concorde com o
texto apresentado. A ideia
é que eles/elas possam
perceber que a Roda de
Jornal é um espaço
privilegiado para expor
as opiniões e defender o
ponto de vista.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Os/as estudantes
tiveram o professor
como modelo de leitor
e planejaram juntos o
roteiro de apresentação
da Roda de Jornal.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 25
21
Aula 10 – Realizando a Roda de Jornal
PREPARAÇÃO
Garantir que cada estudante tenha trazido uma notícia/ reportagem para comentar a respeito.
MATERIAIS
Caderno do estudante.
Como você já sabe, a Roda de Jornal tem como objetivo desenvolver comportamentos típicos de um leitor de
jornal para que os/as estudantes também possam usufruir dessa modalidade de leitura. Lembre-os que ler, com-
partilhar e discutir sobre notícias/ reportagens lidas é uma prática social realizada por muitos leitores.
Durante a Roda de Jornal, estimule-os/as para que expressem suas opiniões livremente, utilizando tanto o conhe-
cimento que têm de mundo, como também o que aprenderam a partir do texto selecionado.
A Roda de Jornal é uma atividade muito importante e deve ser realizada como atividade permanente.
A autoavaliação proposta no final da sequência didática é uma atividade complementar de verificação das apren-
dizagens dos/das estudantes. Tome nota também durante a realização da atividade final para que possa perceber
os avanços dos/das estudantes durante o desenvolvimento das aulas.
Nesta aula, os/as estudantes puderam apresentar, compartilhar e debater textos jornalísticos sobre tema da atuali-
dade. Além disso, puderam analisar como foi o percurso durante a primeira sequência didática do último bimestre.
Sequência
Didática II
5º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
DC-GO Ampliado
SEQUÊNCIA DIDÁTICA II – PRODUZINDO REPORTAGENS SOBRE O ENTORNO DA COMUNIDADE ESCOLAR
DC-GO AMPLIADO: Campo da vida pública - Reportagem
(EF05LP17) Produzir roteiro para edição de uma reportagem digital
sobre temas de interesse da turma, a partir de buscas de informações,
imagens, áudios e vídeos na internet, de acordo com as convenções
Escrita de textos:
do gênero e considerando a situação comunicativa e o tema/assunto
do texto.
Opinião e defesa de ponto de vista sobre tema
(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico
polêmico
relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade,
utilizando registro formal e estrutura adequada à argumentação,
Produção de roteiro para edição de uma
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
reportagem digital
(EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos
e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância
Organização da sequência de ideias com
nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação,
coerência, na escrita de texto
ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do
discurso direto, quando for o caso, de acordo com as características
Utilização dos recursos de referenciação,
do gênero e a finalidade comunicativa.
vocabulário apropriado ao gênero e
(EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação
articuladores de relações de sentido
(por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e
demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de
Utilização de conhecimentos linguísticos e
coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações
gramaticais na produção de textos do campo
de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com
da vida pública
nível suficiente de informatividade.
(EF15LP05-C) Produzir pequenos textos com roteiros associados à
imagens e atentar-se à estrutura textual.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor
Revisão de texto:
e a colaboração dos colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo
cortes, acréscimos, reformulações, correções de ortografia e
Coerência, coesão, aspectos ortográicos e
pontuação.
gramaticais.
(GO-EF35LP37) Separar palavras corretamente no término de linha,
Translineação
translineação
Edição de texto: (EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os
colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em
Edição final de texto em suporte adequado suporte adequado, manual ou digital
Utilização de tecnologia digital: (GO-EF15LP26) Conhecer e utilizar, com a ajuda do professor,
ferramentas digitais, para editar e publicar os textos produzidos,
Utilização de recursos multissemióticos explorando os recursos multissemióticos disponíveis: som, imagens,
disponíveis em ferramentas digitais para gifs
edição e publicação de texto
32 caderno do professor
Aula 1 – Conhecendo a Sequência e pensando sobre temas importantes do nosso bairro
PREPARAÇÃO
O envolvimento dos/as estudantes com o tema desde o início da aula é essencial para que consigam desenvol-
ver as habilidades propostas. Por isso, leia a sequência integralmente antes da primeira aula para que consiga
compartilhar com a turma o percurso a ser realizado. É necessário, também, conhecer a realidade da turma e da
comunidade do entorno escolar.
MATERIAIS
Caderno do/a estudante.
Nesta sequência, os/as estudantes vão produzir, em grupos, reportagens digitais sobre um assunto pertinente à
comunidade escolar.
Através do estudo que realizaram em outras sequências didáticas — e da leitura de diferentes textos jornalísticos
(reportagem, notícias, entrevistas) —, as crianças poderão aprofundar seu conhecimento sobre o assunto.
Para produzir uma reportagem digital, elas terão de planejar e seguir um roteiro a partir dos estudos realizados
no decorrer desta sequência; portanto, todas as aulas são codependentes e importantes para o trabalho proposto.
A reportagem é um gênero muito utilizado na esfera jornalística e tem o objetivo de investigar determinado as-
sunto. Além de informar o leitor, a reportagem ajuda a formar uma opinião sobre o tema. Por esse motivo, ela
pode expressar o ponto de vista tanto do jornalista como dos entrevistados, além de apresentar gráficos, mapas,
imagens e infográficos que justifiquem a argumentação. A reportagem sempre vem assinada pelo autor. Seu
título apresenta letras maiores e, muitas vezes, cores diferentes do corpo do texto, podendo também conter um
pequeno resumo do assunto. Todas essas características têm a intenção de atrair a atenção do leitor para que leia
e reflita sobre o tema.
A reportagem digital é publicada na internet e, além do texto escrito, pode conter vídeos, fotos, tabelas, infográ-
ficos e hyperlinks. Normalmente, ela não apresenta limite de espaço, podendo utilizar mais elementos do que a
reportagem em veículo impresso.
Na Atividade 1, promova uma roda de conversa para a abertura do tema sobre o qual os/as estudantes vão tratar
nas reportagens digitais. Na Atividade 2, ajude-os a elencar os problemas enfrentados pela comunidade. Os bair-
ros podem apresentar problemas específicos, por isso deixamos um espaço para que as crianças os incluam.
Na Atividade 3, peça que façam o levantamento das boas ações presenciadas na comunidade. As reportagens
podem ajudar a ampliar essas ações, envolvendo outros leitores em tais propósitos.
Para ampliar a Atividade 3, sugerimos que os/as estudantes acessem diversos portais de boas notícias, tais como:
· Razões para acreditar: https://razoesparaacreditar.com/
· ECOA: https://www.uol.com.br/ecoa/boas-noticias/
· Virtz: https://virtz.r7.com/
· Só Notícia Boa: https://www.sonoticiaboa.com.br/
Na Atividade 4, os/as estudantes refletirão sobre os diferentes textos jornalísticos presentes, muitos dos quais já
foram estudados por eles. Se achar pertinente, crie uma lista com as características de cada texto a partir da vivência
dos/das estudantes com eles.
Por fim, retome o contexto de produção das reportagens digitais a fim de envolver as crianças em todo o processo
proposto nesta sequência didática.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 333
SEQUÊNCIA DIDÁTICA II - produzindo reportagens sobre o

entorno da comunidade escolar

No fim da aula, pergunte aos/as estudantes o que foi discutido nas atividades; o que
sabem sobre reportagens e como imaginam que seu texto vai impactar a comuni-
dade escolar. É importante ouvi-los para detectar o que já sabem sobre a produção
desse gênero textual.
34
4 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
cadernodo
caderno doprofessor
professor 355
36
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
Espera-se que os estudantes percebam que deverão produzir uma reportagem, pois esse texto
jornalístico se aprofunda sobre determinado tema, sem necessariamente expor a opinião do autor.
Ler e pesquisar um assunto pertinente à comunidade escolar.
Escrever uma reportagem digital sobre o assunto escolhido. No
jornal ou nas redes sociais da unidade educacional.
Toda a comunidade escolar.
Informar o leitor, ampliando seu conhecimento sobre o assunto.

cadernodo
caderno doprofessor
professor 377
Aulas 2 e 3 – Lendo e
compreendendo uma
reportagem
Resposta pessoal. PREPARAÇÃO

Leia antecipadamente
a reportagem e
encaminhe o
planejamento para que
a leitura colaborativa po-
tencialize a compreensão
do texto pelos/as
estudantes.
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
tudantes poderão refletir
sobre a reportagem jor-
nalística, recuperando o
que já sabem sobre esse
gênero textual. Em segui-
da, vão relembrar suas
características, pontuando
o que consideram o maior
desafio à produção do
texto. É importante apro-
veitar esta atividade para
recuperar o propósito co-
municativo da sequência
didática, apresentado no
final da aula anterior.
Na Atividade 2, os/as estu-
dantes usarão estratégias
de leitura para analisar o
título da reportagem. As
perguntas têm o objetivo
de ajudá-los a antecipar
o conteúdo temático por
meio da leitura do título.
Entretanto, eles/elas per-
ceberão que não é pos-
sível saber a opinião da
38
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
autora apenas pelo título.

Esse momento anterior
à leitura é muito impor-
direcionar o olhar dos/das
lidade do texto.
Proponha a leitura cola- Espera-se que os estudantes estabeleçam expectativas sobre o texto, apoiando-se em seus
borativa, seguindo o seu conhecimentos prévios sobre as condições de produção, o gênero, o suporte em que foi publicado
planejamento e reservan-
do algum tempo para que e o tema.
le-os a comentar o texto
a partir das informações
que já possuem, relacio- Não porque não há nada no título que permita saber a opinião da autora.
nando-o, quando possível,
com outros textos que te-
nham lido.
Faça a leitura colaborativa
para que os/as estudantes
percebam a maneira como
o texto é organizado, a lin-
guagem empregada e a
função.
É importante que o/a pro-
fessor/a planeje um rotei-
ro para apoiar as crianças
na construção de sentido
do texto. Isso ampliará
suas capacidades e proce-
dimentos leitores.
para fazer antes, durante
ou após a leitura da repor-
tagem:
1. Onde foi publicada a re-
portagem?
2. Quando foi publicada a
reportagem?
3. Quem produziu a repor-
tagem? 6. De que forma foi segmentado o texto? Qual o objetivo dessa separação?
4. Você acha que essa re- 7. Na reportagem original, os autores inseriram o vídeo que se tornou viral. Por que
portagem é importante? fizeram isso?
Por quê? 8. Quem é entrevistado na reportagem?
5. A ação desenvolvida por 9. Por que as entrevistas foram inseridas no texto?
Lua é algo que você pode- 10. Que outros elementos foram utilizados?
ria fazer pela sua comuni- No fim da aula, espera-se que os/as estudantes consigam retomar o que foi discutido
dade? Por quê? com a leitura colaborativa da reportagem.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 399

Converse com as crianças sobre o que aprenderam a partir da leitura da reportagem
e como as entrevistas apoiam o desenvolvimento do assunto principal. Pergunte
se conseguiram ampliar seu conhecimento para produzir uma reportagem sobre o
assunto.
40
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
o Aula 4 –
Analisando
conteúdo temático
da reportagem
digital
PREPARAÇÃO
Releia a reportagem apre-
sentada na aula anterior.
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Retome os elementos que
apareceram durante a lei-
tura colaborativa realizada
na aula anterior.
tudantes retornarão ao
texto para localizar infor- afinidade para trabalhar juntos. Reserve um momento para que os grupos comparti-
mações específicas conti- lhem suas análises, conforme sugerido na Atividade 2.
das na reportagem. Eles O QUE APRENDEMOS HOJE?
poderão se organizar em Nesta aula, os/as estudantes releram a reportagem apresentada na aula anterior e
grupos escolhidos pelo/a analisaram seu conteúdo temático e a maneira como foi escrita. Pergunte o que mais
professor/a, de acordo chamou sua atenção no texto e como poderão utilizar essa experiência leitora para
com o conhecimento ou a produzir suas próprias reportagens.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 41
11
42
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
O título não está pontuado, o que é muito comum em notícias. No entanto, ele pode apresentar
pontuação, especialmente vírgula.

Aula 5 –
Comparando notícia
e reportagem
Na notícia, a linha fina está pontuada apenas por vírgula. No entanto, ela pode dispensar a
pontuação.
PREPARAÇÃO
Leia
antecipadamente a
notícia e encaminhe
o planejamento para
que a leitura A linha fina amplia as informações dadas no título.
colaborativa poten-
cialize a compreensão
do texto pelos/as
estudantes.
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
A finalidade desta aula
é que os/as estudantes
compreendam os efeitos fina.
de sentido decorrentes do Na Atividade 2, proponha a leitura colaborativa, seguindo o seu planejamento e re-
uso da pontuação em tex- servando algum tempo para que possam ler, comentar e ouvir os colegas. Estimu-
tos jornalísticos mediante le-os a comentar o texto a partir das informações que já possuem, relacionando-o,
a comparação entre notí- quando possível, com outros textos que tenham lido.
cias e reportagens. Faça a leitura colaborativa para que os/as estudantes percebam a maneira como o
Na Atividade 1, eles refle- texto é organizado, a linguagem empregada e a função.
tirão sobre o uso da pon- É importante que o/a professor/a planeje um roteiro para apoiar as crianças na cons-
tuação no título e na linha trução de sentido do texto. Isso ampliará suas capacidades e procedimentos leitores.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 43
13
6. Quais são os sinais de

pontuação mais utilizados
na notícia?
7. Ao compararmos esta
Espera-se que os estudantes percebam que a função e a forma dos sinais de pontuação são as
notícia com os outros tex-
mesmas. O título não está pontuado, o que é muito comum em reportagens. No entanto, ele tos jornalísticos que le-
mos, o que podemos per-
pode apresentar pontuação, especialmente vírgula. ceber em relação ao uso
dos sinais de pontuação?
Permita que os estudantes
resolvam sozinhos a Ati-
vidade 3 e depois socia-
lizem seus procedimen-
tos com os colegas. Faça
a correção coletiva das
questões, ouvindo aten-
tamente suas respostas e
ampliando as possibilida-
des de reflexão.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Discuta com os/as estu-
dantes o que aprenderam
sobre o uso da pontuação
em textos jornalísticos.
Pergunte como essa refle-
xão poderá ajudá-los na
produção da reportagem.
Lembre-se, porém, de que a proposta da atividade é analisar a pontuação utilizada

na notícia.
Sugestões de perguntas para fazer antes, durante ou após a leitura da notícia:
1. Onde foi publicada a notícia?
2. Quando foi publicada a notícia?
3. Há assinatura na notícia?
4. Qual é o assunto principal da notícia?
5. Como esta notícia se relaciona com os textos que lemos anteriormente?
44
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
cadernodo
caderno doprofessor
professor 45
15
Ponto-final Concluir uma ideia.
Vírgula Separar expressões explicativas, opositora e enumerar ideias.
Anunciar uma informação que justifica ou completa a anterior;

Dois pontos
enumerar fatos..
Aspas Indicar a fala de um entrevistado ou uma expressão utilizada por outra

pessoa.
46
16 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
Escreveremos uma reportagem.

Aula 6 – Planejando
as reportagens que Resposta pessoal
serão publicadas
pelos grupos Os leitores do jornal e das redes sociais da escola.
No jornal e nas redes sociais da escola.

PREPARAÇÃO
Retomar brevemente Para informar a comunidade.
os temas tratados nas
Pessoas da comunidade, especialistas ou responsáveis por
aulas anteriores. instituições relacionadas ao assunto.
MATERIAIS Informações que suscitem o interesse do leitor em ler a
Caderno do/a estudante. reportagem na íntegra.
DESENVOLVIMENTO E Informar o leitor sobre a origem e a produção de lixo na escola.
INTERVENÇÕES
A Atividade 1 pede que Predominantemente, ponto-final, vírgula e aspas.
os educandos sejam orga-
nizados em grupos para a
escrita da reportagem di-
gital. Na organização dos
grupos, sugerimos que
o/a professor/a considere
os saberes dos/as estu-
dantes tanto em relação à A Atividade 3 exigirá que as crianças retomem os aspectos estudados nas aulas ante-
fluência leitora, exigida na riores em relação à estrutura do gênero e ao conteúdo e linguagem das reportagens.
parte de pesquisa, como O planejamento apoiará o trabalho dos/as estudantes, principalmente no que se refe-
às capacidades de escrita. re aos elementos que gostariam de acrescentar: dados, gráficos, imagens, entrevistas
Além disso, eles deverão etc. Tudo precisa ser planejado para que a reportagem seja escrita com qualidade.
escolher o tema a ser es- O QUE APRENDEMOS HOJE?
tudado, conforme orienta- Converse com os estudantes sobre a importância de planejar o texto, considerando
ção da Atividade 2. os elementos que o compõem, a função do gênero e a organização da reportagem.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 47
17
Aula 7 –
Compartilhando a
Linguagem formal, clara e objetiva.
pesquisa e estudando
o tema a ser
Gráficos, tabelas, imagens, infográficos, entrevistas e vídeos. explorado na
Escreveremos uma reportagem.
Para complementar informações do texto, chamar atenção do
reportagem
leitor, ampliar o assunto que está sendo tratado. PREPARAÇÃO
Os/As estudantes preci-
sam ter estudado e lido di-
versos textos sobre o tema
escolhido. Além disso,
podem trazer para a aula
imagens, sugestões de ví-
deos, entrevistas e outros
materiais para compor a
reportagem.
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Tão importante quanto
pesquisar o assunto sobre
o qual vão escrever é com-
partilhar com os colegas
o que se sabe a respeito
e organizar a estrutura do
texto.
É sabido que escritores
mais experientes não
precisam cumprir tan-
tas etapas de produção,
porém, por se tratar de
uma sequência didática
de recuperação e aprofun-
damento — e pelo fato de
nossos/as estudantes não
serem tão experientes na
escrita —, o trabalho coleti-
vo e orientado pelo/a pro-
fessor/a se faz necessário.
A Atividade 1 sugere que
os/as estudantes se reú-
nam em grupos, respei-
tando o protocolo de dis-
tanciamento social.
Em seguida, cada estudan-
te vai compartilhar o que
leu, estudou e pesquisou
sobre o assunto, conforme
orientado na Atividade 2.
48
18 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
Neste momento, verifique

se a escola possui sinal de
wifi e se possível, autorize
o uso de celulares e ta-
blets para o compartilha-
mento de fotos, vídeos e
entrevistas.
A Atividade 3 exigirá que
os/as estudantes retomem
o conteúdo da Sequên-
cia Didática anterior para
comparar as informações
encontradas, levando em
conta a fonte pesquisada.
A Atividade 4 propõe que
organizem o roteiro da re-
portagem. Sugerimos um
modelo, porém o roteiro
precisa esmiuçar mais o
que será tratado em cada
parte do texto.
A produção da reportagem
depende diretamente do
que os/as estudantes pes-
quisaram e da maneira
como o tema impacta a
comunidade escolar.
As Atividades 5, 6 e 7
visam ampliar o planeja-
mento que vai apoiar o tra-
balho dos/as estudantes,
principalmente no que se
refere aos elementos que
gostariam de acrescentar:
dados, gráficos, imagens,
entrevistas etc.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Converse com os estudan-
tes sobre a importância de
escrever o roteiro da re-
portagem, considerando
os elementos que a com-
põem, a função do gênero
e a organização do texto
jornalístico.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 49
19
Aula 8 – Produzindo a reportagem digital a partir de um roteiro
PREPARAÇÃO
Trazer o roteiro elaborado na aula passada e os elementos que vão compor a reportagem: fotos, gráficos, tabelas,
entrevistas etc.
MATERIAIS
Caderno do/a estudante e roteiro da reportagem.
Reunidos em grupos, os/as estudantes escreverão a reportagem a partir do roteiro elaborado. Para isso, sugerimos
que o/a professor/a defina como será realizada a escrita da reportagem nos grupos, selecionando um ou mais
estu-dantes como escribas e circulando entre eles para garantir a participação de todos.
Na Atividade 1, faça a leitura coletiva das dicas para a produção da reportagem e peça que as comentem.
Na Atividade 2, solicite que retomem o roteiro para a produção da reportagem. É importante garantir o espaço de
reflexão sobre os aspectos trabalhados ao longo da sequência didática, principalmente em relação às característi-
cas do gênero: linguagem, pontuação e organização.
Além disso, recupere o que foi estudado sobre conjunções na sequência didática anterior, mostrando que essas
palavras ajudam na articulação do texto.
Professor/a, retome o que foi estudado nesta aula e pergunte aos/às estudantes se o roteiro os ajudou ou se tive-
ram de fazer mudanças. Peça que justifiquem as respostas.
50
20 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
Aula 9 – Revisando a reportagem digital
PREPARAÇÃO
Cada grupo deve ter a primeira versão da reportagem em mãos. Se possível, reserve o laboratório de informática
para que digitem os textos.
MATERIAIS
Nesta aula, os/as estudantes vão revisar, reescrever ou digitar a reportagem que produziram em grupo. Depois,
peça que façam as mudanças necessárias e escrevam a segunda versão da reportagem digital. Essa versão pode ser
escrita no caderno e ou digitada diretamente no computador.
Na Atividade 1, solicite que se organizem em grupos.
Em seguida, peça que cada grupo faça a leitura integral da primeira versão da reportagem, destacando as partes
que considera importante rever.
Após marcarem as partes problemáticas do texto, peça que observem o quadro de apoio à revisão disponível na
Atividade 2 e assinalem SIM ou NÃO nos itens.
Solicite, então, que proponham alterações para as partes problemáticas destacadas na leitura a partir das respostas
no quadro.
Depois, peça que façam as mudanças necessárias e escrevam a segunda versão da reportagem digital. Essa versão
pode ser escrita no caderno ou digitada diretamente no computador.
Discuta com os/as estudantes a importância da revisão da reportagem, relacionando a produção do texto à sua
função social e ao contexto em que está inserido o texto.
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22 caderno
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doprofessor
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Aula 10 – Editando e publicando a reportagem digital
PREPARAÇÃO
Garanta que todos os grupos tenham digitado ou escrito o texto e estejam com os elementos que querem anexar
à reportagem.
MATERIAIS
Material do/a estudante, textos digitados ou escritos, e elementos para compor a reportagem.
Chegou o grande dia! Os/As estudantes vão editar e publicar uma reportagem sobre um tema relevante à comu-
nidade.
É importante comentar com a turma que o texto ainda será revisado por um leitor experiente, que poderá ser o/a
próprio/a professor/a.
Na Atividade 1, solicite que cada grupo faça a leitura integral da reportagem, destacando as partes que considera
importantes (pode ser em negrito). Peça que veri iquem se:
1. o título está de acordo com a reportagem e destacado em cor diferente, negrito e letra maior;
2. a linha fina recupera partes do texto, complementando-o;
3. a reportagem está escrita de forma clara e interessante;
4. as imagens possuem legenda;
5. a pontuação está adequada ao gênero do texto;
6. a reportagem está dividida em tópicos;
7. as falas dos entrevistados estão entre aspas ou em itálico;
8. o tema é apresentado de forma clara e objetiva.
Após chegarem à versão final da reportagem, peça que os/as estudantes encaminhem o texto à revisão de um
leitor mais experiente para então publicá-lo no jornal ou nas redes sociais da escola.
É importante recuperar com a turma o trajeto percorrido durante a sequência didática. Por se tratar da última aula
da Sequência, amplie a Atividade 4 e organize uma roda de autoavaliação, pedindo que os/as estudantes analisem
a trajetória de estudo realizada.
No fim da aula, converse com os/as estudantes sobre o que aprenderam nesta sequência didática e parabenize-os
pela trajetória de estudo que desenvolveram.
Sequência
Didática III
5º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
DC-GO Ampliado
SEQUÊNCIA DIDÁTICA III – LER E PRODUZIR TIRINHAS
DC-GO AMPLIADO: Campo da vida cotidiana - Tirinhas
(EF15LP14) Construir o sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas,
entre outros gêneros, relacionando imagens e palavras e
interpretando recursos gráficos (tipos de balões, de letras,
Leitura de imagens em narrativas visuais:
onomatopeias).
Relação entre imagens e palavras em histórias
(EF15LP14-A) Ler histórias em quadrinhos e tirinhas, entre outros
em quadrinhos e tirinhas
gêneros, relacionando imagens e palavras, em colaboração com os
colegas e com o auxílio do professor ou com certa autonomia.
Características e organização de histórias em
(EF15LP14-B) Reconhecer as características e organização de
quadrinhos e tirinhas
histórias em quadrinhos e tirinhas, entre outros gêneros, analisando
e comparando as semelhanças e diferenças de cada gênero.
Efeitos de sentido: recursos gráfico- -visuais
(EF15LP02-C) Reconhecer que o uso de recursos expressivos gráfico-
em textos multissemióticos
visuais, como caixa alta, negrito, itálico, caracteres especiais, fontes
coloridas, sinais de pontuação, produzem efeitos de sentidos em
textos multissemióticos.
Compreensão em leitura de gêneros: (EF05LP09) Ler e compreender, com autonomia, textos instrucionais
de regras de jogo, entre outros gêneros, de acordo com as
Textos instrucionais de regras de jogos, convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a
anedotas, piadas e cartuns finalidade do texto.
(EF05LP10) Ler e compreender, com autonomia, anedotas, piadas e
Convenções dos gêneros Situação cartuns, dentre outros gêneros e considerando a situação
comunicativa comunicativa e a finalidade do texto.
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando
Finalidade Identificação da ideia central compreensão global.
Decodificação/ Fluência de leitura: (EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em
voz alta, com autonomia e fluência, textos do campo da vida
Leitura autônoma e fluente dos textos cotidiana.
Estratégias de leitura: (EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler
Utilização das estratégias de leitura: social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre
antecipação, seleção, levantamento de as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte
hipóteses, inferência e verificação Pesquisa do e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos
significado de palavras em dicionário gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.),
confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a
Compreensão e interpretação de imagens, leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
gráficos e tabelas em textos (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
(EF15LP04-A) Compreender e interpretar como as imagens, gráficos
Uso de substituições lexicais ou pronominais e tabelas relacionam-se com a construção de sentido do texto.
para coesão do texto (EF15LP04-B) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de
Localização de informações explícitas e recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos, tais
implícitas em textos como: boxes de complementação, linkagem ou de remissão;
Efeitos de sentido: recursos expressivos hiperlinks; som e movimento; cores, imagens. (EF35LP04) Inferir
gráfico-visuai informações implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões
desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.
(EF35LP06) Recuperar relações entre partes de um texto,
identificando substituições lexicais (de substantivos por sinônimos)
ou pronominais (uso de pronomes anafóricos –pessoais, possessivos,
demonstrativos) que contribuem para a continuidade do texto.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será
produzido, considerando as tipologias, a situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o
propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular);
o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização e
forma do texto e seu tema, pesquisando em meios impressos ou
digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção
Planejamento de texto: do texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP05-B) Utilizar os recursos dos tipos textuais: narração,
Situação comunicativa e a seleção dos descrição, prescrição, injunção, argumentação ou exposição para
recursos dos tipos textuais organização composicional e estilística do texto.
(GO-EF15LP20) Atribuir títulos aos textos com criatividade.
Atribuição de título ao texto Paragrafação (EF35LP09) Organizar o texto em unidades de sentido, dividindo-o em
parágrafos segundo as normas gráficas e de acordo com as
características do gênero textual.
(EF05LP24-B) Planejar e produzir textos sobre tema de interesse para
o Brasil e região (meio ambiente, sustentabilidade, dentre outros),
organizando resultados de pesquisa em fontes de informação
impressas ou digitais, incluindo imagens e gráficos ou tabelas,
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF05LP12-B) Produzir textos instrucionais de regras de jogo, entre
outros gêneros, de acordo com as convenções do gênero e
Escrita de texto: considerando a situação comunicativa e a finalidade do texto.
(EF05LP11) Registrar, com autonomia, anedotas, piadas e cartuns,
Produção de textos do campo da vida manual de regras de jogo entre outros gêneros, de acordo com as
cotidiana: convenções do gênero, situação convenções do gênero e considerando a situação comunicativa e a
comunicativa e a finalidade do texto finalidade do texto.
(EF15LP05-C) Produzir pequenos textos com roteiros associados à
Organização da sequência de ideias com imagens e atentar-se à estrutura textual.
coerência, na escrita de texto Utilização de (EF35LP07) Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos
conhecimentos linguísticos e gramaticais e gramaticais, tais como ortografia, regras básicas de concordância
nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação,
Utilização dos recursos de referenciação, ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do
vocabulário apropriado ao gênero, recursos de discurso direto, quando for o caso.
coesão pronominal e articuladores de relações (EF35LP08) Utilizar, ao produzir um texto, recursos de referenciação
de sentido (por substituição lexical ou por pronomes pessoais, possessivos e
Atribuição de título ao texto observando a demonstrativos), vocabulário apropriado ao gênero, recursos de
coerência coesão pronominal (pronomes anafóricos) e articuladores de relações
de sentido (tempo, causa, oposição, conclusão, comparação), com
nível suficiente de informatividade.
Aulas 1 e 2 – Conhecer a sequência e ler uma tirinha
PREPARAÇÃO
Selecionar diversas tirinhas para a leitura em dupla. Nas orientações para o/a professor/a, segue algumas suges-
tões.
MATERIAIS
Caderno do/a Estudante, tirinhas variadas para leitura em dupla.
Nesta sequência didática, a proposta é estimular a capacidade dos/as estudantes de desenvolver o comportamento
leitor, recuperar as características das tirinhas, reconhecer o uso da pontuação nesse gênero e participar de situa-
ções e produção de texto, considerando a situação comunicativa, o tema, a estrutura composicional e o estilo do
gênero.
Ao fim do percurso de estudo do tema, os/as estudantes irão compartilhar as produções de tirinhas com os do 3º
ano da escola, que também estarão analisando este gênero. A tirinha, tira em quadrinho ou simplesmente tira
derivou das histórias em quadrinhos. O gênero é caracterizado pela linguagem verbal escrita e pela linguagem
não verbal presente especialmente nos desenhos. As histórias em quadrinhos nasceram no século dezoito e
são narrativas contadas através de cenas organizadas em quadros sequenciados. Nesses quadrinhos, um
personagem pode interagir com si próprio ou com outros personagens, fa-lando ou pensando. É muito comum o
uso de pontuação expressiva, como exclamações, reticências, interrogações – às vezes, até de forma duplicada.
Além disso, outros elementos gráficos também compõem a história, ampliando o sentido do que está sendo
dito ou colocando mais enfoque em determinada palavra, como, por exemplo, o uso do negrito, a mudança da
fonte utilizada, alteração do tamanho das letras, uso de símbolos. Os formatos dos balões também indicam a
forma como o personagem está se expressando: gritando, chorando, sussurrando, pensando, entre outros. As
tirinhas possuem um formato informal e interativo com o/a leitor/a. Assim como as histórias em quadrinhos, as
tiras também surgiram por meio do jornal. Atualmente, circulam em outros suportes, como livros, revistas, gibis e
sites da internet. A quantidade de quadrinhos em uma tirinha pode variar de 1 a 5. O efeito humorístico é muito
presente nas tirinhas, assim como nas histórias em quadrinhos. Para tanto, o autor utiliza muitas estratégias. A
principal delas é a quebra da expectativa por parte do/a leitor/a, através de um final inesperado que aparece no
último quadro da narrativa. O gênero aborda temáticas cotidianas voltadas ao público leitor e agrada diferentes
gerações, utilizando o humor e a crítica social. Justamente por tratar de temas do dia a dia, a linguagem é informal
para se aproximar dos diálogos corriqueiros. As tirinhas, por seu caráter humorístico, são preteridas pelos/as
leitores/as infantis e juvenis; por isso, o trabalho pedagógico com elas pode se tornar uma excelente oportunidade
para aprimorar os comportamentos leitores dos/as estudantes. Ao longo das aulas desta sequência didática, todos
os aspectos das tirinhas tratados anteriormente serão aprofundados através da leitura colaborativa e da troca entre
leitores/as.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 613
Calvin e Haroldo - As Tiras

SEQUÊNCIA DIDÁTICA III - ler e produzir tirinhas de Domingo . Também é
possível encontrar exem-
plos nas páginas da Turma
da Mônica (disponível
em: <https://turmadamo-
nica.uol.com.br/home/>),
Depósito do Calvin (dis-
ponível em: <http://de-
positodocalvin.blogspot.
com/>), 30 Tirinhas do
Hagar (disponível em:
<http://www.pauloma-
theus.com/2012/08/30-ti-
rinhas-hagar.html>), Clu-
be da Mafalda (disponível
em: <http://clubedama-
falda.blogspot.com/>),
Sofia e Otto (disponível
em: <https://www.sofiae-
otto.com.br/>) e Homem-
-Grilo (disponível em:
<https://homemgrilo.
com/>).
Na Atividade 1, solicite
que os/as estudantes es-
crevam o nome dos perso-
nagens que conhecem e
que gostariam de encon-
trar entre os quadrinhos
selecionados pelo/a pro-
fessor/a. Essa atividade irá
ajudar no levantamento
do conhecimento que os/
as estudantes já possuem
sobre alguns personagens
de HQ.
Na Atividade 2, apresente
os personagens que esta-
rão nas tirinhas e pergun-
te quais eles/as conhecem
e quais gostariam de co-
Nessas situações, os/as estudantes estarão ampliando o que sabem sobre o gênero nhecer.
mediante situações de leitura; por isso, é importante que o/a professor/a entenda Distribua as tirinhas para
que o foco do trabalho está na leitura e não no ensino do gênero em si. as duplas. Se possível,
Para a formação das duplas, organize os/as estudantes de acordo com a os agrupa- possibilite que cada uma
mentos produtivos e a afinidade entre os pares. Faça envelopes contendo diferentes receba um conjunto de
tirinhas em quadrinho. Selecione a partir do perfil da turma, garantindo variedade tiras diferentes das outras
de autores. Sugerimos tiras da Turma da Mônica, Mafalda, Garfield, Calvin e Haroldo, duplas. Solicite que leiam
Hagar, Otto e Sofia, entre outros. todas elas. Antes de esco-
Como sugestões de livros, poderíamos citar Toda Mafalda , Mônica: superaventuras e lherem uma tirinha, peça
62
4 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
que analisem as tirinhas

a partir das características
composicionais e linguís-
ticas, destacando as seme-
lhanças e diferenças.
Durante a análise, pergun-
te sobre aonde as tirinhas
circulam, que elementos
as constituem, como são
os recursos gráficos pre-
sentes nas tiras, qual o
assunto central e se há ou
não presença de humor.
Feita a análise geral em
grupo, solicite que sele-
cionem qual gostaram
mais para responder à Ati-
vidade 4.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Organize um momento
para comentar com os
estudantes que, nestas
aulas, puderam ler em
dupla algumas tirinhas e
ampliar o conhecimento
sobre o gênero.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 635
Aulas 3 e 4 – Ler
e analisar os
elementos verbais
e não verbais da
tirinha
PREPARAÇÃO
Ler antecipadamente a
tirinha e conhecer um pou-
co sobre o autor e
também os
outros personagens
criados por ele. Para
saber mais, é possível
acessar a página do
autor no site Homem-
Grilo (disponível em
https://homemgrilo.com/
autores/cadu-simoes/):
“Cadu Simões é his-
toriador por formação e
roteirista por insistência.
É natural de Osasco,
uma cidade localizada no
‘faroeste’ de São Paulo.
Começou a fazer
quadrinhos em 2000,
publicando de for-
ma independente
tanto pela Internet
quanto em publicações
impressas”.
MATERIAIS
Caderno do/a Estudante.
64
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Nas duas aulas propostas
nesta etapa da sequência
didática, pretende-se que
os/as estudantes tenham
novas oportunidades de
aproximação com o gê-
nero, lendo e analisando
uma tirinha a partir dos re-
cursos multissemióticos.
Como dissemos ante-
riormente, as tirinhas
são caracterizadas pela
linguagem verbal e pela
linguagem não verbal.
Para conseguir ampliar a
habilidade de observar os
recursos multissemióticos
nas tiras, é fundamental
que os/as estudantes te-
nham espaço de reflexão
sobre como estes recursos Musculoso é um super herói brasileiro super forte e cheio de músculos. Utiliza uma roupa
se articulam na construção amarela, vermelha e azul. Consegue voar e transpassar prédios.
de sentido.
Portanto, apesar de ser
uma leitura que conse-
guem fazer de forma au-
tônoma, sugerimos seja
feita de forma colabora-
tiva para que diferentes
leitores/as possam com-
partilhar impressões e
entendimentos sobre o
mesmo texto. forma independente e depois realizem a leitura colaborativa, explorando as questões
Na Atividade 1, leia com a que serão ampliadas e registradas na Atividade 3. É fundamental que o/a profes-
turma o texto sobre o Mus- sor/a faça o planejamento da leitura colaborativa elencando os principais aspectos
culoso, um super-herói que gostaria de explorar com os estudantes. O/A professor/a pode ainda elaborar um
criado por Cadu Simões. roteiro de perguntas para ajudar no desenvolvimento da atividade de leitura. Dentre
Conhecido o super-herói, elas, sugerimos:
solicite que os/as estudan- • Quem são os personagens da tirinha?
tes leiam inicialmente a • Como são caracterizados?
tirinha da Atividade 2 de • Quais são as cores predominantes de cada personagem?
cadernodo
caderno doprofessor
professor 657
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Comente com os/as estu-
Podemos perceber que Musculoso é forte porque ele é capaz de parar a locomotiva sem dificuldade. dantes que, nesta aula,
eles/as leram e analisa-
Além disso, vemos ele voando e transpassando prédios. ram uma tirinha, princi-
palmente, em função dos
recursos utilizados. Além
disso, puderam conhecer
um novo super-herói.
Resposta pessoal.
O autor utiliza-se da ironia, muito comum nas histórias em quadrinhos e tirinhas.
• Em que ambiente se passa a história?

• O que acontece de surpreendente na tirinha?
• Em qual quadrinho vemos o elemento de humor?
• Por que o Musculoso pode ser considerado um herói atrapalhado?
• Há um narrador na história? Quem?
66
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
Resposta: Musculoso em destaque, texto em forma de narração.
Resposta possível: Musculoso parando um trem em movimento. Locomotiva sendo esmagada,
vidros quebrados, “barulho” de batida, gritos, pedidos de socorro, texto do narrador.
Resposta possível: Musculoso ultrapassando vidros e quebrando janelas, “barulho” de vidros e
coisas quebradas, texto do narrador.

cadernodo
caderno doprofessor
professor 679
O super herói possui força, porém, a forma como a utiliza coloca as pessoas em risco. Depois de parar
a locomotiva e transpor prédios quebrando as vidraças, o narrador diz “um herói exemplar, não?”
Espera-se que os estudantes percebam que não porque o super herói acaba colocando as pessoas
em risco.
O narrador da tirinha.
68
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
Aulas 5 e 6 –
Analisar os
elementos verbais e
não verbais de
outra tirinha
PREPARAÇÃO
Ler antecipadamente
a tirinha e conhecer
mais sobre o autor e
também os outros
personagens criados
por ele.
MATERIAIS
Caderno do/a Estudante. tra tirinha a partir dos recursos multissemióticos.
DESENVOLVIMENTO E Como dissemos anteriormente, as tirinhas são caracterizadas pela linguagem verbal
INTERVENÇÕES e pela linguagem não verbal. Para conseguir ampliar a habilidade de observar os
Assim como na aula ante- recursos multissemióticos nas tiras, é fundamental que os/as estudantes tenham es-
rior, a proposta destas au- paço de reflexão sobre como estes recursos se articulam na construção de sentido.
las é que os/as estudantes Portanto, apesar de ser uma leitura que eles conseguem fazer de forma autônoma,
tenham oportunidades de sugerimos seja feita de forma colaborativa para que diferentes leitores/as possam
aproximação com o gêne- compartilhar impressões e entendimentos sobre o mesmo texto.
ro, lendo e analisando ou- Na Atividade 1, leia com a turma o texto sobre o Homem-Grilo, um super-herói criado
cadernodo
caderno doprofessor
professor 69
11
rativa.
Depois de saberem mais
sobre o super-herói, so-
licite que os/as estudan-
tes leiam inicialmente
a tirinha da Atividade 2
de forma autônoma e,
depois, realizem a leitura
colaborativa, explorando
as questões que serão
ampliadas e registradas
na Atividade 3. É funda-
mental que o/a profes-
sor/a faça o planejamento
da leitura colaborativa
Os personagens são Homem Grilo, a vendedora de cachorro quente e a mulher que pede socorro.
elencando os principais
aspectos que gostaria de
explorar com os/as estu-
dantes. O/A professor/a
pode ainda elaborar um
roteiro de perguntas para
ajudar no desenvolvimen-
to da atividade de leitura.
Dentre elas, sugerimos:
• Quem são os persona-
gens da tirinha?
• Como são caracteriza-
dos?
• Quais são as cores
predominantes de cada
personagem?
• Em que ambiente se
passa a história?
• O que acontece de sur-
por Cadu Simões. preendente nas tirinhas?
As tirinhas do Homem-Grilo foram desenvolvidas com todos os direitos livres e po- • Em qual quadrinho
dem ser utilizadas em atividades pedagógicas. Para mais tirinhas, acesse a página do vemos o elemento de
Homem-Grilo (disponível em: <https://homemgrilo.com/>). humor?
É importante explorar com a turma o texto informativo sobre o super-herói Homem- • Quais balões vocês co-
-Grilo, principalmente, relacionando a intertextualidade presente na construção da nhecem nas tirinhas?
identidade do herói. O/A professor/a pode propor que sejam identificadas as caracte-
rísticas comuns aos heróis e as particularidades do Homem-Grilo. Além disso, o texto • Há um narrador na
também contém elementos de humor que podem ser explorados na leitura colabo- história?
70
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
dantes que nesta aula eles
puderam ler e conhecer
outra tirinha, analisando
os elementos verbais e Uma fala normal.
não verbais.
Uma fala demonstrando medo de algo.
Fonte: https://homemgrilo.com/comic/tira-007-sempre-pronto-para-ajudar/
Não se espera que o super herói tenha medo de barata. Ela se apresenta no último quadrinho.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 71
13
Aula 7 – Elencar as
características das
tirinhas a partir de
mais uma tirinha
PREPARAÇÃO
Ler antecipadamente a
tirinha e conhecer mais
sobre o autor e também
os outros personagens
criados por ele.
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Nesta aula, os estudantes
irão ler, analisar e elencar
as características das tiri-
nhas a partir do que estu-
daram a respeito delas.
Na Atividade 1, leia com a
turma o texto sobre a série
Otto e Sofia, produzida por
Pedro Leite, com acervo
acessível para leitura em
sua página oficial (dispo-
nível em: <https://www.
sofiaeotto.com.br>).
Sofia e Otto é uma série de
quadrinhos que aborda
o dia a dia de uma famí-
lia moderna de maneira
crítica e divertida. Cada
membro da família tem
uma personalidade única
que aparece e se expressa
frente às situações cotidia-
nas.
Além de conhecerem so-
bre a série de quadrinhos,
os/as estudantes também
terão informações sobre o
autor da obra. É importan-
te explorar com a turma o
texto sobre a série e o au-
72
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
tor, que além de informar

sobre os assuntos, tam-
bém contém trechos de
ironia e humor.
Tem muitas tirinhas perti-
nentes ao universo infan-
til que abordam, inclusi-
ve, temas já estudados
nas sequências didáticas
anteriores, tais como con-
sumo e propaganda para
o público infantil e pro-
dução exagerada de lixo.
Se achar pertinente pode
resgatar essas tirinhas.
Depois de saberem mais
sobre a série e o autor,
solicite que os/as estu-
dantes leiam inicialmen-
te a tirinha da Atividade
2 de forma autônoma e
depois realizem a leitura
colaborativa, explorando
as questões que serão assuntos do cotidiano
ampliadas e registradas
na Atividade 3. É funda- predominância do uso de ponto final, ponto de interrogação,
reticência e ponto de exclamação.
mental que o/a profes-
sor/a faça o planejamento coloquial
da leitura colaborativa,
elencando os principais balões, frases diretas, linguagem informal, letra bastão
aspectos que gostaria de
explorar com os/as estu- imagens, desenhos, cores, formatos de balões...
dantes. O/A professor/a
pode ainda elaborar um assunto do cotidiano, ironia, humor...
roteiro de perguntas para
ajudar no desenvolvimen-
to da atividade de leitura.
Dentre elas, sugerimos:
• Quem são os persona-
gens da tirinha?
• Como são caracteriza-
dos?
• Quais são as cores
predominantes de cada humor?
personagem? • Quais balões vocês conhecem nas tirinhas?
• Em que ambiente se É interessante observar, durante a leitura colaborativa, que essa tira traz mais elemen-
passa a história? tos não verbais do que verbais. No entanto, a compreensão sobre o texto lido exige a
• O que acontece de sur- leitura de todos os quadros que compõe o texto.
preendente nas tirinhas? Na Atividade 3, complete o quadro de maneira coletiva com os/as estudantes a partir
• Em qual quadrinho das características que se tornaram observáveis mediante a leitura de variadas tiras
vemos o elemento de em quadrinho.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 73
15
Aula 8 – Planejar
a escrita de uma
tirinha
PREPARAÇÃO
Ler antecipadamente a ti-
rinha.
MATERIAIS

Professor/a, diga aos/às estudantes que hoje vocês retomaram as analises que fize-
ram nas aulas anteriores para produzir coletivamente um quadro com as caracterís-
ticas das tirinhas. É importante lembrá-los/as que o quadro os ajudará na produção
das tirinhas.
74
16 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Nesta aula, os/as estudan-
tes irão fazer o planeja-
mento da escrita de uma
tirinha.
Em seguida, retome o
propósito comunicativo
da sequência de leitura
e produção das tirinhas e
diga que devem escolher
a forma como vão escrever
a tirinha aos/às estudan-
tes do 3º ano, que tam-
bém estão lendo e produ-
zindo tirinhas. Combine
com o/a professor/a do 3º
ano a data para a apresen-
tação e leitura das tirinhas
elaboradas.
Eles/as poderão:
• Escrever uma tiri-
nha totalmente autoral,
criando os personagens,
enredo, cenário.
• Escrever uma tirinha
utilizando personagens
que já conhecem de ou-
tras histórias.
• Produzir uma reescri-
ta de uma das tirinhas
estudadas, utilizando os
personagens e cenários,
mas modificando o en-
redo.
Peça que os/as estudantes
preencham a tabela de
planejamento da escrita
da tirinha e compartilhem
o que pensaram.
Como a tirinha é um tex-
to difícil de revisar após
ser produzida, separe os/
as estudantes em duplas
e peça que cada um/uma
apresente seu planeja-
mento ao/à colega. Cir- O QUE APRENDEMOS HOJE?
cule entre as duplas para Converse com os/as estudantes sobre o que conseguiram aprender a partir da leitura
fazer possíveis ajustes no de outra tirinha e como o planejamento pode apoiá-los na produção da tirinha. Apro-
planejamento da tira em veite para recuperar o contexto de produção da atividade proposta nesta sequência
quadrinho. didática.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 75
17
Aula 9 e 10 – Produzir
e revisar as tirinhas
PREPARAÇÃO
Antecipe as possíveis di-
ficuldade que os/as estu-
dantes podem ter,
analisando o
planejamento das
produções das
tirinhas. Se necessário,
oferte mais ajuda aos
que menos possuem
habilidade em produzir
textos multissemióticos.
MATERIAL
Material do/a Estudante,
planejamento do texto da
aula anterior, lápis de
cor, canetinhas, régua
e outros materiais
que possam ser
utilizados na produção
de tirinhas.
76
18 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
Chegou o dia de produzir as tirinhas para compartilhar com os/as estudantes do 3º ano. É importante que você,
professor/a, converse com o/a professor/a do 3º ano para planejarem este momento entre as turmas. Na Atividade
1, sa partir do planejamento realizado na aula anterior, solicite aos/às estudantes que elaborem a tirinha utilizando
uma folha a parte, preferencialmente sem pauta. É importante que possam ter disponíveis diferentes materiais
para colorir e finalizar a produção.
O tempo de realização da atividade pode variar de estudante para estudante, mas é importante garantir que o
processo de produção seja respeitado.
Quem for terminando pode aproveitar para compartilhar as tirinhas com o grupo, fazendo-as circular entre os/as
colegas.
Na Atividade 2, definam coletivamente a forma como as tirinhas serão compartilhadas com as turmas do terceiro
ano da escola. Vocês podem fazer um varal de tirinhas ou cola-las em cartazes.
Por fim, na Atividade 4, recupere com os/as estudantes o trajeto que fizeram durante a sequência didática. Por
tratar-se da última atividade da sequência, organize uma roda de autoavaliação, ampliando a avaliação proposta
no quadro.
Converse com os/as estudantes sobre o que conseguiram aprender durante essa sequência didática. No final das
Atividades, parabenize os/as estudantes pela trajetória de estudo que desenvolveram.
Sequência
Didática IV
5º ANO
LÍNGUA PORTUGUESA
DC-GO Ampliado
SEQUÊNCIA DIDÁTICA IV – LENDO E INDICANDO CONTOS
DC-GO AMPLIADO: Campo artístico-literário
(EF35LP21) Ler e compreender, de forma autônoma, textos literários
de diferentes gêneros, temas e autores, inclusive aqueles sem
ilustrações, por meio digital ou impresso.
Leitura colaborativa e autônoma:
Leitura e compreensão de textos literários de (GO-EF35LP32) Ler contos populares, utilizando diferentes
diferentes gêneros estratégias de leitura como mecanismos de interpretação de textos:
formulação de hipóteses, antecipação e inferência; verificação de
Comparação e associação de textos em hipóteses, seleção e checagem.
estudo: forma, conteúdo, estilo e função
social (GO-EF35LP33) Ler, comparar e associar os textos em estudo,
observando forma, conteúdo, estilo e função social.
Texto dramático: finalidade e organização
Identificação da ideia central de textos (EF35LP24) Identificar funções do texto dramático (escrito para ser
encenado) e sua organização por meio de diálogos entre personagens
Estratégias de leitura e marcadores das falas das personagens e de cena.
(EF35LP03) Identificar a ideia central de textos, demonstrando

compreensão global.
(EF35LP26) Ler e compreender, com certa autonomia, narrativas
ficcionais que apresentem cenários e personagens, observando os
elementos da estrutura narrativa: enredo, tempo, espaço,
Apreciação estética/estilo:
personagens, narrador e a construção do discurso indireto e discurso
direto.
Apreciação de textos do campo artístico-
literário
(EF35LP27) Ler e compreender, com certa autonomia, textos em
versos, explorando rimas, sons e jogos de palavras, imagens poéticas
(sentidos figurados) e recursos visuais e sonoros
Decodificação/ Fluência de leitura: (EF35LP01) Ler e compreender, silenciosamente e, em seguida, em
voz alta, com autonomia e fluência, textos do campo da vida
Leitura autônoma e fluente dos textos cotidiana.
Estratégias de leitura: (EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao texto que vai ler
Utilização das estratégias de leitura: social do texto), apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre
antecipação, seleção, levantamento de as condições de produção e recepção desse texto, o gênero, o suporte
hipóteses, inferência e verificação e o universo temático, bem como sobre saliências textuais, recursos
gráficos, imagens, dados da própria obra (índice, prefácio etc.),
Pesquisa do significado de palavras em confirmando antecipações e inferências realizadas antes e durante a
dicionário leitura de textos, checando a adequação das hipóteses realizadas.
Compreensão e interpretação de imagens, (EF15LP03) Localizar informações explícitas em textos.
gráficos e tabelas em textos
(EF15LP04-A) Compreender e interpretar como as imagens, gráficos
Uso de substituições lexicais ou pronominais e tabelas relacionam-se com a construção de sentido do texto.
para coesão do texto
(EF15LP04-B) Identificar o efeito de sentido produzido pelo uso de
Localização de informações explícitas em recursos expressivos gráfico-visuais em textos multissemióticos, tais
textos como: boxes de complementação, linguagem ou de remissão;
Efeitos de sentido: recursos expressivos hiperlinks; som e movimento; cores, imagens.
gráfico-visuais (EF35LP04) Inferir informações implícitas nos textos lidos.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões

desconhecidas em textos, com base no contexto da frase ou do texto.

EF15LP19-A) Dramatizar, após leitura compreensiva e estudo da obra
a ser recontada, utilizando recursos como a entonação expressiva e a
prosódia.
(EF15LP19-B) Resgatar, no momento do reconto, aspectos

Contação de histórias:
relevantes, do texto original, eventualmente, omitidos ou mal
realizados.
Dramatização de textos: entonação
expressiva e a prosódia
(EF15LP19-C) Recontar, a partir de textos originais e integrais, escritos
em registro literário, em situações comunicativas específicas para a
Recontos de textos originais e integrais
contação de histórias, como rodas com familiares e /ou colegas,
saraus etc.
(GO-EF35LP39) Recontar textos narrativos ficcionais, após a sua

leitura e compreensão.
Escrita de texto:
(EF35LP26-A) Compreender, de forma lúdica, que a escrita de uma
narrativa ficcional consiste no relato de acontecimentos imaginários:
Organização da sequência de ideias com
contos, mitos, inclusive do folclore goiano
coerência, na escrita de texto
Aulas 1 e 2 – Conhecendo a Sequência Didática e realizando a leitura de um conto
PREPARAÇÃO
O envolvimento dos/as estudantes com o tema desde o início da sequência é essencial para que eles consigam
desenvolver as habilidades propostas. Por isso, leia a sequência didática integralmente antes da primeira aula para
que você consiga compartilhar com a turma o percurso a ser realizado.
MATERIAIS
Nesta sequência didática, a proposta é desenvolver comportamentos leitores e melhorar a fluência da leitura,
considerando a situação comunicativa, o tema, a estrutura composicional e o estilo do gênero. É esperado que
você e sua turma desenvolvam em sala de aula uma situação semelhante à prática social de ler textos literários,
entretendo o leitor por meio da narrativa ficcional. Ao trazer tal proposta para a sala de aula, é fundamental que os/
as estudantes entendam o propósito comunicativo dela. A finalidade didática é ampliar o desenvolvimento da
fluência leitora.
É preciso que em todas as aulas o propósito comunicativo seja recuperado e eles/as entendam que as atividades
que estão realizando terão como objetivo a roda de indicação literária de contos.
Na primeira aula, os/as estudantes conhecerão um conto chamado A bela sacisa adormecida, de José Roberto To-
rero.
O autor brasileiro é conhecido por outros títulos como Chapeuzinhos coloridos, Os 33 porquinhos, Branca de Neve
e as sete versões, entre outros.
Nas Atividades 1 e 2, os/as estudantes vão responder a partir da experiência leitora, levantando os conhecimentos
prévios sobre o conto.
Em seguida, na Atividade 3, vão completar as informações do conto com a ajuda do/a professor/a.
Na Atividade 4, eles/as lerão a resenha para conhecer o livro no qual o conto A bela sacisa adormecida está inserido.
Além disso, anteciparão, a partir do título do conto, algumas informações sobre a história que conhecerão na
Atividade 5.
Realize a leitura colaborativa do conto com a turma. É importante o/a professor/a realizar o planejamento da leitura
colaborativa do conto após a leitura individual, fomentando questões em relação às características observáveis
pelos/as estudantes.
Sugestões de perguntas:
• Como começa o conto?
• Como é marcado o tempo no conto?
• Quem são os personagens?
• Qual é o enredo do conto?
• Qual é o conflito?
• Como são descritos os personagens?
• Qual é a maneira como o autor traz detalhes da narrativa?
• O texto é longo?
cadernodo
caderno doprofessor
professor 833
SEQUÊNCIA DIDÁTICA IV - lendo E INDICANDO CONTOS

CONVERSANDO
COM O
PROFESSOR
Professor(a), é importante
que você tenha em mente
quais são os tipos de nar-
radores que temos:
• Narrador persona-
gem: participa da histó-
ria como protagonista.
Narra em primeira pes-
soa.
• Narrador testemu-
nha: participa da história
como personagem se-
Contos de sacisas cundário. Narra em pri-
meira e terceira pessoas.
• Narrador onisciente
José Roberto Torero intruso: é um narrador
observador que não par-
ticipa da história e tem
Psonha conhecimento ilimitado
sobre o que ocorre no
íntimo dos personagens,
Companhia das Letrinhas fazendo comentários e
críticas. Narra usando a
terceira pessoa.
2018 • Narrador onisciente
neutro: é um tipo de nar-
rador observador, porém
A bela sacisa adormecida adota uma postura mais
objetiva e neutra. Narra
usando a terceira pessoa.
• Como o conflito foi resolvido?

Após a leitura colaborativa, na Atividade 6, peça que respondam às questões e de-
pois socializem as respostas, complementando quando necessário.
Pergunte aos/às estudantes o que discutiram na aula, o que sabem sobre contos. É
importante ouvi-los para detectar o que já sabem sobre o assunto.
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4 caderno
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86
6 caderno
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“Havia uma sacisa muito preguiçosa.” Não, porque os contos tradicionais costumam começar
com “Era uma vez...” ou “Há muito tempo...”.
O narrador não participa da história, porém sabe sobre tudo que acontece e observa as cenas,
adotando uma postura mais objetiva e neutra. Narra usando a terceira pessoa.
Aula 3 – Lendo um Um fazendeiro que estava à procura de um papagaio e encontrou uma sacisa, por quem se
conto tradicional
apaixona.
PREPARAÇÃO
o conto tradicional A
bela adormecida e
prepare o planejamento
para que a leitura A sacisa preferiu dormir a casar com o fazendeiro.
possa potencializar a
compreensão do texto
pelos/as estudantes,
além de ampliar a
possibilidade de modelo
de leitura em voz alta.
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Nesta aula, o objetivo
é que os/as estudantes
possam reconhecer as ca- pósito comunicativo da sequência didática.
racterísticas presentes no Na Atividade 1, por ser um conto extenso e que provavelmente os/as estudantes
conto. Além disso, ao ler, já tenham conhecimento prévio, a indicação é de que a leitura seja feita de forma
o/a professor/a se tornará, compartilhada/colaborativa. Assim, o/a professor/a reforça o modelo leitor e faz as
mais uma vez, um modelo inferências necessárias para que os/as estudantes se apropriem de como fazer a leitu-
de leitor para os/as estu- ra. Embora a turma tenha bastante conhecimento sobre o gênero e conheça o conto
dantes. Por isso, durante tradicional, é fundamental realizar o planejamento da leitura colaborativa do conto
toda a aula é importante para favorecer e ampliar a compreensão do texto.
não perder o foco do pro- Precisa ficar claro que, para fazer uma boa leitura em voz alta, é necessário que o
cadernodo
caderno doprofessor
professor 877
• Qual é o conflito?
• Como são descritos os
personagens?
• Qual é a parte mais
emocionante da histó-
ria?
• Há algum suspense?
Em qual parte?
• Como o conflito foi re-
solvido?
Após a leitura colaborati-
va, na Atividade 2, peça
que respondam às ques-
tões e depois socializem
as respostas, complemen-
tando quando necessário.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Converse com os/as estu-
dantes sobre o que conse-
guiram aprender a partir
da leitura do conto. Per-
gunte se eles/as consegui-
ram ampliar o que sabem
sobre o tema para ser pos-
sível ler com autonomia e
indicar contos a outros/as
leitores/as.
leitor conheça o texto e compreenda o que está lendo. Dessa forma, é possível, por
exemplo, planejar pausas mais longas, ler mais rápido, ter mais fluência, entre ou-
tras coisas.
Sugestões de perguntas para ampliar a compreensão com foco na leitura:
• Como o conto começa?
• Como o tempo é marcado no conto?
• Quem são os personagens?
• Qual é o enredo do conto?
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8 caderno
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“Era uma vez...”

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11
O narrador não participa da história, porém sabe sobre tudo que acontece e observa as cenas,
adotando uma postura mais objetiva e neutra. Narra usando a terceira pessoa.
A bela princesa recebe o castigo de ficar adormecida até que um príncipe a salve.
Um jovem e belo príncipe consegue chegar até a princesa e a beija, despertando-a do sono
profundo.
Resposta pessoal.
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12 caderno
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doprofessor
professor
Aula 4 – Comparando
dois contos
PREPARAÇÃO
o conto tradicional A
bela adormecida e o
conto A bela sacisa
adormecida e prepare
o planejamento para
que a leitura possa
potencializar a
compreensão do texto
pelos/as estudantes,
além de ampliar a
possibilidade de
modelo de leitura em voz
alta.
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Retome oralmente as
questões observadas nas
aulas anteriores nos dois
contos lidos colaborati-
vamente pela turma. Em
seguida, comente que situação composicional e o conteúdo temático.
nesta aula os/as estudan- Durante a comparação entre os textos, é importante que o/a professor/a circule pela
tes farão comparações sala, apoiando as reflexões para o que os/as estudantes consigam chegar a tais análi-
entre dois contos: A bela ses. É possível realizar questionamentos de forma coletiva ou individual que mobili-
adormecida e A bela sacisa zem os/as estudantes quanto à reflexão sobre o conteúdo proposto.
adormecida, entendendo No fim das discussões, promova a socialização das ideias dos/as estudantes e solicite
a estrutura do gênero, a que completem a tabela.
cadernodo
caderno doprofessor
professor 93
13
Aulas 5 e 6 –
Analisando os
diálogos em contos
PREPARAÇÃO
Leia a aula com
antecedência e, de
acordo com o
conhecimento da turma,
elabore possíveis
atividades para ampliar
o conteúdo, levando em
conta o que todos
sabem a respeito.
MATERIAIS

Converse com os/as estudantes sobre o que conseguiram aprender a partir da leitura
do conto e da comparação entre os dois contos. Pergunte se eles/as conseguiram am-
pliar o que sabem sobre o tema para que seja possível ler com fluência para outros/
as leitores/as.
94
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Converse com os estudan-
tes e apresente o propósi-
to da aula de hoje.
Nela, eles/as deverão reler
os contos estudados nas
aulas anteriores para a
comparação dos textos. É
esperado que os estudan-
tes observem as caracte-
rísticas, as semelhanças e
as diferenças em relação:
• ao narrador;
• ao cenário;
• aos personagens;
• à marcação do tempo;
As falas de um personagem são indicadas no texto com o uso de verbos de dizer como “falar”,
• aos diálogos.
Nas Atividades 1 e 2, “comentar”, “afirmar”...
eles/as relerão os contos
e farão as marcações con-
forme a orientação forne-
cida. O objetivo é que os
estudantes possam tornar
ainda mais observáveis as
características comuns aos
contos.
Na Atividade 3, solicite
aos/às estudantes que
compartilhem as observa-
ções que fizeram a respei-
to das marcas solicitadas.
A partir da Atividade 4,
eles/as deverão reler os
trechos selecionados para
a análise dos diálogos em
textos do campo artísti-
co-literário, observando
principalmente os efeitos
do sentido de verbos de
dizer (disse, falou, per-
guntou) e de variedades das reflexões trazidas nas perguntas.
linguísticas no discurso Cabe ao/à professor/a ampliar a reflexão sobre a forma como os discursos aparecem
direto (fala dos persona- em textos literários possibilitando outras oportunidades de análise sobre textos do
gens). mesmo campo.
Ainda nesta atividade, Depois de recordarem sobre o que é discurso direto, aquele que transcreve a fala do
eles/as deverão pensar personagem sem a atuação do narrador, e discurso indireto, aquele que o narrador
sobre como o discurso do reproduz a fala dos personagens em seu discurso, os/as estudantes reescreverão dois
personagem é anunciado trechos dos contos.
pelo narrador por meio Na Atividade 5, eles/as deverão reescrever o trecho final do conto tradicional para o
cadernodo
caderno doprofessor
professor 95
15
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
dantes sobre o que conse-
guiram aprender a partir
da análise dos diálogos
nos contos. Pergunte se
eles/as conseguiram am-
pliar o que sabem sobre
o tema para que seja pos-
sível ler com fluência para
outros/as leitores/as.
Sim, eles têm o mesmo sentido e anunciam a fala de uma personagem.
Porque no conto tradicional os verbos são escritos logo após a fala.
discurso direto.
Reserve um tempo para que os/as estudantes possam compartilhar as respostas com
a turma.
É fundamental finalizar a aula relacionando a leitura que farão em voz alta com a aná-
lise dos diálogos, uma vez que é necessário entender quem diz o que para ler melhor,
principalmente em voz alta.
96
16 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
O príncipe, então, pediu a mão da linda princesa em casamento que, por sua vez, já estava
apaixonada pelo seu valente salvador.
Aula 7 – Ouvindo a
leitura de um conto
pelo/a professor/a
PREPARAÇÃO
Selecionar um conto que
você acha que instigará
os/as estudantes quanto
à realização das atividades
de leitura em voz alta para
a turma.
MATERIAIS
Caderno do/a estudante
e livro que contenha um
conto selecionado.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Nesta sequência didática,
a proposta é desenvolver
a capacidade dos/as estu-
dantes em relação à fluên-
cia leitora.
As atividades terão como fessor/a trará para a sala de aula um conto instigante para a turma. Deve ser uma his-
foco o trabalho com textos tória inédita para a maioria da turma e, de preferência, algo que fuja nesse momento
literários, por isso, é im- dos contos tradicionais. Pode ser um conto de aventura, de mistério, uma artimanha
portante criar espaços na ou moderno.
sala de aula para que eles/ Recomendamos trazer contos de boa qualidade literária.
as possam se entreter por A seguir, algumas sugestões que podem estar disponíveis no acervo escolar:
meio da leitura de contos. • Contos de sacisas, José Roberto Torero
Na Atividade 1, o/a pro- • Contos da rua Brocá, Pierre Gripari
cadernodo
caderno doprofessor
professor 97
17
No fim da aula, os estu-

dantes pensarão sobre as
características fundamen-
tais para realizar a leitura
e indicar aos colegas.
Na Atividade 2, com a aju-
da do/a professor/a, eles/
as preencherão com as
informações do livro. É im-
portante ajudá-los quanto
à identificação das caracte-
rísticas temáticas do livro.
Há outros contos? Sobre
quais temas? Quais são
os títulos? Por que estão
compilados juntos? Que
outros livros eu conheço
deste/a autor/a? Tais ques-
tões ajudarão a responder
à Atividade 3.
Peça que respondam às
Atividades 4 e 5. Em se-
guida, solicite que expo-
nham as respostas que
escreveram, buscando jus-
tificar com base na leitura
feita.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
dantes sobre como se sen-
tiram durante a leitura, se
ficaram interessados pelo
conto escolhido e por quê.
• Contos de enganar a morte, Ricardo Azevedo

• Contos de muitos povos, Tatiana Belinky
• Sete histórias de sacudir o esqueleto, Angela Lago
• Contos de adivinhação, Ricardo Azevedo
• Causos de Pedro Malasartes, Júlio Emílio Braz
Antes de realizar a leitura, comente por que você selecionou aquele texto. A primeira
atividade da aula é importantíssima para que o/a professor/a seja o modelo de bom
leitor em voz alta.
98
18 caderno
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doprofessor
professor
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professor 99
19
Aula 8 – Selecionando um conto para leitura
PREPARAÇÃO
No acervo escolar de livros, selecionar autores e estilos exclusivamente do gênero contos e que sejam conhecidos
pelos/as estudantes. Se achar pertinente, peça que tragam livros do acervo pessoal para complementação do re-
pertório literário.
MATERIAIS
Caderno do/a estudante, livros e contos de boa qualidade literária.
Nesta sequência didática, a proposta é desenvolver a capacidade dos/as estudantes em relação à fluência leitora,
bem como aprimorar comportamentos leitores, por exemplo, ler para selecionar um conto adequado e comparti-
lhar com um determinado público.
Nas Atividades 1 e 2, eles/as vão começar a pensar nos critérios de seleção do conto, atentando-se aos leitores. As
atividades terão como foco o trabalho com textos literários, por isso, é importante criar espaços na sala de aula
para que eles/as possam se entreter por meio da leitura de contos.
Na Atividade 3, o/a professor/a trará para a sala de aula livros de contos instigantes para a turma. Deverá ser uma
história inédita para a maioria da turma e, de preferência, algo que fuja nesse momento dos contos tradicionais.
Pode ser um conto de aventura, de mistério, uma artimanha ou moderno.
Recomendamos trazer contos de boa qualidade literária. A seguir, algumas sugestões que podem estar disponíveis
no acervo escolar:
• Contos de sacisas, José Roberto Torero
• Contos da rua Brocá, Pierre Gripari
• Contos de enganar a morte, Ricardo Azevedo
• Contos de muitos povos, Tatiana Belinky
• Sete histórias de sacudir o esqueleto, Angela Lago
• Contos de adivinhação, Ricardo Azevedo
• Causos de Pedro Malasartes, Júlio Emílio Braz
No caso da aula proposta, os/as estudantes compartilharão com seus colegas informações sobre o conto seleciona-
do para leitura e indicação posterior, por isso, devem estar atentos à forma de apresentação do conto, mostrando
de que maneira ele poderá ser apreciado por outros leitores.
De acordo com Brakling, no documento Orientações Didáticas Fundamentais: “Antes de qualquer coisa, é importan-
te que retomemos a natureza da roda de leitores: trata-se de uma modalidade didática cuja finalidade principal é
desenvolver comportamentos leitores relativos a comentar sobre material de leitura com outros leitores. Ou seja,
é o lugar ótimo para se apresentar a apreciação realizada sobre um livro lido, uma revista, um conto, uma notícia,
etc.” (p. 38, 2003).
No conteúdo citado, há um quadro de critérios quando se trata de material literário. Aqui, colocamos recortes do
quadro, mas sugerimos que o/a professor/a consulte o documento para uma leitura integral.
Aspecto: conteúdo temático.
Critérios:
a. simpatia por e/ou identificação com um personagem (um personagem do seu gênero, idade ou região, com
100
20 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
problemas semelhantes, com virtudes ou defeitos semelhantes, fisicamente parecidos, por exemplo);
b. preferência pessoal pelo assunto/tema (rivalidade entre grupos da escola; amizade; relações afetivas como na-
moro; ligação com animais de estimação, esportes preferidos, entre outros);
c. identificação com a trama (devido ao lugar em que tudo acontece, ao tempo em que uma narrativa ou relato se
passam, ao tipo de trama — se de aventura, romance, de detetive, fantástica, por exemplo);
d. originalidade/ineditismo do tema/assunto;
e. tratamento dado ao tema (mais ou menos leve ou dramático, sério ou divertido, por exemplo).
Aspecto: linguagem.
Critérios:
a) gosto por/pelo:
a. modo de envolver o leitor (como se estivesse conversando com ele, por exemplo, e nesse caso um dos recursos
muito utilizados na literatura infantojuvenil é a conversa explícita com esse leitor);
b. grau de informalidade e coloquialismo da linguagem;
c. extensão do texto;
d. grau de formalidade e erudição;
e. estilo de dizer do autor;
f. determinado tipo de recurso linguístico empregado;
g. modo de organizar o texto, por exemplo, usando uma lógica própria de pontuação (como Saramago); contendo
capítulos curtos ou curtíssimos, com títulos extensos, por vezes mais extensos que os próprios capítulos, como To-
rero em Nuno descobre o Brasil; utilizando notas de rodapé para concordar ou discordar do narrador estabelecendo
um diálogo com ele, como Torero na mesma obra; entre outros recursos;
h. recursos empregados de criação de suspense;
i. clareza da linguagem;
j. rebuscamento da linguagem;
k. sofisticação da linguagem;
l. grau de didatismo utilizado; entre outros.
Um tempo deve ser garantido para que os/as estudantes possam escolher contos a partir da experiência que têm e
também sobre o conhecimento do estilo, do/a autor/a, tipo de conto, etc. O/A professor/a tem o papel fundamental
de circular pela sala, fornecer dicas e indicar contos que combinem com o perfil do estudante e coloquem desafios
àquele estudante ao realizar a leitura em voz alta.
Na Atividade 4, com ajuda do/a professor/a, eles/as preencherão com as informações do livro.
Na Atividade 5, os/as estudantes escreverão coletivamente uma lista com os títulos escolhidos para garantir que
não haja repetição de contos. O/A professor/a registrará a lista.
Converse com os/as estudantes sobre como se sentiram durante a leitura, se ficaram interessados pelo conto esco-
lhido e por quê. Além disso, retome os critérios para a seleção do conto que será lido.
cadernodo
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doprofessor 21
102
22 caderno
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professor
cadernodo
doprofessor 23
Aulas 9 e 10 – Roda de leitor: apresentando o conto aos colegas
PREPARAÇÃO
Cada estudante deve estar com o conto selecionado em mãos. Todos precisam conhecer bem a história para
apresentar o conteúdo e participar da roda de leitores.
MATERIAIS
Caderno do/a estudante, livros e contos de boa qualidade literária.
DESENVOLVIMENTO E INTERVENÇÕES ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Durante a roda de leitores, estimule os/as estudantes para que expressem suas opiniões livremente,
utilizando tanto o conhecimento que têm de mundo como o que aprenderam a partir do texto selecionado. A
roda de leitores é uma atividade muito importante e deve ser realizada como atividade permanente.
A autoavaliação proposta no fim da sequência didática é uma atividade complementar de verificação das
aprendi-zagens dos/as estudantes e poderá ser realizada no segundo momento. Peça que os/as estudantes
comentem cada uma das questões:
• Selecionei um conto a partir da proposta da atividade?
• Li o texto compreendendo a história?
• Consegui realizar a indicação literária apresentando o conto que selecionei?
• Ouvi meus/minhas colegas durante a roda de leitores?
• Ouvi meus/minhas colegas durante a roda de leitores?
Além disso, tome nota durante a realização da atividade final para que seja possível perceber os avanços dos estu-
dantes no desenvolvimento das aulas.
Converse com os/as estudantes sobre como se sentiram com o compartilhamento do conto com os colegas. Pergun-
te se estão satisfeitos com a escolha que fizeram e se gostariam de ler os contos indicados pelos colegas.
Atividades I
5º ANO
MATEMÁTICA
DC-GO Ampliado
ATIVIDADES I – CONHECENDO MAIS SOBRE A MATEMÁTICA
Aula /
Objetos do Conhecimento/Conteúdo Habilidades Essenciais
Unidade Temática
(EF05MA07-A) Ler, interpretar, resolver, analisar e
elaborar problemas de adição e subtração com
números naturais utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa, cálculo mental e
Problemas: adição e subtração de números algoritmos.
Aulas 1 e 2
naturais e números racionais cuja (EF05MA07-B) Ler, interpretar, resolver, analisar e
Números
representação decimal é finita elaborar problemas de adição e subtração com
números racionais na representação decimal finita,
utilizando estratégias diversas, como cálculo por
estimativa, cálculo mental e algoritmos. Exemplo:
0,25 + 0,50.
(EF05MA04-A) Identificar frações equivalentes, em
Comparação e ordenação de números situações diversas, utilizando materiais manipuláveis
Aulas 3 e 4 racionais na representação decimal e na como tiras de frações, tangram.
Números fracionária utilizando a noção de (EF05MA04-C) Determinar frações equivalentes, em
equivalência situações de escritas fracionárias diferentes, para
uma melhor representação na reta numérica.
Problemas de contagem do tipo: “Se cada
elaborar problemas simples de contagem envolvendo
objeto de uma coleção A for combinado
o princípio multiplicativo, como a determinação do
Aulas 5 e 6 com todos os elementos de uma coleção B,
número de agrupamentos possíveis ao se combinar
Números quantos agrupamentos desse tipo podem
cada elemento de uma coleção com todos os
ser formados”? Princípio Multiplicativo em
elementos de outra coleção, por meio de diagramas
problemas de contagem
de árvore ou por tabelas.
(EF05MA12-A) Ler, interpretar e resolver problemas
que envolvam variação de proporcionalidade direta
Aulas 7 e 8 entre duas grandezas, para associar a quantidade de
Grandezas diretamente proporcionais
Álgebra um produto ao valor a pagar, alterar as quantidades
de ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir escala
em mapas, entre outros.
(EF05MA10) Concluir, por meio de investigações, que
a relação de igualdade existente entre dois membros
Aula 9
Propriedades da igualdade permanece ao adicionar, subtrair, multiplicar ou
Álgebra
dividir cada um desses membros por um mesmo
número, para construir a noção de equivalência.
(EF05MA19-G) Reconhecer as medidas de área e de
perímetro de figuras planas na malha quadriculada
Aula 10
Áreas e perímetros de figuras poligonais: (EF05MA20) Concluir, por meio de investigações, que
Grandezas e
algumas relações figuras de perímetros iguais podem ter áreas
medidas
diferentes e que, também, figuras que têm a mesma
área podem ter perímetros diferentes.
cadernodo
doprofessor
MATEMÁTICA | 75
Aulas 1 e 2 –
ATIVIDADES I - CONHECENDO MAIS SOBRE A MATEMÁTICA Resolvendo
problemas e desafios
CONVERSA COM O(A)

PROFESSOR(A)
É importante revisitar o
quadro de habilidades e
pesquisar/revisar os
seguintes conceitos e/ou
termos: adição e subtração
de números racionais na
forma decimal.
OBJETIVO(S)
• Resolver problemas
do campo aditivo
Socialize as diferentes estratégias utilizadas pelos estudantes. com números
Eles podem resolver o problema pelo algoritmo a seguir: naturais e números
racionais.
2 398 • Analisar e elaborar
– 1 578 problemas de adição
e subtração com
0820
números racionais
na representação
decimal finita
Outra opção é arredondar 2 398 para 2 400 e 1 578 para 1 580 e, em seguida, subtrair 1 580 de MATERIAIS
2 400 (2 400 – 1 580 = 820). Lousa ou quadro branco.
Outra estratégia é fazer as subtrações 2 300 – 1 500 = 800 e 98 – 78 = 20 e, depois, somar os DESENVOLVIMENTO E
resultados (800 + 20), obtendo 820. INTERVENÇÕES
O objetivo desta aula
resolvam problemas do
campo aditivo com nú-
meros naturais e números
racionais.
Peça que resolvam uma
atividade por vez e aguar-
dem as discussões para a
socialização, que contri-
buirá para o esclarecimen-
to das dúvidas.
Leia cada problema com
eles/as e faça questiona-
mentos como:
— Quais são as informa-
ções apresentadas?
112
4 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
76 | MATEMÁTICA
— Qual é a pergunta a ser

respondida?
— Como a solução pode ser
encontrada?
— Como podemos saber se a
solução está correta?
Esses questionamentos Socialize as diferentes estratégias utilizadas pelos estudantes. Neste item, eles deverão somar
ajudarão os/as estudantes a todas as quantidades para encontrar o total de copos descartáveis que será produzido para
compreender a situação atender ao pedido do cliente.
proposta, encontrar as
Eles podem somar todas as quantidades
informações necessárias e
(1 500 + 2 580 + 3 520 + 7 500 + 580 + 7 000 = 22 680)
responder às questões
solicitadas em cada ativi- ou somar as unidades de milhar, seguidas das centenas e dezenas:
dade. 1 000 + 2 000 + 3 000 + 7 000 + 7 000 = 20 000
Na atividade 1, é proposto 500 + 500 + 500 + 500 + 500 = 2 500
um problema do campo 80 + 20 + 80 = 180
aditivo com a ideia de 20 000 + 2 500 + 180 = 22 680
transformação. Discuta
com a turma as informa-
ções presentes no enuncia-
do. Na frase “o supermer-
cado recebeu mais alguns”, a
palavra “mais” pode
induzir os/as estudantes a Neste item, os estudantes deverão verificar se a fábrica conseguirá produzir todos os copos
resolver o problema pela para atender aos pedidos. Como o total de copos pedidos é de 22 680, e a fábrica
adição. Explique a eles/as produz semanalmente 23 580, a quantidade de pedidos é menor do que a de copos
que nesse caso, a ideia é produzidos. Logo, a fábrica conseguirá atender a todos os pedidos.
descobrir quantos produ-
tos foram acrescentados
a quantidade inicial para
que o supermercado ficasse
com o total de 2 398
pacotes de arroz (estado
final). Socialize as diferen-
tes estratégias utilizadas
pelos/as estudantes.
Na Atividade 2, é proposto
uma situação problema do
campo aditivo com a ideia
de composição. No item a
os/as estudantes deverão
somar todas as
quantidades pedidas para de copos pedidos é menor e, portanto, a fábrica conseguirá atender a todos os pedidos. No
encontrar o total de copos item c, por meio da subtração, eles verificarão a sobra de copos na produção da fábrica.Peça
descartáveis. No item b, que respondam a cada situação proposta. Em seguida, socialize as diferentes es-tratégias
eles/as deverão comparar a
quantidade de copos utilizadas. Em algumas situações, é importante pedir que escrevam a resposta completa aos
pedidos com a de copos problemas. Para isso, eles/as deverão voltar ao enunciado e verificar qual pergunta está
produzidos semanalmente sendo feita, analisando se a respectiva resposta satisfaz o problema. Na Atividade 3, os/as
pela fábrica, de modo a estudantes vão resolver uma situação-problema envolvendo adição e subtração. Discuta
verificar que a quantidade com a turma as informações presentes no enunciado e o
cadernodo
doprofessor
MATEMÁTICA | 77
mar como referência o va-
lor arrecadado (1500,80)
e verificar quanto falta
para chegar ao preço da
geladeira, acrescentando
valores até encontrar R$
Neste item, os(as) estudantes deverão subtrair a quantidade de copos pedidos do total 1 690,80.
de copos que a fábrica produz semanalmente: 23 580 – 22 680 = 900 copos. Socialize as diferentes es-
tratégias utilizadas.
Na Atividade 4, os/as
es-tudantes vão resolver
uma situação-problema
que explora o sistema
monetário e as
movimentações em uma
conta bancária. Discuta
com a turma as
informações contidas no
enunciado e explique
que, para consultar
movimentações em
nossa conta bancária
(pagamentos, depósitos,
retiradas, juros, saldo,
entre outras), tira-mos
um extrato. Discuta
o significado dessas mo-
vimentações. Nesta ativi-
dade, os/as estudantes
vão somar os valores de-
positados e, em seguida,
subtrair desse total o valor
da conta paga. No final,
observarão que o saldo na
conta de José será de R$
900,50. Eles/as poderão
utilizar diferentes estraté-
gias para somar e subtrair
números na escrita deci-
mal, como por exemplo:
algoritmo, somar/subtrair
as partes inteiras e depois
as partes decimais. Du-
rante a atividade, circule
significado de a geladeira ter capacidade para 260 litros. O grupo deve compreender pela sala e verifique os
que esse é o volume comportado pela geladeira. Para fins de ilustração, você pode procedimentos utilizados,
explicar que, se fosse encher a geladeira de água, conseguiria armazenar nela 260 de modo a garantir, na so-
litros. Nessa atividade, os/as estudantes deverão primeiro encontrar o valor total ar- cialização, a apresentação
recadado pelos irmãos para, em seguida, verificar se esse montante será suficiente de diferentes estratégias
para comprar a geladeira. Para isso, terão de comparar o preço da geladeira com o para o mesmo cálculo.
valor total reunido pelos irmãos, de modo a verificar que o dinheiro não será sufi- É importante propor di-
ciente para a compra. Para encontrar a quantia necessária, os/as estudantes deverão ferentes procedimentos
subtrair o valor arrecadado pelos irmãos do valor da geladeira. Outra estratégia é to- de cálculo formal sem a
114
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
78 | MATEMÁTICA
utilização do algoritmo, o
que possibilitará aos estu-
dantes a passagem para a
construção do algoritmo
com compreensão. Socialize as diferentes estratégias utilizadas pelos estudantes.
Durante a resolução dos Para responder a essa questão, eles deverão somar as quantidades com as quais cada um
problemas, caminhe pela contribuirá:
sala, observe como os/ 480,00 + 585,50 + 435,30 = 1 500,80
as estudantes resolvem Em seguida, deverão subtrair esse valor do preço da geladeira:
cada situação proposta e, 1 690,80 – 1 500,80 = 190
na socialização, garanta a Assim, faltarão R$ 190,00.
apresentação de diferen-
tes estratégias. A lousa é
um bom recurso para so-
cializar as diferentes estra-
tégias, inclusive as equi-
vocadas, de modo que a
turma perceba o erro e
faça os apontamentos ne-
cessários. Ainda, alguns/
algumas estudantes po-
dem ir à lousa explicar seu
raciocínio para a validação
ou não da turma, que fará Socialize as diferentes estratégias utilizadas pelos estudantes.
os apontamentos. Isso es- Para responder a essa questão, eles poderão somar os valores depositados
timulará a interação entre (R$ 480,50 + R$ 572,30 = R$ 1 052,80) e subtrair desse total o valor da conta paga
os/as estudantes. (R$ 1052,80 – R$ 152,30 = R$ 900,50).
O QUE APRENDEMOS Assim, o saldo da conta bancária de José será de R$ 900,50.
HOJE?
Professor/a, no fim da
aula, espera-se que os/as
estudantes compreendam
as situações-problema en-
volvendo adição e subtra-
ção com números naturais
e racionais, aproveitando
as discussões sobre as
estratégias utilizadas na
resolução dos problemas.
cadernodo
doprofessor
MATEMÁTICA | 79
Aulas 3 e 4 –
Identificando
frações equivalentes
CONVERSA COM O(A)

PROFESSOR(A)
termos: representação de
um número racional nas
formas fracionária e
decimal e frações
1 2
3 10 equivalentes.
OBJETIVO(S)
• Identificar frações
equivalentes
• Adicionar e subtrair
utilizando a
2 2
4 16 decomposição.
MATERIAIS
Lousa ou quadro branco;
tiras de papel do mesmo
tamanho para trabalhar a
equivalência de frações.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
1 2
5 6
dantes que, nesta aula,
eles/as vão aprender di-
ferentes escritas para re-
presentações fracionária e
1
decimal, identificando as
8 frações equivalentes.
8 16
Retome com a turma as
discussões sobre as dife-
rentes escritas para um
mesmo número fracio-
116
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
80 | MATEMÁTICA
nário. Para isso, distribua

tiras de papel a cada estu-
dante. Peça que a primeira
tira seja dividida em duas
partes iguais e a segunda
tira, em quatro. Em segui-
da, questione: “Quando
dividimos a tira em duas Os três receberam a mesma quantidade de bolo, porque as frações são equivalentes
partes iguais, ficamos com
dois pedaços. Qual fração
representa cada pedaço
em relação à tira toda?”;
“quando dividimos a tira
em quatro partes, qual a
fração de cada pedaço em
relação à tira inteira?”; “se
compararmos a tira que
dividimos em duas par-
tes com a tira que dividi-
mos em quatro, quantos
caberão dentro de
?”. Nesse caso, os/as estu-
dantes deverão observar
que são necessários dois
pedaços de para for-
mar . Escreva essas
representações na lousa
ou quadro branco e discu-
ta com eles (elas) a equi-
valência entre e .
Faça o mesmo com outras
frações. Divida, por exem-
plo, uma tira de papel em
dez pedaços e peça que a
comparem com a tira que
foi dividida em dois peda-
ços. Em seguida, questio- necessários cinco pedaços, e que representam da tira do papel. Reproduza
ne: “Quantos cabem na lousa as frações encontradas:
dentro de ?”. Eles de-
verão perceber que são
cadernodo
doprofessor 9
Com base na discussão das aulas 7 e 8 da sequência didática 3, do 3º bimestre, reto-

me com os (as) estudantes os procedimentos utilizados para encontrar frações equi-
valentes e peça que encontrem frações equivalentes a . Em seguida, escreva outras
frações e peça que encontrem frações equivalentes. Durante essas discussões, você
pode pedir que eles/as anotem no caderno as respostas encontradas.
Solicite que a turma responda, uma de cada vez, às questões propostas e aguarde o
momento das discussões e socializações para o esclarecimento das dúvidas.
Na Atividade 1, os/as estudantes deverão encontrar as frações que representam as
partes pintadas de cada figura e, em seguida, ligar as representações equivalentes.
Comente com a turma o que significa as representações serem equivalentes (elas te-
rão a mesma área da figura pintada). Reproduza na lousa as representações contidas
na atividade e discuta com a turma as frações que representam cada parte pintada.
Caso os/as estudantes apresentem dificuldade, retome com eles/as o conceito de fra-
ção, na qual o denominador (número que está embaixo) representa a quantidade
de partes em que o todo foi dividido e o numerador (número que está em cima), a
quantidade de partes que iremos pintar. Escreva as frações de cada figura e peça que
liguem as equivalentes, ou seja, aquelas que representam a mesma parte pintada.
Socialize com a turma as soluções encontradas, escrevendo na lousa/quadro branco
as frações equivalentes.
Na Atividade 2, os/as estudantes vão resolver uma situação-problema com frações
equivalentes. Eles/as deverão observar que os pedaços de bolo recebidos pelos per-
sonagens têm o mesmo tamanho, pois as frações são equivalentes. Caso apresentem
dificuldades, você poderá utilizar as tiras de papel para socializar com a turma e reto-
mar o conceito de frações equivalentes.
118
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
Na Atividade 3, os/as estudantes vão encontrar as frações equivalentes a determina-

da fração. Eles(as) deverão pintar da mesma cor as frações que representam a mesma
quantidade. Se apresentarem dificuldades, retome a socialização para encontrar as
frações equivalentes, que foi realizada nas aulas 7 e 8 da sequência didática 3, do
3º bimestre. Nessas aulas, os/as estudantes aprenderam que, para encontrar frações
equivalentes, devemos multiplicar numerador e denominador por um mesmo nú-
mero natural diferente de zero. Para encontrar frações equivalentes a , por exem-
plo, podemos multiplicar o numerador e o denominador por 2, obtendo ; por 3,
obtendo ; por 6, obtendo etc. Assim conseguimos encontrar qualquer fração
equivalente a uma fração dada. Outro recurso é utilizar as tiras de papel que foram
empregadas no início da atividade. Durante a socialização, escreva as frações na lousa
e anote os procedimentos utilizados pelos/as estudantes para encontrar as frações
equivalentes.
O QUE APRENDEMOS HOJE
Espera-se que os/as estudantes tenham compreendido as atividades sobre frações
equivalentes. Caso persistam dificuldades ao final da aula, você pode escrever algu-
mas frações que sejam equivalentes à fração escrita. Retome com a turma o procedi-
mento utilizado para encontrar frações equivalentes.
cadernodo
doprofessor 11
MATEMÁTICA | 81
1 2 10 10 1
3 4 33 50 4 Aulas 5 e 6
1
5
1
2
3
6
4
8
50
100
– Formando
4 9 4 5 20 agrupamentos
8 27 12 10 100
CONVERSA COM O(A)

PROFESSOR(A)
quadro de habilidades
e pesquisar/revisar os
seguintes conceitos e/
ou termos:
decomposição e
composição de
números naturais,
Possíveis combinações: 5 x 4 = 20. Maiara poderá se vestir de 20 maneiras diferentes. princípio fundamental
da contagem.
OBJETIVO(S)
Resolver problemas
simples de contagem
MATERIAIS
Lousa ou quadro branco.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Comente com os/as es-
tudantes que, nesta
aula, eles/as vão resolver
problemas simples de
contagem, determinando
o número de agrupamen-
tos possíveis ao combinar
cada elemento de uma
coleção com todos os ele-
mentos de outra coleção.
Solicite que a turma
responda às questões
propostas uma de cada vez
e aguarde o momento das
discussões e socializações
para o esclarecimento das
dúvidas.
Caso os/as estudantes
apresentem dificuldades
na leitura ou interpreta-
120
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
82 | MATEMÁTICA
ção das situações, leia

cada problema com eles/
as e faça questionamentos
como:
— Quais são as informa- Possíveis combinações: 5 x 3 x 3 x 2 = 90. Rodrigo poderá montar seu sorvete de 90 maneiras
ções apresentadas? diferentes.
— Qual é a pergunta a ser
respondida?
— Como a solução pode ser
encontrada?
— Como podemos saber se
a solução está correta?
Esses questionamentos
ajudarão os/as estudantes
a compreender a situação
proposta, encontrar as
informações necessárias
e responder às questões
solicitadas em cada ativi-
dade.
Na Atividade 1, peça que
os/as estudantes leiam a
situação proposta e res-
pondam à questão apre- São possíveis 36 combinações: 6 x 6 = 36.
sentada. A proposta é
que eles/as escrevam as
possibilidades com duas
combinações: blusas e
shorts. Uma maneira de
resolução é a árvore de
possibilidades, que você
pode construir na lousa
com a turma. O diagrama
de árvore é uma repre-
sentação gráfica para a
resolução que contribui
significativamente para o
entendimento do sentido
da multiplicação como
combinação.
Na Atividade 2, o objetivo
é escrever as possibilida-
des com quatro combinado problema proposto. Isso os ajudará a compreender a resolução de problemas
ções: sorvete, cobertura, com a ideia de combinatória.
calda e casquinha. Explore Na Atividade 3, o objetivo é registrar todas as combinações possíveis de números
com a turma a resolução ao lançar dois dados. Leve dois dados para a sala de aula e jogue-os com a turma
da atividade por meio do algumas vezes. Em seguida, peça que os/as estudantes anotem as combinações com
diagrama de árvore. Na os números que saíram nas faces voltadas para cima. Se em uma jogada saíram os
lousa, construa com os/ números 3 e 4, por exemplo, as combinações possíveis serão (3 e 4) e (4 e 3). Jogue
as estudantes o diagrama os dados algumas vezes e anote na lousa as combinações formadas pelos/as estu-
que representa a solução dantes. Peça que leiam e respondam às questões propostas. Na socialização, trans-
cadernodo
doprofessor 13
MATEMÁTICA | 83
dos algarismos na escrita

dos dois números. Você
pode propor que escrevam
os números usando os
dois algarismos, que não
precisam ser distintos. No
exemplo citado, eles(as)
escreverão 22, 27, 72 e 77.
Discuta com a turma sobre
essas escritas numéricas:
leitura, valor posicional,
decomposição, compara-
ção e ordenação. Em se-
guida, peça que leiam e
respondam à questão pro-
posta. No primeiro caso, os
números já estão escritos.
Peça que completem os
outros diagramas e encon-
trem a solução. Na sociali-
zação, reproduza os diagra-
mas na lousa e anote os
números com dois algaris-
mos distintos que podem
ser formados utilizando
3 43 3, 4 e 7. Para a escrita da
operação matemática,
8 48 explique à turma que, na
ordem das dezenas, have-
rá três possibilidades e na
ordem das unidades, duas.
Com isso, a sentença será
3 83 3 x 2 = 6 possibilidades.
8 Essa discussão poderá ser
4 84 desenvolvida a partir da
observação dos diagramas.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Professor/a, no fim da aula,
espera-se que a turma
compreenda as situações-
-problema envolvendo o
creva o quadro na lousa com a turma e complete-o com as combinações formadas. princípio multiplicativo.
Caso os/as estudantes apresentem dificuldade durante a resolução, jogue os dados Se necessário, escreva na
outras vezes para que percebam que cada número formará seis combinações. lousa alguns problemas,
Na Atividade 4, os/as estudantes vão escrever todos os números distintos que podem faça a leitura com a turma
ser formados utilizando os algarismos 3, 4 e 8. Para iniciar a atividade, escreva na e peça que alguns/algu-
lousa dois algarismos e peça que registrem todos os números que podemos formar mas estudantes resolvam
com eles, sem repeti-los. Se escolher os algarismos 2 e 7, por exemplo, haverá duas e comentem a estratégia
possibilidades: 27 e 72. Observe à turma que, quando mudamos a posição dos alga- utilizada, propondo uma
rismos, o valor do número também se altera. Discuta com os/as estudantes os valores socialização.
122
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
84 | MATEMÁTICA
Aulas 7 e 8 – 3x2=6
Resolvendo
problemas de
proporcionalidade
CONVERSA COM O(A)

PROFESSOR(A)
seguintes conceitos e/
ou termos: razão e
proporção.
OBJETIVO(S)
Ler, interpretar e
resolver situações-
problema que envolvam
proporcionalidade
direta entre duas Socialize as diferentes estratégias utilizadas pelos estudantes.
grandezas.
MATERIAIS Como cada picolé de fruta custa R$ 2,50, 8 picolés custarão 8 x R$ 2,50 = R$ 20,00.
Lousa ou quadro branco. Como cada picolé ao leite custa R$ 3,00, 5 picolés custarão 5 x R$ 3,00 = R$ 15,00.
DESENVOLVIMENTO E Logo, Rodrigo gastará R$ 20,00 + R$ 15,00 = R$ 35,00.
INTERVENÇÕES
eles/as vão resolver pro-
blemas envolvendo a pro-
porcionalidade entre duas
grandezas.
Solicite que a turma
responda às questões
propostas uma de cada vez
e aguarde o momento das
para o esclarecimento das lações entre as grandezas apresentadas em cada situação-problema, discutindo, as-
dúvidas. sim, a proporcionalidade entre elas.
Durante a leitura das situ- Na Atividade 1, os(as) estudantes vão calcular o valor gasto na compra dos picolés.
ações-problema com os/ Discuta com a turma a relação existente entre a quantidade de picolés e o valor a ser
as estudantes, faça ques- pago. Explique que o valor a ser pago é diretamente proporcional à quantidade de
tionamentos que provo- sorvetes que será comprada. Durante a socialização, você poderá construir na lousa
quem reflexões sobre as uma tabela com informações sobre a quantidade de sorvetes e o valor a ser pago,
formas de solucioná-las. para que os/as estudantes observem a relação de proporcionalidade entre as duas
Questione-os sobre as re- grandezas.
cadernodo
doprofessor 15
MATEMÁTICA | 85
de uma receita, ou seja,

quantos donuts podem
ser feitos com base nela.
Com base no item anterior, os(as) estudantes poderão verificar que basta multiplicar por Em seguida, lance ques-
2 o valor gasto com os picolés de fruta (R$ 20,00 x 2 = R$ 40,00) e por 3 o valor gasto
com os picolés ao leite (R$ 15,00 x 3 = R$ 45,00) e, em seguida, somar os dois valores:
tionamentos como: “Se
R$ 40,00 + R$ 45,00 = R$ 85,00. com uma receita fazemos
12 donuts, quantos do-
nuts fazemos ao dobrar
a receita?”. Nesse caso a
quantidade de donuts do-
brará; logo, teremos 24
donuts. Faça anotações na
lousa que ajudem a tur-
ma a compreender que
são necessárias 5 receitas
para fazer 60 donuts. No
item b, os/as estudantes
terão de multiplicar os
ingredientes por 5 para
encontrar a quantidade de
ingredientes necessária.
Socialize as estratégias
utilizadas pela turma.
Circule pela sala e obser-
ve como os/as estudantes
resolvem cada situação
Socialize as diferentes estratégias e discuta a resolução baseada na proporcionalidade.
Sabendo que cada carro tem quatro pneus, temos:
proposta. Na socialização,
garanta a apresentação
de diferentes estratégias.
1 carro – 4 pneus 3 carros – 12 pneus
A lousa é um bom recurso
para socializar as diferen-
2 carros – 8 pneus 24 carros – 96 pneus tes estratégias, inclusive
as equivocadas, de forma
que a turma perceba o
erro e faça os apontamen-
tos necessários. Ainda, al-
guns/algumas estudantes
podem ir à lousa explicar
seu raciocínio para a va-
lidação ou não da turma,
que fará os apontamentos.
Isso estimulará a interação
Na Atividade 2, os/as estudantes deverão encontrar a quantidade de pneus que entre os/as estudantes.
há no estacionamento. Discuta com a turma a proporcionalidade existente entre as O QUE APRENDEMOS
duas grandezas: carros e pneus. Construa uma tabela na lousa e anote em uma colu- HOJE?
na a quantidade de carros e na outra a quantidade de pneus. Registre os resultados. No fim da aula, espera-se
Mostre aos/às estudantes que, quando dobramos a quantidade de carros, dobramos que a turma compreenda
a quantidade de pneus; quando triplicamos a quantidade de carros, triplicamos a as situações-problema
quantidade de pneus; e assim sucessivamente. envolvendo a variação de
Na Atividade 3, os/as estudantes deverão encontrar a quantidade de ingredien- proporcionalidade direta
tes necessária para fazer 60 donuts. No item a, discuta com a turma o rendimento entre duas grandezas. Se
124
16 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
86 | MATEMÁTICA
perceber muitas dificul-

dades, proponha uma
nova discussão sobre as
relações entre as grande-
zas apresentadas em cada
situação-problema, tratan-
do da proporcionalidade
entre elas.
Como 1 receita rende 12 donuts, a mãe da Natália precisará de 5 receitas (5 x 12 = 60 donuts).
A quantidade de ingredientes necessária será de:

Farinha de trigo: 5 x 6 = 30 xícaras (chá)
Sal: 5 x 1 = 5 colheres (chá)
Açúcar: 5 x 3 = 15 colheres (sopa)
Ovo: 5 x 1 = 5
Margarina: 5 x 2,5 = 12 ½ colheres (sopa)
Fermento: 5 x 3 = 15 tabletes
Água: 5 x 250 = 1.250 ml
Chocolate: 5 x 400 = 2 kg
cadernodo
doprofessor 17
MATEMÁTICA | 87
Aula 9 – Relação de
equivalência
CONVERSA COM O(A)

PROFESSOR(A)
termos: propriedades da
igualdade.
OBJETIVO(S)
Investigar a equivalência
ao somar, subtrair,
multiplicar ou dividir
cada um dos membros
de uma igualdade por
um mesmo número.
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Nesta aula, o objetivo é
que os/as estudantes in-
vestiguem a equivalência
ao somar, subtrair,
multiplicar ou dividir
cada um dos membros
de uma igualdade por
um mesmo número.
Inicie a aula retomando o
conceito de equivalência
estudado nas Atividades
anteriores. Escreva na
lousa algumas sentenças
126
18 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
88 | MATEMÁTICA
matemáticas e discuta
com a turma o que aconte-
ce quando somamos, sub-
traímos, multiplicamos ou Para a balança entrar em equilíbrio devem ser acrescentados 15 kg no prato direito ou
dividimos cada um dos retirados 15 kg do prato esquerdo.
dois membros por um Algumas possibilidades para acrescentar 15 kg no prato direito:
mesmo número. 1 kg + 2 kg + 2 kg + 5 kg + 5 kg; 10 kg + 5 kg;
Comente com a turma e
que a relação de igualda- 5 kg + 5 kg + 5 kg
de existente entre dois
membros permanece ao
adicionar, subtrair, multi-
plicar ou dividir cada um
deles por um mesmo nú-
mero, o que chamamos de
equivalência.
Solicite que os/as estu-
dantes respondam a uma
questão de cada vez e
aguardem o momento das
para o esclarecimento das
dúvidas.
Na Atividade 1, eles/as
terão que verificar o que
precisa ser feito para a
balança permanecer em
equilíbrio. Discuta com a
turma que, para estar em
equilíbrio, os pratos de-
vem ter a mesma massa.
Explore os diferentes mo-
dos de manter a balança
em equilíbrio: diminuir a
massa do prato da esquer-
da ou aumentar a massa
do prato da direita. Para
cada situação, há várias
possibilidades. Socialize
as estratégias utilizadas
pelos/as estudantes. Peça
que escrevam a sentença
matemática de cada prato,
verificando a igualdade
entre essas expressões. e dividimos os dois membros de uma igualdade por um mesmo número natural,
Na Atividade 2, os(as) continuamos a ter uma igualdade. Retome a discussão com a turma sobre a igualda-
estudantes vão analisar de escrita nas expressões relacionando as adições e subtrações, as multiplicações e
a situação da balança em divisões, não como expressão de um resultado entre as operações, mas sim a equi-
equilíbrio e verificar que, valência numérica. Explique que o sinal de igual na expressão funciona como uma
quando adicionamos, sub- balança, na qual os dois lados (termos) da igualdade devem ter a mesma quantidade.
traímos, multiplicamos Peça que respondam às questões propostas e socialize as estratégias utilizadas.
cadernodo
doprofessor 19
MATEMÁTICA | 89
10 + 10 + 10 + 5 + 2 + 2 + 2 + 1 = 10 + 5 + 5 + 5 + 5 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 1 + 1
42 = 42
A balança continuaria em equilíbrio, porque

42 ÷ 3 = 42 ÷ 3
14 = 14
A balança continuaria em equilíbrio, porque

42 x 2 = 42 x 2
84 = 84

Professor/a, ao final da aula, conclui-se que os/as estudantes investiguem a relação
de igualdade existente entre os dois membros, mas, caso haja necessidade, retome
algumas operações de adição, subtração, multiplicação e divisão. Escreva algumas
expressões na lousa e peça que os/as estudantes investiguem a relação de igualdade
entre os dois membros.
128
20 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
90 | MATEMÁTICA
Aula 10 –
Investigando o
cálculo da área e do
perímetro
CONVERSA COM O(A)

PROFESSOR(A)
termos: área e perímetro.
OBJETIVO(S)
Descobrir a regra de
formação da sequência
numérica; Completar a
sequência numérica
utilizando a ideia de
adicionar ou subtrair;
Propor a elaboração de
sequência numérica.
Calcular área e perímetro
de figuras planas.
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
eles vão resolver proble-
mas com perímetro e área.
Inicie a atividade reto-
mando esses conceitos:
área é a medida de uma
superfície, e perímetro é a
medida do comprimento
de um contorno. Explore o
cálculo do perímetro e da
área de figuras planas. Na Atividade 1, os/as estudantes deverão encontrar o perímetro e a área de alguns
Anote na lousa o que os/as retângulos desenhados na malha quadriculada. O objetivo é que concluam que figu-
estudantes sabem sobre o ras com perímetro igual podem ter áreas diferentes. Questione-os:
assunto. Socialize com a — Figuras com a mesma área podem ter perímetros diferentes?
turma que área e Desenhe na lousa duas ou mais figuras com a mesma área e perímetros diferentes e
perímetro são medidas peça que encontrem o valor de cada medida. Questione-os:
distintas. — O que podemos concluir sobre as áreas e os perímetros dessas figuras?
cadernodo
doprofessor 21
MATEMÁTICA | 91
com 30 unidades de área

em um papel quadricula-
Os estudantes deverão calcular a área de todas as figuras. do e, em seguida, calcu-
As áreas das figuras são: lem o valor do perímetro.
Figura A = 42 unidades de área
Figura B = 24 unidades de área Socialize as diferentes
Figura C = 40 unidades de área figuras construídas e
Figura D = 42 unidades de área promova discussões que
Figura E = 24 unidades de área
Após os cálculos, os estudantes devem concluir que as figuras A e D e as figuras B e E possuem áreas iguais. lhes possibilitem compre-
ender que figuras com
Os estudantes deverão calcular o perímetro de todas as figuras. perímetros iguais podem
Os perímetros das figuras são: ter áreas diferentes, e vi-
Figura A = 34
Figura B = 20 ce-versa.
Figura C = 26
Figura D = 26
Figura E = 22
Após os cálculos, os estudantes devem concluir que as figuras C e D têm o mesmo perímetro.
Não necessariamente. As figuras podem ter o mesmo perímetro mas áreas diferentes.
As figuras C e D têm o mesmo perímetro e áreas diferentes.
Espera-se que os/as estudantes concluam que figuras com a mesma área podem ter
perímetros diferentes.
Peça que encontrem a área e o perímetro de cada figura indicada no desenho e res-
pondam às questões propostas. Discuta com eles/as o fato de que alguns retângulos
têm o mesmo perímetro e área diferente, e vice-versa.
Professor/a, ao final da aula, espera-se que os/as estudantes compreendam os con-
ceitos de perímetro e área. Caso haja dificuldades, solicite que desenhem uma figura
Atividades II
5º ANO
MATEMÁTICA
DC-GO Ampliado
ATIVIDADES II – A MATEMÁTICA NO NOSSO COTIDIANO
Aula /
Unidade Temática
números naturais utilizando estratégias diversas,
como cálculo por estimativa, cálculo mental e
Problemas: adição e subtração de números algoritmos.
Aula 1
naturais e números racionais cuja (EF05MA07-B) Ler, interpretar, resolver, analisar e
Números
representação decimal é finita elaborar problemas de adição e subtração com
números racionais na representação decimal finita,
utilizando estratégias diversas, como cálculo por
0,25 + 0,50.
(EF05MA04-A) Identificar frações equivalentes, em
Comparação e ordenação de números situações diversas, utilizando materiais manipuláveis
Aula 2 racionais na representação decimal e na como tiras de frações, tangram.
Números fracionária utilizando a noção de (EF05MA04-C) Determinar frações equivalentes, em
equivalência situações de escritas fracionárias diferentes, para
uma melhor representação na reta numérica.
Problemas de contagem do tipo: “Se cada
elaborar problemas simples de contagem envolvendo
objeto de uma coleção A for combinado
o princípio multiplicativo, como a determinação do
Aula 3 com todos os elementos de uma coleção B,
número de agrupamentos possíveis ao se combinar
Números quantos agrupamentos desse tipo podem
cada elemento de uma coleção com todos os
ser formados”? Princípio Multiplicativo em
elementos de outra coleção, por meio de diagramas
problemas de contagem
de árvore ou por tabelas.
(EF05MA13-A) Ler, interpretar e resolver problemas
envolvendo a partilha de uma quantidade em duas
Aulas 4 e 5 Problemas envolvendo a partilha de uma partes desiguais, tais como dividir uma quantidade
Álgebra quantidade em duas partes proporcionais em duas partes, de modo que uma seja o dobro da
outra, com compreensão da ideia de razão entre as
partes e delas com o todo.
(EF05MA20) Concluir, por meio de investigações, que
Aula 6
Áreas e perímetros de figuras poligonais: figuras de perímetros iguais podem ter áreas
Grandezas e
algumas relações diferentes e que, também, figuras que têm a mesma
medidas
área podem ter perímetros diferentes.
Ampliação e redução de figuras poligonais (EF05MA18) Reconhecer a congruência dos ângulos e
em malhas quadriculadas: reconhecimento a proporcionalidade entre os lados correspondentes
Aulas 7 e 8
da congruência dos ângulos e da de figuras poligonais em situações de ampliação e de
Geometria
proporcionalidade dos lados redução em malhas quadriculadas e usando
correspondentes tecnologias digitais.
(EF05MA21) Reconhecer volume como grandeza
Aulas 9 e 10
associada a sólidos geométricos e medir volumes por
Grandezas e Noção de volume
meio de empilhamento de cubos, utilizando,
medidas
preferencialmente, objetos concretos
cadernodo
doprofessor
MATEMÁTICA | 93
ATIVIDADES II - A MATEMÁTICA NO NOSSO COTIDIANO Aula 1 – Resolvendo

problemas e desaf IOS
CONVERSA COM O(A)

PROFESSOR(A)
termos: operações de
adição e subtração com
números inteiros e
R$ 364,50
decimais.
OBJETIVO(S)
R$ 211,50
Resolver situações-
problema relacionados às
R$ 86,70
operações de adição e
subtração de números
inteiros e decimais.
MATERIAIS
Socialize as diferentes estratégias utilizadas pelos estudantes.
Eles deverão somar os valores que representam o saldo inicial e o depósito:
R$ 152,00 + R$ 212,50 = R$ 364,50. DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Em seguida, retirar o valor pago pela conta de luz: O objetivo desta aula é
R$ 364,50 – R$ 153,00 = R$ 211,50.
que os(as) estudantes
campo aditivo com núme-
Somar o depósito: R$ 211,50 + R$ 85,50 = R$ 296,70.
ros inteiros e com núme-
ros decimais.
E subtrair a retirada: R$ 296,70 – R$ 210,00 = R$ 86,70.
Comente que eles resol-
verão alguns problemas.
Peça que realizem uma
atividade de cada vez e
que aguardem as discus-
sões para a socialização
das atividades, pois elas
podem ajudar a esclarecer
dúvidas.
Na Atividade 1, os(as) es-
tudantes irão resolver uma
situação-problema que
138
4 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
94 | MATEMÁTICA
explora o sistema mone-

tário e as movimentações
em uma conta bancária.
Discuta com a turma sobre
as informações que ela
contém e comente com a
turma que, quando temos
uma conta bancária, para Neste item os estudantes deverão elaborar uma pergunta para solucionar o problema.
verificarmos quanto há de Sugestão:
dinheiro e quais as movi- Após pagar a conta de luz, qual foi o saldo de Silvana?
mentações que fazemos
em nossa conta bancária,
tiramos um extrato e ve-
rificamos as movimenta-
ções, como pagamento,
depósito, retirada, juros,
saldo, entre outros. Dis-
cuta com eles/elas esses
significados e faça uma
leitura dos dados apresen-
tados no extrato bancário.
Se for oportuno, leve para
Socialize as diferentes estratégias utilizadas pelos(as) estudantes.
a sala de aula alguns ex-
tratos bancários e mostre Os(as) estudantes poderão somar o valor que a Silvana tinha com o valor que foi depositado
(R$ 258,90 + R$ 152,10 = R$ 411,00)
para a turma as suas ca-
e descontar do valor da conta de luz (R$ 411,00 – R$ 130,00 = R$ 281,00).
racterísticas. Para encon-
trar o saldo do dia 6/10,
os(as) estudantes deverão
somar o valor que havia
de saldo e o valor que foi
depositado, encontrando
R$ 364,50. Para verificar
o saldo do dia 7/10, eles/
elas deverão subtrair do
saldo encontrado o valor
que foi pago na conta de
luz, encontrando o resul-
tado R$ 211,50. No saldo
final, que será no dia 9/10,
os(as) estudantes deverão
perceber que foi feito um
depósito e uma retirada,
ou seja, deverão somar podem utilizar o algoritmo ou podem somar/subtrair as partes inteiras e depois as
R$ 85,20 (depósito) e des- partes decimais. Durante a atividade, circule pela sala e verifique os procedimentos
se resultado subtrair R$ que estão sendo utilizados para que seja garantida, na socialização, a apresentação
210,00 (retirada), chegan- de diferentes procedimentos para o mesmo cálculo. É importante propor diferentes
do ao total de R$ 86,70. estratégias e procedimentos de cálculo formal sem a utilização do algoritmo. Isso
Eles/elas poderão utilizar possibilitará aos estudantes a passagem para a construção do algoritmo com com-
diferentes estratégias preensão.
para somar e subtrair nú- Na Atividade 2, os(as) estudantes irão formular perguntas para que cada situação
meros na escrita decimal: possa ser respondida através da adição ou da subtração. Leia cada situação proposta
cadernodo
doprofessor
MATEMÁTICA | 95
Durante a resolução dos

problemas, caminhe pela
sala, observe como os(as)
estudantes resolvem cada
situação proposta e, na so-
cialização, garanta a apre-
Neste item os(as) estudantes deverão elaborar uma pergunta para solucionar o problema. sentação de diferentes
Algumas sugestões: estratégias. A lousa é um
Quantas tampinhas eles arrecadaram? bom recurso para sociali-
Quantas tampinhas o 5º ano A arrecadou a mais que o 5º ano B? zar as diferentes estraté-
A meta era arrecadar 1.500 tampinhas. Quantas tampinhas faltam para as duas turmas gias, inclusive as equivo-
atingirem a meta? cadas, para que a turma
perceba o erro e faça os
apontamentos. Ou, ainda,
alguns/algumas estudan-
tes podem ir à lousa para
explicar como pensaram,
e a turma valida – ou não
– e faz os apontamentos
necessários. Dessa forma,
haverá a interação entre
os próprios estudantes.
Socialize as diferentes estratégias utilizadas pelos(as) estudantes: O QUE APRENDEMOS
Neste item irá depender da pergunta que os estudantes irão elaborar: HOJE?
Quantas tampinhas eles arrecadaram? Professor/a, no fim da
Para esta pergunta, eles/elas irão somar as duas quantidades: 798 + 697 = 1495 aula, espera-se que te-
Quantas tampinhas o 5º ano A arrecadou a mais que o 5º ano B? nham compreendido
Neste caso eles/elas deverão subtrair a quantidade de tampinhas do 5º ano A e do 5º ano B: as situações-problema
798 – 697 = 101 envolvendo a adição e a
A meta era arrecadar 1500 tampinhas. Quantas tampinhas faltam para as duas turmas subtração com números
atingirem a meta? inteiros e com números
Neste item eles/elas deverão somar as duas quantidades (798 + 697 = 1495) e verificar decimais, aproveitando as
quanto falta para completar 1.500, que no caso serão 5 tampinhas. discussões sobre as estra-
tégias utilizadas nas reso-
luções dos problemas.
com a turma e discuta sobre as informações que estão presentes nos problemas.
Verifique se a turma percebe que nas duas situações estão faltando a pergun-
ta que os levará a encontrar a solução. Discuta com eles/elas quais informações
presentes nos enunciados os ajudarão a formular a pergunta de cada problema.
Socialize as produções dos/das estudantes, o tipo de pergunta que eles/elas ela-
boraram e as estratégias das soluções encontradas por cada um. Após a elabora-
ção, você pode socializar algumas produções na lousa, discutir com a turma sobre
as estratégias de resolução e incentivá-los a responder à atividade criada pelo(a)
colega.
140
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
96 | MATEMÁTICA
Fonte: Pixabay.com
2 3
1 4 6 4
2 8
Todos pintaram a mesma parte, ou seja, as representações são equivalentes:

1 2 3 4
= = =
2 4 6 8
cadernodo
doprofessor
Aula 2 – As frações equivalentes
CONVERSA COM O(A) PROFESSOR(A)

É importante revisitar o quadro de habilidades e pesquisar/revisar os seguintes
conceitos e/ou termos: frações equivalentes.
OBJETIVO(S)
Aula 2 – As frações equivalentes
Reconhecer diferentes escritas nas representações fracionária e decimal,
identificando as frações equivalentes.
MATERIAIS
Lousa ou o quadro branco, tiras de papel de mesmo tamanho para trabalhar a
equivalência de frações.
Comente com a turma que, nesta aula, eles continuarão aprender a identificar
diferentes escritas nas representações fracionária e decimal, identificando as
frações equivalentes.
Retome com a turma as discussões sobre as diferentes escritas de um mesmo núme-
ro fracionário, abordadas na Sequência Didática 1, aulas 3 e 4. Escreva a fração 14
na
lousa e abra uma discussão sobre quais procedimentos eles/elas podem utilizar para
encontrar frações equivalentes àquela que você anotou na lousa. Caso
apresentem dificuldade para encontrar as frações equivalentes, entregue, para
cada estudante, tiras de papel e retome sobre a equivalência. Você pode propor
alguns exemplos, como: dividir uma tira de papel em 4 pedaços e outra tira 8
pedaços; em seguida, questione: “Se compararmos a tira que dividimos em 4
partes com a tira que dividi-
mos em 8 partes, quantos 18 cabem dentro de 14 ?”. Nesse caso, eles irão observar
que serão necessários 2 pedaços de 18 para formar 14 . Escreva essas representa-
ções na lousa/quadro branco e discuta com a turma a equivalência entre 14 e 28 .
Peça que respondam às questões propostas nas atividades, uma por vez. Comente
com eles/elas que é importante aguardarem as discussões para a socialização das
atividades, pois elas podem ajudar a esclarecer dúvidas.
Na Atividade 1, os(as) estudantes deverão analisar as figuras e escrever as frações
que representam a parte pintada de cada uma delas e, em seguida, verificarão que to-
das as figuras têm a mesma parte pintada (mesma área pintada da figura), portanto,
serão equivalentes e poderão ser expressas pela igualdade 12 = 24 = 36 = 48
. Socialize com a turma as soluções encontradas, escrevendo na lousa/quadro branco
as frações que representam a parte pintada de cada figura e a equivalência entre elas.
142
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
Na Atividade 2, os(as) estudantes irão encontrar e completar os espaços que estão

vazios, de tal forma que as frações sejam equivalentes. Para que possam resolver a
atividade, retome com a turma os procedimentos utilizaram para encontrar frações
equivalentes. Nesse caso, retome com eles/elas que, para encontrar frações equiva-
lentes a uma dada fração, basta multiplicarmos o numerador e o denominador por
um mesmo número natural diferente de zero. Socialize os procedimentos encontra-
dos pelos/pelas estudantes. Na socialização, escreva as frações na lousa e anote as
estratégias dos/das estudantes. Peça-lhes que, durante as discussões, justifiquem
(mesmo que oralmente) por que as frações são equivalentes.
Professor/a, ao final da aula, espera-se que os(as) estudantes tenham compreendido
as atividades sobre frações equivalentes. Caso ainda tenham dificuldades ao final da
aula, você pode escrever algumas frações equivalentes à fração escrita. Retome com a
turma sobre o procedimento utilizado para encontrar frações equivalentes.
cadernodo
doprofessor 9
MATEMÁTICA | 97
Aula 3 – Os
agrupamentos
CONVERSA COM O(A)

x 10
x3
PROFESSOR(A)
x2
1 2 3 4 5 6 10 pesquisar/revisar os
= = = = = =
8 16 24 32 40 48 80 seguintes conceitos e/ou
x4 termos: princípio
x5 multiplicativo.
x6 OBJETIVO(S)
problema de contagem
envolvendo o princípio
multiplicativo
MATERIAIS
Lousa ou o quadro branco.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
Comente com os(as) es-
tudantes que nesta aula
eles resolverão problemas
Cada um enviou 4 mensagens de contagem envolvendo
o princípio multiplicativo.
que aguardem as discus-
sões para a socialização
das atividades, pois elas
Cada um recebeu 4 mensagens podem ajudar a esclarecer
dúvidas.
Caso apresentem difi-
culdade na leitura ou na
interpretação das situa-
ções-problema, leia cada
problema com eles e faça
alguns questionamentos,
por exemplo:
144
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
98 | MATEMÁTICA
Os cinco amigos enviaram 5 x 4 = 20 mensagens
Ela poderá formar 24 senhas. Os(as) estudantes poderão resolver através de esquemas,
escrevendo todas as senhas possíveis de serem formadas, por exemplo: 246, 248, 264, 268,
284, e assim sucessivamente. Eles/elas podem resolver por diagrama, colocando o número 2
e ir variando os outros dois algarismos; colocar o algarismo 4 e variar os outros algarismos;
escrever o algarismo 6 e variar os outros algarismos e por fim, colocar o algarismo 8 e variar
os outros algarismos.
cadernodo
doprofessor 11
– Quais são as informações apresentadas?

– Qual é a pergunta a ser respondida?
– Como a solução pode ser encontrada?
– Como podemos saber se a solução está correta?
Esses questionamentos ajudarão os(as) estudantes a compreender a situação proposta, encontrar as informações
necessárias e responder às questões que são solicitadas em cada atividade.
Na Atividade 1, peça aos estudantes que leiam a situação proposta e respondam à questão apresentada. A propos-
ta é que eles/elas verifiquem quantas mensagens cada um vai enviar e receber, descobrindo quantas mensagens
serão encaminhadas para todos os(as) amigos(as). Inicie a atividade com uma conversa sobre as mensagens que
encaminhamos pelas redes sociais e como é importante verificarmos as fontes, a veracidade das informações e
das mensagens que passamos adiante. Converse com eles/elas sobre os pontos positivos e os pontos negativos do
acesso às redes sociais e o compartilhamento de mensagens. Solicite que leiam e responda às questões propostas.
Discuta com a turma sobre as mensagens que cada um irá enviar. Comente com eles/elas que os(as) amigos(as)
também responderão para Luciana, e não simplesmente reenviaram a mensagem dela aos outros. Explique tam-
bém que, se Renata manda para Silvana, por exemplo, Silvana também tem de enviar a mensagem para Renata.
Verifique se eles/elas identificam que cada um enviará 4 mensagens e receberá outras 4 mensagens e que, no
final, como são 5 estudantes e cada um enviará 4 mensagens, haverá o envio de 20 mensagens no total (4 x 5 =
20). Caso apresentem dificuldade, você pode propor a resolução através de esquemas e desenhos, isso facilitará a
compreensão da situação proposta. Socialize as estratégias utilizadas pelos/pelas estudantes.
Na Atividade 2, os(as) estudantes irão escrever todos os números distintos, com três algarismos, que poderão ser
formados utilizando os algarismos 2, 4, 6 e 8. Para iniciar a atividade, retome com a turma as discussões realizadas
na Sequência Didática 1, aulas 5 e 6, Atividade 4. Discuta com a turma sobre os números com dois algarismos dis-
tintos que eles escreveram utilizando 3, 4 e 8. Anote na lousa os números que foram formados e a quantidade que
eles/elas conseguiram formar, escrevendo com eles a operação matemática que, na ordem das dezenas, forma 3
possibilidades e, na ordem das unidades, 2 possibilidades e, com isso, encontraram 3 x 2 = 6 possibilidades. Peça
que leiam e respondam à questão proposta. Caso apresentem dificuldade em encontrar a solução, faça esquemas
na lousa como o apresentado na atividade da sequência anterior. Escreva os números com a turma e, em seguida,
faça questionamentos para que eles/elas percebam que a escrita da operação matemática para essa situação, em
que na ordem das centenas formam-se 4 possibilidades; na ordem das dezenas, 3 possibilidades e na ordem das
unidades, 2 possibilidades; encontrando 4 x 3 x 2 = 24 possibilidades. Socialize as estratégias utilizadas pelos/
pelas estudantes.
Professor/a, no fim da aula, espera-se que tenham compreendido as situações-problema envolvendo o princípio
multiplicativo. Se for necessário, escreva alguns problemas na lousa, faça a leitura com a turma e peça que alguns/
algumas estudantes resolvam e comentem a estratégia utilizada, propondo uma socialização.
146
12 caderno
caderno do
doprofessor
professor
Aulas 4 e 5 – Resolvendo problemas

É importante revisitar o quadro de habilidades e pesquisar/revisar os seguintes conceitos e/ou termos: partilha
de uma quantidade.
OBJETIVO(S)
• Resolver problemas envolvendo a partilha de uma quantidade em duas partes proporcionais.
MATERIAIS
Lousa ou quadro branco. Materiais que os estudantes possam contar e repartir, como tampinhas, clipes,
borrachas, canetas, entre outros.
Comente com os(as) estudantes que, nesta aula, eles/elas vão resolver problemas envolvendo a partilha de uma
quantidade em duas partes desiguais, de modo que uma seja o dobro da outra. Peça que resolvam uma
atividade de cada vez e que aguardem as discussões para a socialização das atividades, pois elas podem ajudar
a esclarecer dúvidas. Faça a leitura das situações-problema com os(as) estudantes e, durante a leitura, faça
questionamentos que provoquem reflexões sobre as formas de solucionar os problemas propostos.
Na Atividade 1, entregue para cada estudante – ou dupla – alguns objetos (por exemplo, 6 tampinhas) e
comente que deverão reparti-los com um/uma amigo(a), de tal forma que ele/ela fique com o dobro de
tampinhas que o/a colega. Pergunte-lhes quantas tampinhas cada um/a receberá. No primeiro momento, deixe
que a turma encontre estratégias para descobrir quantas tampinhas cada um/a receberá. Verifique se distribuem
as tampinhas em dois grupos, colocando uma de cada vez: uma tampinha em um grupo e duas no outro, e
assim sucessivamente, até acabarem as tampinhas. Durante a atividade, caminhe pela sala para verificar as
estratégias que os(as) estudantes estão utilizando e peça que anotem, no espaço da Atividade 1, como
conseguiram resolver. Em outro momento, acrescente tampinhas; por exemplo, entregue 30 tampinhas para
cada estudante (ou dupla) e peça que distribuam as tampinhas entre ele/a e um/a colega, de tal forma que um/a
fique com o dobro do/a outro/a: “Quantas tampi-nhas cada um/a receberá?”. Analise as estratégias utilizadas
pelos estudantes e as socialize na lousa. Caso nenhum estudante perceba que, nesse caso, devemos dividir o
total de tampinhas em 3 grupos (30 ÷ 3 = 10), sendo que um/a estudante ficará com 1 grupo de
tampinhas (10 tampinhas) e o/a outro/a ficará com 2 grupos (20 tampinhas), proponha a repartição de
outras quantidades e socialize as diferentes estratégias com a turma.
Na Atividade 2, os(as) estudantes irão verificar qual o valor que foi guardado para a compra do celular e do note-
book. Converse com a turma sobre a importância de fazer economia e comprar com consciência e
planejamento. Peça que leiam a atividade e descubram o valor que foi guardado para cada item a ser comprado. É
possível que os estudantes utilizem a estratégia de distribuir uma quantidade para o notebook e duas para o
celular. Por exemplo,
o notebook: R$ 100,00; R$ 100,00; R$ 100,00; R$ 100,00; R$ 100,00; R$ 100,00
Celular: R$ 200,00; R$ 200,00; R$ 200,00; R$ 200,00; R$ 200,00; R$ 200,00
e verificar que para o notebook ela guardou R$ 600,00 e para o celular ela guardou R$ 1 200,00.
Outra estratégia: eles/elas podem verificar que o celular receberá duas partes do dinheiro e o notebook, uma parte;
e, então, dividem o total por 3 partes (R$ 1 800 ÷3 = R$ 600,00). Como o celular equivale a duas partes, o cálculo
será R$ 600,00 x 2 = R$ 1 200,00 e, como o notebook representa uma parte, o total destinado a ele será de R$
600,00
Socialize as estratégias utilizadas pelos/pelas estudantes.
Na Atividade 3, os(as) estudantes deverão encontrar a quantidade que cada um irá receber. Converse com a turma
sobre a quantidade de tarefas domésticas que cada um realizou: Andréa realizou 2 tarefas; e Edimilson, 4 tarefas.
Proponha questionamentos de modo que os(as) estudantes percebam que Edimilson realizou o dobro de tarefas
que Andréa, e que, então, ele receberá o dobro do dinheiro. Na divisão do dinheiro, verifique se eles/as percebem
cadernodo
doprofessor 13
MATEMÁTICA | 99
a interação entre os pró-

prios estudantes.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
aula, espera-se que se-
jam compreendidas as
situações-problema en-
volvendo a partilha de
uma quantidade em duas
partes desiguais, de modo
A resposta dos estudantes será de acordo com a orientação do professor. Sugestão de orientação
na margem.
que uma seja o dobro da
outra, com compreensão
da ideia de razão entre as
partes e delas com o todo.
Se necessário, escreva al-
guns problemas na lousa,
faça a leitura com a turma
e peça que alguns estu-
dantes resolvam e comen-
tem a estratégia utilizada,
propondo uma socializa-
ção.
Será guardado para o celular R$ 1 200,00 e para o notebook R$ 600,00
que não irão dividir em partes iguais, mas sim em 3 partes (120 ÷ 3 = 40), e que
Andréa receberá uma parte (R$ 40,00) e Edimilson, 2 partes (R$ 40,00 x 2 = R$
80,00). Socialize as estratégias utilizadas pelos/pelas estudantes.
Durante a resolução dos problemas, caminhe pela sala, observe como os(as) estu-
dantes resolvem cada situação proposta e, na socialização, garanta a apresentação
de diferentes estratégias. A lousa é um bom recurso para socializar as diferentes es-
tratégias, inclusive as equivocadas, para que a turma perceba o erro e faça os apon-
tamentos. Ou, ainda, alguns estudantes podem ir à lousa, explicar como pensaram,
e a turma valida – ou não – e faz os apontamentos necessários. Dessa forma, haverá
148
14 caderno
caderno do
doprofessor
professor
100 | MATEMÁTICA
Aula 6 – Área e
perímetro
CONVERSA COM O(A)

PROFESSOR(A)
Fonte: Pixabay.com
termos: área e perímetro.
OBJETIVO(S)
problema relacionadas às
operações de
multiplicação e divisão;
Ler, interpretar e
preencher os números
que estão faltando nas Andréa recebeu R$ 40,00 e Edimilson recebeu R$ 80,00
tabelas; Calcular áreas e
perímetros de figuras
geométricas.
MATERIAIS
Lousa ou quadro
branco. Réguas para os
estudantes.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
tudantes que, nesta aula,
mas que envolvem perí-
metro e área.
Inicie a atividade retoman-
do estes conceitos: área é a
medida de uma superfície, 10 m2 10 m2
e perímetro é a medida 14 m 14 m
do comprimento de um
contorno. Para estimular a
discussão, você pode dese-
nhar na lousa duas figuras
com formatos diferentes
(um retângulo e um qua- verifique se os(as) estudantes calculam a área e o perímetro contando a quantidade de
drado) e calcular, com a aju- quadradinhos ou se resolvem multiplicando o comprimento pela largura. Anote, com a
da da turma, o perímetro ajuda da turma, as medidas do comprimento e da largura de cada figura. Em seguida,
e a área de cada uma. No faça as mesmas figuras somente com o desenho do contorno e anote as medidas do
primeiro momento, faça as comprimento e da largura; peça que analisem as figuras e comparem com as anterio-
figuras na malha quadricu- res. Em seguida, questione: “Como podemos fazer para calcular a área e o perímetro
lada. Peça que encontrem dessas figuras, sendo que só temos o contorno e não o quadriculado?”
a área e o perímetro das Discuta com eles/elas que, para calcular a área, basta multiplicar o comprimento pela largura
figuras. Nesse momento, e, para calcular o perímetro, eles/elas precisarão somar as medidas de todos os lados da figura.
cadernodo
doprofessor 15
MATEMÁTICA | 101
ram na atividade anterior

e, através das respostas,
descobrirão que figuras
com a mesma área podem
10 m2
ou não ter o mesmo perí-
10 m2
metro, e vice-versa.
22 m 22 m Na Atividade 3, os(as) es-
tudantes irão desenhar
duas figuras com o mes-
mo perímetro, mas com
medidas de áreas diferen-
tes. Peça que desenhem
Sim, eles têm a mesma área. no espaço sem a malha
quadriculada. Caso alguns
estudantes apresentem
dificuldade, você pode en-
tregar um pedaço de papel
Não, os perímetros são diferentes. quadriculado, pedir que
desenhem na folha e, em
seguida, que representem
as figuras utilizando a ré-
gua e desenhem o contor-
Não, as figuras podem ter a mesma área, mas perímetros diferentes. no da figura no espaço da
atividade. Eles/Elas pode-
rão desenhar um retângu-
lo com 15 cm de compri-
mento e 10 cm de largura
ou um retângulo com 20
cm de comprimento e 5
cm de largura. Socialize as
figuras que os(as) estudan-
tes desenharam e discuta
com eles as medidas dos
perímetros e das áreas de
cada figura.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Professor/a, ao final da aula,
espera-se que os estudan-
tes tenham compreendido
que figuras com perímetros
iguais podem ter áreas di-
Após essa discussão, peça que respondam às questões propostas. ferentes, e vice-versa. Caso
Na Atividade 1, os(as) estudantes irão encontrar a área e o perímetro das figuras desenha- tenham dificuldade em
das na malha quadriculada e das desenhadas sem o recurso do quadriculado. Discuta com observar a relação entre o
a turma sobre como calcular a área e o perímetro dessas figuras. Nesse momento, retome perímetro e a área de figu-
que, para encontrar a área das figuras propostas, basta multiplicarmos a quantidade de ras planas, você pode fazer
quadradinhos que há na horizontal (comprimento) pela quantidade de quadradinhos que algumas figuras na lousa e
há na vertical (largura); e o perímetro, basta somar o contorno de cada quadradinho que há pedir que calculem o perí-
em todos os lados da figura. Socialize as estratégias utilizadas pelos/pelas estudantes. metro e a área, observando
Na Atividade 2, os(as) estudantes irão analisar as áreas e os perímetros que calcula- a relação entre eles.
150
16 caderno
caderno do
doprofessor
professor
102 | MATEMÁTICA
Aulas 7 e 8 –
Ampliando e
reduzindo figuras
poligonais
CONVERSA COM O(A)

PROFESSOR(A)
termos: ampliação e
redução de figuras.
OBJETIVO(S)
problemas que envolvem
ampliação e redução de
figuras poligonais.
MATERIAIS
Lousa ou quadro
branco. Régua para os
estudantes. Construa
com papel-cartão
algumas figuras como:
um retângulo 20 cm x 30
cm; a redução desse retân-
gulo pela metade, sendo
10 cm x 15 cm, e a amplia-
ção do mesmo retângulo A redução correta é a figura 2, porque tem as medidas dos lados proporcionais às medidas dos
pelo dobro, 40 cm x lados da figura anterior.
60 cm.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
eles vão resolver proble- plo, um quadrilátero e comente que figuras poligonais são figuras geométricas pla-
mas que envolvem am- nas, formadas por segmentos de reta, nas quais cada extremidade, de qualquer um
pliação e redução de figu- desses segmentos, é comum a apenas um outro. Em seguida, lance alguns questio-
ras poligonais. namentos:
Inicie a atividade fazendo – Quem sabe o que significa ampliar? E reduzir?
uma conversa com a tur- – Se pegarmos uma figura e a ampliarmos, ela permanecerá com a mesma forma? E
ma sobre o significado de os seus ângulos mudarão?
figuras poligonais; para Apresente para a turma o retângulo 20 cm x 30 cm que você construiu. Em seguida,
isso, desenhe, por exem- mostre o retângulo 10 cm x 15 cm e comente que esse retângulo foi reduzido pela
cadernodo
doprofessor 17
MATEMÁTICA | 103
para a turma o outro re-

tângulo com medidas 40
cm x 60 cm, compare com
o retângulo com medidas
20 cm x 30 cm e faça o
mesmo questionamento.
Após as discussões, anote
na lousa as conclusões dos
estudantes e diga a eles/
elas que, quando amplia-
mos ou reduzimos uma fi-
gura, as medidas dos seus
lados aumentam ou dimi-
nuem proporcionalmente,
mas as medidas dos ângu-
los continuam as mesmas.
Peça que respondam às
questões, uma de cada
vez. Comente que é im-
portante aguardar as dis-
cussões para a socializa-
ção das atividades, pois
elas podem antecipar o
esclarecimento de dúvi-
das relacionadas às próxi-
mas atividades.
Na Atividade 1, os(as)
estudantes irão analisar
a figura desenhada e en-
contrar na malha quadri-
culada a figura que repre-
senta a redução da figura
original pela metade. Re-
produza as figuras na lou-
sa e anote as medidas dos
lados de cada uma (isso
ajudará os(as) estudantes
a observarem as medidas
e a compararem aquelas
que estão reduzidas pro-
porcionalmente em rela-
ção à figura anterior). Em
metade em relação às medidas do anterior. Discuta com eles/elas que as medidas seguida, peça que compa-
dos lados dos dois retângulos são proporcionais, ou seja, no primeiro retângulo, um rem as medidas de cada fi-
lado mede 20 cm e, no segundo, o mesmo lado mede a metade, que são 10 cm. O gura com a figura anterior.
outro lado mede 30 cm, no segundo, o mesmo lado mede 15 cm (metade). Mostre Discuta com eles/elas so-
os dois retângulos para a turma e discuta sobre os ângulos internos das duas figuras. bre os ângulos, comente
Em seguida, sobreponha um retângulo ao outro, encaixando um dos ângulos, e per- que não houve alteração
gunta à turma se houve modificação nos ângulos. Faça essa demonstração em todos e que todas as figuras têm
os ângulos e verifique se os estudantes perceberam que, na redução, somente as ângulos retos (90°). Eles/
medidas dos lados se alteraram, mas os ângulos continuam os mesmos. Apresente Elas irão observar que a
152
18 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
104 | MATEMÁTICA
Figura 2 tem as medidas

dos lados reduzidas pela
metade, o que representa
a redução da figura ante-
rior pela metade. Socialize
as estratégias utilizadas
2 2
pelos/pelas estudantes.
Na Atividade 2, os(as)
estudantes irão construir,
com o auxílio da régua, a
ampliação de uma figura. 4 4
A proposta desta atividade
é fazer os(as) estudantes
perceberem que, para am-
pliar a figura, eles/elas de-
verão verificar que as me-
didas dos lados da figura 2 2
ampliada deverão ser o
triplo das medidas dos
lados da figura anterior.
Caso apresentem dificul-
dade, retome com o retân-
gulo apresentado na con-
versa inicial e proponha a
reflexão: “Se vocês fossem
construir um retângulo
medindo o triplo do retân-
gulo apresentado, como
ficariam as medidas dos
lados e dos ângulos?” Dis-
cuta com eles/elas que as
medidas dos lados seriam
aumentadas 3 vezes mais
e que os ângulos conti-
nuariam os mesmos, pois
na ampliação ou redução
os lados aumentam, ou
diminuem proporcional-
mente, mas os ângulos
continuam com as mes-
mas medidas. Socialize as
figuras desenhadas pelos
estudantes.
Na Atividade 3, os(as) – Ao ampliarmos e reduzirmos a figura, o que muda: sua forma, as medidas dos ân-
estudantes irão ampliar gulos ou as medidas dos lados da figura?
e reduzir uma figura. Dis- – O que precisamos fazer para reduzir a figura? E para ampliá-la?
cuta com a turma sobre as Neste momento os(as) estudantes irão discutir que na ampliação e na redução o que
características das figuras muda são as medidas dos lados; pois, para ampliar a figura, eles/elas deverão multi-
que serão desenhadas. plicar as medidas de todos os lados por 2 e, para reduzir, eles/elas deverão dividir as
Lance alguns questiona- medidas de todos os lados da figura por 2. Peça que façam a redução e a ampliação
mentos: da figura dada e, em seguida, socialize as produções dos/das estudantes.
cadernodo
doprofessor 19
MATEMÁTICA | 105

Professor/a, ao final da aula, espera-se que os(as) estudantes compreendam sobre
redução e ampliação de figuras poligonais e que percebam a congruência entre os
ângulos e a proporcionalidade entre os lados correspondentes de figuras poligo-
nais. Se necessário, desenhe algumas figuras poligonais na lousa e peça que as
ampliem e as reduzam, discutindo com a turma o que observaram em relação aos
lados e aos ângulos.
154
20 caderno
caderno do
doprofessor
professor
106 | MATEMÁTICA
Aulas 9 e 10 –
Calculando o volume
CONVERSA COM O(A)

PROFESSOR(A)
termos: noções de
volume.
OBJETIVO(S)
• Reconhecer
volume como
grandeza associada
a sólidos
geométricos;
• Medir volumes.
MATERIAIS
Lousa ou quadro
branco. Caixa de
Material Dourado.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES 3 4 4 8
eles irão medir o volume
por meio de empilhamen-
tos de cubos e reconhecer
o volume como grandeza
associada a sólidos geo-
métricos.
Inicie a aula com uma con-
versa sobre o significado é de 2 litros?
de volume. Faça alguns Comente com eles/elas que o volume corresponde ao espaço que o objeto ou o sólido
questionamentos, como: geométrico ocupa.
– Quem sabe o que signi- Coloque em cima da mesa alguns cubinhos do material dourado. Pegue alguns cubos
fica volume de um objeto e coloque-os empilhados sobre a mesa, então pergunte à turma quem saberia dizer
ou de um sólido geomé- qual o volume da pilha de cubos. Explique-lhes que o volume da pilha será o espa-
trico? ço que ela está ocupando e, nesse caso, para saber o volume eles precisam verificar
– O que significa dizer que quantos cubos há na pilha. Faça outros empilhamentos e peça que descubram o vo-
o volume de uma garrafa lume de cada um deles. Você pode propor a alguns estudantes montarem o empilha-
cadernodo
doprofessor 21
MATEMÁTICA | 107
de cada empilhamento,
deve-se contar a quan-
tidade de cubos que há
em cada figura. Durante
a resolução da atividade,
circule pela sala e verifi-
que se os(as) estudantes
a compreenderam. Caso
apresentem dificuldade,
entregue para as duplas
alguns cubos do Material
Dourado e peça que repro-
duzam os empilhamentos,
9 7 verificando a quantidade
de cubos de cada figura
e assim possam visualizar
e encontrar o volume de
cada imagem. Socialize os
procedimentos que eles/
elas utilizaram.
tudantes vão encontrar o
volume de cada imagem
e descobrir qual dos em-
10 12 pilhamentos tem o maior
volume. Durante a reso-
lução, circule pela sala e
observe como os(as) estu-
dantes estão resolvendo o
problema. Nesta ativida-
de, eles/elas precisam ve-
rificar que existem cubos
que não aparecem na
imagem, mas que mesmo
assim estão no empilha-
mento. Caso apresentem
dificuldade para visualizá-
-los, entregue alguns cubi-
nhos do Material Dourado
e peça que reproduzam o
empilhamento, verifican-
do assim a quantidade
mento e pedir para a turma calcular o volume. Comente que a unidade de medida de cubinhos que existem
que estão utilizando é o cubo, logo se uma pilha tiver 10 cubinhos, o volume será em cada empilhamento,
10 cubos. Explique que, no decorrer da aula, eles aprenderão mais sobre a unidade encontrando o volume
de medida utilizada para volume. de cada um. Peça que re-
Peça que respondam às questões, uma de cada vez. Comente que é importante solvam a atividade e, em
aguardar as discussões para a socialização das atividades, pois elas podem antecipar seguida socialize as es-
o esclarecimento de dúvidas relacionadas às próximas atividades. tratégias que os(as) estu-
Na Atividade 1, os(as) estudantes irão encontrar o volume de cada empilhamento. dantes encontraram para
Tomando o cubo como unidade de medida, para que possam encontrar o volume solucioná-la.
156
22 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
108 | MATEMÁTICA

tudantes irão encontrar o
volume de alguns blocos.
Pegue um cubo do Ma-
terial Dourado e retome
com a turma quais são as
arestas dessa peça e, em
seguida, comente que
cada aresta mede 1 cm.
Discuta com eles/elas as
dimensões do cubo. Para
isso, retome sobre as di-
mensões das figuras pla-
nas: desenhe um retân-
gulo na lousa e marque o
comprimento e a largura,
diga aos estudantes que
a figura plana tem duas
dimensões, comprimento
e largura. Mostre o cubo e
questione a turma:
– Esse cubo tem quantas
dimensões? Ele tem com-
primento? Tem largura?
Tem altura?
Pergunte aos estudantes
se sabem o que significa
uma figura ter três dimen-
sões. Apresente-lhes um
cubo, por exemplo, e dis-
cuta sobre as dimensões
da peça: o comprimento, 8 cm3 64 cm3 125 cm3
a largura e a altura. Co-
mente que, para calcular
a área de uma figura pla-
na, é preciso multiplicar o
comprimento e a largura;
como são multiplicadas
duas medidas, a unidade
de medida será ao qua-
drado. No caso do volume,
é preciso calcular o espaço
que o objeto ocupa e, por Peça que analisem as informações contidas na atividade e que calculem o volume de cada blo-
isso, utilizam-se as 3 di- co. Caso apresentem dificuldade, você poderá entregar aos estudantes alguns cubos do Mate-
mensões e, para encontrar rial Dourado, para que montem os blocos e verifiquem quantos cubos há em cada bloco para,
o volume, multiplicam-se assim, encontrarem o volume. Socialize as estratégias utilizadas pelos/pelas estudantes.
os valores das 3 dimen- O QUE APRENDEMOS HOJE?
sões: comprimento x lar- Professor/a, ao final da aula, espera-se que os(as) estudantes tenham compreendido
gura x altura, e a unidade sobre o volume como grandeza associada a sólidos geométricos e que consigam medir
de medida será elevada o volume por meio de empilhamentos de cubos. Se necessário, faça alguns empilha-
ao cubo (3). mentos e peça para a turma encontrar o volume, socializando as estratégias utilizadas.
158
24 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
Atividades III
5º ANO
MATEMÁTICA
DC-GO Ampliado
ATIVIDADES III – APLICANDO CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Aula /
Unidade Temática
(EF05MA07-B) Ler, interpretar, resolver, analisar e

Problemas: adição e subtração de
Aula 1 números racionais na representação decimal finita,
números naturais e números racionais
Números utilizando estratégias diversas, como cálculo por
cuja representação decimal é finita
0,25 + 0,50.
(EF05MA13-A) Ler, interpretar e resolver

problemas envolvendo a partilha de uma
quantidade em duas partes desiguais, tais como
Aula 2 Problemas envolvendo a partilha de uma
dividir uma quantidade em duas partes, de modo
Álgebra quantidade em duas partes proporcionais
que uma seja o dobro da outra, com compreensão
da ideia de razão entre as partes e delas com o
todo.
(EF05MA12-A) Ler, interpretar e resolver

problemas que envolvam variação de
proporcionalidade direta entre duas grandezas,
Aula 3
Grandezas diretamente proporcionais. para associar a quantidade de um produto ao valor
Álgebra
a pagar, alterar as quantidades de ingredientes de
receitas, ampliar ou reduzir escala em mapas, entre
outros.
(EF05MA22) Apresentar todos os possíveis

Aulas 4 e 5
Espaço amostral: análise de chances de resultados de um experimento aleatório,
Probabilidade e
eventos aleatórios estimando se esses resultados são igualmente
Estatística
prováveis ou não.
(EF05MA18) Reconhecer a congruência dos

Ampliação e redução de figuras poligonais
ângulos e a proporcionalidade entre os lados
em malhas quadriculadas:
correspondentes de figuras poligonais em
reconhecimento da congruência dos
situações de ampliação e de redução em malhas
ângulos e da proporcionalidade dos lados
Aula 6 quadriculadas e usando tecnologias digitais.
correspondentes
Geometria
(EF05MA21) Reconhecer volume como grandeza
Aulas 7 e 8 associada a sólidos geométricos e medir volumes
Grandezas e Noção de volume por meio de empilhamento de cubos, utilizando,
medidas preferencialmente, objetos concretos.
(EF05MA24-A) Ler e Interpretar dados estatísticos

apresentados em textos, tabelas e gráficos de
colunas ou linhas, referentes a outras áreas do
conhecimento ou a outros contextos, como saúde
e trânsito, com ou sem planilha eletrônica.
(EF05MA25-A) Realizar pesquisa envolvendo

Leitura, coleta, classificação interpretação
variáveis categóricas e numéricas, organizar dados
Aulas 9 e 10 e representação de dados em tabelas de
coletados por meio de tabelas, gráficos de colunas,
Probabilidade e dupla entrada, gráfico de colunas
pictóricos e de linhas, com e sem uso de
Estatística agrupadas, gráficos pictóricos e gráfico de
tecnologias digitais.
linhas
(EF05MA25-B) Produzir um texto escrito,
envolvendo variáveis categóricas e numéricas,
sobre a finalidade da pesquisa realizada e uma
síntese dos resultados obtidos, propondo aos
estudantes elaboração e interpretação gráficos de
colunas e tabelas.
cadernodo
doprofessor
MATEMÁTICA | 109
Aula 1 – Quanto
pagará pelas
ATIVIDADES III - APLICANDO CONHECIMENTOS MATEMÁTICOS NA compras?
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
CONVERSA COM O(A)

PROFESSOR(A)
termos: adição e
subtração de números
inteiros e racionais.
OBJETIVO(S)
problema que envolvam
números inteiros e
racionais
MATERIAIS
Lousa ou quadro
branco; folhas de
papel sulfite para cada
dupla.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
O objetivo desta aula
campo aditivo com nú-
meros inteiros e números
decimais.
aguardem as discussões
para a socialização, pois
ela pode contribuir para
o esclarecimento de dúvi-
das.
tudantes vão resolver uma
166
4 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
110 | MATEMÁTICA
situação-problema que
envolve a adição e a sub-
tração com números deci-
mais, tendo como referên-
cia o sistema monetário. Breila gastará com a compra:
Leia as informações pre- R$ 7,50 + R$ 4,80 + R$ 4,20 = R$ 16,50
sentes no quadro, o valor Ela tinha na bolsa:
de cada produto e lance
R$ 10,00 + R$ 5,00 + R$ 5,00 = R$ 20,00
algumas questões, pedin-
do que os/as estudantes Então, ela comprará os produtos e sobrará troco:
justifiquem as respostas: R$ 20,00 – R$ 16,50 = R$ 3,50
— Qual é o produto mais
barato? Como vocês sa-
bem que este é o mais
barato?
— Qual é o produto mais
caro? Como vocês sabem
que este é o mais caro?
Peça que leiam e respon-
dam às questões propos-
tas. No item a, discuta com
as duplas as informações
que deverão obter para
encontrar a resposta. Para Anita gastará:
isso, você pode perguntar: R$ 5,50 + R$ 7,50 + R$ 3,20 = R$ 16,20
— O que Breila comprou? No bolso, ela tinha:
— Quanto custou cada pro- R$ 10,00 + R$ 2,00 + R$ 2,00 + R$ 2,00 = R$ 16,00
duto? Então, faltarão R$ 0,20 para pagar as compras:
— Como podemos saber o R$ 16,20 - R$ 16,00 = R$ 0,20
valor que ela gastou?
— Quanto dinheiro ela ti-
nha na bolsa?
— Como podemos saber se
o dinheiro será suficiente
para pagar as compras?
Para responderem à ques-

tão, os/as estudantes te-
rão de calcular o valor que
Breila gastará com os três
produtos (R$ 16,50) e, em
seguida, encontrar o valor questão. Para isso, faça questionamentos como os realizados no item anterior. Para
que ela tinha na bolsa (R$ responder a este item, elas deverão calcular o valor que Anita gastará na compra dos
20,00), verificando que o produtos (R$ 16,20) e o total que ela tinha no bolso (R$ 16,00), descobrindo que o
dinheiro será suficiente e dinheiro não será suficiente e faltarão R$ 0,20.
sobrará troco de R$ 3,50. Discuta com a turma as diferentes estratégias utilizadas para responder às questões.
No item b, discuta com Na Atividade 2, os/as estudantes vão escolher três produtos do quadro e elaborar uma
as duplas as informações situação-problema que possa ser resolvida através de adição e subtração. Peça que ana-
que elas deverão encon- lisem os produtos e discuta com eles o preço de cada um. Após a elaboração dos proble-
trar para responder à mas, entregue a cada dupla uma folha de papel sulfite e peça que transcrevam a situa-
cadernodo
doprofessor
MATEMÁTICA | 111
é um bom recurso para

socializar as estratégias,
inclusive as equivocadas,
de modo que a turma per-
ceba o erro e faça os apon-
tamentos necessários.
Ainda, alguns estudantes
podem ir à lousa explicar
seu raciocínio para a va-
lidação ou não da turma,
que fará os comentários
críticos. Isso estimulará a
interação entre as crian-
ças.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
aula, espera-se que os/as
estudantes tenham com-
preendido as situações--
problema envolvendo
números inteiros e de-
cimais, aproveitando as
discussões sobre as estra-
tégias utilizadas na reso-
lução dos problemas.
ção-problema para a folha. Em seguida, cole alguns problemas na lousa e leia-os com
a turma. Após a leitura, discuta com os/as estudantes se os problemas possuem dados,
se a pergunta é coerente com os dados apresentados e se é possível resolvê-los. Caso
percebam a falta de alguma informação, pergunte o que poderiam modificar na situ-
ação-problema para que ela tenha solução. Faça essa análise em alguns problemas
e, em seguida, peça que os/as estudantes os resolvam. Socialize as estratégias das
duplas, discutindo os procedimentos e registros utilizados na resolução.
Caminhe pela sala, observe como os/as estudantes resolvem cada situação pro-
posta e, na socialização, garanta a apresentação de diferentes estratégias. A lousa
168
6 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
112 | MATEMÁTICA
Andrelina recebeu 16 pedaços e o irmão, 8.

cadernodo
doprofessor
Aula 2 – Resolvendo problemas de divisão
CONVESA COM O(A) PROFESSOR(A)

É importante revisitar o quadro de habilidades e pesquisar/revisar os seguintes conceitos e/ou termos: medidas de massa e
capacidade; divisão de quantidades em partes desiguais.
OBJETIVO(S)
• Resolver situações-problema envolvendo a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais
MATERIAIS
Lousa ou quadro branco; materiais que os/as estudantes possam contar e repartir, como tampinhas, clipes,
borrachas e canetas.
Comente com os/as estudantes que, nesta aula, eles vão dar continuidade à resolução de problemas envolvendo
a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais, podendo tratar-se de uma divisão em que uma parte
equivale ao dobro da outra. Professor/a, aqui você pode retomar as discussões realizadas na sequência didática 2.
Peça que os/as estudantes resolvam uma atividade de cada vez e aguardem as discussões para a socialização,
pois ela pode contribuir para o esclarecimento de dúvidas. Coloque alguns objetos na mesa (12 tampinhas, por
exemplo) e peça que os/as estudantes respondam às seguintes questões envolvendo divisão: “Se dividirmos as
12 tampinhas entre duas pessoas, quantas cada uma receberá? E se as dividirmos entre 3 ou 4 pessoas?”. Explique
à turma que nesse momento as divisões estão sendo realizadas em partes iguais, ou seja, os grupos estão
recebendo as mesmas quantidades. Proponha outra discussão com a mesma quantidade de tampinhas: “Se
dividirmos essas tampinhas de modo que um/a estudante receba o dobro da quantidade de outro/a estudante,
quantas tampinhas cada um receberá?”. Retome com a turma as discussões realizadas nas aulas 4 e 5 da
sequência didática anterior e explique que, nesse caso, as tampinhas deverão ser divididas em três grupos (12 ÷ 3
= 4) e que um/a estudante receberá quatro tampinhas (um grupo) e o outro, oito tampinhas (dois grupos). Após as
discussões, leia as situações-problema com os/as estudantes e faça questionamentos que provoquem reflexões
sobre as formas de solucioná-las.
Na Atividade 1, os/as estudantes deverão verificar a quantidade de chocolate que cada personagem vai
receber. Peça que leiam o enunciado e identifiquem quantos pedaços tem a barra de chocolate (24), uma
informação necessária para a resolução da atividade. Eles poderão realizar a repartição no próprio desenho,
marcando dois pedaços para Andrelina e um pedaço para seu irmão. Outra estratégia é repartir o total de
pedaços em três partes (24 ÷ 3 = 8), descobrindo que Andrelina receberá duas partes (16 pedaços) e seu
irmão, uma (8 pedaços). Eles poderão, ainda, resolver distribuindo pedaço por pedaço:
Andrelina: 2 + 2 + 2 + 2 +2 + 2 + 2 + 2 = 16 pedaços.
Irmão: 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 8 pedaços.
Socialize as estratégias utilizadas pelos/as estudantes.
Na Atividade 2, os/as estudantes deverão encontrar a quantidade de pedaços de bolo que a mãe de Ana Lúcia
recebeu. Peça que leiam o enunciado e, em seguida, discuta com eles as informações que precisam obter para
resolver O problema. É importante verificar se eles percebem que a divisão será em três partes e que uma
personagem receberá o dobro de quantidade da outra. os/as estudantes poderão dividir 33 em 3 partes e
encontrar a quantidade de pedaços recebida por cada parte (33 ÷ 3 = 11), verificando que uma pessoa receberá 2
partes (22 pedaços) e outra, 1 parte (11 pedaços). Eles poderão, ainda, distribuir por pedaços:
Mãe: 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 + 2 = 22 pedaços.
Avó: 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 = 11 pedaços.
170
8 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
Socialize as estratégias utilizadas pelos/as estudantes.

Durante a resolução dos problemas, caminhe pela sala, observe como os/as estudantes resolvem cada situação pro-
posta e, na socialização, garanta a apresentação de diferentes estratégias. A lousa é um bom recurso para socializar
as estratégias, inclusive as equivocadas, de modo que a turma perceba o erro e faça os apontamentos necessários.
Ainda, alguns estudantes podem ir à lousa explicar seu raciocínio para a validação ou não da turma, que fará os
comentários críticos. Isso estimulará a interação entre os estudantes.
Professor/a, no fim da aula, espera-se que os estudantes tenham compreendido as situações-problema envolvendo
a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais, podendo tratar-se de uma divisão em que uma parte equi-
vale ao dobro da outra. Espera-se, também, que tenham assimilado a ideia de razão entre as partes e delas com o
todo, aproveitando as discussões sobre as estratégias utilizadas na resolução dos problemas.
cadernodo
doprofessor 9
MATEMÁTICA | 113
Aula 3 – Resolvendo
problemas de
proporcionalidade
A mãe de Ana Lúcia recebeu 22 pedaços.

CONVERSA COM O(A)
PROFESSOR(A)
termos: razão e proporção.
OBJETIVO(S)
Identificar e resolver
situações-problema que
envolvam
proporcionalidade direta
entre duas grandezas
MATERIAIS
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
mas envolvendo a pro-
Socialize as diferentes estratégias e discuta a resolução baseada na proporcionalidade. Sabemos porcionalidade entre duas
que com 1 litro de combustível Valter percorre 9 km; então: grandezas.
1 litro – 9 km; 2 litros – 18 km; 3 litros – 27 km; 10 litros – 90 km; 20 litros – 180 km. Peça que resolvam uma
aguardem as discussões
para a socialização, pois
ela pode contribuir para
o esclarecimento de dúvi-
das.
Durante a leitura das situ-
ações-problema com os/
as estudantes, faça ques-
tionamentos que provo-
quem reflexões sobre as
formas de solucioná-las.
Questione-os/as estudan-
172
10 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
114 | MATEMÁTICA
Neste item, os/as estudantes deverão perceber que, como o preparo será de 1 copo de suco
concentrado para 5 copos de água, a receita renderá 6 copos de suco pronto para servir.
Socialize as diferentes estratégias utilizadas pelos/as estudantes: eles podem analisar receita
por receita e perceber que,
1 receita – 1 copo de suco concentrado – 5 copos de água – rende 6 copos de suco.
2 receitas – 2 copos de suco concentrado – 10 copos de água – rendem 12 copos de suco.
Outra estratégia é verificar que, como cada receita rende 6 copos de suco pronto para servir, é
possível dividir o total de copos que serão servidos pela quantidade de copos de cada receita
(24 ÷ 6 = 4). Obtida a quantidade de receitas, pode-se encontrar a quantidade de copos de suco
concentrado (4 copos) e a quantidade de copos de água (20 copos)
cadernodo
doprofessor 11
tes sobre as relações entre as grandezas apresentadas em cada situação-problema, discutindo, assim, a proporcio-
nalidade entre elas.
Na Atividade 1, os/as estudantes deverão encontrar a quantidade de litros de combustível necessária para
que o personagem percorra 180 km. Discuta com a turma a proporcionalidade entre as duas grandezas:
litros de combustível e distância percorrida. Construa uma tabela na lousa e anote em uma coluna a quanti-
dade de litros e na outra, a quantidade de quilômetros percorridos. Registre os resultados. Mostre para eles
que, quando dobramos a quantidade de litros, dobra-se a quantidade de quilômetros percorridos; quando
triplicamos a quantidade de litros, triplica-se a quantidade de quilômetros percorridos, e assim sucessiva-
mente.
Na Atividade 2, os/as estudantes vão analisar o modo de preparo de um suco e verificar que a preparação de-
penderá da quantidade de ingredientes na razão em que serão utilizados. Converse com a turma sobre o modo
de preparo e comente que muitos sucos vendidos no mercado devem ser misturados com água ou leite antes do
consumo. Discuta com os/as estudantes que, nessa receita, a quantidade de suco pronto está relacionada com a
razão entre a quantidade de suco concentrado e a quantidade de copos de água que serão colocados em cada
receita. Em outras palavras, a cada copo de suco concentrado serão adicionados cinco copos de água; assim, a
receita renderá seis copos de suco. Comente com a turma que, nesse caso, a receita do suco pode ser representada
pela razão 1:5 (1 copo de suco concentrado para 5 copos de água ou, ainda, a cada copo de suco concentrado
acrescentamos 5 copos de água). No item b, os/as estudantes deverão encontrar a quantidade de suco concen-
trado e a quantidade de água necessárias para servir 24 copos de suco pronto. Eles poderão recorrer a diferentes
estratégias: verificar receita por receita ou analisar o total de copos que serão servidos e a quantidade de suco que
cada receita rende. Socialize as estratégias utilizadas pelos/as estudantes.
Durante a resolução dos problemas, caminhe pela sala, observe como os/as estudantes resolvem cada situação
proposta e, na socialização, garanta a apresentação de diferentes estratégias. A lousa é um bom recurso para
socializar as estratégias, inclusive as equivocadas, de modo que a turma perceba o erro e faça os apontamentos
necessários. Ainda, alguns estudantes podem ir à lousa explicar seu raciocínio para a validação ou não da turma,
que fará os comentários críticos. Isso estimulará a interação entre as os/as estudantes.
Professor/a, no fim da aula, espera-se que os estudantes tenham conseguido resolver as situações-problema en-
volvendo a variação de proporcionalidade direta entre duas grandezas. Retome com os/as estudantes a turma as
relações entre as grandezas apresentadas em cada problema, discutindo, assim, a proporcionalidade entre elas.
174
12 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
Aulas 4 e 5 – Qual é a chance de ganhar o jogo?

É importante revisitar o quadro de habilidades e pesquisar/revisar os seguintes conceitos e/ou termos: evento e
chance de ocorrência de um evento.
OBJETIVO(S)
• Estimar resultados prováveis ou não
• Compreender resultados de um evento aleatório
MATERIAIS
Lousa ou quadro branco; um dado e uma moeda.
Comente com os/as estudantes que, nestas duas aulas, eles vão identificar, entre eventos aleatórios, aqueles que
têm maior, menor ou igual chance de ocorrer. Inicie a atividade com uma conversa sobre jogos como par ou ímpar,
cara ou coroa, dados, entre outros. Leve uma moeda à sala de aula e pergunte às crianças se já jogaram cara ou
coroa. Comente que o jogo é muito utilizado para decidir quem inicia uma partida ou escolhe o lado do campo,
entre outras situações. Em seguida, faça alguns questionamentos à turma:
— Quem tem mais chance de ganhar, o jogador que escolhe cara ou o jogador que escolhe coroa?
— Ao jogar uma moeda, qual a chance de sair cara e qual a chance de sair coroa?
Espera-se que a turma perceba que as duas apresentam a mesma chance, ou seja, são equiprováveis.
Na Atividade 1, peça que leiam e analisem as informações para responder às questões propostas. Nesta ativida-
de, os/as estudantes vão analisar as possibilidades de sortear uma bolinha colorida em cada caixa. Na caixa 1, as
bolinhas coloridas variam em quantidade: há 6 vermelhas, 4 verdes, 3 laranjas e 5 cinzas. Na caixa 2, há a mesma
quantidade de bolinhas de cada cor: 6 amarelas e 6 azuis. Discuta com a turma quando os eventos têm maior,
menor ou igual chance de ocorrer. No final da atividade, você poderá lançar o seguinte questionamento:
— Por que a chance de sortear cada cor é diferente na caixa 1 e igual na caixa 2?
Explique à turma que a caixa 1 contém uma quantidade diferente de bolinhas de cada cor e a caixa 2, a mesma
quantidade de bolinhas das duas cores.
Na socialização, explique à turma que, quando os eventos têm a mesma chance de ocorrer, dizemos que são equi-
prováveis; quando os eventos têm chances diferentes de ocorrer, dizemos que não são equiprováveis.
Na Atividade 2, os/as estudantes vão discutir as chances da ocorrência de um evento no lançamento de um dado.
Leve um dado à sala de aula e faça questionamentos como:
— Ao lançarmos o dado, quais números poderemos obter na face virada para cima?
Anote na lousa os números que a turma disser: 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Em seguida, proponha algumas jogadas e ques-
tione:
— Ao lançarmos o dado, qual a chance de o número 1 sair na face virada para cima?
— Algum número tem mais chance de sair na face virada para cima?
os/as estudantes poderão observar que todos os números têm a mesma chance de sair na face virada para cima.
Comente com eles que, nesse caso, o evento é equiprovável.
Na Atividade 3, item a, os/as estudantes as crianças observarão que as chances de um número par e um número
ímpar saírem na face virada para cima são as mesmas. Nesse caso, os eventos são equiprováveis, ou seja, têm a
mesma chance de ocorrer. No item b, elas chegarão à conclusão de que os eventos não são equiprováveis, pois há
três chances de sair um número maior que 3 (os números 4, 5 e 6) e duas chances de sair um número menor que 3
(os números 1 e 2). Assim, a chance de sair um número maior que 3 é maior do que a de sair um número menor
que 3.
cadernodo
doprofessor 13
MATEMÁTICA | 115
Há 6 chances em 18 de sair uma bolinha vermelha.
Há 5 chances em 18 de sair uma bolinha cinza.

Professor/a, ao final da aula, espera-se que os estudantes tenham conseguido iden-
tificar o evento aleatório com mais chance de ocorrer. Se julgar necessário, escreva
problemas na lousa, faça a leitura com a turma e peça que alguns estudantes resol-
vam e comentem a estratégia utilizada, propondo uma socialização.
176
14 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
116 | MATEMÁTICA
A bolinha de cor vermelha tem mais chance de ser sorteada.
Há 6 chances em 12 de sair uma bolinha amarela.
Há 6 chances em 12 de sair uma bolinha azul.
Não, as bolinhas têm chances diferentes de ser sorteadas (elas não são equiprováveis).
Sim, elas têm a mesma chance de ser sorteadas (são equiprováveis).

cadernodo
doprofessor 15
MATEMÁTICA | 117
A chance é de 1 em 6.
A chance é de 1 em 6.
Sim, todos os números têm a mesma chance (eles são equiprováveis).
Os dois têm a mesma chance de vencer, pois o dado apresenta a mesma quantidade de números
pares e ímpares.
178
16 caderno
caderno do
doprofessor
professor
118 | MATEMÁTICA
Aula 6 – Ampliando
FIGURAS
CONVERSA COM O(A)

PROFESSOR(A)
fquadro de habilidades e Denise tem mais chance de ganhar, porque há três chances de sair um número maior que 3 (os
números 4, 5 e 6) e duas chances de sair um número menor que 3 (os números 1 e 2).
termos: ampliação e
redução de figuras
poligonais.
OBJETIVO(S)
Reconhecer a congruência
dos ângulos; Resolver
situações-problema com
proporcionalidade que
envolvam ampliações e
reduções de figuras
poligonais.
MATERIAIS
Lousa ou quadro branco;
régua para os/as estudan-
tes.
DESENVOLVIMENTO E
INTERVENÇÕES
eles vão dar continuidade
à resolução de problemas
sobre ampliação e redu-
ção de figuras poligonais.
Para isso, o/a professor/a
pode retomar as discus-
sões sobre figuras poli-
gonais desenvolvidas na
sequência didática 2. uma figura). Observe se os/as estudantes compreenderam que, ao reduzirmos ou
Inicie a atividade reto- ampliarmos uma figura, as medidas dos seus lados mudam proporcionalmente e os
mando as discussões rea- ângulos continuam os mesmos. Utilize os retângulos construídos na sequência ante-
lizadas nas aulas 7 e 8 da rior para a realização da roda de conversa inicial.
sequência didática 2 sobre Peça que respondam a uma questão de cada vez e aguardem as discussões para a
o significado de amplia- socialização, pois ela pode antecipar o esclarecimento de dúvidas relacionadas às
ção e redução de figuras próximas atividades.
(o que acontece quando Na Atividade 1, os/as estudantes vão observar três figuras que foram ampliadas e redu-
ampliamos ou reduzimos zidas a partir da figura 1. O objetivo é que percebam que, na ampliação e redução das
cadernodo
doprofessor 17
MATEMÁTICA | 119
Na Atividade 2, os/as estu-

dantes vão ampliar as duas
figuras com auxílio da ré-
As alterações dizem respeito às medidas dos lados, que foram modificadas proporcionalmente. gua. A proposta é que os/
As conservações são observadas no formato das figuras: todas continuam sendo quadrados com as estudantes percebam
ângulo de 90° que as medidas dos lados
da figura ampliada deve-
rão equivaler ao dobro das
medidas dos lados da fi-
gura inicial. Caso apresen-
tem dificuldade, retome
o retângulo apresentado
na conversa inicial e per-
gunte: “Se construíssemos
um retângulo que fosse o
dobro do retângulo apre-
sentado, como ficariam as
medidas dos lados e dos
ângulos?”. Explique a eles
que as medidas dos lados
seriam aumentadas em
duas vezes e os ângulos
continuariam os mesmos,
pois, na ampliação e na
redução, os lados aumen-
tam ou diminuem propor-
cionalmente e os ângulos
mantêm suas medidas. So-
cialize as figuras desenha-
das pelos/as estudantes.
O QUE APRENDEMOS
HOJE?
Professor/a, ao final da aula,
espera-se que os estudan-
tes tenham aprendido a
reconhecer a congruência
dos ângulos e a propor-
cionalidade entre os lados
correspondentes de figuras
poligonais em situações
de ampliação e redução
em malhas quadriculadas
figuras, os lados aumentaram (ampliação) ou diminuíram (redução) proporcionalmente e usando tecnologias digi-
e os ângulos internos mantiveram sua medida (90°). Desenhe as três figuras na lousa/ tais. Se julgar necessário,
quadro branco e anote, com a ajuda da turma, as medidas dos lados e dos ângulos de desenhe figuras na lousa
cada uma. Discuta com os/as estudantes a proporcionalidade em relação às medidas dos e peça que alguns estu-
lados das figuras: as medidas dos lados da segunda figura são o dobro das medidas dos dantes façam ampliações
lados da primeira figura; a terceira figura é o dobro da segunda figura (ou o quádruplo e reduções e comentem a
da primeira); a segunda figura é uma ampliação da primeira figura; e a terceira figura é relação entre as medidas
uma ampliação da primeira e da segunda figuras. Discuta também a redução das figuras. dos lados e dos ângulos,
Anote na lousa as observações dos/as estudantes e socialize-as com a turma. propondo uma socialização.
180
18 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
120 | MATEMÁTICA
4 x 2 x 4 = 32/ 32 caixas
cadernodo
doprofessor 19
Aulas 7 e 8 – Calculando o volume

É importante revisitar o quadro de habilidades e pesquisar/revisar os seguintes conceitos e/ou termos: que
envolvem as características do volume de sólidos geométricos.
OBJETIVO(S)
• Reconhecer o volume como grandeza associada aos sólidos geométricos.
• Calcular o volume de sólidos geométricos
MATERIAIS
Lousa ou quadro branco; caixa de material dourado.
Comente com os/as estudantes que, nesta aula, eles vão medir o volume por meio de empilhamentos de cubos e
reconhecer o volume como grandeza associada a sólidos geométricos.
Para iniciar a atividade, retome com a turma as discussões sobre volume realizadas nas aulas 9 e 10 da sequência
didática 2. Para isso, coloque sobre a mesa alguns cubinhos do material dourado, faça empilhamentos e peça que
os/as estudantes encontrem o volume de cada pilha, considerando o cubinho como unidade de medida.
Peça que respondam a uma questão de cada vez e aguardem as discussões para a socialização, pois ela pode ante-
cipar o esclarecimento de dúvidas relacionadas às próximas atividades.
Na Atividade 1, os/as estudantes vão calcular o volume da pilha de caixas, considerando cada caixa como unidade
de medida. Durante a resolução, circule pela sala e observe os procedimentos utilizados pelos/as estudantes. Nesta
atividade, eles deverão perceber que existem caixas que não aparecem na imagem, mas estão no empilhamento.
Caso apresentem dificuldade para visualizar essas caixas, entregue alguns cubinhos do material dourado e peça
que reproduzam o empilhamento, verificando, assim, a quantidade de caixas e o volume ocupado por elas. Resol-
vida a atividade, socialize as estratégias utilizadas.
Na Atividade 2, os/as estudantes vão analisar duas pilhas de caixas para verificar se elas têm volumes iguais ou
diferentes. Peça que observem as duas pilhas e discutam estratégias para encontrar os volumes, sem contar os
cubinhos. Como a segunda pilha é mais alta na imagem, os/as estudantes poderão dizer que ela tem maior
volume. Relembre-os de que volume é o espaço ocupado pelo objeto. Com os cubinhos do material dourado,
monte duas pilhas em formatos diferentes, ambas com 15 unidades de volume, e peça que os/as estudantes
descubram qual delas tem maior volume. Faça a contagem dos cubinhos de cada pilha, verificando que elas têm
o mesmo volume, pois apresentam a mesma quantidade de cubinhos. Peça que encontrem o volume de cada
pilha, considerando a caixa como unidade de volume. Em seguida, retome a questão do item a para validar suas
respostas. Socialize as estratégias utilizadas pelos/as estudantes.
182
20 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
Na Atividade 3, os/as estudantes para encontrar o volume do cubo, as crianças deverão considerar a quantidade de
cubinhos que ele possui na largura, no comprimento e na altura. No item a o cubo está completo. Para encontrar
seu volume, eles poderão contar a quantidade de cubinhos ou verificar que há 3 cubinhos na largura, 3 cubinhos
no comprimento e 3 cubinhos na altura e, portanto, o volume será 3 x 3 x 3 = 27 cubinhos. No item b, eles deverão
encontrar a quantidade de cubinhos necessária para formar o cubo maior. Segundo a imagem, o comprimento e a
largura têm 4 cubinhos; então, a altura terá 4 cubinhos e o volume será 4 x 4 x 4 = 64 cubinhos. Caso os/as estu-
dantes apresentem dificuldade, você pode retomar as discussões das aulas 9 e 10 da sequência didática 2 e utilizar
como recurso os cubinhos do material dourado. Socialize as estratégias utilizadas os/as estudantes pela turma.
Professor/a, ao final da aula, espera-se que os estudantes tenham aprendido a reconhecer o volume como grande-
za associada a sólidos geométricos e a medir volumes por meio do empilhamento de cubos, utilizando, preferen-
cialmente, objetos concretos. Se julgar necessário, escreva problemas na lousa, faça a leitura com a turma e peça
que alguns estudantes resolvam e comentem a estratégia utilizada, propondo uma socialização.
cadernodo
doprofessor 21
MATEMÁTICA | 121
As pilhas têm o mesmo volume, porque apresentam a mesma quantidade de caixas.
As pilhas têm o mesmo volume: 12 caixas.
Marisa utilizou 27 cubinhos.

184
22 caderno
caderno do
doprofessor
professor
122 | MATEMÁTICA
Ela precisará de 64 cubinhos.
Aulas 9 e 10 –
Analisando dados
estatísticos
CONVERSA COM O(A)

PROFESSOR(A)
termos: pesquisa, tabela
e gráficos estatísticos.
OBJETIVO(S)
• Ler e Interpretar
dados estatísticos
• Analisar dados em
tabelas e gráficos
• Realizar pesquisa
estatística: coletar
dados e construir
tabelas e gráficos em tabelas e gráficos e, em seguida, coletar dados para construir tabelas e grá-
MATERIAIS ficos.
Lousa ou quadro branco. Na Atividade 1, os/as estudantes vão analisar dados apresentados em uma tabela
e um gráfico de linhas. As tabelas são muito utilizadas para mostrar o resultado de
DESENVOLVIMENTO E uma pesquisa, analisar dados sobre determinado assunto e comparar resultados. Já
INTERVENÇÕES o gráfico de linhas apresenta a evolução de determinada informação. Para iniciar a
Comente com os/as estu- atividade, leia com a turma os dados apresentados na tabela. Reproduza a tabela na
dantes que, nesta aula, lousa para facilitar a leitura e compreensão dos/as estudantes. Explore com a turma
eles vão analisar dados alguns dados, como:
cadernodo
doprofessor 23
MATEMÁTICA | 123
Após as discussões, peça

que respondam às ques-
tões propostas e, em segui-
da, socialize as soluções.
tudantes vão se organizar
para realizar uma pesquisa.
Discuta e faça sugestões
sobre o tema que pesquisa-
rão, por exemplo: tempera-
tura nos dias da semana; jo-
gos eletrônicos preferidos;
quem gosta de ler; esporte
preferido etc. Incentive-os a
pesquisar temas de outras
áreas do conhecimento ou
outros contextos, como saú-
de, trânsito, necessidades
dos bairros dos/as estudan-
tes, dados da escola, entre
outros.
Comente que, para se or-
ganizarem, eles terão de
A maior temperatura foi registrada às 13h. responder às questões da
atividade antes da coleta
dos dados. Combine com
os/as estudantes como
anotarão os dados coleta-
A menor temperatura foi registrada às 18h. dos. Em seguida, eles de-
verão realizar a pesquisa
com a turma ou as pessoas
selecionadas.
Com base nos dados do gráfico, podemos concluir que a temperatura aumentou somente entre tudantes vão organizar
as 12h e as 13h e diminuiu apenas a partir das 13h. os dados em uma tabela.
Comente com a turma
que toda tabela precisa ter
título e fonte. Explique o
significado de cada item.
Na Atividade 4, eles vão
construir um gráfico com
os dados que coletaram
— Qual a temperatura às 13h? E às 17h? e organizaram na tabela.
— O que representa 30ºC? Essa construção poderá
os/as estudantes vão observar que a medida 30°C representa duas informações: a ser realizada na sala de
temperatura às 12h e às 14h. informática por meio de
Em seguida, discuta com a turma a representação dos dados da tabela no gráfico de planilhas eletrônicas ou
linha. Comente que, no gráfico, os eixos na vertical e na horizontal indicam as infor- aplicativos. Caso a escola
mações a que se refere a pesquisa, e a linha traçada entre eles — ascendente, descen- não tenha sala de infor-
dente, constante ou com vários altos e baixos — mostra o percurso de um fenômeno mática, você pode propor
específico (no caso da atividade, a temperatura em um certo período do dia). a construção na cartolina.
186
24 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
124 | MATEMÁTICA
Discuta com a turma a im-

portância da precisão na
representação gráfica, ob-
servando que os valores
do eixo vertical devem ser
dispostos em uma escala
de 1 em 1, 2 em 2 ou 3 em
3, sempre com a mesma
distância entre eles. Tome
como exemplo os números
registrados na régua: a dis-
tância entre 1 e 2, 2 e 3 e
3 e 4 é igual (1 cm), e isso
vale para todos os núme-
ros. Essas observações são
muito importantes para a
elaboração do gráfico.
Na Atividade 5, eles vão
socializar o trabalho com to-
dos os/as estudantes. Cada
grupo vai produzir textos
com o objetivo de sinteti-
zar suas conclusões sobre a
pesquisa. Em seguida, eles
vão expor no mural da es-
cola a síntese da pesquisa
e dos gráficos construídos e
a síntese escrita dos resulta-
dos da pesquisa.
Durante a construção do
gráfico, reforce a importân-
cia do título, da fonte e dos
eixos horizontais e verti-
cais. Comente que, no eixo
horizontal, serão represen-
tadas as categorias (dias da
semana, jogos preferidos,
animais, entre outros) e, no
eixo vertical, os valores que
se referem à quantidade
atribuída a cada categoria,
de acordo com as informa-
ções coletadas e anotadas
na tabela.
Após a construção e a so-
cialização das sínteses os/
as estudantes, você pode- O QUE APRENDEMOS HOJE?
rá expor no mural da es- Professor/a, ao final da aula, espera-se que os estudantes tenham analisado gráficos
cola o gráfico e as conclu- e tabelas e compreendido o resultado de uma pesquisa. Faça a leitura de outros gráfi-
sões dos estudantes sobre cos com a turma e discuta as conclusões a que se pode chegar a partir da análise dos
as pesquisas. dados.
cadernodo
doprofessor 25
MATEMÁTICA | 125
188
26 caderno
cadernodo
doprofessor
professor
126 | MATEMÁTICA

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Resposta pessoal. PREPARAÇÃO

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O QUE APRENDEMOS HOJE?

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Lembre-se, porém, de que a proposta da atividade é analisar a pontuação utilizada

Ponto-final Concluir uma ideia.

Vírgula Separar expressões explicativas, opositora e enumerar ideias.

Anunciar uma informação que justifica ou completa a anterior;

Aspas Indicar a fala de um entrevistado ou uma expressão utilizada por outra

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