Justicas e Formas

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AD2 - Conhecendo as Resoluções Alternativas de Disputas (RAD's)

- "Mediação e Conciliação: reflexões para evitar a judicialização" o qual foi publicado na Revista Justiça & Cidadania (8
páginas).

- "Arbitragem: Uma Reflexão Dos Seus Aspectos Quanto A Aplicabilidade Deste Instituto Frente Ao Ordenamento
Jurídico Brasileiro" que, por sua vez, foi publicado no Âmbito Jurídico. (16 páginas).

Como avaliação para a AD2 o estudante deverá produzir um texto, entre 15 e 30 linhas (menor ou maior terá desconto de
pontuação) que deverá abordar os seguintes pontos:

“Na problemática dos tempos modernos, surge a necessidade de resgatarem-se as formas alternativas de soluções de
conflitos, até como meio para evitar o processo, mediante soluções capazes de resolver certos conflitos, como os direitos
dos consumidores, a composição de danos mais leves, o direito de vizinhança, certas questões de família e tantos outros
pequenos litígios que versem sobre direitos disponíveis, os quais poderiam encontrar, nas formas alternativas, uma rápida,
barata e pacífica solução.”

A ideia, agora, sob esta perspectiva, é correlacionar os meios alternativos de solução de conflitos – transação, conciliação,
mediação e arbitragem – com as características de autotutela, autocomposição e heterocomposição.

Preliminarmente, a judicialização, é ainda, para muitas pessoas a única forma de resolução de conflitos, seja pela crença de
que apenas a demanda judicial busque a resposta eficaz à contenda, ou pelo desconhecimento das demais formas de resolução de
conflitos. O fato é que, o sistema jurídico atual nos permite a escolha de solução dos conflitos, sem que necessariamente imponha
a judicialização como mecanismo mais eficaz, determinante para “sobrecarregar” de ações a máquina judiciária.
Nos artigos, informam as diferenças entre mediação, conciliação e o material didático da disciplina nos informa o que é
arbitragem. Todas são formas alternativas de resolução de conflitos. É de conhecimento geral que o Judiciário se diz
sobrecarregado por vários questões. E essas formas foram implementadas para atenuar um pouco, as demandas por judicialização
existentes no país Para tanto, faz se necessário conhecer dos institutos da conciliação, da mediação e da arbitragem, objetivando
alternativa a otimização da justiça.
A mediação e a conciliação são duas formas alternativas de autocomposição capazes de solucionar controvérsias valendo-
se de um método não adversariais por embutirem a filosofia de inexistência de vencidos e vencedores. Nesse instituto as partes
submetem voluntariamente um conflito a solução por meio de intervenção de um terceiro que não utiliza forma técnicas para a
solução. Ágil, simples, informal e flexível. Por ser uma forma de autocomposição, em que as partes negociam a solução da
controvérsia, há mais chances de se preservar as relações particulares estremecidas pelo conflito. Essa não é a única vantagem da
mediação, há de ser observados também que por meio desse mecanismo os conflitos podem, se comparados a juridição, ser mais
céleres econômicos e seguros, o que o torna mais justo e produtivo.
A arbitragem é o método pelo qual as partes conferem a um terceiro ou a um grupo de pessoas o dever de pacificar a
controvérsia com o mesmo conteúdo e força das sentenças judiciais. Em outras palavras, as partes buscam um terceiro ou um
grupo de pessoas de confiança e conhecedoras da matéria do conflito para decidir o litígio existente entre elas. Esta forma de
resolução de conflitos é conhecida por heterocomposição, justamente por que se dá pela decisão de uma pessoa alheia ao conflito.
Assim como a mediação, a arbitragem é um meio célere, econômico, informal, menos burocrático e seguro, mas que exige
conhecimento técnico da matéria do litígio pelo árbitro para decidi-lo imparcialmente. É um mecanismo alternativo de muita
importância, uma vez que o Estado lhe confere entre algumas faculdades jurisdicionais, a outorga das decisões sem a necessidade
de homologação pelos tribunais estatais.
Para tanto, as três alternativas são importantes. Portanto, diante da sobrecarga do Poder Judiciário, devido a grande demanda
de ações judiciais, é de suma relevância a busca por soluções de controvérsias em outros meios pacificadores de resolução de
conflitos, como os aqui mencionados, visto que oferecem redução de tempo do litígio, economia processual, preservação das
relações privadas, sigilo e a mínima burocratização dos processos. Sabemos que há muito para discutir acerca do tema e que em
uma breve análise não se pode discorrer profundamente sobre cada forma de resolução, mas acreditamos ter provocado a reflexão
das vantagens dos outros institutos alternativos a judicialização para a resolução das controvérsias existentes.

Referências:

CARMONA, Carlos Alberto. Arbitragem e processo: um comentário à lei n 9.307/96. 3 ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Atlas,
2009. CRETELLA JÚNIOR, José. Conceito categorial de arbitragem. In: O direito internacional no terceiro milênio (Estudos em
homenagem ao Prof. Vicente Marota Rangel), coord. Luiz Olavo Baptista e José Roberto Franco da Fonseca. São Paulo: LTR.

GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Direito processual civil esquematizado. Coord Pedro Lenza. 1ª Edição. São Paulo: Saraiva,
2011. JUNIOR, Antonio Pereira Gaio Júnior. Teoria da Arbitragem. 1ª Edição. São Paulo: Ed. Rideel, 2012.

JUNIOR, Nelson Nery; NERY, Rosa Maria de Andrade. Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante. 13ª Edição.
São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2013.. SOARES, Tamírames de Almeida Damásio. As vantagens e desvantagens do
procedimento arbitral e o limite da publicidade nas controvérsias que envolvam a administração. pública. Disponível em: <
file:///C:/Users/Win%207/Desktop/638-2373-1-PB.pdf>. Acesso em: 04/10/2024.

5 Vantagens da arbitragem para resolução de conflitos. Fenalaw Digital, 2019. Disponível em:
https://digital.fenalaw.com.br/legisla-o/5-vantagens-da- arbitragem-para-resolu-o de conflitos. Acesso em: 04/10/2024.

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