Orientação Da Criança - Capítulo 4 Ellen G. White
Orientação Da Criança - Capítulo 4 Ellen G. White
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White
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Não é bastante dizer-lhes fazer isto ou aquilo e então vos tornar-lhes completamente
descuidados e esquecidos do que exigistes, não se incomodando os filhos de fazer o que
lhes ordenastes. Preparai o caminho para vosso filho obedecer alegremente às vossas
ordens. Ensinai as gavinhas a se apegarem a Jesus.
Ensinai-lhes a pedir ao Senhor que os ajude nas pequenas coisas da vida, a estarem bem
despertos para verem os pequenos deveres que precisam ser executados, a serem
prestativos no lar, senão os educajes haverá um que o fará, pois Satanás está esperando
sua oportunidade para semear no coração a semente do joio. Com o coração cheio de
amor, minha irmã, confiou-vos Deus as responsabilidades de mãe? Precisais aprender
métodos corretos e adquirir tato para ensinar vossos pequeninos para que possam
observar o caminho do Senhor. Precisais buscar constantemente a cultura mais elevada
da mente e da alma para poder descomunicar a educação e preparo de vossos filhos,
um espírito calmo, um coração amável, para que possais imbuí-los de aspirações puras e
neles cultivar o amor às coisas honestas, puras e santas.
Poucos são os que reconhecem o efeito de maneiras calmas e firmes, mesmo no cuidado
de um bebê. A mãe ou a pagém, irritadiças e impacientes, criam impertinência na
criança que tem alcoólo, ao passo que maneiras gentis tendem a acalmar os nervos do
bebê. As teorias devem ser submetidas à prova.
Pouco benefício dará ao estudo dos livros, a menos que as ideias obtidas possam ser
levadas a efeito na vida prática. E assim mesmo, as mais valiosas sugestões de outros
não devem ser adotadas sem ponderação e discernimento. Podem não se adaptar
igualmente às circunstâncias de cada mãe ou à disposição e temperamento peculiares
de cada criança da família.
Estude a mãe com cuidado a experiência das outras. Note a diferença entre o método
delas e o seu e prove cuidadosamente os que parecem ser de real valor. Métodos
empregados nos tempos antigos Desde os tempos mais remotos, os fiéis de Israel deram
muita atenção ao assunto da educação.
O Senhor havia indicado que, desde a mais tenra idade, devia-se ensinar as crianças
acerca de sua bondade e grandeza, especialmente como é revelado em sua lei e na
história de Israel. Mediante o canto, a oração e as lições tiradas das escrituras e
adaptadas à desabrochante inteligência, tinham os pais e as mães que ensinar aos filhos
que a lei de Deus é uma expressão de seu caráter e que, à medida que recebessem no
coração os princípios dessa lei, delinear-se ia na mente e na alma a imagem de Deus.
Tanto na escola como no lar, grande parte do ensino era oral, mas os jovens também
aprendiam a ler os escritos hebreus e os rolos de pergaminho das escrituras do Antigo
Testamento se abririam a seu estudo.
Ensinar com bondade e afeto É obra especial dos pais e mães ensinar os filhos com
bondade e afeto. Devem mostrar que, como pais, são eles que devem segurar as rédeas,
governar e não serem governados pelos filhos. Devem ensinar que deles se requer
obediência.
O espírito inquieto naturalmente se inclina para o mal. A mente ativa, caso não seja
ocupada com coisas melhores, dará atenção ao que Satanás possa sugerir. As crianças
precisam ser instruídas, guiadas em caminhos seguros, guardadas do vício, ganhas pela
bondade e confirmadas em praticar o bem.
Pais e mães, tendes uma solene obra a fazer. A salvação eterna de vossos filhos
depende de vosso procedimento. Como educareis com êxito vossos filhos? Não
xingando, pois isso nenhum bem fará.
Falai a vossos filhos como se tivesseis confiança em sua inteligência. Lidai com eles com
bondade, ternura e amor. Dizêi-lhes o que Deus quer que façam.
Dizêi-lhes que Deus quer que se eduquem e se preparem para ser colaboradores seus.
Quando fazeis vossa parte, podeis confiar em que o Senhor fará a sua. Tomar tempo
para raciocinar.
Toda mãe deve tomar tempo para raciocinar com seus filhos, para corrigir-lhes os erros
e ensinar-lhes pacientemente o caminho direito. Variar a maneira de instrução. O
máximo cuidado deve ser tomado na educação da juventude, para variar de tal maneira
a instrução que desperte as nobres e elevadas faculdades da mente.
Leva-os ao contato direto com a natureza e com o Deus da natureza. E, para que
possam ter esta vantagem, deve haver, tanto quanto possível, em conexão com nossas
escolas, grandes jardins e vastas terras para a cultura. A educação em tal ambiente está
de acordo com as indicações que Deus deu para a instrução da mocidade.
Se houver muita coisa a dizer, compensai a brevidade com a frequência. Umas poucas
palavras de interesse de vez em quando serão mais benéficas do que se forem ditas de
uma só vez. Longos discursos sobrecarregam a mente limitada das crianças.
Conversa demais levá-las a ter aversão até mesmo pela instrução espiritual. Justamente
como comer demais sobrecarrega o estômago e diminui o apetite, levando mesmo a
repugnar o alimento, a mente das pessoas pode ser sobrecarregada com demasiado
falatório. Incentivar o pensamento independente.
Enquanto as crianças e jovens obtêm conhecimento dos fatos por meio de professores e
livros, aprendem por si mesmos a tirar lições e discernir verdades. Nos seus trabalhos de
jardinagem, interrogai-os sobre o que aprendem com o cuidado das suas plantas,
olhando eles para uma bela paisagem. Perguntai-lhes por que Deus vestiu os campos e
os bosques com tais matizes formosos e variados? Por que não foi tudo colorido com o
fusco sombrio? Quando colherem flores, fazei-os pensar por que Ele poupou estas
belezas que evadiram do Éden.
Se as trepadeiras não são dirigidas para o devido suporte, desperdiçam sua energia sem
qualquer resultado. Assim acontece com as crianças. Suas energias devem ser educadas
na direção certa.
Dá-lhes as mãos e a mente algo a fazer que os faça prosseguir nas realizações físicas e
mentais. Ensinar a prestatividade já não tem raidade. Desde bem cedo, deve-se
ministrar à criança a lição de prestatividade, logo que suas forças e a faculdade de
raciocínio estejam suficientemente desenvolvidas, deve-se lhe confiar deveres a
desempenhar em casa.
Deve ser estimulada a tentar auxiliar o pai e a mãe, estimulada a ser abnegada e a
dominar-se a si mesma, a colocar a felicidade e o bem-estar dos outros acima dos seus,
a estar atenta às oportunidades de animar e ajudar os irmãos e os companheiros, e a
mostrar bondade para com os velhos, os doentes e os infelizes. Quanto mais
profundamente o espírito de verdadeiro serviço penetrar o lar, tanto mais
profundamente ele se desenvolverá na vida das crianças. Elas encontrarão o prazer em
servir e sacrificar-se pelo bem dos outros.
Pais, ajudai vossos filhos a fazerem a vontade de Deus, sendo fiéis na realização dos
deveres que realmente lhes pertencem como membros da família, dar-lhes a isso muito
valiosa experiência, ensinar-lhes a que não devem centralizar em si mesmos os
pensamentos, satisfazer sua própria vontade ou agradar a si mesmos, ensinar-lhes
pacientemente a desempenhar sua parte no círculo familiar. Pequenas atenções
frequentemente repetidas. Pais, na educação de vossos filhos, estudai cuidadosamente
as lições dadas por Deus na natureza.
Se quisesseis ajeitar um cravo, uma rosa ou um lírio, de que maneira o havies de fazer?
Perguntei ao jardineiro por que processo ele faz com que cada rama e folha floresça tão
belamente, e se desenvolva em simetria e beleza. Dir-vos-á que não foi absolutamente
por um trato rude nenhum esforço violento, pois isso não faria senão partir as delicadas
hastes. Foi mediante pequeninas atenções, frequentemente repetidas, umedecer o solo
e proteger as plantas em desenvolvimento dos ventos ásperos e do ardente sol, e Deus
as fez crescer e florescer com delicada beleza, seguindo o trato com vossos filhos, os
métodos do jardineiro, por meio de toques suaves de serviço amorável, procurai
amoldar-lhes o caráter segundo o modelo de Cristo.
Atenção às pequenas coisas, que grande erro é cometido na educação das crianças e
dos jovens ao favorecer transigir e mimá-los, tornam-se egoístas e deficientes. Faltos de
energia nas pequenas coisas da vida, não são ensinados a adquirir força de caráter pela
realização dos deveres diários, por mais humildes que sejam. Ninguém está habilitado
para um trabalho grande e importante, a menos que tenha sido fiel na realização dos
pequenos deveres.
Se possuem atrativos pessoais e raras habilidades naturais, maior cuidado deve ser
tomado em sua educação, para que esses dotes não se tornem uma maldição e sejam
usados de tal forma que os que desqualificam para as sobresalidades desta vida e pela
lisonja e vaidade e amor para a ostentação, os incapacitem para a vida melhor. Cuidado
com a indevida atenção ou lisonja. Dae as crianças pouca atenção, deixai que aprendam
a divertir.
Não os ponhais em exibição diante das visitas como se fossem prodígios de engenho ou
sabedoria. Antes deixai-os tanto quanto possível na simplicidade de sua infância. Uma
das grandes razões de tantas crianças serem imodestas, ousadas e impertinentes é que
são notadas e louvadas demais, e seus ditos espertos e penetrantes são repetidos aos
seus ouvidos.
Esforçai-vos por não censurar indevidamente, nem cumprir louvor e adulação. Satanás,
sermeais a cedo demais no jovem coração a semente do mal, e não deveis ajudá-lo em
sua obra. Ler para os filhos.
Pais e mães obtêm de todo auxílio o que puderdes mediante o estudo de vossos livros e
publicações. Tomai tempo para ler a vossos filhos. Formai um círculo familiar de leitura e
cada membro da família pondo de lado as preocupações do dia, una-se no estudo.
Especialmente receberá benefício unindo-se nesse estudo familiar à noite. O jovem que
se tenha acostumado a ler novelas e livros baratos de histórias. Instruir, não ordenar.
Aos pais é comissionada a grande obra de educar e preparar os filhos para a vida futura
e imortal. Muitos pais e mães parecem pensar que se alimentarem e investirem os seus
pequenos educando segundo a norma do mundo, terão cumprido seu dever. Estão
ocupados demais com negócios ou prazeres para tornarem a educação dos filhos o
estudo de sua vida.
Não procuram educá-los de tal maneira que estes venham a empregar os talentos para a
honra de seu Redentor. Salomão não disse, diz ao menino o caminho em que deve andar
e até quando envelhecer não se desviará dele. Mas instruir o menino no caminho em
que deve andar e até quando envelhecer não se desviará dele.
Provérbios 22,6 O domínio próprio. Nenhuma obra jamais empreendida pelo homem
requer maior cuidado e habilidade que o devido ensino e educação dos jovens e das
crianças. Não há influências tão potentes como a que nos cercam em nossos primeiros
anos.
Os animais devem apenas ser acostumados a se submeter a seu dono. Mas a criança
deve ser ensinada a se dominar. A vontade precisa ser ensinada a obedecer aos ditames
da razão e da consciência.
Pode a criança ser tão disciplinada que, como o animal, não tenha vontade própria,
perdendo-se a sua individualidade na doméstica. Tal ensino é insensato e desastroso dos
seus efeitos. As crianças educadas assim serão deficientes na firmeza e decisão.
Não são ensinadas a agir por princípio. A faculdade do raciocínio não é fortalecida pelo
exercício tanto quanto possível. Deve cada criança ser ensinada a ter confiança em si
mesmo, pondo em exercício as várias faculdades.
Aprenderá onde é mais forte e em que é deficiente. Um instrutor sábio dará especial
atenção ao desenvolvimento dos traços mais fracos, para que a criança possa formar um
caráter bem equilibrado e harmonioso.