TIC3
TIC3
TIC3
F ormação de
A dultos
B3
Manual do Formando
Ficha Técnica
Título
Tecnologias da Informação e Comunicação (B3)
Autor
Consultua - Ensino e Formação Profissional, Lda
Colecção
Educação e Formação de Adultos (EFA)
Direcção
Rita Messias
Coordenação
Sónia Romano
Consultoras
Olívia Santos Silva
Ana Margarida Ribeiro Costa
Investigador
Carlos João Vicente Afonso
Design e Imagem
MestreClique - Sistemas de Informação, LDA.
Impressão
Servimira
ISBN
……
Depósito Legal
……
Tiragem
…
Nota Introdutória
A formação e a educação das populações são sempre o primeiro passo para qualquer
estratégia de desenvolvimento, como tal assume-se como uma missão para a
Consultua.
Segundo dados do INE 2001, cerca de 75% da população da Região de Trás-os-Montes
tinha uma escolaridade inferior ao 9º ano. Neste contexto, era urgente o aumento da
qualificação da população. A Consultua, conhecedora dos principais constrangimentos
da região, desenhou um plano estratégico de intervenção que visava, maioritariamente,
o público pouco escolarizado.
Os cursos de Educação e Formação de Adultos (vulgo EFA), demonstraram ser uma
resposta adequada, verificando-se uma grande receptividade do público-alvo a este
modelo que rompia com a tradição da formação profissional, pelo que tem sido uma
aposta central nos projectos formativos da Consultua, desde 2001.
Desta forma, houve uma grande aposta na especialização e investimento da entidade
em termos de formação dos seus técnicos, com vista a responder a este desafio com
elevado grau de qualidade.
Com o reconhecimento e Acreditação da Direcção Geral de Formação Vocacional (ex-
-ANEFA), como Centro de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências
(CRVCC), actualmente designado Centro Novas Oportunidades (CNO), a Consultua
manteve este objectivo estratégico, transformando-o no seu vector principal de
actuação.
Como resultado desta actuação e especialização e consequente know-how por parte
da sua equipa técnica, aliado à preocupação constante em promover a inovação e
melhoria das práticas pedagógicas, surge o desenvolvimento do projecto de construção
de materiais pedagógicos .
O eixo central deste projecto são os materiais de apoio à educação de adultos, elaborados
com respeito pelos princípios de educação de adultos e segundo a metodologia própria
deste modelo.
Salientamos que a concretização deste projecto só foi possível, devido à entrega,
empenho, dedicação e profissionalismo de todos os que contribuíram para a sua
realização. Dirigimos a todos, sem excepção, o nosso sincero reconhecimento e gratidão
pelo esforço demonstrado.
A Direcção
Apresentação do Manual
Objectivos do Manual
O presente manual tem como objectivos:
• Consolidar as competências ao nível do domínio de conceitos e termos informáticos
e tecnológicos, do processador de texto, da folha de cálculo, do programa de
apresentação da informação, da obtenção, transmissão e publicação de informação
utilizando a Internet, tendo em vista a sua progressão escolar para o nível B3;
• Incentivar a reflexão dos adultos em torno de situações do quotidiano, a partir do
lançamento de desafios e propostas de trabalho, com vista à aprendizagem por
competências;
• Apoiar as equipas formativas na planificação de sessões, construção de materiais
contextualizados e verificação de aprendizagens, seguindo a metodologia própria
da educação de adultos, facilitando o desenvolvimento de competências na área da
Tecnologias da Informação e Comunicação nível B3;
• Facilitar o seu manuseamento e utilização por parte dos adultos, possibilitando o
desenvolvimento da autonomia, iniciativa, capacidade de pesquisa, aquisição de
saberes e sua mobilização, permitindo um percurso formativo colectivo e em simultâneo
individual;
• Apoiar os adultos que, de forma autónoma, pretendam desenvolver competências nesta
área, servindo de instrumento de apoio, auto-avaliação e validação das aprendizagens,
com vista à sua certificação para o nível B3.
Público- Alvo
Os destinatários deste manual podem ser:
• Formandos que se encontrem a frequentar cursos de Educação e Formação de Adultos
ao nível do B3, mediante as devidas adequações e adaptações às necessidades
específicas de cada grupo. Os materiais do manual poderão servir para apoiar as equipas
formativas na planificação, construção dos materiais devidamente contextualizados e
verificação das aprendizagens;
• Formandos das acções de curta duração, no âmbito do despacho nº 99937/2007,
ao nível das formações complementares para a certificação de competências, pelo
processo de RVCC, para o nível B3;
• Adultos que se encontrem no processo de certificação de competências e que, de
forma autónoma, pretendam validar, aprofundar as suas competências, com vista à
certificação de nível B3.
• Formadores que integram as equipas pedagógicas dos cursos EFA, dos CNO ou das
Acções de Curta Duração.
Como está organizado o Manual e sua utilização
Entrando já no corpo deste recurso, apresenta-se um Roteiro que tem como propósito
orientar o seu utilizador, no manuseamento do mesmo e na apropriação da sua estrutura,
bem como na lógica técnico-pedagógica associada à mesma.
Esta estrutura repete-se ao longo dos Temas de Vida Trabalho, Profissão e Emprego
(aborda a Unidade de Competência C) e Direitos Humanos (aborda a Unidade de
Competência D).
A cada passo que o adulto se coloca perante os desafios é remetido para a secção
Utilitários onde encontrará uma bateria de documentos que poderão auxiliá-lo perante
a dificuldade ou simplesmente que poderão ajudá-lo a completar o seu entendimento.
Por fim, a secção das soluções poderá ajudar o adulto a confirmar as suas ideias e
raciocínios, já que na maior parte dos casos são meras orientações e sugestões.
O manual conclui com a apresentação da bibliografia que esteve por detrás da concepção
do manual de Tecnologias da Informação e Comunicação para o nível B3.
Ao adulto/formando/cidadão
Sónia Romano
A equipa pedagógica da Consultua traz à luz do dia um conjunto de materiais
pedagógicos criados especialmente para si, um adulto com experiência de vida, com
interesses, com preocupações, com motivações, com valores e crenças.
De uma forma geral, pretendemos que, através das Propostas de Trabalho, possa
reflectir sobre assuntos complexos, participar na formulação de opiniões, resolver
problemas, envolver outros participantes e, claro, desenvolver competências pelo
caminho.
Participar activamente no seu processo de formação, ou de auto-formação, é o objectivo
desta construção pedagógica. Pretendemos que estes recursos lhe permitam aprender
a aprender, saber-fazer, saber-ser, mas também, e sobretudo, querer-fazer.
É igualmente nossa pretensão que esta experiência lhe permita uma melhor preparação
para fazer face aos desafios futuros. Queremos participar no seu desenvolvimento…
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Roteiro
Roteiro
Este conjunto de materiais tem por base o Referencial de Competências-Chave da Agên-
cia Nacional de Educação e Formação de Adultos (ANEFA).
Elementos estruturantes:
A
O desafio antecede a
prosposta de trabalho
e aparece em forma
de questão, a questão
geradora. Este espaço
pretende levar à reflexão
sobre a realidade em
causa, convida-nos a
problematizar, interro-
gando.
Concluído o desafio,
apresenta-se a Proposta
de Trabalho
Espaço de conclusão e
síntese da proposta de
trabalho realizada.
Intencionalidade do manual:
O presente manual poderá ser usado em diversos contextos formativos como são os
cursos EFA, os Centros Novas Oportunidades ou como instrumento de apoio a iniciativas
de autoformação, processo no qual a figura de um tutor é fundamental. 11
7. - Usa acessórios do sistema operativo: A Saúde é também um Com conta, peso e Doc. 7 - Acessórios do
Acessórios
calculadora; jogos; Paint; dever? medida… Sistema Operativo
Viver em comunidade
2 - Insere números e texto em células e formata-os; Ao serviço da Doc. 9 - Folha de
– para o bem ou para o Os nossos contactos
comunidade cálculo
mal?
5 - Utiliza diferentes formas de notação; Será que vivemos em Dados sobre a Doc. 10 - Utilização
Despesas mensais
Comunidade? comunidade de Fórmulas
TIC 3B
6 - Apresenta os números de uma célula em
percentagem;
Utilizar uma
B3 aplicação 7 - Importa para a folha uma imagem, ou texto;
de folhas de
cálculo Como descrevemos
População residente
Doc. 11 - Criação
8 - Cria diferentes estilos de gráfico para analisar a comunidade onde Quantos somos? e formatação de
em Portugal
informação e modifica-os; vivemos? Gráficos
17. - Usa uma aplicação FTP (File Tansfer Protocol) para fazer a
transferência das páginas (upload) para um servidor público;
Índice
Operar … sem stress 27
Consumo/doença… 33
O meu ambiente 41
Os Vírus 49
25
Desafio
As doenças de hoje, que desafios nos colocam?
Observe:
Proposta de Trabalho
Trabalhar para a saúde…
Antes de pôr o PC a funcionar, assegure-se que está em bom estado, que todo
o hardware está bem ligado e leia as instruções de funcionamento;
2. – Utilização do telemóvel
telemóvel)
29
Altere o número que introduziu para o Hospital pelo número do Hospital da sua
área de residência.
periféricos)
4. - Uma boa utilização dos equipamentos informáticos traduz-se numa série de vantagens:
diminui do n.º de avarias; aumenta a vida média dos equipamentos; reduz o consumo de
energia; aumenta a produtividade e reduz o risco de acidente.
Como os equipamentos informáticos funcionam com princípios electromagnéticos existe
um conjunto de regras gerais comuns à correcta utilização de diversos equipamentos.
trabalho)
1
2
3
4
5
6
7 31
8
9
10
11
12
Consumo/doença…
Desafio
As doenças de hoje que desafios nos colocam?
Proposta de Trabalho
Necessariamente, necessário…
TIC3A3 / Distingue diferentes tipos de computadores (PC, Portátil) ao nível do preço, tipo de utilização,
entre outras características
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde
adquirir de forma a optarem por aqueles que melhor satisfaçam as suas necessidades.
1. – A figura ilustra algum do hardware que constitui um computador. Tendo por base
os nomes e as diferentes funções descritas em baixo, organize a informação de forma
a relacionar os números de 1 a 5 com os nomes de cada equipamento e a respectiva
função.
Nº NOME FUNÇÃO
É um dispositivo de entrada que se juntou ao
teclado como auxiliar no processo de entrada de
dados, especialmente em programas com interface
34
□ Disco rígido gráfica. Funciona como um apontador sobre o ecrã
do computador e disponibiliza normalmente quatro
tipos operações: movimento, click, duplo click e
arrastar e largar.
□ Monitor
memória, onde se armazena os programas e as
informações que estão a ser usadas, modificadas
ou processadas.
TIC3A3 / Distingue diferentes tipos de computadores (PC, Portátil) ao nível do preço, tipo de utilização,
entre outras características
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde
35
TIC3A3 / Distingue diferentes tipos de computadores (PC, Portátil) ao nível do preço, tipo de utilização,
entre outras características
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde
Desafio
A Saúde é também um dever?
Proposta de Trabalho
37
Rentabilizar a “máquina”
ficheiros)
38
Copie o ficheiro;
Saber utilizar correctamente é, sem dúvida, meio caminho andado para rentabilizar e
conservar… só assim as máquinas correspondem às nossas expectativas, portanto
cuidar é um dever que não devemos negligenciar!
39
O meu ambiente
Desafio
O que devemos fazer para garantir a nossa saúde?
Imagine que tem a possibilidade de alterar a decoração do seu quarto, do seu local de
trabalho e do salão de festas da sua terra.
Esta alteração passa unicamente pelas cores dos interiores. Por que cores optaria e
porquê?
Quarto: _____________________________________________________________________________
41
Está comprovado cientificamente que a nível da Saúde mental e emocional é imprescindível
trabalhar/viver num ambiente favorável, calmo e acolhedor.
Daí ser importante para as pessoas organizarem/configurarem os seus equipamentos
optando por criar ambientes personalizados e amigáveis.
Proposta de Trabalho
Ambiente de trabalho
TIC3A5 / Configura no computador hora, data, propriedades do monitor, fundo e protecção de ecrã
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde
Clique com o botão direito do rato numa área vazia do ambiente de trabalho
e seleccione a opção Propriedades, alternativamente pode optar pelo ícone
Visualização do Painel de controlo;
TIC3A5 / Configura no computador hora, data, propriedades do monitor, fundo e protecção de ecrã
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde
TIC3A5 / Configura no computador hora, data, propriedades do monitor, fundo e protecção de ecrã
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde
Desafio
A Saúde é também um dever?
Proposta de Trabalho
Acessórios
1. - Utilização do Paint:
Crie um desenho idêntico ao que se segue:
2. - Utilização da calculadora:
Abra a calculadora;
Calcule o preço total de uma receita
sabendo que:
Medicamento Preço
BEM-U-RON 3,56 €
BISOLVON 5,75 €
ILVICO N 3,10 €
TRIFENE 200 3,70 €
TOTAL
46
4. - Utilização do WordPad:
47
Os Vírus
Desafio
As doenças de hoje que desafios nos colocam?
Opinião
Proposta de Trabalho
O combate à “doença”
Nos nossos dias, um dos maiores problemas que se coloca à medicina é a resposta às
novas doenças víricas e à sua constante mutação. 49
Em Informática também existem vírus em constante evolução que desconfiguram,
e podem mesmo destruir os sistemas informáticos sendo necessário os utilizadores
terem consciência e actuarem de forma a proteger os seus equipamentos. É isso que
lhe propomos a seguir (se necessário, recorra à secção Utilitários, doc.8 - Vírus
Informáticos)
Combate aos vírus informáticos
1. Diga o que entende por vírus informáticos e como se propagam estes vírus.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
COMO EVOLUI?...
diferentes tipos
TIC 3A
de computadores
Opero, em
(PC, portátil) ao
segurança,
nível do preço,
equipamento
tipo de utilização,
tecnológico,
entre outras
designadamente o
características;
computador
Configuro no
computador hora, 53
data, propriedades
do monitor, fundo e
protecção do ecrã,
Crio um atalho para
um ficheiro e mudo o
nome;
Uso acessórios do
sistema operativo:
calculadora; jogos;
Paint;
Reconheço
as formas de
propagação dos
vírus informáticos e
seus perigos;
Activo um
programa anti-vírus
e suas opções de
segurança.
Principais dificuldades:
Índice
Ao serviço da comunidade 59
Quantos somos? 67
Riquezas da comunidade 71
57
Ao serviço da comunidade
Desafio
Viver em comunidade – para o bem ou para o mal?
1. _____________________________________________________
2. _____________________________________________________
3. _____________________________________________________
4. _____________________________________________________
5. _____________________________________________________
6. _____________________________________________________
7. _____________________________________________________
8. _____________________________________________________
9. _____________________________________________________
10. _____________________________________________________
59
Proposta de Trabalho
Os nossos contactos
Propomos-lhe, então, que construa uma lista de contactos utilizando uma folha de cálculo
MS EXCEL.
1.
Abra um novo livro de trabalho da folha de cálculo MS EXCEL;
Na primeira célula da folha de trabalho digite a palavra “Contactos”;
Formate a célula com o tipo de letra “Comic Sans MS”, estilo negrito e tamanho
14 pontos;
Seleccione as cinco primeiras células da folha de trabalho (A1; B1; C1; D1; E1)
e clique no botão Unir e centrar da barra de formatações;
Na terceira linha da folha de trabalho digite o nome dos campos da lista de
contactos:
Coluna A – Nome; Coluna B – Morada; Coluna C – Telefone;
Coluna D – Telemóvel; Coluna E – Email.
Redimensione as colunas com os seguintes tamanhos:
Coluna A – 145 pixels; Coluna B – 180 pixels; Coluna C – 89 pixels;
Coluna D – 89 pixels; Coluna E – 145 pixels.
Formate as células dos campos da lista de contactos com o tipo de letra
“Garamond”, estilo negrito e tamanho 12 pontos;
Formate as células dos campos da lista de contactos com alinhamento do texto
na horizontal: Centro;
60 Formate as células dos campos da lista de contactos com um padrão a seu
gosto;
Formate a tabela com limites;
Preencha a tabela com os seus contactos;
Através do menu “Ficheiro” da barra de menus utilize o comando adequado
para guardar o livro de trabalho na pasta “Os meus documentos” com o nome
“contactos”;
Feche a janela da folha de cálculo.
Com esta actividade, acaba de conseguir uma lista de contactos informatizada que
poderá actualizar facilmente…
Realizar Cálculos
Desafio
Será que vivemos em Comunidade?
O ser humano é um ser social que não pode viver sozinho, isolado.
Viver em comunidade traz benefícios de vária natureza, mas exige simultaneamente a
colaboração e participação de todos para garantir o funcionamento de todo o grupo.
Compete a cada pessoa saber organizar-se e usufruir dos bens/serviços que as diferentes
instituições prestam, gerindo o seu orçamento familiar de forma equilibrada.
Esta é uma questão fundamental para evitar um mal da sociedade actual – o
endividamento.
61
Proposta de Trabalho
Despesas mensais
Sem dúvida, que antes de partir para uma situação de crédito, devemos compreender a
que tipo de despesas mensais temos, obrigatoriamente, que fazer frente. Para tal, vamos
usar uma nova ferramenta: a folha de cálculo MS Excel. Siga os passos…
1.
Abra um novo livro de trabalho da folha de cálculo MS EXCEL;
Seleccione as sete primeiras células da folha de trabalho (A1; B1; C1; D1; E1;
F1 e G1) e clicar no botão Unir e centrar da barra de formatações;
Formate as células dos títulos das colunas da tabela com o tipo de letra “Arial”,
estilo negrito e tamanho 11 pontos;
Formate as células dos títulos das colunas da tabela com alinhamento do texto
na horizontal: Centro;
Formate os números das células dos valores das despesas como “Moeda” com
duas casas decimais e com o símbolo €;
Formate as células dos títulos das colunas da tabela com um padrão a seu
gosto;
63
64
65
Quantos somos?
Desafio
Como descrevemos a comunidade onde vivemos?
Evolução das famílias clássicas segundo a sua composição, Portugal 1991 e 2001
DECP / Serviço de Estudos sobre a População, Instituto Nacional de Estatística (Março 2002)
Proposta de Trabalho
População residente em Portugal
Depois de realizada esta actividade, quem sabe não realize um estudo sobre a população
da sua comunidade …
Confirme as suas respostas na secção Soluções
Riquezas da comunidade
Desafio
Quais as nossas riquezas económicas?
Proposta de Trabalho
Produtos regionais
73
74
Adiciono limites,
cores e padrões;
ADQUIRI e/ou APROFUNDEI COMPETÊNCIAS?...
Utilizo fórmulas
lógicas e aritméticas
numa célula;
Utilizo diferentes
formas de notação; COMO EVOLUI?...
Apresento os
números de
uma célula em
TIC 3B
percentagem;
Utilizo uma
aplicação de Importo para a
folhas de cálculo folha uma imagem, 77
ou texto;
Crio diferentes
estilos de gráfico
para analisar
informação e
modifico-os;
Uso as funções de
base de dados para
gerir e analisar os
dados de uma lista.
Principais dificuldades:
Índice
Processar a minha experiência/competências em texto organizado 83
81
Processando actualizações…
Desafio
Como podemos responder às exigências impostas pela evolução
tecnológica?
Que resposta daria a este pedido de auxílio, publicado num dos muitos fóruns que
existem na Internet?
_____________________________________________________________________________________
83
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Proposta de Trabalho
Processar a minha experiência/competências em texto organizado
VENDEDOR (M/F)
XPTO, empresa de prestígio no ramo do Mobiliário
selecciona para a zona Norte.
Perfil exigido:
Idade até 55 anos;
Mínimo 6º ano de escolaridade;
Experiência na área (preferencial).
Oferecemos:
Boas condições de trabalho;
Remuneração base + comissões;
Viatura da empresa.
84
Este exemplo de anúncio de emprego, remete para a necessidade
actual de as pessoas construírem o seu Curriculum Vitae e de o
manterem actualizado.
Responda a esta oferta, construindo o seu curriculum vitae - modelo
europeu.
(para auxiliá-lo nas várias etapas desta actividade, recorra à secção Utilitários,
doc.13 - Edição electrónica, formatação e verificação ortográfica e gramatical de texto,
Configure a página:
Margens:
Superior: 2,5 cm;
Inferior: 2,5 cm;
Direita: 2 cm;
Esquerda: 2,5 cm.
86
Combater o desemprego
Desafio
O desemprego parece crescer a cada dia: quais serão as causas e
as consequências na vida das pessoas? Que novos desafios nos
são colocados?
Proposta de Trabalho
Apresentar-se para combater o desemprego
Digite o texto que se segue, tendo em conta que o texto de cor azul se refere a
texto automático;
CARTA DE APRESENTAÇÃO
Nome Completo
Morada
Contacto
Localidade, aaaa/mm/dd
Venho através da presente solicitar que considerem a minha candidatura ao lugar por V/ anunciado, no
“jornal” de “data do jornal” sob a referência acima citada.
Desta forma, e para V/ apreciação, envio em anexo o meu C.V., esperando que a minha formação vá de
encontro ás V/ pretensões.
A minha candidatura deve-se a …
Esperando corresponder às V/ expectativas, fico desde já disponível para V/ fornecer qualquer outra
88 informação que considerem necessária para uma mais correcta avaliação da minha candidatura.
Agradecendo desde já a atenção dispensada, subscrevo-me com estima e consideração.
Assinatura
____________________
(Nome)
89
Desafio
Que consciência temos dos nossos direitos e dos nossos deveres
como trabalhadores?
Cartoon 1
Cartoon 2
A seu ver, que direitos são recusados ou desrespeitados nos dois cartoons
apresentados?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
91
Proposta de Trabalho
Direitos e deveres dos trabalhadores
Como sabe, hoje em dia, vivemos em democracia, ou seja, um sistema de governo onde
o poder de tomar importantes decisões políticas está com o povo, o mesmo será dizer
o “governo do povo para o povo”. Perante esta forma de governação, foram criados os
chamados sindicatos…
TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego
O que é um sindicato?
Um sindicato é uma associação permanente de trabalhadores para a defesa e promoção
dos seus interesses socioprofissionais.
Vamos ajudá-lo nesta tarefa… Siga os passos e construa uma apresentação, fazendo
uso do programa de apresentações MS PowerPoint…
1.
TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego
93
TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego
94
TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego
95
TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego
96
Copie o diapositivo anterior e substitua o texto das caixas de texto pelo texto que
se segue;
TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego
Deveres do trabalhador
97
TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego
TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego
Agora que já tem a sua apresentação construída, basta preparar-se para a sessão de
esclarecimento, tendo agora uma ferramenta valiosa que lhe permitirá transmitir de uma
forma bem mais eficiente tudo aquilo que pretende e conseguir que todos os profissionais
presentes tenham um conhecimento profundo dos seus direitos e deveres para exercer
cabalmente as suas funções e beneficiar das respectivas regalias.
TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego
Desafio
Que novos desafios nos são colocados?
Proposta de Trabalho
Como sou?
Formate o texto das caixas com o tipo de letra “Comic Sans MS”, 20 pontos,
negrito e cor vermelho escuro;
102
Formate o texto com o tipo de letra “Comic Sans MS”, 40 pontos, negrito e cor
vermelho escuro;
103
Agora, sempre que for a uma entrevista, poderá rever a “matéria” usando esta
apresentação!
104
Insiro texto
automático num
documento;
Formato o
documento em
colunas;
COMO EVOLUI?...
Abro um programa
TIC 3C de apresentação;
Utilizo um
programa de Crio uma nova
processamento apresentação; 107
de texto e de
apresentação de Adiciono texto
informação e imagem à
apresentação;
Utilizo as
ferramentas de
cortar, copiar e colar
texto ou imagem;
Insiro um duplicado
do diapositivo
e altero o seu
conteúdo;
Adiciono efeitos de
animação e transição
aos diapositivos;
Realizo uma
apresentação.
Principais dificuldades:
108 As competências trabalhadas giraram em torno do Tema Trabalho e Emprego. Esta forma
de trabalhar, permitiu-me obter um entendimento diferente sobre esta realidade e apurar
o meu espírito crítico? Porquê?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Índice
O direito ao “choque tecnológico” 113
111
Desafio
A sociedade actual exige reassumir os direitos?
Tendo em conta estas três citações, o que entende por o “choque tecnológico”?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Proposta de Trabalho
Preparar-se para o “choque…”
Observe:
114
Comente a imagem
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
Para ficar à altura destas adultas, inicie identificando os elementos necessários para
ligar um computador à Internet, comparando as ofertas dos diferentes fornecedores de
serviços e identificando e interpretando vocabulário específico usado na Internet.
V F
O equipamento que transforma o sinal digital, que sai do nosso computador, num
sinal optimizado para percorrer o meio de comunicação que se vai utilizar designa-
se browser.
ISP é o nome que se dá ao programa para navegar na Web.
Se um meio tem de velocidade de transferência de informação 1000 kb/s, isso
significa que num minuto o cliente recebe 1000 kb de informação.
Para ter acesso à Internet é necessário estabelecer um contrato com um fornecedor
de serviço de Internet também conhecido por ISP.
Browser é o nome que se dá ao programa para navegar na web.
O modem é um equipamento de comunicação.
O Portugalmail, Sapo, Telepac, IOL, TVCabo são alguns dos ISP’s nacionais.
Internet Explorer é um programa de navegação (browser).
MENSALIDADE
PREÇO/MINUTO 115
VELOCIDADE
TRÁFEGO NACIONAL
TRÁFEGO
INTERNACIONAL
116
Começar a navegar
Desafio
Que direitos são esquecidos?
Cartoon Texto
ARTIGO 25.º
1 - Toda a pessoa tem direito a um nível de vida
suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde
e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação,
ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e
ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem
direito à segurança no desemprego, na doença, na
invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de
perda de meios de subsistência por circunstâncias
independentes da sua vontade.
À luz do ponto 1. do vigésimo quinto artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos,
parece-lhe que este homem é um criminoso? Porquê? 117
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Proposta de Trabalho
De encontro ao Direitos Universais
Após ter percorrido os passos indicados, é agora detentor da Declaração Universal dos
Direitos Humanos. De uma forma rápida, eficiente e económica conseguiu a informação
que pretendia. A verdade é que nenhum método substitui o outro, mas já pensou se
tivesse que conseguir a mesma informação numa biblioteca. O que acha que mudaria?
Opinando...
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Desafio
Que direitos são esquecidos?
Imagine que este é um espaço público, onde lhe é dada a liberdade de colocar os
artigos da Declaração Universal dos Direitos do Homem perante os quais se sente mais
injustiçado.
Mas, antes de mais, é necessário pesquisar, investigar e filtrar.
Proposta de Trabalho
Pesquisar, investigar, filtrar…
119
Vamos então iniciar uma pesquisa na net, utilizando diferentes motores de busca…
Internet)
1.
Abra uma nova página de Internet do Internet Explorer;
Não nos esqueçamos nunca que o direito de participar na vida social e cultural bem
como a liberdade de expressão e comunicação constituem-se como inalienáveis.
Ser Voluntário…
Desafio
Quem garante os direitos humanos?
Voluntariado
Ser activista de Direitos Humanos não implica 50 horas por semana. Às vezes bastam 2
minutos para salvar uma vida.
Opinando...
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Proposta de Trabalho
Basta querer…
Imagine que gostaria de aderir a esta causa. O primeiro passo seria fazer a sua inscrição
através do e-mail que lhe é fornecido… mas para tal deverá criar, antes de mais, o seu
próprio e-mail, isto é, a sua caixa de correio na Internet.
Para fazê-lo com sucesso realize cada uma das operações e, se necessário, recorra ao
Utilitários, doc.23 - Correio Electrónico.
TIC3D7, 8, 9 / Cria uma caixa de correio pessoal e organiza um livro de endereços; Lê, apaga e envia men-
sagens, com ou sem ficheiro anexo; Identifica os cuidados a ter, relativamente aos vírus informáticos, no
recebimento de ficheiros em anexo
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos
CORREIO ELECTRÓNICO
TIC3D7, 8, 9 / Cria uma caixa de correio pessoal e organiza um livro de endereços; Lê, apaga e envia men-
sagens, com ou sem ficheiro anexo; Identifica os cuidados a ter, relativamente aos vírus informáticos, no
recebimento de ficheiros em anexo
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos
3.- Indique quais os cuidados que se devem tomar quando se recebem mensagens com
ficheiros em anexo.
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123
TIC3D7, 8, 9 / Cria uma caixa de correio pessoal e organiza um livro de endereços; Lê, apaga e envia men-
sagens, com ou sem ficheiro anexo; Identifica os cuidados a ter, relativamente aos vírus informáticos, no
recebimento de ficheiros em anexo
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos
À conversa na net…
Desafio
Que direitos são violados?
Mundopt (2007), “Estudo revela que salas de «chat» atraem pedófilos”, 19 de Novembro. Página consultada a
Proibir o uso da Internet por parte das crianças, parece-lhe uma solução viável?
Porquê?
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Proposta de Trabalho
Por outro lado…
… nem tudo é mau. As salas de conversação também podem ser muito divertidas e
úteis. Basta conhecer algumas regras para que não sejamos apanhados nas tramas da
Internet…
Aceite esta experiência e siga os passos…
2.- Das regras de utilização das salas de conversação que conhece, enumere duas.
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3.- Indique, na sua opinião, quais as vantagens e as desvantagens deste tipo de serviço
de Internet.
Vantagens Desvantagens
Opinar livremente…
Desafio
Que direitos foram conquistados?
http://www.freipedro.pt/tb/310800/opin6.htm 129
Proposta de Trabalho
A Internet ao serviço da liberdade de expressão
TIC3D14, 15, 16, 17 / Cria um sítio com uma aplicação de apresentações ou uma aplicação de edição e gestão; Modifica
o design e esquema de cores; Insere links, texto, imagens próprias ou de uma galeria de imagens e pré visualiza-as num
programa de navegação; Usa uma aplicação FTP para fazer a transferência das páginas para um servidor público
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos
Insira uma nova página chamada “Pensamentos”. Nesta página coloque a sua
opinião acerca do assunto e outras opiniões que tenha encontrado na Internet,
jornais ou revistas;
Por último insira uma página que contenha o endereço dos sites que visitou;
130
TIC3D14, 15, 16, 17 / Cria um sítio com uma aplicação de apresentações ou uma aplicação de edição e gestão; Modifica
o design e esquema de cores; Insere links, texto, imagens próprias ou de uma galeria de imagens e pré visualiza-as num
programa de navegação; Usa uma aplicação FTP para fazer a transferência das páginas para um servidor público
Separador
Tecnologias da Informação e comunicação
B3
Auto-avaliação
Comparo as
ofertas de diferentes
fornecedores de
serviços;
Identifico
e interpreto
COMO EVOLUI?...
vocabulário
específico usado na
TIC 3D Internet
Uso a Internet Inicio um programa
para obter, de navegação
transmitir (browser) na Web e
e publicar abro um endereço
informação da Net;
133
Reconheço
as funções das
diferentes barras
do programa de
navegação: barras
de ferramentas,
barra de estado, ...;
Pesquiso em
diferentes motores
de busca, utilizando
ou não palavra-
chave;
Crio uma caixa de
correio pessoal e
organizo um livro de
endereços;
Leio, apago e envio
mensagens, com ou
sem ficheiro anexo;
Utilizo informação
recebida via Internet,
noutros suportes;
Identifico as
regras de utilização
das salas de
ADQUIRI e/ou APROFUNDEI COMPETÊNCIAS?...
conversação;
Escolho uma
alcunha (nickname)
e entro numa sala de
conversação;
Identifico as
COMO EVOLUI?...
vantagens e
desvantagens deste
TIC 3D tipo de serviço;
Uso a Internet
para obter, Crio um sítio (site)
transmitir com uma aplicação
e publicar de apresentações
informação (por ex. MPublisher);
Principais dificuldades:
Índice
Doc. 1 - Operar equipamento 141
Doc. 2 - Ergonomia no posto de trabalho 143
Doc. 3 - Operações básicas com o telemóvel 145
Doc. 4 - Operar PC e periféricos 147
Doc. 5 - Operações com pastas e ficheiros 155
Doc. 6 - Configuração do computador 165
Doc. 7 - Acessórios do Sistema Operativo 171
Doc. 8 - Vírus Informáticos 175
Doc. 9 – Folha de cálculo 185
Doc. 10 – Utilização de Fórmulas 203
Doc. 11 – Criação e Formatação de Gráficos 215
Doc. 12 – Base de Dados 223
Doc. 13 - Edição electrónica, formatação e verificação ortográfica e
gramatical de texto 231
Doc. 14 - Operações com Tabelas 245
Doc. 15 - Inserção de ilustrações ou objectos gráficos e impressão de
139
documentos 249
Doc. 16 – Organização do documento de texto 255
Doc. 17 – Formatação de texto em colunas e introdução de texto au-
tomático num documento 261
Doc. 18 – Apresentações multimédia 263
Doc. 19 - Introdução à Internet 273
Doc. 20 - Glossário da Internet 279
Doc. 21 - Browser de Internet 281
Doc. 22 - Técnicas de pesquisa na Internet 285
Doc. 23 - Correio Electrónico 291
Doc. 24 - Chats 301
Doc. 25 – Criação de um site 305
Utilitários
Documento 1 B3
Clique agora no “Programa do Scanner” (normalmente tem o mesmo nome);
Coloque os cartões no scanner como mostra a figura que se segue:
Feche a tampa;
Na janela do programa clique em “Digitalizar nova
imagem”;
Por último clique em “Ficheiro” “Guardar”;
Guarde o documento com um nome a seu gosto e
feche o programa.
142
Utilitários
Documento 2 B3
Ergonomia No Posto De Trabalho
143
Utilitários
Documento 2 B3
Mantenha as pernas direitas;
Coloque os pés completamente no chão, não apoie no chão apenas uma parte
dos pés (dedos ou calcanhar);
Os pulsos devem estar em linha com os dedos;
O monitor deve estar numa posição frontal ao seu rosto, de forma que não seja
necessário levantar a cabeça ou girá-la para ver o monitor;
Deve estar pelo menos a 50 cm do monitor do computador para evitar a fadiga
visual;
Não fique mais de 40 minutos seguidos em frente ao computador, passado este
tempo faça um intervalo de cerca de 2 minutos.
144
Utilitários
Documento 3 B3
Operações Básicas Com O Telemóvel
2. – Para alterar um número que tem guardado nos seus contactos deverá:
Entrar no “menu” do telemóvel;
Seleccione “contactos”;
Clique em “procurar”;
Clique na tecla (seta para baixo) até encontrar o nome do contacto que
pretende alterar e seleccione-o;
Clique em “opções” e de seguida “modificar número”;
Apague o número que aparece e escreva o novo número;
Clique em “OK”.
mensagem;
Quando chega ao fim da mensagem aparece o nome do remetente que a
enviou (apenas se o tiver guardado na lista de contactos do telemóvel) e o
número do telefone dessa pessoa.
Utilitários
Documento 3 B3
Escreva a mensagem que pretende;
Clique em “opções”;
Clique em “enviar”;
Introduza o número do destinatário ou em alternativa:
Clique em “procurar”;
Procure o contacto desejado;
Depois de encontrar este número de telefone clique na tecla do telemóvel
que o permite seleccionar;
Clique em “OK”;
146
Utilitários
Documento 4 B3
Operar Pc e Periféricos
1. - Conceito de Computador
A palavra computador tem origem latina na palavra computare que significa contar,
calcular, avaliar.
O computador é um dispositivo electrónico concebido para manipular símbolos (dados)
com rapidez e precisão. Este recebe os dados através de dispositivos de entrada e
processa-os automaticamente de forma a produzir informação útil que é apresentada
ao utilizador por meio de dispositivos de saída. O processamento diz-se automático
porque se baseia num conjunto detalhado de instruções, que são armazenadas em
memória, e que o computador executa por intermédio de um processador ou CPU
(Central Processing Unit).
As vantagens decorrentes de uma máquina com estas características incluem:
rapidez de processamento;
funcionamento ininterrupto e rotineiro (o computador não “se cansa”);
fiabilidade (o computador não “se desconcentra”);
grande capacidade de armazenamento de informação (o computador não “se
esquece”).
Assim, o conceito “computador” designa um conjunto de componentes electrónicos que
funcionam em conjunto, constituindo um sistema que permite o tratamento automático
de dados e a produção de informação. 147
Utilitários
Documento 4 B3
3. – Hardware do computador
1. Monitor;
2. Teclado;
3. Rato;
4. Unidade de sistema;
Utilitários
Documento 4 B3
imagens geradas pelo computador. Podem ser monocromáticas ou coloridas;
149
Utilitários
Documento 4 B3
Um PC de secretária:
É mais barato que um portátil (com as mesmas características);
Regra geral conseguem ter melhor desempenho;
Fácil de actualizar;
Ocupa mais espaço;
É difícil de transportar;
Um portátil:
Regra geral é mais caro que um PC (com as mesmas características);
Por norma têm pior desempenho que os PCs;
Ocupa menos espaço;
É fácil de transportar;
È difícil de actualizar;
É mais susceptível a avarias devido à mobilidade;
Uma boa utilização dos equipamentos informáticos traduz-se numa série de vantagens:
diminui do n.º de avarias; aumenta a vida média dos equipamentos; reduz o consumo de
energia; aumenta a produtividade e reduz o risco de acidente.
Como os equipamentos informáticos funcionam com princípios electromagnéticos existe
um conjunto de regras gerais comuns à correcta utilização de diversos equipamentos:
Utilitários
Documento 4 B3
Para ligar vários aparelhos no mesmo local pode utilizar tomadas múltiplas, ou
uma pequena extensão com o número de tomadas necessárias e ligar cada
aparelho a uma tomada.
Quando o monitor está ligado e o computador desligado, o monitor fica em modo Standby.
Neste modo, quando se liga o computador o monitor liga-se automaticamente.
Depois de ligar os equipamentos demorará algum tempo para que o sistema operativo
seja carregado, entretanto, aparecerão alguns ecrãs pretos e por fim o ambiente de
trabalho do Windows.
Utilitários
Documento 4 B3
5.2. - Desligar o computador
152
Clique em Desligar;
Outras opções podem ser:
Suspender: Os programas são suspensos até que volte a “acordar” o
computador;
Reiniciar: O computador desliga-se e inicia novamente;
Cancelar: Voltar ao que estava a fazer.
Se não desligar o computador desta forma, pode perder o trabalho, danificar os ficheiros
e pastas no disco rígido e danificar algum hardware.
Quando se desliga o computador o monitor deverá ser sempre desligado por forma a
economizar energia.
Utilitários
Documento 4 B3
5.3. – Operar o Scanner
153
Seleccione o tipo de documento que pretende digitalizar;
Utilitários
Documento 4 B3
Utilitários
Documento 5 B3
Operações Com Pastas E Ficheiros
1. - Gestão de ficheiros
Utilitários
Documento 5 B3
1.1. - Unidades lógicas e partições
Uma unidade lógica pode identificar a drive física, isto é, a drive de disquetes (e.g. A: ou
B:), o disco rígido (e.g. C:), ou a drive de CD-ROM (e.g. D: ou E:).
Contudo, uma unidade lógica pode igualmente identificar uma partição do disco, que
corresponde a uma divisão lógica de um único disco rígido. Por exemplo, se o utilizador
definir duas partições lógicas para um disco físico instalado no sistema, o sistema
operativo irá identificá-las por meio de duas letras diferentes (e.g. C: e D:), apesar de se
tratar da mesma drive física.
Toda a informação é pois organizada em pastas e ficheiros (documentos e programas)
que são armazenados nas unidades lógicas. As propriedades das unidades lógicas
podem ser consultadas na janela de propriedades do seguinte modo:
Utilitários
Documento 5 B3
A pasta, também designada por directório, é na realidade um ficheiro especial que pode
conter outras pastas e ficheiros. As pastas permitem organizar logicamente todos os
ficheiros armazenados num dado dispositivo. Cada pasta é identificada por intermédio
de um nome.
O Ficheiro é um conjunto de registos que permitem caracterizar entidades do mesmo
tipo. No Windows, os ficheiros são identificados por um nome (o Windows permite que
o nome possua até 256 caracteres) e por uma extensão (3 caracteres) que caracteriza
o tipo de ficheiro. Alguns exemplos de tipos de ficheiros com as respectivas extensões
incluem:
ficheiro de texto - possui a extensão TXT - nome.txt.
ficheiro executável - possui a extensão EXE – nome.exe.
ficheiro com comandos do sistema operativo - possui a extensão COM -nome.
com.
ficheiro de um documento do Word - possui a extensão DOC - nome.doc.
ficheiro de um documento do Excel - possui a extensão XLS - nome.xls.
ficheiro de um documento do PowerPoint - possui a extensão PPT - nome.
ppt.
1.2.2. - Atalhos
Utilitários
Documento 5 B3
1.2.3. - Localização de pastas e ficheiros
158 É possível encarar a árvore como um armário de arquivo em que as pastas correspondem
às gavetas, e os ficheiros correspondem aos documentos contidos nas gavetas. Uma
vez que deve ser possível identificar sem ambiguidade qualquer pasta ou ficheiro, não é
possível ter ficheiros ou pastas com a mesma path. Isto significa que um ficheiro e uma
pasta que sejam armazenados dentro da mesma pasta não podem ter nomes idênticos.
Assim, não é possível ter dois ficheiros com o mesmo nome, dentro da pasta raiz, assim
como não é possível ter duas pastas com o mesmo nome.
Utilitários
Documento 5 B3
O Windows permite gerir (criar, apagar, mover, copiar, renomear) as Pastas e os Ficheiros
existentes nos discos ou nas disquetes através de dois métodos equivalentes:
Através das janelas de cada pasta O Meu Computador - um duplo clique no
ícone de uma qualquer pasta abre uma janela que mostra o conteúdo da pasta.
Esta janela fornece um conjunto de menus que oferecem várias acções de
gestão dessa pasta e dos ficheiros nela contidos; 159
Através do Explorador do Windows - permite realizar acções de gestão sobre
a árvore de ficheiros e pastas.
O botão esquerdo do rato permite realizar acções de gestão de ficheiros que incluem a
possibilidade de mover, copiar e apagar ficheiros:
Para Mover um ficheiro ou uma pasta entre duas janelas da mesma unidade
lógica (e.g. C:) basta arrastar o ícone de uma janela (origem) para outra
(destino);
Para Copiar um ficheiro ou uma pasta entre duas janelas da mesma unidade
lógica (e.g. C:) deve-se arrastar o ícone de uma janela (origem) para a outra
Utilitários
Documento 5 B3
(destino) e carregar simultaneamente na tecla CTRL;
Para Copiar um ficheiro ou uma pasta entre duas janelas de diferentes unidades
lógicas (e.g. entre C: e A:) basta arrastar o ícone de uma janela (origem) para
outra (destino);
Para Mover um ficheiro ou uma pasta entre duas janelas de diferentes unidades
lógicas (e.g. entre C: e A:) deve-se arrastar o ícone de uma janela (origem) para
a outra (destino) e carregar simultaneamente na tecla SHIFT;
Para Apagar um ficheiro ou uma pasta deve-se arrastar o ícone correspondente
para cima do ícone Reciclagem que se situa no ecrã.
Quando se arrasta um ficheiro ou uma pasta entre duas janelas utilizando o botão
direito do rato, ao largar o ícone que foi arrastado surge um menu de contexto com as
seguintes opções:
Mover para aqui - opção que permite mover o ficheiro ou a pasta entre duas
janelas;
Copiar para aqui - opção que permite copiar o ficheiro ou a pasta de uma janela
para a outra;
Criar atalho aqui - opção que permite criar na pasta destino um atalho para o
ficheiro ou pasta que se arrastou;
Cancelar - opção que permite cancelar a acção sem efectuar qualquer
alteração.
160
A acção de duplo-clique sobre o ícone de uma pasta permite abrir a janela da pasta e
mostrar o conteúdo dessa pasta.
Utilitários
Documento 5 B3
Menu Editar:
Anular: permite anular a última acção do utilizador (apenas algumas acções
podem ser anuladas);
Cortar: permite cortar um ficheiro ou uma pasta e colocá-los no clipboard;
Copiar: permite copiar um ficheiro ou uma pasta para o clipboard;
Colar: permite colar na janela actual um ficheiro ou uma pasta que foram
Utilitários
Documento 5 B3
copiados ou cortados para o clipboard;
Seleccionar tudo: permite seleccionar todos os ficheiros e pastas de uma
janela;
Inverter selecção: permite inverter uma selecção.
Menu Ver:
Barras de Ferramentas: permite visualizar a barra de acções de uma janela;
Barra de estado: permite visualizar a barra de estados de uma janela;
Mosaicos: permite visualizar as pastas e os ficheiros com ícones de grandes
dimensões;
Ícones: permite visualizar as pastas e os ficheiros com ícones de menores
dimensões;
Lista: permite visualizar as pastas e os ficheiros como uma lista de ícones
pequenos;
Detalhes: permite visualizar as propriedades das pastas e dos ficheiros (nome,
tamanho, tipo e data);
Dispor ícones por: permite ordenar os ícones por uma dada ordem (e.g. nome,
data, tipo);
Actualizar: permite actualizar a visualização do conteúdo de uma janela, uma
opção que se torna útil após a cópia de ficheiros ou a sua eliminação;
Escolher detalhes: permite escolher os atributos dos ficheiros a mostrar na
vista detalhada.
O Windows fornece uma alternativa à gestão de ficheiros utilizando as janelas das pastas.
Esta alternativa é disponibilizada por intermédio do utilitário Explorador do Windows.
Quando se executa o Explorador do Windows surge uma janela semelhante às janelas
das pastas. Contudo, existem algumas diferenças que importa realçar.
À semelhança das janelas das pastas, a janela do Explorador do Windows pode igualmente
ser configurada para conter a barra de título, a barra de estado, a barra de endereços,
a barra de ferramentas e a barra dos menus. Contudo, em contraste com as janelas
das pastas, a janela do Explorador do Windows apresenta duas zonas distintas para a
visualização da árvore de pastas e dos conteúdos das pastas. A zona do lado esquerdo
mostra a estrutura global do computador. A zona do lado direito mostra o conteúdo da
pasta que está seleccionada num dado instante na janela do lado esquerdo.
O Explorador do Windows possibilita as mesmas acções de gestão de ficheiros que são
oferecidas pelas janelas das pastas. As opções dos menus da janela do Explorador do
Utilitários
Documento 5 B3
Windows são em tudo semelhantes às opções que existem nos menus das janelas das
pastas.
É igualmente possível utilizar o rato e as técnicas de arrastar-e-largar para copiar e
mover ficheiros e pastas entre as pastas que são apresentadas nas janelas do Explorador
do Windows, de um modo em tudo semelhante ao descrito para as janelas das pastas.
É igualmente possível eliminar ficheiros e pastas, bastando arrastar os respectivos
ícones para a Reciclagem que se encontra na zona esquerda da janela do Explorador
do Windows.
163
Figura 4 - Janela do Explorador do Windows para a gestão de ficheiros.
Utilitários
Documento 6 B3
Configuração Do Computador
1. - Gestão de Recursos
A Tabela ilustra as opções de configuração mais comuns que são disponibilizadas pelo
Windows no Painel de controlo.
Utilitários
Documento 6 B3
Utilitários
Documento 6 B3
A janela de configuração da barra de tarefas e Menu Iniciar possui dois separadores que
permitem alterar o aspecto da barra de tarefas e o aspecto do menu iniciar:
167
Utilitários
Documento 6 B3
rato numa área vazia do ambiente de trabalho e seleccione a opção Propriedades,
alternativamente pode optar pelo ícone Visualização do Painel de controlo.
A janela de propriedades de visualização possui os seguintes separadores:
168
Para personalizar a data e hora do Windows, duplo-clique com o botão esquerdo do rato
no relógio do ambiente de trabalho, alternativamente pode optar pelo ícone Data e hora
do Painel de controlo.
A janela de propriedades de data e hora disponibiliza os seguintes separadores:
Utilitários
Documento 6 B3
169
Utilitários
Documento 7 B3
Acessórios Do Sistema Operativo
1. - Calculadora
171
2. - Paint
Utilitários
Documento 7 B3
manipular a área de desenho, fornecendo também uma paleta de cores. Possui ainda
um conjunto de menus que permitem realizar vários tipos de acções sobre a imagem:
criar uma nova imagem, abrir uma imagem anteriormente gravada no disco, imprimir
uma imagem, ou redimensionar uma imagem.
Utilitários
Documento 7 B3
3. - WordPad
173
Utilitários
Documento 7 B3
Formatar (Tipo de letra, Parágrafo): permite formatar a letra (tipo e tamanho)
e os parágrafos.
174
Utilitários
Documento 8 B3
Vírus Informáticos
1. - Introdução
Tal como os humanos ficam doentes devido a uma infecção por vírus biológicos, os
computadores podem ficar “doentes” por infecção com vírus informáticos. Os vírus
informáticos funcionam praticamente da mesma forma que os vírus biológicos no nosso
corpo. Se as nossas defesas se encontrarem reduzidas e contactarmos com um agente
infectado é possível que venhamos a contrair alguma doença. Quando um vírus ataca
o corpo, começa a propagar-se pelas células saudáveis e debilita o nosso organismo.
Quando um vírus ataca um computador, este passa a ter um comportamento anómalo, pois
foram danificados um ou mais componentes do sistema. Os componentes internos que
podem ser afectados são muito diversos (como por exemplo o arranque do computador),
podendo ter também diversos efeitos nefastos (por exemplo, impedir o acesso ao disco
rígido ou apagar componentes vitais do sistema operativo).
Esta técnica permite que os vírus tenham tempo de se multiplicar antes que os utilizadores
notem que foram infectados e tentem travar o processo de infecção.
Os vírus informáticos são misteriosos e captam a nossa atenção por terem estas
característica de código escondido que faz coisas perigosas e que se propaga de
forma rápida. Por outro lado mostram como somos vulneráveis face às pessoas mal
intencionadas. Um vírus bem construído pode ter um efeito geral e devastador na
sociedade globalizada e interligada pela Internet que vivemos hoje.
Utilitários
Documento 8 B3
Um dos exemplos mais recentes de vírus com grande impacto foi o Mydoom worm,
que surgiu em Janeiro de 2004, e com o qual os especialistas estimam que tenha
infectado aproximadamente 250 mil computadores num só dia. Em Março de 1999, o
vírus Melissa foi tão poderoso que forçou a Microsoft e um grande número de outras
grandes companhias a desligar totalmente os seus sistemas de correio electrónico até
este ser contido.
O vírus ILOVEYOU teve o mesmo efeito devastador. Isto é deveras impressionante e
preocupante considerando que o Melissa e o ILOVEYOU são de estrutura bastante
simples.
Fast infector viruses: estes quando estão activos em memória, atingem não só os
programas que se executam, mas também aqueles que estão abertos. Então o facto
de se correr uma aplicação antivírus que abre múltiplos programas, não os executando,
poderá resultar na infecção dos mesmos.
Utilitários
Documento 8 B3
Hoaxes: Não são nem vírus, nem worms , nem Cavalos de Tróia, são partidas enganosas
para os utilizadores. Pretendem que os utilizadores acreditem que vão ser atacados por
um vírus extremamente perigoso.
Vírus de Boot (sector de arranque): Este tipo de vírus afecta o sector de Boot ou
sector de arranque de uma disquete ou disco rígido. Trata-se de uma secção muito
importante de um disco (disquete ou disco rígido), em que se guarda informação sobre as
características do próprio disco, para além de incluir um programa que permite arrancar
(iniciar) o computador com esse disco. Este tipo de vírus não afecta os ficheiros, o que
significa que o conteúdo de um disco infectado está livre de perigo a não ser que tente
arrancar o computador a partir desse disco.
Estes vírus encarregam-se de guardar uma cópia do sector de arranque original, mas
cada vírus pode fazê-lo de maneira completamente diferente. Alguns copiam-no num
determinado sector do disco e marcam-no como defeituoso. Outros armazenam-no numa
secção do disco onde já havia informação, perdendo-a (e tornando impossível recuperar
essa informação). Finalmente, os vírus mais agressivos ou perigosos escrevem por cima
do sector de arranque original, impedindo o arranque do computador com esse disco.
Utilitários
Documento 8 B3
operativo para que possa executar o ficheiro EXE. Desta forma o utilizador não vai ter
conhecimento da infecção que teve lugar nesse preciso momento.
178 Vírus de macro: Os vírus de macro infectam ficheiros (documentos, livros, apresentações
e/ou bases de dados) que se criaram com determinadas aplicações ou programas. Cada
um destes tipos de ficheiros pode incorporar adicionalmente pequenos programas,
denominados macros. Uma macro é um pequeno programa que o utilizador pode
associar ao ficheiro criado utilizando determinadas aplicações. Não dependem do sistema
operativo mas sim de determinadas acções que o utilizador realiza dentro do documento
que contém macros. Estes mini-programas permitem automatizar conjuntos de operações
para que se levem a cabo como uma única acção, permitindo que o utilizador não tenha
necessidade de realizá-las uma a uma.
Estas macros podem ser infectadas, o que significa que podem ser vítimas de vírus
(mais concretamente os de macro). Neste caso, quando se abre um documento que
contenha macros, estas carregam-se de forma automática e podem ser executados
automaticamente ou esperar que o utilizador decida fazê-lo). Nesse momento (ou
posteriormente), o vírus vai actuar realizando as acções para as quais foi programado.
Ao contrário do que se pensa geralmente, os vírus de macros podem realizar acções
Utilitários
Documento 8 B3
nocivas de considerável importância, propagando-se rapidamente.
Por outro lado, estes vírus podem infectar os modelos (através das macros) que as
ferramentas (processadores de texto, folhas de cálculo, etc.) utilizam. Ao abrir um
documento, folha de cálculo ou base de dados com um modelo infectado, estes ficheiros
tornam-se igualmente infectados. Este é o método mais habitualmente utilizado pelos
vírus de macros para propagar as suas infecções.
Como já foi referido, este tipo de vírus actua sobre documentos, folhas de cálculo ou
livros, bases de dados e/ou apresentações com macros. Assim, o objectivo deste tipo
de vírus são os ficheiros criados com ferramentas que permitam utilizar macros. Isso
significa que não existe um tipo de vírus de macros e sim um para cada ferramenta:
Microsoft Word, Microsoft Excel, Microsoft PowerPoint, etc.
Vírus de programas: Estes infectam programas (com a extensão EXE ou COM). Uma
vez executado, o programa infectado, o vírus entra em acção, produzindo os efeitos
para que foi programado. A maior parte dos vírus existentes pertencem a esta categoria.
Podem ser:
Vírus residentes: Quando se executa ou activa este tipo de vírus, a primeira
coisa que faz é verificar se reúne uma série de condições pré-estabelecidas
(data, tempo, etc.) para poder lançar o seu ataque. Se estas condições não
estiverem reunidas, o vírus repousa na memória principal à espera (memória
RAM) que seja executado um programa. Ocupa 200 a 5000 Bytes de memória.
Se um ficheiro executável (programa) que não está infectado é utilizado durante
uma das operações levadas a cabo pelo Sistema Operativo, o vírus vai infectá-lo.
Para o poder fazer, o vírus adiciona o seu código malicioso ao código do ficheiro
179
original. Este tipo de vírus pode ser tratado por vírus de ficheiro. Quando o vírus
se torna residente na memória, vai tentar permanecer aí até que o computador
seja desligado ou reiniciado (visto que este tipo de memória é volátil -o seu
conteúdo é perdido quando a fonte de energia é interrompida). Alguns destes
vírus modificam a configuração do sistema (no Windows Registry, por exemplo),
para poder assegurar que se tornam residentes na memória sempre que se ligar
o computador ou este for reiniciado.
Vírus de acção directa: Assim que o vírus é executado, vai tentar replicar-se,
ou reproduzir-se. Isto significa que vai criar cópias de si mesmo. Quando se
reúnem determinadas condições, o vírus entra em acção e infecta ficheiros no
directório ou pasta que estiver a ser utilizada e nos directórios especificados
no caminho do ficheiro AUTOEXEC.BAT. Este ficheiro situa-se sempre no
directório raiz do disco rígido e executa determinadas operações quando se
arranca o computador. Os ficheiros infectados por este tipo de vírus podem ser
desinfectados, voltando ao seu estado original. Este tipo de vírus também pode
Utilitários
Documento 8 B3
ser considerado como um vírus de ficheiro, uma vez que procura ficheiros que
possa infectar. O motivo pelo qual estes vírus se tentem replicar deve-se ao
facto de não serem residentes e, por isso, não permanecem em execução na
memória. Isto significa que precisam de se reproduzir e actuar diariamente.
Vírus encriptados: Mais do que um tipo de vírus, trata-se de uma técnica que pode
ser utilizada pelos vírus. Um vírus pode pertencer a outra categoria e ser igualmente
encriptado (se utilizar esta técnica). O vírus codifica ou “encripta-se” a si próprio para que
não possa ser facilmente detectado pelos programas anti-vírus. Para realizar as suas
actividades, o vírus decifra-se a si próprio e quando tiver terminado, volta a encriptar-se
180
(codificar-se).
Vírus polifórmicos: São vírus que utilizam uma nova técnica para dificultar a sua
detecção por parte dos programas antivírus (geralmente, são os vírus que mais custa
detectar). Variam de forma em cada infecção que levam a cabo. Desta forma, criam um
número elevado de cópias de si próprio.
Os vírus polifórmicos encriptam-se ou codificam-se de forma diferente (utilizando
diferentes algoritmos e chaves de encriptação), sempre que infectam um sistema.
Utilitários
Documento 8 B3
Isto torna impossível a sua detecção através de procuras de cadeias ou da assinatura (já
que são diferentes em cada encriptação).
Worms - Os worms são diferentes dos outros vírus visto que não infectam outros
ficheiros. O seu único objectivo é propagar ou expandir-se a outros sistemas o mais
depressa possível. Por outro lado, utilizam técnicas de replicação (propagação). Na
realidade, o seu objectivo é criar cópias de si próprios e infectar outros sistemas. As suas
infecções ou reproduções têm geralmente lugar através do correio electrónico, redes de
computadores e canais de IRC na Internet.
Também é possível reproduzirem-se dentro da memória do PC. Quando se executa
um worm, ele permanece aí até se apagar ou reiniciar o computador. No entanto, cada
vírus utiliza técnicas diferentes para assegurar a sua execução sempre que se arranca o
computador e se inicia a sessão do Windows. Podem, por exemplo, modificar o Windows
Registry.
Os worms que se centram nas suas infecções noutros computadores, copiam o programa
que utilizam para realizar a infecção num determinado directório do computador infectado.
Conseguem fazê-lo propagando-se através de qualquer meio que lhes permita o acesso
a outros computadores (redes, correio electrónico, unidades de disco, Internet, etc.).
O worm pode também estar composto por mais de um programa. Nesse caso, todos
os programas actuam de forma subordinada a um programa principal. Esta variação
costuma denomina-se worm de rede.
Dependendo da linguagem em que estiver escrito, as técnicas de propagação utilizadas 181
Existem algumas medidas que devem ser seguidas para minimização do risco de
contaminação de um computador ou sistema informático, e das suas consequências:
Usar apenas Software que esteja devidamente licenciado, porque quando se
Utilitários
Documento 8 B3
utiliza Software “pirata” o risco de infecção aumenta exponencialmente;
Manter o computador actualizado com as actualizações mais recentes;
Utilizar uma firewall para ligação à Internet;
Usar programas anti-vírus que fiquem residentes em memória, e que de um
modo geral são activados quando se arranca com o sistema, tendo como função
a monitorização do sistema para detectar actividade despoletada por vírus
informáticos. Nesse caso os programas anti-vírus alertam de algum modo o
utilizador para a presença do vírus;
Periodicamente fazer a operação de scanning das unidades de armazenamento
secundárias do sistema informático usando igualmente um ou mais programas
anti-vírus actualizados;
Sempre que se introduz um dispositivo de armazenamento de informação
no computador proveniente de outro sistema informático, ter o cuidado de
previamente arrancar com um ou mais programas anti-vírus que estejam
actualizados, e efectuar a operação de despiste de vírus (scanning) ou seja
verificar se o dispositivo se encontra infectado;
Ter o cuidado de ter sempre uma cópia de segurança (Backup) da informação
mais importante armazenada no computador. A inutilização dessa informação,
pode deitar por terra muitas horas de trabalho;
Se utilizar um dispositivo de armazenamento de informação só para operações
de leitura, ter o cuidado de o proteger contra escrita;
Se receber uma mensagem de correio electrónico com um anexo de alguém
que não conhece, deve eliminá-la de imediato;
182
Se tiver de enviar algum anexo numa mensagem de correio electrónico para
alguém, informe o destinatário de que lhe enviará o ficheiro, para que este não
o confunda com um vírus;
Utilize filtros de spam para ajudar a bloquear correio electrónico indesejado,
muito do qual contém anexos perigosos;
Evite fazer o download de programas de páginas web que não sejam de confiança.
Muitas páginas na Internet permitem que os utilizadores façam o download de
programas e ficheiros. No entanto, estes ficheiros podem estar infectados com
vírus. Como não existe maneira de saber se estas transferências são seguras,
os utilizadores devem evitar fazer o download de programas de páginas web que
não sejam de confiança. Geralmente as páginas de confiança são páginas que
apresentam uma informação evidente sobre a sua actividade, assim como os
produtos e serviços que oferece. As páginas suportadas por organizações como
editoras, organizações governamentais, etc. também podem ser geralmente
consideradas de confiança.
Utilitários
Documento 8 B3
Como medidas de combate contra vírus informáticos que estejam instalados no PC,
deve-se:
Isolar o vírus: ou seja, se por exemplo o vírus estiver instalado no disco de um
determinado computador, ter o cuidado de não introduzir qualquer dispositivo de
armazenamento de informação nesse computador;
Identificar o vírus: pois o conhecimento do tipo de vírus que afecta o computador,
leva a que seja mais fácil tomar as medidas necessárias para o eliminar;
Remover o vírus: usando um programa anti-vírus que se saiba ter a capacidade
de eliminar esse vírus. A operação de remoção de um vírus de um computador,
constitui uma operação de risco, pois pode ser ainda mais nefasta. Se o vírus
estiver alojado no sector de arranque do computador, então deve-se utilizar outro
dispositivo de armazenamento de secundário (uma disquete de arranque ou outro
disco duro com o mesmo sistema operativo) para arrancar com o computador,
e depois executar a operação de remoção. Devem ser de preferência utilizados
vários programas anti-vírus. Depois de efectuada a operação de remoção, deve
ser efectuado um scanning do dispositivo infectado, de modo a ter a certeza de
que o vírus foi eliminado.
183
Utilitários
Documento 9 B3
Folha De Cálculo
1. - Introdução
2. - O MS Excel
Um exemplo de uma folha de cálculo é o Microsoft Office Excel, que integra o pacote de
aplicações de escritório electrónico designado genericamente por Microsoft Office.
Para executar a folha de cálculo MS Excel é possível utilizar um dos seguintes
métodos:
Utilitários
Documento 9 B3
3. - Ambiente de trabalho da folha de cálculo
O ambiente de trabalho típico da folha de cálculo inclui uma grelha para a inserção de
dados, fórmulas e para a apresentação de resultados do cálculo. O ambiente de trabalho
da folha de cálculo inclui ainda um conjunto de barras de ferramentas que auxiliam
os processos de inserção de dados e fórmulas, bem como a formatação dos dados,
186 resultados, e configuração da página para impressão. O ambiente de trabalho da folha
de cálculo vai ser apresentado com recurso a exemplos do ambiente de trabalho do MS
Excel.
O MS Excel apresenta um ambiente de trabalho constituído pelos elementos que se
descrevem a seguir:
Utilitários
Documento 9 B3
de trabalho, edição de folhas de trabalho, realização de cálculos recorrendo
a funções, formatação, inserção de gráficos, e configuração do ambiente de
trabalho que são fornecidas pela folha de cálculo. Esta barra apresenta ainda
uma caixa de texto no lado direito onde o utilizador pode escrever uma pergunta
sobre as funcionalidades da aplicação, de forma a obter ajuda contextualizada.
Esta barra possui ainda três botões do lado direito que permitem minimizar,
maximizar, ou restaurar, e fechar o livro de trabalho actual.
187
Utilitários
Documento 9 B3
da célula que se está a editar, e, em qualquer altura, o botão fx da barra de
fórmulas permite invocar o assistente de funções – uma funcionalidade que
conduz o utilizador durante a introdução de funções pré-definidas, tais como
as funções SOMA, e MÉDIA. A zona em branco que se situa para a direita do
botão fx corresponde à área de edição da célula: esta área permite introduzir ou
modificar as fórmulas e valores que se pretende incluir na célula seleccionada.
Por exemplo, na Figura 7 é possível observar que a célula seleccionada B3
possui a fórmula =MÉDIA(A2;A3), que corresponde ao cálculo da média dos
valores introduzidos respectivamente nas células A2 e A3. O utilizador pode em
qualquer altura seleccionar uma célula e colocar o cursor na área de edição da
célula para inserir ou alterar a fórmula contida na célula.
188 Barra de estado: esta barra permite obter informações detalhadas sobre o
estado actual da operação de edição que se está a executar, fornecendo ainda
indicações sobre a acção que se deve executar a seguir.
A folha de trabalho é uma das folhas que constituem o livro de trabalho. A folha de
trabalho é utilizada para a inserção de dados e fórmulas, bem como para a apresentação
de resultados. A folha de trabalho caracteriza-se pela sua divisão em linhas e colunas,
cujos cruzamentos formam as células. A grelha da folha de cálculo assim definida é pois
utilizada para introduzir os dados, e para realizar as operações necessárias com os
Utilitários
Documento 9 B3
dados. Por outras palavras, a grelha é a área de trabalho onde se realizam os cálculos e
onde se aplicam as formatações a conjuntos de dados.
Cada um dos rectângulos da grelha, correspondentes à intersecção de uma linha com
uma coluna, designa-se pois por célula. A célula é a unidade fundamental da folha de
trabalho capaz de armazenar informação.
No MS Excel, existem 256 colunas, que são identificadas por letras (A..Z, AA..AZ, BA..
BZ, CA..IV), e 16384 linhas, que são identificadas por números (1..16384).
Todas as células são identificadas por um endereço, que é precisamente constituído pela
letra da coluna e pelo número da linha. Por exemplo, a célula B3 assinalada na figura
corresponde à intersecção da coluna B com a linha 3.
Numa folha de cálculo, existem vários tipos de referências a endereços, isto é, várias
formas possíveis para indicar, ou referenciar, os dados contidos nas células. Uma célula
possui um conteúdo que pode ser um valor, palavras, ou uma fórmula. Também pode ter
etiquetas e comentários associados.
189
Utilitários
Documento 9 B3
célula para outra, as referências relativas existentes na fórmula são actualizadas
de acordo com a posição relativa das células. A referência relativa indica à folha
de cálculo onde deve procurar a informação com base na posição actual onde
a fórmula está a ser inserida, por exemplo “obter o valor situado na célula que
se situa duas colunas atrás da célula actual, e na mesma linha.
Utilitários
Documento 9 B3
representações esquemáticas de dados que facilitam a interpretação e a leitura
da informação;
Base de Dados: Na folha de cálculo, a noção de base de dados é implementada
sob a forma de uma área da folha de trabalho, definida pelo utilizador, que contém
informação estruturada sob a forma de registos. Um registo corresponde a uma
linha, e é constituído por campos, que se encontram definidos em colunas. A
definição de uma determinada área da folha de trabalho como base de dados
permite realizar pesquisas avançadas de acordo com um conjunto alargado de
critérios.
Macro: A designação macro é uma abreviação de macro-instrução. A macro
representa pois um conjunto sequencial de comandos que em conjunto
correspondem à realização de uma acção complexa, ou de uma tarefa. A
criação de macros envolve a realização de comandos, efectuados de forma
sequencial, que são guardados sob a forma de macro com a finalidade de serem
executados posteriormente. Por exemplo, as macros são muito utilizadas para
executar tarefas repetitivas de formatação.
A folha de cálculo permite que o utilizador abra vários livros de trabalho em simultâneo,
e disponibiliza um conjunto de operações básicas que permitem manipular esses livros,
tais como: criar um novo livro de trabalho, gravar um livro de trabalho, abrir um livro de
trabalho existente, ou alternar entre os livros de trabalho que se encontram abertos num
dado instante. 191
No MS Excel, as operações básicas de gestão de livros de trabalho são realizadas do
seguinte modo:
Utilitários
Documento 9 B3
fecha igualmente todos os livros de trabalho que se encontravam abertos;
É possível fechar um livro de trabalho através do comando Ficheiro {Fechar};
É possível fechar um livro de trabalho através do botão Fechar no lado direito
da barra menus.
Utilitários
Documento 9 B3
Para eliminar folhas de trabalho de um livro de trabalho:
Pressionar o botão direito do rato sobre a barra de folhas;
Seleccionar o comando Eliminar do menu que surge.
A folha de cálculo permite seleccionar linhas, colunas, células e blocos de células de 193
forma a permitir a sua eliminação, alteração, cópia ou movimentação. O MS Excel permite
seleccionar células dos seguintes modos:
Seleccionar uma linha: colocar o cursor sobre o número da linha que se deseja
seleccionar, indicado no lado esquerdo da folha de trabalho, e depois fazer
clique com o botão esquerdo do rato;
Seleccionar uma coluna: colocar o cursor sobre a letra da coluna que se
deseja seleccionar, indicada no topo da folha de trabalho, e depois fazer clique
com o botão esquerdo do rato;
Seleccionar uma célula: colocar o cursor sobre a célula que se deseja
seleccionar e depois fazer clique com o botão esquerdo do rato. Quando se
selecciona uma célula é possível ver o seu conteúdo na área de edição da
célula da barra de fórmulas;
Seleccionar várias células contíguas: colocar o cursor sobre uma célula
e depois fazer clique com o botão esquerdo do rato e arrastar até se ter
Utilitários
Documento 9 B3
seleccionado o conjunto de células desejado;
Seleccionar várias células não contíguas: pressionar a tecla CTRL e utilizar o
cursor para seleccionar as várias células não contíguas, fazendo simplesmente
clique com o botão esquerdo do rato sobre as células que se deseja seleccionar,
enquanto se mantém a tecla CTRL pressionada;
Seleccionar toda a folha: pressionar o cursor sobre o canto superior esquerdo,
na intersecção da barra de títulos das linhas com a barra de títulos das
colunas.
Utilitários
Documento 9 B3
6.4. - Eliminação do conteúdo de células
É possível eliminar o conteúdo das células de uma folha de trabalho através do comando
Editar {Limpar}. Para realizar a eliminação deve-se:
É possível copiar o conteúdo de uma(s) célula(s) para outra(s) célula(s). Para isso, deve-
se:
Seleccionar a(s) célula(s) que se deseja copiar através de uma operação de
selecção;
Executar Editar {Copiar}, ou pressionar o botão copiar da barra Padrão, ou
pressionar as teclas CTRL+C; 195
Seleccionar a(s) célula(s) para onde pretendemos copiar;
Executar Editar {Colar}, ou pressionar o botão colar da barra Padrão, ou
pressionar as teclas CTRL+V.
Utilitários
Documento 9 B3
6.6. - Preenchimento automático de células
O MS Excel permite que o utilizador preencha de forma automática a célula que está a
editar com um conteúdo idêntico ao das células que se encontram nas linhas anteriores
(acima da célula actual). Quando se faz um clique com o botão direito do rato sobre a
célula que se deseja preencher, surge um menu de contexto com alguns comandos,
entre os quais o comando Escolher da lista…. Este comando mostra uma lista com o
texto contido nas células das linhas anteriores. De seguida, é possível escolher dessa
lista o texto que se deseja inserir na célula que se está a editar.
É possível inserir novas linhas entre duas quaisquer linhas consecutivas de uma folha de
trabalho, bastando para tal:
Seleccionar uma qualquer célula da linha abaixo da qual se deseja inserir uma
nova linha;
196 Executar o comando Inserir {Linhas}.
É possível inserir novas colunas entre duas quaisquer colunas consecutivas de uma
folha de trabalho, bastando para tal:
Seleccionar uma qualquer célula da coluna à direita da qual se deseja inserir
uma coluna;
Executar Inserir {Colunas}.
É possível inserir novas células entre duas quaisquer células consecutivas de uma folha
de trabalho, bastando para tal:
Seleccionar a célula contígua à qual se deseja inserir uma célula;
Executar Inserir {Células};
Seleccionar uma das duas opções que interessam neste caso: mover para a
esquerda, ou mover para baixo. Desta forma, o conteúdo da célula seleccionada
ou se move para a esquerda ou para baixo, conforme pretendido, ficando livre.
Utilitários
Documento 9 B3
Em qualquer dos casos atrás referidos, podemos inserir tantas linhas, colunas ou células
que se precise, repetindo o procedimento as vezes que forem necessárias.
Utilitários
Documento 9 B3
Utilitários
Documento 9 B3
com várias palavras;
Personalizado: as células podem mostrar valores com um formato que será
especificado pelo utilizador.
Utilitários
Documento 9 B3
Utilitários
Documento 9 B3
É possível especificar de forma individual um estilo e uma cor para cada lado da célula,
incluindo o lado esquerdo, o lado direito, o topo da célula, o fundo da célula, ou modificar
de uma só vez todo o contorno.
O separador Padrões permite definir o tipo de preenchimento do fundo das células,
sobre o qual o conteúdo da célula é visualizado. É possível preencher as células com
uma cor, ou com um padrão, ou ambos em simultâneo.
ou alternativamente,
Posicionar o cursor sobre a divisória inferior do número da linha a
redimensionar;
Fazer clique com o botão esquerdo do rato e, sem largar o botão do rato, arrastar
o cursor para aumentar ou diminuir a altura linha.
Utilitários
Documento 9 B3
coluna aos conteúdos das células dessa coluna;
Ocultar: esta opção esconde a coluna;
Mostrar: esta opção mostra uma coluna escondida.
ou alternativamente,
Posicionar o cursor sobre a divisória direita do nome da coluna a
redimensionar;
Fazer clique com o botão esquerdo do rato e, sem largar o botão do rato, arrastar
o cursor para aumentar ou diminuir a largura da coluna.
202
Utilitários
Documento 10 B3
Utilização De Fórmulas
1. - Introdução
A folha de cálculo permite criar fórmulas para realizar cálculos e análises de dados
contidos numa folha de trabalho. As fórmulas permitem executar várias operações, tais
como adições, multiplicações e comparações. As fórmulas iniciam-se sempre com o sinal
de igual “ = ”, e permitem incluir num cálculo os valores contidos noutras células. Quando
se insere uma fórmula numa célula, ao validar-se a introdução da fórmula, a célula passa
a mostrar o resultado do cálculo especificado por intermédio da fórmula introduzida.
2. - Utilização de fórmulas
Por exemplo, no MS Excel as fórmulas podem conter vários elementos dos quais se
destacam:
Valores numéricos: números utilizados para realizar os cálculos, tais como 15,
ou 75%;
Endereços: referências utilizadas para indicar os conteúdos de outras células,
tais como A1, ou B$18;
Operadores: símbolos que representam as operações, tais como +, -, *, e /;
Funções: expressões que implementam operações sobre os valores introduzidos
nas células, tais como SOMA ou MÉDIA.
Uma fórmula é pois uma sequência de valores, referências a outras células, nomes, 203
funções ou operadores que permitem calcular um valor a partir dos valores existentes,
possivelmente em outras células. Um valor resultante duma fórmula pode alterar-se
sempre que outros valores de que a fórmula dependa sejam alterados. Exemplos de
fórmulas incluem: =SOMA(B2:B22) ou =100/20.
A utilização de fórmulas auxilia o processo de análise dos dados existentes numa folha
de trabalho, já que a fórmula possibilita a realização de operações tais como adições,
multiplicações, e comparações. No MS Excel as fórmulas podem utilizar referências a
outras células, funções e grupos de células para executar os cálculos.
Utilitários
Documento 10 B3
Por exemplo, na fórmula = A5 * (D7 - D8), a subtracção realiza-se em primeiro
lugar, antes da multiplicação.
Dado que as fórmulas se introduzem nas células, os resultados dos cálculos surgem
na mesma célula em que a fórmula foi introduzida. Assim, a fórmula apenas fica visível
durante a edição, pois a célula vai mostrar o resultado das operações especificadas pela
fórmula. Para visualizar a fórmula, deve-se clicar sobre a célula e observar a barra de
fórmulas.
As células de uma folha de trabalho podem conter vários tipos de dados tais como números,
texto e fórmulas. Quando se introduz informação numa célula, o MS Excel analisa essa
informação, e atribuir-lhe um certo tipo interno. Este tipo interno tem relevância, pois
condiciona a forma como a folha de cálculo realiza as operações. Por exemplo, não é
possível somar dados do tipo texto com dados numéricos. Os tipos de dados suportados
pelo MS Excel são:
Valores numéricos: O tipo de dados “número” pode conter apenas os dígitos (0
a 9) e alguns caracteres especiais, tais como os sinais de subtracção e adição
(-, +), os parêntesis ( ), os expoentes (E, e), os símbolos (/, $, %) e a vírgula (,).
Para que o MS Excel reconheça um número negativo, este deve ser precedido
com o sinal (-), ou deve ser colocado entre parêntesis. Os valores numéricos
incluem as datas, as horas e os números, e são sempre, por omissão, alinhados
204 à direita nas respectivas células. Exemplos de valores numéricos incluem: 9;
-20; 10E2; 8,98; 60%; 10000,00 €.
Datas: As datas são armazenadas pelo MS Excel como números de uma série
entre 1 e 65380: o número 1 corresponde a 1 de Janeiro de 1900, e o número
65380 corresponde a 31 de Dezembro de 2078. Exemplos de datas incluem:
3-4-95; 03-04-95; 4-Mar-95.
Horas: As horas são armazenadas pelo MS Excel como números decimais
entre 0 e 1. Por exemplo, o número 0,5 corresponde às 12h00, e o número 0,75
corresponde às 18h00. Exemplos de horas incluem: 13:30; 13:30:55; 1:30 PM;
1:30 AM.
Valores Lógicos: De uma forma geral, os valores lógicos resultam de fórmulas
que contenham uma função lógica ou uma equação. Os valores lógicos incluem
o valor Verdadeiro (1) ou Falso (0).
Valores de Erro: Um valor de erro inicia-se sempre com o símbolo cardinal (#).
Estes valores são apresentados pelo MS Excel sempre que uma fórmula não
pode ser calculada para a célula em que se insere, por exemplo porque contém
Utilitários
Documento 10 B3
uma operação ilegal tal como uma divisão por zero. Os valores de erro mais
comuns incluem: #N/A, #VALUE!, #REF!, #NULL!, #DIV/0!, #NUM! E #NAME!.
Texto: A folha de cálculo considera como texto todos os dados que não se
classificam como número, data, hora, valor lógico, valor de erro ou fórmula.
Sempre que o texto introduzido numa célula é demasiado extenso o MS Excel
apresenta-o em sobreposição das células à direita, excepto se elas contiverem
informação. Nesse caso, o conteúdo da célula anterior não fica visível na
totalidade até que se redimensione a largura da coluna.
2.2. - Operadores
Os operadores são utilizados nas fórmulas para especificar uma operação, como por
exemplo uma adição, uma subtracção, ou uma multiplicação, que deve ser executada
sobre os operandos.
Existem 4 tipos de operadores:
Utilitários
Documento 10 B3
incluídas nos grupos de células indicados. Por exemplo, a fórmula
=A1:A10,B1:B10 produz como resultado todas as células de A1 até B10.
206
Todas as células de uma folha de trabalho são identificadas por um endereço, que
é constituído pela letra da coluna e pelo número da linha. Existem várias formas de
referenciar os conteúdos das células através do seu endereço. A forma de referenciar
uma célula varia conforme o tipo de operação que se deseja realizar.
Geralmente, as referências são utilizadas quando se pretende copiar uma fórmula, e se
deseja que após a cópia ela reflicta automaticamente novos valores que dependem do
local para onde a fórmula é copiada. As referências distinguem-se pelo formato com que
as fórmulas surgem na barra de fórmulas.
Utilitários
Documento 10 B3
2.3.1. - Referências absolutas
Diz-se que uma fórmula contém referências absolutas quando os endereços contidos na
fórmula não sofrem actualizações mediante acções de deslocação e cópia da fórmula,
isto é, quando referenciam sempre as mesmas células, independentemente do local
para onde se copia a fórmula.
As referências absolutas têm por isso um carácter fixo, isto é, indicam à folha de cálculo
onde procurar uma célula, cujo conteúdo se pretende utilizar, com base na localização
exacta dessa célula na folha de trabalho. As referências absolutas utilizam-se introduzindo
o símbolo $ antes da letra de coluna e antes do número de linha que fazem parte do
endereço da célula referenciada, como por exemplo $A$2.
A Figura 2 ilustra um exemplo simples de utilização de referências absolutas. No exemplo,
a fórmula para calcular o preço com IVA de um produto, utilizou a referência ao valor
contido na célula D2. Neste caso, a referência é absoluta, pois a notação $D$2 indica
ao MS Excel que, independentemente do local para onde se copia esta fórmula (por
exemplo para a célula C2), o valor (do IVA) a utilizar será sempre o que está contido na
célula D2.
Diz-se que uma fórmula contém referências relativas quando os endereços contidos na
fórmula sofrem actualizações mediante acções de deslocação e cópia da fórmula, isto é,
quando referenciam células que dependem do local para onde a fórmula é copiada.
As referências relativas não têm por isso um carácter fixo, isto é, indicam à folha de
cálculo onde procurar uma célula, cujo conteúdo se pretende utilizar, com base na
localização actual da célula onde se insere a fórmula na folha de trabalho. Uma forma
de entender as referências relativas é através da seguinte analogia: as referências
relativas assemelham-se a dar uma direcção a uma pessoa a partir do ponto onde nos
encontramos, ao passo que as referências absolutas assemelham-se a dar uma direcção
a uma pessoa com base num ponto de referência fixo e independente do local onde nos
pedem as indicações. As referências relativas utilizam o endereço normal da célula, sem
Utilitários
Documento 10 B3
quaisquer indicadores adicionais, como por exemplo A2.
Por exemplo, se inserirmos na célula A3 de uma folha de trabalho a fórmula =A1, e, de
seguida, copiarmos essa fórmula para a célula B4, a fórmula que fica na célula B4 altera-
se e passa a conter =B2. Isto sucede pois ao introduzirmos a fórmula =A1 na célula A3
estamos na realidade a dizer ao MS Excel que pretendemos o valor que se situa duas
linhas acima na mesma coluna (que por acaso é a célula A1).
Assim, quando copiamos a fórmula para a célula B4, obviamente que a fórmula deve
agora conter uma referência à célula que se situa duas linhas acima na mesma coluna,
isto é, a célula B2. Este tipo de referência é o mais utilizado pois permite automatizar
os cálculos quando se desenvolvem tabelas de valores com um número elevado de
fórmulas.
Utilitários
Documento 10 B3
tabela, e de seguida copiar a fórmula para os empregados restantes, em lugar de ter de
construir as fórmulas individualmente para cada empregado (imagine-se a duração do
desenvolvimento de fórmulas individuais para mil empregados).
2.4. - Funções
Uma função é uma fórmula pré-definida, identificada por um nome e possuindo uma
sintaxe própria. As funções aceitam valores que se designam por parâmetros, e realizam
operações bem determinadas com esses valores, retornando um ou mais valores que
resultam das operações realizadas.
A utilização de funções resulta na simplificação da escrita de fórmulas, já que as funções
realizam operações complexas, e como tal eliminam a necessidade de se utilizar um
grande número de operadores e de referências a células.
O MS Excel fornece aproximadamente 350 funções divididas em várias categorias:
Funções estatísticas;
Funções matemáticas e trigonométricas;
Funções de calendário, isto é, de data e hora;
Funções de texto;
Funções informativas;
Funções de pesquisa;
Funções lógicas;
Funções de bases de dados.
209
A sintaxe de uma função define o nome da função e os argumentos que a função recebe.
A sintaxe de uma função define pois a forma como esta é invocada numa fórmula para
executar uma determinada operação:
Utilitários
Documento 10 B3
os quais a função opera. Quando existem vários argumentos, estes separam-se
com o ponto e vírgula (;), que se designa por separador de argumentos.
Por exemplo, a função SOMA(A1:A18), possui o nome SOMA pois realiza uma operação
de soma aritmética, e recebe como argumentos o bloco A1:A18, que corresponde ao
conjunto de células cujos conteúdos a função vai somar. O MS Excel fornece um assistente
de funções que auxilia o processo de inserção de funções em fórmulas, nomeadamente
dos respectivos argumentos.
210
2.4.1. - Funções estatísticas
Utilitários
Documento 10 B3
existentes nas células referenciadas como argumentos.
SOMA.SE(bloco;criterio;bloco_soma): Soma os valores existentes nas células
indicadas como 3º argumento (bloco_soma), baseando-se num critério definido
no 2º argumento (critério) e que actua sobre as células indicadas no 1º argumento
(bloco).
INT(x): Arredonda um número ao inteiro mais próximo por defeito e retorna esse
valor.
ABS(x): Retorna o valor absoluto de um número, isto é, o número sem o seu
sinal.
RAIZQ(x): Retorna a raiz quadrada de um número positivo.
POTÊNCIA(x;expoente): Calcula um número elevado a um determinado
expoente.
TRUNCAR(x,num_digitos): Trunca um número na posição indicada por num_
digitos, isto é elimina todos os algarismos à direita da posição indicada.
ARRED(x, num_digitos): Arredonda um número à posição indicada no 2º
argumento (num_digitos).
CONTAR.SE(bloco; critério): Conta o número de células não vazias que se
encontram no bloco definida no 1º argumento, mas apenas inclui na contagem as
células que obedeçam ao critério indicado no 2º argumento.
PI( ): Esta função não aceita argumentos e retorna o valor da constante matemática
pi = 3,14159265358979.
ALEATÓRIO( ): Esta função não aceita argumentos e gera um número aleatório
no intervalo [0,1[, isto é, maior ou igual a 0, e menor do que 1.
ROMANO(x; forma): Converte numeração árabe em numeração romana, para 211
valores positivos e no máximo até 3999. O argumento forma especifica formas
mais concisas de exprimir o valor em numeração romana.
Utilitários
Documento 10 B3
Utilitários
Documento 10 B3
Utilitários
Documento 11 B3
Criação E Formatação De Gráficos
1. - Introdução
215
Eixos: Os gráficos podem ser criados a duas dimensões, e neste caso (2D)
possuem os eixos X e Y, ou a três dimensões, neste caso (3D) possuem os
eixos X, Y e Z. Um gráfico a duas dimensões atribui o eixo X às categorias e
o eixo Y aos valores. O eixo das categorias identifica as categorias dos dados
seleccionados na folha de cálculo. O eixo dos valores representa os valores
associados às categorias;
Utilitários
Documento 11 B3
Série de dados: No MS Excel, uma série de dados corresponde ao grupo
de dados, ou conjunto de valores, que é utilizado para construir o gráfico. Os
grupos de dados podem surgir em linhas ou colunas, dependendo da forma
como se deseja visualizar a informação graficamente. Quando se seleccionam
vários conjuntos de dados numéricos na folha de trabalho, por exemplo várias
colunas, para a criação do gráfico, as diferentes séries são identificadas pelo
MS Excel através de cores ou padrões distintos;
Títulos: Os títulos de um gráfico permitem fornecer uma descrição abreviada
do conteúdo do gráfico. Os títulos ocupam posições pré-definidas no gráfico,
podendo ser centrados em relação ao próprio gráfico ou em relação aos seus
eixos;
Legenda: A legenda identifica as várias séries de dados existentes no gráfico
através da cor, ou padrão, associada à série e de uma descrição;
Rótulos: Os rótulos dos dados podem ser introduzidos pelo utilizador após
a criação do gráfico, e permitem pôr em evidência algumas zonas ou alguns
valores do gráfico. Os rótulos representam um, ou vários pontos de dados,
através dos seus valores, de uma descrição, ou ambos. Por exemplo, os rótulos
são bastante úteis para indicar os valores máximos atingidos pelos dados de
uma série;
Linhas das grelhas: As linhas da grelha são as linhas verticais e horizontais
que permitem melhorar a análise dos dados gráficos, já que permitem visualizar
uma quadrícula que facilita a interpretação dos valores do gráfico;
Texto: É possível inserir caixas de texto em qualquer local do gráfico, de forma
216 a comentar ou inserir complementos informativos nas zonas do gráfico que o
utilizador pretende destacar;
Linhas e Setas: Estes elementos são utilizados, por exemplo, para associar
caixas de texto a zonas específicas do gráfico, ou para realçar a ocorrência de
valores com interesse.
3. - Tipos de gráficos
O MS Excel fornece 14 tipos principais de gráficos. Cada um destes tipos possui vários
subtipos, alguns bidimensionais (2D) e outros tridimensionais (3D). Os subtipos dos tipos
de gráficos principais variam quanto às formas, disposição e cores do tipo de gráfico
principal. A escolha de um determinado subtipo permite pois personalizar a apresentação
do tipo de gráfico principal escolhido.
Os tipos de gráficos fornecidos pelo MS Excel incluem: gráficos de colunas, gráficos de
barras, gráficos de linhas, gráficos circulares, gráficos de dispersão de valores, gráficos
Utilitários
Documento 11 B3
de áreas, gráficos em anel, gráficos do tipo radar, gráficos de superfície, gráficos de
bolhas, gráficos de cotações, gráficos constituídos por cilindros, gráficos constituídos por
cones, e gráficos constituídos por pirâmides.
4. - Criação de gráficos
217
Utilitários
Documento 11 B3
deseja comparar os valores graficamente. Quando se terminar a especificação
do bloco de células com os dados e das respectivas séries, pressiona-se o
botão Seguinte;
218
Utilitários
Documento 11 B3
Rótulos de dados: especificar a colocação, o conteúdo e o aspecto dos
rótulos para os dados;
Tabela de dados: activar a visualização da tabela de dados que deu
origem ao gráfico juntamente com o gráfico, por exemplo, para permitir
copiar de uma só vez os dados e o respectivo gráfico para um documento
de processamento de texto.
Note que, quando as séries se encontram dispostas em colunas, os rótulos para o eixo
principal (X) encontram-se necessariamente numa coluna que, geralmente, é a primeira
coluna, e o texto da legenda encontra-se numa linha que, geralmente, é a primeira linha
do bloco ou intervalo de células que contém os dados incluídos no gráfico.
De igual modo, quando as séries se encontram dispostas em linhas, os rótulos para o
eixo principal (X) encontram-se numa linha que, geralmente, é a primeira linha, e o texto
da legenda encontra-se numa coluna que, geralmente, é a primeira coluna do bloco ou
intervalo de células que contém os dados incluídos no gráfico.
219
Note ainda que, caso o utilizador incorra em algum erro na especificação do gráfico em
qualquer uma das janelas do assistente, é sempre possível voltar atrás através do botão
Anterior. É igualmente possível cancelar a criação do gráfico mediante a utilização do
botão Cancelar.
Utilitários
Documento 11 B3
5. - Edição de gráficos
Após a criação de um gráfico, o MS Excel permite editar o gráfico para o alterar, adicionar
novos elementos, tais como rótulos e setas, ou para modificar o tipo de gráfico. Para
editar um gráfico:
Fazer duplo clique sobre uma zona em branco do gráfico;
Surge a janela de formatação da área do gráfico que permite formatar padrões,
tipos de letra e outras propriedades gerais do gráfico;
É igualmente possível fazer clique sobre os vários elementos que constituem o
gráfico, tais como os títulos, rótulos, legendas, eixos, linhas de grelha e imagens,
e formatá-los individualmente através das opções que surgem nas respectivas
janelas de formatação que surgem entretanto;
É também possível fazer surgir um menu de contexto com as mesmas opções
de formatação quando se faz um clique com o botão direito do rato sobre o
elemento que se pretende alterar;
A barra de gráficos permite visualizar os vários elementos que constituem o
gráfico, modificar o tipo de gráfico, acrescentar ou remover a legenda, a tabela
de dados originais, e ainda seleccionar se as séries de dados se encontram
organizadas por linha ou por coluna. A sua visualização pode ser activada em
qualquer momento ao fazer-se um clique com o botão direito do rato sobre as
barras de ferramentas, activando-se a barra de gráficos pela escolha da opção
Gráfico;
A barra de desenho permite ainda introduzir novos elementos no gráfico tais
como setas e caixas de texto;
220
Depois de modificado o gráfico é possível voltar à folha de trabalho fazendo
clique sobre qualquer uma das células.
Utilitários
Documento 11 B3
para o MS Word e os dados utilizados para o criar. Isto significa que uma alteração nos
dados da folha de trabalho do MS Excel não será propagada ao gráfico que agora existe
no MS Word.
A criação de uma ligação entre o gráfico (no MS Word) e os dados (no MS Excel) utilizados
para o criar implica a utilização do comando Colar especial – colar ligação - gráfico
do MS Excel.
Utilitários
Documento 12 B3
Base De Dados
1. - Introdução
Nome do campo: nomes dados aos campos que constituem um registo, por
exemplo, Nº do formando, Nome do formando, etc.
Campo: é cada um dos dados que compõem um registo. Por exemplo, num
ficheiro de formandos cada registo terá os seguintes nomes de campos: número,
nome, idade então um campo poderá ser António Rodrigues.
Utilitários
Documento 12 B3
3. - Criação de uma Base de Dados
Utilitários
Documento 12 B3
Para adicionar registos a uma base de dados já existente por Formulário seleccionar o
comando Formulário no menu Dados.
Este comando, abre uma janela onde serão apresentados os nomes dos campos, os
dados que estes campos contém, a indicação do número de registos da base e o número
de ordem do registo corrente.
A largura de cada campo é igual à largura definida na base de dados.
Com as teclas de direcção pode-se deslocar o cursor ao longo dos dados do registo e
passar ao registo seguinte. As tecla Page Down e Page Up saltam um registo para a
frente ou para trás.
Para acrescentar um novo registo clicar no botão Novo. Aparece um registo em branco
e a indicação de Novo Registo.
A introdução de cada um dos campos, utilizando o teclado, é feita premindo a tecla Tab.
Se se clicar Enter, o MS Excel acrescentará um registo. 225
Se forem feitas alterações num registo e não se quiserem assumir, podem retomar-se os
valores originais premindo o botão Restaurar.
Utilitários
Documento 12 B3
A condição é a ordem de ordenação, ou seja, é o campo pelo qual se vai proceder à
ordenação. Cada vez que se introduzem novos dados tem que se voltar a ordenar a base
de dados.
5. - Filtros
Nesta opção irão aparecer agregados aos títulos das colunas uns botões que dão acesso
a uma Caixa de Combinação.
Utilitários
Documento 12 B3
A opção Personalizar abre uma caixa de diálogo que se deve preencher da seguinte
forma:
Clicar na lista da 1ª caixa (Numero), de forma a seleccionar o operador relacional
que se pretende utilizar no critério.
Na segunda caixa, digitar o valor ou o texto com o qual se pretende estabelecer
a comparação.
227
Na área da base de dados ficam visíveis apenas os registos que satisfazem o critério ou
critérios.
Para utilizar o Filtro Avançado é necessário definir uma zona de critério onde se
especificam as condições de selecção de registos e colocar numa zona distinta da folha
de cálculo, os registos que satisfazem a condição ou condições.
Uma área ou intervalo de critério deve ser utilizada com o comando Filtro Avançado,
Utilitários
Documento 12 B3
de modo a visualizar as linhas ou registos que satisfazem a condição ou condições
impostas. Podem-se definir várias condições de modo a seleccionar (filtrar) os registos
que satisfazem todas as condições, ou seleccionar os registos que satisfazem uma ou
outra condição, ou seja, alternadamente.
228
Quando se pretender que o resultado do Filtro Avançado seja copiado para outra zona
da folha deve proceder da seguinte forma:
Seleccionar a caixa Copiar para outro Local e definir a área para onde se pretende
copiar os registos filtrados.
Convém salientar que na zona de critério pode utilizar os operadores relacionais para
estabelecer condições.
Na definição de critério podem ser usados os habituais operadores relacionais ou
comparativos: = < > <= >= <>.
Estes operadores também são aplicáveis a caracteres:
o sinal de = e diferente <>, são de significado óbvio;
os restantes operadores, remetem para a ordenação alfabética dos dados.
Utilitários
Documento 12 B3
5.3. - Pesquisa com Formulários
Para efectuar uma pesquisa entrar no modo Formulário e escolher a opção critérios.
Nos campos vazios deverão digitar-se os critérios de busca desejados.
Para se voltarem a ver todos os dados depois de uma filtragem clicar em Filtro opção
Mostrar tudo no menu Dados.
6. - Subtotais
A Opção Subtotais no menu Dados, calcula valores de subtotal e de total geral para as
colunas com rótulos que se seleccionarem. O MS Excel insere e atribui nomes identificadores
das linhas de total e coloca destaques na lista, tudo isto automaticamente.
229
Utilitários
Documento 13 B3
Edição Electrónica, Formatação E Verificação Ortográfica E Gramatical De Texto
Utilitários
Documento 13 B3
um bloco de texto. Essa acção tem também por efeito a mudança de linha;
A indentação de texto é realizada não com espaços, mas com a tecla “tab”,
situada no canto superior esquerdo do teclado;
A pontuação deve ser colocada imediatamente a seguir à palavra a que está
associada, sem colocação de espaços;
A colocação de parêntesis e outros símbolos equivalentes deve ser realizada
associando esses símbolos às palavras que encerram (como utilizado neste
exemplo);
A preocupação de formatar o texto e de o colocar graficamente de acordo com o
pretendido para impressão, só deve ser realizado após se concluir a introdução
e revisão do texto.
A barra de estado fornece informação sobre o modo de inserção de texto que se encontra
activado num dado instante:
Quando o modo de inserção normal está activado, a indicação SUB surge a cinzento
para indicar que o modo de substituição está desactivado;
Quando o modo de substituição for activado através da tecla Ins, a indicação SUB surge
a preto para indicar que o modo de substituição está activado. Uma nova pressão na
tecla Ins desactiva o modo de substituição e regressa ao modo de inserção normal.
Utilitários
Documento 13 B3
1.2. - Selecção de texto
Com o rato: colocar o cursor no local da linha onde se deseja iniciar a selecção
e depois fazer um clique (com o botão esquerdo) e arrastar na horizontal até ao
final do bloco que se deseja seleccionar;
Com o teclado: colocar o cursor de texto no local da linha onde se deseja iniciar
a selecção, pressionar a tecla SHIFT e depois utilizar a tecla de cursor → até
chegar ao final do bloco que se deseja seleccionar.
Com o rato: colocar o cursor no local da linha onde se deseja iniciar a selecção
e depois fazer clique e arrastar na vertical até ao final do bloco que se deseja
seleccionar;
Com teclado: colocar o cursor de texto no local da linha onde se deseja iniciar
a selecção, pressionar a tecla SHIFT e depois utilizar a tecla de cursor ↓ até
chegar ao final do bloco que se deseja seleccionar.
Com o rato: fazer clique na área em branco que se situa no lado esquerdo da
linha (para a esquerda do início da linha);
Com o teclado: colocar o cursor de texto no início da linha (tecla Home) e
pressionar as teclas SHIFT + END.
Seleccionar um parágrafo:
Com o rato: fazer duplo clique na área em branco que se situa no lado esquerdo
do parágrafo (para a esquerda do parágrafo);
Com o teclado: colocar o cursor de texto no início do parágrafo, pressionar
as teclas SHIFT + CTRL e, de seguida, pressionar a tecla de cursor ↓ para se
Utilitários
Documento 13 B3
atingir o fim do parágrafo.
Com o rato: colocar o cursor no início de qualquer linha, pressionar a tecla CTRL
e fazer clique;
Com o teclado: colocar o cursor de texto no início do documento e pressionar as
teclas SHIFT + CTRL + END;
Com o comando Editar {Seleccionar tudo} ou Edit {Select all}.
Como foi visto acima, o texto é inserido no documento para a esquerda do cursor de
texto |. Para se eliminar os caracteres já inseridos na página do documento, deve-se
posicionar o cursor de texto numa determinada posição (um clique) e depois pressionar
uma das seguintes teclas:
A tecla Del elimina os caracteres que estão para a direita do cursor de texto;
A tecla Backspace (←) elimina os caracteres que estão para a esquerda do
cursor.
É igualmente possível eliminar blocos de texto, tais como palavras, frases ou parágrafos,
seleccionando em primeiro lugar o bloco de texto que se deseja eliminar e, de seguida,
pressionando a tecla Del ou a tecla Backspace.
234
Utilitários
Documento 13 B3
1.5. - Movimentação de texto
2. - Formatação de texto
Utilitários
Documento 13 B3
disposição do texto. As operações de formatação que se aplicam ao aspecto visual dos
caracteres incluem a formatação do tipo, da dimensão e do estilo de letra. As operações
de formatação que se aplicam ao aspecto da disposição do texto incluem a formatação
de parágrafos, tabulações, contornos e sombras, e marcas e numeração.
Os processadores de texto permitem ainda criar conjuntos de formatos pré-definidos, ou
estilos, que podem ser aplicados simultaneamente a um bloco de texto.
Antes de se iniciar qualquer comando de formatação de um bloco de texto, deve-se
sempre seleccionar o bloco de texto que se deseja formatar, e só de seguida aplicar as
formatações desejadas.
A formatação do tipo de letra pode ser realizada através do comando Formatar {Tipo
de letra…}. Este comando disponibiliza uma janela que possibilita o controlo de várias
características associadas ao aspecto visual dos caracteres, incluindo:
ou alternativamente:
Utilitários
Documento 13 B3
Utilitários
Documento 13 B3
ou alternativamente:
238
Seleccionar os parágrafos que se deseja formatar;
Executar o comando Formatar {Parágrafo} para aplicar formatações mais
completas;
Na janela de formatação que surge, seleccionar o separador Avanços e
espaçamento;
Escolher os atributos que se pretende aplicar aos parágrafos seleccionados;
Pressionar o botão OK para confirmar a aplicação dos formatos escolhidos.
As tabulações são úteis para alinhar verticalmente o texto dos parágrafos. Antes de
se inserir qualquer tabulação, deve-se seleccionar os parágrafos aos quais se deseja
aplicar as tabulações. A tabulação de parágrafos pode ser realizada através do comando
Formatar {Tabulações…}.
Utilitários
Documento 13 B3
Este comando disponibiliza uma janela que possibilita o controlo de várias características
associadas à disposição das tabulações, incluindo:
239
ou alternativamente:
Utilitários
Documento 13 B3
Seleccionar os parágrafos para os quais se deseja inserir as tabulações;
Executar o comando Formatar {Parágrafo} para inserir as tabulações;
Na janela que surge, escolher a posição e o tipo de tabulação;
Pressionar o botão Definir para aplicar a tabulação. Para eliminar tabulações
pressionar o botão Limpar.
Os contornos (também designados por limites) são úteis para enquadrar o texto dos
parágrafos em caixas ou rectângulos. Antes de se inserir qualquer enquadramento deve-
se seleccionar os parágrafos que se deseja enquadrar. O enquadramento de parágrafos
pode ser feito através do comando Formatar {Limites e sombreado}, surgindo uma
janela com três separadores:
Limites: este separador permite definir o tipo de contorno que se deseja aplicar
aos parágrafos seleccionados. Por exemplo, é possível seleccionar um contorno
com sombra, com linha simples, com linha dupla, ou com linhas de várias
espessuras;
Limites de página: este separador fornece um conjunto idêntico de opções,
mas com aplicação a todas as páginas do documento, ou a algumas secções;
Sombreado: este separador permite definir o tipo de preenchimento que se
deseja aplicar. Por exemplo, é possível fazer o preenchimento com uma cor ou
apenas com um padrão cinzento.
240
Utilitários
Documento 13 B3
Para enquadrar os parágrafos:
ou alternativamente:
ou alternativamente:
Utilitários
Documento 13 B3
Seleccionar os parágrafos ou linhas que se pretende marcar ou numerar;
Executar o comando Formatar {Marcas e Numeração};
Na janela que surge, seleccionar o separador Com marcas para formatar o
aspecto da lista com marcas, ou os separadores Numerada ou Numeração
destacada para formatar o aspecto de listas numeradas com um nível ou com
vários níveis;
Em cada separador é possível escolher o tipo de marcas ou de numeração que
se pretende aplicar. Nestes separadores é igualmente possível modificar os tipos
de marcas ou de numeração pré-definidos através do botão Personalizar;
Pressionar o botão OK para confirmar a aplicação da formatação escolhida.
242
3. - Verificação ortográfica e gramatical
Utilitários
Documento 13 B3
que o processador de texto faça a verificação das palavras à medida que estas vão
sendo escritas. Quando o MS Word detecta uma palavra que não existe no dicionário,
ela fica sublinhada a vermelho. Fazendo um clique com o botão direito do rato sobre a
palavra assinalada a vermelho, o MS Word sugere alternativas para a sua substituição,
permite adicionar a palavra ao dicionário caso ela esteja bem escrita, ou mudar o idioma
para aquela palavra, entre outras opções.
Para definir o idioma base de um documento, selecciona-se todo o texto e executa-se o
comando Ferramentas {Idioma} – Definir Idioma.
243
Utilitários
Documento 14 B3
Operações Com Tabelas
1. - Introdução
As tabelas são muito utilizadas para organizar a informação em linhas e colunas, bem
como para realizar cálculos numéricos com os valores que se introduzem nas células da
tabela. A tabela organiza-se em linhas (dispostas na horizontal) e colunas (dispostas na
vertical). A intersecção de uma linha com uma coluna designa-se por célula, tal como se
encontra ilustrado na figura.
O Word permite inserir tabelas nos documentos através do menu Tabela da barra de
menus ou utilizando o botão Inserir tabela da barra de ferramentas.
Para inserir uma tabela:
Posicionar o cursor de texto no local onde se deseja inserir a tabela;
245
Executar o comando Tabela {Inserir} - Tabela;
Na caixa de diálogo que surge, seleccionar o número de linhas e colunas da
nova tabela, o tipo de ajuste (fixo ou automático) e o estilo da tabela (com grelha
ou com formatação automática);
Pressionar o botão OK.
A criação de uma nova tabela pode também ser realizada utilizando a ferramenta
Desenhar tabela (lápis) da barra de Tabelas e Limites. Esta ferramenta permite criar
a tabela de uma forma mais flexível, permitindo dimensionar a tabela e criar linhas e
colunas directamente sobre a página do documento.
A inserção de texto nas células da tabela realiza-se colocando o cursor sobre a célula
respectiva. É possível utilizar a tecla Tab para avançar para a próxima célula (à direita
da célula actual) e as teclas SHIFT + Tab para regressar à célula anterior (à esquerda
Utilitários
Documento 14 B3
da célula actual).
A formatação do texto de cada célula é realizada de forma independente. Isto significa
que é possível formatar de forma diferente o texto contido em cada uma das células.
Posicionar o cursor de texto numa célula que faça parte da linha ou coluna a
seleccionar;
Executar o comando Tabela {Seleccionar} – Linha ou Tabela {Seleccionar} –
Coluna.
Utilitários
Documento 14 B3
Para adicionar uma coluna:
Seleccionar a coluna da tabela à esquerda ou à direita da qual se deseja inserir
uma nova coluna;
Executar o comando Tabela {Inserir} – Colunas à esquerda ou Colunas à
direita;
Ao inserir novas colunas, a largura das colunas existentes fica automaticamente
corrigida de forma a que a tabela não ultrapasse a margem direita do
documento.
O MS Word permite formatar os contornos (ou limites) e a sombra das células de uma
tabela através do comando Formatar {Limites e sombreado}.
Para formatar os limites das células:
Seleccionar a célula da tabela que se deseja formatar;
Executar o comando Formatar {Limites e sombreado};
Na janela que surge, escolher o separador Limites ou o separador
Sombreado;
De seguida, escolher os atributos de formatação que se deseja aplicar à célula.
247
1.7. - Formatar a dimensão das células de uma tabela
O MS Word também permite alterar a largura e a altura das células das tabelas através
do comando Tabela {Propriedades da tabela…}. Este comando faz surgir uma janela
com quatro separadores que permitem alterar o aspecto da tabela, o aspecto das linhas,
o aspecto das colunas e o aspecto das células.
No separador Linha é possível modificar, entre outros atributos, a altura das linhas da
Utilitários
Documento 14 B3
tabela que foram seleccionadas;
No separador Coluna é possível modificar, entre outros atributos, a largura das colunas
da tabela que foram seleccionadas;
No separador Célula é possível modificar, entre outros atributos, a largura das células
seleccionadas.
É igualmente possível alterar a largura das células de uma tabela com o rato. Quando se
posiciona o cursor sobre uma das linhas verticais que dividem as colunas, o cursor muda
de forma e é possível então fazer clique e sem largar arrastar essa linha para a direita ou
para a esquerda e modificar assim a largura da coluna da tabela.
O MS Word permite aplicar vários tipos de alinhamento do texto contido nas células de
uma tabela. Para aplicar um tipo de alinhamento, é necessário seleccionar as células
cujo texto se pretende alinhar e, de seguida, utilizar as opções de alinhamento fornecidas
pelo botão Alinhar da barra de Tabelas e Limites.
Os tipos de alinhamento permitidos incluem o alinhamento vertical (topo, centro, fundo) e
o alinhamento horizontal (esquerda, centro, direita) em qualquer combinação.
248
Utilitários
Documento 15 B3
Inserção De Ilustrações Ou Objectos Gráficos E Impressão De Documentos
249
Para inserir uma imagem bitmap, desenvolvida por exemplo no MS Paint e previamente
Utilitários
Documento 15 B3
gravada num ficheiro:
Para inserir um gráfico proveniente de outra aplicação, por exemplo do MS Excel, num
documento de texto:
Utilitários
Documento 15 B3
1.5. - Inserção de desenhos com figuras geométricas simples
O MS Word fornece uma barra de desenho que permite desenhar figuras geométricas
simples que podem ser introduzidas directamente nos documentos de texto.
É possível inserir figuras geométricas tais como linhas, rectângulos, polígonos, setas e
outras formas, sobre o texto.
Para inserir uma forma automática:
Seleccionar o botão Formas automáticas para inserir uma
das formas pré-existentes;
No final, arrastar o desenho para o local pretendido no
documento.
2. - Impressão de documentos
Utilitários
Documento 15 B3
fabricante e o modelo de impressora que se pretende utilizar.
Sempre que se realiza uma alteração nos campos dos separadores descritos acima,
252
deve-se pressionar o botão Predefinição. As formatações são depois aplicadas conforme
definido no campo Aplicar a esta secção, a todo o documento, ou só a partir do ponto
onde está o cursor de texto.
Utilitários
Documento 15 B3
2.2. - Antevisão do documento
253
O comando Ficheiro {Imprimir}. Este comando faz surgir uma janela que permite
escolher a impressora a utilizar para imprimir (Impressora - Nome), definir o
número de cópias a imprimir (Número de cópias), e definir as páginas que se
deseja imprimir (Intervalo de páginas);
O botão Imprimir (Nome da impressora) da barra de ferramentas. Neste caso, o
Utilitários
Documento 15 B3
documento é enviado directamente para a impressora seleccionada sem mostrar
a janela de configuração da impressão.
254
Utilitários
Documento 16 B3
Organização Do Documento De Texto
As secções utilizam-se quando se pretende isolar uma parte do documento das outras
partes. Para isso, o utilizador insere uma quebra na continuidade do documento,
assinalando que terminou uma parte lógica e que se vai iniciar, por exemplo, a discussão
de um novo tema, ou um novo capítulo do livro. Do mesmo modo, o utilizador pode
necessitar de definir um conjunto de páginas do documento com margens diferentes
das restantes páginas, ou com uma orientação de página diferente, para o que pode
definir uma secção contendo as páginas que possuem margens e orientações diferentes.
Adicionalmente, a utilização de secções permite, por exemplo, alterar o cabeçalho de um
capítulo de acordo com o seu número e título.
A criação de secções no MS Word realiza-se colocando o cursor de texto no local do
documento onde se deseja iniciar uma nova secção, e acedendo de seguida ao comando
Inserir {Quebras}, e seleccionar dos tipos de quebra de secção disponíveis aquele que
pretende aplicar.
255
Utilitários
Documento 16 B3
comando Ficheiro {Configurar página}, separador Esquema. A janela de configuração
que surge permite alterar o tipo de quebra de página para a secção, isto é o modo
como a nova secção se inicia, permite alterar o alinhamento vertical de texto na página,
numerar as linhas de texto, e definir se um cabeçalho/rodapé para a primeira página que
é diferente das restantes páginas, ou definir um cabeçalho diferente para as páginas
pares e ímpares, permitindo ainda definir o alinhamento do texto da primeira página.
Utilitários
Documento 16 B3
e formatar o texto que se deseja colocar no rodapé das páginas do documento.
O MS Word disponibiliza em ambas as zonas uma barra de configuração de cabeçalhos
e rodapés contendo um conjunto de botões que permitem alternar entre a zona de
formatação do cabeçalho e a zona de formatação do rodapé, inserir texto automático,
inserir o número da página, inserir o número total de páginas do documento, formatar
a numeração das páginas, inserir a data e a hora, e aceder directamente à janela de
Configuração de página.
Utilitários
Documento 16 B3
página} é possível definir um cabeçalho ou um rodapé específicos para a primeira página
(diferentes das outras páginas), e/ou um cabeçalho ou rodapé diferentes para as páginas
pares e as páginas ímpares do documento.
Por exemplo, para definir um cabeçalho e um rodapé diferentes para a primeira página:
258
Utilitários
Documento 16 B3
conceito ou mencionar um exemplo. A nota de rodapé associa-se a uma determinada
palavra ou expressão do corpo do texto através de um número. Por exemplo, a nota
de rodapé correspondente ao conceito assinalado a seguir encontra-se no fundo desta
página: nota de rodapé1.
No MS Word utiliza-se o comando Inserir {Referência} – Nota de rodapé.
Para inserir uma nota de rodapé:
1
A nota de rodapé situa-se geralmente no fundo da página, mas pode também situar-se no final do documento.
259
Utilitários
Documento 17 B3
Formatação De Texto Em Colunas E Introdução De Texto Automático Num Documento
1. - Utilização de colunas
Seleccionar o texto;
Executar o comando Formatar {Colunas}, ou utilizar o botão Colunas da barra
de ferramentas;
Na janela de formatação de colunas que surge, seleccionar o número de
colunas pretendidas, o espaçamento entre elas e especificar se existe uma linha
separadora entre as colunas;
Pressionar o botão OK para confirmar a divisão do texto em colunas.
2. – Texto automático
261
O processador de texto permite inserir num documento Texto automático.
As entradas de Texto automático estão divididas em categorias como, por exemplo,
Remate de carta ou Início de carta.
Utilitários
Documento 18 B3
Apresentações Multimédia
1. - Introdução
Formatação de texto;
Manipulação de objectos;
Manipulação de imagens, desenhos vectoriais e áudio;
Formatação de diapositivos recorrendo a esquemas coloridos pré-definidos;
Construção de gráficos e organogramas;
Manipulação de efeitos de animação de diapositivos.
2. - Operações básicas
Sempre que se abre o MS PowerPoint surge uma caixa de diálogo que permite criar uma
apresentação.
É possível criar uma nova apresentação através do comando Ficheiro {Novo};
Utilitários
Documento 18 B3
É possível criar uma nova apresentação através do botão “Novo” da barra
padrão;
É possível criar uma nova apresentação através das teclas CTRL+O.
Sempre que se cria uma nova apresentação, surge uma barra de tarefas do lado esquerdo
do ecrã, fornecendo um conjunto de opções para a escolha do
modo como a nova apresentação deve ser criada. No separador
“Novo”, são disponibilizadas três opções para a criação de uma
nova apresentação, incluindo:
Utilitários
Documento 18 B3
Utilitários
Documento 18 B3
O comando Formatar {Alinhamento} permite definir a forma como o texto pode ser
alinhado horizontalmente: à esquerda, à direita, ao centro, ou justificado.
O comando Formatar {Espaçamento entre linhas} permite formatar o espaçamento
entre as linhas de texto de um parágrafo, incluindo o espaçamento entre linhas do
parágrafo; o espaçamento a aplicar antes do parágrafo, e depois do parágrafo.
Os botões Aumentar avanço e Diminuir avanço da barra de formatação permitem
aumentar ou diminuir os avanços do texto que correspondem a níveis de texto
diferentes.
Utilitários
Documento 18 B3
Para inserir um objecto gráfico:
Utilitários
Documento 18 B3
possível utilizar qualquer um dos seguintes métodos:
Utilitários
Documento 18 B3
7. - Automatização da apresentação
É possível definir, para cada diapositivo, um efeito de transição que deve ocorrer quando
esse diapositivo fica visível durante a apresentação. O efeito de transição define-se
muito mais facilmente em modo de visualização Organização de diapositivos, através
do comando Apresentações {Transição entre diapositivos}:
269
Utilitários
Documento 18 B3
Utilitários
Documento 18 B3
Utilitários
Documento 18 B3
Para inserir anotações sobre o aquilo que o orador pretende proferir durante o tempo de
exposição de cada diapositivo, deve-se executado o comando Ver {Página de notas}, e de
seguida fazer um clique na zona de introdução de anotações situada imediatamente abaixo
do diapositivo, e escrever o texto da anotação.
Utilitários
Documento 19 B3
Introdução À Internet
1. - Introdução
273
Utilitários
Documento 19 B3
ter instalado um software designado browser. Finalmente, é necessário subscrever um
acesso a um Fornecedor de Serviços de Internet (ISP – Internet Service Provider).
2.1. - Modem
Interno Externo
Esta é a forma de acesso ou tipo de ligação mais usual pois é também um dos mais
Utilitários
Documento 19 B3
económicos.
Neste tipo de conexão, necessitamos de um modem ligado ao nosso PC e ter uma conta
num ISP.
A velocidade máxima que se pode atingir, actualmente, nestas ligações é de 56 kbps,
mas é difícil atingir estas velocidades continuamente devido à natureza da linha.
Esta é a forma de acesso mais adequada a todos aqueles que navegam com
moderação.
RDIS
ADSL
É a sigla para Assymmetric Digital Subscriber Line ou “Linha Digital Assimétrica para
Assinante”. Trata-se de uma tecnologia que permite a transferência digital de dados a
alta velocidade por meio de linhas telefónicas comuns. A cada dia, a tecnologia ADSL
Utilitários
Documento 19 B3
ganha novos utilizadores e actualmente já é o tipo de conexão à Internet em banda larga
mais usado no mundo.
Esta tecnologia basicamente divide a linha telefónica em três canais virtuais, sendo um
para voz, um para Download (de velocidade alta) e um para Upload (com velocidade
média). Teoricamente, as velocidades de download podem ir de 256 Kbps até 24 Mbps.
No caso do upload essas taxas variam de 16 Kbps até 640 Kbps, mas tudo depente da
infra-estrutura do fornecedor do serviço e da localização da linha telefónica.
A existência de um canal reservado para voz permite que os utilizadores usem o telefone
e naveguem na Internet ao mesmo tempo, ou seja, não é necessário desligar a Internet
para falar ao telefone. Para separar voz de dados na mesma linha telefónica, é instalado
na linha do utilizador um pequeno aparelho chamado Splitter onde se conecta o cabo do
telefone e o cabo que liga ao modem.
Este é um tipo de ligação que ainda não está disponível para todos mas felizes são
aqueles que já podem desfrutar desta tecnologia!
Contrariamente às linhas telefónicas, que têm uma largura de banda muito limitada, os
cabos deste tipo de rede têm uma largura de banda muito superior.
Com as novas redes por cabo será possível criar páginas web com recursos multimédia
muito mais elaborados. A utilização de vídeo na Net será uma realidade corriqueira bem
como a utilização de ficheiros de imagens mais pesados e em maior quantidade.
O acesso à Net, neste tipo de conexão, é, também, feito com recurso a um modem de
cabo que se liga à ficha de sinal de TV por cabo.
276 A velocidade de acesso à Net é no mínimo alucinante – 24 Mbps = 24 000 kbps. Se
comparamos com os 56 kbps de um modem normal ficamos efectivamente elucidados,
concluindo que a Net por cabo é quase 500 vezes mais rápida.
Como “não há bela sem senão” e “não há rosas sem espinhos”, esta tecnologia não está
(ainda!!!) geográfica e monetariamente ao alcance de todos.
Para instalarmos o acesso à Net por cabo em nossa casa é necessário que a nossa
zona habitacional tenha uma rede de TV por cabo e que o operador de TV Cabo já tenha
disponibilizado o acesso por cabo, o que ainda só acontece em alguns locais do país.
2.3. - Browser
Browser ou Web Browser são termos utilizados para definir os programas que permitem
navegar na WWW (visualizar páginas Web) e frequentemente utilizar outros serviços da
Internet, como, por exemplo o correio electrónico. Os dois rivais principais (e os mais
populares) são o Microsoft Internet Explorer e o Netscape Communicator.
Utilitários
Documento 19 B3
2.4. - ISP
Hoje em dia, em Portugal, existem diversos ISP e seguindo o exemplo do que acontece
em muitos outros países, é possível aceder à Internet através de vários tipos de ligação
e de vários tarifários. 277
De seguida apresenta-se um pequeno estudo comparativo entre tarifários de três
fornecedores de serviços de Internet nacionais.
Utilitários
Documento 20 B3
Glossário Da Internet
ADSL - Sigla de Asymmetric Digital Subscriber Line, é uma tecnologia concebida para
proporcionar velocidades de ligação à Internet extremamente elevadas (desde 256 kbps
a 24 Mbps) através de uma linha telefónica normal.
BROWSER - Ou Web Browser, são termos utilizados para definir os programas que
permitem navegar na WWW (visualizar páginas Web) e frequentemente utilizar outros
serviços da Internet, como, por exemplo o correio electrónico.
CHAT - É um dos serviços mais utilizados na Internet. Pode-se utilizar o chat para
comunicar, em tempo real, com a família, amigos e colegas noutras cidades ou países.
FTP - Sigla de File Transfer Protocol, ou Protocolo de comunicação para transferência de 279
IRC - Sigla de Internet Relay Chat. Sistema que permite a interacção de diversos
utilizadores ao mesmo tempo, trocando mensagens de texto, em vários canais.
Utilitários
Documento 20 B3
LINK - Ligação estabelecida entre dois pontos de uma rede de comunicação. Na Web,
link (abreviatura de hyperlink) é o endereço para outro documento no mesmo servidor ou
outro servidor remoto.
WORLD WIDE WEB - Também designada por Web ou WWW. É uma rede de computadores
na Internet que fornece informação em forma de hipertexto. Para ver a informação, pode-
se usar um browser para descarregar as páginas web dos sites ou servidores de Internet
e mostrá-los no monitor do PC.
280
Utilitários
Documento 21 B3
Browser De Internet
1. - Introdução
2. - O Ambiente de trabalho
Ao iniciar o Internet Explorer, no ecrã aparecerá uma janela com o aspecto seguinte:
281
Barra de título: esta barra apresenta o título da página que se encontra aberta,
Utilitários
Documento 21 B3
seguido do título da aplicação (Internet Explorer). Esta barra possui ainda
três botões que permitem minimizar, maximizar/restaurar e fechar a janela do
browser.
Utilitários
Documento 21 B3
Janela principal: é a área onde se visualiza a página web que está activa
283
Utilitários
Documento 22 B3
Técnicas De Pesquisa Na Internet
1. - Introdução
O crescimento explosivo que se tem verificado nos últimos anos ao nível da Internet, e
em particular da World Wide Web, tornou possível o acesso generalizado a quantidades
cada vez maiores de informação. Perante esta abundância, localizar informação relativa
a um determinado tema torna-se cada vez mais complicado sem o auxílio de aplicações
especializadas. O recurso a motores de busca ou de pesquisa constitui actualmente
uma das formas mais eficientes para chegar até à informação pretendida.
O conhecimento das características e forma de funcionamento dos motores de pesquisa,
bem como o domínio das suas estratégias e técnicas de pesquisa, constituem aspectos
fundamentais para garantir a execução de uma pesquisa bem sucedida. Doutra forma,
a sua utilização poderá conduzir a resultados totalmente irrelevantes, proporcionando
experiências frustrantes e grandes desperdícios de tempo.
Utilitários
Documento 22 B3
forma mais expedita, a existência do seu site, que será por isso mais rapidamente visitado
pelos agentes de pesquisa em busca dos conteúdos das suas páginas Web.
No entanto, o tempo que os agentes de pesquisa demoram a percorrer toda a Internet
é demasiado longo para acompanhar o crescimento explosivo da Web. O ritmo de
aparecimento de novos sites, e de actualização dos seus conteúdos, impede que as
bases de dados nos motores de pesquisa estejam permanentemente actualizadas. Desta
forma, as bases de dados existentes nos motores de pesquisa representam apenas uma
visão fragmentada e desactualizada da informação existente na Internet.
A forma como a informação recolhida pelos agentes de pesquisa é organizada e estruturada
nas bases de dados dos motores de pesquisa difere de sistema para sistema.
3. – Técnicas de pesquisa
Cada uma destas técnicas possui variações e modalidades que expandem as suas
capacidades. Porém, na maioria dos casos mostra-se mais eficiente adoptar uma
estratégia mista, pelo que a maioria dos motores de busca proporciona a possibilidade
de pesquisa por palavras-chave e por exploração de catálogos de assuntos.
O sucesso das pesquisas por catálogo assenta na forma como tentam reproduzir a
estrutura hierárquica e associativa do conhecimento no cérebro humano. É particularmente
eficiente na exploração de um conceito genérico em busca de uma categoria específica
(Ex.: Educação / Ciência).
Catálogos genéricos
Utilitários
Documento 22 B3
dos websites, são apontadas como desvantagens principais deste método. Ao permitir
a pesquisa por palavra-chave, recorrendo ao motor de busca da Altavista, o Yahoo!
expandiu consideravelmente as suas capacidades, constituindo actualmente uma das
ferramentas de pesquisa mais completas na Internet. O AEIOU e o Sapo constituiem
exemplos de catálogos genéricos para informação em português.
Catálogos especializados
Pesquisa de expressões
Utilitários
Documento 22 B3
Operadores lógicos
Operadores de Proximidade
Uma outra técnica permite relacionar dois ou mais termos segundo critérios de proximidade,
através da definição do número de palavras que separam a ocorrência dos dois termos
a pesquisar, numa página Web. Os operadores NEAR, FOLLOWED BY e ADJ permitem,
288 desta forma, excluir da lista de resultados páginas que utilizem os termos a pesquisar em
diferentes contextos.
Esta técnica permite seleccionar um dos resultados e efectuar uma nova consulta,
agora baseada no conteúdo da informação dessa página Web. A implementação desta
funcionalidade pode ser observada num cada vez maior número de motores de pesquisa,
através de botões do tipo “more like this”, “find similar”, ou “QBE- Query by example”.
As técnicas de pesquisa de termos semelhantes permitem poupar bastante tempo e
conduzem normalmente a resultados bastante relevantes. O Altavista implementou uma
variação deste conceito denominada LiveTopics. Esta funcionalidade permite refinar as
pesquisas iniciais, através da visualização e selecção de forma gráfica, de um conjunto de
termos associados, gerados com base na análise dos termos mais frequentes existentes
nas páginas resultantes da pesquisa inicial.
Utilitários
Documento 22 B3
Pesquisa Múltipla
Certos sistemas permitem enviar o pedido a diversos motores, que efectuam a pesquisa
simultaneamente. Os resultados provenientes de cada motor de pesquisa são então
combinados e organizados numa listagem comum. Este método de pesquisa pode evitar
algumas perdas de tempo, na medida em que dispensa a consulta a vários motores
separadamente, para comparação de resultados. No entanto, os resultados podem
demorar muito tempo a ser reunidos, uma vez que provêm de diferentes servidores. Por
outro lado, e porque cada um dos motores possui diferentes sintaxes para as opções
de pesquisa avançadas, a pesquisa encontra-se limitada à opção standard de cada
sistema.
4. - Perspectivas futuras
Utilitários
Documento 22 B3
Apesar de prometer alterar a forma de acesso a informação, esta tecnologia tem também
as suas desvantagens. O aumento de tráfego na Internet provocado pelos agentes
de pesquisa, o facto de se colocar uma aplicação a seleccionar a informação que um
utilizador consulta, e a quantidade de publicidade que acompanha e caracteriza este tipo
de serviços são alguns dos aspectos negativos que se podem apontar.
Motores de Pesquisa:
www.altavista.com;
www.yahoo.com;
www.google.com;
www.sapo.pt;
www.aeiou.pt.
Utilitários
Documento 23 B3
Correio Electrónico
1. - Introdução
Um dos serviços mais úteis disponibilizado por uma rede de computadores é o serviço
de correio electrónico ou Email. Este serviço possibilita a troca de mensagens entre
utilizadores da mesma rede. Na Internet, este serviço possibilita o envio de mensagens
para qualquer utilizador em qualquer localização geográfica, desde que esteja ligado à
Internet.
Um endereço de correio electrónico é constituído por duas partes: <utilizador>@<domínio>.
Por exemplo, no endereço de correio [email protected], o termo “aprender”
corresponde ao nome do utilizador e o termo “portugalmail.pt” corresponde ao domínio.
O domínio identifica, por exemplo, uma determinada organização, enquanto que o nome
do utilizador permite identificar dentro dessa organização uma pessoa em particular (um
utilizador), ou alternativamente um cargo ou uma função dentro da organização.
Sempre que um utilizador envia uma mensagem de correio electrónico para outro
utilizador, deve indicar o endereço do destinatário (tal como no serviço de correio normal).
Se o destinatário da mensagem não estiver ligado à Internet nessa altura (se não estiver
on-line), a mensagem será armazenada num servidor de correio electrónico até que
o programa de correio electrónico do destinatário da mensagem tenha oportunidade
de solicitar novas mensagens ao servidor quando o utilizador se ligar novamente à
Internet.
Para enviar mensagens de correio electrónico é imprescindível o preenchimento dos
seguintes campos do cabeçalho da mensagem: “Para:” (endereço do destinatário) e 291
“assunto:” (assunto da mensagem). Quando se pretender enviar uma mensagem com
cópia (ou com conhecimento) a terceiros, pode utilizar-se o campo “cc:” (com cópia) para
esse efeito. Quando se recebe uma mensagem, os campos que permitem identificar
o remetente e o assunto da mensagem são respectivamente os seguintes: “De:”, e
“Assunto:”.
Quando se deseja enviar um documento anexado a uma mensagem de correio electrónico,
deve-se indicar o ficheiro pretendido através do comando “Anexar” (anexar ficheiro).
Utilitários
Documento 23 B3
Clicar em “Registar novo e-mail”
No campo “nome utilizador” deve escrever o nome que pretende que o seu
email tenha, poderá ser o seu nome próprio ou outro a seu gosto;
O nome de utilizador não pode ter espaços, acentos nem caracteres especiais;
A password deve ser constituída por caracteres e algarismos, não pode ter
espaços, caracteres especiais ou acentos;
Utilitários
Documento 23 B3
Utilitários
Documento 23 B3
294
Aparece uma janela com a listagem de todas as mensagens contidas na caixa
de correio, sendo que as que ainda não foram lidas aparecem a negrito;
Para ler uma mensagem basta clicar com o rato em cima do remetente ou do
assunto da mensagem que se pretende.
Utilitários
Documento 23 B3
5. – Responder a uma mensagem
Utilitários
Documento 23 B3
Se pretende anexar algum ficheiro clicar em “Procurar” seleccionar o ficheiro
pretendido Clicar em “Anexar”;
Utilitários
Documento 23 B3
Ao fim de algum tempo a mensagem será apagada.
Todos os programas de email contêm um livro de endereços que possibilita o arquivo dos
endereços electrónicos que mais utilizamos e facilita o envio de emails.
Uma das principais funcionalidades do livro de endereços é a integração no processo
de envio de mensagens. Assim, não necessitamos de decorar os endereços dos nossos
destinatários nem de digitá-los no campo “Para” sempre que queremos enviar-lhes um
email. Basta clicar no botão do campo “Para” para de imediato termos acesso ao livro de
endereços, escolhendo, a partir daí, os destinatários da nossa mensagem.
Além de nos permitir o arquivo de endereços individuais, este livro permite-nos a criação
de listas de distribuição. As listas de distribuição são formadas por um conjunto de
endereços individuais. Por exemplo, podemos criar uma lista com o nome “TIC” onde
incluiremos os endereços individuais de todas as pessoas pertencentes ao grupo “TIC”,
deste modo quando pretendermos enviar uma mensagem para todos os elementos
do grupo apenas necessitaremos de colocar no campo “Para” o nome “TIC”, evitando
seleccionar individualmente os endereços de todos os elementos do grupo.
297
Utilitários
Documento 23 B3
Muitos olham a Internet como o modelo do negócio do futuro. Antes que isso possa
acontecer plenamente, os utilizadores terão que se sentir seguros na transmissão de
dados pessoais, tais como o número de cartão de crédito. Devido à própria tecnologia,
298 os dados passam por diversos computadores antes de chegar ao destinatário, havendo
assim possibilidade de serem interceptados. Apesar desta prática não ser muito comum,
os esforços para tentar evitar este tipo de situação têm sido tremendos e grandes quantias
de dinheiro têm sido gastas para tornar a Internet 100% segura.
A segurança é conseguida através de uma tecnologia chamada “encriptação”. Um software
codifica uma mensagem (cifrada) que posteriormente é descodificada (decifrada) pelo
receptor.
A Internet está a tornar-se o meio de transmissão de comunicações mais utilizado. No
entanto, a Internet não é regulamentada. Com o crescimento exponencial da Internet,
as entidades governamentais estão a olhar para este problema com cada vez maiores
preocupações. Como a regulamentação de milhares de computadores não é, em termos
práticos, uma tarefa muito fácil, os utilizadores e detentores de conteúdos da Internet
estão cada vez mais sujeitos à invasão da privacidade por parte de pessoas com “saber”
tecnológico. Uma forma de o utilizador comum se precaver passa pela utilização da
tecnologia de encriptação nos documentos mais sensíveis. Para isso tem ao seu dispor o
Utilitários
Documento 23 B3
PGP, uma tecnologia de encriptação que através de software cifra a mensagem utilizando
a chave pública do destinatário. Ao receber a mensagem encriptada o destinatário utiliza
a sua chave privada para decifrar a mensagem.
Como a Internet está a ser cada vez mais utilizada como meio de troca de ficheiros entre
utilizadores, o risco de “apanhar” um vírus informático tem vindo a aumentar. Um vírus
é um programa que ataca ficheiros e redes de computadores, muitas vezes só fazendo
aparecer uma mensagem estranha no ecrã, outras vezes provocando mesmo danos aos
ficheiros ou até ao hardware. Para prevenir contra um ataque dos tão indesejados vírus
é importante averiguar se o ficheiro é de origem segura mas, acima de tudo, ter instalado
um bom programa anti-vírus.
299
Utilitários
Documento 24 B3
Chats
1. - Introdução
2. - Noções importantes
Existem algumas noções que devemos ter presentes quando decidimos conversar num
chat. De seguida são apresentados alguns termos básicos que devemos conhecer.
“tc” – teclar: Termo muito utilizado pelos utilizadores dos chats que utilizam a
expressão “tc”, abreviatura de teclar, para a conversa estabelecida nos chats.
Por exemplo: “Queres tc comigo?” – quer dizer “Queres conversar/falar comigo?
“;
Utilitários
Documento 24 B3
operador de canal e é quem tem mais poder entre todos os utilizadores do
mesmo. Alguns dos poderes do “op” são fazer “kicks” e “bans”;
“ban” – banir: Quando é banido da sala pelo “op”, o utilizador não consegue
voltar a aceder à mesma.
3. - Netiquette
Na Internet existem algumas regras de etiqueta que devemos ter em conta para não
ofendermos ou desagradarmos os nossos destinatários.
Eis algumas das regras de etiqueta que devemos ter presentes quando “teclamos” nas
salas de conversação.
Olá!
Não devemos cumprimentar cada novo participante no chat pois quebramos a
conversa da sala! Como estão sempre a entrar e a sair participantes correríamos o
risco de a conversa se resumir a saudações.
Maiúsculas
A utilização de maiúsculas significa GRITOS e não é agradável conversar aos
302 GRITOS, além do que torna a leitura mais difícil. Apenas se devem utilizar as
maiúsculas para enfatizar algo.
Assunto
O tema da sala está lá por algum motivo. Não é de bom-tom falar de temas
diferentes.
A “conversa”
Repetições são de evitar, mesmo que fiquemos sem resposta, o que pode suceder
quando muitos utilizadores estão a conversar, pois a constante repetição pode ser
tida como uma provocação.
Os textos imensos também não são bem-vindos nem os desenhos formados com
letras porque enchem a janela e quebram o ritmo da conversa.
Publicidade
Utilitários
Documento 24 B3
As mensagens publicitárias não devem ser evitadas sob o risco de levar um “kick”
ou ser banido da sala de conversação.
Língua
Nas salas de redes internacionais, “conversa-se” em inglês, “falar” outras línguas
no meio de uma conversa em inglês é de extremo mau gosto e falta de educação.
303
Utilitários
Documento 25 B3
Criação Um Site
305
Para escolher um estilo basta clicar com o rato em cima do seu nome ou da
imagem que tem por cima;
Utilitários
Documento 25 B3
Do lado esquerdo da página existe uma tabela com um link para cada uma das
páginas, pode apagar-se o nome que está predefinido e escrever um de acordo
com o site;
306
Para mudar de página basta clicar no número para abrir a respectiva página;
Para eliminar uma página basta clicar com o botão direito do rato em cima do
número da página que quer eliminar clicar em “Eliminar página” clicar em
“Sim”;
Utilitários
Documento 25 B3
Para alterar a cor de fundo de uma página ou de uma zona, clicar com o botão
direito do rato em cima do local pretendido;
307
Para formatar o tipo de letra tem que seleccionar o texto Clicar no menu
“Formatar” “Tipo de Letra” Escolher as formatações que se pretendem;
Utilitários
Documento 25 B3
1.2. – Guardar o site
308
Utilitários
Soluções B3
Índice
Necessariamente, necessário…
Os nossos contactos
Despesas mensais
311
Necessariamente, necessário… P. 33
1. – A figura ilustra algum do hardware que constitui um computador. Tendo por base os nomes e as diferentes funções descritas
em baixo, organize a informação de forma a relacionar os números de 1 a 5 com os nomes de cada equipamento e a respectiva
função.
Nº NOME FUNÇÃO
É um dispositivo de entrada que se juntou ao teclado como
auxiliar no processo de entrada de dados, especialmente em
programas com interface gráfica. Funciona como um apontador
4 Disco rígido
sobre o ecrã do computador e disponibiliza normalmente
quatro tipos operações: movimento, click, duplo click e arrastar
e largar.
2. – Na altura de comprar um computador, normalmente, surge a dúvida: um computador de secretária ou um portátil? Enumere as
vantagens/desvantagens de cada um deles, tendo em atenção o preço, tipo de utilização, etc...
Soluções
B3
Os nossos contactos P. 59
Contactos
Despesas Mensais P. 62
314
Soluções
B3
População Residente Em Portugal P. 67
315
Soluções
B3
316
Soluções
B3
MODELO EUROPEU DE
CURRICULUM VITAE
Informação Pessoal
Nacionalidade
Experiência Profissional
[Comece por indicar a experiência profissional mais recente; a cada posto profissional
Datas (de – até)
pertinente deverá corresponder uma entrada separada.]
Nome e endereço do empregador
Tipo de empresa ou sector
Função ou cargo ocupado
Principais actividades e responsabilidades 317
[Comece por indicar a formação mais recente; a cada curso pertinente que tenha concluído
Datas (de – até)
deverá corresponder uma entrada separada.]
Nome e tipo da organização de ensino ou
formação
Principais disciplinas/competências profissionais
Designação da qualificação atribuída
Classificação obtida (se aplicável)
Soluções
B3
Aptidões e competências sociais
Conviver e trabalhar com outras pessoas,
em meios multiculturais, em funções onde a
[Descreva estas competências e indique o contexto em que foram adquiridas.]
comunicação é importante e situações onde o
trabalho de equipa é essencial (por exemplo, a
nível cultural e desportivo), etc.
Aptidões e competências de
organização
Por exemplo coordenação e gestão de pessoas,
[Descreva estas competências e indique o contexto em que foram adquiridas.]
projectos, orçamentos; no trabalho, em trabalho
voluntário (por exemplo, a nível cultural e
desportivo) e em casa, etc.
Aptidões e competências técnicas
Com computadores, tipos específicos de [Descreva estas competências e indique o contexto em que foram adquiridas.]
equipamento, máquinas, etc.
Aptidões e competências artísticas
[Descreva estas competências e indique o contexto em que foram adquiridas.]
Música, escrita, desenho, etc.
Outras aptidões e competências
Competências que não tenham sido referidas [Descreva estas competências e indique o contexto em que foram adquiridas.]
acima.
Carta(s) de condução
[Inclua nesta rubrica qualquer outra informação pertinente: por exemplo, pessoas de contacto,
Informação Adicional
referências, etc.]
CARTA DE APRESENTAÇÃO
Nome Completo
Morada
Contacto
318 Para: (Nome da Instituição)
A/C: de (se a carta for dirigida a
alguém em particular)
Morada
Localidade, aaaa/mm/dd
Venho através da presente solicitar que considerem a minha candidatura ao lugar por V/ anunciado, no “jornal” de “data do jornal” sob a referência
acima citada.
Desta forma, e para V/ apreciação, envio em anexo o meu C.V., esperando que a minha formação vá de encontro ás V/ pretensões.
A minha candidatura deve-se a …
Esperando corresponder às V/ expectativas, fico desde já disponível para V/ fornecer qualquer outra informação que considerem necessária para uma
mais correcta avaliação da minha candidatura.
Agradecendo desde já a atenção dispensada, subscrevo-me com estima e consideração.
Assinatura
____________________
(Nome)
Soluções
B3
A Internet ao serviço da liberdade de expressão P. 129
V F
O equipamento que transforma o sinal digital, que sai do nosso computador, num sinal optimizado para percorrer
o meio de comunicação que se vai utilizar designa-se browser.
ISP é o nome que se dá ao programa para navegar na Web.
Se um meio tem de velocidade de transferência de informação 1000 kb/s, isso significa que num minuto o cliente
recebe 1000 kb de informação.
Para ter acesso à Internet é necessário estabelecer um contrato com um fornecedor de serviço de Internet
também conhecido por ISP.
Browser é o nome que se dá ao programa para navegar na web.
O modem é um equipamento de comunicação.
O Portugalmail, Sapo, Telepac, IOL, TVCabo são alguns dos ISP’s nacionais.
Internet Explorer é um programa de navegação (browser).
Soluções
B3
Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o
fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade
e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta
inspiração do homem;
Considerando que é essencial a protecção dos direitos do homem através de um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo
recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;
Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor
da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores
condições de vida dento de uma liberdade mais ampla;
Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e
efectivo dos direitos do homem e das liberdades fundamentais;
Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:
A Assembleia Geral
Proclama a presente Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que
todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o
respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação
universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.
ARTIGO 1.
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em
espírito de fraternidade.
ARTIGO 2.
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de
raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra
situação.
320 Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa,
seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.
ARTIGO 3.
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
ARTIGO 4.
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.
ARTIGO 5.
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.
ARTIGO 6.
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da sua personalidade jurídica.
ARTIGO 7.
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que
viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.
ARTIGO 8.
Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos
pela Constituição ou pela lei.
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ARTIGO 9.
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.
ARTIGO 10.
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que
decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.
ARTIGO 11.
1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo
público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou
internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.
ARTIGO 12.
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e
reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.
ARTIGO 13.
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.
ARTIGO 14.
1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins
e aos princípios das Nações Unidas.
ARTIGO 15.
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.
ARTIGO 16.
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião.
Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado.
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ARTIGO 17.
1. Toda a pessoa, individual ou colectivamente, tem direito à propriedade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.
ARTIGO 18.
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção,
assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo
culto e pelos ritos.
ARTIGO 19.
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar,
receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.
ARTIGO 20.
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.
ARTIGO 21.
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes
livremente escolhidos.
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicos do seu país.
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por
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sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.
ARTIGO 22.
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, sociais e
culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.
ARTIGO 23.
1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o
desemprego.
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade
humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.
4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para a defesa dos seus interesses.
ARTIGO 24.
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas.
ARTIGO 25.
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação,
ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na
invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da mesma
protecção social.
ARTIGO 26.
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino
elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena
igualdade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer
a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das
Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.
ARTIGO 27.
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos
322 benefícios que deste resultam.
2. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.
ARTIGO 28.
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as
liberdades enunciados na presente Declaração.
ARTIGO 29.
1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a
promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do
bem-estar numa sociedade democrática.
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.
ARTIGO 30.
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de
se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.
Fonte: ONU
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Bibliografia
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AZUL, Artur Augusto (2004). Aplicações Informáticas – 10º ano. Porto Edi-
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