TIC3

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 324

E ducação e

F ormação de

A dultos

Tecnologias da Informação e da Comunicação

B3

Manual do Formando
Ficha Técnica

Título
Tecnologias da Informação e Comunicação (B3)

Autor
Consultua - Ensino e Formação Profissional, Lda

Colecção
Educação e Formação de Adultos (EFA)

Direcção
Rita Messias

Coordenação
Sónia Romano

Consultoras
Olívia Santos Silva
Ana Margarida Ribeiro Costa

Investigador
Carlos João Vicente Afonso

Design e Imagem
MestreClique - Sistemas de Informação, LDA.

Impressão
Servimira

Local e data de edição


Mirandela, 2007 (1ª edição)

ISBN
……

Depósito Legal
……

Tiragem

Nota Introdutória

A formação e a educação das populações são sempre o primeiro passo para qualquer
estratégia de desenvolvimento, como tal assume-se como uma missão para a
Consultua.
Segundo dados do INE 2001, cerca de 75% da população da Região de Trás-os-Montes
tinha uma escolaridade inferior ao 9º ano. Neste contexto, era urgente o aumento da
qualificação da população. A Consultua, conhecedora dos principais constrangimentos
da região, desenhou um plano estratégico de intervenção que visava, maioritariamente,
o público pouco escolarizado.
Os cursos de Educação e Formação de Adultos (vulgo EFA), demonstraram ser uma
resposta adequada, verificando-se uma grande receptividade do público-alvo a este
modelo que rompia com a tradição da formação profissional, pelo que tem sido uma
aposta central nos projectos formativos da Consultua, desde 2001.
Desta forma, houve uma grande aposta na especialização e investimento da entidade
em termos de formação dos seus técnicos, com vista a responder a este desafio com
elevado grau de qualidade.
Com o reconhecimento e Acreditação da Direcção Geral de Formação Vocacional (ex-
-ANEFA), como Centro de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências
(CRVCC), actualmente designado Centro Novas Oportunidades (CNO), a Consultua
manteve este objectivo estratégico, transformando-o no seu vector principal de
actuação.
Como resultado desta actuação e especialização e consequente know-how por parte
da sua equipa técnica, aliado à preocupação constante em promover a inovação e
melhoria das práticas pedagógicas, surge o desenvolvimento do projecto de construção
de materiais pedagógicos .
O eixo central deste projecto são os materiais de apoio à educação de adultos, elaborados
com respeito pelos princípios de educação de adultos e segundo a metodologia própria
deste modelo.
Salientamos que a concretização deste projecto só foi possível, devido à entrega,
empenho, dedicação e profissionalismo de todos os que contribuíram para a sua
realização. Dirigimos a todos, sem excepção, o nosso sincero reconhecimento e gratidão
pelo esforço demonstrado.
A Direcção
Apresentação do Manual

A que necessidade visa dar resposta

Sendo a Educação e Formação de Adultos um dos projectos centrais da Consultua em que


o desenvolvimento das acções tem por base uma metodologia inovadora, exige por parte
das equipas formativas, uma grande preparação pedagógica para a sua implementação.
Tendo em conta a escassez de materiais desenvolvidos para esta modalidade de
formação, a criação destes visa apoiar as equipas que actuam na área da educação de
adultos, dando pistas e orientações para a implementação desta metodologia. Importa
referir a necessidade de contextualização e adequação a cada grupo, no entanto, podem
ser usados como instrumentos de trabalho, quer ao nível dos cursos de Educação e
Formação de Adultos, bem como nas formações complementares no âmbito dos processos
de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, para o aperfeiçoamento
de competências ou mesmo como ferramentas de auto-formação.

Por outro lado, pretende-se também proporcionar ao adulto/formando a centralidade no


processo de desenvolvimento de competências na área da Tecnologias da Informação
e Comunicação, para que, de forma autónoma, ou em situações de formação, possa
“aprender, fazendo, a fazer o que não sabe fazer”. (Meirieu, 1996)

A concepção e redacção do manual de Tecnologias da Informação e Comunicação


para o nível B3, é da responsabilidade do formador Carlos João Afonso, com larga
experiência como formador na área de competência-chave de Tecnologias da Informação
e Comunicação em cursos EFA, apoiado pela equipa de Consultoras, Olívia Santos Silva
e Margarida Ribeiro. Os conteúdos presentes no manual são o resultado de anos de
reflexão, pesquisa e dedicação à educação de adultos, resultando em documentos, na
maior parte dos casos, inéditos e fruto da sua criatividade e do domínio da metodologia.

Objectivos do Manual
O presente manual tem como objectivos:
• Consolidar as competências ao nível do domínio de conceitos e termos informáticos
e tecnológicos, do processador de texto, da folha de cálculo, do programa de
apresentação da informação, da obtenção, transmissão e publicação de informação
utilizando a Internet, tendo em vista a sua progressão escolar para o nível B3;
• Incentivar a reflexão dos adultos em torno de situações do quotidiano, a partir do
lançamento de desafios e propostas de trabalho, com vista à aprendizagem por
competências;
• Apoiar as equipas formativas na planificação de sessões, construção de materiais
contextualizados e verificação de aprendizagens, seguindo a metodologia própria
da educação de adultos, facilitando o desenvolvimento de competências na área da
Tecnologias da Informação e Comunicação nível B3;
• Facilitar o seu manuseamento e utilização por parte dos adultos, possibilitando o
desenvolvimento da autonomia, iniciativa, capacidade de pesquisa, aquisição de
saberes e sua mobilização, permitindo um percurso formativo colectivo e em simultâneo
individual;
• Apoiar os adultos que, de forma autónoma, pretendam desenvolver competências nesta
área, servindo de instrumento de apoio, auto-avaliação e validação das aprendizagens,
com vista à sua certificação para o nível B3.

Público- Alvo
Os destinatários deste manual podem ser:
• Formandos que se encontrem a frequentar cursos de Educação e Formação de Adultos
ao nível do B3, mediante as devidas adequações e adaptações às necessidades
específicas de cada grupo. Os materiais do manual poderão servir para apoiar as equipas
formativas na planificação, construção dos materiais devidamente contextualizados e
verificação das aprendizagens;
• Formandos das acções de curta duração, no âmbito do despacho nº 99937/2007,
ao nível das formações complementares para a certificação de competências, pelo
processo de RVCC, para o nível B3;
• Adultos que se encontrem no processo de certificação de competências e que, de
forma autónoma, pretendam validar, aprofundar as suas competências, com vista à
certificação de nível B3.
• Formadores que integram as equipas pedagógicas dos cursos EFA, dos CNO ou das
Acções de Curta Duração.
Como está organizado o Manual e sua utilização

O manual inicia com a Nota Introdutória, na qual se fundamenta a necessidade do


presente projecto. De seguida, e com o intuito de precisar a sua intencionalidade, são
apresentados os objectivos do manual de Tecnologias da Informação e Comunicação, o
público-alvo e a sua organização.

Entrando já no corpo deste recurso, apresenta-se um Roteiro que tem como propósito
orientar o seu utilizador, no manuseamento do mesmo e na apropriação da sua estrutura,
bem como na lógica técnico-pedagógica associada à mesma.

Logo de seguida e de forma a obter uma visão transversal do conteúdo do manual,


surgem os Quadros Orientadores, auxiliares que conduzem à leitura horizontal de cada
uma das actividades propostas no manual.

Inicia então o Tema de Vida - Saúde, acoplado à Unidade de Competência A juntamente


com um conjunto de Desafios e Propostas de Trabalho. Finalizada a abordagem ao
Tema de Vida, o adulto é convidado a iniciar um processo de reflexão, procedendo à sua
auto-avaliação.

Segue-se o Tema de Vida – Comunidade, acoplado à Unidade de Competência B


estruturado a partir de um conjunto de Desafios e Propostas de Trabalho. No final,
o adulto é novamente convidado a iniciar um processo de reflexão, procedendo à sua
auto-avaliação.

Esta estrutura repete-se ao longo dos Temas de Vida Trabalho, Profissão e Emprego
(aborda a Unidade de Competência C) e Direitos Humanos (aborda a Unidade de
Competência D).

A cada passo que o adulto se coloca perante os desafios é remetido para a secção
Utilitários onde encontrará uma bateria de documentos que poderão auxiliá-lo perante
a dificuldade ou simplesmente que poderão ajudá-lo a completar o seu entendimento.

Por fim, a secção das soluções poderá ajudar o adulto a confirmar as suas ideias e
raciocínios, já que na maior parte dos casos são meras orientações e sugestões.

O manual conclui com a apresentação da bibliografia que esteve por detrás da concepção
do manual de Tecnologias da Informação e Comunicação para o nível B3.
Ao adulto/formando/cidadão

Sónia Romano
A equipa pedagógica da Consultua traz à luz do dia um conjunto de materiais
pedagógicos criados especialmente para si, um adulto com experiência de vida, com
interesses, com preocupações, com motivações, com valores e crenças.
De uma forma geral, pretendemos que, através das Propostas de Trabalho, possa
reflectir sobre assuntos complexos, participar na formulação de opiniões, resolver
problemas, envolver outros participantes e, claro, desenvolver competências pelo
caminho.
Participar activamente no seu processo de formação, ou de auto-formação, é o objectivo
desta construção pedagógica. Pretendemos que estes recursos lhe permitam aprender
a aprender, saber-fazer, saber-ser, mas também, e sobretudo, querer-fazer.
É igualmente nossa pretensão que esta experiência lhe permita uma melhor preparação
para fazer face aos desafios futuros. Queremos participar no seu desenvolvimento…
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Roteiro

Roteiro
Este conjunto de materiais tem por base o Referencial de Competências-Chave da Agên-
cia Nacional de Educação e Formação de Adultos (ANEFA).

Desenvolve-se em torno de quatro Temas de Vida:


Saúde
Comunidade
Trabalho e Emprego
Direitos Humanos.

Trabalha o nível B3 (básico 3) e, dentro deste, as Unidades A, B, C e D da Área de Com-


petência Tecnologia da Informação e comunicação.

Elementos estruturantes:
A

Nesta barra indica-se a


área de Competência,
o Tema de Vida que lhe
está associado e o nível. 9

O desafio antecede a
prosposta de trabalho
e aparece em forma
de questão, a questão
geradora. Este espaço
pretende levar à reflexão
sobre a realidade em
causa, convida-nos a
problematizar, interro-
gando.

Para manusear o manual


Tecnologias da Informação e Comunicação B3
Roteiro

Concluído o desafio,
apresenta-se a Proposta
de Trabalho

Nesta barra, indica-se a


Unidade de Competência Explicitação do critério
trabalhada, bem como o de evidência trabalhado.
número que corresponde
ao critério de evidência
subjacente à proposta de
trabalho.

Remete para a secção


Utilitários que corres-
ponde a uma bateria de
documentos que auxilia
na realização das pro-
10 postas de trabalho.

Espaço de conclusão e
síntese da proposta de
trabalho realizada.

Indicação que aparece


em algumas propostas
de trabalho e remete
para a secção das
soluções que, na maior
parte dos casos, são
meras sugestões.

Para manusear o manual


Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Roteiro

No final de cada unidade


de competência é apre-
sentado um instrumento
para reflectir sobre o
percurso efectuado e
para auto-avaliar as com-
petências aprofundadas
e/ou adquiridas.

Intencionalidade do manual:
O presente manual poderá ser usado em diversos contextos formativos como são os
cursos EFA, os Centros Novas Oportunidades ou como instrumento de apoio a iniciativas
de autoformação, processo no qual a figura de um tutor é fundamental. 11

Para manusear o manual


separador
Quadro Orientador

TEMA DE VIDA: Saúde


Unidade de Questões Propostas de Trabalho
Nível Critério de Evidência Utilitários
Competência Geradoras Desafio Actividade
1. - Opera equipamento tecnológico diversificado
(por exemplo: câmara de vídeo, videogravador, Doc. 1 - Operar
televisão; máquina de lavar, caixa Multibanco; equipamento
telemóvel, sonda, sistema de rega, etc.; Doc. 2 - Ergonomia no
posto de trabalho
As doenças de hoje que Trabalhar para a
Operar … sem stress Doc. 3 - Operações
2. - Reconhece os factores de risco e as desafios nos colocam? saúde
básicas com o
precauções a tomar quando se trabalha com telemóvel
determinado tipo de equipamento tecnológico: Doc. 4 - Operar PC e
ligações seguras, postura, fadiga visual, etc.; periféricos

3. - Distingue diferentes tipos de computadores


TIC 3A (PC, portátil) ao nível do preço, tipo de utilização,
As doenças de hoje que
Consumo/doença…
Necessariamente, Doc. 4 - Operar PC e
desafios nos colocam? necessário… periféricos
entre outras características;
Operar, em
segurança, 4. - Abre, redimensiona e fecha uma janela do
B3 equipamento
ambiente de trabalho; A Saúde é também um “O hábito faz o Rentabilizar a Doc. 5 - Operações com
dever? monge” “máquina” pastas e ficheiros
tecnológico, 6. - Cria um atalho para um ficheiro e muda o nome;
designadamente 5. - Configura no computador hora, data, O que devemos fazer
o computador propriedades do monitor, fundo e protecção do para garantir a nossa O meu ambiente
Ambiente de
Trabalho
Doc. 6 - Configuração
do computador
ecrã, ...; saúde?

7. - Usa acessórios do sistema operativo: A Saúde é também um Com conta, peso e Doc. 7 - Acessórios do
Acessórios
calculadora; jogos; Paint; dever? medida… Sistema Operativo

8. - Reconhece as formas de propagação dos vírus


informáticos e seus perigos;
As doenças de hoje que O combate à Doc. 8 - Vírus
Os Vírus
desafios nos colocam? “doença” Informáticos
9. - Activa um programa anti-vírus e suas opções de
segurança.

Área de Competência: Tecnologias da Informação e Comunicação


Quadro Orientador
TEMA DE VIDA: Comunidade
Unidade de Questões Propostas de Trabalho
Nível Critério de Evidência Utilitários
Competência Geradoras Desafio Actividade
1 - Cria uma nova folha de cálculo;

Viver em comunidade
2 - Insere números e texto em células e formata-os; Ao serviço da Doc. 9 - Folha de
– para o bem ou para o Os nossos contactos
comunidade cálculo
mal?

3 - Adiciona limites, cores e padrões;

4 - Utiliza fórmulas lógicas e aritméticas numa célula;

5 - Utiliza diferentes formas de notação; Será que vivemos em Dados sobre a Doc. 10 - Utilização
Despesas mensais
Comunidade? comunidade de Fórmulas
TIC 3B
6 - Apresenta os números de uma célula em
percentagem;
Utilizar uma
B3 aplicação 7 - Importa para a folha uma imagem, ou texto;
de folhas de
cálculo Como descrevemos
População residente
Doc. 11 - Criação
8 - Cria diferentes estilos de gráfico para analisar a comunidade onde Quantos somos? e formatação de
em Portugal
informação e modifica-os; vivemos? Gráficos

9 - Exporta uma folha de cálculo ou gráfico

10 - Utiliza uma lista como uma base de dados;


Quais as nossas riquezas Riquezas da Doc. 12 - Base de
Produtos regionais
económicas? comunidade Dados
11 - Usa as funções de base de dados para gerir e
analisar os dados de uma lista;

Área de Competência: Tecnologias da Informação e Comunicação


Quadro Orientador
TEMA DE VIDA: Trabalho e Emprego
Unidade de Questões Propostas de Trabalho
Nível Critério de Evidência Utilitários
Competência Geradoras Desafio Actividade

Doc. 13 - Edição electrónica,


formatação e verificação
ortográfica e gramatical de
1. - Cria um documento, insere texto, imagens texto
e tabelas e formata-os; Como podemos Processar a minha Doc. 14 - Operações com
responder às exigências Processando experiência/ Tabelas
impostas pela evolução actualizações… competências em Doc. 15 - Inserção de
tecnológica? texto organizado ilustrações ou objectos
gráficos e impressão de
documentos
Doc. 16 - Organização do
2. - Insere números de página, cabeçalho e documento de texto
notas de rodapé, num documento;
TIC 3C
O desemprego parece
Utilizar um 3. - Insere texto automático num documento; crescer a cada dia:
Doc. 17 - Formatação
quais serão as causas Apresentar-se
programa de Combater o de texto em colunas
B3 e as consequências na
desemprego
para combater o
e introdução de texto
processamento vida das pessoas? Que desemprego
automático num documento
novos desafios nos são
de texto e de 4. - Formata o documento em colunas; colocados?
apresentação
de informação 5. - Abre um programa de apresentação;

6. - Cria uma nova apresentação; Que consciência temos


dos nossos direitos e dos Promover direitos e Direitos e deveres dos Doc. 18 - Apresentações
7. - Adiciona texto e imagem à apresentação; nossos deveres como deveres trabalhadores Multimédia
trabalhadores?
8. - Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e
colar texto ou imagem;

9. - Insere um duplicado do diapositivo e altera


o seu conteúdo;
Competências de
10. - Adiciona efeitos de animação e transição Que novos desafios nos Doc. 18 - Apresentações
relacionamento intra Como sou?
aos diapositivos; são colocados? Multimédia
e interpessoal

11. - Realiza uma apresentação.

Área de Competência: Tecnologias da Informação e Comunicação


Quadro Orientador

TEMA DE VIDA: Direitos Humanos


Unidade de Questões Propostas de Trabalho
Nível Critério de Evidência Utilitários
Competência Geradoras Desafio Actividade
1. - Identifica os elementos necessários para ligar um computador
à Internet; Doc. 19 - Introdução à
A sociedade actual
O direito ao “choque Preparar-se para o Internet
2. - Compara as ofertas de diferentes fornecedores de serviços; exige reassumir os
tecnológico” “choque…” Doc. 20 - Glossário da
direitos?
Internet
3. - Identifica e interpreta vocabulário específico usado na Internet

4. - Inicia um programa de navegação (browser) na Web e abre


um endereço da Net;
Que direitos são De encontro aos Doc. 21 - Browser de
Começar a navegar
5. - Reconhece as funções das diferentes barras do programa de esquecidos? Direitos Universais Internet
navegação: barras de ferramentas, barra de estado, ...;

6. - Pesquisa em diferentes motores de busca, utilizando ou não


A Sociedade actual
palavra-chave; “Declarar” em Pesquisar, Doc. 22 - Técnicas de
exige reassumir os
espaço público investigar, filtrar,… Pesquisa na Internet
TIC 3D 10. - Utiliza informação recebida via Internet, noutros suportes; direitos? Quais?

7 - Cria uma caixa de correio pessoal e organiza um livro de


Usar a endereços;
Que direitos são Doc. 23 - Correio
Internet 8 - Lê, apaga e envia mensagens, com ou sem ficheiro anexo; Ser voluntário Basta querer…
B3 esquecidos? Electrónico
para obter, 9 - Identifica os cuidados a ter, relativamente aos vírus
transmitir informáticos, no recebimento de ficheiros em anexo;

e publicar 11. - Identifica as regras de utilização das salas de conversação;


informação 12. - Escolhe uma alcunha (nickname) e entra numa sala de Que direitos são
conversação; À conversa na net… Por outro lado… Doc. 24 - Chats
violados?
13. - Identifica as vantagens e desvantagens deste tipo de
serviço;
14. - Cria um sítio (site) com uma aplicação de apresentações
(por ex. MPublisher) ou uma aplicação de edição e gestão (por
ex. MFrontPage);
15. - Modifica o design e esquema de cores (no caso do
A Internet ao
Publisher); Que direitos foram Doc. 25 – Criação de
Opinar livremente serviço da liberdade
conquistados? um Site
16. - Insere links, texto, imagens próprias ou de uma galeria de de expressão
imagens e pré-visualiza-as num programa de navegação;

17. - Usa uma aplicação FTP (File Tansfer Protocol) para fazer a
transferência das páginas (upload) para um servidor público;

Área de Competência: Tecnologias da Informação e Comunicação


Separador
Tecnologias da Informação e comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

Índice
„„ Operar … sem stress 27

„„ Consumo/doença… 33

„„ “O hábito faz o monge” 37

„„ O meu ambiente 41

„„ Com conta, peso e medida… 45

„„ Os Vírus 49

25

TIC3A / Operar, em segurança, equipamento tecnológico, designadamente o computador


Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

Operar … sem stress

Desafio
As doenças de hoje, que desafios nos colocam?

Observe:

Escolha seis adjectivos para caracterizar a personagem da imagem


27
1. ______________________________
2. ______________________________
3. ______________________________
4. ______________________________
5. ______________________________
6. ______________________________

De facto, o stress, a depressão, os acidentes de trabalho e os acidentes viários são, a


nível da saúde, problemas preocupantes dos nossos tempos.

Da mesma forma o manuseamento inadequado dos equipamentos tecnológicos tem


contribuído para o aparecimento de doenças do foro físico e neurológico, nomeadamente
a nível da postura física.

TIC3A1, 2 / Opera equipamento tecnológico diversificado; Reconhece os factores de risco e as preo-


cupações a tomar quando se trabalha com determinado tipo de equipamento tecnológico
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

Proposta de Trabalho
Trabalhar para a saúde…

É importante para o utilizador que possua conhecimentos e informações sobre cada um


dos equipamentos que utiliza no dia-a-dia ou no exercício profissional.
Uma postura correcta, a protecção auditiva, visual e manual são cuidados e regras de
segurança específicas a seguir que poderão em muitas situações evitar sérios problemas
de saúde.
Tendo como bandeira o conceito de segurança, siga os passos que lhe são
propostos…

(se necessário, recorra à secção Utilitários, doc.1 - Operar equipamento)

Equipamentos e seus riscos

1. – Ligar, desligar e reiniciar o PC

 Antes de pôr o PC a funcionar, assegure-se que está em bom estado, que todo
o hardware está bem ligado e leia as instruções de funcionamento;

 Ligue o PC pressionando o botão ON/OFF (POWER), normalmente localizado


na parte frontal da caixa da unidade de sistema;

28  Ligue o monitor pressionando o botão ON/OFF do monitor;

 Aguarde alguns instantes até aparecer o ambiente de trabalho do Windows;

TIC3A1, 2 / Opera equipamento tecnológico diversificado; Reconhece os factores de risco e as preo-


cupações a tomar quando se trabalha com determinado tipo de equipamento tecnológico
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

 Indique quais os passos necessários para desligar o computador em


segurança;
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

 Junto do botão ON/OFF da caixa da unidade de sistema existe outro botão, o


botão Reiniciar ou Reset. Qual a funcionalidade deste botão e quando deve ser
utilizado?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

 Desligue o computador em segurança;

 Não se esqueça de desligar o monitor.

2. – Utilização do telemóvel

(se necessário, recorra à secção Utilitários, doc.3 - Operações básicas com o

telemóvel)
29

 Introduza o contacto que se segue na agenda do telemóvel:

Hospital (596 939 757)

 Altere o número que introduziu para o Hospital pelo número do Hospital da sua
área de residência.

 Quais os passos necessários para ler uma mensagem no telemóvel?


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

TIC3A1, 2 / Opera equipamento tecnológico diversificado; Reconhece os factores de risco e as preo-


cupações a tomar quando se trabalha com determinado tipo de equipamento tecnológico
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

 E para enviar a uma mensagem?


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

3. – Utilização do digitalizador e da impressora


(se necessário recorra à secção Utilitários, Utilitários, doc.4 - Operar PC e

periféricos)

 Digitalize o seu Bilhete de Identidade;

 Imprima o documento para ficar com uma cópia.

4. - Uma boa utilização dos equipamentos informáticos traduz-se numa série de vantagens:
diminui do n.º de avarias; aumenta a vida média dos equipamentos; reduz o consumo de
energia; aumenta a produtividade e reduz o risco de acidente.
Como os equipamentos informáticos funcionam com princípios electromagnéticos existe
um conjunto de regras gerais comuns à correcta utilização de diversos equipamentos.

 Enuncie algumas dessas regras.


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
30 _____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

5. - Na operação de equipamentos devem ter-se em atenção uma série de aspectos


ergonómicos de forma a garantir uma boa adaptação entre o utilizador e um determinado
equipamento/local.

 Preencha a tabela seguinte fazendo corresponder a cada número da figura o


aspecto ergonómico que se deve ter em conta na operação dos equipamentos.

(se necessário, recorra à secção Utilitários, doc.2 - Ergonomia no posto de

trabalho)

TIC3A1, 2 / Opera equipamento tecnológico diversificado; Reconhece os factores de risco e as preo-


cupações a tomar quando se trabalha com determinado tipo de equipamento tecnológico
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

1
2
3
4
5
6
7 31
8
9
10
11
12

TIC3A1, 2 / Opera equipamento tecnológico diversificado; Reconhece os factores de risco e as preo-


cupações a tomar quando se trabalha com determinado tipo de equipamento tecnológico
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

Consumo/doença…
Desafio
As doenças de hoje que desafios nos colocam?

“Diz-me que calças vestes, dir-te-ei quem és…”

Esta afirmação, lembra-lhe algum provérbio popular? Qual?


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Como pode constatar, trata-se de uma reinvenção de um provérbio já existente… O que


se pretenderá transmitir com esta adaptação?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Considera-se um consumidor compulsivo? Porquê? 33


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

A existência de stocks alargados de bens e o apelo ao consumismo exacerbado, uma


das doenças que afecta a sociedade actual, faz desenvolver competências de análise e
avaliação criteriosa de forma a não ser assediado pela publicidade.

Proposta de Trabalho
Necessariamente, necessário…

Antes da aquisição de equipamento informático, electrónico ou outros, as pessoas


deverão informar-se devidamente sobre as características/potencialidades dos bens a

TIC3A3 / Distingue diferentes tipos de computadores (PC, Portátil) ao nível do preço, tipo de utilização,
entre outras características
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

adquirir de forma a optarem por aqueles que melhor satisfaçam as suas necessidades.

O primeiro passo será conhecer…

(se necessário, recorra à secção Utilitários, doc.4- Operar PC e periféricos)

Constituição e características dos computadores

1. – A figura ilustra algum do hardware que constitui um computador. Tendo por base
os nomes e as diferentes funções descritas em baixo, organize a informação de forma
a relacionar os números de 1 a 5 com os nomes de cada equipamento e a respectiva
função.

Nº NOME FUNÇÃO
É um dispositivo de entrada que se juntou ao
teclado como auxiliar no processo de entrada de
dados, especialmente em programas com interface
34
□ Disco rígido gráfica. Funciona como um apontador sobre o ecrã
do computador e disponibiliza normalmente quatro
tipos operações: movimento, click, duplo click e
arrastar e largar.

É um dispositivo do computador utilizado para


□ Rato a entrada de dados. Possui teclas com letras,
números, símbolos e outras funções.

É o local onde se encontra a maior parte da

□ Monitor
memória, onde se armazena os programas e as
informações que estão a ser usadas, modificadas
ou processadas.

É uma unidade do computador que funciona com


□ Teclado CD’s ou DVD’s como forma de armazenamento de
dados.

É um dos dispositivos de saída do computador, que


□ Leitor de CD’s e/ou
DVD’s
serve de interface ao utilizador, na medida em que
lhe permite ver e interagir com o mesmo.

TIC3A3 / Distingue diferentes tipos de computadores (PC, Portátil) ao nível do preço, tipo de utilização,
entre outras características
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

O segundo será adquirir…

2. – Na altura de comprar um computador, normalmente, surge a dúvida: um computador


de secretária ou um portátil? Enumere as vantagens/desvantagens de cada um deles,
tendo em atenção o preço, tipo de utilização, etc...

COMPUTADOR DE SECRETÁRIA COMPUTADOR PORTÁTIL

35

Agora, estará melhor preparado para adquirir um computador ajustado às suas


necessidades.

Confirme as suas respostas na secção Soluções

TIC3A3 / Distingue diferentes tipos de computadores (PC, Portátil) ao nível do preço, tipo de utilização,
entre outras características
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

“O hábito faz o monge”

Desafio
A Saúde é também um dever?

Colesterol: não basta tomar medicamentos


As causas do colesterol elevado são várias. Os factores hereditários, o tabagismo, o
sedentarismo, uma alimentação rica em gorduras animais e pobre em vegetais, bem
como a ausência de actividade física, potencializam o aparecimento da doença.

http://saude.sapo.pt/gkBL/588628.html (com supressões) / consultado a 11-04-2007

Reconhece algum destes hábitos como sendo seu? Qual ou quais.


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Para a preservação e promoção da saúde os cidadãos deverão conhecer o funcionamento


do seu organismo, actuando de forma correcta e consciente.

Proposta de Trabalho
37
Rentabilizar a “máquina”

Da mesma forma, na utilização/operação de um sistema informático o utilizador tem


forçosamente de se preocupar em conhecer e mobilizar esses conhecimentos para
rentabilizar os equipamentos.
Vamos então proceder a algumas operações…

(se necessário, recorra à secção Utilitários, doc.5 - Operações com pastas e

ficheiros)

1. – Abrir, redimensionar e fechar uma janela do Ambiente de Trabalho:

 Abra a janela O Meu Computador;

TIC3A4 / Abre, redimensiona e fecha uma janela do ambiente de trabalho


TIC3A6 / Cria um atalho para um ficheiro e muda o nome
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

 Clique em Os meus documentos;

38

 Crie uma nova pasta com o nome: “Imagens”;

 Abra a pasta Exemplos de imagens que se encontra dentro da pasta As minhas


imagens que por sua vez se encontra dentro da pasta Os meus documentos
e seleccione um ficheiro de imagem com o nome “Pôr do Sol”;

 Copie o ficheiro;

 Abra a pasta “imagens” que criou, e cole o ficheiro;

TIC3A4 / Abre, redimensiona e fecha uma janela do ambiente de trabalho


TIC3A6 / Cria um atalho para um ficheiro e muda o nome
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

2. – Mudar o nome de um ficheiro e criar um atalho:

 Mude o nome do ficheiro para: “Verão”;

 Crie um atalho para o ficheiro no ambiente de trabalho;

 Feche todas as janelas;

Saber utilizar correctamente é, sem dúvida, meio caminho andado para rentabilizar e
conservar… só assim as máquinas correspondem às nossas expectativas, portanto
cuidar é um dever que não devemos negligenciar!

39

Confirme as suas respostas na secção Soluções

TIC3A4 / Abre, redimensiona e fecha uma janela do ambiente de trabalho


TIC3A6 / Cria um atalho para um ficheiro e muda o nome
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

O meu ambiente

Desafio
O que devemos fazer para garantir a nossa saúde?

Imagine que tem a possibilidade de alterar a decoração do seu quarto, do seu local de
trabalho e do salão de festas da sua terra.

Esta alteração passa unicamente pelas cores dos interiores. Por que cores optaria e
porquê?

Quarto: _____________________________________________________________________________

Local de trabalho: ___________________________________________________________________

Salão de festas: _______________________________________________________________

41
Está comprovado cientificamente que a nível da Saúde mental e emocional é imprescindível
trabalhar/viver num ambiente favorável, calmo e acolhedor.
Daí ser importante para as pessoas organizarem/configurarem os seus equipamentos
optando por criar ambientes personalizados e amigáveis.

Proposta de Trabalho
Ambiente de trabalho

O mesmo acontece no seu computador… Vamos então criar o seu “ambiente de


trabalho”…

(se necessário, recorra à secção Utilitários, doc.6 - Configuração do computador)

TIC3A5 / Configura no computador hora, data, propriedades do monitor, fundo e protecção de ecrã
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

1. – Configurar data e hora

 Duplo-clique com o botão esquerdo


do rato no relógio do ambiente de
trabalho, alternativamente pode
optar pelo ícone Data e hora do
Painel de controlo;

 Configure a data, hora e fuso horá-


rio de acordo com a sua localização
geográfica;

 Sincronize o seu computador com


um servidor de horas na Internet.

2. – Personalização do ambiente de trabalho

 Clique com o botão direito do rato numa área vazia do ambiente de trabalho
e seleccione a opção Propriedades, alternativamente pode optar pelo ícone
Visualização do Painel de controlo;

 Seleccione o separador Ambiente de trabalho e escolha uma imagem para o


fundo do ambiente de trabalho;

42  Seleccione o separador Protecção de ecrã e escolha a protecção Objectos


voadores 3D;

TIC3A5 / Configura no computador hora, data, propriedades do monitor, fundo e protecção de ecrã
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

 Configure a protecção de ecrã para iniciar ao fim de 2 minutos;

 Seleccione o separador Aspecto e escolha o esquema de cores verde seco e


o tamanho do tipo de letra Normal;

 Clique em Aplicar e de seguida em OK;

 Verifique as alterações e se não gostar modifique as configurações repetindo os


passos anteriores;

Assim, trabalhar é bem mais agradável! 43

TIC3A5 / Configura no computador hora, data, propriedades do monitor, fundo e protecção de ecrã
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

Com conta, peso e medida…

Desafio
A Saúde é também um dever?

Em termos de Saúde é primordial saber dosear as situações da vida, trabalho, lazer,


descanso, sono,…

Concorda com esta afirmação? Porquê?


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Proposta de Trabalho
Acessórios

Da mesma forma o utilizador de sistemas informáticos deverá saber dosear os períodos


de trabalho, com interrupções/mudanças de actividade programadas.
Uma boa gestão do tempo entre trabalho, lazer e pequenas tarefas do dia-a-dia
proporciona melhor qualidade de vida aos indivíduos e uma maior produtividade.
45
Vamos então utilizar alguns dos acessórios que nos podem ser úteis em situações de
lazer e trabalho (para auxiliá-lo, recorra à secção Utilitários, doc.7 - Acessórios do
Sistema Operativo)

1. - Utilização do Paint:
 Crie um desenho idêntico ao que se segue:

TIC3A7 / Usa acessórios do sistema operativo: calculadora; jogos; Paint


Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

 Guarde o desenho na pasta “Os meus documentos” com o nome “Centro de


Saúde”.

2. - Utilização da calculadora:

 Abra a calculadora;
 Calcule o preço total de uma receita
sabendo que:

Medicamento Preço
BEM-U-RON 3,56 €
BISOLVON 5,75 €
ILVICO N 3,10 €
TRIFENE 200 3,70 €
TOTAL

3. - Utilização dos jogos:

 Abra um novo jogo (Solitário Spider);

46

 Consulte o menu “Ajuda” para saber qual o objectivo e as regras do jogo;

TIC3A7 / Usa acessórios do sistema operativo: calculadora; jogos; Paint


Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

4. - Utilização do WordPad:

 Abra um novo documento do processador de texto WordPad;

 Digite o texto que se segue:

Quer seja no hospital,


Ou esteja em casa doente,
Que o Natal restitua,
A saúde a toda a gente.
De todos os doentinhos,
Que Deus tenha piedade
E ponha depressa termo,
À sua enfermidade.

 Formate o documento com o tipo de letra “Garamond”, 14 pontos, itálico e


alinhamento centrado;

 Guarde o poema na pasta “Os meus documentos”com o nome “Saúde”.

Tal como no dia-a-dia, desde o vestuário, às decorações, também no sistema operativo,


os acessórios têm o seu lugar e funções, só há que saber tirar partido dos mesmos…

47

TIC3A7 / Usa acessórios do sistema operativo: calculadora; jogos; Paint


Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

Os Vírus
Desafio
As doenças de hoje que desafios nos colocam?

Opinião

Parece que as condições de hoje são as de 1918/20 etc...nada evoluiu em relação à


saúde. Por favor, peste suína, vacas loucas, antrax, nitrofuranos, bug do século XX (onde
irá acabar o mundo)... Até a morte de um papagaio ocupou todo o Telejornal.

Concorda com esta perspectiva? Comente esta opinião.


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Proposta de Trabalho
O combate à “doença”

Nos nossos dias, um dos maiores problemas que se coloca à medicina é a resposta às
novas doenças víricas e à sua constante mutação. 49
Em Informática também existem vírus em constante evolução que desconfiguram,
e podem mesmo destruir os sistemas informáticos sendo necessário os utilizadores
terem consciência e actuarem de forma a proteger os seus equipamentos. É isso que
lhe propomos a seguir (se necessário, recorra à secção Utilitários, doc.8 - Vírus
Informáticos)
Combate aos vírus informáticos

1. Diga o que entende por vírus informáticos e como se propagam estes vírus.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

TIC3A8 / Reconhece as formas de propagação dos vírus informáticos e seus perigos


TIC3A9 / Activa um programa anti-vírus e suas opções de segurança
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Saúde

2. Enuncie três tipos de vírus informáticos que conheça.


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

3. Das medidas de protecção que conhece enuncie duas.


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

4. Quando um vírus se instala no computador quais os procedimentos que devemos


efectuar?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
50
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

5. Active a protecção automática do programa anti-vírus, e configure as actualizações


automáticas. Realize a operação de scanning das unidades de armazenamento
secundárias do sistema informático.

Assim, a sua informação e equipamentos estarão bem mais protegidos!

TIC3A8 / Reconhece as formas de propagação dos vírus informáticos e seus perigos


TIC3A9 / Activa um programa anti-vírus e suas opções de segurança
Separador
Tecnologias da Informação e comunicação
B3
Auto-avaliação

Instrumento de reflexão e auto-avaliação


Terminada esta unidade, chegou o momento de fazer um balanço das competências
que adquiriu e/ou aprofundou e reflectir sobre a sua evolução. Reveja o seu percurso e
sirva-se do instrumento que lhe propomos para se autoavaliar, colocando uma cruz no
ponto em que se encontra e, no final, identificando as suas dificuldades para as poder
superar.

Unidade de Em Ainda Muito


Competências Sim Muito Pouco
Competência parte não pouco
 Opero equipamento
tecnológico
diversificado;
 Reconheço os
ADQUIRI e/ou APROFUNDEI COMPETÊNCIAS?...
factores de risco e as
precauções a tomar
quando se trabalha
com determinado
tipo de equipamento
tecnológico
 Distingo

COMO EVOLUI?...
diferentes tipos
TIC 3A
de computadores
Opero, em
(PC, portátil) ao
segurança,
nível do preço,
equipamento
tipo de utilização,
tecnológico,
entre outras
designadamente o
características;
computador
 Configuro no
computador hora, 53
data, propriedades
do monitor, fundo e
protecção do ecrã,
 Crio um atalho para
um ficheiro e mudo o
nome;
 Uso acessórios do
sistema operativo:
calculadora; jogos;
Paint;
 Reconheço
as formas de
propagação dos
vírus informáticos e
seus perigos;
 Activo um
programa anti-vírus
e suas opções de
segurança.

TIC3A / Operar, em segurança, equipamento tecnológico, designadamente o computador


Tecnologias da Informação e comunicação
B3
Auto-avaliação

Principais dificuldades:

Aspectos que ainda posso melhorar:


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

O que posso fazer para melhorar:


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

As competências trabalhadas giraram em torno do Tema Saúde. Esta forma de trabalhar,


permitiu-me obter um entendimento diferente sobre esta realidade e apurar o meu espírito
crítico? Porquê?
______________________________________________________________________
54 ______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

TIC3A / Operar, em segurança, equipamento tecnológico, designadamente o computador


Separador
Tecnologias da Informação e comunicação
B3
Tema de Vida: Comunidade

Índice
„„ Ao serviço da comunidade 59

„„ Dados sobre a comunidade 61

„„ Quantos somos? 67

„„ Riquezas da comunidade 71

57

TIC3B / Utilizar uma aplicação de folhas de cálculo


Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Comunidade

Ao serviço da comunidade

Desafio
Viver em comunidade – para o bem ou para o mal?

São várias as instituições/serviços que usamos diariamente e que funcionam no sentido


do bem comum.
Pense nas instituições e serviços que estão ao dispor da sua comunidade e liste-as pela
ordem de importância que lhes atribui:

1. _____________________________________________________
2. _____________________________________________________
3. _____________________________________________________
4. _____________________________________________________
5. _____________________________________________________
6. _____________________________________________________
7. _____________________________________________________
8. _____________________________________________________
9. _____________________________________________________
10. _____________________________________________________
59

Proposta de Trabalho
Os nossos contactos

A vivência em Comunidade deve proporcionar aos membros que a integram as condições


essenciais de realização pessoal, social, cultural e económica.
É importante, face às exigências actuais e ao ritmo de vida acelerado que actualmente
vivemos, dispormos de instrumentos materiais pessoais de registo de contactos das
instituições/pessoas que zelam pelos interesses da colectividade/comunidade, como por
exemplo as instituições de saúde, as educativas, as de segurança, as de serviços, ou até
simplesmente os do círculo de amigos que privam mais de perto e aos quais recorremos
em momentos específicos da nossa vida.

TIC3B1 / Cria uma nova folha de cálculo


TIC3B2 / Insere números e texto em células e formata-os
TIC3B3 / Adiciona limites, cores e padrões
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Comunidade

Propomos-lhe, então, que construa uma lista de contactos utilizando uma folha de cálculo
MS EXCEL.

(para auxiliá-lo recorra à secção Utilitários, doc.9 - Folha de cálculo)

1.
 Abra um novo livro de trabalho da folha de cálculo MS EXCEL;
 Na primeira célula da folha de trabalho digite a palavra “Contactos”;
 Formate a célula com o tipo de letra “Comic Sans MS”, estilo negrito e tamanho
14 pontos;
 Seleccione as cinco primeiras células da folha de trabalho (A1; B1; C1; D1; E1)
e clique no botão Unir e centrar da barra de formatações;
 Na terceira linha da folha de trabalho digite o nome dos campos da lista de
contactos:
Coluna A – Nome; Coluna B – Morada; Coluna C – Telefone;
Coluna D – Telemóvel; Coluna E – Email.
 Redimensione as colunas com os seguintes tamanhos:
Coluna A – 145 pixels; Coluna B – 180 pixels; Coluna C – 89 pixels;
Coluna D – 89 pixels; Coluna E – 145 pixels.
 Formate as células dos campos da lista de contactos com o tipo de letra
“Garamond”, estilo negrito e tamanho 12 pontos;
 Formate as células dos campos da lista de contactos com alinhamento do texto
na horizontal: Centro;
60  Formate as células dos campos da lista de contactos com um padrão a seu
gosto;
 Formate a tabela com limites;
 Preencha a tabela com os seus contactos;
 Através do menu “Ficheiro” da barra de menus utilize o comando adequado
para guardar o livro de trabalho na pasta “Os meus documentos” com o nome
“contactos”;
 Feche a janela da folha de cálculo.

Com esta actividade, acaba de conseguir uma lista de contactos informatizada que
poderá actualizar facilmente…

Confirme as suas respostas na secção Soluções

TIC3B1 / Cria uma nova folha de cálculo


TIC3B2 / Insere números e texto em células e formata-os
TIC3B3 / Adiciona limites, cores e padrões
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Comunidade

Realizar Cálculos
Desafio
Será que vivemos em Comunidade?

O ser humano é um ser social que não pode viver sozinho, isolado.
Viver em comunidade traz benefícios de vária natureza, mas exige simultaneamente a
colaboração e participação de todos para garantir o funcionamento de todo o grupo.
Compete a cada pessoa saber organizar-se e usufruir dos bens/serviços que as diferentes
instituições prestam, gerindo o seu orçamento familiar de forma equilibrada.
Esta é uma questão fundamental para evitar um mal da sociedade actual – o
endividamento.

Observe os gráficos seguintes:

61

A que conclusões chegou?


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

TIC3B4 / Utiliza fórmulas lógicas e aritméticas numa célula


TIC3B5 / Utiliza diferentes formas de notação
TIC3B6 / Apresenta os números de uma célula em percentagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Comunidade

Proposta de Trabalho
Despesas mensais

Sem dúvida, que antes de partir para uma situação de crédito, devemos compreender a
que tipo de despesas mensais temos, obrigatoriamente, que fazer frente. Para tal, vamos
usar uma nova ferramenta: a folha de cálculo MS Excel. Siga os passos…

(para auxiliá-lo recorra à secção Utilitários, doc.10 - Utilização de Fórmulas)

1.
 Abra um novo livro de trabalho da folha de cálculo MS EXCEL;

 Na primeira célula da folha de trabalho digite “Despesas Mensais”;

 Formate a célula com o tipo de letra “Garamond”, estilo negrito e tamanho 14


pontos;

 Seleccione as sete primeiras células da folha de trabalho (A1; B1; C1; D1; E1;
F1 e G1) e clicar no botão Unir e centrar da barra de formatações;

 Redimensione as sete primeiras colunas com 100 pixels;

 Construa a seguinte tabela:


62
Mês Electricidade Água Gás Telefone Internet
Janeiro 45,80 € 15,84 € 68,90 € 33,56 € 24,99 €
Fevereiro 51,80 € 17,87 € 75,98 € 28,89 € 24,99 €
Março 43,55 € 19,09 € 52,45 € 41,23 € 24,99 €
Abril 40,81 € 20,78 € 49,34 € 35,45 € 24,99 €
Maio 37,56 € 23,76 € 46,89 € 28,98 € 24,99 €
Junho 34,67 € 25,78 € 42,34 € 31,34 € 24,99 €
Julho 33,76 € 32,13 € 40,78 € 27,91 € 24,99 €
Agosto 35,78 € 36,87 € 45,24 € 30,23 € 24,99 €
Setembro 38,88 € 30,54 € 56,34 € 31,65 € 24,99 €
Outubro 42,56 € 22,65 € 65,80 € 26,78 € 24,99 €
Novembro 44,87 € 17,34 € 67,90 € 27,82 € 24,99 €
Dezembro 48,67 € 16,96 € 70,80 € 34,30 € 24,99 €

 Formate as células dos títulos das colunas da tabela com o tipo de letra “Arial”,
estilo negrito e tamanho 11 pontos;

 Formate as células dos títulos das colunas da tabela com alinhamento do texto

TIC3B4 / Utiliza fórmulas lógicas e aritméticas numa célula


TIC3B5 / Utiliza diferentes formas de notação
TIC3B6 / Apresenta os números de uma célula em percentagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Comunidade

na horizontal: Centro;

 Acrescente uma coluna à direita da coluna “Internet” com o título ”TOTAL”;

 Recorrendo à utilização da respectiva função determine o “TOTAL” de despesas


de cada mês;

 Acrescente uma linha à tabela com o título ”Ano 2006”;

 Recorrendo à utilização de fórmulas determine o total anual de cada uma das


despesas;

 Recorrendo à utilização da respectiva função determine o total anual de todas


as despesas;

 Formate os números das células dos valores das despesas como “Moeda” com
duas casas decimais e com o símbolo €;

 Formate a tabela com limites;

 Formate as células dos títulos das colunas da tabela com um padrão a seu
gosto;

63

 Recorrendo à utilização da respectiva função determine o maior consumo do


ano de cada uma das despesas;

 Através da utilização da respectiva função determine o menor consumo do ano


de cada uma das despesas;

TIC3B4 / Utiliza fórmulas lógicas e aritméticas numa célula


TIC3B5 / Utiliza diferentes formas de notação
TIC3B6 / Apresenta os números de uma célula em percentagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Comunidade

 Determine o maior e o menor consumo mensal, recorrendo à utilização da


respectiva função;

 Recorrendo à utilização de fórmulas determine qual a percentagem de cada


uma das despesas na despesa total anual;

 Formate os números das células dos valores das percentagens como


“Percentagem” com duas casas decimais;

64

 Guarde o livro de trabalho com o nome “despesas mensais”;

TIC3B4 / Utiliza fórmulas lógicas e aritméticas numa célula


TIC3B5 / Utiliza diferentes formas de notação
TIC3B6 / Apresenta os números de uma célula em percentagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Comunidade

 Feche a janela da folha de cálculo;

Depois desta simulação, poderá fazer a mesma operação


para as suas despesas mensais! Assim, nunca correrá o
risco de ser apanhado desprevenido…

65

Confirme as suas respostas na secção Soluções

TIC3B4 / Utiliza fórmulas lógicas e aritméticas numa célula


TIC3B5 / Utiliza diferentes formas de notação
TIC3B6 / Apresenta os números de uma célula em percentagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Comunidade

Quantos somos?

Desafio
Como descrevemos a comunidade onde vivemos?

Evolução das famílias clássicas segundo a sua composição, Portugal 1991 e 2001

DECP / Serviço de Estudos sobre a População, Instituto Nacional de Estatística (Março 2002)

Que conclusões retira desta representação gráfica?


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________ 67
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Estas alterações verificam-se na sua comunidade?


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Proposta de Trabalho
População residente em Portugal

Os maiores flagelos das comunidades são, sem dúvida, a desertificação de algumas


áreas geográficas, o envelhecimento da população e a concentração populacional
noutras, o que gera conflitos sociais, culturais e económicos.

TIC3B7 / Importa para a folha uma imagem, ou texto


TIC3B8 / Cria diferentes estilos de gráfico para analisar informação e modifica-os
TIC3B9 / Exporta uma folha de cálculo ou gráfico
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Comunidade

Uma forma de avaliar os fenómenos demográficos é a realização de censos, processo


actualmente facilitado com o recurso a programas informáticos por exemplo folhas de
cálculo.

Convidamo-lo a realizar um pequeno estudo sobre a população residente em Portugal,


utilizando uma folha de cálculo MS Excel.
Se necessário, recorra à secção Utilitários, doc.11 - Criação e formatação de
Gráficos.

1.- Elaboração de gráficos utilizando a folha de cálculo MS EXCEL.

 Abra um novo livro de trabalho da folha de cálculo MS EXCEL;

 Na primeira folha desse livro redimensione as colunas com os seguintes


tamanhos:
Coluna A – 131 pixels;
Colunas B, C, D, E – 82 pixels.

 Construa uma tabela da População residente em Portugal por Distrito e Grupo


etário com o aspecto da tabela seguinte:
(Censos 2001)

DISTRITO GRUPOS ETÁRIOS TOTAL


0 - 18 19 - 64 >= 65
Aveiro 160.341 451.231 102.003
Beja 29.516 92.823 38.872
68 Braga 212.446 520.892 98.028
Bragança 27.604 85.730 35.549
Castelo Branco 36.813 119.081 52.169
Coimbra 83.434 271.346 86.424
Évora 32.515 102.194 38.945
Faro 76.875 244.730 73.613
Guarda 33.652 101.252 45.057
Leiria 96.014 283.349 80.063
Lisboa 413.140 1.381.268 341.605
Portalegre 22.830 71.256 32.932
Porto 412.726 1.149.276 219.834
Santarém 86.934 273.427 94.166
Setúbal 157.624 513.282 117.553
Viana do Castelo 51.626 148.683 49.966
Vila Real 46.677 132.339 44.713
Viseu 86.507 231.314 77.104
Açores 67.835 142.609 31.319
Madeira 62.566 148.867 33.578
PORTUGAL

TIC3B7 / Importa para a folha uma imagem, ou texto


TIC3B8 / Cria diferentes estilos de gráfico para analisar informação e modifica-os
TIC3B9 / Exporta uma folha de cálculo ou gráfico
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Comunidade

 Formate as células da primeira, segunda e última linhas da tabela com o tipo


de letra “Tahoma”, estilo negrito, tamanho 10 pontos e com alinhamento do
texto na horizontal: Centro;

 Formate os números das células da tabela correspondentes aos números de


habitantes como número, com zero casas decimais e utilizando o separador
de milhares;

 Formate os limites da tabela;

 Recorrendo à utilização da respectiva função determine o número de habitantes


residentes em Portugal por Grupo etário;

 Recorrendo à utilização de fórmulas determine o TOTAL de habitantes residentes


em Portugal por Distrito;

 Recorrendo à utilização da respectiva função determine o TOTAL de habitantes


residentes em Portugal;

 Elabore um gráfico de barras que apresente o número de habitantes residentes


em Portugal por Distrito;

 Elabore um gráfico circular que apresente a percentagem de habitantes


residentes em Portugal por grupo etário;

 Insira uma imagem de um mapa de Portugal na folha de cálculo; 69

 Exporte a informação produzida para o processador de texto MS Word;

 Guarde o livro de trabalho com o nome “gráficos”;

 Feche a janela da folha de cálculo;

 Formate o documento no processador de texto MS Word;

 Guarde o documento com o nome “transferência”;

 Feche a janela do programa.

Depois de realizada esta actividade, quem sabe não realize um estudo sobre a população
da sua comunidade …
Confirme as suas respostas na secção Soluções

TIC3B7 / Importa para a folha uma imagem, ou texto


TIC3B8 / Cria diferentes estilos de gráfico para analisar informação e modifica-os
TIC3B9 / Exporta uma folha de cálculo ou gráfico
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Comunidade

Riquezas da comunidade

Desafio
Quais as nossas riquezas económicas?

Todas as comunidades são detentoras de riquezas económicas.

Concorda com esta afirmação? Porquê?


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Que riquezas económicas reconhece na sua comunidade?


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Proposta de Trabalho
Produtos regionais

A riqueza de uma comunidade avalia-se pela diversidade a nível económico, cultural e


social traduzida também pela multiplicidade de profissões, cujas funções se constituem
71
como fundamentais para a manutenção e funcionamento do grupo.
Em todos os sectores referidos, é, contudo, necessário proceder à gestão e organização
dos serviços, dos bens, dos materiais, dos registos, no sentido de proporcionar um
acesso fácil e rápido à informação por forma a rentabilizar as riquezas da comunidade.
Uma das formas possíveis de armazenamento, organização e gestão de dados é o
recurso à utilização de bases de dados computorizadas. Siga os passos…
(se necessário, recorra à secção Utilitários, doc.12 - Base de Dados)

1.- Elabore uma base de dados utilizando a folha de cálculo MS EXCEL.

 Abra um novo livro de trabalho da folha de cálculo MS EXCEL;

 Na primeira folha desse livro redimensione as colunas com os seguintes


tamanhos:
Colunas A, B, C, D, E – 80 pixels.

TIC3B10 / Utiliza uma lista como uma base de dados


TIC3B11 / Usa as funções de base de dados para gerir e analisar os dados de uma lista
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Comunidade

 Construa uma base de dados de Produtos Regionais com o aspecto da tabela


seguinte:

Código Produto Tipo Preço Stock


101 Alheira A1 2,00 € 14
102 Alheira A2 2,50 € 8
103 Alheira A3 3,30 € 15
111 Salpicão S1 8,00 € 23
112 Salpicão S2 9,50 € 54
113 Salpicão S3 11,00 € 33
121 Chouriça C1 3,00 € 24
122 Chouriça C1 4,20 € 34
131 Presunto P1 5,50 € 67
132 Presunto P1 8,00 € 43
141 Queijo Q1 7,50 € 62
142 Queijo Q2 9,00 € 25

 Acrescente uma coluna à direita da coluna “Stock” com o título ”Montante” e


cujos dados resultem do produto do “Preço” pelo “Stock”;

 Consulte a tabela em formulário próprio, e a partir desse formulário, insira os


seguintes novos registos:

Código Produto Tipo Preço Stock


151 Azeite AZ1 3,50 € 45
161 Vinho V3 2,70 € 110

 Complete os dados destes registos na coluna “Montante”;


72

 Com base no formulário de tabelas do MS EXCEL efectue a seguinte consulta


- Preço < 5 €;

TIC3B10 / Utiliza uma lista como uma base de dados


TIC3B11 / Usa as funções de base de dados para gerir e analisar os dados de uma lista
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Comunidade

 Ordene os dados da tabela com base no campo “Preço”, com ordenação


descendente;

 Ordene os dados da tabela com base no campo “Código”, com ordenação


ascendente;

73

 Aplique um filtro automático no campo “Produto” para obter apenas os dados


relativos aos artigos “Salpicão”;

TIC3B10 / Utiliza uma lista como uma base de dados


TIC3B11 / Usa as funções de base de dados para gerir e analisar os dados de uma lista
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Comunidade

 Aplique um filtro automático personalizado no campo “Stock” para obter


apenas os dados com stock igual ou superior a 20 e inferior a 80;

 Aplique subtotais à tabela com argumentos pelo campo “Produtos” e com


somas relativas ao campo “Montante”;

74

 Guarde o livro de trabalho com o nome “base de dados”;

 Feche a janela da folha de cálculo;


Após esta actividade, poderá aplicar este método para qualquer base de dados que
pretenda pôr em prática!

TIC3B10 / Utiliza uma lista como uma base de dados


TIC3B11 / Usa as funções de base de dados para gerir e analisar os dados de uma lista
Separador
Tecnologias da Informação e comunicação
B3
Auto-avaliação

Instrumento de reflexão e auto-avaliação


Terminada esta unidade, chegou o momento de fazer um balanço das competências
que adquiriu e/ou aprofundou e reflectir sobre a sua evolução. Reveja o seu percurso e
sirva-se do instrumento que lhe propomos para se autoavaliar, colocando uma cruz no
ponto em que se encontra e, no final, identificando as suas dificuldades para as poder
superar.

Unidade de Em Ainda Muito


Competências Sim Muito Pouco
Competência parte não pouco
 Crio uma nova
folha de cálculo;
 Insiro números e
texto em células e
formato-os;

 Adiciono limites,
cores e padrões;
ADQUIRI e/ou APROFUNDEI COMPETÊNCIAS?...

 Utilizo fórmulas
lógicas e aritméticas
numa célula;

 Utilizo diferentes
formas de notação; COMO EVOLUI?...
 Apresento os
números de
uma célula em
TIC 3B
percentagem;
Utilizo uma
aplicação de  Importo para a
folhas de cálculo folha uma imagem, 77
ou texto;

 Crio diferentes
estilos de gráfico
para analisar
informação e
modifico-os;

 Exporto uma folha


de cálculo ou gráfico;

 Utilizo uma lista


como uma base de
dados;

 Uso as funções de
base de dados para
gerir e analisar os
dados de uma lista.

TIC3B / Utilizar uma aplicação de folhas de cálculo


Tecnologias da Informação e comunicação
B3
Auto-avaliação

Principais dificuldades:

Aspectos que ainda posso melhorar:


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

O que posso fazer para melhorar:


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

As competências trabalhadas giraram em torno do Tema Comunidade. Esta forma de


trabalhar, permitiu-me obter um entendimento diferente sobre esta realidade e apurar o
meu espírito crítico? Porquê?
______________________________________________________________________
78 ______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

TIC3B / Utilizar uma aplicação de folhas de cálculo


Tecnologias da Informação e comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

Índice
„„ Processar a minha experiência/competências em texto organizado 83

„„ Apresentar-se para combater o desemprego 87

„„ Direitos e deveres dos trabalhadores 91

„„ Como sou? 101

81

TIC3C / Utilizar um programa de processamento de texto e de apresentação de informação


Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

Processando actualizações…

Desafio
Como podemos responder às exigências impostas pela evolução
tecnológica?

XXXX 14-11-2006, 17:44


Boas pessoal!!!

Peço a vossa ajuda pois estou enrascado!!!


Desde que comecei a trabalhar (18 aninhos...) que estou na mesma empresa...
já lá vão 8 anos!!! O “problema” é o seguinte, surgiu-me uma proposta aliciante
e vejo-me na necessidade de elaborar o meu curriculum e não sei como.
Tenho umas ideias básicas mas são muito poucas pois nunca precisei de fazer
um. Há algum programa que me ajude na elaboração de um curriculum?! Já
procurei pela net, já li alguns tutorais mas nada me elucidou até porque são
todos bastante diferentes.
P.S. Sei que este fórum é de informática e nada tem a ver com este tipo de
dúvidas mas peço a vossa ajuda pois sei que somos uma GRANDE comunidade
e de certo haverá alguém que me poderá elucidar.
Abraços e Obrigado desde já!!!!

http://www.techzonept.com/archive/index.php/t-116916.html (consultado a 04-05-2007)

Que resposta daria a este pedido de auxílio, publicado num dos muitos fóruns que
existem na Internet?
_____________________________________________________________________________________
83
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Veja a resposta que lhe deram…

ZZZZZ 14-11-2006, 17:55


O CV do europass (http://europass.cedefop.europa.eu/europass/preview.
action?locale_id=18) é muito fácil de fazer e um dos modelos mais utilizados
ultimamente.

http://www.techzonept.com/archive/index.php/t-116916.html (consultado a 04-05-2007)

TIC3C1 / Cria um documento, insere texto, imagens e tabelas e formata-os


TIC3C2 / Insere números de página, cabeçalhos e notas de rodapé, num documento
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

Proposta de Trabalho
Processar a minha experiência/competências em texto organizado

CV do Europass, já tinha ouvido falar?


_____________________________________________________________________________________

Repare neste anúncio:

VENDEDOR (M/F)
XPTO, empresa de prestígio no ramo do Mobiliário
selecciona para a zona Norte.
Perfil exigido:
 Idade até 55 anos;
 Mínimo 6º ano de escolaridade;
 Experiência na área (preferencial).
Oferecemos:
 Boas condições de trabalho;
 Remuneração base + comissões;
 Viatura da empresa.

Resposta com CV (modelo europeu) e carta a


este jornal ao Nº 34433

84
Este exemplo de anúncio de emprego, remete para a necessidade
actual de as pessoas construírem o seu Curriculum Vitae e de o
manterem actualizado.
Responda a esta oferta, construindo o seu curriculum vitae - modelo
europeu.

(para auxiliá-lo nas várias etapas desta actividade, recorra à secção Utilitários,
doc.13 - Edição electrónica, formatação e verificação ortográfica e gramatical de texto,

Doc. 14 - Operações com Tabelas, Doc. 15 - Inserção de ilustrações ou objectos gráficos


e impressão de documentos, Doc. 16 - Organização do documento de texto)

1. Construção do Curriculum Vitae utilizando o processador de texto MS Word.

 Abra um novo documento do processador de texto MS WORD;

TIC3C1 / Cria um documento, insere texto, imagens e tabelas e formata-os


TIC3C2 / Insere números de página, cabeçalhos e notas de rodapé, num documento
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

 Configure a página:
Margens:
Superior: 2,5 cm;
Inferior: 2,5 cm;
Direita: 2 cm;
Esquerda: 2,5 cm.

 Guarde o documento com o nome “cv_europeu”;

 Crie tabelas com a configuração apresentada no exemplo;

 Formate as colunas das tabelas com as seguintes larguras:


1ª Coluna: 5,5 cm
2ª Coluna: 0,5 cm
3ª Coluna: 0,5 cm
4ª Coluna: 10 cm

 Digite o texto, sem qualquer preocupação de formatação;

 Formate o texto do documento “MODELO EUROPEU DE CURRICULUM


VITAE” com o tipo de letra “Arial Narrow”, 13 pontos, negrito e alinhamento
centrado;

 Formate o restante texto do documento com o tipo de letra “Arial Narrow”, 10


pontos;

 Insira um limite entre a 2ª e a 3ª coluna das tabelas;


85
 Na 1ª coluna da 1ª tabela insira uma imagem relativa à Bandeira da União
Europeia (Pesquisar na Internet);

 Formate a imagem com um tamanho adequado;

 Insira uma tabela no rodapé;

 Na 1ª coluna da tabela do rodapé digite o texto e insira o número de página e o


número total de páginas;

 Guarde as alterações efectuadas no documento;

 Guarde o documento com o um novo nome “o meu cv_europeu”;

 Digite no novo documento os seus dados pessoais, de forma a elaborar o seu


Curriculum Vitae o mais actualizado possível;

TIC3C1 / Cria um documento, insere texto, imagens e tabelas e formata-os


TIC3C2 / Insere números de página, cabeçalhos e notas de rodapé, num documento
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

 Na 3ª coluna da 1ª tabela insira uma fotografia sua (Pesquisar na pasta “As


minhas imagens”);

 Formate a imagem com um tamanho adequado;

 Guarde as alterações efectuadas no documento;

 Feche a janela do processador de texto.

Agora bastaria imprimir e enviar para o respectivo e … aguardar.

As novas regras e concepções de emprego pressupõem que as pessoas adquiram e


dominem competências de flexibilidade, adaptação e versatilidade que as capacitem e
as preparem para acompanhar a Sociedade da Informação e do Conhecimento.
A utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação impõe-se em todos
os sectores de actividade humana, razão pela qual é imperioso saber utilizar as suas
ferramentas, como por exemplo um processador de texto.

86

Confirme as suas respostas na secção Soluções

TIC3C1 / Cria um documento, insere texto, imagens e tabelas e formata-os


TIC3C2 / Insere números de página, cabeçalhos e notas de rodapé, num documento
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

Combater o desemprego

Desafio
O desemprego parece crescer a cada dia: quais serão as causas e
as consequências na vida das pessoas? Que novos desafios nos
são colocados?

A incapacidade dos governos em elaborar programas, políticas e técnicas capazes


de garantir o desenvolvimento económico, cultural e social constantes, contribui para
o aumento dos índices de desemprego, uma das mais graves “doenças” sociais dos
nossos dias.

Como vê esta “doença”? Que “cura” aconselharia?


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Proposta de Trabalho
Apresentar-se para combater o desemprego

Em situação de desemprego, compete ao cidadão assumir uma atitude e posição activa


na procura de emprego respondendo a anúncios publicados nas mais distintas fontes
e disponibilizar os seus dados pessoais, habilitações académicas e profissionais e 87
experiência. Neste processo além do Curriculum Vitae é fundamental saber elaborar
uma carta de apresentação.

1. Vamos então elaborar uma Carta de apresentação utilizando o processador de


texto.
(se necessário, recorra à secção Utilitários, doc.17 - Formatação de texto em colunas
e introdução de texto automático num documento)

 Abra um novo documento do processador de texto;

 Digite o texto que se segue, tendo em conta que o texto de cor azul se refere a
texto automático;

TIC3C3 / Insere texto automático num documento


TIC3C4 / Formata o documento em colunas
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

CARTA DE APRESENTAÇÃO

Nome Completo
Morada
Contacto

Para: (Nome da Instituição)


A/C: de (se a carta for dirigida a
alguém em particular)
Morada

Localidade, aaaa/mm/dd

Assunto: Resposta ao anúncio com referência ……. - (Função)

Exmo. Sr. ou Sr.ª:

Venho através da presente solicitar que considerem a minha candidatura ao lugar por V/ anunciado, no
“jornal” de “data do jornal” sob a referência acima citada.
Desta forma, e para V/ apreciação, envio em anexo o meu C.V., esperando que a minha formação vá de
encontro ás V/ pretensões.
A minha candidatura deve-se a …
Esperando corresponder às V/ expectativas, fico desde já disponível para V/ fornecer qualquer outra
88 informação que considerem necessária para uma mais correcta avaliação da minha candidatura.
Agradecendo desde já a atenção dispensada, subscrevo-me com estima e consideração.

Assinatura
____________________
(Nome)

 Guarde o documento na pasta “Os meus documentos” com o nome “carta de


apresentação”;

 Formate o título do documento “Carta de apresentação” com o tipo de letra


“Garamond”, 14 pontos, negrito e alinhamento centrado;

TIC3C3 / Insere texto automático num documento


TIC3C4 / Formata o documento em colunas
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

 Formate o restante documento com o tipo de letra “Garamond”, 12 pontos,


alinhamento justificado e espaçamento entre linhas de 1,5;

 Formate os parágrafos correspondentes ao remetente e ao destinatário em


colunas;

 Aplique um avanço de linha de 10 cm do lado esquerdo do documento aos


parágrafos correspondentes à assinatura do candidato;

 Formate os parágrafos correspondentes à assinatura do candidato com


alinhamento centrado;

 Verifique ortográfica e gramaticalmente o texto do documento;

 Guarde as alterações efectuadas no documento;

 Feche a janela do processador de texto.

Após esta actividade, estará pronto para redigir uma carta de


apresentação utilizando o processador de texto… um método à altura
das exigências da comunidade tecnológica!

89

Confirme as suas respostas na secção Soluções

TIC3C3 / Insere texto automático num documento


TIC3C4 / Formata o documento em colunas
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

Promover direitos e deveres

Desafio
Que consciência temos dos nossos direitos e dos nossos deveres
como trabalhadores?

Cartoon 1

Cartoon 2

A seu ver, que direitos são recusados ou desrespeitados nos dois cartoons
apresentados?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
91

Enquanto trabalhador, já viveu alguma destas situações? Explique.


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Proposta de Trabalho
Direitos e deveres dos trabalhadores

Como sabe, hoje em dia, vivemos em democracia, ou seja, um sistema de governo onde
o poder de tomar importantes decisões políticas está com o povo, o mesmo será dizer
o “governo do povo para o povo”. Perante esta forma de governação, foram criados os
chamados sindicatos…

TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

O que é um sindicato?
Um sindicato é uma associação permanente de trabalhadores para a defesa e promoção
dos seus interesses socioprofissionais.

Imagine que é o representante de um sindicato e que se propunha fazer uma sessão de


esclarecimento para um conjunto de trabalhadores, sendo que, enquanto sindicalista, o
seu objectivo seria apresentar os direitos e deveres dos trabalhadores.

Vamos ajudá-lo nesta tarefa… Siga os passos e construa uma apresentação, fazendo
uso do programa de apresentações MS PowerPoint…

(para auxiliá-lo, recorra à secção Utilitários, doc.18 - Apresentações Multimédia)

1.

 Abra uma nova apresentação do programa de apresentações MS PowerPoint;

 Seleccione a opção “Criar uma apresentação nova” e aplicar o modelo de


apresentação “Equilíbrio” com o esquema de cores igual ao da figura;

 Guarde a apresentação com o nome “direitos e deveres”;

 Insira na caixa de texto o título “DIREITOS E DEVERES DOS TRABALHADORES”


com a disposição semelhante à da figura;
92

TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

 Formate o texto da caixa com o tipo de letra “Tahoma”, 54 pontos e alinhamento


ao centro;

 Insira uma imagem do “ClipArt” no documento relacionada com o trabalho;

 Insira um novo diapositivo do tipo “Título e texto” e altere o seu conteúdo


digitando o seguinte texto;

Direitos dos trabalhadores

1. Todos os trabalhadores, sem distinção de idade, sexo, raça,


cidadania, território de origem, religião, convicções políticas ou
ideológicas, têm direito:

• À retribuição do trabalho, segundo a quantidade, natureza e


qualidade, observando-se o princípio de que para trabalho
igual salário igual, de forma a garantir uma existência
condigna;
• A organização do trabalho em condições socialmente
dignificantes, de forma a facultar a realização pessoal e a
permitir a conciliação da actividade profissional com a vida
familiar;
• A prestação do trabalho em condições de higiene, segurança
e saúde;

93

 Formate o título com o tipo de letra “Tahoma”, 44 pontos e alinhamento


ao centro, a 1ª caixa de texto com o tipo de letra “Tahoma”, 24 pontos e
alinhamento ao justificado e a 2ª caixa de texto com o tipo de letra “Tahoma”,
20 pontos e alinhamento ao justificado;

TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

 Escolha a cor do tipo de letra a seu gosto;

 Copie o diapositivo anterior e substitua o texto da 2ª caixa de texto pelo texto


que se segue;

• Ao repouso e aos lazeres, a um limite máximo da jornada


de trabalho, ao descanso semanal e a férias periódicas
pagas;
• À assistência material, quando involuntariamente se
encontrem em situação de desemprego;
• A assistência e justa reparação, quando vítimas de
acidente de trabalho ou de doença profissional.

94

 Copie o diapositivo anterior e substitua o texto da 1ª e da 2ª caixa de texto pelo


texto que se segue;

TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

2. Incumbe ao Estado assegurar as condições de trabalho, retribuição


e repouso a que os trabalhadores têm direito, nomeadamente:
• O estabelecimento e a actualização do salário mínimo
nacional, tendo em conta, entre outros factores, as
necessidades dos trabalhadores, o aumento do custo de
vida, o nível de desenvolvimento das forças produtivas,
as exigências da estabilidade económica e financeira e a
acumulação para o desenvolvimento;
• A fixação, a nível nacional, dos limites da duração do
trabalho;

95

 Copie o diapositivo anterior e substitua o texto da 2ª caixa de texto pelo texto


que se segue;

• A especial protecção do trabalho das mulheres durante a


gravidez e após o parto, bem como do trabalho dos menores,
dos diminuídos e dos que desempenhem actividades
particularmente violentas ou em condições insalubres, tóxicas
ou perigosas;
• O desenvolvimento sistemático de uma rede de centros
de repouso e de férias, em cooperação com organizações
sociais;

TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

 Copie o diapositivo anterior e substitua o texto da 2ª caixa de texto pelo texto


que se segue;

• A protecção das condições de trabalho e a garantia dos


benefícios sociais dos trabalhadores emigrantes;
• A protecção das condições de trabalho dos trabalhadores
estudantes.

96

 Copie o diapositivo anterior e substitua o texto das caixas de texto pelo texto que
se segue;

TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

Deveres do trabalhador

1. Sem prejuízo de outras obrigações, o trabalhador deve


• Respeitar e tratar com urbanidade e probidade o empregador,
os superiores hierárquicos, os companheiros de trabalho e as
demais pessoas que estejam ou entrem em relação com a
empresa;
• Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade;
• Realizar o trabalho com zelo e diligência;
• Cumprir as ordens e instruções do empregador em tudo o que
respeite à execução e disciplina do trabalho, salvo na medida
em que se mostrem contrárias aos seus direitos e garantias;

97

 Alter a cor do tipo de letra do título do diapositivo a seu gosto;

 Copie o diapositivo anterior e substitua o texto da 2ª caixa de texto pelo texto


que se segue;

TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

• Guardar lealdade ao empregador, nomeadamente não


negociando por conta própria ou alheia em concorrência com
ele, nem divulgando informações referentes à sua organização,
métodos de produção ou negócios;
• Velar pela conservação e boa utilização dos bens relacionados
com o seu trabalho que lhe forem confiados pelo empregador;
• Promover ou executar todos os actos tendentes à melhoria da
produtividade da empresa;

 Copie o diapositivo anterior e substitua o texto da 2ª caixa de texto pelo texto


que se segue;

98 • Cooperar, na empresa, estabelecimento ou serviço, para


a melhoria do sistema de segurança, higiene e saúde no
trabalho, nomeadamente por intermédio dos representantes
dos trabalhadores eleitos para esse fim;
• Cumprir as prescrições de segurança, higiene e saúde no
trabalho estabelecidas nas disposições legais ou convencionais
aplicáveis, bem como as ordens dadas pelo empregador.

TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

 Copie o diapositivo anterior e substitua o texto da 1ª caixa de texto pelo texto


que se segue;

2. O dever de obediência, a que se refere a alínea d) do número


anterior, respeita tanto às ordens e instruções dadas directamente
pelo empregador como às emanadas dos superiores hierárquicos
do trabalhador, dentro dos poderes que por aquele lhes forem
atribuídos. 99

 Alterne para o modo de visualização “Vista de organização de diapositivos” e


certifique-se que os diapositivos têm a ordem da figura;
 Alterne para o modo de visualização “Apresentação de diapositivos” e teste a
apresentação;
 Certifique-se que tudo está devidamente localizado e sequencializado;
 Guarde as alterações efectuadas na apresentação;
 Feche a janela do programa.

Agora que já tem a sua apresentação construída, basta preparar-se para a sessão de
esclarecimento, tendo agora uma ferramenta valiosa que lhe permitirá transmitir de uma
forma bem mais eficiente tudo aquilo que pretende e conseguir que todos os profissionais
presentes tenham um conhecimento profundo dos seus direitos e deveres para exercer
cabalmente as suas funções e beneficiar das respectivas regalias.

TIC3C5, 6, 7, 8 / Abre um programa de apresentação; Cria uma nova apresentação; Adiciona texto e imagem
à apresentação; Utiliza as ferramentas de cortar, copiar e colar texto ou imagem
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

Competências de relacionamento intra e interpessoal

Desafio
Que novos desafios nos são colocados?

Como se descreveria enquanto trabalhador integrante de uma equipa de trabalho?


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

As novas relações estabelecidas no mundo do trabalho e do emprego exigem aos


profissionais a aquisição e mobilização de competências de relacionamento intra e
interpessoal. A comunicação eficaz, a empatia, a autenticidade, a criatividade são
qualidades muito valorizadas e apreciadas numa entrevista, fase decisiva de um
concurso.
Saber elaborar uma apresentação/autobiografia pode, em muitas situações, ser a
diferença entre o emprego e o desemprego.

Proposta de Trabalho
Como sou?

Aceite este desafio e construa a sua autobiografia…


101
(se necessário recorra à secção Utilitários, doc.18 - Apresentações Multimédia)

1. Construção de uma autobiografia utilizando o programa de apresentações MS


PowerPoint.

 Abra uma nova apresentação do programa de apresentações MS PowerPoint;

 Seleccione a opção “Apresentação em branco” e o esquema de diapositivo


“Em branco”;

 Guarde a apresentação com o nome “autobiografia”;

 Insira as caixas de texto e uma fotografia sua com a disposição semelhante à


da figura;

TIC3C9 / Insere um duplicado do diapositivo e altera o seu conteúdo


TIC3C10 / Adiciona efeitos de animação e transição aos diapositivos
TIC3C11 / Realiza uma apresentação
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

 Formate o texto das caixas com o tipo de letra “Comic Sans MS”, 20 pontos,
negrito e cor vermelho escuro;

 Copie o diapositivo anterior e altere o seu conteúdo conforme a figura;

102

 Insira um novo diapositivo do tipo “Diapositivo de título” e altere o seu conteúdo


conforme a figura;

TIC3C9 / Insere um duplicado do diapositivo e altera o seu conteúdo


TIC3C10 / Adiciona efeitos de animação e transição aos diapositivos
TIC3C11 / Realiza uma apresentação
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

 Formate o texto com o tipo de letra “Comic Sans MS”, 40 pontos, negrito e cor
vermelho escuro;

 Alterne para o modo de visualização “Vista de organização de diapositivos” e


mova os diapositivos de forma a que fiquem com a ordem da figura;

 Aplique aos diapositivos o modelo de apresentação “colaboração” com o


esquema de cores igual ao da figura;

103

 Aplique a todos os diapositivos o efeito de transição “Persiana horizontal” com


velocidade média e activada ao clique do rato;

 Aplique a todos os elementos dos diapositivos o efeito de animação de entrada


“Revelar”, activado ao clique do rato, com direcção “Direita em baixo” e
velocidade média;

TIC3C9 / Insere um duplicado do diapositivo e altera o seu conteúdo


TIC3C10 / Adiciona efeitos de animação e transição aos diapositivos
TIC3C11 / Realiza uma apresentação
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Trabalho e Emprego

 Alterne para o modo de visualização “Apresentação de diapositivos” e teste a


apresentação;

 Certifique-se que tudo está devidamente localizado e sequencializado;

 Guarde as alterações efectuadas na apresentação;

 Feche a janela do programa.

Agora, sempre que for a uma entrevista, poderá rever a “matéria” usando esta
apresentação!

104

TIC3C9 / Insere um duplicado do diapositivo e altera o seu conteúdo


TIC3C10 / Adiciona efeitos de animação e transição aos diapositivos
TIC3C11 / Realiza uma apresentação
Separador
Tecnologias da Informação e comunicação
B3
Auto-avaliação

Instrumento de reflexão e auto-avaliação


Terminada esta unidade, chegou o momento de fazer um balanço das competências
que adquiriu e/ou aprofundou e reflectir sobre a sua evolução. Reveja o seu percurso e
sirva-se do instrumento que lhe propomos para se autoavaliar, colocando uma cruz no
ponto em que se encontra e, no final, identificando as suas dificuldades para as poder
superar.

Unidade de Em Ainda Muito


Competências Sim Muito Pouco
Competência parte não pouco
 Crio um
documento, insiro
texto, imagens e
tabelas e formato-os;
 Insiro números de
página, cabeçalho
e notas de rodapé,
num documento;
ADQUIRI e/ou APROFUNDEI COMPETÊNCIAS?...

 Insiro texto
automático num
documento;
Formato o
documento em
colunas;
COMO EVOLUI?...

 Abro um programa
TIC 3C de apresentação;
Utilizo um
programa de  Crio uma nova
processamento apresentação; 107
de texto e de
apresentação de  Adiciono texto
informação e imagem à
apresentação;

 Utilizo as
ferramentas de
cortar, copiar e colar
texto ou imagem;

 Insiro um duplicado
do diapositivo
e altero o seu
conteúdo;

 Adiciono efeitos de
animação e transição
aos diapositivos;

 Realizo uma
apresentação.

TIC3C / Utilizar um programa de processamento de texto e de apresentação de informação


Tecnologias da Informação e comunicação
B3
Auto-avaliação

Principais dificuldades:

Aspectos que ainda posso melhorar:


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

O que posso fazer para melhorar:


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

108 As competências trabalhadas giraram em torno do Tema Trabalho e Emprego. Esta forma
de trabalhar, permitiu-me obter um entendimento diferente sobre esta realidade e apurar
o meu espírito crítico? Porquê?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

TIC3C / Utilizar um programa de processamento de texto e de apresentação de informação


Tecnologias da Informação e comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos

Índice
„„ O direito ao “choque tecnológico” 113

„„ Começar a navegar 117

„„ “Declarar” em espaço público 119

„„ Ser voluntário 121

„„ À conversa na net… 125

„„ Opinar livremente 129

111

TIC3D / Usar a Internet para obter, transmitir e publicar informação


Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos

O direito ao “choque tecnológico”

Desafio
A sociedade actual exige reassumir os direitos?

“Neste contexto os socialistas apontam como prioridades “a educação, a inovação, acesso


às novas tecnologias, criação de condições favoráveis à inovação no sector empresarial
e competitividade, numa lógica de coesão social”...”
in tek.sapo.pt, 25 de Janeiro de 2005

“...Em resumo: generalizar o acesso à Internet e às tecnologias de informação e


comunicação (TIC), apoiar a inovação nas suas diversas vertentes e dar prioridade ao
desenvolvimento do capital humano...”
in “Revista das Comunicações”, nº 158, Março de 2005

“...Segundo as linhas mestras do “Choque Tecnológico” anunciado por José Sócrates


durante a campanha, a acção a desenvolver deverá ter em conta quatro grandes
objectivos estratégicos: “mobilizar Portugal para a Sociedade da Informação”, “imprimir
um novo impulso à inovação”, “vencer o atraso científico e tecnológico” e finalmente
“qualificar os portugueses”...”
in “Revista das Comunicações”, nº 158, Março de 2005
113

Tendo em conta estas três citações, o que entende por o “choque tecnológico”?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Já sentiu o “choque tecnológico” no seu dia-a-dia? Em que situações?


_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

TIC3D1 / Identifica os elementos necessários para ligar um computador à Internet


TIC3D2 / Compara as ofertas dos diferentes fornecedores de serviços
TIC3D3 / Identifica e interpreta vocabulário específico usado na Internet
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos

Proposta de Trabalho
Preparar-se para o “choque…”

Perante estes novos desafios, conhecer os equipamentos, as tecnologias e recursos


disponíveis é uma das formas de garantir, promover e reassumir os direitos sociais e
culturais da sociedade.
Neste contexto, o acesso à Internet é um direito, mas para que esse direito se cumpra,
deverá, antes de mais, conhecer esta ferramenta…

Observe:

114

Comente a imagem
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Para ficar à altura destas adultas, inicie identificando os elementos necessários para
ligar um computador à Internet, comparando as ofertas dos diferentes fornecedores de
serviços e identificando e interpretando vocabulário específico usado na Internet.

(para auxiliá-lo, poderá recorrer à secção Utilitários, doc.19 - Introdução à Internet e


Doc. 24 – Glossário da Internet)

TIC3D1 / Identifica os elementos necessários para ligar um computador à Internet


TIC3D2 / Compara as ofertas dos diferentes fornecedores de serviços
TIC3D3 / Identifica e interpreta vocabulário específico usado na Internet
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos

1. - Para as seguintes questões seleccione, com um X, a afirmação correcta:

V F
O equipamento que transforma o sinal digital, que sai do nosso computador, num
  sinal optimizado para percorrer o meio de comunicação que se vai utilizar designa-
se browser.
  ISP é o nome que se dá ao programa para navegar na Web.
Se um meio tem de velocidade de transferência de informação 1000 kb/s, isso
  significa que num minuto o cliente recebe 1000 kb de informação.
Para ter acesso à Internet é necessário estabelecer um contrato com um fornecedor
  de serviço de Internet também conhecido por ISP.
  Browser é o nome que se dá ao programa para navegar na web.
  O modem é um equipamento de comunicação.
  O Portugalmail, Sapo, Telepac, IOL, TVCabo são alguns dos ISP’s nacionais.
  Internet Explorer é um programa de navegação (browser).

2. – Compare as ofertas de fornecedores de serviços de Internet preenchendo a seguinte


tabela:

FORNECEDOR 1 FORNECEDOR 2 FORNECEDOR 3


Linha Linha Linha
telefónica ADSL telefónica ADSL telefónica ADSL
normal normal normal

MENSALIDADE

PREÇO/MINUTO 115

VELOCIDADE

TRÁFEGO NACIONAL

TRÁFEGO
INTERNACIONAL

TIC3D1 / Identifica os elementos necessários para ligar um computador à Internet


TIC3D2 / Compara as ofertas dos diferentes fornecedores de serviços
TIC3D3 / Identifica e interpreta vocabulário específico usado na Internet
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos

3. – Estabeleça a correspondência entre as duas colunas:

Modem Nome que se dá ao fornecedor de acesso à rede.

Download Conjunto de páginas Web.

Browser Equipamento mais utilizado para transmitir e receber dados pela


Internet.

ISP Permite trocar mensagens e ficheiros com uma ou várias pessoas e em


qualquer parte do mundo.

Link Sistema de páginas de hipertexto (HTML) a nível mundial e que se


interligam através de um protocolo específico (HTTP).

Email Nome que se dá ao programa para navegar na Web.

WWW Ligação para outra página web.

Web Site Consiste na transferência de dados de um computador remoto para um


computador local.

Após esta actividade, já se sentirá um pouco mais preparado para enfrentar o


“choque” …

116

Confirme as suas respostas na secção Soluções

TIC3D1 / Identifica os elementos necessários para ligar um computador à Internet


TIC3D2 / Compara as ofertas dos diferentes fornecedores de serviços
TIC3D3 / Identifica e interpreta vocabulário específico usado na Internet
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos

Começar a navegar

Desafio
Que direitos são esquecidos?

Cartoon Texto

ARTIGO 25.º
1 - Toda a pessoa tem direito a um nível de vida
suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde
e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação,
ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e
ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem
direito à segurança no desemprego, na doença, na
invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de
perda de meios de subsistência por circunstâncias
independentes da sua vontade.

http://dre.pt/comum/html/dudh.html (consultado a 02-03-2007)

À luz do ponto 1. do vigésimo quinto artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos,
parece-lhe que este homem é um criminoso? Porquê? 117
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Proposta de Trabalho
De encontro ao Direitos Universais

Existem inúmeros direitos básicos que são esquecidos no quotidiano, e muitos ao


alcance da nossa vista…
se quiser conhecer um pouco mais de perto os direitos universais, siga os passos que
lhe propomos já a seguir…
(se necessário, recorra à secção Utilitários, doc.25 – Browser de Internet)

TIC3D4 / Inicia um programa de navegação (browser) na web e abre um endereço da net


TIC3D5 / Reconhece as funções das diferentes barras do programa de navegação
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos

O domínio de um browser de Internet abre portas ao mundo proporcionando de uma


forma fácil e rápida acesso à informação. Convidámo-lo, então, a entrar no “mundo”.

1. – Iniciação do Internet Explorer

 Abra uma nova página de Internet do Internet Explorer;

 Digite o texto que se segue, na barra de endereços: “dre.pt”;

 Na página do Diário da República Electrónico clique no link “DECLARAÇÃO


UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS” ;

 Através do menu “Ficheiro” da barra de menus utilize o comando adequado


para guardar a página na pasta “Os meus documentos” com o nome “
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS” ;

 Através do botão da barra de ferramentas volte à página inicial;

 Navegue na página do Diário da República Electrónico clicando nos links do


seu interesse;

 Retroceda à página inicial sempre que necessário através do botão da barra de


ferramentas;

 Através da barra de título feche a janela do Internet Explorer utilizando o botão


118 apropriado.

Após ter percorrido os passos indicados, é agora detentor da Declaração Universal dos
Direitos Humanos. De uma forma rápida, eficiente e económica conseguiu a informação
que pretendia. A verdade é que nenhum método substitui o outro, mas já pensou se
tivesse que conseguir a mesma informação numa biblioteca. O que acha que mudaria?

Opinando...
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Vantajoso, não acha?....

TIC3D4 / Inicia um programa de navegação (browser) na web e abre um endereço da net


TIC3D5 / Reconhece as funções das diferentes barras do programa de navegação
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos

“Declarar” em espaço púbico…

Desafio
Que direitos são esquecidos?

Imagine que este é um espaço público, onde lhe é dada a liberdade de colocar os
artigos da Declaração Universal dos Direitos do Homem perante os quais se sente mais
injustiçado.
Mas, antes de mais, é necessário pesquisar, investigar e filtrar.

Proposta de Trabalho
Pesquisar, investigar, filtrar…
119

Vamos então iniciar uma pesquisa na net, utilizando diferentes motores de busca…

(para auxiliá-lo recorra à secção Utilitários, doc.22 - Técnicas de pesquisa na

Internet)

1.
 Abra uma nova página de Internet do Internet Explorer;

 Digite o texto que se segue, na barra de endereços: “www.google.pt”;

 Na página do “Google” digite o seguinte texto: “direitos humanos”;

 Na lista de páginas de resultados da pesquisa navegue nas páginas e verifique


o seu conteúdo;

TIC3D6 / Pesquisa em diferentes motores de busca, utilizando ou não uma palavra-chave


TIC3D10 / Utiliza informação recebida via Internet, noutros suportes
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos

 Na lista de páginas de resultados da pesquisa procure e visite a página “afilosofia.


no.sapo.pt /DirHumanos.htm”;

 Adicione a página à pasta favoritos;

2.- Agora, elabore um documento no processador de texto utilizando a informação


recolhida da Internet.

 Na página “afilosofia.no.sapo.pt /DirHumanos.htm” clique no link “Declaração


Universal dos Direitos do Homem”;

 Seleccione e copie o texto da página;

 Abra um novo documento do processador de texto MS WORD;

 Cole no documento o texto seleccionado;

 Formate o texto do documento com o tipo de letra “Garamond”, 12 pontos,


alinhamento justificado e espaçamento entre linhas de 1,5;

 Distribua a informação pelo documento de forma equilibrada;

 Guarde o documento na pasta “Os meus documentos” com o nome “Declaração


Universal dos Direitos do Homem”;

 Feche a janela do processador de texto.


120

Voltando ao desafio, bastar-lhe-á imprimir o documento, recortar os artigos que considerou


pertinentes, colá-los no placard e terá um espaço, tornado público, em prol dos direitos…
na pior das hipóteses, alguém parará e lerá … com grandes possibilidades de reflectir e,
quem sabe, agir…

Não nos esqueçamos nunca que o direito de participar na vida social e cultural bem
como a liberdade de expressão e comunicação constituem-se como inalienáveis.

Confirme as suas respostas na secção Soluções

TIC3D6 / Pesquisa em diferentes motores de busca, utilizando ou não uma palavra-chave


TIC3D10 / Utiliza informação recebida via Internet, noutros suportes
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos

Ser Voluntário…
Desafio
Quem garante os direitos humanos?

Voluntariado
Ser activista de Direitos Humanos não implica 50 horas por semana. Às vezes bastam 2
minutos para salvar uma vida.

Concorda com esta ideia? Porquê?

Opinando...
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Proposta de Trabalho
Basta querer…

Esta é uma das muitas actividades em que pode colaborar… 121


Rede de Apoio Administrativo: Na Sede da AI Portugal (Amnistia Internacional) poderá
desenvolver actividades como: arquivo (centro documentação, fotográfico, videográfico)
atendimento ao público, preparação de envios, processamento de texto, inserção de
dados etc. Variará consoante o compromisso que estiver preparado para assumir: desde
a colaboração esporádica na preparação de envios (uma manhã ou tarde trimestralmente)
até à participação semanal ou mensal em inúmeras tarefas. Inscrições através do e-mail
[email protected]
http://www.amnistia-internacional.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=34&Itemid=49
(Consultado a 02-04-2007)

Imagine que gostaria de aderir a esta causa. O primeiro passo seria fazer a sua inscrição
através do e-mail que lhe é fornecido… mas para tal deverá criar, antes de mais, o seu
próprio e-mail, isto é, a sua caixa de correio na Internet.

Para fazê-lo com sucesso realize cada uma das operações e, se necessário, recorra ao
Utilitários, doc.23 - Correio Electrónico.

TIC3D7, 8, 9 / Cria uma caixa de correio pessoal e organiza um livro de endereços; Lê, apaga e envia men-
sagens, com ou sem ficheiro anexo; Identifica os cuidados a ter, relativamente aos vírus informáticos, no
recebimento de ficheiros em anexo
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos

CORREIO ELECTRÓNICO

1.- Criação de um Email no fornecedor de serviços de Internet PORTUGALMAIL.

 Abra uma nova página de Internet do Internet Explorer;

 Digite o texto que se segue, na barra de endereços: “www.portugalmail.pt”;

 Clique no link “Registar novo email”;

 Preencha o conjunto de campos com os seus dados;

 Clique no botão “Enviar”;

 Caso apareça uma mensagem de erro a vermelho deverá efectuar as correcções


sugeridas e voltar a clicar no botão “Enviar”;

 Acabou de criar a sua conta de email e está apto a receber e enviar


mensagens;

Agora já se pode inscrever como voluntário! Parabéns pela iniciativa…


Mas como deve utilizar o e-mail no dia-a-dia? Aqui vai uma ajuda…

2.- Utilização do correio electrónico:

 Entre na sua caixa de correio electrónico;


122
 Verifique se tem mensagens novas na sua caixa de correio e se tiver abra-as
para as ler;

 Responda às mensagens que acha importantes e apague aquelas que não


interessam;

 Insira os endereços electrónicos de familiares e amigos na sua lista de


contactos;

 Envie uma mensagem para alguém da sua lista de contactos anexando-lhe a


página guardada na pasta “Os meus documentos” com o nome “Declaração
Universal dos Direitos do Homem”;

 Feche a janela do Internet Explorer.

TIC3D7, 8, 9 / Cria uma caixa de correio pessoal e organiza um livro de endereços; Lê, apaga e envia men-
sagens, com ou sem ficheiro anexo; Identifica os cuidados a ter, relativamente aos vírus informáticos, no
recebimento de ficheiros em anexo
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos

3.- Indique quais os cuidados que se devem tomar quando se recebem mensagens com
ficheiros em anexo.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Não se esqueça que o direito à privacidade, à paz, à protecção e a um ambiente tranquilo


estão inscritos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
O uso racional das novas tecnologias permite estabelecer comunicações com segurança,
bem como a protecção dos nossos dados e equipamentos.
Assim é imperioso estar consciente dos perigos que se correm quando utilizamos as novas
tecnologias e actuar de forma a minimizar os riscos de violação dos nossos direitos.

123

TIC3D7, 8, 9 / Cria uma caixa de correio pessoal e organiza um livro de endereços; Lê, apaga e envia men-
sagens, com ou sem ficheiro anexo; Identifica os cuidados a ter, relativamente aos vírus informáticos, no
recebimento de ficheiros em anexo
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos

À conversa na net…

Desafio
Que direitos são violados?

À semelhança do que acontece noutros sectores ou áreas a Internet


pode ser aproveitada de forma incorrecta e ou mesmo perversa,
contribuindo para a violação dos Direitos Humanos.
Leia atentamente esta notícia:

Estudo revela que salas de «chat» atraem pedófilos


De acordo com uma pesquisa desenvolvida em Itália, as salas de conversação na internet podem ser
extremamente perigosas para as crianças, uma vez que atraem pedófilos.
Um estudo realizado pela Associação Internacional de Análise Criminal, sedeada em Roma, e
apresentado em Lisboa, traça o perfil do comportamento das crianças em salas de conversação na
internet.
As conclusões destacam o facto de os mais pequenos serem presas fáceis das investidas de pedófilos,
em particular as raparigas curiosas e inteligentes, com idades compreendidas entre os 10 e 12 anos,
tidas como as mais vulneráveis. A pesquisa foi fornecida à Polícia Judiciária portuguesa com o objectivo
de servir de modelo à actuação de agentes sob disfarce.
“Os pedófilos jogam muito com a natural curiosidade das crianças por temas sexuais e assumem o
papel de uma espécie de professor sexual para elas”, afirmou aos jornalistas a psicóloga criminal
Roberta Bruzzone, vice-presidente da Associação Internacional de Análise Criminal.
De acordo com os resultados desta investigação, “sobretudo para raparigas entre os 10 e os 12 anos
de idade”, quem está do outro lado representa, à partida, “uma pessoa experiente com quem podem 125
falar abertamente”. Estas miúdas, suficientemente curiosas e inteligentes, sentem-se à-vontade para
falar das suas necessidades e interesses, informação que o pedófilo recolhe sistematicamente para
ser mais bem sucedido na marcação de um encontro.
Para a psicóloga italiana, “a falta de comunicação entre pais e filhos representa sempre uma vantagem
para o pedófilo”. O estudo mostra que “uma das razões pelas quais as crianças não contam aos pais ou
aos professores as investidas destes potenciais pedófilos é porque não acreditam na sua capacidade
de compreender a situação, não confiam neles”.
Desta feita, a prevenção assenta numa comunicação aberta e livre entre educadores e crianças. “Os
pais devem falar com os seus filhos, inclusivamente sobre sexualidade, de uma serena e adequada à
idade das crianças”, explicou a especialista.
A investigação traçou ainda o perfil do típico pedófilo que actua na Internet. Na maior parte das vezes
são homens entre os 20 e 30 anos, com uma boa posição profissional e uma boa remuneração, que
transmite uma imagem de respeitabilidade e não tem cadastro criminal.

Mundopt (2007), “Estudo revela que salas de «chat» atraem pedófilos”, 19 de Novembro. Página consultada a

02 de Fevereiro de 2007, http://www.mundopt.com/n-estudo-revela-que-salas-de-chat-atraem-pedofilos-8077.html

TIC3D11 / Identifica as regras de utilização das salas de conversação


TIC3D12 / Escolhe uma alcunha e entra numa sala de conversação
TIC3D13 / Identifica as vantagens e desvantagens deste tipo de serviço
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos

Perante estes factos e enquanto encarregado de educação que medidas tomaria?


Porquê?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Proibir o uso da Internet por parte das crianças, parece-lhe uma solução viável?
Porquê?
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

Proposta de Trabalho
Por outro lado…

… nem tudo é mau. As salas de conversação também podem ser muito divertidas e
úteis. Basta conhecer algumas regras para que não sejamos apanhados nas tramas da
Internet…
Aceite esta experiência e siga os passos…

(se necessário recorra à secção Utilitários, doc.24 - Chats)


126

1.- Utilização de salas de conversação (CHAT).

 Abra uma nova página de Internet do Internet Explorer;

 Digite o texto que se segue, na barra de endereços: “www.aeiou.pt”;

 Clique no link “blá” e entre na página das salas de conversação;

 Escolha um “nickname” que o identifique;

 Entre numa das salas e converse com algumas pessoas.

TIC3D11 / Identifica as regras de utilização das salas de conversação


TIC3D12 / Escolhe uma alcunha e entra numa sala de conversação
TIC3D13 / Identifica as vantagens e desvantagens deste tipo de serviço
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos

2.- Das regras de utilização das salas de conversação que conhece, enumere duas.

_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________

3.- Indique, na sua opinião, quais as vantagens e as desvantagens deste tipo de serviço
de Internet.

Vantagens Desvantagens

Como pôde constatar, as salas de conversação são um dos serviços


mais procurados na Internet. Infelizmente, também são utilizadas
pelas redes de pedofilia, de tráfico de influências, de usurpação
de informação e de identidade, exemplos diários da face negra 127
da mente humana. Como tal, é dever dos utilizadores da Internet
conhecerem as regras de utilização, vantagens e desvantagens
dos serviços, salvaguardando os seus interesses e direitos.

TIC3D11 / Identifica as regras de utilização das salas de conversação


TIC3D12 / Escolhe uma alcunha e entra numa sala de conversação
TIC3D13 / Identifica as vantagens e desvantagens deste tipo de serviço
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos

Opinar livremente…

Desafio
Que direitos foram conquistados?

Reconhece esta imagem


ou o local de onde possa
ter sido retirada?
__________________________
__________________________
__________________________
__________________________
__________________________
__________________________
__________________________
__________________________

http://www.freipedro.pt/tb/310800/opin6.htm 129

O direito de expressão e difusão de informações e opiniões, inclusive pelo recurso aos


meios tecnológicos adequados, é afirmado e protegido relativamente a todas as pessoas
ou grupos.
Os cidadãos têm ao seu dispor uma forma de difundir informação, de expressar opiniões
promovendo a sua publicação na Internet, através da criação de um site.

Proposta de Trabalho
A Internet ao serviço da liberdade de expressão

1. Vamos então criar um site na Internet, utilizando o programa de apresentações


MS Publisher.

TIC3D14, 15, 16, 17 / Cria um sítio com uma aplicação de apresentações ou uma aplicação de edição e gestão; Modifica
o design e esquema de cores; Insere links, texto, imagens próprias ou de uma galeria de imagens e pré visualiza-as num
programa de navegação; Usa uma aplicação FTP para fazer a transferência das páginas para um servidor público
Tecnologias da Informação e Comunicação
B3
Tema de Vida: Direitos Humanos

(se necessário recorra à secção Utilitários, doc.25 - Criação de um site)

 Abra o Publisher e crie um sítio que fale sobre os direitos humanos;


O sítio deve conter links para:
 Uma apresentação;
 Fotos;
 Categorias de Direitos;
 Outros que ache importantes.

 Altere as cores de fundo e do texto a seu gosto;

 Na página das fotos insira fotografias relacionadas com os direitos humanos;

 Insira uma nova página chamada “Pensamentos”. Nesta página coloque a sua
opinião acerca do assunto e outras opiniões que tenha encontrado na Internet,
jornais ou revistas;

 Por último insira uma página que contenha o endereço dos sites que visitou;

 Pré-visualize o site num programa de navegação e verifique se tem um aspecto


agradável;

A partir de agora pode difundir informação, expressar as suas opiniões e torná-las


públicas. Afinal, vivemos em democracia…

130

TIC3D14, 15, 16, 17 / Cria um sítio com uma aplicação de apresentações ou uma aplicação de edição e gestão; Modifica
o design e esquema de cores; Insere links, texto, imagens próprias ou de uma galeria de imagens e pré visualiza-as num
programa de navegação; Usa uma aplicação FTP para fazer a transferência das páginas para um servidor público
Separador
Tecnologias da Informação e comunicação
B3
Auto-avaliação

Instrumento de reflexão e auto-avaliação


Terminada esta unidade, chegou o momento de fazer um balanço das competências
que adquiriu e/ou aprofundou e reflectir sobre a sua evolução. Reveja o seu percurso e
sirva-se do instrumento que lhe propomos para se autoavaliar, colocando uma cruz no
ponto em que se encontra e, no final, identificando as suas dificuldades para as poder
superar.

Unidade de Em Ainda Muito


Competências Sim Muito Pouco
Competência parte não pouco
 Identifico
os elementos
necessários para
ligar um computador
à Internet;
ADQUIRI e/ou APROFUNDEI COMPETÊNCIAS?...

 Comparo as
ofertas de diferentes
fornecedores de
serviços;
 Identifico
e interpreto

COMO EVOLUI?...
vocabulário
específico usado na
TIC 3D Internet
Uso a Internet Inicio um programa
para obter, de navegação
transmitir (browser) na Web e
e publicar abro um endereço
informação da Net;
133
 Reconheço
as funções das
diferentes barras
do programa de
navegação: barras
de ferramentas,
barra de estado, ...;
 Pesquiso em
diferentes motores
de busca, utilizando
ou não palavra-
chave;
 Crio uma caixa de
correio pessoal e
organizo um livro de
endereços;
 Leio, apago e envio
mensagens, com ou
sem ficheiro anexo;

TIC3D / Usar a Internet para obter, transmitir e publicar informação


Tecnologias da Informação e comunicação
B3
Auto-avaliação

Unidade de Em Ainda Muito


Competências Sim Muito Pouco
Competência parte não pouco
 Identifico os
cuidados a ter,
relativamente aos
vírus informáticos,
no recebimento de
ficheiros em anexo;

 Utilizo informação
recebida via Internet,
noutros suportes;

 Identifico as
regras de utilização
das salas de
ADQUIRI e/ou APROFUNDEI COMPETÊNCIAS?...

conversação;

Escolho uma
alcunha (nickname)
e entro numa sala de
conversação;

 Identifico as

COMO EVOLUI?...
vantagens e
desvantagens deste
TIC 3D tipo de serviço;
Uso a Internet
para obter,  Crio um sítio (site)
transmitir com uma aplicação
e publicar de apresentações
informação (por ex. MPublisher);

134  Modifico o design


e esquema de
cores (no caso do
Publisher);

 Insiro links, texto,


imagens próprias
ou de uma galeria
de imagens e
pré-visualizo-as
num programa de
navegação;

 Uso uma aplicação


FTP (File Tansfer
Protocol) para fazer
a transferência das
páginas (upload)
para um servidor
público.

TIC3D / Usar a Internet para obter, transmitir e publicar informação


Tecnologias da Informação e comunicação
B3
Auto-avaliação

Principais dificuldades:

Aspectos que ainda posso melhorar:


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

O que posso fazer para melhorar:


______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________ 135

As competências trabalhadas giraram em torno do Tema Trabalho e Emprego. Esta forma


de trabalhar, permitiu-me obter um entendimento diferente sobre esta realidade e apurar
o meu espírito crítico? Porquê?
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

TIC3D / Usar a Internet para obter, transmitir e publicar informação


Utilitários B3

Índice
„„ Doc. 1 - Operar equipamento 141
„„ Doc. 2 - Ergonomia no posto de trabalho 143
„„ Doc. 3 - Operações básicas com o telemóvel 145
„„ Doc. 4 - Operar PC e periféricos 147
„„ Doc. 5 - Operações com pastas e ficheiros 155
„„ Doc. 6 - Configuração do computador 165
„„ Doc. 7 - Acessórios do Sistema Operativo 171
„„ Doc. 8 - Vírus Informáticos 175
„„ Doc. 9 – Folha de cálculo 185
„„ Doc. 10 – Utilização de Fórmulas 203
„„ Doc. 11 – Criação e Formatação de Gráficos 215
„„ Doc. 12 – Base de Dados 223
„„ Doc. 13 - Edição electrónica, formatação e verificação ortográfica e
gramatical de texto 231
„„ Doc. 14 - Operações com Tabelas 245
„„ Doc. 15 - Inserção de ilustrações ou objectos gráficos e impressão de
139
documentos 249
„„ Doc. 16 – Organização do documento de texto 255
„„ Doc. 17 – Formatação de texto em colunas e introdução de texto au-
tomático num documento 261
„„ Doc. 18 – Apresentações multimédia 263
„„ Doc. 19 - Introdução à Internet 273
„„ Doc. 20 - Glossário da Internet 279
„„ Doc. 21 - Browser de Internet 281
„„ Doc. 22 - Técnicas de pesquisa na Internet 285
„„ Doc. 23 - Correio Electrónico 291
„„ Doc. 24 - Chats 301
„„ Doc. 25 – Criação de um site 305

Área de Competência: Tecnologias da Informação e Comunicação


Documento 1 B3
Operar Equipamentos Tecnológicos

Como exemplo de equipamentos tecnológicos mais comuns podemos salientar a máquina


fotográfica digital, o digitalizador, a impressora, as multifunções, as colunas de som e os
leitores/gravadores de CD’s e DVD’s.
Cada um destes equipamentos tem uma função específica, podendo alguns deles reunir
num só equipamento várias funções.

A máquina fotográfica digital, capta imagens do mundo real através de processos


ópticos, fazem a conversão da imagem para o formato digital e têm capacidade para captar
imagens estáticas ou em movimento. Podem ser ligadas directamente ao computador e
não é necessário efectuar a revelação das fotografias.

Os digitalizadores são dispositivos que permitem adquirir (digitalizar) imagens, isto é,


permitem obter uma representação digital de fotografias ou imagens que existem em
papel. Existem digitalizadores horizontais, manuais e multipágina.

A impressora é um dispositivo que reproduz, em papel ou outro material, textos e


imagens geradas pelo computador. Podem ser monocromáticas ou coloridas.

As multifunções são equipamentos que conjugam as funcionalidades de um digitalizador,


de uma impressora e por vezes de um fax. Estes equipamentos têm a vantagem de
poderem ser usadas como fotocopiadoras e de ocuparem um espaço mais reduzido na
mesa de trabalho.
141
As colunas de som são os dispositivos responsáveis por receberem a informação
relativa ao som que sai do computador e por amplifica-lo.

As unidades de leitura e re-gravação de CD’s e DVD’s têm a capacidade de realizar


a leitura e escrita de Compact Discs e de Digital Versatile Discs e surgem em drives
internas ou externas. As unidades de re-gravação CD-RW e DVD-RW são úteis para
realizar cópias de segurança e acumulam duas funções simultâneas: leitura de discos, e
gravação de discos.

Para digitalizar um documento deverá seguir os seguintes passos:

 O 1º passo é ligar o computador e o scanner;


 De seguida clique no botão “Iniciar” e em “Todos os
Programas”;

Utilitários
Documento 1 B3
 Clique agora no “Programa do Scanner” (normalmente tem o mesmo nome);
 Coloque os cartões no scanner como mostra a figura que se segue:

 Feche a tampa;
 Na janela do programa clique em “Digitalizar nova
imagem”;
 Por último clique em “Ficheiro”  “Guardar”;
 Guarde o documento com um nome a seu gosto e
feche o programa.

2. Imprimir estes documentos para ficar com uma cópia:

 Abra o ficheiro que acabou de guardar;


 Clique em “Ficheiro”  “Imprimir”.

142

Utilitários
Documento 2 B3
Ergonomia No Posto De Trabalho

A Ergonomia é a ciência que estuda a adaptação entre o utilizador e um determinado


equipamento/local.
As condições ergonómicas são inadequadas quando o equipamento ou o local são
incompatíveis, de alguma forma, com os utilizadores.
Estas condições podem causar desconforto, fadiga e, consequentemente, lesões.
As causas para estas lesões são o trabalho prolongado envolvendo movimentos
repetitivos, movimentos forçados e posturas incómodas. São lesões dolorosas e
frequentemente incapacitantes, que afectam principalmente os punhos, costas, pernas,
ombros, pescoço, músculos e articulações.
Não menos importantes são as condições ambientais dos locais, que sendo adequadas
contribuem para o completo bem-estar dos utilizadores e para o aumento da produtividade.
Uma área de trabalho que é muito fria ou muito quente, pouco iluminada, barulhenta,
pouco ventilada, ou com odores desagradáveis, causa aborrecimento, stress, fadiga,
cansaço visual, dor de cabeça e outros problemas. Em casos extremos, um ambiente
inadequado no posto de trabalho pode causar doenças.
As lesões e doenças relacionadas com condições ergonómicas inadequadas podem ser
prevenidas, fazendo com que o local e o posto de trabalho se ajuste às necessidades
físicas e mentais de cada individuo.

O Utilizador e o Posto de Trabalho

143

Quando trabalhar no computador tenha em atenção os pontos que se seguem:

 Quando se senta mantenha as costas direitas, de forma a apoiá-las nas costas


da cadeira;

Utilitários
Documento 2 B3
 Mantenha as pernas direitas;
 Coloque os pés completamente no chão, não apoie no chão apenas uma parte
dos pés (dedos ou calcanhar);
 Os pulsos devem estar em linha com os dedos;
 O monitor deve estar numa posição frontal ao seu rosto, de forma que não seja
necessário levantar a cabeça ou girá-la para ver o monitor;
 Deve estar pelo menos a 50 cm do monitor do computador para evitar a fadiga
visual;
 Não fique mais de 40 minutos seguidos em frente ao computador, passado este
tempo faça um intervalo de cerca de 2 minutos.

144

Utilitários
Documento 3 B3
Operações Básicas Com O Telemóvel

1. – Para introduzir um contacto na agenda do seu telemóvel deverá seguir os seguintes


passos:
 Marque o número ######### no seu telemóvel;
 Clique em “guardar”;
 Escreva o nome que pretende (medico);
 Clique em “OK”.

2. – Para alterar um número que tem guardado nos seus contactos deverá:
 Entrar no “menu” do telemóvel;
 Seleccione “contactos”;
 Clique em “procurar”;
 Clique na tecla (seta para baixo) até encontrar o nome do contacto que
pretende alterar e seleccione-o;
 Clique em “opções” e de seguida “modificar número”;
 Apague o número que aparece e escreva o novo número;
 Clique em “OK”.

3. - Para ler uma mensagem e identificar o remetente deverá seguir os seguintes


passos:
 Quando recebe uma mensagem aparece no visor do telemóvel - “1
mensagem recebida”;
 Clique em “mostrar”;
 Vá lendo e clicando na tecla (seta para baixo) que lhe permite ler toda a 145

mensagem;
 Quando chega ao fim da mensagem aparece o nome do remetente que a
enviou (apenas se o tiver guardado na lista de contactos do telemóvel) e o
número do telefone dessa pessoa.

4. - Para responder a uma mensagem os passos são os seguintes:


 Quando terminar de ler a mensagem, clique em “responder”;
 Clique em “mensagem texto”;
 Escreva a mensagem que pretende;
 Clique em “enviar”;

5. - Para enviar uma nova mensagem deverá seguir os seguintes passos:


 Entre no “menu” do telemóvel;
 Vá até à opção “mensagens” e seleccione-a;
 Escolha “nova mensagem”;

Utilitários
Documento 3 B3
 Escreva a mensagem que pretende;
 Clique em “opções”;
 Clique em “enviar”;
 Introduza o número do destinatário ou em alternativa:
 Clique em “procurar”;
 Procure o contacto desejado;
 Depois de encontrar este número de telefone clique na tecla do telemóvel
que o permite seleccionar;
 Clique em “OK”;

146

Utilitários
Documento 4 B3
Operar Pc e Periféricos

1. - Conceito de Computador

As primeiras perguntas que surgem ao novo utilizador da informática incluem: O que é


um computador? Como funciona um computador?

A palavra computador tem origem latina na palavra computare que significa contar,
calcular, avaliar.
O computador é um dispositivo electrónico concebido para manipular símbolos (dados)
com rapidez e precisão. Este recebe os dados através de dispositivos de entrada e
processa-os automaticamente de forma a produzir informação útil que é apresentada
ao utilizador por meio de dispositivos de saída. O processamento diz-se automático
porque se baseia num conjunto detalhado de instruções, que são armazenadas em
memória, e que o computador executa por intermédio de um processador ou CPU
(Central Processing Unit).
As vantagens decorrentes de uma máquina com estas características incluem:
 rapidez de processamento;
 funcionamento ininterrupto e rotineiro (o computador não “se cansa”);
 fiabilidade (o computador não “se desconcentra”);
 grande capacidade de armazenamento de informação (o computador não “se
esquece”).
Assim, o conceito “computador” designa um conjunto de componentes electrónicos que
funcionam em conjunto, constituindo um sistema que permite o tratamento automático
de dados e a produção de informação. 147

2. - Conceitos de hardware e software

Um computador é constituído por hardware e por software. Por hardware entende-se


tudo aquilo que é suporte físico da informação, isto é, todos os dispositivos de entrada e
de saída de dados, a memória principal, a memória secundária e o processador (CPU).
Por software entende-se tudo aquilo que é suporte lógico da informação, isto é, todos os
programas que são executados pelo computador de forma a atingir um dado objectivo.
Exemplos de software incluem os sistemas operativos e as aplicações informáticas.
Um computador necessita de hardware e software para poder funcionar. Sem o hardware,
o computador não possui os componentes físicos que possibilitam o seu funcionamento.
Sem o software, o computador não funciona de modo a controlar e integrar os seus
componentes físicos de forma a funcionar de acordo com o esquema geral de informática
– processar dados para obter informação.

Utilitários
Documento 4 B3
3. – Hardware do computador

Os elementos que constituem o hardware do computador incluem:


 Dispositivos de entrada tais como o teclado, o rato, o digitalizador de imagens
(scanner), a câmara de vídeo, a câmara fotográfica e o microfone;
 Dispositivos de processamento tais como o CPU (Unidade Central de
Processamento);
 Dispositivos de armazenamento primário (memórias) e secundário (discos
rígidos);
 Dispositivos de saída tais como o monitor, a impressora e as colunas de som;
 Dispositivos de entrada e saída de dados tais como o disco rígido, a drive de
disquetes, a placa de rede e o monitor de toque.

Para um computador funcionar, é necessário basicamente o seguinte hardware:

1. Monitor;
2. Teclado;
3. Rato;
4. Unidade de sistema;

 Monitor: tem funções semelhantes a um televisor e mostra as tarefas que o


computador está a desempenhar;
 Teclado: permite a introdução de texto ou o controlo de algumas funcionalidades
148 do computador;
 Rato: é o dispositivo apontador ao qual está associado o movimento e a
posição do cursor (apontador), tem como função movimentar o cursor no ecrã
do computador;
 Unidade de Sistema: é constituída por vários elementos de hardware,
designadamente, dispositivos de processamento, dispositivos de armazenamento
de informação e barramentos de interligação.

É comum na operação de computadores utilizar outros dispositivos como por exemplo:


colunas de som, impressora, as multifunções, leitores/gravadores de CD’s e DVD’s e
scanner.

As colunas de som são os dispositivos responsáveis por receberem a informação


relativa ao som que sai do computador e por amplifica-lo;

A impressora é um dispositivo que reproduz, em papel ou outro material, textos e

Utilitários
Documento 4 B3
imagens geradas pelo computador. Podem ser monocromáticas ou coloridas;

As multifunções são equipamentos que conjugam as funcionalidades de um digitalizador,


de uma impressora e por vezes de um fax. Estes equipamentos têm a vantagem de
poderem ser usadas como fotocopiadoras e de ocuparem um espaço mais reduzido na
mesa de trabalho.

As unidades de leitura e re-gravação de CD’s e DVD’s têm a capacidade de realizar


a leitura e escrita de Compact Discs e de Digital Versatile Discs e surgem em drives
internas ou externas. As unidades de re-gravação CD-RW e DVD-RW são úteis para
realizar cópias de segurança e acumulam duas funções simultâneas: leitura de discos, e
gravação de discos.

Os Scanners são dispositivos que permitem adquirir (digitalizar) imagens, isto é,


permitem obter uma representação digital de fotografias ou imagens que existem em
papel. Existem digitalizadores horizontais, manuais e multipágina.

4. – Computador de secretária ou portátil?

Na altura de comprar um computador, normalmente, surge a dúvida: um computador de


secretário ou um portátil?
Em primeira análise, um portátil permite trabalhar em qualquer lugar e ocupa menos
espaço. Um PC de secretária é mais barato e fácil de actualizar.

149

Utilitários
Documento 4 B3
Um PC de secretária:
 É mais barato que um portátil (com as mesmas características);
 Regra geral conseguem ter melhor desempenho;
 Fácil de actualizar;
 Ocupa mais espaço;
 É difícil de transportar;

Um portátil:
 Regra geral é mais caro que um PC (com as mesmas características);
 Por norma têm pior desempenho que os PCs;
 Ocupa menos espaço;
 É fácil de transportar;
 È difícil de actualizar;
 É mais susceptível a avarias devido à mobilidade;

5. – Operar Equipamento Informático

Uma boa utilização dos equipamentos informáticos traduz-se numa série de vantagens:
diminui do n.º de avarias; aumenta a vida média dos equipamentos; reduz o consumo de
energia; aumenta a produtividade e reduz o risco de acidente.
Como os equipamentos informáticos funcionam com princípios electromagnéticos existe
um conjunto de regras gerais comuns à correcta utilização de diversos equipamentos:

 Antes de pôr a funcionar um equipamento novo, assegure-se que está em bom


150
estado, leia as instruções de funcionamento e tenha em consideração a sua
potência eléctrica;

 Ao ligar um equipamento, tenha em atenção que o mesmo pode necessitar de


ser ligado à terra de protecção. Se a ficha de origem for imprópria para ligação
à terra ligue-o sempre a uma tomada com ligação à terra;

 Instale dispositivos de protecção contra sobretensões para evitar danos


indesejáveis;

 Se ao utilizar um equipamento sentir formigueiro, desligue-o da corrente e


mande-o reparar. Alguns equipamentos, especialmente monitores e equipamento
de som, devem colocar-se a uma certa distância da parede para evitar o
sobreaquecimento. No caso de aparecer fumo ou algum cheiro fora do comum,
deverá desligar imediatamente os equipamentos e solicitar apoio técnico;

Utilitários
Documento 4 B3
 Para ligar vários aparelhos no mesmo local pode utilizar tomadas múltiplas, ou
uma pequena extensão com o número de tomadas necessárias e ligar cada
aparelho a uma tomada.

5.1. - Ligar o computador

Para ligar o computador basta pressionar o botão ON/OFF (POWER), normalmente


localizado na parte frontal da caixa da unidade de sistema.

O botão Reiniciar ou Reset serve para reiniciar o computador rapidamente.


Este botão só deve ser pressionado caso o computador esteja com problemas. Só o
deverá usar se o computador não responder a nenhuma acção, estando bloqueado.
A maior parte dos computadores precisam que se ligue independentemente o monitor,
bastando pressionar o botão ON/OFF do monitor.
151

Quando o monitor está ligado e o computador desligado, o monitor fica em modo Standby.
Neste modo, quando se liga o computador o monitor liga-se automaticamente.
Depois de ligar os equipamentos demorará algum tempo para que o sistema operativo
seja carregado, entretanto, aparecerão alguns ecrãs pretos e por fim o ambiente de
trabalho do Windows.

Utilitários
Documento 4 B3
5.2. - Desligar o computador

Em todos os sistemas operativos o computador desliga-se através do software e não no


interruptor.
Para desligar o computador deverá seguir os seguintes passos:

 Clique no botão Iniciar;

Nota: “Terminar sessão” fecha a sua sessão e regressa ao ecrã de entrada.

 Clique no Botão Encerrar;

152

 Clique em Desligar;
Outras opções podem ser:
 Suspender: Os programas são suspensos até que volte a “acordar” o
computador;
 Reiniciar: O computador desliga-se e inicia novamente;
 Cancelar: Voltar ao que estava a fazer.

Se não desligar o computador desta forma, pode perder o trabalho, danificar os ficheiros
e pastas no disco rígido e danificar algum hardware.
Quando se desliga o computador o monitor deverá ser sempre desligado por forma a
economizar energia.

Utilitários
Documento 4 B3
5.3. – Operar o Scanner

À semelhança de outros equipamentos para ligar/desligar o scanner basta pressionar o


botão ON/OFF, normalmente localizado na parte frontal.
O Windows disponibiliza um assistente que permite de forma fácil digitalizar fotografias
textos ou outros documentos.
Assim, para digitalizar um documento deverá seguir os seguintes passos:
 Clique sobre o menu Iniciar;
 Seleccione Todos os programas;
 Seleccione Acessórios;
 Seleccione Assistente de scanner e câmara;
 Seleccione o dispositivo que deseja utilizar - o scanner;

153
 Seleccione o tipo de documento que pretende digitalizar;

Utilitários
Documento 4 B3

 Coloque o documento que pretende digitalizar no scanner;


 Clique sobre Pré-visualizar para iniciar a digitalização do documento;
 Arraste e largue um dos cantos da imagem para alterar as dimensões da área
a digitalizar;
 Clique sobre Definições personalizadas para configurar cor e brilho da imagem
digitalizada;
 Clique em Seguinte;

 Digite o nome do grupo para o conjunto de imagens ou escolha um grupo já


predefinido;
 Indique o formato e o local onde deseja guardar a imagem;
 Clique sobre Seguinte;
154

 Seleccione a opção adequada para especificar o que pretende fazer com a


imagem digitalizada;
 Clique sobre Seguinte e por fim em Concluir.

Utilitários
Documento 5 B3
Operações Com Pastas E Ficheiros

1. - Gestão de ficheiros

Os suportes de armazenamento secundário de informação mais utilizados nos


computadores são os discos rígidos, as disquetes e os discos ópticos (CD-ROMs/CD-
Rs/CD-RWs/DVDs). A escrita e a leitura de informação nestes suportes é realizada por
meio de unidades físicas de leitura/gravação designadas genericamente por drives. O
armazenamento de informação nestes suportes deve ser encarado a dois níveis distintos:
ao nível lógico e ao nível físico.
O nível lógico refere-se à representação conceptual que se faz do armazenamento
de informação. A este nível, os dados são armazenados em campos, ou unidades
elementares de informação (e.g. nome, morada, telefone, número do formando). Por sua
vez, os registos agregam um conjunto de campos relacionados entre si e que servem
para caracterizar uma entidade (e.g. a entidade formando). Os ficheiros armazenam
um conjunto de registos correspondentes a entidades do mesmo tipo (e.g. ficheiro dos
formandos). Por sua vez, os ficheiros podem e devem organizar-se em pastas identificadas
por um nome. As pastas são armazenadas pelo sistema operativo em unidades lógicas
designadas por letras. Geralmente, as unidades lógicas correspondem às drives físicas,
excepto no caso de existirem partições. Por exemplo, a drive de disquetes é normalmente
identificado pela letra A e/ou B. Os discos rígidos são identificados pelas letras que se
seguem, por exemplo C (no caso de existir apenas um disco rígido) e D (caso existam dois
discos rígidos, ou um disco rígido com duas partições). A drive de CD-ROM é identificado
pela letra seguinte à que identifica o último disco rígido – por exemplo se existem 2 155
discos rígidos as letras C e D identificam os discos rígidos, e a letra E identificará a drive
de CD-ROM.
O nível físico refere-se aos dispositivos físicos que armazenam a informação. Toda a
informação que é armazenada nos discos rígidos, nas disquetes ou nos discos ópticos é
colocada em sectores que, por sua vez, estão dispostos em pistas.

Figura 1 - Níveis de armazenamento de informação.

Utilitários
Documento 5 B3
1.1. - Unidades lógicas e partições

Uma unidade lógica pode identificar a drive física, isto é, a drive de disquetes (e.g. A: ou
B:), o disco rígido (e.g. C:), ou a drive de CD-ROM (e.g. D: ou E:).
Contudo, uma unidade lógica pode igualmente identificar uma partição do disco, que
corresponde a uma divisão lógica de um único disco rígido. Por exemplo, se o utilizador
definir duas partições lógicas para um disco físico instalado no sistema, o sistema
operativo irá identificá-las por meio de duas letras diferentes (e.g. C: e D:), apesar de se
tratar da mesma drive física.
Toda a informação é pois organizada em pastas e ficheiros (documentos e programas)
que são armazenados nas unidades lógicas. As propriedades das unidades lógicas
podem ser consultadas na janela de propriedades do seguinte modo:

 Seleccionar a unidade lógica que se pretende consultar na janela O Meu


Computador;
 Seleccionar a opção Propriedades do menu Ficheiro;
 Surge uma janela que mostra 3 ou 4 separadores de configuração:
 Geral: mostra a capacidade do disco/disquete (número de Bytes), o espaço
livre e o espaço ocupado desse disco/disquete, permite dar um nome ao
disco/disquete através do campo nome;
 Ferramentas: permite utilizar 2 ou 3 ferramentas de verificação do disco/
disquete. Existe uma ferramenta para verificar se existem erros no disco/
disquete, uma ferramenta para fazer a desfragmentação do disco, e uma
156 ferramenta opcional para fazer cópias de segurança dos dados armazenados
no disco;
 Hardware: mostra todas as unidades de disco físicas instaladas no
computador e respectivas propriedades;
 Partilha: permite partilhar o disco através da rede, para que outros
utilizadores possam escrever e ler nesse disco, se lhes for facultado acesso
através de uma password que se especifica na altura em que se activa a
partilha.

1.2 - Pastas e ficheiros

A informação armazenada nas várias unidades lógicas (discos, disquetes, CD-ROMs)


é organizada pelo sistema operativo numa estrutura hierárquica que corresponde a
uma árvore em que as pastas correspondem aos ramos, e os ficheiros correspondem
às folhas.

Utilitários
Documento 5 B3
A pasta, também designada por directório, é na realidade um ficheiro especial que pode
conter outras pastas e ficheiros. As pastas permitem organizar logicamente todos os
ficheiros armazenados num dado dispositivo. Cada pasta é identificada por intermédio
de um nome.
O Ficheiro é um conjunto de registos que permitem caracterizar entidades do mesmo
tipo. No Windows, os ficheiros são identificados por um nome (o Windows permite que
o nome possua até 256 caracteres) e por uma extensão (3 caracteres) que caracteriza
o tipo de ficheiro. Alguns exemplos de tipos de ficheiros com as respectivas extensões
incluem:
 ficheiro de texto - possui a extensão TXT - nome.txt.
 ficheiro executável - possui a extensão EXE – nome.exe.
 ficheiro com comandos do sistema operativo - possui a extensão COM -nome.
com.
 ficheiro de um documento do Word - possui a extensão DOC - nome.doc.
 ficheiro de um documento do Excel - possui a extensão XLS - nome.xls.
 ficheiro de um documento do PowerPoint - possui a extensão PPT - nome.
ppt.

1.2.1. - Propriedades e atributos de pastas e ficheiros

Todos os ficheiros e pastas possuem um conjunto de propriedades e atributos que se


podem consultar na janela de propriedades. Esta janela pode ser invocada através do
menu Ficheiro {Propriedades}, e mostra, entre outros, os seguintes elementos:
 Propriedades: Nome; Dimensão; Tipo; Data e Local; 157
 Atributos: Ler-apenas; Escondido; Arquivo; Sistema.

1.2.2. - Atalhos

O Windows possibilita a existência do conceito de atalho. O atalho é representado por


meio de um ícone que aponta para um determinado ficheiro ou objecto (e.g. aponta para
uma aplicação, um documento, uma pasta, ou uma unidade lógica). O atalho funciona
como um substituto do ficheiro (ou pasta) original para o qual aponta.
Por exemplo, quando se cria um atalho no ecrã que aponta para uma unidade lógica (e.g.
C:), está-se essencialmente a criar no ecrã um ícone que permite aceder directamente
e rapidamente (com um duplo-clique) à janela dessa unidade lógica, evitando assim a
abertura do ícone O Meu Computador, e depois da janela da unidade lógica (C:).

Utilitários
Documento 5 B3
1.2.3. - Localização de pastas e ficheiros

A localização de um ficheiro na árvore de pastas é dada pela path do ficheiro. A path


é o caminho constituído pelo nome das pastas até à localização lógica do ficheiro. Por
exemplo, a path do ficheiro mspaint.exe, que existe no directório System32, que por sua
vez existe dentro da pasta Windows, que por sua vez se situa na raiz do disco é: C:\
Windows\System32\mspaint.exe. A raiz (cujo símbolo é \) é a pasta principal da árvore,
a partir da qual todas as pastas derivam.
A path de um ficheiro pode ser relativa ou absoluta:

 Path Absoluta – referencia o ficheiro incluindo o nome de todas as pastas, desde


a raiz (\) até à localização do ficheiro que se pretende indicar. Por exemplo, a
path absoluta do ficheiro Write.exe, que está dentro da pasta System32, que
está dentro da pasta Windows, é C:\Windows\System32\write.exe;
 Path Relativa – referencia o ficheiro situado numa dada pasta, não a partir
da raiz, mas a partir da pasta actual. Por exemplo, se num dado instante nos
encontramos na pasta Windows, a path relativa do ficheiro write.exe, que
se encontra na pasta System32 dentro da pasta Windows será somente:
Windows32\write.exe. Se pretendermos, a partir da pasta Windows, referenciar
o ficheiro “exemplo.txt”, que hipoteticamente se encontra na raiz do disco rígido,
a sua path relativa é: Windows\..\exemplo.txt – os dois pontos (..) referem-se
sempre à pasta “pai” da pasta corrente - neste caso a pasta “pai” de Windows
é a raiz.

158 É possível encarar a árvore como um armário de arquivo em que as pastas correspondem
às gavetas, e os ficheiros correspondem aos documentos contidos nas gavetas. Uma
vez que deve ser possível identificar sem ambiguidade qualquer pasta ou ficheiro, não é
possível ter ficheiros ou pastas com a mesma path. Isto significa que um ficheiro e uma
pasta que sejam armazenados dentro da mesma pasta não podem ter nomes idênticos.
Assim, não é possível ter dois ficheiros com o mesmo nome, dentro da pasta raiz, assim
como não é possível ter duas pastas com o mesmo nome.

Utilitários
Documento 5 B3

Figura 2 - Exemplo de duas estruturas em árvore.

O Windows permite gerir (criar, apagar, mover, copiar, renomear) as Pastas e os Ficheiros
existentes nos discos ou nas disquetes através de dois métodos equivalentes:
 Através das janelas de cada pasta O Meu Computador - um duplo clique no
ícone de uma qualquer pasta abre uma janela que mostra o conteúdo da pasta.
Esta janela fornece um conjunto de menus que oferecem várias acções de
gestão dessa pasta e dos ficheiros nela contidos; 159
 Através do Explorador do Windows - permite realizar acções de gestão sobre
a árvore de ficheiros e pastas.

1.3. - Utilização do rato para a gestão de ficheiros

1.3.1. - Acções de gestão com o botão esquerdo do rato

O botão esquerdo do rato permite realizar acções de gestão de ficheiros que incluem a
possibilidade de mover, copiar e apagar ficheiros:
 Para Mover um ficheiro ou uma pasta entre duas janelas da mesma unidade
lógica (e.g. C:) basta arrastar o ícone de uma janela (origem) para outra
(destino);
 Para Copiar um ficheiro ou uma pasta entre duas janelas da mesma unidade
lógica (e.g. C:) deve-se arrastar o ícone de uma janela (origem) para a outra

Utilitários
Documento 5 B3
(destino) e carregar simultaneamente na tecla CTRL;
 Para Copiar um ficheiro ou uma pasta entre duas janelas de diferentes unidades
lógicas (e.g. entre C: e A:) basta arrastar o ícone de uma janela (origem) para
outra (destino);
 Para Mover um ficheiro ou uma pasta entre duas janelas de diferentes unidades
lógicas (e.g. entre C: e A:) deve-se arrastar o ícone de uma janela (origem) para
a outra (destino) e carregar simultaneamente na tecla SHIFT;
 Para Apagar um ficheiro ou uma pasta deve-se arrastar o ícone correspondente
para cima do ícone Reciclagem que se situa no ecrã.

1.3.2. - Acções de gestão com o botão direito do rato

Quando se arrasta um ficheiro ou uma pasta entre duas janelas utilizando o botão
direito do rato, ao largar o ícone que foi arrastado surge um menu de contexto com as
seguintes opções:
 Mover para aqui - opção que permite mover o ficheiro ou a pasta entre duas
janelas;
 Copiar para aqui - opção que permite copiar o ficheiro ou a pasta de uma janela
para a outra;
 Criar atalho aqui - opção que permite criar na pasta destino um atalho para o
ficheiro ou pasta que se arrastou;
 Cancelar - opção que permite cancelar a acção sem efectuar qualquer
alteração.
160

1.4. - Gestão de ficheiros utilizando as janelas das pastas O Meu Computador

A acção de duplo-clique sobre o ícone de uma pasta permite abrir a janela da pasta e
mostrar o conteúdo dessa pasta.

Utilitários
Documento 5 B3

Figura 3 - Janela das pastas O Meu Computador para a gestão de ficheiros.

Apresentam-se de seguida as opções mais importantes para a gestão de ficheiros


utilizando os comandos fornecidos pelos menus das janelas das pastas:
Menu Ficheiro:
 Abrir: permite abrir uma pasta ou um ficheiro na aplicação em que foi criado;
 Imprimir: permite imprimir um ficheiro;
 Enviar para: permite enviar um ficheiro para aplicações ou pastas específicas;
161
 Novo: permite criar novas pastas;
 Criar atalho: permite criar um atalho;
 Eliminar: permite apagar um ficheiro ou uma pasta;
 Mudar o nome: permite modificar o nome de um ficheiro ou de uma pasta;
 Propriedades: permite visualizar a janela de propriedades de um ficheiro ou de
uma pasta;
 Fechar: permite fechar a janela da pasta que se encontra aberta num dado
instante.

Menu Editar:
 Anular: permite anular a última acção do utilizador (apenas algumas acções
podem ser anuladas);
 Cortar: permite cortar um ficheiro ou uma pasta e colocá-los no clipboard;
 Copiar: permite copiar um ficheiro ou uma pasta para o clipboard;
 Colar: permite colar na janela actual um ficheiro ou uma pasta que foram

Utilitários
Documento 5 B3
copiados ou cortados para o clipboard;
 Seleccionar tudo: permite seleccionar todos os ficheiros e pastas de uma
janela;
 Inverter selecção: permite inverter uma selecção.

Menu Ver:
 Barras de Ferramentas: permite visualizar a barra de acções de uma janela;
 Barra de estado: permite visualizar a barra de estados de uma janela;
 Mosaicos: permite visualizar as pastas e os ficheiros com ícones de grandes
dimensões;
 Ícones: permite visualizar as pastas e os ficheiros com ícones de menores
dimensões;
 Lista: permite visualizar as pastas e os ficheiros como uma lista de ícones
pequenos;
 Detalhes: permite visualizar as propriedades das pastas e dos ficheiros (nome,
tamanho, tipo e data);
 Dispor ícones por: permite ordenar os ícones por uma dada ordem (e.g. nome,
data, tipo);
 Actualizar: permite actualizar a visualização do conteúdo de uma janela, uma
opção que se torna útil após a cópia de ficheiros ou a sua eliminação;
 Escolher detalhes: permite escolher os atributos dos ficheiros a mostrar na
vista detalhada.

162 1.5. - Gestão de ficheiros utilizando o Explorador do Windows

O Windows fornece uma alternativa à gestão de ficheiros utilizando as janelas das pastas.
Esta alternativa é disponibilizada por intermédio do utilitário Explorador do Windows.
Quando se executa o Explorador do Windows surge uma janela semelhante às janelas
das pastas. Contudo, existem algumas diferenças que importa realçar.
À semelhança das janelas das pastas, a janela do Explorador do Windows pode igualmente
ser configurada para conter a barra de título, a barra de estado, a barra de endereços,
a barra de ferramentas e a barra dos menus. Contudo, em contraste com as janelas
das pastas, a janela do Explorador do Windows apresenta duas zonas distintas para a
visualização da árvore de pastas e dos conteúdos das pastas. A zona do lado esquerdo
mostra a estrutura global do computador. A zona do lado direito mostra o conteúdo da
pasta que está seleccionada num dado instante na janela do lado esquerdo.
O Explorador do Windows possibilita as mesmas acções de gestão de ficheiros que são
oferecidas pelas janelas das pastas. As opções dos menus da janela do Explorador do

Utilitários
Documento 5 B3
Windows são em tudo semelhantes às opções que existem nos menus das janelas das
pastas.
É igualmente possível utilizar o rato e as técnicas de arrastar-e-largar para copiar e
mover ficheiros e pastas entre as pastas que são apresentadas nas janelas do Explorador
do Windows, de um modo em tudo semelhante ao descrito para as janelas das pastas.
É igualmente possível eliminar ficheiros e pastas, bastando arrastar os respectivos
ícones para a Reciclagem que se encontra na zona esquerda da janela do Explorador
do Windows.

163
Figura 4 - Janela do Explorador do Windows para a gestão de ficheiros.

Utilitários
Documento 6 B3
Configuração Do Computador

1. - Gestão de Recursos

No Windows, a gestão dos recursos engloba: a configuração do ambiente de trabalho,


a configuração do hardware e a configuração do software que se instalam no
computador.
A opção Definições existente no menu do botão Iniciar, permite aceder a quatro
janelas de opções de configuração e visualização que incluem: o Painel de controlo, as
Ligações de rede, as Impressoras e faxes, e a Barra de tarefas e menu Iniciar.

1.1. - Painel de controlo

A Tabela ilustra as opções de configuração mais comuns que são disponibilizadas pelo
Windows no Painel de controlo.

Adicionar Hardware: permite executar um assistente de


configuração que conduz o processo de instalação de novo hardware
no computador.

Adicionar ou remover programas: permite consultar a lista


completa das aplicações instaladas no computador. Permite instalar
novos programas ou remover programas já instalados e, finalmente,
permite criar uma disquete de sistema.
165

Configurar Data e Hora: permite alterar as horas, minutos e


segundos do relógio. Permite também alterar o fuso horário. Permite
ainda alterar o dia, mês e ano do calendário.

Configurar área de trabalho: permite definir a imagem de fundo da


área de trabalho, a protecção do ecrã, o esquema de cores para as
janelas e os parâmetros do sistema gráfico.

Configurar Teclado: permite definir o tipo de teclado e o idioma


utilizado (e.g. Português, Inglês) para fazer corresponder a tabela
ASCII ao tipo de teclado instalado no computador.

Configurar telefone e modem: permite configurar o driver de um


modem que está ligado a uma determinada porta de comunicações,
bem como configurar vários fornecedores de serviços de telefonia.

Utilitários
Documento 6 B3

Configurar Rato: permite definir o tipo de rato, controlar a


velocidade, escolher o gráfico para visualizar o cursor, e definir as
funções associadas aos botões do rato.

Configuração de poupança de energia: permite escolher ou definir


esquemas de energia que alteram os consumos de acordo com a
carga restante na bateria.
Permite igualmente definir comportamentos do computador que
poupam energia.

Configurar Rede: permite definir os parâmetros de identificação


do computador numa rede, e definir os parâmetros de configuração
dos drivers associados à placa de rede instalada (cliente, adaptador,
protocolo, serviço), de forma a aceder, por exemplo, a uma LAN
(rede local) ou à Internet.

Configurar Passwords: permite adicionar e alterar contas de


utilizadores com permissões para usar o computador. Permite
alterar as passwords dos utilizadores e definir um perfil típico para
novos utilizadores.

Configurar opções da Internet: permite configurar o comportamento


do browser (navegador) Internet Explorer.

Configurar Aspectos regionais do sistema: permite definir e


166 adaptar o aspecto que os números, moeda, datas e horas irão
possuir, de acordo com o país em que o utilizador se encontra.

Configurar Sons do Sistema: permite definir esquemas de efeitos


sonoros. O Windows utiliza estes efeitos sonoros para avisar
o utilizador da ocorrência de determinados eventos (e.g. som
produzido ao iniciar o Windows, som que avisa sobre a ocorrência
de um erro, ou o som de feedback referente à abertura ou fecho de
uma janela).

Configurar o Sistema: permite consultar vários dados gerais


sobre a constituição do sistema em termos de componentes físicos
(hardware) e controladores (software). Permite, por exemplo,
consultar dados sobre a RAM e o processador (CPU) que existe no
computador, e permite visualizar e alterar os drivers (controladores
ou programas de interface com o hardware) que estão instalados
no computador.

Utilitários
Documento 6 B3

Instalar impressora: permite instalar ou remover uma dada


impressora, isto é, permite instalar ou remover os drivers que
permitem imprimir documentos numa determinada impressora.

Gerir impressora: permite mostrar a lista de documentos que


existem num dado instante na fila FIFO de uma determinada
impressora (e.g. HP Deskjet 694C). Também possibilita cancelar a
impressão de um trabalho que se encontra na lista de espera da
impressora.

1.2. - Configuração da barra de tarefas e menu Iniciar

A janela de configuração da barra de tarefas e Menu Iniciar possui dois separadores que
permitem alterar o aspecto da barra de tarefas e o aspecto do menu iniciar:

 Barra de tarefas: permite alterar as propriedades de visualização da barra de


tarefas (ex. esconder a barra, agrupar botões, e visualizar o relógio);
 Menu Iniciar: permite escolher entre dois modos de visualização para o menu
Iniciar: o modo de visualização “clássico” proporciona a flexibilidade total, ao
passo que o modo de visualização “noviço” se destina a utilizadores menos
experientes que não desejam possuir tantas opções de configuração.

167

1.3. – Configuração do Ambiente de trabalho

Para personalizar o ambiente de trabalho do Windows, clique com o botão direito do

Utilitários
Documento 6 B3
rato numa área vazia do ambiente de trabalho e seleccione a opção Propriedades,
alternativamente pode optar pelo ícone Visualização do Painel de controlo.
A janela de propriedades de visualização possui os seguintes separadores:

 Ambiente de Trabalho: possibilita a selecção de diferentes imagens para o


fundo do ambiente de trabalho;
 Protecção de ecrã: permite a escolha e configuração de uma imagem para
protecção do ecrã que aparecerá automaticamente quando o PC ficar inactivo
durante um determinado tempo;
 Aspecto: permite alterar o estilo, cores e tipo de letra do ambiente de trabalho;
 Definições: possibilita o ajuste da cor e da resolução do ecrã.

168

1.4. – Configuração da data e hora

Para personalizar a data e hora do Windows, duplo-clique com o botão esquerdo do rato
no relógio do ambiente de trabalho, alternativamente pode optar pelo ícone Data e hora
do Painel de controlo.
A janela de propriedades de data e hora disponibiliza os seguintes separadores:

 Data e hora: possibilita ver e alterar a data e a hora do sistema operativo;


 Fuso horário: permite seleccionar o fuso horário em função da localização
geográfica e ajustar automaticamente o relógio para as alterações às horas de
verão;
 Hora na Internet: permite sincronizar automaticamente com um servidor de
horas na Internet.

Utilitários
Documento 6 B3

169

Utilitários
Documento 7 B3
Acessórios Do Sistema Operativo

O Sistema Operativo possui um conjunto de aplicações designadas genericamente por


acessórios, que permitem: a escrita de textos com formatações simples (WordPad),
a criação e edição de imagens (Paint), a realização de cálculos (Calculadora). Estas
aplicações encontram-se na pasta Acessórios, que por sua vez se encontra dentro da
pasta Programas no Menu Iniciar.

1. - Calculadora

A calculadora é uma aplicação que permite realizar cálculos simples. A calculadora


permite realizar cálculos em modo científico ou em modo normal.
Este acessório permite:
 Efectuar as operações básicas (e.g. somas, subtracções, multiplicações e
divisões);
 Realizar cálculos recorrendo a várias funções (e.g. funções exponenciais e
logarítmicas, funções trigonométricas);
 Operações binárias (e.g. Or, And, Not);
 Converter números entre diferentes sistemas de numeração (e.g. binário,
decimal, hexadecimal e octal);
 Converter graus em radianos e vice-versa.

171

2. - Paint

O Paint é um programa de manipulação de imagem muito simples de utilizar. Este


acessório permite a criação e a edição de imagens.
O Paint possui uma barra de ferramentas que permite desenhar objectos geométricos e

Utilitários
Documento 7 B3
manipular a área de desenho, fornecendo também uma paleta de cores. Possui ainda
um conjunto de menus que permitem realizar vários tipos de acções sobre a imagem:
criar uma nova imagem, abrir uma imagem anteriormente gravada no disco, imprimir
uma imagem, ou redimensionar uma imagem.

Na Barra de ferramentas do Paint encontramos as seguintes ferramentas de desenho:


 Selecção: ferramenta que permite seleccionar uma dada área da
imagem;
 Apagar: ferramenta que permite apagar zonas da imagem (apagador ou
borracha);
172  Encher Cor: ferramenta que permite pintar uma dada área com uma
determinada cor;
 Texto: ferramenta que permite inserir texto sobre a imagem;
 Linhas: ferramenta que permite desenhar linhas rectas;
 Polígonos: ferramenta que permite desenhar vários tipos de polígonos.

Os menus do Paint incluem os seguintes comandos:


 Ficheiro (Abrir, Guardar, Guardar como, Imprimir, Sair): permite abrir,
gravar, imprimir imagens e sair do programa;
 Editar (Copiar, Cortar, Colar): permite mover e copiar partes da imagem
previamente seleccionadas;
 Imagem (Inverter, Esticar): permite rodar ou encolher/aumentar a
imagem.

Utilitários
Documento 7 B3
3. - WordPad

O WordPad é um processador de texto simples que permite que os utilizadores escrevam


textos que não exigem muitas opções de formatação. Este acessório, à semelhança de
outros processadores de texto, possui um barra de formatação com botões que permitem
desencadear acções simples de formatação tais como a definição de tipos e tamanhos
de letras, a definição de estilos negrito, itálico e sublinhado, opções de alinhamento do
texto e a inserção de marcas ou numeração. Para além disso, o WordPad disponibiliza
também um conjunto de menus que permitem realizar outras acções sobre o documento
de texto, tais como criar um novo documento, imprimir um documento, ou formatar o
texto do documento.

173

As barras do WordPad incluem:


 Barra de ferramentas: permite realizar acções de gestão de documentos
tais como abrir um documento e gravar um documento;
 Barra de formatação: permite realizar acções de formatação do texto, tais
como definir o tamanho e o tipo de letra;
 Régua: permite visualizar as dimensões da folha do documento.

Os menus do WordPad incluem:


 Ficheiro (Abrir, Guardar, Guardar como, Imprimir, Sair): permite abrir,
gravar ou imprimir documentos;
 Editar (Copiar, Cortar, Colar): permite mover e copiar texto seleccionado;

Utilitários
Documento 7 B3
 Formatar (Tipo de letra, Parágrafo): permite formatar a letra (tipo e tamanho)
e os parágrafos.

174

Utilitários
Documento 8 B3
Vírus Informáticos

1. - Introdução

Tal como os humanos ficam doentes devido a uma infecção por vírus biológicos, os
computadores podem ficar “doentes” por infecção com vírus informáticos. Os vírus
informáticos funcionam praticamente da mesma forma que os vírus biológicos no nosso
corpo. Se as nossas defesas se encontrarem reduzidas e contactarmos com um agente
infectado é possível que venhamos a contrair alguma doença. Quando um vírus ataca
o corpo, começa a propagar-se pelas células saudáveis e debilita o nosso organismo.
Quando um vírus ataca um computador, este passa a ter um comportamento anómalo, pois
foram danificados um ou mais componentes do sistema. Os componentes internos que
podem ser afectados são muito diversos (como por exemplo o arranque do computador),
podendo ter também diversos efeitos nefastos (por exemplo, impedir o acesso ao disco
rígido ou apagar componentes vitais do sistema operativo).

2. – O que são vírus informáticos

Um vírus informático é um programa “malicioso” de computador que “infecta” outros


programas ou computadores. Para fazê-lo, cria cópias de si próprio e tenta propagar-
-se rapidamente aos demais programas e/ou computadores a que consiga aceder. A
propagação faz-se sempre por um meio que permita a comunicação entre os diversos
computadores, como a Internet, a rede local, as disquetes, CDs ou DVDs adulterados.
Após a infecção dos novos computadores, repete-se o processo, pelo que após algumas 175
infecções começa a ser muito difícil determinar a origem dos vírus, dificultando a sua
detecção e punição da prática deste crime.
Um programa não tem necessariamente que começar imediatamente a destruir ou
corromper dados para ser definido como “vírus”. Alguns vírus “hibernam” no computador
e ficam inactivos até o utilizador usar um certo comando ou despertam em determinada
hora e/ou dia, uma espécie de bomba-relógio pronta a explodir.

Esta técnica permite que os vírus tenham tempo de se multiplicar antes que os utilizadores
notem que foram infectados e tentem travar o processo de infecção.
Os vírus informáticos são misteriosos e captam a nossa atenção por terem estas
característica de código escondido que faz coisas perigosas e que se propaga de
forma rápida. Por outro lado mostram como somos vulneráveis face às pessoas mal
intencionadas. Um vírus bem construído pode ter um efeito geral e devastador na
sociedade globalizada e interligada pela Internet que vivemos hoje.

Utilitários
Documento 8 B3
Um dos exemplos mais recentes de vírus com grande impacto foi o Mydoom worm,
que surgiu em Janeiro de 2004, e com o qual os especialistas estimam que tenha
infectado aproximadamente 250 mil computadores num só dia. Em Março de 1999, o
vírus Melissa foi tão poderoso que forçou a Microsoft e um grande número de outras
grandes companhias a desligar totalmente os seus sistemas de correio electrónico até
este ser contido.
O vírus ILOVEYOU teve o mesmo efeito devastador. Isto é deveras impressionante e
preocupante considerando que o Melissa e o ILOVEYOU são de estrutura bastante
simples.

3. – Tipos de vírus informáticos

Bombas Lógicas: Activam e provocam danos num sistema infectado, unicamente


quando se reúne uma ou mais condições. Não são consideradas propriamente vírus, já
que não se reproduzem, mas sim dependem das acções realizadas pelo utilizador (este
geralmente copia-as e/ou executa-as de forma não intencionada).

Cavalos de Tróia: Os troianos não podem ser considerados propriamente um vírus.


Adoptam o seu nome da mitologia grega (o famoso cavalo de madeira em que se
esconderam os soldados gregos para entrar na cidade de Tróia sem serem descobertos
e atacá-la) e funcionam de forma semelhante. Parecem ser programas inofensivos que
chegam a um computador através de qualquer meio. Quando executamos este programa
(têm nomes ou características que incitam o utilizador a executá-lo), instala outros
programas no computador que podem vir a ter um efeito nocivo. A princípio, o troiano
176 pode não activar os seus efeitos. No entanto, quando são activados (quando se reúnem
as condições de activação), podem ser eliminados ficheiros, perder a informação do
disco rígido, ou abrir possíveis pontos com falhas de segurança por onde o computador
pode ser atacado.

A maioria dos troianos acede a determinadas portas de comunicação e deixa-os acessíveis


desde o exterior. Neste caso, através de uma ligação (numa rede local ou através
da Internet) alguém poderia aceder a toda a informação armazenada no computador
(palavras-passe, chaves pessoais, endereços de correio electrónico, etc.), enviar esta
informação a outros endereços (a outros computadores, geralmente os do atacante) e
realizar qualquer tipo de operação sem o consentimento do utilizador.

Fast infector viruses: estes quando estão activos em memória, atingem não só os
programas que se executam, mas também aqueles que estão abertos. Então o facto
de se correr uma aplicação antivírus que abre múltiplos programas, não os executando,
poderá resultar na infecção dos mesmos.

Utilitários
Documento 8 B3
Hoaxes: Não são nem vírus, nem worms , nem Cavalos de Tróia, são partidas enganosas
para os utilizadores. Pretendem que os utilizadores acreditem que vão ser atacados por
um vírus extremamente perigoso.

Vírus de Boot (sector de arranque): Este tipo de vírus afecta o sector de Boot ou
sector de arranque de uma disquete ou disco rígido. Trata-se de uma secção muito
importante de um disco (disquete ou disco rígido), em que se guarda informação sobre as
características do próprio disco, para além de incluir um programa que permite arrancar
(iniciar) o computador com esse disco. Este tipo de vírus não afecta os ficheiros, o que
significa que o conteúdo de um disco infectado está livre de perigo a não ser que tente
arrancar o computador a partir desse disco.
Estes vírus encarregam-se de guardar uma cópia do sector de arranque original, mas
cada vírus pode fazê-lo de maneira completamente diferente. Alguns copiam-no num
determinado sector do disco e marcam-no como defeituoso. Outros armazenam-no numa
secção do disco onde já havia informação, perdendo-a (e tornando impossível recuperar
essa informação). Finalmente, os vírus mais agressivos ou perigosos escrevem por cima
do sector de arranque original, impedindo o arranque do computador com esse disco.

Vírus de Companhia: Os vírus de companhia podem ser considerados como vírus de


ficheiro, podendo igualmente ser residentes ou de acção directa. São conhecidos por
vírus de companhia porque assim que penetram no sistema, “acompanham” os outros
ficheiros que já existiam.

Ou seja, para efectuar as suas operações de infecção, os vírus de companhia podem


esperar na memória até que se execute um programa (vírus residentes) ou podem actuar 177
de forma imediata fazendo cópias de si próprio (vírus de acção directa).
Ao contrário dos vírus de sobrescrita ou residentes, os vírus de companhia não modificam
os ficheiros que infectam. Quando o sistema operativo está a trabalhar (executando
programas) o sistema operativo pode ter de executar um programa específico. Se
existirem dois ficheiros executáveis com o mesmo nome mas com extensões diferentes
(um com extensão EXE e outro com extensão COM), o sistema operativo executa em
primeiro lugar aquele que levar a extensão COM. Os vírus de companhia aproveitam-se
desta característica do sistema operativo.
No caso de existir um ficheiro EXE com um determinado nome, o vírus vai criar outro
ficheiro executável com o mesmo nome mas com extensão COM, para se poder esconder
do utilizador e evitar levantar suspeitas. O ficheiro criado contém o próprio vírus. Quando
o sistema operativo encontra dois ficheiros com o mesmo nome, executa em primeiro
lugar o ficheiro com extensão COM, sendo este o vírus que realiza a infecção nesse
preciso momento. Assim que o vírus tiver sido executado, devolve o controlo ao sistema

Utilitários
Documento 8 B3
operativo para que possa executar o ficheiro EXE. Desta forma o utilizador não vai ter
conhecimento da infecção que teve lugar nesse preciso momento.

Vírus de link / ligação ou directório: Os ficheiros são documentos que contêm a


informação em que se está a trabalhar (textos, bases de dados, folhas de cálculo, imagens,
som, etc.) ou programas (ficheiros com extensão EXE e COM) e outros elementos que
permitem executar programas. Para organizar toda esta informação, criam-se directórios
(ou pastas) que por sua vez podem conter outros directórios chamados sub-directórios
(ou sub-pastas). Desta forma, a estrutura de um disco pode ser vista como um grande
arquivo classificado em que os ficheiros são guardados em determinadas gavetas
(directórios ou pastas).
O sistema informático tem de ter sempre acesso à informação sobre os ficheiros
guardados no computador, tal como o nome do ficheiro e o lugar (directório ou pasta) em
que está armazenado. Para isso, atribui um endereço ao ficheiro ao qual se deve aceder
sempre que quiser utilizar esse ficheiro.
Os vírus de ligação ou directório encarregam-se de alterar esses endereços para provocar
a infecção de um determinado ficheiro.

Para poder executar um programa, o sistema operativo dirige-se de forma imediata ao


endereço atribuído a essa aplicação. No entanto, o vírus de ligação ou directório altera o
endereço antes que o sistema tenha tempo de encontrar o programa. O que faz é alterar
o endereço para que indique o lugar em que se encontra o vírus, guardando noutro lugar
o endereço correcto.

178 Vírus de macro: Os vírus de macro infectam ficheiros (documentos, livros, apresentações
e/ou bases de dados) que se criaram com determinadas aplicações ou programas. Cada
um destes tipos de ficheiros pode incorporar adicionalmente pequenos programas,
denominados macros. Uma macro é um pequeno programa que o utilizador pode
associar ao ficheiro criado utilizando determinadas aplicações. Não dependem do sistema
operativo mas sim de determinadas acções que o utilizador realiza dentro do documento
que contém macros. Estes mini-programas permitem automatizar conjuntos de operações
para que se levem a cabo como uma única acção, permitindo que o utilizador não tenha
necessidade de realizá-las uma a uma.
Estas macros podem ser infectadas, o que significa que podem ser vítimas de vírus
(mais concretamente os de macro). Neste caso, quando se abre um documento que
contenha macros, estas carregam-se de forma automática e podem ser executados
automaticamente ou esperar que o utilizador decida fazê-lo). Nesse momento (ou
posteriormente), o vírus vai actuar realizando as acções para as quais foi programado.
Ao contrário do que se pensa geralmente, os vírus de macros podem realizar acções

Utilitários
Documento 8 B3
nocivas de considerável importância, propagando-se rapidamente.
Por outro lado, estes vírus podem infectar os modelos (através das macros) que as
ferramentas (processadores de texto, folhas de cálculo, etc.) utilizam. Ao abrir um
documento, folha de cálculo ou base de dados com um modelo infectado, estes ficheiros
tornam-se igualmente infectados. Este é o método mais habitualmente utilizado pelos
vírus de macros para propagar as suas infecções.
Como já foi referido, este tipo de vírus actua sobre documentos, folhas de cálculo ou
livros, bases de dados e/ou apresentações com macros. Assim, o objectivo deste tipo
de vírus são os ficheiros criados com ferramentas que permitam utilizar macros. Isso
significa que não existe um tipo de vírus de macros e sim um para cada ferramenta:
Microsoft Word, Microsoft Excel, Microsoft PowerPoint, etc.

Vírus de programas: Estes infectam programas (com a extensão EXE ou COM). Uma
vez executado, o programa infectado, o vírus entra em acção, produzindo os efeitos
para que foi programado. A maior parte dos vírus existentes pertencem a esta categoria.
Podem ser:
 Vírus residentes: Quando se executa ou activa este tipo de vírus, a primeira
coisa que faz é verificar se reúne uma série de condições pré-estabelecidas
(data, tempo, etc.) para poder lançar o seu ataque. Se estas condições não
estiverem reunidas, o vírus repousa na memória principal à espera (memória
RAM) que seja executado um programa. Ocupa 200 a 5000 Bytes de memória.
Se um ficheiro executável (programa) que não está infectado é utilizado durante
uma das operações levadas a cabo pelo Sistema Operativo, o vírus vai infectá-lo.
Para o poder fazer, o vírus adiciona o seu código malicioso ao código do ficheiro
179
original. Este tipo de vírus pode ser tratado por vírus de ficheiro. Quando o vírus
se torna residente na memória, vai tentar permanecer aí até que o computador
seja desligado ou reiniciado (visto que este tipo de memória é volátil -o seu
conteúdo é perdido quando a fonte de energia é interrompida). Alguns destes
vírus modificam a configuração do sistema (no Windows Registry, por exemplo),
para poder assegurar que se tornam residentes na memória sempre que se ligar
o computador ou este for reiniciado.
 Vírus de acção directa: Assim que o vírus é executado, vai tentar replicar-se,
ou reproduzir-se. Isto significa que vai criar cópias de si mesmo. Quando se
reúnem determinadas condições, o vírus entra em acção e infecta ficheiros no
directório ou pasta que estiver a ser utilizada e nos directórios especificados
no caminho do ficheiro AUTOEXEC.BAT. Este ficheiro situa-se sempre no
directório raiz do disco rígido e executa determinadas operações quando se
arranca o computador. Os ficheiros infectados por este tipo de vírus podem ser
desinfectados, voltando ao seu estado original. Este tipo de vírus também pode

Utilitários
Documento 8 B3
ser considerado como um vírus de ficheiro, uma vez que procura ficheiros que
possa infectar. O motivo pelo qual estes vírus se tentem replicar deve-se ao
facto de não serem residentes e, por isso, não permanecem em execução na
memória. Isto significa que precisam de se reproduzir e actuar diariamente.

 Vírus de sobrescrita - Este tipo de vírus caracteriza-se por não respeitar a


informação incluída nos ficheiros que infecta, fazendo com que estes se tornem
inúteis depois de serem infectados. Existem alguns vírus de sobrescrita que são
residentes e outros que não o são. Embora a desinfecção seja possível, não
existe possibilidade de recuperar os ficheiros infectados, sendo a eliminação
dos mesmos a única alternativa possível. Este tipo de vírus é considerado como
vírus de ficheiro. Uma característica interessante destes vírus é que os ficheiros
infectados por vírus de sobrescrita não aumentam de tamanho, visto que o vírus
não ocupa mais espaço que o ficheiro infectado. Isto deve-se ao facto de o vírus
se colocar por cima do conteúdo do ficheiro infectado, e não se inclui de forma
adicional ao conteúdo do ficheiro. O efeito provocado por uma infecção destes
vírus é a perda parcial ou total do conteúdo dos ficheiros, que é impossível de
recuperar.

Vírus encriptados: Mais do que um tipo de vírus, trata-se de uma técnica que pode
ser utilizada pelos vírus. Um vírus pode pertencer a outra categoria e ser igualmente
encriptado (se utilizar esta técnica). O vírus codifica ou “encripta-se” a si próprio para que
não possa ser facilmente detectado pelos programas anti-vírus. Para realizar as suas
actividades, o vírus decifra-se a si próprio e quando tiver terminado, volta a encriptar-se
180
(codificar-se).

Vírus multipartidos: Estes infectam quer os sectores de arranque (drives de disquetes


e disco) quer os ficheiros executáveis. Podem realizar numerosas infecções e fazê-
-lo utilizando diferentes técnicas. O seu objectivo é qualquer elemento que possa ser
infectado: ficheiros, programas, macros, discos, etc. São considerados bastante perigosos
devido à sua capacidade de combinar muitas técnicas de infecção e as acções que
podem chegar a realizar.

Vírus polifórmicos: São vírus que utilizam uma nova técnica para dificultar a sua
detecção por parte dos programas antivírus (geralmente, são os vírus que mais custa
detectar). Variam de forma em cada infecção que levam a cabo. Desta forma, criam um
número elevado de cópias de si próprio.
Os vírus polifórmicos encriptam-se ou codificam-se de forma diferente (utilizando
diferentes algoritmos e chaves de encriptação), sempre que infectam um sistema.

Utilitários
Documento 8 B3
Isto torna impossível a sua detecção através de procuras de cadeias ou da assinatura (já
que são diferentes em cada encriptação).

Vírus Zoo: Vírus encontrados, exclusivamente, em laboratório já que não conseguem


entrar em circulação.

Worms - Os worms são diferentes dos outros vírus visto que não infectam outros
ficheiros. O seu único objectivo é propagar ou expandir-se a outros sistemas o mais
depressa possível. Por outro lado, utilizam técnicas de replicação (propagação). Na
realidade, o seu objectivo é criar cópias de si próprios e infectar outros sistemas. As suas
infecções ou reproduções têm geralmente lugar através do correio electrónico, redes de
computadores e canais de IRC na Internet.
Também é possível reproduzirem-se dentro da memória do PC. Quando se executa
um worm, ele permanece aí até se apagar ou reiniciar o computador. No entanto, cada
vírus utiliza técnicas diferentes para assegurar a sua execução sempre que se arranca o
computador e se inicia a sessão do Windows. Podem, por exemplo, modificar o Windows
Registry.
Os worms que se centram nas suas infecções noutros computadores, copiam o programa
que utilizam para realizar a infecção num determinado directório do computador infectado.
Conseguem fazê-lo propagando-se através de qualquer meio que lhes permita o acesso
a outros computadores (redes, correio electrónico, unidades de disco, Internet, etc.).
O worm pode também estar composto por mais de um programa. Nesse caso, todos
os programas actuam de forma subordinada a um programa principal. Esta variação
costuma denomina-se worm de rede.
Dependendo da linguagem em que estiver escrito, as técnicas de propagação utilizadas 181

e outras características, os worms podem pertencer a diversas categorias:


 Worms de correio electrónico: Estes worms propagam-se geralmente por
mensagens de correio electrónico, utilizando programas clientes de correio.
 Worms IRC: São worms que se propagam através de canais de IRC (Chat).
 Worms de VBS (Visual Basic Script). São worms escritos ou criados em Visual
Basic Script.
 Worms do Windows32: Estes worms propagam-se através das APIs (funções
pertencentes a um determinado protocolo de Internet) do Windows.

4. – Medidas de protecção e combate

Existem algumas medidas que devem ser seguidas para minimização do risco de
contaminação de um computador ou sistema informático, e das suas consequências:
 Usar apenas Software que esteja devidamente licenciado, porque quando se

Utilitários
Documento 8 B3
utiliza Software “pirata” o risco de infecção aumenta exponencialmente;
 Manter o computador actualizado com as actualizações mais recentes;
 Utilizar uma firewall para ligação à Internet;
 Usar programas anti-vírus que fiquem residentes em memória, e que de um
modo geral são activados quando se arranca com o sistema, tendo como função
a monitorização do sistema para detectar actividade despoletada por vírus
informáticos. Nesse caso os programas anti-vírus alertam de algum modo o
utilizador para a presença do vírus;
 Periodicamente fazer a operação de scanning das unidades de armazenamento
secundárias do sistema informático usando igualmente um ou mais programas
anti-vírus actualizados;
 Sempre que se introduz um dispositivo de armazenamento de informação
no computador proveniente de outro sistema informático, ter o cuidado de
previamente arrancar com um ou mais programas anti-vírus que estejam
actualizados, e efectuar a operação de despiste de vírus (scanning) ou seja
verificar se o dispositivo se encontra infectado;
 Ter o cuidado de ter sempre uma cópia de segurança (Backup) da informação
mais importante armazenada no computador. A inutilização dessa informação,
pode deitar por terra muitas horas de trabalho;
 Se utilizar um dispositivo de armazenamento de informação só para operações
de leitura, ter o cuidado de o proteger contra escrita;
 Se receber uma mensagem de correio electrónico com um anexo de alguém
que não conhece, deve eliminá-la de imediato;
182
 Se tiver de enviar algum anexo numa mensagem de correio electrónico para
alguém, informe o destinatário de que lhe enviará o ficheiro, para que este não
o confunda com um vírus;
 Utilize filtros de spam para ajudar a bloquear correio electrónico indesejado,
muito do qual contém anexos perigosos;
 Evite fazer o download de programas de páginas web que não sejam de confiança.
Muitas páginas na Internet permitem que os utilizadores façam o download de
programas e ficheiros. No entanto, estes ficheiros podem estar infectados com
vírus. Como não existe maneira de saber se estas transferências são seguras,
os utilizadores devem evitar fazer o download de programas de páginas web que
não sejam de confiança. Geralmente as páginas de confiança são páginas que
apresentam uma informação evidente sobre a sua actividade, assim como os
produtos e serviços que oferece. As páginas suportadas por organizações como
editoras, organizações governamentais, etc. também podem ser geralmente
consideradas de confiança.

Utilitários
Documento 8 B3
Como medidas de combate contra vírus informáticos que estejam instalados no PC,
deve-se:
 Isolar o vírus: ou seja, se por exemplo o vírus estiver instalado no disco de um
determinado computador, ter o cuidado de não introduzir qualquer dispositivo de
armazenamento de informação nesse computador;
 Identificar o vírus: pois o conhecimento do tipo de vírus que afecta o computador,
leva a que seja mais fácil tomar as medidas necessárias para o eliminar;
 Remover o vírus: usando um programa anti-vírus que se saiba ter a capacidade
de eliminar esse vírus. A operação de remoção de um vírus de um computador,
constitui uma operação de risco, pois pode ser ainda mais nefasta. Se o vírus
estiver alojado no sector de arranque do computador, então deve-se utilizar outro
dispositivo de armazenamento de secundário (uma disquete de arranque ou outro
disco duro com o mesmo sistema operativo) para arrancar com o computador,
e depois executar a operação de remoção. Devem ser de preferência utilizados
vários programas anti-vírus. Depois de efectuada a operação de remoção, deve
ser efectuado um scanning do dispositivo infectado, de modo a ter a certeza de
que o vírus foi eliminado.

183

Utilitários
Documento 9 B3
Folha De Cálculo

1. - Introdução

Folha de cálculo é uma aplicação informática que permite automatizar a realização de


cálculos sobre conjuntos de dados que são introduzidos em células. Para tal, o utilizador
desenvolve fórmulas que utilizam funções, tais como funções estatísticas e matemáticas,
que permitem realizar análises de conjuntos de dados. A folha de cálculo permite ainda
aplicar formatações para melhorar a apresentação, ou o aspecto visual, dos dados e
dos resultados, elaborar quadros para destacar as características mais importantes de
conjuntos de dados, e criar gráficos e mapas para melhorar compreensão dos dados e
dos resultados.

2. - O MS Excel

Um exemplo de uma folha de cálculo é o Microsoft Office Excel, que integra o pacote de
aplicações de escritório electrónico designado genericamente por Microsoft Office.
Para executar a folha de cálculo MS Excel é possível utilizar um dos seguintes
métodos:

 Através do comando Iniciar {Programas} {Microsoft Office} {Microsoft Office


Excel 2003};
 Através de um atalho definido pelo utilizador para o ficheiro Microsoft Office
Excel 2003. 185
 Através do ícone de um Livro de trabalho do Microsoft Office Excel 2003 já
existente.

Figura 1 – Diferentes possibilidades para iniciar o Excel.

Utilitários
Documento 9 B3
3. - Ambiente de trabalho da folha de cálculo

Figura 2 – Ambiente de Trabalho.

O ambiente de trabalho típico da folha de cálculo inclui uma grelha para a inserção de
dados, fórmulas e para a apresentação de resultados do cálculo. O ambiente de trabalho
da folha de cálculo inclui ainda um conjunto de barras de ferramentas que auxiliam
os processos de inserção de dados e fórmulas, bem como a formatação dos dados,
186 resultados, e configuração da página para impressão. O ambiente de trabalho da folha
de cálculo vai ser apresentado com recurso a exemplos do ambiente de trabalho do MS
Excel.
O MS Excel apresenta um ambiente de trabalho constituído pelos elementos que se
descrevem a seguir:

 Barra de título: esta barra apresenta o título da aplicação (Microsoft Excel),


seguido do título do livro de trabalho que se encontra aberto. Esta barra possui
ainda três botões que permitem minimizar, maximizar, ou restaurar, e fechar a
janela da folha de cálculo.

Figura 3 - Barra de título do MS Excel.

 Barra de menus: esta barra possibilita o acesso a um conjunto de menus que


contêm os comandos que permitem realizar todas as acções de gestão de livros

Utilitários
Documento 9 B3
de trabalho, edição de folhas de trabalho, realização de cálculos recorrendo
a funções, formatação, inserção de gráficos, e configuração do ambiente de
trabalho que são fornecidas pela folha de cálculo. Esta barra apresenta ainda
uma caixa de texto no lado direito onde o utilizador pode escrever uma pergunta
sobre as funcionalidades da aplicação, de forma a obter ajuda contextualizada.
Esta barra possui ainda três botões do lado direito que permitem minimizar,
maximizar, ou restaurar, e fechar o livro de trabalho actual.

Figura 4 - Barra de menus do MS Excel.

 Barras de ferramentas: o ambiente de trabalho da folha de cálculo fornece


um conjunto de barras de ferramentas que agrupam botões cujas acções estão
relacionadas entre si. Por exemplo, o MS Excel fornece uma barra Padrão
para a realização de acções comuns de gestão de livros de trabalho e cópia e
colagem de informação, uma barra de Formatação para a realização de acções
de formatação de dados e resultados, e aplicação de estilos pré-definidos,
e uma barra de Desenho, em tudo semelhante à barra de desenho do MS
Word, que permite inserir e formatar esquemas, gráficos e imagens. Sempre
que se faz um clique com o botão direito do rato sobre uma das barras visíveis
no ambiente de trabalho, surge um menu que apresenta todas as barras de
ferramentas disponíveis na folha de cálculo, e que permite activar ou desactivar
a visualização dessas barras no ambiente de trabalho.

187

Figura 5 - Barra padrão do MS Excel.

Figura 6 - Barra de formatação do MS Excel.

Figura 7 - Barra de desenho do MS Excel.

 Barra de Fórmulas: esta barra permite ver e actualizar o conteúdo de uma


célula, seja um valor numérico, seja uma fórmula. Esta barra possui do lado
esquerdo uma zona de endereços que indica o endereço da célula que está
seleccionada (por exemplo, o endereço B3 no exemplo da Figura 7). Em
modo de introdução de dados nas células, surgem nesta barra três botões que
permitem: cancelar ou anular a edição da célula, confirmar ou validar o conteúdo

Utilitários
Documento 9 B3
da célula que se está a editar, e, em qualquer altura, o botão fx da barra de
fórmulas permite invocar o assistente de funções – uma funcionalidade que
conduz o utilizador durante a introdução de funções pré-definidas, tais como
as funções SOMA, e MÉDIA. A zona em branco que se situa para a direita do
botão fx corresponde à área de edição da célula: esta área permite introduzir ou
modificar as fórmulas e valores que se pretende incluir na célula seleccionada.
Por exemplo, na Figura 7 é possível observar que a célula seleccionada B3
possui a fórmula =MÉDIA(A2;A3), que corresponde ao cálculo da média dos
valores introduzidos respectivamente nas células A2 e A3. O utilizador pode em
qualquer altura seleccionar uma célula e colocar o cursor na área de edição da
célula para inserir ou alterar a fórmula contida na célula.

Figura 8 - Barra de fórmulas do MS Excel.

 Barra de folhas de trabalho (e deslizamento): cada livro de trabalho pode


conter um conjunto de folhas de trabalho individuais. Esta barra permite activar
a visualização de cada uma das folhas contidas no livro de trabalho, bem como
realizar o deslocamento horizontal da grelha correspondente a cada folha de
trabalho.

Figura 9 - Barra de folhas de trabalho e deslizamento (horizontal) do MS Excel.

188  Barra de estado: esta barra permite obter informações detalhadas sobre o
estado actual da operação de edição que se está a executar, fornecendo ainda
indicações sobre a acção que se deve executar a seguir.

Figura 10 - Barra de estado do MS Excel.

4. - Noções fundamentais sobre folhas de cálculo

4.1. - Folha de trabalho, célula e endereço

A folha de trabalho é uma das folhas que constituem o livro de trabalho. A folha de
trabalho é utilizada para a inserção de dados e fórmulas, bem como para a apresentação
de resultados. A folha de trabalho caracteriza-se pela sua divisão em linhas e colunas,
cujos cruzamentos formam as células. A grelha da folha de cálculo assim definida é pois
utilizada para introduzir os dados, e para realizar as operações necessárias com os

Utilitários
Documento 9 B3
dados. Por outras palavras, a grelha é a área de trabalho onde se realizam os cálculos e
onde se aplicam as formatações a conjuntos de dados.
Cada um dos rectângulos da grelha, correspondentes à intersecção de uma linha com
uma coluna, designa-se pois por célula. A célula é a unidade fundamental da folha de
trabalho capaz de armazenar informação.
No MS Excel, existem 256 colunas, que são identificadas por letras (A..Z, AA..AZ, BA..
BZ, CA..IV), e 16384 linhas, que são identificadas por números (1..16384).
Todas as células são identificadas por um endereço, que é precisamente constituído pela
letra da coluna e pelo número da linha. Por exemplo, a célula B3 assinalada na figura
corresponde à intersecção da coluna B com a linha 3.
Numa folha de cálculo, existem vários tipos de referências a endereços, isto é, várias
formas possíveis para indicar, ou referenciar, os dados contidos nas células. Uma célula
possui um conteúdo que pode ser um valor, palavras, ou uma fórmula. Também pode ter
etiquetas e comentários associados.

189

Figura 11 - Grelha de uma folha de trabalho do MS Excel.

Os tipos de referências mais utilizados incluem a referência absoluta e a referência


relativa:
 A referência absoluta reconhece-se pela utilização do símbolo $ antes da letra
da coluna e do número da linha, por exemplo $A$1 ou $BA$5. Quando se copia
ou se move uma fórmula de uma célula para outra, as referências absolutas
existentes na fórmula não se alteram;

 A referência relativa é identificada apenas pela letra da coluna seguida pelo


número da linha, por exemplo A1 ou BA5. Quando se copia uma fórmula de uma

Utilitários
Documento 9 B3
célula para outra, as referências relativas existentes na fórmula são actualizadas
de acordo com a posição relativa das células. A referência relativa indica à folha
de cálculo onde deve procurar a informação com base na posição actual onde
a fórmula está a ser inserida, por exemplo “obter o valor situado na célula que
se situa duas colunas atrás da célula actual, e na mesma linha.

A utilização de referências a endereços de células na realização de cálculos por meio de


uma folha de cálculo é uma técnica muito importante para aumentar a produtividade do
trabalho realizado com folhas de cálculo.

4.2. - Livro de trabalho

O ficheiro de trabalho da folha de cálculo designa-se por um livro de trabalho. O livro de


trabalho contém por omissão 3 folhas de trabalho, cujos títulos se podem observar na
barra de folhas de trabalho. Por exemplo, a Figura 3 mostra um livro de trabalho do MS
Excel com três folhas de trabalho: Folha1, Folha2 e Folha3.
Contudo, cada livro de trabalho pode conter até 255 folhas de trabalho. Assim, o livro
de trabalho permite reunir no mesmo ficheiro várias folhas de trabalho, que geralmente
contêm dados e resultados relacionados entre si. Por exemplo, é possível criar um livro
de trabalho para realizar o cálculo da classificação final de uma turma com base nas
classificações obtidas nos vários testes. O livro de trabalho poderia conter quatro folhas
de trabalho, com os nomes teste1, teste2, teste3, e final, cada uma contendo os nomes e
as classificações que os alunos daquela turma obtiveram nos testes. Isto permite realizar
190 automaticamente o cálculo das respectivas notas finais na quarta folha de trabalho. Este
processo permite pois ter um único ficheiro ou livro de trabalho com todas as notas dos
alunos duma turma, mas organizadas logicamente em folhas de trabalho separadas, que
correspondem à forma como o sistema de avaliação foi concebido.

4.3 - Outras noções

As folhas de cálculo possuem inúmeras aplicações e áreas de aplicação. Além da tradicional


área de contabilidade, muitas outras utilizam com êxito esta aplicação de computador.
Desde o controlo de despesas domésticas e bancárias ou suporte à simulação para gerir
um investimento, as folhas de cálculo revelam-se bastante úteis. A sua versatilidade é
também devida ao leque de fórmulas e de programas que acompanham o conceito base
matricial e que adicionam funcionalidade à folha de cálculo.

 Folha de Gráficos: As folhas de gráficos são folhas especiais que contêm

Utilitários
Documento 9 B3
representações esquemáticas de dados que facilitam a interpretação e a leitura
da informação;
 Base de Dados: Na folha de cálculo, a noção de base de dados é implementada
sob a forma de uma área da folha de trabalho, definida pelo utilizador, que contém
informação estruturada sob a forma de registos. Um registo corresponde a uma
linha, e é constituído por campos, que se encontram definidos em colunas. A
definição de uma determinada área da folha de trabalho como base de dados
permite realizar pesquisas avançadas de acordo com um conjunto alargado de
critérios.
 Macro: A designação macro é uma abreviação de macro-instrução. A macro
representa pois um conjunto sequencial de comandos que em conjunto
correspondem à realização de uma acção complexa, ou de uma tarefa. A
criação de macros envolve a realização de comandos, efectuados de forma
sequencial, que são guardados sob a forma de macro com a finalidade de serem
executados posteriormente. Por exemplo, as macros são muito utilizadas para
executar tarefas repetitivas de formatação.

5. - Operações básicas de gestão de livros de trabalho

A folha de cálculo permite que o utilizador abra vários livros de trabalho em simultâneo,
e disponibiliza um conjunto de operações básicas que permitem manipular esses livros,
tais como: criar um novo livro de trabalho, gravar um livro de trabalho, abrir um livro de
trabalho existente, ou alternar entre os livros de trabalho que se encontram abertos num
dado instante. 191
No MS Excel, as operações básicas de gestão de livros de trabalho são realizadas do
seguinte modo:

5.1. - Criar um novo livro de trabalho:

 Sempre que se abre o MS Excel, surge um livro de trabalho contendo 3 folhas;


 É possível criar um novo livro de trabalho através do comando Ficheiro
{Novo};
 É possível criar um novo livro de trabalho através do botão Novo da barra
Padrão;
 É possível criar um novo livro de trabalho através das teclas CTRL+O.

5.2. - Fechar um livro de trabalho

 Quando se fecha o MS Excel através do comando Ficheiro {Sair}, a aplicação

Utilitários
Documento 9 B3
fecha igualmente todos os livros de trabalho que se encontravam abertos;
 É possível fechar um livro de trabalho através do comando Ficheiro {Fechar};
 É possível fechar um livro de trabalho através do botão Fechar no lado direito
da barra menus.

5.3. - Gravar um livro de trabalho

 É possível gravar um livro de trabalho através do comando Ficheiro


{Guardar};
 É possível gravar um livro de trabalho através do botão Guardar da barra
Padrão;
 É possível gravar um livro de trabalho através das teclas CTRL+G.

5.4. - Abrir um livro de trabalho

 É possível abrir um livro de trabalho através do comando Ficheiro {Abrir};


 É possível abrir um livro de trabalho através do botão Abrir da barra Padrão;
 É possível abrir um livro de trabalho através das teclas CTRL+A.

5.5. - Gravar com outro nome

 É possível gravar um livro de trabalho atribuindo-lhe outro nome através do


comando Ficheiro {Guardar como…}.

5.6. - Transição entre livros e folhas de trabalho


192
 É possível visualizar no ecrã um determinado livro de trabalho através do
comando Janela {“Nome Livro”};
 É possível alternar a visualização das folhas de trabalho de um livro através
dos separadores existentes na barra de folhas de trabalho que se situa na área
inferior da grelha da folha de trabalho.

6. - Utilização e edição de folhas de trabalho

6.1. - Manipulação de folhas de trabalho

Para inserir folhas num livro de trabalho:


 Pressionar o botão direito do rato sobre a barra de folhas;
 Seleccionar o comando Inserir do menu que surge, ou executar o comando
Inserir {folha de cálculo}.

Utilitários
Documento 9 B3
Para eliminar folhas de trabalho de um livro de trabalho:
 Pressionar o botão direito do rato sobre a barra de folhas;
 Seleccionar o comando Eliminar do menu que surge.

Para alterar o nome de uma folha de trabalho:


 Pressionar o botão direito do rato sobre a barra de folhas;
 Seleccionar o comando Mudar o nome do menu que surge.

Para mover folhas de trabalho de posição:


 Pressionar o botão esquerdo do rato sobre o título da folha que pretende
mover, mantendo o botão pressionado, arrastar a folha seleccionada para
o novo local da barra de folhas.

Para copiar folhas de trabalho:


 Pressionar o botão esquerdo do rato em simultâneo com a tecla CTRL,
escolher a folha que se pretende copiar, e, mantendo o botão pressionado,
arrastar a folha seleccionada para o novo local da barra de folhas.

Para mover ou copiar folhas de trabalho para outro livro de trabalho:


 Seleccionar as folhas a mover;
 Executar o comando Editar {Mover ou copiar folha…}.

6.2. - Selecção de células

A folha de cálculo permite seleccionar linhas, colunas, células e blocos de células de 193
forma a permitir a sua eliminação, alteração, cópia ou movimentação. O MS Excel permite
seleccionar células dos seguintes modos:

 Seleccionar uma linha: colocar o cursor sobre o número da linha que se deseja
seleccionar, indicado no lado esquerdo da folha de trabalho, e depois fazer
clique com o botão esquerdo do rato;
 Seleccionar uma coluna: colocar o cursor sobre a letra da coluna que se
deseja seleccionar, indicada no topo da folha de trabalho, e depois fazer clique
com o botão esquerdo do rato;
 Seleccionar uma célula: colocar o cursor sobre a célula que se deseja
seleccionar e depois fazer clique com o botão esquerdo do rato. Quando se
selecciona uma célula é possível ver o seu conteúdo na área de edição da
célula da barra de fórmulas;
 Seleccionar várias células contíguas: colocar o cursor sobre uma célula
e depois fazer clique com o botão esquerdo do rato e arrastar até se ter

Utilitários
Documento 9 B3
seleccionado o conjunto de células desejado;
 Seleccionar várias células não contíguas: pressionar a tecla CTRL e utilizar o
cursor para seleccionar as várias células não contíguas, fazendo simplesmente
clique com o botão esquerdo do rato sobre as células que se deseja seleccionar,
enquanto se mantém a tecla CTRL pressionada;
 Seleccionar toda a folha: pressionar o cursor sobre o canto superior esquerdo,
na intersecção da barra de títulos das linhas com a barra de títulos das
colunas.

6.3. - Edição de dados nas células

No MS Excel, para inserir dados ou valores numéricos nas células deve-se:


 Seleccionar a célula fazendo clique com o botão esquerdo do rato;
 Inserir os dados na célula, tais como um valor, texto, ou uma fórmula;
 Pressionar a tecla Enter ou o botão Confirmar da barra de fórmulas.

Para apagar o conteúdo de uma célula deve-se:


 Seleccionar a célula;
 Pressionar as teclas Del ou Backspace, ou executar o comando Editar
{Limpar}.

É possível editar o conteúdo de uma célula através da barra de fórmulas ou na própria


célula. A barra de fórmulas permite editar o conteúdo das células que já contêm dados.
Ao seleccionar-se uma célula fazendo clique com o botão esquerdo do rato, é possível
194
apagar ou modificar o seu conteúdo caso se coloque o cursor na área de edição da
célula da barra de fórmulas. De seguida, é possível inserir, ou apagar os novos valores
ou fórmulas. É igualmente possível fazer duplo clique com o botão esquerdo do rato
sobre uma célula, e de seguida editar o seu conteúdo no próprio local da célula.
De uma forma resumida, para alterar o conteúdo de uma célula deve-se:
 Seleccionar a célula;
 Posicionar o cursor sobre a área de edição da célula da barra de fórmulas e
fazer clique com o botão esquerdo do rato;
 Apagar ou modificar os valores ou as fórmulas da célula;
 Pressionar a tecla Enter ou o botão Confirmar da barra de fórmulas.
ou alternativamente,
 Fazer duplo clique sobre a célula que se deseja editar;
 Eliminar ou modificar os valores ou as fórmulas directamente na célula;
 Pressionar a tecla Enter.

Utilitários
Documento 9 B3
6.4. - Eliminação do conteúdo de células

É possível eliminar o conteúdo das células de uma folha de trabalho através do comando
Editar {Limpar}. Para realizar a eliminação deve-se:

 Seleccionar a(s) célula(s) cujo conteúdo que se deseja eliminar;


 Executar o comando Editar {Limpar};
 Especificar as opções de eliminação do conteúdo:

 Tudo: elimina todo o conteúdo e respectivas formatações;


 Formatos: elimina apenas as formatações, mas preserva os dados
introduzidos nas células;
 Conteúdo: elimina apenas os dados inseridos nas células, mas preserva
os formatos;
 Comentários: elimina apenas as anotações associadas às células.

6.5. - Cópia e movimentação do conteúdo de células

É possível copiar o conteúdo de uma(s) célula(s) para outra(s) célula(s). Para isso, deve-
se:
 Seleccionar a(s) célula(s) que se deseja copiar através de uma operação de
selecção;
 Executar Editar {Copiar}, ou pressionar o botão copiar da barra Padrão, ou
pressionar as teclas CTRL+C; 195
 Seleccionar a(s) célula(s) para onde pretendemos copiar;
 Executar Editar {Colar}, ou pressionar o botão colar da barra Padrão, ou
pressionar as teclas CTRL+V.

É igualmente possível mover o conteúdo de uma célula. Para isso, deve-se:


 Seleccionar a(s) célula(s) que se deseja mover através de uma operação de
selecção;
 Executar Editar {Cortar}, ou pressionar o botão cortar da barra Padrão, ou
pressionar as teclas CTRL+X;
 Seleccionar a(s) célula(s) para onde se pretende mover o conjunto de células
seleccionado;
 Executar Editar {Colar}, ou pressionar o botão colar da barra Padrão, ou
pressionar as teclas CTRL+V.

Utilitários
Documento 9 B3
6.6. - Preenchimento automático de células

O MS Excel permite que o utilizador preencha de forma automática a célula que está a
editar com um conteúdo idêntico ao das células que se encontram nas linhas anteriores
(acima da célula actual). Quando se faz um clique com o botão direito do rato sobre a
célula que se deseja preencher, surge um menu de contexto com alguns comandos,
entre os quais o comando Escolher da lista…. Este comando mostra uma lista com o
texto contido nas células das linhas anteriores. De seguida, é possível escolher dessa
lista o texto que se deseja inserir na célula que se está a editar.

Para fazer o preenchimento automático, deve-se:


 Seleccionar a célula que se deseja preencher com um conteúdo idêntico ao das
células acima;
 Fazer clique com o botão direito sobre a célula seleccionada;
 No menu que surge, seleccionar a opção Escolher da lista…;
 Na lista que surge, seleccionar o conteúdo que se deseja inserir na célula.

6.7. - Inserção de linhas, colunas e células

É possível inserir novas linhas entre duas quaisquer linhas consecutivas de uma folha de
trabalho, bastando para tal:
 Seleccionar uma qualquer célula da linha abaixo da qual se deseja inserir uma
nova linha;
196  Executar o comando Inserir {Linhas}.

É possível inserir novas colunas entre duas quaisquer colunas consecutivas de uma
folha de trabalho, bastando para tal:
 Seleccionar uma qualquer célula da coluna à direita da qual se deseja inserir
uma coluna;
 Executar Inserir {Colunas}.

É possível inserir novas células entre duas quaisquer células consecutivas de uma folha
de trabalho, bastando para tal:
 Seleccionar a célula contígua à qual se deseja inserir uma célula;
 Executar Inserir {Células};
 Seleccionar uma das duas opções que interessam neste caso: mover para a
esquerda, ou mover para baixo. Desta forma, o conteúdo da célula seleccionada
ou se move para a esquerda ou para baixo, conforme pretendido, ficando livre.

Utilitários
Documento 9 B3
Em qualquer dos casos atrás referidos, podemos inserir tantas linhas, colunas ou células
que se precise, repetindo o procedimento as vezes que forem necessárias.

6.8. - Eliminação de linhas, colunas e células

É possível eliminar linhas ou colunas de uma folha de trabalho através do comando


Editar {Eliminar}, bastando para tal:
 Seleccionar a(s) linha(s) ou a(s) coluna(s) que se deseja eliminar;
 Executar o comando Editar {Eliminar}.

6.9. - Ferramentas de apoio à edição de folhas de trabalho

À semelhança dos processadores de texto, as folhas de cálculo fornecem um conjunto


de ferramentas que auxiliam a edição electrónica dos dados introduzido nas folhas de
trabalho. Por exemplo, tal como o MS Word, o MS Excel permite anular e refazer as
acções executadas pelo utilizador, permite pesquisar e substituir automaticamente o texto
inserido nas células da folha de trabalho, e permite igualmente automatizar a inserção
de texto.

7. - Formatação de folhas de trabalho

7.1. - Formatação de células


197
A formatação de células é uma funcionalidade das folhas de cálculo que permite ilustrar
a organização de grupos de dados, melhorar a apresentação da informação, e destacar
os resultados mais importantes.
O MS Excel permite formatar as células através da barra de formatação, ou através
da janela de formatação disponibilizada por meio do comando Formatar {Células...}. A
utilização do menu Formatar permite aplicar todos os tipos de formatações fornecidas
pela folha de cálculo.

Utilitários
Documento 9 B3

Figura 12 - Janela de formatação de células do MS Excel.

Para formatar uma célula ou um conjunto de células através do comando Células do


menu Formatar, deve-se em primeiro lugar seleccionar as células que se deseja formatar,
e só após escolher os atributos pretendidos na janela de formatação que surge.
A janela de formatação de células possui seis separadores, incluindo número, alinhamento,
tipo de letra, limites, padrões e protecção.

7.1.1. - Formatações numéricas e textuais


198
O separador Número da janela de formatação de células do MS Excel permite formatar
os valores numéricos e textuais que as células contêm.
Estes valores podem ser classificados em várias categorias de formatação:
 Geral: as células podem mostrar valores que não possuem um formato numérico
específico;
 Número: as células podem mostrar valores numéricos com várias casas
decimais, tais como -1234,10; 1234,10; 1234,100;
 Data: as células podem mostrar datas, tais como 4-Mar-95, 4-3-95;
 Percentagem: as células podem mostrar valores em percentagem, com várias
casas decimais, tais como 10%, 10,5%, 10,57%, 10,572%;
 Científico: as células podem mostrar valores expressos em notação científica,
tais como o valor 10 é representado por 1,00E+01 em notação científica;
 Moeda: as células podem mostrar valores expressos por moedas como, por
exemplo, Euros: 1.234,10 €, -1.234,10 €;
 Texto: as células podem mostrar texto, tal como palavras isoladas ou frases

Utilitários
Documento 9 B3
com várias palavras;
 Personalizado: as células podem mostrar valores com um formato que será
especificado pelo utilizador.

Figura 13 - Janela de formatação de células para a categoria Número.

7.1.2. - Formatação do alinhamento da informação

O separador Alinhamento da janela de formatação de células do MS Excel permite


formatar o alinhamento da informação inserida nas células. A aplicação das operações
de alinhamento é mais rápida quando se utilizam os botões de alinhamento da barra de 199
formatação. Contudo, o separador Alinhamento permite igualmente alinhar o conteúdo
das células do seguinte modo:
 Horizontal: existem várias formas de alinhar horizontalmente o conteúdo da
célula - à esquerda, à direita, ao centro, à esquerda e à direita, ou “justificado”,
e centrado ao longo de um conjunto de células seleccionadas;
 Vertical: existem igualmente várias formas de alinhar verticalmente o conteúdo
da célula – ao topo, ao fundo, ao centro, e “justificado”;
 Orientação: existem ainda várias de orientar o conteúdo da célula, quer na
horizontal (da esquerda para a direita), quer na vertical (de cima para baixo ou
de baixo para cima);
 Quebrar o Texto: se a largura de uma célula não for suficiente para que o
seu conteúdo ocupe apenas uma linha, é possível quebrar por exemplo o texto
de modo a que, aumentando a altura da célula, o texto possa ser visível na
totalidade.

Utilitários
Documento 9 B3

Figura 14 - Janela de formatação do alinhamento de células do MS Excel.

7.1.3. - Formatação do tipo de letra

O separador Tipo de letra da janela de formatação de células do MS Excel permite


formatar o tipo de letra e os atributos do texto das células. As formatações que se podem
aplicar incluem:
 Tipo de letra: permite alterar o tipo de letra, por exemplo para Arial ou Times
New Roman;
200  Dimensão das letras: permite alterar a dimensão dos caracteres, para por
exemplo 9, 10, 12, 14 ou 18 pontos;
 Estilos das letras: permite aplicar os estilos Negrito, Itálico;
 Sublinhado: permite aplicar vários tipos de sublinhado, tais como tracejado,
simples, ou duplo;
 Efeitos sobre as letras: permite aplicar efeitos aos caracteres, tais como
colocar os caracteres acima da linha ou abaixo da linha;
 Cores das letras: permite alterar a cor dos caracteres.

7.1.4. - Formatação de contornos e preenchimento

Os separadores Limites e Padrões permitem definir a aparência das células, em termos


de contornos e fundo.
O separador Limites permite definir o estilo do contorno, incluindo os estilos simples,
duplo e tracejado. Este separador permite ainda atribuir uma cor ao contorno das células.

Utilitários
Documento 9 B3
É possível especificar de forma individual um estilo e uma cor para cada lado da célula,
incluindo o lado esquerdo, o lado direito, o topo da célula, o fundo da célula, ou modificar
de uma só vez todo o contorno.
O separador Padrões permite definir o tipo de preenchimento do fundo das células,
sobre o qual o conteúdo da célula é visualizado. É possível preencher as células com
uma cor, ou com um padrão, ou ambos em simultâneo.

7.1.5. - Protecção de células

Finalmente, o separador Protecção permite esconder uma célula ou um conjunto de


células, e proteger uma célula, ou um conjunto de células, contra a alteração não
autorizada.

7.2. - Redimensionamento de linhas e colunas

É possível redimensionar as linhas de uma folha de trabalho através do comando


Formatar {Linha}, bastando para tal:
 Seleccionar a(s) linha(s) que se deseja aumentar ou diminuir em altura;
 Executar o comando Formatar {Linha};
 No menu que surge é possível seleccionar uma das seguintes opções:
 Altura: esta opção permite aumentar ou diminuir a altura da linha;
 Ajustar automático: esta opção ajusta de forma automática a altura da
linha aos conteúdos das células dessa linha;
 Ocultar: esta opção esconde a linha; 201
 Mostrar: esta opção mostra uma linha escondida.

ou alternativamente,
 Posicionar o cursor sobre a divisória inferior do número da linha a
redimensionar;
 Fazer clique com o botão esquerdo do rato e, sem largar o botão do rato, arrastar
o cursor para aumentar ou diminuir a altura linha.

É igualmente possível redimensionar as colunas de uma folha de trabalho através do


comando Formatar {Coluna}, bastando para tal:
 Seleccionar a(s) coluna(s) que se deseja aumentar ou diminuir em largura;
 Executar o comando Formatar {Coluna};
 No menu que surge é possível seleccionar uma das seguintes opções:
 Largura: esta opção permite aumentar ou diminuir a largura da coluna;
 Ajustar automático: esta opção ajusta de forma automática a largura da

Utilitários
Documento 9 B3
coluna aos conteúdos das células dessa coluna;
 Ocultar: esta opção esconde a coluna;
 Mostrar: esta opção mostra uma coluna escondida.

ou alternativamente,
 Posicionar o cursor sobre a divisória direita do nome da coluna a
redimensionar;
 Fazer clique com o botão esquerdo do rato e, sem largar o botão do rato, arrastar
o cursor para aumentar ou diminuir a largura da coluna.

7.3. - Ordenação de dados nas células de uma coluna

O Excel permite ordenar as colunas de dados por ordem crescente ou decrescente, de


acordo com vários critérios. Por exemplo, é possível ordenar o texto por ordem alfabética,
de A para Z, ou de Z para A. De igual modo, é possível ordenar valores numéricos por
ordem de grandeza, dos valores mais elevados para os menores, ou dos menores para
os mais elevados.
Para ordenar um conjunto de dados contidos em colunas contíguas:

 Seleccionar as colunas de dados que se pretende ordenar;


 Utilizar os botões Az ou Za da barra padrão, ou executar o comando Dados
{Ordenar}.

202

Utilitários
Documento 10 B3
Utilização De Fórmulas

1. - Introdução

A folha de cálculo permite criar fórmulas para realizar cálculos e análises de dados
contidos numa folha de trabalho. As fórmulas permitem executar várias operações, tais
como adições, multiplicações e comparações. As fórmulas iniciam-se sempre com o sinal
de igual “ = ”, e permitem incluir num cálculo os valores contidos noutras células. Quando
se insere uma fórmula numa célula, ao validar-se a introdução da fórmula, a célula passa
a mostrar o resultado do cálculo especificado por intermédio da fórmula introduzida.

2. - Utilização de fórmulas

Por exemplo, no MS Excel as fórmulas podem conter vários elementos dos quais se
destacam:
 Valores numéricos: números utilizados para realizar os cálculos, tais como 15,
ou 75%;
 Endereços: referências utilizadas para indicar os conteúdos de outras células,
tais como A1, ou B$18;
 Operadores: símbolos que representam as operações, tais como +, -, *, e /;
 Funções: expressões que implementam operações sobre os valores introduzidos
nas células, tais como SOMA ou MÉDIA.

Uma fórmula é pois uma sequência de valores, referências a outras células, nomes, 203
funções ou operadores que permitem calcular um valor a partir dos valores existentes,
possivelmente em outras células. Um valor resultante duma fórmula pode alterar-se
sempre que outros valores de que a fórmula dependa sejam alterados. Exemplos de
fórmulas incluem: =SOMA(B2:B22) ou =100/20.
A utilização de fórmulas auxilia o processo de análise dos dados existentes numa folha
de trabalho, já que a fórmula possibilita a realização de operações tais como adições,
multiplicações, e comparações. No MS Excel as fórmulas podem utilizar referências a
outras células, funções e grupos de células para executar os cálculos.

Indicações para a inserção de fórmulas em células da folha de trabalho:


 Iniciar sempre a fórmula com o sinal “=”. Por exemplo, a fórmula = A1 + A2 -
soma o conteúdo da célula A1 com o conteúdo da célula A2;
 A fórmula não pode conter mais do que 255 caracteres;
 A utilização de parêntesis permite alterar a ordem de precedência dos operadores.

Utilitários
Documento 10 B3
Por exemplo, na fórmula = A5 * (D7 - D8), a subtracção realiza-se em primeiro
lugar, antes da multiplicação.

Dado que as fórmulas se introduzem nas células, os resultados dos cálculos surgem
na mesma célula em que a fórmula foi introduzida. Assim, a fórmula apenas fica visível
durante a edição, pois a célula vai mostrar o resultado das operações especificadas pela
fórmula. Para visualizar a fórmula, deve-se clicar sobre a célula e observar a barra de
fórmulas.

2.1. - Tipos de valores

As células de uma folha de trabalho podem conter vários tipos de dados tais como números,
texto e fórmulas. Quando se introduz informação numa célula, o MS Excel analisa essa
informação, e atribuir-lhe um certo tipo interno. Este tipo interno tem relevância, pois
condiciona a forma como a folha de cálculo realiza as operações. Por exemplo, não é
possível somar dados do tipo texto com dados numéricos. Os tipos de dados suportados
pelo MS Excel são:
 Valores numéricos: O tipo de dados “número” pode conter apenas os dígitos (0
a 9) e alguns caracteres especiais, tais como os sinais de subtracção e adição
(-, +), os parêntesis ( ), os expoentes (E, e), os símbolos (/, $, %) e a vírgula (,).
Para que o MS Excel reconheça um número negativo, este deve ser precedido
com o sinal (-), ou deve ser colocado entre parêntesis. Os valores numéricos
incluem as datas, as horas e os números, e são sempre, por omissão, alinhados
204 à direita nas respectivas células. Exemplos de valores numéricos incluem: 9;
-20; 10E2; 8,98; 60%; 10000,00 €.
 Datas: As datas são armazenadas pelo MS Excel como números de uma série
entre 1 e 65380: o número 1 corresponde a 1 de Janeiro de 1900, e o número
65380 corresponde a 31 de Dezembro de 2078. Exemplos de datas incluem:
3-4-95; 03-04-95; 4-Mar-95.
 Horas: As horas são armazenadas pelo MS Excel como números decimais
entre 0 e 1. Por exemplo, o número 0,5 corresponde às 12h00, e o número 0,75
corresponde às 18h00. Exemplos de horas incluem: 13:30; 13:30:55; 1:30 PM;
1:30 AM.
 Valores Lógicos: De uma forma geral, os valores lógicos resultam de fórmulas
que contenham uma função lógica ou uma equação. Os valores lógicos incluem
o valor Verdadeiro (1) ou Falso (0).
 Valores de Erro: Um valor de erro inicia-se sempre com o símbolo cardinal (#).
Estes valores são apresentados pelo MS Excel sempre que uma fórmula não
pode ser calculada para a célula em que se insere, por exemplo porque contém

Utilitários
Documento 10 B3
uma operação ilegal tal como uma divisão por zero. Os valores de erro mais
comuns incluem: #N/A, #VALUE!, #REF!, #NULL!, #DIV/0!, #NUM! E #NAME!.
 Texto: A folha de cálculo considera como texto todos os dados que não se
classificam como número, data, hora, valor lógico, valor de erro ou fórmula.
Sempre que o texto introduzido numa célula é demasiado extenso o MS Excel
apresenta-o em sobreposição das células à direita, excepto se elas contiverem
informação. Nesse caso, o conteúdo da célula anterior não fica visível na
totalidade até que se redimensione a largura da coluna.

2.2. - Operadores

2.2.1. - Tipos de operadores

Os operadores são utilizados nas fórmulas para especificar uma operação, como por
exemplo uma adição, uma subtracção, ou uma multiplicação, que deve ser executada
sobre os operandos.
Existem 4 tipos de operadores:

 Operadores aritméticos: a adição (+), a subtracção (-), a multiplicação (*), a


divisão (/), a divisão inteira (%) e a exponenciação (^).
 Operadores de texto: o operador de texto (&) permite fazer a junção ou
concatenação de frases ou sequências de caracteres. Por exemplo, a fórmula
=B1&B2 faz a junção do texto contido na célula B1 com o texto contido na célula
B2. 205
 Operadores de comparação: os operadores de comparação (==, <, <=, >, >=,
<>) permitem comparar valores, ou valores contidos em células, e obter um valor
lógico, Verdadeiro ou Falso. Por exemplo, a fórmula =B1<100% produz como
resultado V (ou 1) se o valor contido na célula B1 for menor do que 100%.
 Operadores de referência - existem 3 operadores de referência:
 Range ou bloco (:) - este operador produz uma referência a todas as
células incluídas num intervalo de células, indicando a primeira célula do
bloco e a última célula do bloco. Por exemplo, o bloco ou intervalo A1:A10
referencia o grupo de células com início em A1 e final em A10.
 Intersecção (“ ” – espaço) - este operador produz uma referência a todas
as células comuns aos dois grupos de células. Por exemplo, a fórmula
=A1:A10 A10:B20 produz como resultado a referência A10, visto que A10 é
a única célula comum aos dois blocos.
 União (, ou ;) - este operador produz uma referência a todas as células

Utilitários
Documento 10 B3
incluídas nos grupos de células indicados. Por exemplo, a fórmula
=A1:A10,B1:B10 produz como resultado todas as células de A1 até B10.

2.2.2. - Precedência dos operadores

Todos operadores possuem uma precedência, ou ordem de aplicação, que determina a


ordem pela qual as operações serão executadas. É possível combinar vários operadores
numa fórmula pois sabendo a precedência de cada um permite-nos saber qual a operação
que será realizada em primeiro lugar. Como se disse acima, é possível utilizar o parêntesis
para alterar a ordem de precedência. A Figura 1 mostra os operadores válidos no MS
Excel e a respectiva precedência.

206

Figura 1 - Operadores do MS Excel e respectiva precedência.

2.3. - Tipos de referências

Todas as células de uma folha de trabalho são identificadas por um endereço, que
é constituído pela letra da coluna e pelo número da linha. Existem várias formas de
referenciar os conteúdos das células através do seu endereço. A forma de referenciar
uma célula varia conforme o tipo de operação que se deseja realizar.
Geralmente, as referências são utilizadas quando se pretende copiar uma fórmula, e se
deseja que após a cópia ela reflicta automaticamente novos valores que dependem do
local para onde a fórmula é copiada. As referências distinguem-se pelo formato com que
as fórmulas surgem na barra de fórmulas.

Utilitários
Documento 10 B3
2.3.1. - Referências absolutas

Diz-se que uma fórmula contém referências absolutas quando os endereços contidos na
fórmula não sofrem actualizações mediante acções de deslocação e cópia da fórmula,
isto é, quando referenciam sempre as mesmas células, independentemente do local
para onde se copia a fórmula.
As referências absolutas têm por isso um carácter fixo, isto é, indicam à folha de cálculo
onde procurar uma célula, cujo conteúdo se pretende utilizar, com base na localização
exacta dessa célula na folha de trabalho. As referências absolutas utilizam-se introduzindo
o símbolo $ antes da letra de coluna e antes do número de linha que fazem parte do
endereço da célula referenciada, como por exemplo $A$2.
A Figura 2 ilustra um exemplo simples de utilização de referências absolutas. No exemplo,
a fórmula para calcular o preço com IVA de um produto, utilizou a referência ao valor
contido na célula D2. Neste caso, a referência é absoluta, pois a notação $D$2 indica
ao MS Excel que, independentemente do local para onde se copia esta fórmula (por
exemplo para a célula C2), o valor (do IVA) a utilizar será sempre o que está contido na
célula D2.

Figura 2 - Exemplo de uma referência absoluta. 207

2.3.2. - Referências relativas

Diz-se que uma fórmula contém referências relativas quando os endereços contidos na
fórmula sofrem actualizações mediante acções de deslocação e cópia da fórmula, isto é,
quando referenciam células que dependem do local para onde a fórmula é copiada.
As referências relativas não têm por isso um carácter fixo, isto é, indicam à folha de
cálculo onde procurar uma célula, cujo conteúdo se pretende utilizar, com base na
localização actual da célula onde se insere a fórmula na folha de trabalho. Uma forma
de entender as referências relativas é através da seguinte analogia: as referências
relativas assemelham-se a dar uma direcção a uma pessoa a partir do ponto onde nos
encontramos, ao passo que as referências absolutas assemelham-se a dar uma direcção
a uma pessoa com base num ponto de referência fixo e independente do local onde nos
pedem as indicações. As referências relativas utilizam o endereço normal da célula, sem

Utilitários
Documento 10 B3
quaisquer indicadores adicionais, como por exemplo A2.
Por exemplo, se inserirmos na célula A3 de uma folha de trabalho a fórmula =A1, e, de
seguida, copiarmos essa fórmula para a célula B4, a fórmula que fica na célula B4 altera-
se e passa a conter =B2. Isto sucede pois ao introduzirmos a fórmula =A1 na célula A3
estamos na realidade a dizer ao MS Excel que pretendemos o valor que se situa duas
linhas acima na mesma coluna (que por acaso é a célula A1).

Assim, quando copiamos a fórmula para a célula B4, obviamente que a fórmula deve
agora conter uma referência à célula que se situa duas linhas acima na mesma coluna,
isto é, a célula B2. Este tipo de referência é o mais utilizado pois permite automatizar
os cálculos quando se desenvolvem tabelas de valores com um número elevado de
fórmulas.

Figura 3 - Exemplo de utilização de referências relativas.

A Figura 3 ilustra outro exemplo simples de utilização de referências relativas. No


exemplo, a célula E2 contém uma fórmula que utiliza apenas referências relativas para
calcular o vencimento líquido de uma pessoa com base nos valores do vencimento bruto
e do desconto para a segurança social e IRS. A fórmula em E2 indica ao MS Excel para
208 realizar o cálculo com os valores de vencimento, taxa de segurança social e de IRS
referentes ao Carlos. Se, agora pretendermos calcular os valores para a Maria, basta
copiar a fórmula referente ao Carlos para a célula referente à Maria pois a utilização
de referências relativas permitiu que a fórmula ao ser copiada de E2 para E3 passasse
a realizar o cálculo com os valores de vencimento, taxa de segurança social e IRS da
Maria.
Note-se pois que a fórmula em E2 refere:
 Um valor contido na célula que se situa na mesma linha, três colunas atrás
(B2).
 Um outro valor contido na célula que se situa na mesma linha, duas colunas
atrás (C2).
 Um último valor contido na célula que se situa na mesma linha, uma coluna
atrás (D2).

Para o exemplo da Figura 3, a utilização de referências relativas permitiu inserir a


fórmula uma única vez, pois bastou construir a fórmula para o primeiro empregado da

Utilitários
Documento 10 B3
tabela, e de seguida copiar a fórmula para os empregados restantes, em lugar de ter de
construir as fórmulas individualmente para cada empregado (imagine-se a duração do
desenvolvimento de fórmulas individuais para mil empregados).

2.4. - Funções

Uma função é uma fórmula pré-definida, identificada por um nome e possuindo uma
sintaxe própria. As funções aceitam valores que se designam por parâmetros, e realizam
operações bem determinadas com esses valores, retornando um ou mais valores que
resultam das operações realizadas.
A utilização de funções resulta na simplificação da escrita de fórmulas, já que as funções
realizam operações complexas, e como tal eliminam a necessidade de se utilizar um
grande número de operadores e de referências a células.
O MS Excel fornece aproximadamente 350 funções divididas em várias categorias:

 Funções estatísticas;
 Funções matemáticas e trigonométricas;
 Funções de calendário, isto é, de data e hora;
 Funções de texto;
 Funções informativas;
 Funções de pesquisa;
 Funções lógicas;
 Funções de bases de dados.
209
A sintaxe de uma função define o nome da função e os argumentos que a função recebe.
A sintaxe de uma função define pois a forma como esta é invocada numa fórmula para
executar uma determinada operação:

 Nome: o nome da função identifica-a de forma inequívoca. Todas as funções


possuem um nome único que se utiliza nas fórmulas para invocar a função.
Por exemplo, SOMA é o nome da função que efectua uma soma dos seus
argumentos, e MÉDIA é o nome de uma função que calcula a média aritmética
dos seus argumentos.
 Argumentos: os argumentos de uma função são os parâmetros ou valores que
a função recebe para efectuar os cálculos. Os parâmetros podem ser valores
numéricos, endereços de células, tais como A1, BA5, blocos de células, tais
como A1:A18, outras fórmulas, ou valores lógicos, tais como Verdadeiro e falso.
Os parêntesis são utilizados para indicar os argumentos, isto é, os valores sobre

Utilitários
Documento 10 B3
os quais a função opera. Quando existem vários argumentos, estes separam-se
com o ponto e vírgula (;), que se designa por separador de argumentos.

Por exemplo, a função SOMA(A1:A18), possui o nome SOMA pois realiza uma operação
de soma aritmética, e recebe como argumentos o bloco A1:A18, que corresponde ao
conjunto de células cujos conteúdos a função vai somar. O MS Excel fornece um assistente
de funções que auxilia o processo de inserção de funções em fórmulas, nomeadamente
dos respectivos argumentos.

Figura 4 - Assistente de funções do MS Excel para a função SOMA.

210
2.4.1. - Funções estatísticas

 MÁXIMO(x;y;z; ... ): Permite obter o maior valor existente como parâmetro.


Esta função aceita no máximo 30 parâmetros.
 MÍNIMO(x;y;z; ... ): Permite obter o valor mínimo existente como argumento da
função.
 MÉDIA(x;y;z; ... ): Permite calcular a média aritmética dos argumentos da
função.
 CONTAR(valor1;valor2; ...): Apresenta como resultado o número de células ou
de argumentos que contêm dados do tipo numérico.
 CONTAR.VAL(valor1;valor2; ...): Retorna o número de células ou de argumentos
que contenham algum tipo de dados, isto é, que não estejam vazias.

2.4.2. - Funções Matemáticas e Trigonométricas

 SOMA(x;y;z; ... ): Calcula a soma dos valores indicados como argumentos ou

Utilitários
Documento 10 B3
existentes nas células referenciadas como argumentos.
 SOMA.SE(bloco;criterio;bloco_soma): Soma os valores existentes nas células
indicadas como 3º argumento (bloco_soma), baseando-se num critério definido
no 2º argumento (critério) e que actua sobre as células indicadas no 1º argumento
(bloco).
 INT(x): Arredonda um número ao inteiro mais próximo por defeito e retorna esse
valor.
 ABS(x): Retorna o valor absoluto de um número, isto é, o número sem o seu
sinal.
 RAIZQ(x): Retorna a raiz quadrada de um número positivo.
 POTÊNCIA(x;expoente): Calcula um número elevado a um determinado
expoente.
 TRUNCAR(x,num_digitos): Trunca um número na posição indicada por num_
digitos, isto é elimina todos os algarismos à direita da posição indicada.
 ARRED(x, num_digitos): Arredonda um número à posição indicada no 2º
argumento (num_digitos).
 CONTAR.SE(bloco; critério): Conta o número de células não vazias que se
encontram no bloco definida no 1º argumento, mas apenas inclui na contagem as
células que obedeçam ao critério indicado no 2º argumento.
 PI( ): Esta função não aceita argumentos e retorna o valor da constante matemática
pi = 3,14159265358979.
 ALEATÓRIO( ): Esta função não aceita argumentos e gera um número aleatório
no intervalo [0,1[, isto é, maior ou igual a 0, e menor do que 1.
 ROMANO(x; forma): Converte numeração árabe em numeração romana, para 211
valores positivos e no máximo até 3999. O argumento forma especifica formas
mais concisas de exprimir o valor em numeração romana.

2.4.3. - Funções lógicas

 SE(condição; valor_se_verdadeiro; valor_se_falso): Retorna um valor


verdadeiro se a condição especificada no 1º argumento se verificar, ou um valor
falso se a condição não se verificar. Se a condição se verificar, a função retorna o
2º argumento, senão retorna o 3º argumento.
 OU(condicao1; condicao2; ...): Permite realizar a operação OU lógico sobre os
argumentos de acordo com a tabela da Figura 5.

Utilitários
Documento 10 B3

Figura 5 - Tabela de verdade da função lógica OU.

 E(condicao1; condicao2; ...): Permite realizar a operação E lógico sobre os


argumentos de acordo com a tabela da Figura 6.

Figura 6 - Tabela de verdade da função lógica E.

2.5. - Séries de valores

As folhas e cálculo fornecem uma funcionalidade que permite realizar o preenchimento


212 automático de um bloco de células. Esta funcionalidade designa-se genericamente por
séries de valores. A utilização de séries acelera a criação de conjuntos sequenciais de
dados já que evita a necessidade de se introduzir os dados um a um. Para além disso,
as folhas de cálculo fornecem vários tipos de séries de valores pré-definidos.

Por exemplo, o MS Excel disponibiliza 4 tipos de séries:


 Linear: série de valores baseada numa progressão aritmética, como por exemplo
2, 4, 6, 8, 10. Os valores da série são obtidos por adição do elemento anterior com
uma razão de progressão fixa (2 no caso do exemplo).
 Crescimento: série de valores baseada numa progressão geométrica, como por
exemplo 2, 4, 8, 16, 32. Os valores da série são obtidos por multiplicação do
elemento anterior com uma razão de progressão fixa (2 no caso do exemplo).
 Data: série de datas, tais como dias, dias da semana, meses ou anos.
 Preenchimento automático: série cujas células são preenchidas automaticamente
com valores que dependem da informação existente nas células anteriores.

Utilitários
Documento 10 B3

Figura 7 - Caixa de diálogo de criação de séries no MS Excel.

Para criar uma série de valores:


 Inserir numa célula o valor pelo qual se deseja iniciar a série;
 Realizar o comando Editar {Preencher} – Série…;
 Na caixa Série nas deve-se escolher se a série será desenvolvida por linhas ou
por colunas;
 Na caixa Tipo deve-se definir o tipo de série pretendida: linear, crescimento, data
ou preenchimento automático;
 Activar a caixa de verificação Tendência apenas quando se pretende calcular
valores em progressões (aritméticas ou geométricas) que se situam entre os
valores das progressões, preenchendo a totalidade do intervalo tendo em conta a
progressão encontrada previamente;
 Na caixa Valor do incremento indicar o valor ou a razão pela qual as séries
incrementam (se for positivo), ou diminuem (se for negativo).
 Na caixa Limite indicar o valor com que se pretende terminar a série. 213

É igualmente possível criar séries utilizando a técnica de selecção-e-arrasto a partir da


célula que contém o valor inicial da série, deixando o cursor mudar para a cruz quando
se posiciona no canto inferior direito da célula. Ao arrastar para baixo ou para o lado,
mas com o botão direito do rato, faz surgir um menu de contexto que permite escolher
directamente as opções de configuração da série.

Utilitários
Documento 11 B3
Criação E Formatação De Gráficos

1. - Introdução

O MS Excel permite representar graficamente os dados de uma folha de trabalho de


forma a facilitar a compreensão, a avaliação e a comparação dos dados e dos cálculos
realizados. Note que existe uma ligação permanente entre o gráfico e os dados que lhe
deram origem, pelo que uma alteração realizada nos dados após a criação do gráfico
respectivo tem repercussões imediatas nesse gráfico. O número máximo de gráficos que
podem ser inseridos em uma folha de cálculo é apenas limitado pela memória disponível
no computador.

2. - Elementos dos gráficos

A folha de cálculo permite inserir gráficos associados a conjuntos de dados existentes


na folha de trabalho. Os gráficos são constituídos por vários elementos que melhoram o
aspecto visual da apresentação dos dados e tornam os gráficos mais fáceis de interpretar.
Por exemplo, no MS Excel, estes elementos possuem designações próprias e podem ser
modificados individualmente, pelo que tem interesse conhecê-los:

215

Figura 1 - Elementos que constituem os gráficos gerados no MS Excel.

 Eixos: Os gráficos podem ser criados a duas dimensões, e neste caso (2D)
possuem os eixos X e Y, ou a três dimensões, neste caso (3D) possuem os
eixos X, Y e Z. Um gráfico a duas dimensões atribui o eixo X às categorias e
o eixo Y aos valores. O eixo das categorias identifica as categorias dos dados
seleccionados na folha de cálculo. O eixo dos valores representa os valores
associados às categorias;

Utilitários
Documento 11 B3
 Série de dados: No MS Excel, uma série de dados corresponde ao grupo
de dados, ou conjunto de valores, que é utilizado para construir o gráfico. Os
grupos de dados podem surgir em linhas ou colunas, dependendo da forma
como se deseja visualizar a informação graficamente. Quando se seleccionam
vários conjuntos de dados numéricos na folha de trabalho, por exemplo várias
colunas, para a criação do gráfico, as diferentes séries são identificadas pelo
MS Excel através de cores ou padrões distintos;
 Títulos: Os títulos de um gráfico permitem fornecer uma descrição abreviada
do conteúdo do gráfico. Os títulos ocupam posições pré-definidas no gráfico,
podendo ser centrados em relação ao próprio gráfico ou em relação aos seus
eixos;
 Legenda: A legenda identifica as várias séries de dados existentes no gráfico
através da cor, ou padrão, associada à série e de uma descrição;
 Rótulos: Os rótulos dos dados podem ser introduzidos pelo utilizador após
a criação do gráfico, e permitem pôr em evidência algumas zonas ou alguns
valores do gráfico. Os rótulos representam um, ou vários pontos de dados,
através dos seus valores, de uma descrição, ou ambos. Por exemplo, os rótulos
são bastante úteis para indicar os valores máximos atingidos pelos dados de
uma série;
 Linhas das grelhas: As linhas da grelha são as linhas verticais e horizontais
que permitem melhorar a análise dos dados gráficos, já que permitem visualizar
uma quadrícula que facilita a interpretação dos valores do gráfico;
 Texto: É possível inserir caixas de texto em qualquer local do gráfico, de forma
216 a comentar ou inserir complementos informativos nas zonas do gráfico que o
utilizador pretende destacar;
 Linhas e Setas: Estes elementos são utilizados, por exemplo, para associar
caixas de texto a zonas específicas do gráfico, ou para realçar a ocorrência de
valores com interesse.

3. - Tipos de gráficos

O MS Excel fornece 14 tipos principais de gráficos. Cada um destes tipos possui vários
subtipos, alguns bidimensionais (2D) e outros tridimensionais (3D). Os subtipos dos tipos
de gráficos principais variam quanto às formas, disposição e cores do tipo de gráfico
principal. A escolha de um determinado subtipo permite pois personalizar a apresentação
do tipo de gráfico principal escolhido.
Os tipos de gráficos fornecidos pelo MS Excel incluem: gráficos de colunas, gráficos de
barras, gráficos de linhas, gráficos circulares, gráficos de dispersão de valores, gráficos

Utilitários
Documento 11 B3
de áreas, gráficos em anel, gráficos do tipo radar, gráficos de superfície, gráficos de
bolhas, gráficos de cotações, gráficos constituídos por cilindros, gráficos constituídos por
cones, e gráficos constituídos por pirâmides.

4. - Criação de gráficos

O MS Excel permite criar gráficos através da utilização de um assistente de gráficos. O


assistente de gráficos conduz o utilizador durante o processo de criação de gráficos e
permite especificar cada um dos elementos do gráfico analisados acima.
Para inserir um gráfico numa folha de trabalho do MS Excel utilizando o assistente de
gráficos:
 Seleccionar as células que contêm os dados a representar sob a forma de
gráfico;
 Executar o comando Inserir {Gráfico}, ou seleccionar o respectivo botão na
barra padrão;
 Surge a janela do assistente de gráficos;
 Na 1ª janela do assistente de gráficos é possível escolher o tipo de gráfico que
se deseja criar, bem como o respectivo subtipo. É ainda possível aceder a um
separador que permite a criação de tipos de gráficos personalizados. Quando
se terminar a escolha do tipo e do subtipo do gráfico, pressiona-se o botão
Seguinte;

217

Figura 2 - Tipos de gráficos fornecidos pelo MS Excel.

 Na 2ª janela do assistente de gráficos é possível especificar o bloco ou intervalo


de células que contêm os dados para a criação do gráfico, e indicar se as
séries de dados se encontram organizadas em linhas ou colunas. A escolha
organização das séries (em linhas ou em colunas) depende da forma como se

Utilitários
Documento 11 B3
deseja comparar os valores graficamente. Quando se terminar a especificação
do bloco de células com os dados e das respectivas séries, pressiona-se o
botão Seguinte;

Figura 3 – Dados de origem do gráfico.

 Na 3ª janela do assistente encontram-se seis separadores que permitem definir


os restantes elementos que constituem o gráfico, incluindo os títulos, os eixos,
as linhas de grelha, a legenda, rótulos para os dados e a inclusão de uma tabela
dos dados juntamente com o gráfico.

218

Figura 4 – Opções do gráfico.

Os separadores fornecidos são os seguintes:


 Títulos: definir os títulos para o gráfico e restantes eixos (X, Y e Z);
 Eixos: definir os parâmetros de visualização do eixo principal (X), por
exemplo como eixo de categorias, e dos restantes eixos (Y e Z) como eixos
de valores;
 Linhas de grelha: activar a visualização de linhas de grelha, principais e
secundárias, associadas aos eixos;
 Legenda: especificar a localização e activar a visualização da legenda;

Utilitários
Documento 11 B3
 Rótulos de dados: especificar a colocação, o conteúdo e o aspecto dos
rótulos para os dados;
 Tabela de dados: activar a visualização da tabela de dados que deu
origem ao gráfico juntamente com o gráfico, por exemplo, para permitir
copiar de uma só vez os dados e o respectivo gráfico para um documento
de processamento de texto.

Note que, quando as séries se encontram dispostas em colunas, os rótulos para o eixo
principal (X) encontram-se necessariamente numa coluna que, geralmente, é a primeira
coluna, e o texto da legenda encontra-se numa linha que, geralmente, é a primeira linha
do bloco ou intervalo de células que contém os dados incluídos no gráfico.
De igual modo, quando as séries se encontram dispostas em linhas, os rótulos para o
eixo principal (X) encontram-se numa linha que, geralmente, é a primeira linha, e o texto
da legenda encontra-se numa coluna que, geralmente, é a primeira coluna do bloco ou
intervalo de células que contém os dados incluídos no gráfico.

 Na 4ª janela do assistente é possível escolher se gráfico vai ser criado em uma


nova folha de gráficos, ou como um objecto na folha de trabalho actual. Por
vezes, é útil criar o gráfico numa nova folha que será acrescentada às folhas
de trabalho existentes no livro de trabalho actual – para isso selecciona-se a
primeira opção. Na maioria das ocasiões, o gráfico pode ser criado como um
objecto que surge sobreposto à folha de trabalho que contém os dados que
deram origem ao gráfico – neste caso selecciona-se a segunda opção;

219

Figura 5 – Localização do gráfico.

 Para finalizar a criação do gráfico pressiona-se o botão Concluir.

Note ainda que, caso o utilizador incorra em algum erro na especificação do gráfico em
qualquer uma das janelas do assistente, é sempre possível voltar atrás através do botão
Anterior. É igualmente possível cancelar a criação do gráfico mediante a utilização do
botão Cancelar.

Utilitários
Documento 11 B3
5. - Edição de gráficos

Após a criação de um gráfico, o MS Excel permite editar o gráfico para o alterar, adicionar
novos elementos, tais como rótulos e setas, ou para modificar o tipo de gráfico. Para
editar um gráfico:
 Fazer duplo clique sobre uma zona em branco do gráfico;
 Surge a janela de formatação da área do gráfico que permite formatar padrões,
tipos de letra e outras propriedades gerais do gráfico;
 É igualmente possível fazer clique sobre os vários elementos que constituem o
gráfico, tais como os títulos, rótulos, legendas, eixos, linhas de grelha e imagens,
e formatá-los individualmente através das opções que surgem nas respectivas
janelas de formatação que surgem entretanto;
 É também possível fazer surgir um menu de contexto com as mesmas opções
de formatação quando se faz um clique com o botão direito do rato sobre o
elemento que se pretende alterar;
 A barra de gráficos permite visualizar os vários elementos que constituem o
gráfico, modificar o tipo de gráfico, acrescentar ou remover a legenda, a tabela
de dados originais, e ainda seleccionar se as séries de dados se encontram
organizadas por linha ou por coluna. A sua visualização pode ser activada em
qualquer momento ao fazer-se um clique com o botão direito do rato sobre as
barras de ferramentas, activando-se a barra de gráficos pela escolha da opção
Gráfico;
 A barra de desenho permite ainda introduzir novos elementos no gráfico tais
como setas e caixas de texto;
220
 Depois de modificado o gráfico é possível voltar à folha de trabalho fazendo
clique sobre qualquer uma das células.

6.- Transferência de informação entre aplicações

O Windows permite fazer a transferência de informação tal como gráficos, texto ou


valores numéricos entre diferentes aplicações. Por exemplo, para copiar um gráfico do
MS Excel para o MS Word:
 No MS Excel selecciona-se o gráfico pretendido e executa-se o comando Editar
{Copiar};
 No MS Word posiciona-se o cursor no local onde se deseja inserir o gráfico,
e executa-se o comando Editar {Colar}, ou activa-se o botão Colar da barra
padrão.
Contudo, nesta operação não existe uma ligação permanente entre o gráfico copiado

Utilitários
Documento 11 B3
para o MS Word e os dados utilizados para o criar. Isto significa que uma alteração nos
dados da folha de trabalho do MS Excel não será propagada ao gráfico que agora existe
no MS Word.
A criação de uma ligação entre o gráfico (no MS Word) e os dados (no MS Excel) utilizados
para o criar implica a utilização do comando Colar especial – colar ligação - gráfico
do MS Excel.

Assim, sempre que os dados da folha de trabalho do MS Excel forem modificados, o


gráfico criado no MS Excel, e posteriormente copiado para o MS Word, é automaticamente
actualizado de acordo com as alterações realizadas sobre os dados no MS Excel.
Para copiar um gráfico do MS Excel para o MS Word com uma ligação permanente:

 No MS Excel, selecciona-se o gráfico que se deseja copiar para o Word;


 Executar o comando Editar {Copiar}, ou utilizar o botão Copiar da barra
padrão;
 No MS Word posiciona-se o cursor no local onde se deseja inserir o gráfico;
 Executar o comando Editar {Colar especial};
 Surge uma caixa de diálogo que permite a escolha entre duas opções:
 A opção colar ligação - gráfico do MS Excel estabelece uma ligação
permanente entre o gráfico original e os dados da folha de trabalho do MS
Excel;
 A opção colar - gráfico do MS Excel não estabelece uma ligação entre
os objectos, mas permite inserir uma janela do MS Excel no documento do
MS Word para se editar o gráfico sem ser necessário recorrer ao MS Excel,
221
bastando fazer um duplo clique sobre o gráfico no MS Word;
 A opção colar – imagem apenas insere uma imagem do gráfico no MS
Word, sem qualquer possibilidade de ligação ou de edição.

Utilitários
Documento 12 B3
Base De Dados

1. - Introdução

No passado, uma base de dados era mantida em papel e armazenada em livros-razão e


arquivos. Funcionários eram contratados apenas para arquivar e recuperar estes registos
em papel. Por exemplo, uma base de dados não computorizada pode ser uma listas de
empregados, facturas, uma agenda telefónica, uma caixa de sapatos cheia de cartões
de visita.
Hoje, a base de dados mantém a informação organizada. As actividades comerciais
mantêm registos de clientes, empregados, impostos, inventários e assim por diante;
as escolas mantêm um registo dos estudantes, professores e funcionários. Os clubes
mantêm um registo dos seus associados.
O MS Excel permite a criação apenas de Base de Dados na sua forma mais elementar
Listas de Dados não relacionais e monotabela.
No MS Excel, uma base de dados na folha de cálculo é uma tabela ou faixa de células,
em que a primeira linha define os nomes dos campos e as linhas seguintes contêm os
registos com os seus respectivos campos.
Com o MS Excel pode ordenar, pesquisar, apagar e extrair informação da base de dados
e efectuar análises sobre os dados.

2. - Definição de registo, nomes dos campos e campos

 Registo: é a informação respeitante a um elemento do ficheiro; 223

 Nome do campo: nomes dados aos campos que constituem um registo, por
exemplo, Nº do formando, Nome do formando, etc.
 Campo: é cada um dos dados que compõem um registo. Por exemplo, num
ficheiro de formandos cada registo terá os seguintes nomes de campos: número,
nome, idade então um campo poderá ser António Rodrigues.

Utilitários
Documento 12 B3
3. - Criação de uma Base de Dados

Na criação de uma Base de Dados numa folha de trabalho do MS Excel:


 Deve evitar-se ter mais de uma Base de Dados numa folha de cálculo, porque
algumas características da gestão de Base de Dados, tais como filtrar, só podem
ser utilizadas numa Base de Dados de cada vez;
 Deverá deixar-se pelos menos uma coluna em branco e uma linha em branco
entre a Base de Dados e outros dados na folha de cálculo. Isto ajuda o MS
Excel a seleccionar a Base de Dados quando ordenar, filtrar ou inserir sub-totais
automáticos;
 Não deverão colocar-se dados críticos à esquerda ou à direita da Base de
Dados, pois os dados podem ficar ocultos quando se aplicar um filtro;
 Criar nomes de campos, identificativos na primeira linha da sua Base de Dados.
O MS Excel utiliza estes nomes para criar relatórios e localizar e organizar
dados;
 Utilizar um formato de tipo de letra, tipo de dados, alinhamento, formato, padrão,
limite ou maiúsculas para nomes de campos que seja diferente do formato que
atribuir aos dados da Base de Dados;
 Utilizar limites de célula para inserir linhas por baixo de rótulos quando se
desejar separar os nomes de campos. Não utilize linhas em branco ou linhas
tracejadas;
 A Base de Dados deve ser criada de modo a que todas as linhas tenham itens
similares na mesma coluna;
 Não deverão ser inseridos espaços extra no começo das células; os espaços
224
extra afectam o ordenamento e a procura;
 Utilizar o mesmo formato para todas as células de uma coluna.

3.1. - Adicionar registos

Para adicionar registos a uma base de dados já existente:

 Pelo menu Inserir:


 Seleccionar o número da linha onde deseja acrescentar o registo;
 Escolha o comando Linhas no menu Inserir;
 Uma linha será inserida acima da linha seleccionada.

 Por Formulário: Pode visualizar-se a base de dados através de um janela


própria, que o MS Excel tem, a que se chama Formulário. Nesta janela é
permitido visualizar, alterar, acrescentar e eliminar registos da base de dados
ou mesmo seleccionar registos que serão especificados neste ambiente.

Utilitários
Documento 12 B3

Para adicionar registos a uma base de dados já existente por Formulário seleccionar o
comando Formulário no menu Dados.
Este comando, abre uma janela onde serão apresentados os nomes dos campos, os
dados que estes campos contém, a indicação do número de registos da base e o número
de ordem do registo corrente.
A largura de cada campo é igual à largura definida na base de dados.
Com as teclas de direcção pode-se deslocar o cursor ao longo dos dados do registo e
passar ao registo seguinte. As tecla Page Down e Page Up saltam um registo para a
frente ou para trás.
Para acrescentar um novo registo clicar no botão Novo. Aparece um registo em branco
e a indicação de Novo Registo.
A introdução de cada um dos campos, utilizando o teclado, é feita premindo a tecla Tab.
Se se clicar Enter, o MS Excel acrescentará um registo. 225
Se forem feitas alterações num registo e não se quiserem assumir, podem retomar-se os
valores originais premindo o botão Restaurar.

3.2. - Eliminar registos

Para eliminar um registo clicar no botão Eliminar da janela Formulário ou alternativamente,


seleccionar o registo e clicar na opção Eliminar do menu Editar.
Antes de se eliminar um registo, dever-se-á verificar se é realmente o registo pretendido.
Para isso, deverá visualizar-se primeiro.

4. - Ordenar a base de dados

Após a introdução dos dados, o MS Excel permite a ordenação ascendente ou descendente


da base de dados segundo uma determinada condição.

Utilitários
Documento 12 B3
A condição é a ordem de ordenação, ou seja, é o campo pelo qual se vai proceder à
ordenação. Cada vez que se introduzem novos dados tem que se voltar a ordenar a base
de dados.

Para ordenar a base de dados:


 Seleccionar uma célula dentro da Base de Dados;
 Clicar no comando Ordenar no menu Dados;
 Seleccionar o nome do campo para ordenar.

Podem-se definir até três condições de ordenação:


 1º condição define o critério principal da ordenação;
226  2º e 3º condições poderão servir para desempate entre casos de dados
duplicados que sejam encontrados pela primeira chave.

5. - Filtros

Frequentemente, surge a necessidade de, a partir de um quadro ou de uma base de


dados, obter ou seleccionar um conjunto de linhas (registos) que satisfaçam um ou mais
critérios de selecção.
Para aplicar um filtro seleccionar o comando Filtro no menu Dados. Este comando
disponibiliza duas opções: Filtro automático ou Filtro Avançado.

5.1. - Filtro automático

Nesta opção irão aparecer agregados aos títulos das colunas uns botões que dão acesso
a uma Caixa de Combinação.

Utilitários
Documento 12 B3

A opção Personalizar abre uma caixa de diálogo que se deve preencher da seguinte
forma:
 Clicar na lista da 1ª caixa (Numero), de forma a seleccionar o operador relacional
que se pretende utilizar no critério.
 Na segunda caixa, digitar o valor ou o texto com o qual se pretende estabelecer
a comparação.

227

Na área da base de dados ficam visíveis apenas os registos que satisfazem o critério ou
critérios.

5.2. - Filtro Avançado

Para utilizar o Filtro Avançado é necessário definir uma zona de critério onde se
especificam as condições de selecção de registos e colocar numa zona distinta da folha
de cálculo, os registos que satisfazem a condição ou condições.
Uma área ou intervalo de critério deve ser utilizada com o comando Filtro Avançado,

Utilitários
Documento 12 B3
de modo a visualizar as linhas ou registos que satisfazem a condição ou condições
impostas. Podem-se definir várias condições de modo a seleccionar (filtrar) os registos
que satisfazem todas as condições, ou seleccionar os registos que satisfazem uma ou
outra condição, ou seja, alternadamente.

Para definir uma área de critério:


 Seleccionar a linha que contém os títulos das colunas na base de dados ou
listagem;
 Copiar a área seleccionada para outra zona da folha de cálculo;
 Por baixo da linha que se copiou especificar as condições que se pretendem
testar;
 No menu Dados seleccionar Filtro e depois Filtro Avançado;
 Na zona da base de dados irão visualizar-se os registos ou linhas que satisfazem
o critério ou critérios especificados.

228

Quando se pretender que o resultado do Filtro Avançado seja copiado para outra zona
da folha deve proceder da seguinte forma:
Seleccionar a caixa Copiar para outro Local e definir a área para onde se pretende
copiar os registos filtrados.
Convém salientar que na zona de critério pode utilizar os operadores relacionais para
estabelecer condições.
Na definição de critério podem ser usados os habituais operadores relacionais ou
comparativos: = < > <= >= <>.
Estes operadores também são aplicáveis a caracteres:
 o sinal de = e diferente <>, são de significado óbvio;
 os restantes operadores, remetem para a ordenação alfabética dos dados.

Utilitários
Documento 12 B3
5.3. - Pesquisa com Formulários

Para efectuar uma pesquisa entrar no modo Formulário e escolher a opção critérios.
Nos campos vazios deverão digitar-se os critérios de busca desejados.

5.4. - Ver tudo

Para se voltarem a ver todos os dados depois de uma filtragem clicar em Filtro opção
Mostrar tudo no menu Dados.

6. - Subtotais

A Opção Subtotais no menu Dados, calcula valores de subtotal e de total geral para as
colunas com rótulos que se seleccionarem. O MS Excel insere e atribui nomes identificadores
das linhas de total e coloca destaques na lista, tudo isto automaticamente.

229

Utilitários
Documento 13 B3
Edição Electrónica, Formatação E Verificação Ortográfica E Gramatical De Texto

1. - Edição electrónica de texto

A edição electrónica de texto designa o conjunto de operações fundamentais de


manipulação de texto que são permitidas pelo processador de texto. As operações de
edição electrónica incluem a inserção de texto para acrescentar texto no documento,
a selecção de blocos de texto para eliminar os blocos seleccionados ou alterar a sua
formatação, e a selecção de blocos de texto para copiar e/ou mover os blocos de texto
seleccionados para outros locais do documento.
A introdução de texto pode ser realizada de diversas formas. O meio mais comum
de introdução de texto é recorrendo ao teclado. Pode ser possível utilizar também
um conversor de voz para texto ou um conversor de ficheiros já existentes, mas num
formato que é necessário adaptar. É também possível utilizar a leitura automática de
textos em papel, recorrendo a um digitalizador de imagem e a um OCR (reconhecedor
de caracteres). Desta forma, pode-se rapidamente transferir para um formato editável,
um texto que existia apenas impresso.
Os elementos básicos de um texto são as letras, as palavras, as frases e os parágrafos.
Para que possam ser reconhecidos, certos símbolos são usados em locais bem
definidos. As letras são os elementos base introduzidos num texto. As palavras resultam
da utilização de espaços e uma palavra está delimitada por espaços, sendo essa
característica reconhecida pelo processador de texto. As frases terminam pela utilização
do ponto e o parágrafo pela mudança de linha. Desta forma, os processadores de texto
reconhecem os elementos básicos do texto e possuem meios para realizam um conjunto 231
de operações sobre estes elementos.
De forma a tirar o melhor partido do reconhecimento dos elementos básicos de texto, a
inserção e edição de texto num processador de texto deve seguir um conjunto de regras
simples, mas que facilitam o trabalho posterior para obtenção dos documentos finais
pelo utilizador.

Essas regras são:


 Introduzir o texto o mais correctamente possível, evitando erros gramaticais,
colocando pontuação e acentuação sempre que esta seja necessária;
 Utilizar o espaço, unicamente para separar palavras. O uso de espaços seguidos
deve ser evitado, mesmo que se pretenda separar ou indentar o texto; para tal
existem comandos específicos que podem ser utilizados. Só se deve dar um e
um só espaço entre cada palavra;
 Para concluir um parágrafo deve ser utilizada a tecla ”enter”, de modo a concluir

Utilitários
Documento 13 B3
um bloco de texto. Essa acção tem também por efeito a mudança de linha;
 A indentação de texto é realizada não com espaços, mas com a tecla “tab”,
situada no canto superior esquerdo do teclado;
 A pontuação deve ser colocada imediatamente a seguir à palavra a que está
associada, sem colocação de espaços;
 A colocação de parêntesis e outros símbolos equivalentes deve ser realizada
associando esses símbolos às palavras que encerram (como utilizado neste
exemplo);
 A preocupação de formatar o texto e de o colocar graficamente de acordo com o
pretendido para impressão, só deve ser realizado após se concluir a introdução
e revisão do texto.

1.1. - Inserção de texto

O texto é inserido no documento na página em branco que surge na área de inserção e


formatação de texto do MS Word. O texto é sempre inserido para a esquerda do cursor
de texto. O cursor de texto identifica-se facilmente pois possui uma forma vertical (│), e
pisca de forma contínua. Para inserir texto na página do documento, deve-se posicionar
o cursor de texto numa determinada posição (através de um clique com o botão esquerdo
do rato) e só depois é possível começar a escrever no teclado para inserir o texto no
documento.
Existem dois modos de inserção de texto, que se podem activar ou desactivar por meio
da tecla Ins:
232
 Modo de inserção normal: à medida que se escreve, os caracteres são inseridos
para a esquerda do cursor de texto. Os caracteres que já existiam para a direita
do cursor vão sendo “empurrados” mais para a direita;
 Modo de substituição: à medida que se escreve, os caracteres são inseridos
para a esquerda do cursor de texto, mas os caracteres que já existiam para
a direita do cursor vão sendo substituídos pelos caracteres que se estão a
escrever.

A barra de estado fornece informação sobre o modo de inserção de texto que se encontra
activado num dado instante:
Quando o modo de inserção normal está activado, a indicação SUB surge a cinzento
para indicar que o modo de substituição está desactivado;
Quando o modo de substituição for activado através da tecla Ins, a indicação SUB surge
a preto para indicar que o modo de substituição está activado. Uma nova pressão na
tecla Ins desactiva o modo de substituição e regressa ao modo de inserção normal.

Utilitários
Documento 13 B3
1.2. - Selecção de texto

O processador de texto permite seleccionar um bloco de texto de forma a permitir a sua


eliminação, alteração, cópia ou movimentação.

Seleccionar texto na horizontal:

 Com o rato: colocar o cursor no local da linha onde se deseja iniciar a selecção
e depois fazer um clique (com o botão esquerdo) e arrastar na horizontal até ao
final do bloco que se deseja seleccionar;
 Com o teclado: colocar o cursor de texto no local da linha onde se deseja iniciar
a selecção, pressionar a tecla SHIFT e depois utilizar a tecla de cursor → até
chegar ao final do bloco que se deseja seleccionar.

Seleccionar texto na vertical:

 Com o rato: colocar o cursor no local da linha onde se deseja iniciar a selecção
e depois fazer clique e arrastar na vertical até ao final do bloco que se deseja
seleccionar;
 Com teclado: colocar o cursor de texto no local da linha onde se deseja iniciar
a selecção, pressionar a tecla SHIFT e depois utilizar a tecla de cursor ↓ até
chegar ao final do bloco que se deseja seleccionar.

Seleccionar uma palavra:

 Com o rato: fazer duplo clique sobre a palavra a seleccionar; 233


 Com o teclado: colocar o cursor de texto no início da palavra, pressionar as
teclas SHIFT + CTRL e, de seguida, pressionar uma vez a tecla de cursor →.

Seleccionar uma linha:

 Com o rato: fazer clique na área em branco que se situa no lado esquerdo da
linha (para a esquerda do início da linha);
 Com o teclado: colocar o cursor de texto no início da linha (tecla Home) e
pressionar as teclas SHIFT + END.

Seleccionar um parágrafo:

 Com o rato: fazer duplo clique na área em branco que se situa no lado esquerdo
do parágrafo (para a esquerda do parágrafo);
 Com o teclado: colocar o cursor de texto no início do parágrafo, pressionar
as teclas SHIFT + CTRL e, de seguida, pressionar a tecla de cursor ↓ para se

Utilitários
Documento 13 B3
atingir o fim do parágrafo.

Seleccionar o texto completo de um documento:

 Com o rato: colocar o cursor no início de qualquer linha, pressionar a tecla CTRL
e fazer clique;
 Com o teclado: colocar o cursor de texto no início do documento e pressionar as
teclas SHIFT + CTRL + END;
 Com o comando Editar {Seleccionar tudo} ou Edit {Select all}.

1.3. - Eliminação de texto

Como foi visto acima, o texto é inserido no documento para a esquerda do cursor de
texto |. Para se eliminar os caracteres já inseridos na página do documento, deve-se
posicionar o cursor de texto numa determinada posição (um clique) e depois pressionar
uma das seguintes teclas:

 A tecla Del elimina os caracteres que estão para a direita do cursor de texto;
 A tecla Backspace (←) elimina os caracteres que estão para a esquerda do
cursor.

É igualmente possível eliminar blocos de texto, tais como palavras, frases ou parágrafos,
seleccionando em primeiro lugar o bloco de texto que se deseja eliminar e, de seguida,
pressionando a tecla Del ou a tecla Backspace.
234

1.4. - Cópia de texto

No MS Word, é possível copiar um bloco de texto de um local para outro do documento,


realizando as seguintes acções sequenciais:

 Seleccionar o bloco de texto que se deseja copiar através de uma operação de


selecção de texto;
 Executar o comando Editar {Copiar}, ou pressionar o botão Copiar da barra de
ferramentas, ou ainda pressionar as teclas CTRL + C;
 Colocar o cursor de texto no local do documento onde se pretende inserir o
bloco de texto copiado;
 Executar o comando Editar {Colar}, ou pressionar o botão Colar da barra de
ferramentas, ou ainda pressionar as teclas CTRL + V.

Utilitários
Documento 13 B3
1.5. - Movimentação de texto

No MS Word, é possível mover um bloco de texto de um local para outro do documento,


realizando as seguintes acções sequenciais:

 Seleccionar o bloco de texto que se deseja mover através de uma operação de


selecção de texto;
 Executar o comando Editar {Cortar}, ou pressionar o botão Cortar da barra
deferramentas, ou ainda pressionar as teclas CTRL + X;
 Colocar o cursor de texto na zona para onde se pretende mover o bloco de texto
cortado;
 Executar o comando Editar {Colar}, ou pressionar o botão Colar da barra de
ferramentas, ou ainda pressionar as teclas CTRL + V.

2. - Formatação de texto

A formatação de texto é uma das operações mais importantes do processador de texto,


na medida em que permite alterar o aspecto visual dos caracteres que constituem o
texto, bem como o aspecto da disposição do texto nas páginas, isto é, a composição das
páginas.
De uma forma geral, os processadores de texto fornecem um menu com comandos
para aplicar vários tipos de formatação, alguns dos quais (os tipos de formatação
mais frequentes) se encontram igualmente disponíveis numa barra de ferramentas de
formatação.
235
Por exemplo, o MS Word permite aplicar as operações mais comuns de formatação de
texto através de botões existentes na barra de formatação, ou aplicar um conjunto completo
de formatações através da escolha de comandos existentes no menu Formatar.
Para se aplicar qualquer acção de formatação de texto, é possível recorrer a um de dois
métodos:

 É possível escrever o texto em primeiro lugar, e, de seguida, seleccioná-lo


e aplicar os atributos de formatação (utilizando a barra de formatação ou os
comando do menu Formatar). Este é o modo mais intuitivo;
 Alternativamente, é possível escolher em primeiro lugar os atributos de
formatação desejados (utilizando a barra de formatação ou os comando do menu
Formatar), e, de seguida, escrever o texto (que irá surgir formatado com os
atributos escolhidos). Este método é menos intuitivo e pode originar confusão.
Podemos dividir as operações de formatação em duas classes: formatações que se
aplicam ao aspecto visual dos caracteres, e formatações que se aplicam ao aspecto da

Utilitários
Documento 13 B3
disposição do texto. As operações de formatação que se aplicam ao aspecto visual dos
caracteres incluem a formatação do tipo, da dimensão e do estilo de letra. As operações
de formatação que se aplicam ao aspecto da disposição do texto incluem a formatação
de parágrafos, tabulações, contornos e sombras, e marcas e numeração.
Os processadores de texto permitem ainda criar conjuntos de formatos pré-definidos, ou
estilos, que podem ser aplicados simultaneamente a um bloco de texto.
Antes de se iniciar qualquer comando de formatação de um bloco de texto, deve-se
sempre seleccionar o bloco de texto que se deseja formatar, e só de seguida aplicar as
formatações desejadas.

2.1. - Formatação do tipo, dimensão e estilo de letra

A formatação do tipo de letra pode ser realizada através do comando Formatar {Tipo
de letra…}. Este comando disponibiliza uma janela que possibilita o controlo de várias
características associadas ao aspecto visual dos caracteres, incluindo:

 Tipo das letras;


 Dimensão das letras;
 Estilos das letras (Negrito, Itálico, Sublinhado);
 Efeitos sobre as letras ou outros caracteres;
 Cores das letras ou outros caracteres.

Para formatar os caracteres:

236  Seleccionar o texto que se deseja formatar;


 Utilizar os botões da barra de formatação para as formatações mais comuns.

ou alternativamente:

 Seleccionar o texto que se deseja formatar;


 Executar o comando Formatar {Tipo de letra…}, para escolher opções de
formatação não disponíveis na barra de ferramentas de formatação;
 Na janela de formatação que surge, seleccionar o separador Tipo de letra;
 Escolher os atributos que se pretende aplicar aos caracteres seleccionados;
 Pressionar o botão OK para confirmar a aplicação dos formatos escolhidos.

Utilitários
Documento 13 B3

Figura 1 - Janela de formatação do tipo de letra do MS Word.

2.2. - Formatação de parágrafos

Antes de se desencadear qualquer comando de formatação de parágrafos deve-se


seleccionar os parágrafos que se deseja formatar, e só de seguida aplicar as formatações
desejadas. A formatação de parágrafos pode ser realizada através do comando Formatar
{Parágrafo…}. Este comando disponibiliza uma janela que possibilita o controlo de várias
características associadas à disposição do texto em parágrafos, incluindo:
237
 Avanço: o avanço de um parágrafo refere-se ao deslocamento para o interior do
documento que o texto do parágrafo pode sofrer em relação à margem esquerda
e à margem direita do documento. O MS Word permite ainda definir avanços que
se aplicam apenas à primeira linha, e avanços pendurados. É possível verificar
os avanços definidos para um parágrafo consultando a régua;
 Espaçamento: o espaçamento entre linhas refere-se à distância entre duas
linhas consecutivas de um parágrafo. É possível manipular não só esta distância
entre linhas, mas também a distância de uma linha em relação à linha anterior e
à linha posterior. É ainda possível controlar a distância entre linhas através dos
botões de espaçamento da barra de formatação;
 Alinhamentos: o texto pode ser alinhado à esquerda, à direita, ao centro, ou
“justificado”. As operações de alinhamento do texto são mais rápidas de realizar
utilizando os botões de alinhamento da barra de formatação.

Utilitários
Documento 13 B3

Figura 2 - Janela de formatação de parágrafos do MS Word.

Para formatar os parágrafos:

 Seleccionar os parágrafos que se deseja formatar;


 Utilizar os botões da barra de formatação e/ou a Régua para as formatações
mais comuns.

ou alternativamente:
238
 Seleccionar os parágrafos que se deseja formatar;
 Executar o comando Formatar {Parágrafo} para aplicar formatações mais
completas;
 Na janela de formatação que surge, seleccionar o separador Avanços e
espaçamento;
 Escolher os atributos que se pretende aplicar aos parágrafos seleccionados;
 Pressionar o botão OK para confirmar a aplicação dos formatos escolhidos.

2.3. - Formatação de tabulações

As tabulações são úteis para alinhar verticalmente o texto dos parágrafos. Antes de
se inserir qualquer tabulação, deve-se seleccionar os parágrafos aos quais se deseja
aplicar as tabulações. A tabulação de parágrafos pode ser realizada através do comando
Formatar {Tabulações…}.

Utilitários
Documento 13 B3
Este comando disponibiliza uma janela que possibilita o controlo de várias características
associadas à disposição das tabulações, incluindo:

 A posição da marca de tabulação: este campo permite definir em que posição


da régua se deseja inserir as tabulações;
 O alinhamento do parágrafo: este campo permite definir se o texto inserido na
zona onde está a tabulação será alinhado verticalmente à esquerda, à direita ou
centrado;
 O preenchimento do parágrafo: este campo permite definir o aspecto visual
da tabulação.

239

Figura 3 - Janela de formatação de tabulações do MS Word.

Para inserir tabulações:

 Seleccionar os parágrafos para os quais se deseja inserir as tabulações;


 Seleccionar (clique) o tipo de tabulação que se deseja no canto esquerdo da
régua;
 Seleccionar (clique) em que posição da régua (cm) se deseja inserir a
tabulação.

ou alternativamente:

Utilitários
Documento 13 B3
 Seleccionar os parágrafos para os quais se deseja inserir as tabulações;
 Executar o comando Formatar {Parágrafo} para inserir as tabulações;
 Na janela que surge, escolher a posição e o tipo de tabulação;
 Pressionar o botão Definir para aplicar a tabulação. Para eliminar tabulações
pressionar o botão Limpar.

2.4. - Formatação de contornos e sombras

Os contornos (também designados por limites) são úteis para enquadrar o texto dos
parágrafos em caixas ou rectângulos. Antes de se inserir qualquer enquadramento deve-
se seleccionar os parágrafos que se deseja enquadrar. O enquadramento de parágrafos
pode ser feito através do comando Formatar {Limites e sombreado}, surgindo uma
janela com três separadores:

 Limites: este separador permite definir o tipo de contorno que se deseja aplicar
aos parágrafos seleccionados. Por exemplo, é possível seleccionar um contorno
com sombra, com linha simples, com linha dupla, ou com linhas de várias
espessuras;
 Limites de página: este separador fornece um conjunto idêntico de opções,
mas com aplicação a todas as páginas do documento, ou a algumas secções;
 Sombreado: este separador permite definir o tipo de preenchimento que se
deseja aplicar. Por exemplo, é possível fazer o preenchimento com uma cor ou
apenas com um padrão cinzento.
240

Figura 4 - Janela de formatação de contornos e sombras do MS Word.

Utilitários
Documento 13 B3
Para enquadrar os parágrafos:

 Seleccionar os parágrafos a enquadrar;


 Utilizar os botões da barra de tabelas e limites para formatar o enquadramento
dos parágrafos.

ou alternativamente:

 Seleccionar os parágrafos a enquadrar;


 Executar o comando Formatar {Limites e sombreado} para realizar o
enquadramento;
 Na janela que surge, seleccionar o separador Limites ou o separador
Sombreado;
 Escolher em cada separador o conjunto de atributos para o enquadramento;
 Pressionar o botão OK para confirmar a formatação.

2.5. - Formatação de listas com marcas e numeração

O processador de texto permite formatar listas de items utilizando marcas e


numerações.
Como é habitual, antes de se inserir alguma marca ou numeração deve-se seleccionar
os parágrafos ou linhas de texto a que se deseja atribuir o aspecto de lista. As marcas
e numerações podem ser introduzidas através do comando Formatar {Marcas e
Numeração}, ficando disponibilizada uma janela com quatro separadores:
241
 Com marcas: este separador permite escolher ou personalizar vários tipos de
marcas;
 Numerada e Numeração destacada: estes dois separadores permitem
escolher ou personalizar vários tipos de numerações, com um nível ou com
vários níveis;
 Estilos de lista: permite escolher vários estilos pré-definidos que podem ser
aplicados a todo o documento de texto.

Para marcar ou numerar parágrafos ou linhas de texto:

 Seleccionar os parágrafos ou linhas que se pretende marcar ou numerar;


 Utilizar os botões da barra de formatação para inserir as marcas ou numerações
mais simples.

ou alternativamente:

Utilitários
Documento 13 B3
 Seleccionar os parágrafos ou linhas que se pretende marcar ou numerar;
 Executar o comando Formatar {Marcas e Numeração};
 Na janela que surge, seleccionar o separador Com marcas para formatar o
aspecto da lista com marcas, ou os separadores Numerada ou Numeração
destacada para formatar o aspecto de listas numeradas com um nível ou com
vários níveis;
 Em cada separador é possível escolher o tipo de marcas ou de numeração que
se pretende aplicar. Nestes separadores é igualmente possível modificar os tipos
de marcas ou de numeração pré-definidos através do botão Personalizar;
 Pressionar o botão OK para confirmar a aplicação da formatação escolhida.

Figura 5 - Janela de formatação de marcas e numeração do MS Word.

242
3. - Verificação ortográfica e gramatical

O MS Word disponibiliza um conjunto de ferramentas de verificação ortográfica que


incluem a possibilidade de realizar a correcção ortográfica e dicionários de sinónimos.
O MS Word pode ser configurado para detectar automaticamente o idioma do texto e
utilizar os dicionários apropriados. A barra de estado possui um mostrador ao centro que
permite visualizar o idioma activo no parágrafo onde se situa o cursor.
A correcção ortográfica e gramatical pode ser aplicada a todo o texto do documento ou
apenas a partes seleccionadas do texto. Sempre que o MS Word encontra uma palavra
que não consta do dicionário, apresenta um conjunto de sugestões para substituir a
palavra. O utilizador pode ignorar as sugestões ou substituir a palavra por outra não
sugerida pelo MS Word.
A correcção ortográfica automática é uma opção pré-definida no MS Word, podendo ser
activada no separador Ortografia e gramática da janela de Opções que surge quando se
executa o comando Ferramentas {Opções}. A correcção ortográfica automática permite

Utilitários
Documento 13 B3
que o processador de texto faça a verificação das palavras à medida que estas vão
sendo escritas. Quando o MS Word detecta uma palavra que não existe no dicionário,
ela fica sublinhada a vermelho. Fazendo um clique com o botão direito do rato sobre a
palavra assinalada a vermelho, o MS Word sugere alternativas para a sua substituição,
permite adicionar a palavra ao dicionário caso ela esteja bem escrita, ou mudar o idioma
para aquela palavra, entre outras opções.
Para definir o idioma base de um documento, selecciona-se todo o texto e executa-se o
comando Ferramentas {Idioma} – Definir Idioma.

243

Utilitários
Documento 14 B3
Operações Com Tabelas

1. - Introdução

As tabelas são muito utilizadas para organizar a informação em linhas e colunas, bem
como para realizar cálculos numéricos com os valores que se introduzem nas células da
tabela. A tabela organiza-se em linhas (dispostas na horizontal) e colunas (dispostas na
vertical). A intersecção de uma linha com uma coluna designa-se por célula, tal como se
encontra ilustrado na figura.

Figura 1 - Esquema genérico de uma tabela.

1.1. - Criar uma tabela

O Word permite inserir tabelas nos documentos através do menu Tabela da barra de
menus ou utilizando o botão Inserir tabela da barra de ferramentas.
Para inserir uma tabela:
 Posicionar o cursor de texto no local onde se deseja inserir a tabela;
245
 Executar o comando Tabela {Inserir} - Tabela;
 Na caixa de diálogo que surge, seleccionar o número de linhas e colunas da
nova tabela, o tipo de ajuste (fixo ou automático) e o estilo da tabela (com grelha
ou com formatação automática);
 Pressionar o botão OK.

A criação de uma nova tabela pode também ser realizada utilizando a ferramenta
Desenhar tabela (lápis) da barra de Tabelas e Limites. Esta ferramenta permite criar
a tabela de uma forma mais flexível, permitindo dimensionar a tabela e criar linhas e
colunas directamente sobre a página do documento.

1.2. - Inserir e formatar texto

A inserção de texto nas células da tabela realiza-se colocando o cursor sobre a célula
respectiva. É possível utilizar a tecla Tab para avançar para a próxima célula (à direita
da célula actual) e as teclas SHIFT + Tab para regressar à célula anterior (à esquerda

Utilitários
Documento 14 B3
da célula actual).
A formatação do texto de cada célula é realizada de forma independente. Isto significa
que é possível formatar de forma diferente o texto contido em cada uma das células.

1.3. - Seleccionar linhas e colunas de uma tabela

Para seleccionar uma linha ou coluna de uma tabela:

 Posicionar o cursor de texto numa célula que faça parte da linha ou coluna a
seleccionar;
 Executar o comando Tabela {Seleccionar} – Linha ou Tabela {Seleccionar} –
Coluna.

É igualmente possível seleccionar uma linha ou coluna utilizando o rato:

 Fazer um clique no início da linha que se deseja seleccionar;


 Fazer um clique no topo da coluna que se deseja seleccionar.

1.4. - Inserir e eliminar linhas de uma tabela

O MS Word permite adicionar ou eliminar linhas de uma tabela já inserida no documento,


através dos comandos Tabela {Inserir} – Linhas acima/Linhas abaixo ou Tabela
{Eliminar} – Linha.
Para adicionar uma linha:
246

 Seleccionar a linha da tabela acima ou abaixo da qual se deseja inserir uma


nova linha;
 Executar o comando Tabela {Inserir} – Linhas acima ou Linhas abaixo.

Para eliminar uma linha:

 Seleccionar a linha da tabela que se deseja eliminar;


 Executar o comando Tabela {Eliminar} – Linha.

1.5. - Inserir e eliminar colunas de uma tabela

O MS Word permite adicionar ou eliminar colunas de uma tabela já inserida no documento,


através dos comandos Tabela {Inserir} – Colunas à esquerda/Colunas à direita ou
Tabela {Eliminar} – Coluna.

Utilitários
Documento 14 B3
Para adicionar uma coluna:
 Seleccionar a coluna da tabela à esquerda ou à direita da qual se deseja inserir
uma nova coluna;
 Executar o comando Tabela {Inserir} – Colunas à esquerda ou Colunas à
direita;
 Ao inserir novas colunas, a largura das colunas existentes fica automaticamente
corrigida de forma a que a tabela não ultrapasse a margem direita do
documento.

Para eliminar uma coluna:


 Seleccionar a coluna da tabela que se deseja eliminar;
 Executar o comando Tabela {Eliminar} – Coluna.

1.6. - Formatar os contornos de uma tabela

O MS Word permite formatar os contornos (ou limites) e a sombra das células de uma
tabela através do comando Formatar {Limites e sombreado}.
Para formatar os limites das células:
 Seleccionar a célula da tabela que se deseja formatar;
 Executar o comando Formatar {Limites e sombreado};
 Na janela que surge, escolher o separador Limites ou o separador
Sombreado;
 De seguida, escolher os atributos de formatação que se deseja aplicar à célula.
247
1.7. - Formatar a dimensão das células de uma tabela

O MS Word também permite alterar a largura e a altura das células das tabelas através
do comando Tabela {Propriedades da tabela…}. Este comando faz surgir uma janela
com quatro separadores que permitem alterar o aspecto da tabela, o aspecto das linhas,
o aspecto das colunas e o aspecto das células.

Para formatar as dimensões das células:


 Seleccionar um conjunto de células da tabela para modificar a altura e/ou a
largura;
 Executar o comando Tabela {Propriedades da tabela…};
 Na janela que surge, escolher o separador Linha, o separador Coluna, ou o
separador Célula.

No separador Linha é possível modificar, entre outros atributos, a altura das linhas da

Utilitários
Documento 14 B3
tabela que foram seleccionadas;
No separador Coluna é possível modificar, entre outros atributos, a largura das colunas
da tabela que foram seleccionadas;
No separador Célula é possível modificar, entre outros atributos, a largura das células
seleccionadas.

É igualmente possível alterar a largura das células de uma tabela com o rato. Quando se
posiciona o cursor sobre uma das linhas verticais que dividem as colunas, o cursor muda
de forma e é possível então fazer clique e sem largar arrastar essa linha para a direita ou
para a esquerda e modificar assim a largura da coluna da tabela.

1.8. - Formatar o alinhamento do texto contido nas células de uma tabela

O MS Word permite aplicar vários tipos de alinhamento do texto contido nas células de
uma tabela. Para aplicar um tipo de alinhamento, é necessário seleccionar as células
cujo texto se pretende alinhar e, de seguida, utilizar as opções de alinhamento fornecidas
pelo botão Alinhar da barra de Tabelas e Limites.
Os tipos de alinhamento permitidos incluem o alinhamento vertical (topo, centro, fundo) e
o alinhamento horizontal (esquerda, centro, direita) em qualquer combinação.

248

Utilitários
Documento 15 B3
Inserção De Ilustrações Ou Objectos Gráficos E Impressão De Documentos

1. - Inserção de ilustrações ou objectos gráficos

O processador de texto permite incluir vários tipos de ilustrações, gráficas ou imagens,


nos documentos de texto.

1.1. - Inserção de imagens

A introdução de ilustrações, ou objectos gráficos, realiza-se através das opções


fornecidas pelo comando Inserir {Imagem}, ou através da combinação dos comandos
Editar {Copiar} e Editar {Colar}.

249

Figura 1 - Opções de inserção de objectos gráficos no MS Word.

Assim, é possível inserir:

 Imagens do Clipart (biblioteca de imagens já existente);


 Imagens existentes noutros ficheiros de imagem;
 Imagens capturadas por meio de um digitalizador ou provenientes de uma máquina
fotográfica digital que se encontrem ligados ao computador;
 Organogramas, desenhos vectoriais, formas pré-definidas, texto artístico ou
gráficos de barras (entre outros tipos de gráficos).

1.2. - Inserção de imagens bitmap provenientes de outras aplicações

Para inserir uma imagem bitmap, desenvolvida por exemplo no MS Paint e previamente

Utilitários
Documento 15 B3
gravada num ficheiro:

 Abrir o MS Word com o documento no qual se deseja inserir a imagem;


 Posicionar o cursor de texto no local adequado para a inserção da imagem;
 Executar o comando Inserir {Imagem} – Do ficheiro;
 Na caixa de diálogo que surge seleccionar a pasta onde se encontra o ficheiro
com a imagem e, de seguida, seleccionar o ficheiro que contém a imagem.

1.3. - Ajuste do texto com ilustrações

O MS Word permite colocar o texto


ao lado de imagens e objectos
gráficos, ou posicionar desenhos
sobre o texto. Para colocar texto
ao lado de uma imagem tal como
se ilustra aqui, basta ajustar as
propriedades de formatação da
imagem, utilizando o botão direito
do rato para fazer um clique sobre
a ilustração, e seleccionando
no separador Esquema o estilo
de “moldagem” adequado. Aqui
seleccionou-se o estilo rectangular.
250
Figura 2 - Janela de formatação do alinhamento de imagens em função do texto.

1.4. - Inserção de gráficos produzidos em outras aplicações

Para inserir um gráfico proveniente de outra aplicação, por exemplo do MS Excel, num
documento de texto:

 Abrir a folha do MS Excel contendo o gráfico que se deseja inserir;


 Seleccionar no MS Excel o gráfico que se deseja copiar para o documento de
texto;
 Executar o comando Editar {Copiar};

 Abrir o MS Word com o documento de texto no qual se deseja inserir o gráfico;


 Posicionar o cursor de texto no local de inserção do gráfico;
 Executar o comando Editar {Colar}.

Utilitários
Documento 15 B3
1.5. - Inserção de desenhos com figuras geométricas simples

O MS Word fornece uma barra de desenho que permite desenhar figuras geométricas
simples que podem ser introduzidas directamente nos documentos de texto.
É possível inserir figuras geométricas tais como linhas, rectângulos, polígonos, setas e
outras formas, sobre o texto.
Para inserir uma forma automática:
 Seleccionar o botão Formas automáticas para inserir uma
das formas pré-existentes;
 No final, arrastar o desenho para o local pretendido no
documento.

1.6. - Inserção de texto “artístico” do WordArt

O WordArt possibilita a inserção de texto “artístico” seleccionando determinados estilos


de texto “artístico” e formatando o tipo de letra de letra.
Para inserir um WordArt:
 Seleccionar o botão comando Inserir {Imagem} –
WordArt;
 Seleccionar um dos estilos disponíveis;
 Escrever o texto pretendido;
 Clicar em OK;
 No final, arrastar o desenho para o local pretendido no documento.
251
Após clicarmos em “OK”, o texto é inserido no documento, conjuntamente com uma
barra de ferramentas específica do WordArt.
A barra de ferramentas “WordArt” permite-nos efectuar diversas operações de edição e
formatação de texto.

Figura 3 - Barra de ferramentas “WordArt”.

2. - Impressão de documentos

O MS Word permite imprimir os documentos em papel através de uma impressora.


Contudo, a impressão de um documento só é possível quando a impressora e o
controlador correspondente à impressora em que se deseja imprimir estiverem instalados
no computador. Cada impressora possui um controlador próprio, que varia conforme o

Utilitários
Documento 15 B3
fabricante e o modelo de impressora que se pretende utilizar.

2.1. - Configuração das páginas do documento de texto

O MS Word permite configurar as páginas dos documentos através da definição da


forma e do aspecto que os documentos deverão possuir quando forem imprimidos. Para
configurar as páginas de um documento de texto, deve-se utilizar o comando Ficheiro
{Configurar página…}. Este comando apenas se encontra disponível quando existe
algum controlador de impressora instalado no computador. Este comando permite aceder
a uma janela de configuração da página com três separadores:

 Margens: este separador permite controlar as margens da esquerda, da direita,


superior, inferior e medianiz. Este separador permite ainda definir a orientação
do papel vertical ou horizontal;
 Papel: este separador permite especificar a dimensão do papel (normalmente
encontra-se definido por omissão com o valor A4), e definir o tabuleiro da
impressora que contém o papel a utilizar para a impressão deste documento
(por exemplo tabuleiro de baixo, tabuleiro de cima ou tabuleiro manual;
 Esquema de página: este separador permite definir um cabeçalho/rodapé para
a primeira página que é diferente das restantes páginas e definir um cabeçalho
diferente para as páginas pares e ímpares. Este separador permite ainda definir
a posição do cabeçalho e do rodapé.

Sempre que se realiza uma alteração nos campos dos separadores descritos acima,
252
deve-se pressionar o botão Predefinição. As formatações são depois aplicadas conforme
definido no campo Aplicar a esta secção, a todo o documento, ou só a partir do ponto
onde está o cursor de texto.

Figura 4 - Janela de configuração de página com opções de definição de margens.

Utilitários
Documento 15 B3
2.2. - Antevisão do documento

Antes de se imprimir um documento é possível verificar o aspecto que o documento


terá depois de imprimido através do comando Ficheiro {Pré-visualizar}, ou através do
botão Pré-visualizar da barra de ferramentas. Este comando faz surgir uma janela de
antevisão que mostra uma página com o texto do documento, e disponibiliza uma barra
com vários botões, incluindo:

 Imprimir: permite imprimir o documento imediatamente;


 Lupa: permite ampliar a visualização da página (zoom);
 Uma página: permite visualizar o documento página a página;
 Múltiplas páginas: permite visualizar o documento com várias páginas de cada
vez;
 Fechar: permite sair da janela de antevisão e regressar ao modo de visualização
normal.

253

Figura 5 - Janela de antevisão do documento com 50% de zoom - duas páginas.

2.3 - Impressão do documento

Depois de se ter configurado a página em relação à posição das margens, dimensão do


papel e orientação do papel, e após a verificação do aspecto do documento por meio da
janela de antevisão, é possível dar uma ordem de impressão do documento, utilizando:

 O comando Ficheiro {Imprimir}. Este comando faz surgir uma janela que permite
escolher a impressora a utilizar para imprimir (Impressora - Nome), definir o
número de cópias a imprimir (Número de cópias), e definir as páginas que se
deseja imprimir (Intervalo de páginas);
 O botão Imprimir (Nome da impressora) da barra de ferramentas. Neste caso, o

Utilitários
Documento 15 B3
documento é enviado directamente para a impressora seleccionada sem mostrar
a janela de configuração da impressão.

Figura 6 - Janela de configuração das opções de impressão de um documento.

254

Utilitários
Documento 16 B3
Organização Do Documento De Texto

1. - Organização do documento de texto

Os processadores de texto permitem organizar o conteúdo de um documento de texto


através da utilização de secções, permitindo ainda inserir cabeçalhos e rodapés nas
páginas de um documento, bem como inserir notas de rodapé.

1.1. - Secções e quebras de página

As secções utilizam-se quando se pretende isolar uma parte do documento das outras
partes. Para isso, o utilizador insere uma quebra na continuidade do documento,
assinalando que terminou uma parte lógica e que se vai iniciar, por exemplo, a discussão
de um novo tema, ou um novo capítulo do livro. Do mesmo modo, o utilizador pode
necessitar de definir um conjunto de páginas do documento com margens diferentes
das restantes páginas, ou com uma orientação de página diferente, para o que pode
definir uma secção contendo as páginas que possuem margens e orientações diferentes.
Adicionalmente, a utilização de secções permite, por exemplo, alterar o cabeçalho de um
capítulo de acordo com o seu número e título.
A criação de secções no MS Word realiza-se colocando o cursor de texto no local do
documento onde se deseja iniciar uma nova secção, e acedendo de seguida ao comando
Inserir {Quebras}, e seleccionar dos tipos de quebra de secção disponíveis aquele que
pretende aplicar.
255

Figura 1 - Janela de definição dos tipos de quebra no MS Word.

No MS Word, a formatação do aspecto visual das secções realiza-se acedendo ao

Utilitários
Documento 16 B3
comando Ficheiro {Configurar página}, separador Esquema. A janela de configuração
que surge permite alterar o tipo de quebra de página para a secção, isto é o modo
como a nova secção se inicia, permite alterar o alinhamento vertical de texto na página,
numerar as linhas de texto, e definir se um cabeçalho/rodapé para a primeira página que
é diferente das restantes páginas, ou definir um cabeçalho diferente para as páginas
pares e ímpares, permitindo ainda definir o alinhamento do texto da primeira página.

Figura 2 - Janela de configuração da página com opções de formatação de secções.

1.2. - Inserção de cabeçalhos e rodapés

O processador de texto permite personalizar o texto a inserir nos cabeçalhos e rodapés


256
das páginas de um documento de texto. Por exemplo, o MS Word permite definir
cabeçalhos e rodapés personalizados para as páginas dos documentos através do
comando Ver {Cabeçalho e rodapé}. Quando se selecciona este comando, surge uma
zona rectangular a tracejado que permite introduzir e formatar o texto que se deseja
colocar no cabeçalho das páginas de um determinado documento, ou de uma determinada
secção do documento de texto.

Figura 3 - Zona de definição de cabeçalhos das páginas no MS Word.

É igualmente possível visualizar a caixa correspondente ao fundo da página para introduzir

Utilitários
Documento 16 B3
e formatar o texto que se deseja colocar no rodapé das páginas do documento.
O MS Word disponibiliza em ambas as zonas uma barra de configuração de cabeçalhos
e rodapés contendo um conjunto de botões que permitem alternar entre a zona de
formatação do cabeçalho e a zona de formatação do rodapé, inserir texto automático,
inserir o número da página, inserir o número total de páginas do documento, formatar
a numeração das páginas, inserir a data e a hora, e aceder directamente à janela de
Configuração de página.

Figura 4 - Zona de definição de rodapés das páginas no MS Word.

Para inserir um cabeçalho e/ou um rodapé:

Colocar o cursor de texto na página em que se deseja inserir o cabeçalho ou o rodapé;

 Executar o comando Ver {Cabeçalho e rodapé};


 Introduzir o texto do cabeçalho na caixa tracejada que surge;
 É possível seleccionar o texto do cabeçalho e aplicar formatações através barra
de formatação;
 Utilizar os botões da barra de formatação de cabeçalhos e rodapés para inserir
outros elementos tais como a numeração automática de páginas através do
257
botão Inserir número da página (#), ou a data e a hora através dos botões Inserir
data e Inserir hora;
 Pressionar o botão Mudar entre cabeçalho e rodapé, para mudar para a caixa
tracejada correspondente ao rodapé;
 Introduzir o texto do rodapé;
 É possível seleccionar o texto do rodapé e aplicar formatações através barra de
formatação;
 Utilizar os botões da barra de formatação de cabeçalhos e rodapés para inserir
outros elementos tais como a numeração automática de páginas através do
botão Inserir número da página (#), ou a data e a hora através dos botões Inserir
data e Inserir hora;
 Pressionar o botão Fechar para voltar à zona de introdução de texto do corpo
do documento de texto.

No separador Esquema, disponibilizado na janela do comando Ficheiro {Configurar

Utilitários
Documento 16 B3
página} é possível definir um cabeçalho ou um rodapé específicos para a primeira página
(diferentes das outras páginas), e/ou um cabeçalho ou rodapé diferentes para as páginas
pares e as páginas ímpares do documento.

Por exemplo, para definir um cabeçalho e um rodapé diferentes para a primeira página:

 Seleccionar o separador Esquema disponível na janela Ficheiro {Configurar


página};
 Seleccionar a opção Diferente na 1ª página e pressionar o botão OK;
 Colocar o cursor de texto na 1ª página do documento que se está a editar;
 Executar o comando Ver {Cabeçalho e rodapé};
 Introduzir o texto do cabeçalho da 1ª página;
 Pressionar o botão Mudar entre cabeçalho e rodapé para aceder à caixa do
rodapé;
 Introduzir o texto do rodapé da 1ª página;
 Pressionar o botão Fechar.

258

Figura 5 - Janela de configuração de página com opções de visualização de cabeçalhos e rodapés.

1.3. - Inserção de notas de rodapé

O processador de texto permite inserir notas de rodapé, associadas a determinadas


palavras ou expressões do corpo do texto dos documentos. Uma nota de rodapé
corresponde a um comentário ou anotação que se pretende colocar no fundo da página
para auxiliar o leitor a compreender melhor um conceito, fornecer uma definição do

Utilitários
Documento 16 B3
conceito ou mencionar um exemplo. A nota de rodapé associa-se a uma determinada
palavra ou expressão do corpo do texto através de um número. Por exemplo, a nota
de rodapé correspondente ao conceito assinalado a seguir encontra-se no fundo desta
página: nota de rodapé1.
No MS Word utiliza-se o comando Inserir {Referência} – Nota de rodapé.
Para inserir uma nota de rodapé:

 Seleccionar as palavras as quais se deseja associar uma nota de rodapé;


 Executar o comando Inserir {Referência} – Nota de rodapé;
 Escolher a localização e o formato pretendidos na caixa de formatação de notas
de rodapé que surge;
 Introduzir o texto que se deseja colocar na nota de rodapé que é inserida pelo MS
Word no fim da página ou no fim do documento (conforme a opção seleccionada
pelo utilizador).

1
A nota de rodapé situa-se geralmente no fundo da página, mas pode também situar-se no final do documento.

259

Utilitários
Documento 17 B3
Formatação De Texto Em Colunas E Introdução De Texto Automático Num Documento

1. - Utilização de colunas

O processador de texto permite organizar o texto de um documento, de uma secção ou


de um conjunto de parágrafos em duas ou mais colunas. De uma forma geral, a aplicação
de colunas pode ser realizada de duas formas alternativas:

 Introduz-se o texto e, de seguida, aplica-se a divisão em colunas;


 Estabelece-se a divisão em colunas antes de se iniciar a introdução do texto e,
de seguida, inicia-se a escrita do texto.

Para dividir em colunas o texto já introduzido num documento:

 Seleccionar o texto;
 Executar o comando Formatar {Colunas}, ou utilizar o botão Colunas da barra
de ferramentas;
 Na janela de formatação de colunas que surge, seleccionar o número de
colunas pretendidas, o espaçamento entre elas e especificar se existe uma linha
separadora entre as colunas;
 Pressionar o botão OK para confirmar a divisão do texto em colunas.

2. – Texto automático

261
O processador de texto permite inserir num documento Texto automático.
As entradas de Texto automático estão divididas em categorias como, por exemplo,
Remate de carta ou Início de carta.

Para inserir Texto automático

 Seleccionar o local onde deseja inserir a entrada de texto automático;


 Executar o comando Inserir {Texto automático};
 Clicar no nome da entrada de texto automático desejada;

Utilitários
Documento 18 B3
Apresentações Multimédia

1. - Introdução

As aplicações de criação de apresentações multimédia permitem criar diapositivos, ou


slides, electrónicos utilizando texto, imagens, e objectos gráficos desenvolvidos em
outras aplicações. As funcionalidades de edição electrónica de diapositivos fornecidas
pelas aplicações de criação de apresentações multimédia incluem:

 Formatação de texto;
 Manipulação de objectos;
 Manipulação de imagens, desenhos vectoriais e áudio;
 Formatação de diapositivos recorrendo a esquemas coloridos pré-definidos;
 Construção de gráficos e organogramas;
 Manipulação de efeitos de animação de diapositivos.

O MS PowerPoint é a aplicação de criação de apresentações multimédia do MS Office


e permite desenvolver apresentações lineares de slides que também se designam por
Slideshows. O MS PowerPoint pode executar-se do seguinte modo:

 Menu Iniciar {Todos os Programas} {Microsoft Office} {Microsoft Office


PowerPoint};
 Duplo clique sobre o ficheiro POWERPNT.EXE;
 Atalho definido para o ficheiro POWERPNT.EXE. 263

2. - Operações básicas

O MS PowerPoint permite a abertura de várias apresentações em


simultâneo, e disponibiliza um conjunto de operações básicas que
permitem manipular essas apresentações, incluindo as que se
descrevem a seguir.

2.1. - Criar uma nova apresentação:

Sempre que se abre o MS PowerPoint surge uma caixa de diálogo que permite criar uma
apresentação.
 É possível criar uma nova apresentação através do comando Ficheiro {Novo};

Utilitários
Documento 18 B3
 É possível criar uma nova apresentação através do botão “Novo” da barra
padrão;
 É possível criar uma nova apresentação através das teclas CTRL+O.

Sempre que se cria uma nova apresentação, surge uma barra de tarefas do lado esquerdo
do ecrã, fornecendo um conjunto de opções para a escolha do
modo como a nova apresentação deve ser criada. No separador
“Novo”, são disponibilizadas três opções para a criação de uma
nova apresentação, incluindo:

 Apresentação em branco: permite criar uma nova


apresentação de acordo com as preferências do
utilizador, sem qualquer formatação pré-definida;

 Do modelo de apresentação: permite criar uma nova


apresentação a partir de um conjunto de modelos de
apresentação pré-definidos;

 Do assistente de conteúdo automático: permite criar


uma nova apresentação utilizando um assistente que
fornece sugestões e conduz as acções do utilizador.

2.2. - Abrir uma apresentação:


264
 É possível abrir uma apresentação fazendo duplo clique sobre o ficheiro da
apresentação com a extensão “.ppt”;
 É possível abrir uma apresentação através do comando Ficheiro {Abrir};
 É possível abrir uma apresentação através do botão “Abrir” da barra padrão;
 É possível abrir uma apresentação através das teclas CTRL+A.

2.3. - Fechar uma apresentação:

 Sempre que se fecha o MS PowerPoint através do comando Ficheiro {Sair},


todas as apresentações abertas são igualmente fechadas;
 É possível fechar uma apresentação através do comando Ficheiro {Fechar};
 É possível fechar uma apresentação através do botão “Fechar” no lado direito
da barra de menus.

Utilitários
Documento 18 B3

2.4. - Guardar uma apresentação:

 É possível guardar uma apresentação através do comando Ficheiro


{Guardar};
 É possível guardar uma apresentação através do botão “Guardar” da barra
padrão;
 É possível guardar uma apresentação através das teclas CTRL+G.

2.5. - Guardar uma apresentação com outro nome:

 É possível guardar uma apresentação e dar-lhe outro nome através do comando


Ficheiro {Guardar como…}.

2.6 - Alternar entre as janelas das apresentações abertas:

 É possível passar para uma determinada apresentação através do comando


janela {Nome da apresentação}.

3. - Edição e formatação de texto

O MS PowerPoint permite inserir, alterar e eliminar o texto em várias zonas da área de


trabalho do diapositivo. O texto apenas pode ser inserido nas áreas de texto, ou nas
áreas de títulos ou subtítulos que estão definidas nos diapositivos. 265
A formatação de texto realiza-se através dos comandos do menu “Formatar” ou através
da barra de formatação. A formatação de texto permite controlar várias características
do aspecto do texto, tais como os atributos do tipo de letra, o alinhamento, o espaçamento
e os níveis de avanço do texto.
Os atributos do texto são especificados através do comando Formatar {Tipo de letra},
o qual disponibiliza uma caixa de diálogo que possibilita a definição dos seguintes
atributos:
 Tipo de letra, tais como Arial ou Time New Roman;
 Tamanhos de letra, tais como 9, 10, 12, 14, ou 18;
 Estilos da letra, tais como Negrito ou Itálico;
 Efeitos sobre as letras, tais como Sublinhado, Superior à linha, ou Inferior à
linha;
 Cores das letras.

Utilitários
Documento 18 B3
O comando Formatar {Alinhamento} permite definir a forma como o texto pode ser
alinhado horizontalmente: à esquerda, à direita, ao centro, ou justificado.
O comando Formatar {Espaçamento entre linhas} permite formatar o espaçamento
entre as linhas de texto de um parágrafo, incluindo o espaçamento entre linhas do
parágrafo; o espaçamento a aplicar antes do parágrafo, e depois do parágrafo.
Os botões Aumentar avanço e Diminuir avanço da barra de formatação permitem
aumentar ou diminuir os avanços do texto que correspondem a níveis de texto
diferentes.

3.1. - Utilização de marcas e numeração

O MS PowerPoint fornece esquemas de diapositivos pré-definidos com marcas para


o texto, mas é igualmente possível inserir marcas adicionais no texto, e modificar ou
retirar as marcas já existentes. Para inserir, ou modificar, ou retirar, as marcas deve-se
seleccionar o texto e depois utilizar o comando Formatar {Marcas e numeração}. A
manipulação de marcas e numerações simples pode também ser realizada através dos
botões de marcas e numeração da barra de formatação.

3.2. - Utilização de caixas de texto

O MS PowerPoint permite utilizar caixas de texto que se encontram disponíveis a partir


da barra de desenho. As caixas de texto permitem introduzir texto nos diapositivos em
locais que não se encontram pré-definidos pelo esquema do diapositivo aplicado. Para
266 tal, deve-se seleccionar, na barra de desenho, o botão correspondente à ferramenta que
permite introduzir caixas de texto, e de seguida posicionar e arrastar o cursor de texto na
zona do diapositivo onde se deseja inserir uma nova caixa de texto.

4. - Inserção de objectos gráficos

O MS PowerPoint permite inserir objectos gráficos pré-definidos ou desenhar objectos


geométricos sobre os diapositivos que estão a ser criados. Os objectos podem
posteriormente ser movidos, copiados, apagados ou redimensionados de acordo com as
preferências do utilizador. Para inserir um objecto gráfico sobre o diapositivo utilizam-
se as ferramentas da barra de desenho, incluindo botões para a inserção de objectos
geométricos simples, tais como rectângulos e circunferências, e botões para a inserção
de outros objectos gráficos pré- definidos, tais como estrelas, cruzes, e setas.

Utilitários
Documento 18 B3
Para inserir um objecto gráfico:

 Seleccionar com o cursor o botão correspondente ao tipo de objecto a inserir;


 Posicionar com um clique o cursor na zona do diapositivo onde se deseja
inserir o objecto gráfico;
 Arrastar o cursor até que o objecto gráfico tome as dimensões desejadas.

Quando se desenham vários objectos gráficos sobrepostos, é sempre possível alterar


a ordem de sobreposição desses objectos utilizando o comando Desenhar {Ordem}
da barra de desenho. Este comando fornece as seguintes opções:

 Trazer para a frente;


 Enviar para trás;
 Trazer para diante, isto é trazer um nível para a frente;
 Enviar atrás, isto é enviar um nível para trás.

Para alterar a ordem de sobreposição dos objectos:

 Seleccionar o objecto pretendido;


 Executar os comandos de alteração da ordem de sobreposição para mover o
objecto gráfico seleccionado para a frente ou para trás de outros objectos.

É igualmente possível alterar a forma, a posição e as dimensões dos objectos, modificar


a sua cor e duplicar os objectos seleccionados:

 Para alterar a forma do objecto utiliza-se o comando Desenhar {Alterar 267


forma automática};
 Para rodar ou inverter do objecto utiliza-se o comando Desenhar {Rodar ou
inverter};
 Para alterar as dimensões do objecto selecciona-se e arrasta-se um dos
cantos do objecto;
 Para alterar a cor ou os contornos do objecto utiliza-se o comando Formatar
{Forma automática};
 Para duplicar objectos gráficos utiliza-se o comando Editar {Duplicar}.

5. - Inserção de imagens, áudio e vídeo

O MS PowerPoint permite inserir imagens provenientes de outras aplicações ou da


biblioteca clipart nos diapositivos, bem como associar clips de áudio e clips de vídeo
às apresentações. Para inserir imagens de outras aplicações tais como o MS Paint, é

Utilitários
Documento 18 B3
possível utilizar qualquer um dos seguintes métodos:

 Editar {Copiar} e Editar {Colar};


 Inserir {Imagem};
 Inserir {Objecto}.

Para inserir imagens do clipart (biblioteca de


imagens do Microsoft Office):

 Posicionar o cursor no local onde se


deseja inserir a imagem;
 Executar o comando Inserir {Imagem}
– Clipart;
 Na caixa de diálogo que surge escolhe-
se a imagem desejada.

Para inserir clips de áudio digital, nos formatos


Wave ou Midi, ou clips de vídeo digital, no formato
AVI, e associá-los ao diapositivo:
 Seleccionar o diapositivo ao qual se
deseja associar um clip de áudio ou
vídeo;
 Executar o comando Inserir {Filmes e
sons};
268
 Escolher a proveniência do clip de áudio ou vídeo: clip organizer, ficheiro ou
CD;
 Na caixa de diálogo que surge escolhe-se o ficheiro de áudio ou vídeo
desejado.

6. - Inserção de gráficos e tabelas

O PowerPoint permite inserir gráficos e tabelas nos diapositivos, respectivamente através


dos seguintes comandos:

 Inserir {Gráfico} - permite inserir um gráfico nos diapositivos. Os dados para a


construção do gráfico são introduzidos utilizando uma grelha do mesmo tipo da
grelha do MS Excel;
 Inserir {Tabela} - permite inserir uma tabela, indicando-se para o efeito o
número de linhas e de colunas da nova tabela.

Utilitários
Documento 18 B3
7. - Automatização da apresentação

Depois de terminado o processo de inserção, edição e formatação dos diapositivos da


apresentação, é possível reproduzir a apresentação de uma forma automática (slideshow).
O MS PowerPoint apresenta automaticamente todos os diapositivos, um a um, como se
de um verdadeiro projector de diapositivos se tratasse.
Para automatizar a apresentação, o MS PowerPoint permite definir o tipo de efeitos de
transição entre dois diapositivos consecutivos, controlar os efeitos de animação sobre
os objectos que constituem o diapositivo, e introduzir anotações ao diapositivo, que
fornecem indicações ao apresentador quando a apresentação está a ser reproduzida.

7.1. - Efeitos de transição dos diapositivos

É possível definir, para cada diapositivo, um efeito de transição que deve ocorrer quando
esse diapositivo fica visível durante a apresentação. O efeito de transição define-se
muito mais facilmente em modo de visualização Organização de diapositivos, através
do comando Apresentações {Transição entre diapositivos}:

 Seleccionar o modo de visualização Organização de diapositivos através do


comando Ver {Organização de diapositivos};
 Seleccionar o diapositivo que será alvo do efeito de transição;
 Executar o comando Apresentações {Transição entre diapositivos};

269

Utilitários
Documento 18 B3

 Surge o painel de tarefas Transição entre diapositivos do lado direito do ecrã,


que permite especificar, entre outros, os seguintes parâmetros:
 O efeito de transição;
 A velocidade de transição do efeito;
 A acção desencadeada no fim efeito;
270
 O som a ser reproduzido durante o efeito de transição.

7.2. - Efeitos de animação do texto e objectos gráficos dos diapositivos

O MS PowerPoint permite associar efeitos de animação aos objectos de texto inseridos


nos diapositivos, tais como os títulos e os subtítulos, através do comando Apresentações
{Animação personalizada}. Para associar efeitos de animação a um objecto:

 Posicionarmo-nos no diapositivo pretendido e seleccionar o texto ou o objecto


gráfico pretendido;
 Executar o comando Apresentações {Animação personalizada};
 Surge o painel de tarefas Animação personalizada no lado direito do ecrã,
que permite adicionar vários tipos de efeitos ao objecto, bem como ajustar os
seus parâmetros, tais como o evento que despoleta o seu início, a sua direcção
e a sua velocidade.

Utilitários
Documento 18 B3

 Sempre que se adiciona um efeito de animação a um objecto de um diapositivo,


este surge na caixa de efeitos do diapositivo, situada a meio do painel de
tarefas Animação personalizada. Os efeitos existentes nessa caixa podem
ser personalizados bastando para tal clicar sobre o efeito e escolher o comando
Opções do efeito.

7.3. - Esquemas de animação dos diapositivos 271

A definição de efeitos de transição e de animações dos objectos contidos nos slides


pode ser feita de um modo completamente automático, caso se escolha um esquema
de animação pré-definido no programa de criação de apresentações multimédia. Neste
caso, a escolha de um esquema de animação determina imediatamente todos os efeitos
de transição entre slides, bem como todas as animações de texto e outros objectos
gráficos.
Por exemplo, o MS PowerPoint permite escolher um dos esquemas de animação
pré-definidos, através da utilização do painel de tarefas Estrutura de diapositivos,
pressionando a seta e escolhendo a opção Estrutura de diapositivos – esquemas de
animação.

Utilitários
Documento 18 B3

7.4. - Inserção de anotações nos diapositivos

Para inserir anotações sobre o aquilo que o orador pretende proferir durante o tempo de
exposição de cada diapositivo, deve-se executado o comando Ver {Página de notas}, e de
seguida fazer um clique na zona de introdução de anotações situada imediatamente abaixo
do diapositivo, e escrever o texto da anotação.

7.5. - Reprodução de uma apresentação


272
Para se reproduzir uma apresentação, isto é, para iniciar a apresentação dos diapositivos,
selecciona-se o modo de visualização Ver {Apresentação de diapositivos}, ou executa-se
o comando Apresentações {Ver apresentação de diapositivos}. O menu Apresentações
fornece comandos adicionais para a configuração e ensaio da apresentação.

Para configurar uma apresentação, executa-se o comando Apresentações {Configurar


apresentação}. Surge uma caixa de diálogo que permite escolher os diapositivos a
apresentar, e as acções que controlam o avanço da apresentação.

Utilitários
Documento 19 B3
Introdução À Internet

1. - Introdução

A Internet é um conjunto de redes de transmissão de informação entre sistemas


informáticos que estão interligadas entre si. A informação que circula entre um emissor
e um receptor pode assim tomar diversos caminhos, podendo atravessar diversas redes
de computadores antes de chegar ao computador de destino.
Em 1970, a Internet era constituída por cerca de 6.000 computadores. Cinco anos mais
tarde o número de computadores ligados à Internet aumentou para 600.000. Actualmente
estima-se que o número de computadores ligados à “rede das redes” se aproxime dos 60
milhões. Este crescimento exponencial deve-se sobretudo às condições que a Internet
proporciona para a partilha de toda e qualquer informação digital entre os sistemas
informáticos que estão ligados, o que, adicionalmente e não menos importante, consegue
a baixo custo.

273

2. – O que é necessário para começar a navegar

Para nos ligarmos à Internet precisamos de um computador e de um meio de comunicação,


por exemplo a linha telefónica. O computador deve estar equipado com um modem e

Utilitários
Documento 19 B3
ter instalado um software designado browser. Finalmente, é necessário subscrever um
acesso a um Fornecedor de Serviços de Internet (ISP – Internet Service Provider).

2.1. - Modem

O modem é um dispositivo que converte os dados proveniente dos computadores de


forma a poderem ser transmitidos para o meio de comunicação e vice-versa.
Um modem pode ser:

Interno Externo

Uma característica importante na transmissão e recepção de informação é a velocidade a


que esta se processa. Essa velocidade depende directamente do modem e quanto mais
rápido melhor. Um modem rápido aumenta a produtividade e a comodidade e diminui os
custos telefónicos. A velocidade dos modems é medida em kbps (kilobits de informação
274 por segundo).
Actualmente, são comercializados vários tipos de modems, dependendo do tipo de
ligação seleccionado.
Os mais vulgares são os modems para linhas telefónicas tradicionais, que têm uma
velocidade de cerca de 56 kbps.
Além destes, existem ainda modems RDIS, ADSL, PCMCIA e modems para ligação por
cabo.

2.2. – Tipos de ligação mais comuns

Actualmente para aceder à Internet temos vários tipos de ligações disponíveis:

Linha telefónica analógica

Esta é a forma de acesso ou tipo de ligação mais usual pois é também um dos mais

Utilitários
Documento 19 B3
económicos.
Neste tipo de conexão, necessitamos de um modem ligado ao nosso PC e ter uma conta
num ISP.
A velocidade máxima que se pode atingir, actualmente, nestas ligações é de 56 kbps,
mas é difícil atingir estas velocidades continuamente devido à natureza da linha.
Esta é a forma de acesso mais adequada a todos aqueles que navegam com
moderação.

RDIS

Rede Digital Integradora de Serviços, em inglês, ISDN – Integrated Services Digital


Network.
A RDIS surge como alternativa ao acesso via ligação telefónica tradicional, sendo uma
rede de transmissão e comutação digital.
Este tipo de ligação tem como objectivo oferecer às empresas e particulares
comunicações de voz, texto, dados e imagem com mais qualidade, maior velocidade e,
consequentemente, uma redução de custos.
A RDIS baseia-se na tecnologia digital ponto a ponto e, para além das vantagens comuns
às linhas telefónicas tradicionais, oferece novos serviços, facilidades e aplicações,
permitindo uma maior eficácia e versatilidade nas comunicações.
A Portugal Telecom disponibiliza dois tipos de acesso RDIS:

 Acesso Básico (AB) – consiste em dois canais de 64 kbps (canais B) e um


canal de 16 kbps (canal D). Este acesso é mais indicado para particulares e
pequenas empresas; 275

 Acesso Primário (AP) – consiste em trinta canais de 64 kbps (canais B) e ainda


um canal D, também de 64 kbps. Este acesso é mais indicado para grandes
empresas.

Os canais B são destinados ao transporte de informação (voz ou dados), enquanto os


canais D são usados para sinalização.
A existência de mais do que um canal B permite múltiplas transmissões ou conversações
simultâneas na mesma linha RDIS.

ADSL

É a sigla para Assymmetric Digital Subscriber Line ou “Linha Digital Assimétrica para
Assinante”. Trata-se de uma tecnologia que permite a transferência digital de dados a
alta velocidade por meio de linhas telefónicas comuns. A cada dia, a tecnologia ADSL

Utilitários
Documento 19 B3
ganha novos utilizadores e actualmente já é o tipo de conexão à Internet em banda larga
mais usado no mundo.
Esta tecnologia basicamente divide a linha telefónica em três canais virtuais, sendo um
para voz, um para Download (de velocidade alta) e um para Upload (com velocidade
média). Teoricamente, as velocidades de download podem ir de 256 Kbps até 24 Mbps.
No caso do upload essas taxas variam de 16 Kbps até 640 Kbps, mas tudo depente da
infra-estrutura do fornecedor do serviço e da localização da linha telefónica.
A existência de um canal reservado para voz permite que os utilizadores usem o telefone
e naveguem na Internet ao mesmo tempo, ou seja, não é necessário desligar a Internet
para falar ao telefone. Para separar voz de dados na mesma linha telefónica, é instalado
na linha do utilizador um pequeno aparelho chamado Splitter onde se conecta o cabo do
telefone e o cabo que liga ao modem.

Acesso por cabo

Este é um tipo de ligação que ainda não está disponível para todos mas felizes são
aqueles que já podem desfrutar desta tecnologia!
Contrariamente às linhas telefónicas, que têm uma largura de banda muito limitada, os
cabos deste tipo de rede têm uma largura de banda muito superior.
Com as novas redes por cabo será possível criar páginas web com recursos multimédia
muito mais elaborados. A utilização de vídeo na Net será uma realidade corriqueira bem
como a utilização de ficheiros de imagens mais pesados e em maior quantidade.
O acesso à Net, neste tipo de conexão, é, também, feito com recurso a um modem de
cabo que se liga à ficha de sinal de TV por cabo.
276 A velocidade de acesso à Net é no mínimo alucinante – 24 Mbps = 24 000 kbps. Se
comparamos com os 56 kbps de um modem normal ficamos efectivamente elucidados,
concluindo que a Net por cabo é quase 500 vezes mais rápida.
Como “não há bela sem senão” e “não há rosas sem espinhos”, esta tecnologia não está
(ainda!!!) geográfica e monetariamente ao alcance de todos.
Para instalarmos o acesso à Net por cabo em nossa casa é necessário que a nossa
zona habitacional tenha uma rede de TV por cabo e que o operador de TV Cabo já tenha
disponibilizado o acesso por cabo, o que ainda só acontece em alguns locais do país.

2.3. - Browser

Browser ou Web Browser são termos utilizados para definir os programas que permitem
navegar na WWW (visualizar páginas Web) e frequentemente utilizar outros serviços da
Internet, como, por exemplo o correio electrónico. Os dois rivais principais (e os mais
populares) são o Microsoft Internet Explorer e o Netscape Communicator.

Utilitários
Documento 19 B3

2.4. - ISP

ISP é a sigla de Internet Service Provider, ou Fornecedor de Serviços de Internet.


Os ISP são empresas prestadoras de serviços de Internet que possuem computadores
permanentemente ligados à Internet ao qual temos de conectar o nosso computador.
Quando o nosso PC utiliza o modem para se ligar à Internet, este estabelece uma
ligação com o ISP que é, efectivamente, a nossa porta de entrada para a Internet. É o
computador do ISP que faz as comutações de informação entre o nosso PC e os milhões
de PC espalhados pelo Mundo. Na prática, o ISP é um intermediário entre o PC local e
a Internet.

Hoje em dia, em Portugal, existem diversos ISP e seguindo o exemplo do que acontece
em muitos outros países, é possível aceder à Internet através de vários tipos de ligação
e de vários tarifários. 277
De seguida apresenta-se um pequeno estudo comparativo entre tarifários de três
fornecedores de serviços de Internet nacionais.

Linha Linha Linha


ADSL ADSL ADSL
telefónica telefónica telefónica
512 Kb 12 Mb 1 Mb
normal normal normal
MENSALIDADE - 19,95 € - 29,90 € - 24,99 €
PREÇO/MINUTO
0,0250 € - 0,0474 € - 0,0351€ -
Horário normal
VELOCIDADE (Kbps) 56 512 / 128 56 12000 / 400 56 1024 / 128
TRÁFEGO NACIONAL Ilimitado Ilimitado Ilimitado Ilimitado Ilimitado
TRÁFEGO 20 Gb
Ilimitado 2 Gb Ilimitado Ilimitado 4 Gb
INTERNACIONAL

Utilitários
Documento 20 B3
Glossário Da Internet

ADSL - Sigla de Asymmetric Digital Subscriber Line, é uma tecnologia concebida para
proporcionar velocidades de ligação à Internet extremamente elevadas (desde 256 kbps
a 24 Mbps) através de uma linha telefónica normal.

BROWSER - Ou Web Browser, são termos utilizados para definir os programas que
permitem navegar na WWW (visualizar páginas Web) e frequentemente utilizar outros
serviços da Internet, como, por exemplo o correio electrónico.

CHAT - É um dos serviços mais utilizados na Internet. Pode-se utilizar o chat para
comunicar, em tempo real, com a família, amigos e colegas noutras cidades ou países.

DOWNLOAD - Recolha ou transferência de um ficheiro, através da Internet, de um


computador remoto para um computador local, usando um protocolo de comunicações.

EMAIL - Abreviatura de Electronic Mail, ou Correio Electrónico. É um dos serviços


mais usados na Internet. É rápido, fácil e económico (não gasta papel) e permite trocar
mensagens e ficheiros com uma ou várias pessoas e em qualquer parte do mundo.

FTP - Sigla de File Transfer Protocol, ou Protocolo de comunicação para transferência de 279

ficheiros de um sistema remoto para um computador local, ou de um computador local


para um sistema remoto. Os principais browsers incluem suporte limitado para FTP, mas
os programas dedicados a FTP são os melhores.

IRC - Sigla de Internet Relay Chat. Sistema que permite a interacção de diversos
utilizadores ao mesmo tempo, trocando mensagens de texto, em vários canais.

ISP - Sigla de Internet Service Provider, ou Fornecedor de Acesso à Internet. Os


ISP são empresas prestadoras de serviços de Internet que possuem computadores
permanentemente ligados à Internet ao qual temos de conectar o nosso computador.
Quando o nosso PC utiliza o modem para se ligar à Internet, este estabelece uma ligação
com o ISP que é, efectivamente, a nossa porta de entrada para aInternet.

Utilitários
Documento 20 B3
LINK - Ligação estabelecida entre dois pontos de uma rede de comunicação. Na Web,
link (abreviatura de hyperlink) é o endereço para outro documento no mesmo servidor ou
outro servidor remoto.

MODEM - Dispositivo MOdulador-DEModulador. É o equipamento mais utilizado para


transmitir e receber dados pela Internet. É uma placa electrónica ou aparelho concebido
para converter sinais digitais, de um computador, em sinais analógicos transportáveis
através de uma linha telefónica normal e para descodificar sinais analógicos convertendo-
os de novo em informação digital.

SITE - Conjunto de páginas Web também chamado de Website.

UPLOAD - Ao contrário do download, fazer o upload de um ficheiro significa transferir o


ficheiro do seu computador local para um computador remoto.

WORLD WIDE WEB - Também designada por Web ou WWW. É uma rede de computadores
na Internet que fornece informação em forma de hipertexto. Para ver a informação, pode-
se usar um browser para descarregar as páginas web dos sites ou servidores de Internet
e mostrá-los no monitor do PC.

280

Utilitários
Documento 21 B3
Browser De Internet

1. - Introdução

Um exemplo de um browser de Internet é o Internet Explorer, incluído no Sistema


Operativo Microsoft Windows XP.
Para iniciar o Internet Explorer é possível utilizar um dos seguintes métodos:

 Através do comando Iniciar {Programas} {Internet Explorer};

 Através de um atalho definido pelo utilizador para o Internet Explorer;

 Através do ícone na Barra de Iniciação Rápida.

2. - O Ambiente de trabalho

Ao iniciar o Internet Explorer, no ecrã aparecerá uma janela com o aspecto seguinte:

281

Figura 1 – Ambiente de Trabalho.

O Internet Explorer apresenta um ambiente de trabalho constituído pelos elementos que


se descrevem a seguir:

 Barra de título: esta barra apresenta o título da página que se encontra aberta,

Utilitários
Documento 21 B3
seguido do título da aplicação (Internet Explorer). Esta barra possui ainda
três botões que permitem minimizar, maximizar/restaurar e fechar a janela do
browser.

Figura 2 - Barra de título do Internet Explorer.

 Barra de menus: esta barra possibilita o acesso a um conjunto de menus que


contêm os comandos que permitem realizar todas as acções e configurações
que são fornecidas pelo browser.

Figura 3 - Barra de menus do Internet Explorer.

 Barras de ferramentas: esta barra permite aceder de um modo rápido às opções


mais importantes da Barra de Menus. Poder-se-á dizer que os botões funcionam
como atalhos para algumas das funções dos menus.

Figura 4 - Barra de ferramentas do Internet Explorer.

 Barra de Endereços: é a mais importante do ambiente de trabalho, é aqui que


se introduzem os endereços das páginas que se pretende consultar.
282
Figura 5 - Barra de endereços do Internet Explorer.

 Barra de estado: esta barra permite obter informações detalhadas sobre o


estado actual da página.

Figura 6 - Barra de estado do Internet Explorer.

 Barras de elevação (vertical) e deslizamento (horizontal): estas barras


permitem fazer deslizar, na horizontal (esquerda/direita) e na vertical (cima/baixo),
a página.

Figura 7 - Barra de deslizamento (horizontal) do Internet Explorer.

Utilitários
Documento 21 B3
 Janela principal: é a área onde se visualiza a página web que está activa

Figura 8 – Janela Principal.

283

Utilitários
Documento 22 B3
Técnicas De Pesquisa Na Internet

1. - Introdução

O crescimento explosivo que se tem verificado nos últimos anos ao nível da Internet, e
em particular da World Wide Web, tornou possível o acesso generalizado a quantidades
cada vez maiores de informação. Perante esta abundância, localizar informação relativa
a um determinado tema torna-se cada vez mais complicado sem o auxílio de aplicações
especializadas. O recurso a motores de busca ou de pesquisa constitui actualmente
uma das formas mais eficientes para chegar até à informação pretendida.
O conhecimento das características e forma de funcionamento dos motores de pesquisa,
bem como o domínio das suas estratégias e técnicas de pesquisa, constituem aspectos
fundamentais para garantir a execução de uma pesquisa bem sucedida. Doutra forma,
a sua utilização poderá conduzir a resultados totalmente irrelevantes, proporcionando
experiências frustrantes e grandes desperdícios de tempo.

2. - Como funcionam os motores de pesquisa

Os motores de pesquisa têm de resolver dois problemas fundamentais: em primeiro lugar,


como recolher a informação a partir da Internet; e depois, como organizar e estruturar
essa informação nas suas bases de dados para proporcionar resultados relevantes, de
uma forma eficiente.
Para pesquisar os conteúdos dos websites, os motores de busca recorrem à utilização de
285
agentes inteligentes que comunicam com os servidores Web, recolhendo os conteúdos
das páginas Web aí existentes, para posterior localização nas suas bases de dados. Essas
páginas serão posteriormente revisitadas para manter a base de dados actualizada, com
uma periodicidade que irá depender da popularidade desse site. O indicador utilizado
com mais frequência pelos motores de pesquisa para medir essa popularidade, é o
número de ligações a essa página a partir de outros websites.
Para auxiliar a tarefa dos agentes de pesquisa, os responsáveis pela elaboração e
manutenção de um site são encorajados a submeter aos principais motores de pesquisa
o seu endereço URL - Universal Resource Locator.
A maior parte dos motores de pesquisa possui uma página de registo, onde essa
informação poderá ser introduzida. Um outro processo que facilita a tarefa aos agentes
de pesquisa é a inclusão no cabeçalho do código HTML - Hypertext Markup Language da
página de rosto desse website ,de uma tag (META) com metainformação relativa ao seu
site, nomeadamente um conjunto de palavras chave e uma breve descrição do site.
Desta forma, o responsável pelo site dá a conhecer aos motores de pesquisa, de uma

Utilitários
Documento 22 B3
forma mais expedita, a existência do seu site, que será por isso mais rapidamente visitado
pelos agentes de pesquisa em busca dos conteúdos das suas páginas Web.
No entanto, o tempo que os agentes de pesquisa demoram a percorrer toda a Internet
é demasiado longo para acompanhar o crescimento explosivo da Web. O ritmo de
aparecimento de novos sites, e de actualização dos seus conteúdos, impede que as
bases de dados nos motores de pesquisa estejam permanentemente actualizadas. Desta
forma, as bases de dados existentes nos motores de pesquisa representam apenas uma
visão fragmentada e desactualizada da informação existente na Internet.
A forma como a informação recolhida pelos agentes de pesquisa é organizada e estruturada
nas bases de dados dos motores de pesquisa difere de sistema para sistema.

3. – Técnicas de pesquisa

Existem fundamentalmente dois tipos de técnicas de pesquisa:

 pesquisa por assunto;


 pesquisa por palavras-chave.

Cada uma destas técnicas possui variações e modalidades que expandem as suas
capacidades. Porém, na maioria dos casos mostra-se mais eficiente adoptar uma
estratégia mista, pelo que a maioria dos motores de busca proporciona a possibilidade
de pesquisa por palavras-chave e por exploração de catálogos de assuntos.

286 3.1. - Pesquisa por assunto

O sucesso das pesquisas por catálogo assenta na forma como tentam reproduzir a
estrutura hierárquica e associativa do conhecimento no cérebro humano. É particularmente
eficiente na exploração de um conceito genérico em busca de uma categoria específica
(Ex.: Educação / Ciência).

 Catálogos genéricos

O catálogo genérico mais popular na Internet é provavelmente o Yahoo!. Possui


actualmente catalogados, mais de 200 000 Websites, organizados por 20 000 categorias
diferentes. Estas categorias foram estabelecidas por um conjunto de peritos, e encontram-
se estruturadas de forma hierárquica e geográfica. Inicialmente, este sistema de
classificação encontrava-se em permanente expansão, à medida que novas categorias
iam sendo incluídas. Actualmente, observa-se uma estabilização progressiva. A
subjectividade e variância dos diferentes peritos, envolvidos no processo de classificação

Utilitários
Documento 22 B3
dos websites, são apontadas como desvantagens principais deste método. Ao permitir
a pesquisa por palavra-chave, recorrendo ao motor de busca da Altavista, o Yahoo!
expandiu consideravelmente as suas capacidades, constituindo actualmente uma das
ferramentas de pesquisa mais completas na Internet. O AEIOU e o Sapo constituiem
exemplos de catálogos genéricos para informação em português.

 Catálogos especializados

Constituem uma modalidade da categoria anterior, e são dedicados à colecção de websites


que se relacionam com um assunto ou tema muito específico. Estes catálogos podem
constituir excelentes fontes de informação. De facto, se alguém já efectuou uma pesquisa
sobre um determinado assunto e a compilou num directório comentado de apontadores,
é melhor começar a partir desses resultados do que efectuar a pesquisa a partir do zero.
A maior parte destes catálogos podem utilizar tecnologias menos avançadas e mostrar-
se mais lentos do que os motores de pesquisa dominantes, mas o que se perde em
performance é compensado pela elevada relevância dos resultados obtidos.

3.2. - Pesquisa por palavras-chave

O método de pesquisa por palavra-chave, na sua forma mais simples, consiste na


introdução de um ou mais termos, separados por espaços. O resultado é uma listagem
de páginas onde se verificou a ocorrência desse(s) termo(s), normalmente organizados
por ordem de relevância. Os índices de relevância mais elevados são atribuídos às
páginas onde o(s) termo(s) aparece(m) no título ou na tag (META) do código HTML
onde se encontra a descrição do site e as suas palavras-chave. Normalmente, é ainda 287

possível configurar a forma como os resultados são mostrados (número de apontadores


por página, com ou sem descrição sumária do seu conteúdo, organizadas por website,
etc…).
Recorrendo às opções avançadas que cada motor de pesquisa dispõe, é possível obter
resultados muito mais satisfatórios. Apesar de poderem apresentar diferentes sintaxes,
de uma forma geral, o tipo de operações avançadas que fornecem são as seguintes:

 Pesquisa de expressões

A utilização de aspas permite a pesquisa de uma determinada expressão em vez dos


termos individuais que a constituem. A utilização desta técnica com “Direitos Humanos”
irá conduzir a páginas que contenham essa expressão, excluindo todas as ocorrências
que só contenham as palavras individuais ou a sua combinação.

Utilitários
Documento 22 B3
 Operadores lógicos

A utilização de operadores lógicos ou booleanos (AND, OR, NOT) permite definir de


forma mais explícita a pesquisa a efectuar.
O operador AND é utilizado quando se pretende encontrar sites contendo dois
termos simultaneamente (Ex.: Direitos AND Humanos). Alguns sistemas utilizam
sintaxes diferentes para este operador, como por exemplo, o ponto – e-vírgula (Ex.:
Direitos;Humanos) ou o sinal + (Ex.: Direitos+Humanos).
O operador OR selecciona páginas que contenham pelo menos um dos termos a
pesquisar. Este operador corresponde à opção standard (quando se pesquisam dois
ou mais termos, separados por espaços) da maioria dos sistemas de pesquisa. A sua
utilização conduz normalmente a resultados muito extensos e pouco relevantes. É, no
entanto, bastante útil nas situações em que o termo a pesquisar possa ser referenciado
de formas diferentes (Ex.: DH OR “Direitos Humanos”).
O operador NOT é utilizado quando se pretende seleccionar páginas que contenham um
termo, excluindo a presença de um outro. Alguns sistemas utilizam o sinal (-) para este
efeito. A combinação destes operadores permite definir pesquisas bastante objectivas
(Ex.: Direitos AND Humanos NOT Trabalho).

 Operadores de Proximidade

Uma outra técnica permite relacionar dois ou mais termos segundo critérios de proximidade,
através da definição do número de palavras que separam a ocorrência dos dois termos
a pesquisar, numa página Web. Os operadores NEAR, FOLLOWED BY e ADJ permitem,
288 desta forma, excluir da lista de resultados páginas que utilizem os termos a pesquisar em
diferentes contextos.

 Pesquisa de termos semelhantes

Esta técnica permite seleccionar um dos resultados e efectuar uma nova consulta,
agora baseada no conteúdo da informação dessa página Web. A implementação desta
funcionalidade pode ser observada num cada vez maior número de motores de pesquisa,
através de botões do tipo “more like this”, “find similar”, ou “QBE- Query by example”.
As técnicas de pesquisa de termos semelhantes permitem poupar bastante tempo e
conduzem normalmente a resultados bastante relevantes. O Altavista implementou uma
variação deste conceito denominada LiveTopics. Esta funcionalidade permite refinar as
pesquisas iniciais, através da visualização e selecção de forma gráfica, de um conjunto de
termos associados, gerados com base na análise dos termos mais frequentes existentes
nas páginas resultantes da pesquisa inicial.

Utilitários
Documento 22 B3
 Pesquisa Múltipla

Certos sistemas permitem enviar o pedido a diversos motores, que efectuam a pesquisa
simultaneamente. Os resultados provenientes de cada motor de pesquisa são então
combinados e organizados numa listagem comum. Este método de pesquisa pode evitar
algumas perdas de tempo, na medida em que dispensa a consulta a vários motores
separadamente, para comparação de resultados. No entanto, os resultados podem
demorar muito tempo a ser reunidos, uma vez que provêm de diferentes servidores. Por
outro lado, e porque cada um dos motores possui diferentes sintaxes para as opções
de pesquisa avançadas, a pesquisa encontra-se limitada à opção standard de cada
sistema.

4. - Perspectivas futuras

Se exploradas todas as suas potencialidades, os motores de pesquisa poderão constituir


excelentes ferramentas para aceder a informação na Internet. No entanto, e como
foi referido, estes sistemas não possuem capacidade suficiente para acompanhar a
dinâmica de crescimento e de constante mutação da Web, possuindo bases de dados
que constituem apenas mapas parciais e desactualizados da informação global existente
na Internet.
Por esta razão, outros métodos de acesso à informação têm vindo a ser propostos. Um dos
métodos mais interessante, baseia-se na denominada tecnologia Push. À semelhança
motores de pesquisa, os sistemas baseados na tecnologia Push utilizam agentes
inteligentes que navegam pela Internet, em busca de informação relativa a determinados 289
assuntos, seleccionados pelo utilizador. A principal diferença assenta contudo, na forma
como essa informação chega até ao utilizador.
Na forma de pesquisa tradicional (“pull”), o utilizador navega pela Internet, com ou sem
auxílio de motores de pesquisa, até encontrar (ou não) a informação pretendida. Os
sistemas baseados na tecnologia Push, por seu lado, estabelecem canais permanentes
de comunicação entre o cliente e um conjunto de servidores Web, seleccionados pelo
utilizador, de onde recolhem informação sobre assuntos específicos. Essa informação
é então compilada de forma a poder ser consultada de forma rápida e agradável no
computador do utilizador.
A principal vantagem para o utilizador é que não necessita de perder tempo a aceder
aos websites onde reside a informação. Para o produtor da informação, esta tecnologia
assegura que a sua informação chega mais facilmente até ao utilizador interessado. A
melhor metáfora para representar a diferença entre os métodos tradicionais de acesso à
informação e a tecnologia Push é a seguinte: O seu jornal diário passa a ser entregue à
porta de casa em vez de ter de se deslocar à papelaria para o adquirir.

Utilitários
Documento 22 B3
Apesar de prometer alterar a forma de acesso a informação, esta tecnologia tem também
as suas desvantagens. O aumento de tráfego na Internet provocado pelos agentes
de pesquisa, o facto de se colocar uma aplicação a seleccionar a informação que um
utilizador consulta, e a quantidade de publicidade que acompanha e caracteriza este tipo
de serviços são alguns dos aspectos negativos que se podem apontar.

5. - Sugestões para pesquisar informação

A melhor forma de garantir o sucesso das suas pesquisas na Internet é conhecer as


potencialidades do motor de pesquisa que está a utilizar. A consulta das páginas de
ajuda e sintaxe utilizada por esse sistema é por isso fundamental. Para além desta regra
básica, algumas outras sugestões genéricas podem ser apresentadas:

 Utilize as opções avançadas: Alguns sistemas permitem a configuração das


opções standard de pesquisa. Caso não permitam, passe directamente para a
página de opções avançadas e comece a pesquisa a partir daí;
 Utilize frases: A utilização de expressões força os motores a fornecer resultados
mais contextuais do que a utilização de palavras isoladas. Combine esta técnica
com o operador AND para refinar a sua pesquisa;
 Evite termos genéricos: A utilização de termos genéricos ou muito frequentes
na linguagem comum associada à Internet conduz normalmente a listagens de
resultados muito extensas. Quanto mais específicos forem os termos a pesquisar,
maiores serão as probabilidades de obter resultados relevantes;
290
 Guarde os seus resultados: Alguns sistemas permitem guardar os resultados
de pesquisas particularmente bem sucedidas, para consultas posteriores.

Motores de Pesquisa:
 www.altavista.com;
 www.yahoo.com;
 www.google.com;
 www.sapo.pt;
 www.aeiou.pt.

Utilitários
Documento 23 B3
Correio Electrónico

1. - Introdução

Um dos serviços mais úteis disponibilizado por uma rede de computadores é o serviço
de correio electrónico ou Email. Este serviço possibilita a troca de mensagens entre
utilizadores da mesma rede. Na Internet, este serviço possibilita o envio de mensagens
para qualquer utilizador em qualquer localização geográfica, desde que esteja ligado à
Internet.
Um endereço de correio electrónico é constituído por duas partes: <utilizador>@<domínio>.
Por exemplo, no endereço de correio [email protected], o termo “aprender”
corresponde ao nome do utilizador e o termo “portugalmail.pt” corresponde ao domínio.
O domínio identifica, por exemplo, uma determinada organização, enquanto que o nome
do utilizador permite identificar dentro dessa organização uma pessoa em particular (um
utilizador), ou alternativamente um cargo ou uma função dentro da organização.
Sempre que um utilizador envia uma mensagem de correio electrónico para outro
utilizador, deve indicar o endereço do destinatário (tal como no serviço de correio normal).
Se o destinatário da mensagem não estiver ligado à Internet nessa altura (se não estiver
on-line), a mensagem será armazenada num servidor de correio electrónico até que
o programa de correio electrónico do destinatário da mensagem tenha oportunidade
de solicitar novas mensagens ao servidor quando o utilizador se ligar novamente à
Internet.
Para enviar mensagens de correio electrónico é imprescindível o preenchimento dos
seguintes campos do cabeçalho da mensagem: “Para:” (endereço do destinatário) e 291
“assunto:” (assunto da mensagem). Quando se pretender enviar uma mensagem com
cópia (ou com conhecimento) a terceiros, pode utilizar-se o campo “cc:” (com cópia) para
esse efeito. Quando se recebe uma mensagem, os campos que permitem identificar
o remetente e o assunto da mensagem são respectivamente os seguintes: “De:”, e
“Assunto:”.
Quando se deseja enviar um documento anexado a uma mensagem de correio electrónico,
deve-se indicar o ficheiro pretendido através do comando “Anexar” (anexar ficheiro).

2. - Criar conta de email

 Abrir o programa de navegação (browser) de internet;

 Na barra de endereços escrever o endereço “www.portugalmail.pt” e clicar na


tecla “ENTER”;

Utilitários
Documento 23 B3
 Clicar em “Registar novo e-mail”

 Aparece uma janela com um conjunto de campos para preencher;

 No campo “nome utilizador” deve escrever o nome que pretende que o seu
email tenha, poderá ser o seu nome próprio ou outro a seu gosto;

 O nome de utilizador não pode ter espaços, acentos nem caracteres especiais;

 A password é uma senha que apenas o utilizador deve conhecer;

 A password deve ser constituída por caracteres e algarismos, não pode ter
espaços, caracteres especiais ou acentos;

 A password será necessária sempre que pretender aceder ao email;

 No campo “pergunta secreta” deve escrever-se uma questão à qual apenas o


utilizador saiba responder;
292
 Esta pergunta serve para o caso de esquecimento da password;

 No campo “resposta” escrever a resposta à pergunta secreta;

 Depois de se preencher todos os campos e aceitar as condições do contrato


clicar em “Enviar”

Utilitários
Documento 23 B3

 Caso apareça uma mensagem de erro a vermelho efectuar as correcções


sugeridas e voltar a clicar no botão “Enviar”;
293
 Acabou de criar a sua conta de email e está apto a receber e enviar
mensagens.

3. - Entrar na conta de email

 Abrir o programa de navegação (browser) de internet;

 Na barra de endereços escrever o endereço “www.portugalmail.pt” e clicar na


tecla “ENTER”;

 Sempre que se pretender entrar na conta de email é necessário entrar no site


do fornecedor de serviço de correio electrónico onde criou a conta (ex.: www.
portugalmail.pt);

Utilitários
Documento 23 B3

 Depois na caixa branca que se segue à expressão “EMAIL” escrever o endereço


de correio electrónico (ex.: [email protected]);

 Na caixa que se segue à expressão “PASSWORD” escrever a password;

 Clicar no botão “Entrar”.

4. – Ler mensagens recebidas no email

 Para ler as mensagens contidas na caixa de correio electrónico seleccionar o


separador “Correio”;

294
 Aparece uma janela com a listagem de todas as mensagens contidas na caixa
de correio, sendo que as que ainda não foram lidas aparecem a negrito;

 Para ler uma mensagem basta clicar com o rato em cima do remetente ou do
assunto da mensagem que se pretende.

Utilitários
Documento 23 B3
5. – Responder a uma mensagem

 Uma mensagem tem o seguinte aspecto:

 Para responder a uma mensagem basta clicar no botão “Responder” e escrever


a mensagem a enviar.

6. – Escrever uma mensagem 295

 Para escrever uma mensagem clicar no separador “Escrever”;

 Na caixa “Para” digitar o endereço electrónico do destinatário, (ex.: aiportugal@


amnistia-internacional.pt);

 Na caixa “Assunto” escreva por exemplo “Pedido de Informação”;

 Na caixa da mensagem escrever o texto que se pretende;

Utilitários
Documento 23 B3
 Se pretende anexar algum ficheiro clicar em “Procurar”  seleccionar o ficheiro
pretendido  Clicar em “Anexar”;

 Quando a mensagem estiver pronta clicar no botão “Enviar”;

 Ao fim de algum tempo aparecerá a janela com a listagem de todas as


mensagens contidas na caixa de correio, o que significa que o email foi enviado
com sucesso.

7. – Apagar uma mensagem

 Para apagar uma mensagem contida na caixa de correio electrónico primeiro


é necessário seleccionar a mensagem pretendida colocando um “visto” no
296 quadrado da respectiva mensagem;

 Depois de seleccionar a mensagem clicar em “Apagar”;

Utilitários
Documento 23 B3
 Ao fim de algum tempo a mensagem será apagada.

8. – Guardar um email no livro de endereços

Todos os programas de email contêm um livro de endereços que possibilita o arquivo dos
endereços electrónicos que mais utilizamos e facilita o envio de emails.
Uma das principais funcionalidades do livro de endereços é a integração no processo
de envio de mensagens. Assim, não necessitamos de decorar os endereços dos nossos
destinatários nem de digitá-los no campo “Para” sempre que queremos enviar-lhes um
email. Basta clicar no botão do campo “Para” para de imediato termos acesso ao livro de
endereços, escolhendo, a partir daí, os destinatários da nossa mensagem.
Além de nos permitir o arquivo de endereços individuais, este livro permite-nos a criação
de listas de distribuição. As listas de distribuição são formadas por um conjunto de
endereços individuais. Por exemplo, podemos criar uma lista com o nome “TIC” onde
incluiremos os endereços individuais de todas as pessoas pertencentes ao grupo “TIC”,
deste modo quando pretendermos enviar uma mensagem para todos os elementos
do grupo apenas necessitaremos de colocar no campo “Para” o nome “TIC”, evitando
seleccionar individualmente os endereços de todos os elementos do grupo.

 Para guardar um email no livro de endereços clicar no separador “Contactos”;

297

 Clicar em “Novo contacto”;

 Aparece uma janela com um conjunto de campos para preencher;

Utilitários
Documento 23 B3

 Preencher os campos com os dados do contacto que se pretende guardar;

 Por fim, basta clicar no botão “Criar”;

9. – Segurança, privacidade e perigos

Muitos olham a Internet como o modelo do negócio do futuro. Antes que isso possa
acontecer plenamente, os utilizadores terão que se sentir seguros na transmissão de
dados pessoais, tais como o número de cartão de crédito. Devido à própria tecnologia,
298 os dados passam por diversos computadores antes de chegar ao destinatário, havendo
assim possibilidade de serem interceptados. Apesar desta prática não ser muito comum,
os esforços para tentar evitar este tipo de situação têm sido tremendos e grandes quantias
de dinheiro têm sido gastas para tornar a Internet 100% segura.
A segurança é conseguida através de uma tecnologia chamada “encriptação”. Um software
codifica uma mensagem (cifrada) que posteriormente é descodificada (decifrada) pelo
receptor.
A Internet está a tornar-se o meio de transmissão de comunicações mais utilizado. No
entanto, a Internet não é regulamentada. Com o crescimento exponencial da Internet,
as entidades governamentais estão a olhar para este problema com cada vez maiores
preocupações. Como a regulamentação de milhares de computadores não é, em termos
práticos, uma tarefa muito fácil, os utilizadores e detentores de conteúdos da Internet
estão cada vez mais sujeitos à invasão da privacidade por parte de pessoas com “saber”
tecnológico. Uma forma de o utilizador comum se precaver passa pela utilização da
tecnologia de encriptação nos documentos mais sensíveis. Para isso tem ao seu dispor o

Utilitários
Documento 23 B3
PGP, uma tecnologia de encriptação que através de software cifra a mensagem utilizando
a chave pública do destinatário. Ao receber a mensagem encriptada o destinatário utiliza
a sua chave privada para decifrar a mensagem.
Como a Internet está a ser cada vez mais utilizada como meio de troca de ficheiros entre
utilizadores, o risco de “apanhar” um vírus informático tem vindo a aumentar. Um vírus
é um programa que ataca ficheiros e redes de computadores, muitas vezes só fazendo
aparecer uma mensagem estranha no ecrã, outras vezes provocando mesmo danos aos
ficheiros ou até ao hardware. Para prevenir contra um ataque dos tão indesejados vírus
é importante averiguar se o ficheiro é de origem segura mas, acima de tudo, ter instalado
um bom programa anti-vírus.

299

Utilitários
Documento 24 B3
Chats

1. - Introdução

Um dos modos de comunicação mais requisitado e um dos principais atractivos da


Internet é a conversação em tempo real.
Os chats permitem uma conversa em tempo real, com vários participantes. São canais
onde dois ou mais utilizadores remotos podem conversar através de mensagens
escritas.
Geralmente, os chats estão divididos em salas ou canais que pertencem a um fornecedor
de serviços de Internet ou são controlados por um operador de canal. Estes locais podem
ou não ser dedicados a assuntos específicos.
Cada participante escreve uma frase que é enviada para a sala e esta é vista por todos
os participantes. Se pretendermos também podemos “falar” em privado com um dos
participantes.
Para conversar num chat, o utilizador da Internet precisa de ter um “nick”, isto é, um
pseudónimo que vai ser o seu nome no decorrer da conversação. O “nick” pode ser
o nosso verdadeiro nome mas, em regra, costuma ser um nome fictício que fornece
ao utilizador um anonimato que lhe permite uma maior abertura ou a criação de uma
personagem diferente da pessoa que é. Podemos até estar a conversar com a pessoa
do computador ao lado e pensar que estamos a falar com alguém que está do outro lado
do mundo.
Muitas vezes, os participantes têm “nicks” femininos e são pessoas do sexo masculino
e vice-versa. Como se pode calcular, este género de conversação abre inúmeras 301
possibilidades ao utilizador, mas também pode ser um autêntico poço de surpresas onde
tudo pode acontecer.

2. - Noções importantes

Existem algumas noções que devemos ter presentes quando decidimos conversar num
chat. De seguida são apresentados alguns termos básicos que devemos conhecer.

 “tc” – teclar: Termo muito utilizado pelos utilizadores dos chats que utilizam a
expressão “tc”, abreviatura de teclar, para a conversa estabelecida nos chats.
Por exemplo: “Queres tc comigo?” – quer dizer “Queres conversar/falar comigo?
“;

 “op” – surge na sala com o símbolo @ no início do nick: Um “op” é um

Utilitários
Documento 24 B3
operador de canal e é quem tem mais poder entre todos os utilizadores do
mesmo. Alguns dos poderes do “op” são fazer “kicks” e “bans”;

 “kick” – pontapé: Se um “op” fizer “kick” a um participante ele é, de imediato,


retirado da sala de conversação. O utilizador expulso pode, no entanto, entrar
novamente na sala em questão.

 “ban” – banir: Quando é banido da sala pelo “op”, o utilizador não consegue
voltar a aceder à mesma.

3. - Netiquette

Na Internet existem algumas regras de etiqueta que devemos ter em conta para não
ofendermos ou desagradarmos os nossos destinatários.
Eis algumas das regras de etiqueta que devemos ter presentes quando “teclamos” nas
salas de conversação.

Olá!
Não devemos cumprimentar cada novo participante no chat pois quebramos a
conversa da sala! Como estão sempre a entrar e a sair participantes correríamos o
risco de a conversa se resumir a saudações.

Maiúsculas
A utilização de maiúsculas significa GRITOS e não é agradável conversar aos
302 GRITOS, além do que torna a leitura mais difícil. Apenas se devem utilizar as
maiúsculas para enfatizar algo.

Assunto
O tema da sala está lá por algum motivo. Não é de bom-tom falar de temas
diferentes.

A “conversa”
Repetições são de evitar, mesmo que fiquemos sem resposta, o que pode suceder
quando muitos utilizadores estão a conversar, pois a constante repetição pode ser
tida como uma provocação.
Os textos imensos também não são bem-vindos nem os desenhos formados com
letras porque enchem a janela e quebram o ritmo da conversa.

Publicidade

Utilitários
Documento 24 B3
As mensagens publicitárias não devem ser evitadas sob o risco de levar um “kick”
ou ser banido da sala de conversação.

Língua
Nas salas de redes internacionais, “conversa-se” em inglês, “falar” outras línguas
no meio de uma conversa em inglês é de extremo mau gosto e falta de educação.

303

Utilitários
Documento 25 B3
Criação Um Site

1. – Criar um site com o programa MS Publisher

 Para abrir o programa MS Publisher clicar no botão “Iniciar”  “Todos os


Programas”  “Microsoft Office”  “Microsoft Office Publisher 2003”;

 Na janela da esquerda escolha a opção “Web Sites e Correio Electrónico” 


“Web Sites”;

 Aparece uma janela com vários estilos e categorias de Web sites;

305

 Para escolher um estilo basta clicar com o rato em cima do seu nome ou da
imagem que tem por cima;

 Depois de seleccionar o estilo pretendido aparece a primeira página do site;

Utilitários
Documento 25 B3

 Do lado esquerdo da página existe uma tabela com um link para cada uma das
páginas, pode apagar-se o nome que está predefinido e escrever um de acordo
com o site;
306

 No canto inferior direito, o círculo indica as páginas que constituem o site;

 Para mudar de página basta clicar no número para abrir a respectiva página;

 Para eliminar uma página basta clicar com o botão direito do rato em cima do
número da página que quer eliminar  clicar em “Eliminar página”  clicar em
“Sim”;

Utilitários
Documento 25 B3

 Para inserir novas páginas clicar no menu “Inserir”  “Página”  “Ok”;

 Automaticamente aparece uma nova linha na tabela do lado esquerdo da página


e uma nova página no site;

1.1. – Formatar o conteúdo de cada página

 A inserção e formatação de texto, imagens e outros elementos faz-se da mesma


forma que nas outras aplicações do Microsoft Office;

 Para alterar a cor de fundo de uma página ou de uma zona, clicar com o botão
direito do rato em cima do local pretendido;

 De seguida clicar em “Formatar Forma Automática”  No separador “cores e


linhas” seleccione a cor pretendida;

307

 Para formatar o tipo de letra tem que seleccionar o texto  Clicar no menu
“Formatar”  “Tipo de Letra”  Escolher as formatações que se pretendem;

Utilitários
Documento 25 B3
1.2. – Guardar o site

 Clicar no menu “Ficheiro”  “Guardar”  Digitar o nome pretendido  Clicar


no botão “Guardar”;

 Para pré-visualizar o site clicar no menu “Ficheiro”  “Pré-visualizar a página


Web”.

308

Utilitários
Soluções B3

Índice

„„ Necessariamente, necessário…

„„ Os nossos contactos

„„ Despesas mensais

„„ População residente em Portugal

„„ Processar a minha experiência/competências em texto organizado

„„ Apresentar-se para combater o desemprego

„„ A Internet ao serviço da liberdade de expressão

„„ Pesquisar, investigar, filtrar…

311

Área de Competência: Tecnologias da Informação e Comunicação


B3

Necessariamente, necessário… P. 33
1. – A figura ilustra algum do hardware que constitui um computador. Tendo por base os nomes e as diferentes funções descritas
em baixo, organize a informação de forma a relacionar os números de 1 a 5 com os nomes de cada equipamento e a respectiva
função.

Nº NOME FUNÇÃO
É um dispositivo de entrada que se juntou ao teclado como
auxiliar no processo de entrada de dados, especialmente em
programas com interface gráfica. Funciona como um apontador
4 Disco rígido
sobre o ecrã do computador e disponibiliza normalmente
quatro tipos operações: movimento, click, duplo click e arrastar
e largar.

É um dispositivo do computador utilizado para a entrada de


3 Rato dados. Possui teclas com letras, números, símbolos e outras
funções.

É o local onde se encontra a maior parte da memória, onde


1 Monitor se armazena os programas e as informações que estão a ser
usadas, modificadas ou processadas.

É uma unidade do computador que funciona com CD’s ou


2 Teclado
DVD’s como forma de armazenamento de dados. 313
É um dos dispositivos de saída do computador, que serve de
5 Leitor de CD’s e/ou DVD’s interface ao utilizador, na medida em que lhe permite ver e
interagir com o mesmo.

2. – Na altura de comprar um computador, normalmente, surge a dúvida: um computador de secretária ou um portátil? Enumere as
vantagens/desvantagens de cada um deles, tendo em atenção o preço, tipo de utilização, etc...

COMPUTADOR DE SECRETÁRIA COMPUTADOR PORTÁTIL


É mais barato que um portátil (com as mesmas Regra geral é mais caro que um PC (com as mesmas
características); características);
Regra geral conseguem ter melhor desempenho; Por norma têm pior desempenho que os PCs;
Fácil de actualizar; Ocupa pouco espaço;
Ocupa muito espaço; Fácil de transportar;
Difícil de transportar. Difícil de actualizar;
É mais susceptível a avarias devido à mobilidade.

Soluções
B3
Os nossos contactos P. 59

Contactos

Nome Morada Telefone Telemóvel Email


PSP Mirandela 278265814
GNR Mirandela 278261353
Bombeiros Mirandela 278201080
Câmara Municipal Mirandela 278200200
Centro de saúde Mirandela 278201110
Hospital Mirandela 278260500
Manuel Pinto Rua de Baixo Nº 9 Mirandela 278345987 914323498 [email protected]

Despesas Mensais P. 62

314

Soluções
B3
População Residente Em Portugal P. 67

População Residente em Portugal


por Distrito e por Grupo etário
DISTRITO GRUPOS ETÁRIOS TOTAL
0 - 18 19 - 64 >= 65
Aveiro 160.341 451.231 102.003 713.575
Beja 29.516 92.823 38.872 161.211
Braga 212.446 520.892 98.028 831.366
Bragança 27.604 85.730 35.549 148.883
Castelo Branco 36.813 119.081 52.169 208.063
Coimbra 83.434 271.346 86.424 441.204
Évora 32.515 102.194 38.945 173.654
Faro 76.875 244.730 73.613 395.218
Guarda 33.652 101.252 45.057 179.961
Leiria 96.014 283.349 80.063 459.426
Lisboa 413.140 1.381.268 341.605 2.136.013
Portalegre 22.830 71.256 32.932 127.018
Porto 412.726 1.149.276 219.834 1.781.836
Santarém 86.934 273.427 94.166 454.527
Setúbal 157.624 513.282 117.553 788.459
Viana do Castelo 51.626 148.683 49.966 250.275
Vila Real 46.677 132.339 44.713 223.729
Viseu 86.507 231.314 77.104 394.925
Açores 67.835 142.609 31.319 241.763
Madeira 62.566 148.867 33.578 245.011
PORTUGAL 2.197.675 6.464.949 1.693.493 10.356.117

315

Soluções
B3

316

Soluções
B3

Processar as minhas experiências/competências em texto organizado P. 84

MODELO EUROPEU DE CURRICULUM VITAE

MODELO EUROPEU DE
CURRICULUM VITAE

Informação Pessoal

Nome [Apelido, Nome]


Morada [Número, rua, código postal, localidade, país]
Telefone
Fax
Correio Electrónico

Nacionalidade

Data de Nascimento [Dia, mês, ano]

Experiência Profissional

[Comece por indicar a experiência profissional mais recente; a cada posto profissional
Datas (de – até)
pertinente deverá corresponder uma entrada separada.]
Nome e endereço do empregador
Tipo de empresa ou sector
Função ou cargo ocupado
Principais actividades e responsabilidades 317

Formação Académica e Profissional

[Comece por indicar a formação mais recente; a cada curso pertinente que tenha concluído
Datas (de – até)
deverá corresponder uma entrada separada.]
Nome e tipo da organização de ensino ou
formação
Principais disciplinas/competências profissionais
Designação da qualificação atribuída
Classificação obtida (se aplicável)

Aptidões e competências pessoais


Adquiridas ao longo da vida ou da carreira, mas
não necessariamente abrangidas por certificados
e diplomas formais.

PRIMEIRA LÍNGUA [Indique primeira língua]

OUTRAS LÍNGUAS [Indique língua]


Compreensão escrita [Indique nível: excelente, bom, elementar.]
Expressão escrita [Indique nível: excelente, bom, elementar.]
Expressão oral [Indique nível: excelente, bom, elementar.]
Página 1 de 2 - Curriculum Vitae de
[Apelido, Nome]

Soluções
B3
Aptidões e competências sociais
Conviver e trabalhar com outras pessoas,
em meios multiculturais, em funções onde a
[Descreva estas competências e indique o contexto em que foram adquiridas.]
comunicação é importante e situações onde o
trabalho de equipa é essencial (por exemplo, a
nível cultural e desportivo), etc.
Aptidões e competências de
organização
Por exemplo coordenação e gestão de pessoas,
[Descreva estas competências e indique o contexto em que foram adquiridas.]
projectos, orçamentos; no trabalho, em trabalho
voluntário (por exemplo, a nível cultural e
desportivo) e em casa, etc.
Aptidões e competências técnicas
Com computadores, tipos específicos de [Descreva estas competências e indique o contexto em que foram adquiridas.]
equipamento, máquinas, etc.
Aptidões e competências artísticas
[Descreva estas competências e indique o contexto em que foram adquiridas.]
Música, escrita, desenho, etc.
Outras aptidões e competências
Competências que não tenham sido referidas [Descreva estas competências e indique o contexto em que foram adquiridas.]
acima.

Carta(s) de condução

[Inclua nesta rubrica qualquer outra informação pertinente: por exemplo, pessoas de contacto,
Informação Adicional
referências, etc.]

Anexos [Enumere os anexos ao CV se aplicável.]

Página 2 de 2 - Curriculum Vitae de


[Apelido, Nome]

Apresentar-se para combater o desemprego P. 87

CARTA DE APRESENTAÇÃO

Nome Completo
Morada
Contacto
318 Para: (Nome da Instituição)
A/C: de (se a carta for dirigida a
alguém em particular)
Morada
Localidade, aaaa/mm/dd

Assunto: Resposta ao anúncio com referência ……. - (Função)

Exmo. Sr. ou Sr.ª:

Venho através da presente solicitar que considerem a minha candidatura ao lugar por V/ anunciado, no “jornal” de “data do jornal” sob a referência
acima citada.
Desta forma, e para V/ apreciação, envio em anexo o meu C.V., esperando que a minha formação vá de encontro ás V/ pretensões.
A minha candidatura deve-se a …
Esperando corresponder às V/ expectativas, fico desde já disponível para V/ fornecer qualquer outra informação que considerem necessária para uma
mais correcta avaliação da minha candidatura.
Agradecendo desde já a atenção dispensada, subscrevo-me com estima e consideração.

Assinatura
____________________
(Nome)

Soluções
B3
A Internet ao serviço da liberdade de expressão P. 129

1. - Para as seguintes questões seleccione, com um X, a afirmação correcta:

V F
O equipamento que transforma o sinal digital, que sai do nosso computador, num sinal optimizado para percorrer
 
o meio de comunicação que se vai utilizar designa-se browser.
  ISP é o nome que se dá ao programa para navegar na Web.
Se um meio tem de velocidade de transferência de informação 1000 kb/s, isso significa que num minuto o cliente
 
recebe 1000 kb de informação.
Para ter acesso à Internet é necessário estabelecer um contrato com um fornecedor de serviço de Internet
 
também conhecido por ISP.
  Browser é o nome que se dá ao programa para navegar na web.
  O modem é um equipamento de comunicação.
  O Portugalmail, Sapo, Telepac, IOL, TVCabo são alguns dos ISP’s nacionais.
  Internet Explorer é um programa de navegação (browser).

2. – Compare as ofertas de fornecedores de serviços de Internet preenchendo a seguinte tabela:

Linha Linha Linha


ADSL ADSL ADSL
telefónica telefónica telefónica
512 Kb 12 Mb 1 Mb
normal normal normal
MENSALIDADE - 19,95 € - 29,90 € - 24,99 €
PREÇO/MINUTO
0,0250 € - 0,0474 € - 0,0351€ -
Horário normal

VELOCIDADE (Kbps) 56 512 / 128 56 12000 / 400 56 1024 / 128

TRÁFEGO NACIONAL Ilimitado Ilimitado Ilimitado Ilimitado Ilimitado 319


20 Gb
TRÁFEGO INTERNACIONAL Ilimitado 2 Gb Ilimitado Ilimitado 4 Gb

3. – Estabeleça a correspondência entre as duas colunas:

Modem Nome que se dá ao fornecedor de acesso à rede.

Download Conjunto de páginas Web.

Equipamento mais utilizado para transmitir e receber dados pela


Browser
Internet.
Permite trocar mensagens e ficheiros com uma ou várias pessoas e
ISP
em qualquer parte do mundo.
Sistema de páginas de hipertexto (HTML) a nível mundial e que se
Link
interligam através de um protocolo específico (HTTP).

Email Nome que se dá ao programa para navegar na Web.

WWW Ligação para outra página web.

Consiste na transferência de dados de um computador remoto para


Web Site
um computador local.

Soluções
B3

Pesquisar, investigar, filtrar… P. 119

Declaração Universal dos Direitos do Homem


Proclamada pela Assembleia Geral da ONU a 10 de Dezembro de 1948

Preâmbulo
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e dos seus direitos iguais e inalienáveis constitui o
fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;
Considerando que o desconhecimento e o desprezo dos direitos do homem conduziram a actos de barbárie que revoltam a consciência da Humanidade
e que o advento de um mundo em que os seres humanos sejam livres de falar e de crer, libertos do terror e da miséria, foi proclamado como a mais alta
inspiração do homem;
Considerando que é essencial a protecção dos direitos do homem através de um regime de direito, para que o homem não seja compelido, em supremo
recurso, à revolta contra a tirania e a opressão;
Considerando que é essencial encorajar o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações;
Considerando que, na Carta, os povos das Nações Unidas proclamam, de novo, a sua fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor
da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres e se declararam resolvidos a favorecer o progresso social e a instaurar melhores
condições de vida dento de uma liberdade mais ampla;
Considerando que os Estados membros se comprometeram a promover, em cooperação com a Organização das Nações Unidas, o respeito universal e
efectivo dos direitos do homem e das liberdades fundamentais;
Considerando que uma concepção comum destes direitos e liberdades é da mais alta importância para dar plena satisfação a tal compromisso:
A Assembleia Geral
Proclama a presente Declaração Universal dos Direitos do Homem como ideal comum a atingir por todos os povos e todas as nações, a fim de que
todos os indivíduos e todos os órgãos da sociedade, tendo-a constantemente no espírito, se esforcem, pelo ensino e pela educação, por desenvolver o
respeito desses direitos e liberdades e por promover, por medidas progressivas de ordem nacional e internacional, o seu reconhecimento e a sua aplicação
universais e efectivos tanto entre as populações dos próprios Estados membros como entre as dos territórios colocados sob a sua jurisdição.

ARTIGO 1.
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em
espírito de fraternidade.

ARTIGO 2.
Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de
raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra
situação.
320 Além disso, não será feita nenhuma distinção fundada no estatuto político, jurídico ou internacional do país ou do território da naturalidade da pessoa,
seja esse país ou território independente, sob tutela, autónomo ou sujeito a alguma limitação de soberania.

ARTIGO 3.
Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

ARTIGO 4.
Ninguém será mantido em escravatura ou em servidão; a escravatura e o trato dos escravos, sob todas as formas, são proibidos.

ARTIGO 5.
Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.

ARTIGO 6.
Todos os indivíduos têm direito ao reconhecimento em todos os lugares da sua personalidade jurídica.

ARTIGO 7.
Todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual protecção da lei. Todos têm direito a protecção igual contra qualquer discriminação que
viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

ARTIGO 8.
Toda a pessoa tem direito a recurso efectivo para as jurisdições nacionais competentes contra os actos que violem os direitos fundamentais reconhecidos
pela Constituição ou pela lei.

Soluções
B3
ARTIGO 9.
Ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado.

ARTIGO 10.
Toda a pessoa tem direito, em plena igualdade, a que a sua causa seja equitativa e publicamente julgada por um tribunal independente e imparcial que
decida dos seus direitos e obrigações ou das razões de qualquer acusação em matéria penal que contra ela seja deduzida.

ARTIGO 11.
1. Toda a pessoa acusada de um acto delituoso presume-se inocente até que a sua culpabilidade fique legalmente provada no decurso de um processo
público em que todas as garantias necessárias de defesa lhe sejam asseguradas.
2. Ninguém será condenado por acções ou omissões que, no momento da sua prática, não constituíam acto delituoso à face do direito interno ou
internacional. Do mesmo modo, não será infligida pena mais grave do que a que era aplicável no momento em que o acto delituoso foi cometido.

ARTIGO 12.
Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e
reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.

ARTIGO 13.
1. Toda a pessoa tem o direito de livremente circular e escolher a sua residência no interior de um Estado.
2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.

ARTIGO 14.
1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países.
2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por actividades contrárias aos fins
e aos princípios das Nações Unidas.

ARTIGO 15.
1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.

ARTIGO 16.
1. A partir da idade núbil, o homem e a mulher têm o direito de casar e de constituir família, sem restrição alguma de raça, nacionalidade ou religião.
Durante o casamento e na altura da sua dissolução, ambos têm direitos iguais.
2. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento dos futuros esposos.
3. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e tem direito à protecção desta e do Estado.
321
ARTIGO 17.
1. Toda a pessoa, individual ou colectivamente, tem direito à propriedade.
2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua propriedade.

ARTIGO 18.
Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção,
assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo
culto e pelos ritos.

ARTIGO 19.
Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar,
receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.

ARTIGO 20.
1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

ARTIGO 21.
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte na direcção dos negócios públicos do seu país, quer directamente, quer por intermédio de representantes
livremente escolhidos.
2. Toda a pessoa tem direito de acesso, em condições de igualdade, às funções públicos do seu país.
3. A vontade do povo é o fundamento da autoridade dos poderes públicos; e deve exprimir-se através de eleições honestas a realizar periodicamente por

Soluções
B3
sufrágio universal e igual, com voto secreto ou segundo processo equivalente que salvaguarde a liberdade de voto.

ARTIGO 22.
Toda a pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social; e pode legitimamente exigir a satisfação dos direitos económicos, sociais e
culturais indispensáveis, graças ao esforço nacional e à cooperação internacional, de harmonia com a organização e os recursos de cada país.

ARTIGO 23.
1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o
desemprego.
2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.
3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme com a dignidade
humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.
4. Toda a pessoa tem o direito de fundar com outras pessoas sindicatos e de se filiar em sindicatos para a defesa dos seus interesses.

ARTIGO 24.
Toda a pessoa tem direito ao repouso e aos lazeres e, especialmente, a uma limitação razoável da duração do trabalho e a férias periódicas pagas.

ARTIGO 25.
1. Toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e o bem-estar, principalmente quanto à alimentação,
ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários, e tem direito à segurança no desemprego, na doença, na
invalidez, na viuvez, na velhice ou noutros casos de perda de meios de subsistência por circunstâncias independentes da sua vontade.
2. A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimónio, gozam da mesma
protecção social.

ARTIGO 26.
1. Toda a pessoa tem direito à educação. A educação deve ser gratuita, pelo menos a correspondente ao ensino elementar fundamental. O ensino
elementar é obrigatório. O ensino técnico e profissional deve ser generalizado; o acesso aos estudos superiores deve estar aberto a todos em plena
igualdade, em função do seu mérito.
2. A educação deve visar à plena expansão da personalidade humana e ao reforço dos direitos do homem e das liberdades fundamentais e deve favorecer
a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e todos os grupos raciais ou religiosos, bem como o desenvolvimento das actividades das
Nações Unidas para a manutenção da paz.
3. Aos pais pertence a prioridade do direito de escolher o género de educação a dar aos filhos.

ARTIGO 27.
1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso científico e nos
322 benefícios que deste resultam.
2. Todos têm direito à protecção dos interesses morais e materiais ligados a qualquer produção científica, literária ou artística da sua autoria.

ARTIGO 28.
Toda a pessoa tem direito a que reine, no plano social e no plano internacional, uma ordem capaz de tornar plenamente efectivos os direitos e as
liberdades enunciados na presente Declaração.

ARTIGO 29.
1. O indivíduo tem deveres para com a comunidade, fora da qual não é possível o livre e pleno desenvolvimento da sua personalidade.
2. No exercício destes direitos e no gozo destas liberdades ninguém está sujeito senão às limitações estabelecidas pela lei com vista exclusivamente a
promover o reconhecimento e o respeito dos direitos e liberdades dos outros e a fim de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do
bem-estar numa sociedade democrática.
3. Em caso algum estes direitos e liberdades poderão ser exercidos contrariamente aos fins e aos princípios das Nações Unidas.

ARTIGO 30.
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada de maneira a envolver para qualquer Estado, agrupamento ou indivíduo o direito de
se entregar a alguma actividade ou de praticar algum acto destinado a destruir os direitos e liberdades aqui enunciados.

Fonte: ONU

Soluções
Tecnologias da Informação e cComunicação
B3
Bibliografia

Bibliografia Geral

AZUL, Artur Augusto (2002). Introdução às Tecnologias de Informação –


Bloco I. Porto Editora, Porto.

AZUL, Artur Augusto (2004). Introdução às Tecnologias de Informação –


Bloco II. Porto Editora, Porto.

AZUL, Artur Augusto (2004). Tecnologias da Informação e Comunicação - 1º


Volume. Porto Editora, Porto.

AZUL, Artur Augusto (2004). Aplicações Informáticas – 10º ano. Porto Edi-
tora, Porto.

PINTO, Manuel; ALMEIDA, Manuel; DIAS, Paulo; JOÃO, Sónia (2004). Tec-
nologias da Informação e da Comunicação. Edições ASA, Porto.

FONSECA, Dalila; PACHECO, Deolinda; MARQUES, Fernando; SOARES,


Ricardo (2004). Aplicações Informáticas A. Porto Editora, Porto.

FONSECA, Dalila; PACHECO, Deolinda; MARQUES, Fernando; SOARES, 323


Ricardo (2004). Tecnologias da Informação e Comunicação – Caderno de
actividades. Porto Editora, Porto.

GOUVEIA, José; MAGALHÃES, Alberto (2001). Hardware. FCA – Editora


de Informática, Lisboa.

SERRA, Daniel; RIBEIRO, Eduardo; LEMOS Alexandra; MENDES, João


(2002). Conheça o seu computador. EDIDECO, Lisboa

MIGUENS, João; SERRA, Daniel; RIBEIRO, Eduardo; LEMOS Alexandra;


MENDES, João; MENDES Hélder (2004). Conheça o mundo da Internet.
EDIDECO, Lisboa.

Porto Editora (2003). WORD em 60 minutos. Porto Editora, Porto.

Bibliografia Geral
Tecnologias da Informação e Comunicação B3
Bibliografia

Porto Editora (2003). EXCEL em 60 minutos. Porto Editora, Porto.

Porto Editora (2003). POWERPOINT em 60 minutos. Porto Editora, Porto.

Porto Editora (2003). INTERNET em 60 minutos. Porto Editora, Porto.

324

Bibliografia Geral

Você também pode gostar