Topologia de Rede

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Topologia de rede

Topologia de rede é o canal no qual o meio de rede está conectado aos computadores e outros
componentes de uma rede de computadores.[1][2] Essencialmente, é a estrutura topológica da
rede, e pode ser descrito física ou logicamente. Há várias formas nas quais se podem organizar
a interligação entre cada um dos nós (computadores) da rede.[3] Existem duas categorias
básicas de topologias de rede:

Topologia física

Topologia lógica

Diversas Topologias de Rede / Ti.

A topologia física é a verdadeira aparência ou layout da rede, enquanto que a lógica descreve o
fluxo dos dados através da rede. A topologia física representa como as redes estão conectadas
(layout físico) e o meio de conexão dos dispositivos de redes (nós ou nodos). A forma com que
os cabos são conectados, e que genericamente chamamos de topologia da rede (física),
influencia em diversos pontos considerados críticos, como a flexibilidade, velocidade e
segurança.

A topologia lógica refere-se à maneira como os sinais agem sobre os meios de rede, ou a
maneira como os dados são transmitidos através da rede a partir de um dispositivo para o outro
sem ter em conta a interligação física dos dispositivos. Topologias lógicas são frequentemente
associadas à Media Access Control, métodos e protocolos. Topologias lógicas são capazes de
serem reconfiguradas dinamicamente por tipos especiais de equipamentos como roteadores e
switches.

Ao mapear graficamente esses links, temos como resultado algumas formas geométricas que
podem ser usadas para descrever diferentes topologias. Existem prós e contras para cada uma
delas, uma vez que diferem na maneira como os dispositivos podem (ou não) se interconectar.
Topologia

Ver artigo principal: Topologia

A topologia da rede pode ser estudada por meio de oito topologias básicas:[4]

Ponto a ponto
Ver artigo principal: Ponto a ponto

Peer-to-peer (do inglês par-a-par ou simplesmente ponto-a-ponto, com sigla P2P) é uma
arquitetura de redes de computadores onde cada um dos pontos ou nós da rede funciona tanto
como cliente quanto como servidor, permitindo compartilhamentos de serviços e dados sem a
necessidade de um servidor central. As redes P2P podem ser configuradas em casa, em
empresas e ainda na Internet. Todos os pontos da rede devem usar programas compatíveis para
ligar-se um ao outro. Uma rede peer-to-peer pode ser usada para compartilhar músicas, vídeos,
imagens, dados, enfim qualquer coisa com formato digital.

Vantagens

Por conta da simplicidade, as redes ponto a ponto são as alternativas mais populares quando se
pensa em instalações residenciais, ou em qualquer outra situação em que você precisa
estabelecer uma comunicação rápida entre dois dispositivos.

Desvantagens

Apesar da simplicidade, esses modelos não são recomendados para operações maiores e mais
robustas. Nesse cenário, a infraestrutura deve escolher entre as topologias anteriores ou a uma
variação da ponto a ponto, a topologia em malha.

Barramento
Ver artigo principal: Topologia em barramento

Topologia em
barramento.
Todos os computadores são ligados em um mesmo barramento físico de dados.[5][6] Apesar de
os dados não passarem por dentro de cada um dos nós, apenas uma máquina pode “escrever”
no barramento num dado momento. Todas as outras “escutam” e recolhem para si os dados
destinados a elas. Quando um computador estiver a transmitir um sinal, toda a rede fica
ocupada e se outro computador tentar enviar outro sinal ao mesmo tempo, ocorre uma colisão e
é preciso reiniciar a transmissão.

Essa topologia, normalmente, utiliza cabos coaxiais[7][6] Para cada barramento, existe um único
cabo que vai de uma ponta a outra. O cabo é seccionado em cada local onde um computador
será inserido. Com o seccionamento do cabo formam-se duas pontas e cada uma delas recebe
um conector BNC. No computador é colocado um "T" conectado à placa que junta apenas uma
ponta. Embora ainda existam algumas instalações de rede que utilizam esse modelo, é uma
tecnologia antiga.

Na topologia de barramento, apenas um dos computadores está ligado a um cabo contínuo que
é terminado em ambas as extremidades por uma pequena ficha com uma resistência ligada
entre a malha e o fio central do cabo (terminadores). A função dos “terminadores” é de
adaptarem a linha, isto é, fazerem com que a impedância vista para interior e para o exterior do
cabo seja a mesma, senão constata-se que há reflexão do sinal e, consequentemente, perda da
comunicação.

Neste tipo de topologia a comunicação é feita por broadcast, isto é, os dados são enviados para
o barramento e todos os computadores veem esses dados, no entanto, eles só serão recebidos
pelo destinatário.

Vantagens

Sem sombra de dúvidas, é uma das estratégias mais económicas e versáteis de todas. O custo
de implementação é baixo, assim como a complexidade de organização. Além disso, é uma
topologia com manutenção simplificada, permitindo acrescentar novos dispositivos sem
grandes planejamentos.

Desvantagens

Mas como sempre, a simplicidade cobra seu preço. Por ser uma rede em que o fluxo de dados é
unidirecional e, assim como a Anel, é um pouco mais complicado diagnosticar e isolar os
problemas na rede. Isso porque todos os dispositivos estão centralizados a um único fluxo.

Além disso, a topologia Barramento sofre com a mesma vulnerabilidade da dependência


exclusiva. Enquanto o layout Árvore pode cair com a falha no Hub Central, a Barramento pode
ser paralisada caso aconteça uma falha ou dano ao Cabo Central. Para finalizar, o aumento do
tráfego interfere diretamente na velocidade da rede.[8]
Anel
Ver artigo principal: Topologia em anel

Na topologia em anel, os dispositivos são conectados em série, formando um circuito fechado


(anel).[5] Os dados são transmitidos unidirecionalmente de nó em nó até atingir o seu destino.[5]
Uma mensagem enviada por uma estação passa por outras estações, através das
retransmissões, até ser retirada pela estação destino ou pela estação fonte.[5] Os sinais sofrem
menos distorção e atenuação no enlace entre as estações, pois há um repetidor em cada
estação. Há um atraso de um ou mais bits em cada estação para processamento de dados. Há
uma queda na confiabilidade para um grande número de estações. A cada estação inserida, há
um aumento de retardo na rede.[6] É possível usar anéis múltiplos para aumentar a
confiabilidade e o desempenho.

Vantagens

Um dos grandes benefícios da topologia Anel é que ela é bem eficiente na transmissão de dados
sem erros. Isso acontece porque apenas uma estação da rede consegue enviar dados por vez, o
que diminui a chance de ocorrer uma colisão entre pacotes.

Em grandes redes, a topologia Anel pode utilizar repetidores de sinal, aumentando a


confiabilidade da transmissão e evitando a perda de dados. Além disso, o desempenho da rede
não é prejudicado pelo aumento do volume de pessoas usuárias.

Desvantagens

Apesar de suas vantagens, a disposição em círculo apresenta uma grande vulnerabilidade: a


falha de um dispositivo pode prejudicar a estabilidade de toda a rede. Nesse sentido, mesmo
que você monitore a condição dos nodes, uma falha ainda pode acontecer em um deles,
derrubando a conexão.

Além disso, a topologia Anel não é tão recomendada para operações em crescimento. Afinal de
contas, todos os dispositivos estão conectados e consumindo uma mesma banda. Sendo
assim, a cada dispositivo adicionado, a rede aumenta o seu delay, justamente pelo maior
número de estações pelo quais os dados precisarão passar.

Estrela
Ver artigo principal: Topologia em estrela
Topologia em estrela.

A topologia em estrela é caracterizada por um elemento central que "gerencia" o fluxo de dados
da rede, estando diretamente conectado (ponto-a-ponto) a cada nó, daí surgiu a designação
"Estrela". As informações trafegam na rede de um host para o outro. Toda informação enviada
de um nó para outro é enviada primeiro ao dispositivo que fica no centro da estrela, portanto os
dados não passam por todos os hosts. O concentrador encarrega-se de encaminhar o sinal
especificamente para as estações solicitadas, economizando tempo. Existem também redes
estrela com conexão passiva (similar ao barramento), na qual o elemento central nada mais é do
que uma peça mecânica que atrela os "braços" entre si, não interferindo no sinal que flui por
todos os nós, da mesma forma que o faria em redes com topologia barramento. Mas este tipo
de conexão passiva é mais comum em redes ponto-a-ponto lineares, sendo muito pouco
utilizado já que os dispositivos concentradores (HUBs, Multiportas, Pontes e outros) não
apresentam um custo tão elevado se levarmos em consideração as vantagens que são
oferecidas.

As redes em estrela, que são as mais comuns hoje em dia, utilizam cabos de par trançado e uma
switch como ponto central da rede. O hub se encarrega de retransmitir todos os dados para
todas as estações, mas com a vantagem de tornar mais fácil a localização dos problemas, já
que se um dos cabos, uma das portas do hub ou uma das placas de rede estiver com
problemas, apenas o PC ligado ao componente defeituoso ficará fora da rede, ao contrário do
que ocorre nas redes 10Base2, onde um mau contato em qualquer um dos conectores derruba a
rede inteira.

Vantagens

Essa é uma das estratégias mais convenientes do ponto de vista do gerenciamento da rede. A
conexão independente de cada node ao Hub Central facilita a identificação de problemas. Além
disso, a falha isolada de uma máquina não causa perturbação à rede, já que o fluxo de dados é
sempre exclusivo entre o Hub Central e seus respectivos nodes.

Desvantagens

Assim como a topologia Barramento, o padrão Estrela também sofre com a vulnerabilidade da
dependência exclusiva. Nesse caso, basta o Hub Central cair para que toda a rede perca a
conexão. A topologia Árvore também sofre com o mesmo problema, mas conta com um
diferencial.

Malha
Ver artigo principal: Redes Mesh

Na rede mesh ou rede de malha, os dispositivos se conectam diretamente, podendo se


comunicar entre si [9]. Devido às suas características, essa topologia faz contraste com outros
tipos, como a Estrela, em que nesta toda o fluxo de informação gerado deve passar por um
dispositivo central, também chamado de nó. Na rede de malha, os dispositivos possuem vários
caminhos dentro da rede para que acessem os demais, conferindo maior resistência a falhas,
Por esse motivo também é dito que consiste em uma rede do tipo ad-hoc.

Uma rede de infraestrutura é composta de APs (Access point = Ponto de acesso) e clientes, os
quais necessariamente devem utilizar aquele AP para trafegarem em uma rede. Uma
rede mesh é composta de vários nós/roteadores, que passam a se comportar como uma única e
grande rede, possibilitando que o cliente se conecte em qualquer um destes nós. Os nós têm a
função de repetidores e cada nó está conectado a um ou mais dos outros nós.

Esta topologia é muito utilizada em várias configurações, em especial redes sem fio, pois
diferentemente das redes sem fio tradicionais, que normalmente possuem um AP central e
consequentemente estão suscetíveis a falhas relacionadas ao ponto central, nesta os
dispositivos possuem diversos caminhos para se comunicarem.

Um problema encontrado é em relação às interfaces de rede, já que para cada segmento de rede
seria necessário instalar, em uma mesma estação, um número equivalente de placas de rede.
Uma vez que cada estação envia sinais para todas as outras com frequência, a largura da banda
de rede não é bem aproveitada. O maior problema nesta topologia é devido à existência de
processamento adicional causado pela atribuição da função de roteamento aos nós da rede.[10]

Vantagens

Confiabilidade e estabilidade. Como todos os dispositivos estão cabeados entre si, a falha
individual ou até mesmo coletiva de algumas máquinas não será o suficiente para derrubar a
conexão. Além disso, a topologia em Malha permite que os nodes sempre tenham a opção de
enviar os pacotes de dados pela rota mais eficiente.

Desvantagens

Cabear e conectar todos os dispositivos de uma rede entre si é uma tarefa que exige um nível de
planejamento considerável. Ainda que o diagnóstico de erros seja facilitado nesse padrão, a
implementação inicial é bastante custosa e complicada.

Árvore
Ver artigo principal: Topologia em árvore

Topologia em árvore.

A topologia em árvore é essencialmente uma série de barras interconectadas.[6] Geralmente


existe uma barra central onde outros ramos menores se conectam. Esta ligação é realizada
através de repartidores e as conexões das estações realizadas do mesmo modo que no sistema
de barra padrão. Esse tipo de topologia se diferencia do tipo estrela pois permite que estações
conectadas à central também se conectem com outras estações. E, diferentemente da topologia
em malha, não permite a existência de conexões fechando circuitos, dessa forma, a
possibilidade de um pacote percorrer pelo menos três estações, de modo que o computador
inicial e o final sejam os mesmos, é inexistente.

Na imagem, percebemos que o elemento central, que é conhecido como raiz, encontra-se na
parte inferior e, logo após, encontram-se dois computadores, que representam os ramos.
Posteriormente, os computadores chamados de folhas, ficam nas extremidades. Essa
sequência também pode ser conhecida como primeiro da árvore, segundo nível da árvore e
terceiro nível da árvore.

Cuidados adicionais devem ser tomados nas redes em árvores, pois cada ramificação significa
que o sinal deverá se propagar por dois caminhos diferentes. A menos que estes caminhos
estejam perfeitamente casados, os sinais terão velocidades de propagação diferentes e
refletirão os sinais de diferentes maneiras. Por estes motivos, geralmente as redes em árvore
vão trabalhar com taxas de transmissão menores do que as redes em barra comum.

Atualmente não se usa a topologia em árvore, por que caso haja falha, a rede pode ser
comprometida.

Usa-se normalmente uma topologia física baseada numa estrutura hierárquica de várias redes e
sub-redes. Existem um ou mais concentradores que ligam cada rede local e existe um outro
concentrador que interliga todos os outros concentradores. Esta topologia facilita a manutenção
do sistema e permite, em caso de avaria, detectar com melhor facilidade o problema.
Vantagens

O grande trunfo da topologia Árvore é eliminar a vulnerabilidade da topologia Anel, em que uma
falha em qualquer um dos dispositivos da rede poderia colocar tudo abaixo. Além disso, esse
padrão facilita a identificação de erros, uma vez que cada branch da rede pode ser
diagnosticado individualmente.

Por esse tipo de topologia não permitir a existência de ciclos, não ocorre uma ocupação
desnecessária dos recursos de banda, já que a possibilida­de de um pacote permanecer em loop
na rede é eliminada.

Por fim, a topologia Árvore também oferece um layout muito mais simples e prático para
operações em crescimento. O acréscimo de novos dispositivos não causa retardo na conexão,
uma vez que os pacotes de dados viajam segmentados a partir do hub central para os
secundários e os seus destinos.

Desvantagens

A esse ponto, é bem possível que você já tenha identificado o calcanhar de Aquiles na topologia
Árvore. Exatamente, o Hub Central! Nesse padrão, toda a rede depende de um único ponto de
origem, o nó raiz. Isso significa que, se esse Hub sofrer com uma falha, todos os dispositivos
conectados a ele (Hubs Secundários) cairão também, passando a existir dois grupos de
computadores isolados que não poderão se comunicar.

Híbrida

Interconexão entre duas Topologias


(Árvore e Anel), formando a topologia
Híbrida.

É a topologia mais utilizada em grandes redes.[6] Assim, adequa-se a topologia de rede em


função do ambiente, compensando os custos, expansibilidade, flexibilidade e funcionalidade de
cada segmento de rede. São as que utilizam mais de uma topologia ao mesmo tempo, podendo
existir várias configurações que podemos criar utilizando uma variação de outras topologias.
Elas foram desenvolvidas para resolver necessidades específicas.

Muitas vezes acontecem demandas imediatas de conexões e a empresa não dispõe de


recursos, naquele momento, para a aquisição de produtos adequados para a montagem da rede.
Nestes casos, a administração de redes pode utilizar os equipamentos já disponíveis
considerando as vantagens e desvantagens das topologias utilizadas.

Consideremos o caso de um laboratório de testes computacionais onde o número de


equipamentos é flutuante e que não admite um layout definido. A aquisição de concentradores
ou comutadores pode não ser conveniente, pelo contrário até custosa. Talvez uma topologia em
barramento seja uma solução mais adequada para aquele segmento físico de rede.

Numa topologia híbrida, o desenho final da rede resulta da combinação de duas ou mais
topologias de rede. A combinação de duas ou mais topologias de rede permite-nos beneficiar
das vantagens de cada uma das topologias que integram esta topologia. Embora muito pouco
usada em redes locais, uma variante da topologia em malha, a malha híbrida, é usada na Internet
e em algumas WANs. A topologia de malha híbrida pode ter múltiplas ligações entre várias
localizações, mas isto é feito por uma questão de redundância, além de que não é uma
verdadeira malha porque não há ligação entre cada um e todos os nós, somente em alguns por
uma questão de backup.

Uma mistura de topologia em anel (ligação central) com em estrela (nas extremidades). Como
há uma ligação dupla entre os dois concentradores, a tendência é utilizar apenas uma via para
transmissão entre as redes, deixando a outra como reserva. Isso é possível graças à evolução
dos equipamentos, que permitem que as redes funcionem mesmo em condições de falhas,
tornando mais eficiente a organização, que não precisa parar para que seja feita a
manutenção.[11]

Vantagens

Sem sombra de dúvidas, esse é o padrão mais flexível e adaptável de todos. A estrutura pode se
integrar a redes com topologia Estrela, Árvore e Barramento, evitando o custo necessário para
uma reestruturação completa.

Por essa razão, a topologia Híbrida é frequentemente utilizada em grandes empresas,


interligando departamentos, setores e escritórios, conforme eles são integrados na operação da
empresa.

Desvantagens

A complexidade é a principal desvantagem. Apesar de ser uma solução prática para integrar
topologias já existentes, a cada nova integração, mais densa se torna a rede, exigindo muita
atenção e experiência do especialista responsável pela organização da rede.
Daisy Chain

Exceto para redes conectadas em estrela, a maneira mais fácil de adicionar mais computadores
em uma rede é por encadeamento (Daisy-Chaining), ou seja, ligar cada computador em série
com o próximo. Se a mensagem se destina a um computador distante no caminho da linha,
cada sistema a retransmite em sequência, até que ela chegue ao seu destino. Uma rede
encadeada (Daisy-Chained) pode assumir duas formas básicas: linear e anel.

A topologia linear coloca um link de duas vias entre um computador e outro. No entanto, isso era
caro nos primeiros dias da computação, uma vez que cada computador (exceto os que estão
em cada extremidade), necessitava de dois receptores e dois transmissores.

A topologia em anel pode ser formada conectando-se os computadores em cada extremidade.


Uma das vantagens do anel é que a metade do número de transmissores e receptores pode sair
de serviço, já que uma mensagem fará uma volta eventualmente por todo o outro lado. Quando
um nó transmite uma mensagem, a mensagem é processada por todos os computadores do
anel. Se um computador não é o nó destino, ele vai passar a mensagem para o nó seguinte, até
que a mensagem chegue ao seu destino. Se a mensagem não for aceita por nenhum nó da rede,
ela vai percorrer todo o anel e retornar ao remetente. Isto potencialmente resulta em uma
duplicação do tempo de transmissão para os dados.

Centralização

A topologia em estrela reduz a probabilidade de uma falha de rede, conectando todos os nós
periféricos (computadores, etc) a um nó central. Quando a topologia em estrela física é aplicada
a uma rede lógica em Bus, tais como Ethernet , este nó central (tradicionalmente um hub)
retransmite todas as transmissões recebidas a partir de qualquer nó periférico para todos os
nós periféricos na rede, incluindo por vezes o nó de origem. Todos nós periféricos podem, assim,
comunicar-se com todos os outros, transmitindo a, e recebendo, o nó central, apenas. A falha de
uma linha de transmissão ligando qualquer nó periférico para o nó central irá resultar no
isolamento desse nó periférico de todos os outros, mas os nós periféricos restantes não serão
afetados. No entanto, a desvantagem é que a falha do nó central fará com que todos os nós
periféricos falhem também.

Se o nó central é passivo, o nó de origem tem de ser capaz de tolerar a recepção de um eco de


sua própria transmissão, atraso de duas vias de ida e volta do tempo de transmissão (isto é, a
partir do nó central) mais qualquer atraso gerado no nó central. Um ativo de rede em estrela tem
um nó ativo central que geralmente tem os meios para evitar problemas relacionados com o
eco.
Uma árvore de topologia (topologia hierárquica) pode ser vista como um conjunto de redes em
estrela dispostas em uma hierarquia. Esta árvore tem nós periféricos individuais (folhas, por
exemplo) que são necessários para transmitir e receber de um outro nó só e não são obrigados
a agir como repetidores ou regeneradores. Ao contrário da rede em estrela, a funcionalidade do
nó central pode ser distribuído.

Como na rede em estrela convencional, devido a problemas particulares, os nós individuais


podem, assim, ainda serem isolados a partir da rede por uma falha de um único ponto de um
circuito de transmissão para o nó. Se um elo de uma folha falhar, a folha é isolada, se uma
conexão com um nó não-folha falhar, uma seção inteira da rede torna-se isolada do resto.

Para aliviar a quantidade de tráfego de rede que vem transmitindo todos os sinais de todos os
nós, nós centrais mais avançados foram desenvolvidos para que sejam capazes de acompanhar
as identidades dos nós que estão conectados à rede. Estes switches de rede vão "aprender" o
layout da rede "escutando" em cada porta durante a transmissão de dados normal, examinar os
pacotes de dados e gravar o endereço / identificador de cada nó conectado e qual porta ele está
conectado em uma tabela de pesquisa realizada na memória. Esta tabela de pesquisa, então,
permite transmissões futuras para ser encaminhado para o destino pretendido apenas.

Descentralização

Ver artigo principal: Redes Mesh

Numa malha de topologia (isto é, uma malha parcialmente conectada topologia), há pelo menos
dois nós com dois ou mais caminhos entre eles para fornecer caminhos redundantes a serem
utilizados no caso de a ligação proporcionando um dos caminhos de falha. Esta
descentralização é frequentemente utilizado com vantagem para compensar a desvantagem de
um único ponto de falha, que está presente quando se utiliza um único dispositivo como um nó
central (por exemplo, em redes de estrela e árvores). Um tipo especial de malha, limitando o
número de saltos entre dois nós, é um hipercubo. O número de grafos arbitrários em redes mesh
torna mais difícil de conceber e implementar, mas a sua natureza descentralizada torna muito
útil. Isto é semelhante em alguns aspectos a um rede de pontos, em que uma topologia linear ou
anel é utilizado para ligar sistemas em múltiplas direcções. Um anel multi-dimensional tem uma
topologia toroidal, por exemplo.

Uma rede totalmente conectada, topologia completa ou topologia de malha completa é uma
topologia de rede em que há uma ligação direta entre todos os pares de nós. Numa rede

totalmente conectada com nós, existem ligações directas. Redes projetadas com

esta topologia são geralmente muito caras para configurar, mas proporcionam um alto grau de
confiabilidade, devido aos vários caminhos para os dados que são fornecidos pelo grande
número de ligações redundantes entre os nós. Esta topologia é visto principalmente em
aplicações militares.

Ver também

Ponto a ponto

Multiponto

Rede em malha ou mesh

Referências

1. «Topologias de rede: o que são e quais os tipos?» (https://blog.betrybe.com/tecnologia/topolo


gias-de-rede/) . Blog da Trybe. 28 de junho de 2020. Consultado em 3 de março de 2022

2. https://blog.betrybe.com/tecnologia/topologias-de-rede/ (https://blog.betrybe.com/tecnologi
a/topologias-de-rede/) Em falta ou vazio |título= (ajuda)

3. «Topologias de Redes» (https://paginas.fe.up.pt/~goii2000/M3/redes2.htm) .


paginas.fe.up.pt. Consultado em 17 de novembro de 2023

4. «Tipos de Rede» (https://web.archive.org/web/20160303190153/http://www.m8.com.br/anto


nio/redes/Topologia.htm) . Consultado em 24 de novembro de 2014. Arquivado do original (h
ttp://www.m8.com.br/antonio/redes/Topologia.htm) em 3 de março de 2016

5. How Stuff Works (http://informatica.hsw.uol.com.br/lan-switch2.htm) , acessado em 21


de outubro de 2010.

6. Infoescola (http://www.infoescola.com/informatica/topologias-de-redes/) , acessado em


21 de outubro de 2010.

7. SCRIMGER, Rob; LASALLE, Paul; PARIHAR, Mrindula; et al. TCP/IP, a bíblia. Trad. Edson
Furmankiewicz. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002.

8. «Topologias de rede: o que são e quais os tipos?» (https://blog.betrybe.com/tecnologia/topolo


gias-de-rede/) . Blog da Trybe. 28 de junho de 2020. Consultado em 2 de março de 2022

9. MACEDO, R. et al. Redes de computadores. 1. ed. Santa Maria, RS: Núcleo de Tecnologia
Educacional – NTE, 2018. p. 62

10. MACEDO, R. et al. Redes de computadores. 1. ed. Santa Maria, RS: Núcleo de Tecnologia
Educacional – NTE, 2018. p. 64
11. Amaral, Allan Francisco Forzza (2012). Redes de Computadores (http://ead.ifap.edu.br/netsy
s/public/livros/LIVRO%20MANUTEN%C3%87%C3%83O/Modulo%20II/fundamentos%20de%20
rede.pdf) (PDF). Instituto Federal do Espírito Santo e Universidade Federal de Santa Catarina:
Rede e-Tec Brasil. p. 26. 1 páginas. ISBN 978-85-62934-35-3

Ligações externas

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