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XXXVIII ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO

“A Engenharia de Produção e suas contribuições para o desenvolvimento do Brasil”


Maceió, Alagoas, Brasil, 16 a 19 de outubro de 2018.

ANÁLISE DA LOGÍSTICA REVERSA DE


UMA EMPRESA DE REFRIGERADORES:
UM ESTUDO DE CASO
Ana Júlia Moreno Calvo
[email protected]
Mayala Mariana da Silva Boretti
[email protected]
Gabriela Pentiado
[email protected]
Aline Bonfim de Carvalho
[email protected]
Rafael Sanaiotte Pinheiro
[email protected]

Devido à grande competitividade do mercado a logística empresarial


vem assumindo um papel importante no planejamento estratégico nas
organizações e tem como finalidade reduzir desperdícios sem perder a
qualidade do produto e serviço prestado. O seguinte estudo se baseia
em uma empresa que é referência nacional no ramo de montagem de
refrigeradores localizada na cidade de Três Lagoas/MS. A
organização trabalha com o sistema milk run para a coleta de matérias
primas de seus fornecedores sendo a responsável pelo transporte dos
seus insumos até sua unidade. Além disso, faz o uso de um serviço
chamado Recape, que funciona como alternativa a logística reversa,
que consiste principalmente na reforma de freezers que já estão
próximos do fim de seu ciclo de vida. Este serviço tem se mostrado
muito eficaz, pois além de economizar insumos para a fabricação de
um novo refrigerador, traz benefícios à imagem da empresa analisada
e ao meio ambiente. Esta alternativa tem se mostrado viável no
mercado, pois proporciona a empresa uma imagem sustentável, e pode
aumentar o portfólio da organização, que consegue oferecer mais
serviços a seus clientes.

Palavras-chave: Milk Run, Planejamento, Recape, Sustentabilidade


1. Introdução

A competitividade na área empresarial tem aumentado junto com a globalização e a frequente


tramitação de informações. Isto implica na necessidade das empresas serem cada vez mais
rápidas e resilientes na tomada de decisões. Para que esta agilidade seja atendida, a instituição
deve trabalhar com um sistema integrado de informações interdependentes dos seus variados
setores. Assim sendo, a logística pode ser explicada como o processo de planejamento,
implantação e controle do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e informações
relativas desde o ponto de origem até o consumidor final, com o propósito de atender as
exigências dos clientes (CLM apud. FARIA e COSTA, 2005). Logo, esta área refere-se ao que
deve ser produzido, o quanto deve ser produzido e qual o lugar deveria ser realizado esta
produção, considerando o seu armazenamento e o transporte de tais produtos.

Neste contexto, é possível observar a importância dos estudos logísticos. As organizações


tratam essa área como um plano estratégico, a procura de aperfeiçoar a gestão de suprimentos
de acordo com suas carências, além de agregar valor ao cliente ao atender as suas expectativas
e assim se manter-se competitiva no mercado. Este enfoque procura reduzir o just in time e os
custos tanto da produção quanto das operações de estocagem e deslocamentos, levando-se em
conta a qualidade dos produtos e serviços. Faria e Costa (2005, p. 36), também ressaltam a
importância de mensurar os fatores logísticos de sucesso que estão vinculados ao plano
estratégico da organização, pois o desempenho econômico-financeiro da logística que está além
do nível de custo afeta o negócio de uma maneira positiva.

Recentemente o planejamento logístico também começou a abranger o sentido inverso da


produção, lidando com o descarte dos produtos já entregues a seus consumidores. Segundo a
Política Nacional de Resíduos Sólidos (2010) a logística reversa pode ser enquadrada como um
meio de desenvolvimento econômico social, destrinchado por um conjunto de atos e modos
com a finalidade de viabilizar a coleta e a restituição de resíduos ao setor empresarial, para se
reaproveitar, em seus procedimentos ou em outra destinação final ambientalmente eficaz. O
que de acordo com Leite (2002) significa uma parte da logística empresarial que lida com o
planejamento, o controle e a operação do fluxo e das informações equivalentes, da volta para a
indústria dos bens do pós venda e pós processos. Concluindo o pensamento do mesmo autor,
isto deve ocorrer de maneira a agregar valor, de variadas naturezas, a estes produtos.

O objetivo do presente artigo é realizar uma análise da logística, e do seu sentido reverso, dentro
de uma empresa que trabalha no ramo de montagem de refrigeradores, considerada referência
nacional neste seguimento, localizada no município de Três Lagoas-MS.
1. Referencial bibliográfico
1.1. Atividades logísticas

A integração entre os fatores transporte, estoques, armazenagem e manuseio de materiais


formam a atividade denominada Logística. Tal conjunto de atividades vem desde o início da
civilização e teve efeito importante no campo militar em tempos de guerra, onde neste contexto
significava a arte de transportar, abastecer e alojar as tropas. Os generais formavam equipes
capazes de providenciar, na hora certa, desde o deslocamento da munição e equipamentos até
kits de primeiros socorros para o campo de batalha. (NOVAES, 2001).

Segundo Vieira (2009) a logística é a operação integrada responsável por tratar da


movimentação e estocagem de materiais e produtos acabados de forma racionalizada. Isto
remete a realização do planejamento, coordenação e execução de todo o processo, para que se
obtenha o menor custo possível e amplie a competitividade da empresa.

Neste sentido, pode-se dizer que o objetivo das organizações que buscam se destacar no
mercado de acordo com seu processo logístico, refere-se a fazer a distribuição de materiais na
quantidade solicitada, no tempo correto, em conformidade com o que foi especificado pelo
cliente, no local definido e no momento combinado (KOHN et al, 2011). Tudo isso deve ser
programado de acordo com o número de clientes, fornecedores e a gama de produtos que estão
envolvidos na cadeia logística de cada organização. Portanto, pretende-se aprimorar os fluxos
de movimentação física dos materiais/produtos para torna-los mais eficientes e eficazes e
contribuir positivamente para os resultados organizacionais. Com isso, são utilizadas técnicas
e ferramentas capazes ajudar no planejamento estratégico dos gestores sobre tomada de
decisões futuras que poderão melhorar processos de abastecimento e distribuição. (MOURA E
VALENTINA, 2016; ARAGÃO et al, 2016).

Além disso, esse processo deve levar em conta o transporte utilizado como um dos principais
componentes logísticos, cuja finalidade é interligar pontos de movimentação de insumo,
produtos acabados ou serviços. Ballou (2006) assegura que o uso de transportes quanto aos
tipos de modais correspondentes, tais como rodoviário, hidroviário, aéreo, dutoviário e
ferroviário deve estar de acordo com o volume de carga que se deseja transportar, necessidade
de rapidez ou não na entrega, distâncias e rotas e custos envolvidos na programação, e então
será determinado o modal mais adequado em cada caso.

Assim, percebe-se que desde a movimentação de matéria-prima, passando por produto em


processamento ou até produtos acabados devem ser transportados pela cadeia produtiva, interna
e externa, com o intuito de chegar até o consumidor final. No entanto, ao fim do ciclo de vida
do produto este deve receber algum tipo de destinação. Os resíduos podem, por exemplo, ser
recuperados e reintegrados a cadeia de remanufatura. (RAMESH et al., 2007).
Conforme a ideia estabelecida acima, o termo Logística Reversa é utilizado para designar o
processo de recuperação do valor ou realização do descarte adequado através do planejamento,
implementação e controle do fluxo de matérias-primas, estoque em processo e produtos
acabados, e seu fluxo de informação, do ponto de consumo até o ponto de origem. (LACERDA,
2002).

A logística reversa classifica-se conforme o uso do produto, desta forma, divide-se em bens de
pós-venda e bens de pós-consumo. Para Leite (2009) e Rodrigues et al. (2002), eles podem ser
caracterizados como:

– Bens de pós-venda: produtos que tem pouco ou nenhum uso e o retorno é justificado por
diversas razões, como por exemplo, consignação de produtos, embalagens retornáveis,
erros de expedição, etc; ou ainda, fazem a movimentação regressa por motivos de
qualidade ou garantia (recall e devolução), produtos com data de validade próximo ao
vencimento e sazonalidade de vendas, produtos obsoletos, liberação de espaço em área
de loja, entre outros;

– Bens de pós-consumo: é efetuado o reaproveitamento (reutilização ou reciclagem) de


componentes e materiais constituintes dos produtos; esta atividade é incentivada como
proposta de nova aquisição de bens, ou ainda, representa a valorização ecológica do
ambiente com uso consciente dos insumos e promoção da imagem da empresa vinculada
a ética empresarial, conforme o direcionamento de esforço para a destinação adequada
dos produtos ao final de sua vida útil.

1.2. Milk Run

Moura e Botter (2002) asseguram sobre um sistema de coleta programada chamado Milk run,
que parte da necessidade de redução de custos de transporte da operação e maximização da
capacidade do transporte e otimização das rotas de coleta de insumos. Diferentemente do
sistema convencional, onde a matéria-prima é entregue pelo fornecedor à empresa cliente, ou
seja, próximo elo da cadeia, neste caso, a empresa consumidora de insumos compra no sistema
FOB (free on board), o que implica que a movimentação ficará totalmente sob a
responsabilidade do cliente.

Ainda segundo os mesmos autores, em um sistema programado, o transporte de insumos ocorre


apenas quando a empresa cliente solicita uma nova carga. Entre os benefícios mencionados
anteriormente, o sistema de compras FOB busca minimizar os custos de frete que é o primeiro
impacto para justificar a migração para o sistema Milk Run, que favorece a manutenção de
estoques para que tornem-se mais enxutos na cadeia de suprimentos e a maior frequência de
abastecimento, garantindo o acompanhamento das flutuações de demanda (MOURA E
BOTTER, 2002). Portanto, percebe-se que o Milk Run se baseia em uma idealização de trabalho
com enorme ênfase na filosofia Just in time, sobretudo em relação a seus princípios básicos.

A figura 1 ilustra de forma simples a ocorrência da operação do sistema Milk Run, onde favorece
o entendimento quanto ao fluxo/rota realizada pelo cliente através de seus fornecedores.

Figura 1 – Sistema Milk Run

Fonte: Adaptado de Pires (2004).

Com isso, pode-se dizer que a empresa cliente tende a utilizar caminhos capazes de captar
matérias-primas de diversos fornecedores em um mesmo roteamento para que se garanta as
vantagens competitivas mencionadas anteriormente.

2. Metodologia

O conjunto de procedimentos empregados na obtenção de conhecimentos que corresponde a


aplicação de métodos e técnicas que certificam a legitimidade dos mesmos, esse é definido
como metodologia. (BARROS E LEHFELD, 2000).

O procedimento utilizado para a realização deste trabalho foi o estudo de caso, que de acordo
com Yin (2001) e Gil (2007), caracteriza-se quando é possível observar diretamente e realizar
entrevistas sistemáticas para uma análise aprofundada e detalhada dos eventos e, além disso, os
comportamentos não podem ser manipulados.

Para a coleta de dados utilizou-se da pesquisa qualitativa e descritiva para o entendimento e


aproximação da realidade. Segundo Gerhardt e Silveira (2009), essa abordagem não tem
interesse por dados numéricos, pois a sua real intenção é a busca pela compreensão de uma
organização através da interligação da teoria existente e aquilo que se pode observar na prática.

Conforme dito por Gil (2007), as pesquisas descritivas têm como objetivo principal descrever
as características de uma população ou um fenômeno. Tal pesquisa foi baseada em uma visita
na fábrica de refrigeradores, na qual houve uma entrevista, apoiada pela aplicação de um
questionário com questões abertas ao responsável pelo setor logístico.

Para a formulação do questionário fez-se necessário um entendimento mais aprofundado sobre


logística reversa na literatura, com intuito de direcionar as perguntas para esse assunto, e assim,
obter dados suficientes para a análise proposta por este trabalho.

3. Estudo de caso: empresa de refrigeradores

O presente trabalho foi realizado em uma empresa de refrigeradores localizada no município


de Três Lagoas – MS e que atualmente está presente em 90% do comércio brasileiro, o que a
torna líder no seguimento nacional.

A organização conta com o sistema milk run para que seja realizada a coleta da matéria-prima
em cada um de seus fornecedores, colocando a própria empresa como responsável pelo
transporte dos seus insumos até a planta fabril. Nas datas estabelecidas um transporte
terceirizado da empresa faz a coleta das matérias-primas, abastecendo seus caminhões com os
materiais especificados, para que não retornem a fábrica com espaços vazios. Além disso, o
principal modal de distribuição dos produtos é o rodoviário, representando aproximadamente
90% da expedição de freezers.

Atualmente, a principal linha de produção é a de logomarcados. Por buscarem continuamente


a liderança em seu ramo de atuação contam com processos contínuos de otimização da produção
e redução de custos, e ainda, alinha seus valores a responsabilidade ambiental.

O tipo de logística reversa empregado pela indústria em estudo está relacionado ao retorno de
produtos que já foram enviados ao cliente, e que por motivos relacionados a avarias deve
retornar para o suporte técnico autorizado (STA) mais próximo para que haja uma avaliação da
condição do produto. Após a verificação é feita uma negociação com o cliente a fim de
renegociar o preço do refrigerador, já que sua logística de retorno reflete em um alto custo à
empresa. Quando detectada a real necessidade de volta do produto é ponderado o retorno
através de três possibilidades:

– O produto é devolvido nos STA espalhados pelo país e só depois volta à fábrica;

– É feita a logística reversa direta. Este caso é mais recorrente quando há um grande número
de carga que voltará a empresa;

– Coletas fracionadas através de transportadoras parceiras.

A escolha do método mais adequado para a devolução do produto à fábrica é feita a partir da
análise dos pontos críticos e quais os custos estarão envolvidos, afim de minimizá-los.
Quando um cliente solicita a assistência técnica para o produto, é aberta uma chamada para que
seja indicada a empresa de serviço técnico mais próximo do cliente, dentre as 450 assistências
autorizadas espalhadas pelo país. Outra questão levantada é o fato da organização estudada
conseguir obter informações do produto conforme o número de série de cada unidade
produzida, e que são registradas em um sistema.

Um dos serviços prestados pela empresa chama-se recape, este serviço é uma estratégia
utilizada por eles para melhorar a satisfação dos clientes e consiste em reformar refrigeradores
obsoletos para que eles voltem ao mercado, permitindo o prolongamento de sua vida útil. O
programa recape consiste em uma intervenção nos produtos que iriam para o descarte e a partir
de processos específicos podem ser reformados e revitalizados afim de retornar aos antigos
donos.

Este programa possui duas unidades específicas para o serviço em questão, sendo uma
localizada no bairro da Mooca – SP e a outra na cidade de Vitória de Santo Antão – PE. Os
principais clientes deste serviço são as grandes companhias de bebidas e sorvetes. As empresas
clientes são responsáveis por entregar os produtos nas localidades que possuem o serviço de
recape, utilizando o frete free on board (FOB), ou seja, quem paga por este serviço de logística
é o cliente. Com o produto já nas unidades são feitas as reformas necessárias, trocando
componentes que se encontram com defeitos e reformando as carcaças dos refrigeradores para
que os produtos retornem aos clientes.

Estes produtos entram em uma linha de desmontagem onde é realizada a higienização do


produto, secagem, funilaria e pintura. A partir destes processos os refrigeradores recapeados
entram novamente em uma linha de montagem onde todos os requisitos de um refrigerador
novo são adicionados a ele. É um processo viável pois o valor de reforma de um refrigerador é
menor que a compra de um novo, o que estimula os clientes a adotarem este tipo de prática
(SILVA, 2014).

O uso de recape traz diversos benefícios à empresa, pois consegue postergar o descarte dos
refrigeradores e proporciona ganhos econômicos aos clientes associados aos processos de
armazenamento e descarte.

No entanto, quando o refrigerador é condenado, ou seja, sem a possibilidade de reforma, ele vai
diretamente para o scrap, que é uma área destinada a receber estes produtos. A metodologia de
descarte é feita da seguinte maneira, os produtos condenados têm seus componentes
aproveitados em uma segunda linha e a carcaça do refrigerador é descartada em um local seguro
e adequado. Esta atividade é de responsabilidade do setor de recursos humanos (RH). Em alguns
casos, os produtos avariados, diferentemente dos freezers condenados, podem ser
reaproveitados como PVE (Produtos vendidos no estado), que são aqueles produtos onde o
cliente não se importa com o tipo de avaria que o refrigerador apresenta, uma vez que isto não
impossibilita o seu uso.

A opção pela implementação da logística reversa não foi um fator de prioridade na


administração da empresa, mas ela se mostrou muito eficaz e foi capaz de reproduzir um
marketing verde para seus clientes. Por se mostrar como uma estratégia válida, ela acabou sendo
reconhecida como fator decisivo de redução do impacto ambiental.

O retardamento dos descartes dos refrigeradores proporciona a empresa analisada uma melhor
economia de custos em relação as áreas de armazenamento e descarte de refrigeradores, além
de proporcionar um menor consumo de matéria prima, e gerar menos resíduos ao meio
ambiente. Somado a isso, as peças que passam pelo recape e conseguem ser recuperadas são
listadas em uma tabela para receberem um novo preço de venda. Além disso é possível
recuperar carcaças de refrigeradores, portas, evaporadores, dentre outras peças.

Pode-se ressaltar que a empresa analisada não tem nenhuma responsabilidade sobre o descarte
de produtos que não são recapeados ou chegam ao final de sua vida útil, ela é totalmente do
cliente, o qual se compromete no ato da compra ao assinar um termo legal. O maior objetivo
para a realização do recape é a ampliação do portfólio, afim de estimular a satisfazer e
expectativas dos clientes, além de agregar serviços a organização.

4. Conclusão

A Logística Reversa surgiu da necessidade de reduzir custos, descartes e evitar desperdícios,


trazendo uma grande vantagem competitiva para as empresas. No entanto, diferente do que ela
sugere, a fábrica de refrigeradores não se responsabiliza pelo descarte dos seus produtos, ao
invés disso, ela propõe uma alternativa através do serviço de Recape.

Todavia, é notório que ainda hoje os produtos que não vão para o Recape, ou outros programas,
são descartados de qualquer forma, visto que os consumidores não se preocupam com questões
ambientais na maioria das vezes. Como alternativa, a empresa poderia aplicar outros tipos de
intervenção para conscientizar o descarte correto dos refrigeradores ao fim de sua vida útil.

Já em relação ao uso do milk run, a organização viu aqui a oportunidade de minimizar gastos e
aumentar a confiabilidade de prazos em seu processo de aquisição de insumos. A empresa
mostrou-se engajada na realização desta atividade, afim de obter a quantidade certa de insumos,
no tempo certo e sem o desperdício de espaços no caminhão ao fazer o roteamento pelos
fornecedores. Portanto, é visto que a indústria analisada se utiliza das atividades logísticas como
forma de atingir diferenciais competitivos em relação aos seus concorrentes.
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