SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE TRATOR DE RODAS Ok

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Sumário

RELAÇÕES INTERPESSOAIS ................................................................................................ 2


SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO ............................................................................ 3
GESTÃO DA QUALIDADE ................................................................................................... 7
EDUCAÇÃO AMBIENTAL ..................................................................................................... 8
1 - PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES DE TRATOR DE RODAS 12
2 - PREVENÇÕES DE ACIDENTE ........................................................................................ 21
DESCRIÇÃO ...................................................................................................................... 24
CLASSIFICAÇÃO .............................................................................................................. 24
AÇÕES INCORRETAS ..................................................................................................... 24
DESCRIÇÃO ...................................................................................................................... 24
CLSSIIFICAÇÃO ................................................................................................................ 25
AÇÕES INCORRETAS DIRETAS ................................................................................ 25
CLASSIFICAÇÃO .............................................................................................................. 25
ACIDENTE .......................................................................................................................... 26
ACIDENTE EVITÁVEL ...................................................................................................... 26
DESCRIÇÃO ....................................................................................................................... 26
MEDIDAS POSSÍVEIS ................................................................................................... 26
EXEMPLOS DE ACIDENTES ........................................................................................... 27
MANUAL DO PARTICIPANTE MÓVEL - TRATOR DE RODAS ................................. 27

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RELAÇÕES INTERPESSOAIS

As pessoas são diferentes. É tão óbvio que nem atentamos para isto. Se
levarmos essa afirmação a sério será muito importante para nossos processos de
comunicação e relacionamento pessoal, pois poderemos viver melhor com as pessoas
que nos rodeiam. Teremos menos preocupações, menos raiva e mais alegria.
Entendendo que os outros são diferentes de nós, teremos mais apoio em tudo
que precisamos e muito mais possibilidades de satisfazer nossas necessidades de
convivência social, de pertencer a grupos humanos, de sermos reconhecidos,
estimados e apreciados.
É praticamente impossível mudar o mundo e as pessoas, ajustando-as ao que
consideramos o ideal - o que não deixa de ser pretensão de nossa parte.
Então, por que não mudamos nós? E isto é possível.
Depende de uma questão de domínio próprio, perfeitamente viável desde que
saibamos o que queremos que compreendamos o mecanismo e a natureza de nossa
percepção, vislumbraremos com clareza, os benefícios que teremos. Isto depende de
nós.
Como tudo que é aprendido pode ser aprimorado, é muito importante termos
uma atitude crítica a respeito de nossas percepções, procurando verificar em que
medida elas estão fundamentadas em fatos reais. Tal atitude possibilita mudar, corrigir
ou confirmar nossas percepções a respeito de nós mesmos e dos outros.
É certo que o relacionamento só será bom na medida em que for boa a sua
comunicação. Se eu e você podemos nos dizer honestamente quem somos, ou seja,
o que pensamos, julgamos, sentimos, valorizamos, amamos, respeitamos,
estimamos, odiamos, tememos, desejamos, esperamos, acreditamos e nos
comprometemos, então cada um de nós poderá crescer.
Preciso ser livre e capaz de relatar meus pensamentos, falar sobre meus
julgamentos e valores, expor meus medos e frustrações, admitir meus fracassos e
vergonhas, e compartilhar minhas vitórias, antes que eu possa estar realmente certo
daquilo que sou e daquilo que posso vir a ser.

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SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Como o acidente na empresa está relacionado a um conjunto muito grande de
dispositivos legais e, como a lei se preocupa principalmente com o trabalhador,
procurando evitar que ele se acidente ou reduzir as consequências do acidentes,
convém saber o que a legislação entende por acidente, como diz o Decreto n.º
611/92 de 21/07/92:
“Art. 139 ACIDENTE DO TRABALHO é o que ocorre pelo exercício do trabalho
a serviço da empresa, ou ainda pelo exercício do trabalho dos segurados especiais,
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda ou
redução da capacidade para o trabalho permanente ou temporário”.
Para os efeitos da lei, igualam-se e são consideradas como acidentes do
trabalho as doenças do trabalho que constem ou não de relações oficiais, os acidentes
que ocorram no local e no horário do trabalho, os acidentes que ocorram fora dos
limites da empresa e fora no horário de trabalho, dentro de certas condições. A
legislação protege o trabalhador que se acidenta nas situações que ela estabelece
como veremos no capítulo de legislação.
São, portanto, várias as possibilidades de acidentes do trabalho, previstas na
lei, todas incluindo um prejuízo físico e orgânico para o trabalhador.
PREVENÇÃO
Como vimos o conceito legal refere-se ao acidente do trabalho como um fato
já ocorrido, pois o define como algo que causa problemas físicos ao trabalhador.
É, entretanto, muito importante ampliar, estender a idéia, o conceito de
acidente quando se fala em sua prevenção.
“Acidente do trabalho é uma ocorrência não programada, inesperada ou não,
que interrompe ou interfere no processo normal de uma atividade, ocasionando perda
de tempo útil e/ou lesões nos trabalhadores e/ou danos materiais.”
Portanto, mesmo ocorrências que não resultem em lesão ou danos materiais
devem ser encaradas como acidentes que exigem uma investigação do pessoal
técnico, para evitar a repetição do fato.
Numa empresa, os acidentes acontecem tendo como causas mais comuns
atos inseguros e/ou condições inseguras. Os atos inseguros são praticados por
trabalhadores que desrespeitam regras de segurança, que não as conhecem
devidamente ou, ainda, que têm um comportamento contrário a prevenção. As
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condições inseguras são deficiências e/ou condições insatisfatórias do próprio
ambiente de trabalho. Esses acidentes na sua grande maioria são provocados por
atos inseguros, condições inseguras ou pelos dois fatores em conjunto. E são causas
que podem ser previstas e, portanto evitadas. Para tanto, é preciso estar alerta, é
preciso saber descobrir, localizar e identificar as causas possíveis de acidentes.

OUTROS CASOS CONSIDERADOS COMO ACIDENTES DO TRABALHO

Outros casos que caracterizam o acidente do trabalho


são, também, os infortúnios que ocorrem no local e horário de
trabalho e que resultam de atos de sabotagem ou terrorismo
praticados por estranhos ou mesmo por companheiros. O
mesmo se dá com lesões físicas intencionais, provocadas por
terceiros, se decorrentes de disputa relacionadas ao trabalho.
Atos de imprudência privados do uso da razão, desabamentos,
inundação ou incêndio, casos decorrentes de causa imprevista
ou força maior, tudo isso se enquadra no conceito de acidente do trabalho.
Esse conceito, todavia, é mais amplo, incluindo infortúnios fora do local e
horário de atividade do trabalhador. Tem como exemplos, os acidentes ocorridos na
execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa; na
prestação espontânea de qualquer serviço à empresa, para evitar-lhe prejuízo ou para
proporcionar-lhe proveito; em viagem a serviço da empresa, seja qual for o meio de
locomoção utilizado, e mesmo sendo veículo próprio; no percurso residência-trabalho
ou vice-versa - chamado acidente de trajeto; nos períodos de refeição ou descanso
destas, quando o
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO
trabalhador
permanece, ou não, no local de trabalho.

O QUE É FOGO?
Fogo é a conseqüência de uma reação química denominada
combustão, onde é indispensável a presença do oxigênio.
Essa reação química desprende calor ou calor e luz, produzindo alterações profundas
na substância que se queima.

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Para a formação do fogo é necessária a existência de três elementos
essenciais, que reagem entre si:
Combustível: pode ser sólido, líquido ou gasoso.
Oxigênio ou comburente: ativador do fogo e dá vida às chamas; está contido
no ar.
Calor: dá início à combustão, faz começar o fogo.

Se faltar um desses três elementos, não haverá fogo, isto significa que se
tirarmos um elemento, o fogo se extinguirá.

PONTOS DE INFLAMABILIDADE OU TEMPERATURA


Pontos de fulgor: é a temperatura mínima em que um combustível desprende
gases inflamáveis ou vapores, que combinados com o oxigênio do ar e em contato
com a chama se incendeiam.
Porém, as chamas não se mantêm devido à insuficiência de quantidade
de vapores.
Ponto de combustão: é a temperatura mínima necessária em que um
combustível desprende gases inflamáveis ou vapores, que combinados com o
oxigênio do ar e em contato com uma chama se inflamam; mesmo que seja retirada a
chama, o fogo não se apagará.
Ponto de ignição: é a temperatura mínima na qual os gases desprendidos por
um corpo entram em combustão sem o auxílio de fonte externa de calor,
apenas em contato com o oxigênio do ar.
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO
Para a extinção do fogo, podemos fazê-lo:
Por resfriamento (retirada de calor)
Retira-se o calor do material incendiado, até que ele fique abaixo do
ponto de ignição. A água é o agente mais usado, mais fácil e econômico,
que melhor absorve o calor.
Por abafamento (retirada do comburente)
Por isolamento ou remoção do material (retirada do Combustível)
PRIMEIROS SOCORROS
A maioria dos acidentes poderia ser evitada, porém, quando acontecem, alguns
conhecimentos básicos de primeiros socorros podem diminuir o sofrimento, evitar
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complicações futuras e até mesmo salvar vidas. O fundamental é saber que, em
situações de emergência, deve-se manter a calma e ter em mente que a prestação
de primeiros socorros não elimina a importância de um médico.
Além disso, certifique-se de que há condições seguras o bastante para a
prestação do socorro sem riscos para você. Não se esqueça que um atendimento de
emergência mal feito pode comprometer ainda mais a saúde da vítima. O artigo 135
do Código Penal Brasileiro é bem claro: a omissão de socorro consiste em "Deixar
de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança
abandonada ou extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, em desamparo ou em grave
e iminente perigo; não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública.” Pena -
detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Parágrafo único: A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão
corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta em morte.
Importante: O fato de chamar o socorro especializado, nos casos em que a
pessoa não possui um treinamento específico ou não se sente confiante para atuar, já
descaracteriza a ocorrência de omissão de socorro.
CONCEITOS BÁSICOS
Primeiros Socorros: São os cuidados imediatos prestados a uma pessoa cujo
estado físico coloca em perigo a sua vida ou a sua saúde, com o fim de manter as
suas funções vitais e evitar o agravamento de suas condições, até que receba
assistência médica especializada.
Socorrista: Atividade regulamentada pelo Ministério da Saúde, segundo a
portaria n° 824 de 24 de junho de 1999. O Socorrista possui um treinamento mais
amplo e detalhado que uma pessoa prestadora de socorro.
Urgência: Estado que necessita de encaminhamento rápido ao hospital. O
tempo gasto entre o momento em que a vítima é encontrada e o seu encaminhamento
deve ser o mais curto possível.
Emergência: Estado grave, que necessita atendimento médico embora não
seja necessariamente urgente.
COMO PROCEDER EM EMERGÊNCIAS
Os acidentes representam um dos mais sérios problemas de saúde pública,
constituindo-se na principal causa de mortes e invalidez entre jovens e crianças. Os
acidentes destroem a saúde, a vida e a família de milhões de pessoas.
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Na maioria das vezes o que podemos fazer é apenas dar um telefonema, já
será grande ajuda. Ligar para o 192, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU 192), serviço voltado para atendimento de casos de acidentes e outras
situações de emergência. O 192 possuem equipes de resgate paramédicas
capacitadas para prestar o socorro adequado e imediato, Caso não exista na sua
cidade ligue para a central 193, que uma equipe do Corpo de Bombeiros virá atendê-
lo.

GESTÃO DA QUALIDADE
De início é importante saber que globalização não é simplesmente fazer
negócios em um determinado número de países em todo o mundo, pois na realidade
globalização é algo muito mais abrangente. É, sim, fazer negócios em todo o mundo,
porém de uma nova maneira, buscando equilibrar as qualidades de seus produtos ou
serviços com as necessidades específicas das diversas bases de clientes locais.
Desta forma, são características do processo de globalização a melhoria da
qualidade, a capacidade de satisfação do cliente e a redução dos tempos de
ciclo dos processos.
É certo que as grandes corporações, por causa de seu gigantismo e sua
burocracia, têm encontrando muita dificuldade em adaptar-se aos novos conceitos de
flexibilidade, competitividade e inovação, conceitos estes oportunos para
caracterizarem globalização. Uma das soluções está, então, em subdividir-se e
desdobrar-se (fragmentação) em pequenos empreendimentos, pois, assim,
conseguem com maior facilidade adaptar-se rapidamente às mudanças,
especialmente no que tange à tecnologia, qualidade e redução de custos, mesmo
porque o tempo é fator fundamental neste cenário de globalização.
ÉTICA E CIDADANIA
Substantivo feminino; vem do grego ethos, que significa “modo de ser” ou
”caráter” enquanto forma de vida também adquirida ou conquistada pelo homem. É
o estudo dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de
qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada
sociedade, seja de modo absoluto.
DEFINIÇÃO

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Ética é um conjunto de princípios e valores que guiam e orientam as relações
humanas. Esses princípios devem ter características universais, precisam ser válidos
para todas as pessoas e para sempre. Acho que essa é a definição mais simples: um
conjunto de valores, de princípios universais que regem as relações das pessoas. O
primeiro código de ética de que se tem notícia, principalmente para quem possui
formação católica, cristã, são os dez mandamentos. Regras como “não matarás”, “não
desejarás a mulher do próximo”, “não roubarás” são apresentadas como propostas
fundadoras da civilização ocidental e cristã.
A ética é muito mais ampla, geral, universal do que a moral. A primeira tem a
ver com princípios mais abrangentes, enquanto a segunda se refere mais a
determinados campos da conduta humana. Quando a ética desce de sua
generalidade, de sua universalidade, fala-se de uma moral sexual, uma moral
comercial. Acho que podemos dizer que a ética dura mais tempo, e que a moral e os
costumes prendem-se mais a determinados períodos. Mas uma nasce da outra. É
como se a ética fosse algo maior e a moral fosse algo mais
limitado, restrito, circunscrito.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL
São várias as maneiras apresentadas para denominar o assunto, Ecologia,
Meio Ambiente, Preservação do Verde, Educação Ambiental, Meio Natural, etc.,
contudo a questão é uma só: preservar o meio ambiente, interromper o processo de
destruição da natureza, combater a poluição, manter a vida em nosso planeta são
pontos cruciais que o homem hoje precisa enfrentar para que as gerações futuras
tenham condições de sobreviver na terra.

Para que possamos garantir a nossa sobrevivência na terra devemos mudar os


comportamentos e as atitudes de todos os
homens, e isso só é possível através da
educação, pois só desta forma poderemos
despertar a consciência ecológica de todos os
cidadãos e contribuir para que medidas efetivas
sejam tomadas em favor da vida, do homem e do planeta.

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A natureza não é algo isolado do ser humano. O que seria do homem sem
oxigênio? O que seria de nosso corpo sem a água, sem carbono, sem energia?
O ambiente degradado é a manifestação concreta da degradação causada
pelo homem. É o modelo de desenvolvimento e modo de vida do ser humano
moderno, que prejudica cada dia mais a integridade física do meio natural.
Precisamos disseminar a educação ambiental e conscientizar os cidadãos para
que possamos continuar vivendo e desfrutando de todas as maravilhas modernas, e
também da natureza, pois não vivemos isolados neste mundo, a natureza é nossa
principal aliada, e só podemos continuar evoluindo se começarmos a proteger o meio
ambiente natural.
Só depende de nós, poderemos ter o ambiente adequado quando começarmos
a mudar nossos hábitos, a colaborar com o nosso meio, e quando nos
conscientizarmos que isso não é um problema para a próxima geração, e sim um
problema nosso, que começou a gerações atrás, poderemos começar a ficar
tranqüilos, pois continuaremos a ter a natureza a nosso favor.
COMUNICAÇÃO
Você já pensou para que serve a comunicação?
Como nós podemos nos comunicar com os outros?
AS VÁRIAS FORMAS DE COMUNICAÇÃO
Quando uma abelha quer contar às outras onde ela encontrou uma porção de
flores, cheias de néctar, executa uma espécie de dança, que é a forma que ela usa
para se comunicar.
Os animais, embora não falem, têm formas sofisticadas de comunicação.
As baleias, por exemplo, emitem um canto prolongado, que atravessa os
oceanos.
Os cães conseguem não só comunicar-se entre si, como até mesmo comunicar-
se com seus donos.
As crianças também se comunicam antes mesmo de saber falar, por gestos,
por ruídos, por expressões.
O adulto, mesmo sabendo falar, também se comunica por gestos. O gesto de
levantar ou abaixar o polegar é compreendido por todos, desde o tempo dos romanos.
O aceno de quem vai embora, o sorriso, o abanar da cabeça, para dizer sim ou não,

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são formas de comunicação que dispensam a palavra, embora variem de significação,
de um povo para outro.
Os surdos-mudos possuem dois tipos de linguagem. Ambas se valem de gestos
das mãos.
Não são apenas os gestos que comunicam sem palavras.
Até a maneira de uma pessoa se vestir ou se enfeitar pode ser considerado
uma forma de comunicação.
A música é outra forma de comunicação. Ela transmite estados de espírito:
alegria, tristeza, romantismo ou entusiasmo.
Quando a música é acompanhada de letra, pode emitir uma mensagem
específica, que vai desde as ingênuas canções infantis até os mais exaltados hinos
patrióticos.
O sonho do entendimento universal está ainda longe de se realizar.
No entanto, a busca de uma linguagem que possa ser compreendida por todos
é constante.
Hoje, em todas as cidades do mundo, encontramos sinais de trânsito, avisos
que proíbem o fumo, indicações para toaletes masculinos ou femininos, praticamente
iguais.

REFLEXÃO:
a) De acordo com o texto, podemos afirmar que
apenas os seres humanos se
comunicam?
b) ”Até a maneira de uma pessoa se vestir ou se enfeitar pode ser
considerada uma forma de comunicação.”
- Que tipo de informação pode ter a respeito de uma pessoa pela observação
de suas roupas?
c) ”O gesto de levantar ou abaixar o polegar é compreendido por todos, desde
o tempo dos romanos.”
- E hoje? Qual é o significado desses dois gestos?
COMO É QUE ACONTECE A COMUNICAÇÃO?
Em primeiro lugar, é necessário alguém para mandar uma mensagem e alguém
para receber essa mensagem.

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_ Quem manda uma mensagem é chamado emissor.
_ Quem recebe uma mensagem é chamado receptor.

EMISSOR RECEPTOR

MENSAGEM

COMUNICAÇÃO É O ENTENDIMENTO DE UMA PESSOA COM OUTRA(S)


Para que a mensagem transite do emissor ao receptor, é preciso dar-lhe uma
forma capaz de ser recebida e, obviamente, compreendida.
Assim, faz-se necessário codificar a mensagem, isto é, transformar a idéia em
um código conhecido pelo receptor.
Podemos utilizar diversas linguagens. Entre elas:
.
A linguagem visual, que apresenta imagens;

A linguagem gestual, que


apresenta gestos

A linguagem verbal, que apresenta palavras;

A PALAVRA
Quando falamos em código, definimo-lo como quaisquer
sinais ou símbolos capazes de transferir a mensagem do
emissor ao receptor. De todos os códigos, é a palavra o mais
importante por sua dupla natureza e seu extenso emprego. A
palavra pode ser:
a) falada, sensibilizando a audição do receptor; e
b) escrita, sensibilizando-lhe a visão.
Tanto a palavra escrita quanto a falada têm igual importância prática.
Observamos, porém, que a palavra falada é mais espontânea e por isso, mais sujeita
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a descuidos do emissor. A palavra escrita é mais cuidada e, conseqüentemente,
menos espontânea, além de ocasionar inibição do raciocínio por exigir outras
habilidades do emissor: Ortografia, acentuação, pontuação, etc.

1 - PROCEDIMENTO DE SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES DE


TRATOR DE RODAS

Os riscos relacionados com o HOMEM que opera o trator dizem


respeito ao desconhecimento da máquina em si ou à imprudência,
motivada muitas vezes pela autoconfiança. Isto confirma a definição
de Acidente: que é a evidência do erro humano.
Vejamos alguns exemplos:

1.1 - Acessar o trator pelo lado esquerdo, pois os controles do hidráulico, o


acelerador de pé e os freios estão localizados no lado direito, evitandose
assim esbarrar acidentalmente nos pedais e alavancas.

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1.2 - Antes de dar partida, coloque todos os controles de marcha e alavancas do
hidráulico no ponto neutro.

Ajuste o assento do veículo, de maneira a realizar o seu trabalho, comodamente.

Não dê partida, antes de testar os controles.

Veja se não há pessoas (ou obstáculos) próximos ao trator, quando você for
colocá-lo em funcionamento.
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O lugar onde o trator é ligado se for galpão, deve ter boa ventilação. A
fumaça do escapamento (Monóxido de Carbono), em lugares fechados,
pode até levar pessoas à morte.

Não deixe as chaves no contato.

1.3 - Sempre que possível, trafegue nas estradas com os pedais de freio
unidos para que, quando acionados, freiem as duas rodas traseiras por
igual. Destrave quando for trabalhar no campo, para facilitar as manobras
de volta.

Estacionar sempre o trator com os pedais unidos e travados e com o


estrangulador puxado.

Não descanse o pé sobre o pedal da embreagem, pois isto acarretará um


desgaste prematuro da embreagem.

Nas manobras em campo de terra solta, fazer uso dos freios para auxiliar a
direção, porém sem exageros.

Não deixe: terra, graxa, barro ou qualquer outro material escorregadiço


acumulado na plataforma, estribos ou pedais do trator.

Calce e freie o veículo, quando estiver parado, tanto em descidas como em


subidas.

Pare e freie o trator, antes de descer dele.

1.4 - Ao trabalhar em terrenos declivosos, deve-se observar:

a) Não efetuar mudanças de marcha com o trator em movimento, especialmente


em subidas e descidas ou tracionando cargas;
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b) Não descer declives com o pedal da embreagem pressionado ou com o câmbio
em ponto morto;
c) Nas descidas, usar sempre a mesma marcha que seria usada para vencer o
aclive;
d) Calce e freie o trator, e retire as chaves da ignição quando estiver parado, tanto
em descidas como em subidas;
e) Nas subidas pronunciadas (mais de 12% de declive), recomenda-se fazêlo em
marcha-a-ré, por questões de segurança.

1.5 - Não trabalhe próximo a barrancos ou valas profundas, pois poderá haver
desmoronamento ou deslizamento.

No caso de choque ou tombamento, desligue imediatamente o motor pois, caso


contrário, poderá haver início de incêndio.

Ao trabalhar em terrenos acidentados, afaste as rodas traseiras do trator,


aumentando a distância entre elas. Isso evita seu tombamento lateral.

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Não passe sobre terreno acidentado, obstáculos, rochas, valetas, etc.; o trator
poderá tombar e causar acidentes.

Ao desengatar máquinas e implementos de um trator, principalmente em subida,


verifique se os mesmos estão corretamente calçados.

Para trabalhar com segurança, perto de barrancos ou valas, mantenha uma


distância de pelo menos, a altura do barranco ou vala, entre o trator e o
início da ribanceira.

Utilizar sempre a barra de tração para reboque, e nunca o braço superior do


hidráulico (3o. ponto).

Necessitando fazer qualquer serviço no implemento que esteja acoplado


ao engate de 3 pontos do sistema hidráulico do trator, deve-se colocar um
cavalete para escorar o mesmo.

Não confiar no sistema hidráulico.

Ao trabalhar com implementos pesados, use pesos na parte dianteira do


trator, nas rodas ou nos chassis. Isso evita o empenamento ( respeitando
a capacidade de tracionar do trator ).

Quando for puxar máquinas, caminhões, etc., verifiquem se o cambão está bem
fixo em ambos os veículos.

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Não faça rebocamentos com correntes ou cabos de aço pois, se o veículo
atolado sair de uma vez, fatalmente irá atropelar o trator que o está
rebocando.

Quando for puxar ou rebocar trator ou outros veículos, não permita a presença
de pessoas nas proximidades dessa operação

Em caso de atolamento do trator, não utilize toras na frente das rodas


(atoladas), pois elas podem ser lançadas pelo movimento das rodas, nas
costas do tratorista.

1.6 - Quando estiver usando roupas soltas ou folgadas, não se aproximar de


polias ou do eixo da TDP, quando estes estiverem em movimento.

Desligar sempre o eixo da tomada de potência quando for inspecionar a


mesma, principalmente quando esta estiver com implementos acoplados
ao trator.

Ao usar implementos movidos pela tomada de força do trator, coloque a proteção


adequada. Nunca trabalhe sem ela!

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Antes de ligar a tomada de força verifique, com as mãos, se esta proteção gira
livremente.

Quando não for mais utilizar a tomada de força, recoloque sua tampa de
proteção.

Não faça nenhuma espécie de manutenção, enquanto o motor estiver


funcionando.
1.7 - Não improvisar "macacos" para consertos ou reparos e nem para erguer
ou abaixar tratores ou máquinas agrícolas.

Ao parar o trator com implementos acoplados ao sistema de levante hidráulico,


abaixar o hidráulico.

1.8 - Não transportar pessoas ("caronas") sobre o trator, a não ser que
haja lugar adequado, oferecendo segurança aos passageiros e ao tratorista.

Os tratores mais modernos, como o da foto ao lado, da Caterpillar,


possuem um segundo assento, para treinamento em serviço e, também,
cintos de segurança.

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Observe, também, que a cabina é fechada e envidraçada, proporcionando
conforto térmico (ar condicionado), acústico (diminui ruído do motor) e
ambiental (sol, poeira, chuva, etc.).

1.9 - Utilizar durante a jornada de trabalho, equipamento de proteção


individual - EPI: protetor auricular, que pode ser um abafador de ruído tipo
"concha", como o de inserção no ouvido, tipo plug (protetor auditivo de
espuma moldável com cordão), capacete, luvas com ante derrapaste,
botas , óculos e uniforme.

Há Normas (NR15 - Anexo 1) que regulamentam o tempo de trabalho, de


acordo com o nível de ruído do trator. E lembre-se de que, quanto mais
velho for o trator, mais barulho ele faz.

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1.10 - Só verifique o nível da solução da bateria com lanterna ou luz do sol.

Não use chamas para iluminar e nem fume próximo à bateria pois elas
contêm ácido sulfúrico e gases explosivos (Hidrogênio) ! A explosão pode
resultar de faíscas, chamas ou ligações erradas dos cabos.

Nunca colocar objeto metálico sobre a bateria, o que poderá provocar um curto-
circuito e/ou explosão da mesma.

Tomar cuidado para não ingerir, derramar na pele, nos olhos ou nas roupas,
o líquido contido no interior das baterias (ácido sulfúrico) , que pode
ocasionar graves queimaduras.

1.11 - Ao retirar a tampa do radiador (depois de esfriado o motor), devese


girá-la até a 1 a. Posição, para aliviar a pressão do sistema; em seguida,
girá-la para o 2o. Estágio, só então retirando a tampa. Tal procedimento se
deve ao fato de que o líquido arrefecedor do radiador poderá transbordar
sob alta pressão.
Se a tampa for removida rapidamente, ocasionará graves queimaduras.

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1.12 - Não dirigir em velocidades excessivas, pois o trator, como o seu nome
indica, foi projetado para tracionar.

Reduzir a rotação do motor ao efetuar as curvas nas cabeceiras do campo. Não


usar a embreagem para diminuir a velocidade.
Antes de trafegar em auto-estrada, verifique se o trator está em boas condições:
sistema de iluminação, freios travados, etc.

Lembrete: Para reduzir a velocidade do veículo nas curvas, não use a


embreagem. Diminua a aceleração do motor.

13 - Ao interromper um trabalho, ainda que por pouco tempo, apoie o implemento


no solo.

Durante as manobras com implementos rebocados, não faça curvas muito


fechadas, pois o implemento poderá danificar a roda traseira.

Um implemento bem regulado e bem conservado, tem seu peso suficiente.


Por isso, não deixe que pessoas subam no implemento para servirem de
contrapeso. Use sacos de areia para servir de contrapeso.

Preste muita atenção aos obstáculos existentes nos lugares de trabalho.

Eles podem danificar o implemento e provocar o tombamento do trator.

Lembrete: Nunca dê carona sobre o implemento !


Hoje, segundo a Lei 9.503/97 (CÓDIGO
(NACIONAL DE TRÂNSITO) e a Resolução No. 811/77, somente ônibus e
microônibus podem ser usados no transporte coletivo de passageiros. O
microônibus se diferencia do ônibus porque pode conduzir um máximo de
vinte (20) passageiros.

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Só é permitido a conduzir Trator dentro da empresa operadores
qualificados ( credenciados ), já em vias publicas além da qualificação o
condutor deve ser habilitado.

2 - PREVENÇÕES DE ACIDENTE

2.1 - ACIDENTES CAUSADOS PELO MOTORISTA

Sabe-se que a maior causa dos acidentes de trânsito é por falha do motorista.
Portanto, seguem-se algumas recomendações de caráter geral:

SE BEBER, NÃO DIRIJA.

A bebida alcoólica diminui os reflexos e a habilidade do cérebro de seguir em


linha reta.

Assim, se o motorista andou tomando umas cervejas ou uma


"branquinha", não deve dirigir.

Muita gente pensa que tomando café vai se sentir "sóbrio" o suficiente para
dirigir, mas isso não é verdade. O melhor é descansar ou dormir.
Geralmente, para cada dose de bebida, deve-se descansar 2,5
horas.

Muitos remédios (certos antialérgicos, xaropes e alguns comprimidos para


resfriados) dão sono. Da mesma forma, se estiver cansado ou febril, não
dirija.

MANTENHA O VEÍCULO EM BOAS CONDIÇÕES.

A primeira providência que o motorista deve tomar para a chamada


condução defensiva, é assegurar-se de que o seu veículo esteja em boas
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condições de funcionamento. Cada vez que tenha trocado o óleo do motor,
anote a data e a quilometragem na papeleta adesiva e verifique outros
dispositivos de segurança (pressão dos pneus, extintor de incêndio, etc.).
Pneus carecas podem provocar acidentes. Verifique as luzes do freio e das
setas, com freqüência.

FAÇA O QUE PUDER PARA EVITAR BATIDAS.

O motorista deve seguir rigorosamente as placas de sinalização e de limites


de velocidade, mantendo uma distância segura do carro da frente. Para
evitar batidas de frente, olhe bem adiante, à procura de possíveis
problemas (carro na contra- mão, ou fazendo ultrapassagem, por exemplo)
e reduza a velocidade ou saia do seu caminho, se for possível. Para evitar
batidas por trás, use a seta e reduza a velocidade gradualmente.

SEJA CUIDADOSO NOS CRUZAMENTOS.

Mais de 2/3 das lesões de trânsito ocorrem nos cruzamentos. Assim, esteja
preparado quando se aproximar de um. Use sempre a seta se planeja
dobrar e suponha que os outros motoristas não vêm o seu sinal. Manobre
cuidadosamente. Não suponha que os outros motoristas lhe darão a
preferência. Se o mato lhe tomar a visão da curva, buzine.

USE SEMPRE O CINTO DE SEGURANÇA.

Os cintos de segurança têm salvado muitas vidas. Não receie que o cinto
o prenda no carro no caso de um acidente, pois com ele, você sobreviverá
ao impacto inicial e não será lançado do veículo ainda em movimento.

USE A SINALIZAÇÃO MANUAL AO DIRIGIR DENTRO DAS EMPRESAS OU


NO CAMPO.

23
Trabalhar ao redor de máquinas grandes é geralmente ruidoso e há muita
poeira. Assim, sempre que julgar conveniente use a sinalização manual,
além das setas, faroletes, da buzina e do farol. Isso evitará muitos
acidentes.

2.2 - ACIDENTES CAUSADOS PELO VEÍCULO

As falhas mecânicas também são responsáveis por acidentes,


principalmente devido à má qualidade do material das peças, à sua vida
útil, ao calor ou frios excessivos e à falta de manutenção. Portanto, use
sempre peças originais e troque-as no prazo recomendado pelo fabricante.
As mangueiras de combustível, por exemplo, costumam ressecar com o
alto calor desprendido pelo motor e, ao racharem, esguicham sobre as
partes quentes, provocando incêndios.

Também não se deve trafegar com os parafusos das rodas mal apertados ou
faltando e, muito menos, com os pneus sem as estrias (pneu careca).

Ao trafegar nas estradas vicinais esburacadas, poupe o amortecedor do veículo,


desviando-se dos maiores e diminuindo a marcha.

2.3 - ACIDENTES CAUSADOS PELA VIA DE TRANSPORTE


(estrada)
Nas vias pavimentadas é grande o risco de deslizamento em virtude óleo e
água derramada na via alem disso, o veículo com pneu careca.

Na zona rural brasileira, infelizmente, a maioria das estradas é de piçarra e


mal conservada. Assim sendo, na época das chuvas, elas ficam
praticamente intransitáveis.

É grande o risco de acidentes provocado por deslizamento na pista,


provocado pela lama ou argila. O motorista, portanto, deve ter redobrada a
sua atenção e diminuir a velocidade.

24
3 - DIREÇÂO DEFENSIVA

DESCRIÇÃO
É dirigir ou operar de maneira a evitar acidente apesar das ações incorretas dos outros
e das condições adversas.

CLASSIFICAÇÃO
- Ações incorretas
- Condições adversas

AÇÕES INCORRETAS

DESCRIÇÃO
São procedimentos incorretos, consciente ou inconsciente provocadas por quem
opera o equipamento ocasionando acidentes.
CLSSIIFICAÇÃO
- Ações incorretas indiretas
- Ações incorretas diretas

AÇÕES INCORRETAS INDIRETAS


TIPOS:
- Condições físicas
- Ações emocionais
- Experiências
- Fatores ligados à personalidade

AÇÕES INCORRETAS DIRETAS TIPOS:


- Não desempenho
- Erro de reconhecimento da situação
- Erro de decisão
- Erro de desempenho

25
CONDIÇÕES ADVERSAS
DESCRIÇÃO
São os ambientes desfavoráveis para os equipamentos móveis.

CLASSIFICAÇÃO
Luz - Condições de iluminação
Trânsito - Condições de trânsito
Tempo - Chuva, neblina, cerração e vento
Equipamento - Freio, direção e pneus
Piso - Irregularidade, curvas, lombada e depressão
Homem - Condições psicológicas, físicas, mal estar, doenças, álcool ,
Drogas, etc.

OPERADOR DE EQUIPAMENTO MÓVEL


CARACTERÍSTICA
O operador de equipamento móvel dirige com perfeição, conforme segui:
- Não comete erro na direção do equipamento e previne-se contra erros ou falta de
habilidade de outros operadores.
- Adapta sua maneira de dirigir às condições climáticas das vias e ao trafego.
- Esta sempre alerta à situações potencialmente perigosas e reconhece com
antecedência a necessidade de tomar uma ação preventiva para evitar um
acidente.
- Sabe quando é necessário reduzir a velocidade, parar ou dar passagem.
- Dirige sem infrações de trânsito, abuso dos equipamentos, atrasos de horário
gerando manobras perigosas e faltar com a cortesia.

ACIDENTE

DESCRIÇÃO
É um acontecimento decorrente de uma ação insegura ou de uma condição adversa
resultando em lesão e ou danos materiais.

26
CLASSIFICAÇÃO
- Evitáveis
- Não evitáveis

ACIDENTE EVITÁVEL

DESCRIÇÃO
É aquele em que você deve tomar todas as medidas possíveis e razoáveis para ele
não ocorra.

MEDIDAS POSSÍVEIS
DESCRIÇÃO
São ações em que o operador toma com o propósito de evitar acidentes.
EXEMPLOS DE ACIDENTES
No cruzamento - Curva
Marcha a ré - Lesão em passageiro
Abalroar pela traseira - Pedestres
Fechados - Colisão com objetivo fixos
Cruzamento em nível - Estacionamento
Colisão frontal - Falha mecânica e outros

MÉTODO BÁSICO DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES


DESCRIÇÃO
É o processo ou maneira pela qual usamos para nos defender no desenvolvimento de qualquer
atividade do dia a dia que envolva risco de vida.

MANUAL DO PARTICIPANTE MÓVEL - TRATOR DE RODAS

PROCEDIMENTO PARA PREVENÇÃO DE ACIDENTE


PASSO DESCRIÇÃO ILUSTRAÇÃO
01 VER - preveja o perigo
02 PENSAR - descubra o que Fazer

27
03 AGIR - aja a tempo

REGRAS

Faça um preparo mental toda vez que dirigir um equipamento móvel. Antes de sair para
qualquer viagem, após examinar externamente o seu equipamento, ligue o motor enquanto
aquece a máquina. Indague a si mesmo:

- Poderá ocorrer alguma situação adversa relativo a luz, tempo, estrada e trânsito?
- Em que condições está meu equipamento?
- Como me sinto físico e mentalmente?
- Estou em condições de dirigir?
- Estou cansado ou descansado, calmo ou emocionalmente perturbado?
- Estou tomando algum medicamento que poderá afetar minha habilidade de dirigir?

Legislação

Responsabilidade civil por acidente de trabalho

Art. 30, da Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro: ”Ninguém se escusa de


cumprir a lei alegando que não a conhece”.

Art. 157 da CLT:

Cabem as empresas:

I. Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;

II. Instruir os empregados, através de ordem de serviço, quanto às precauções a


tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;

III. Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional
competente;

IV. Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente

28
Cabe aos empregados:

I. Observar as normas de segurança e medicina do trabalho;

II. Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos desse capítulo;

Parágrafo único. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:

a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item ll do


art. 157.

b) Ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecida pela empresa.

Art. 159 do Código Civil:

“Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência, imprudência ou imperícia,


causar dano a outra pessoa, obriga-se a indenizar o prejuízo”.

Súmula 229 do Supremo Tribunal Federal:

“A indenização acidentaria, a cargo da Previdência Social, não exclui a do Direito Civil,


em caso de acidente do trabalho ocorrido por culpa ou dolo”.

Artigo 15 do Código Penal:


“Diz-se como crime”:

Doloso: quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

Culposo: “quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência


ou por imperícia”.

Artigo 132 do Código Penal:

“Expor a vida ou a saúde de outrem à perigo direto e iminente.

Pena – Prisão de 03 meses a 01 ano.

Acidente de trabalho

O acidente de trabalho encontra-se definido em vários documentos legais. O artigo 19


da lei 6.367/76, regulamentada pelo decreto 79.037/76, é apresentado a seguir:

Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11
29
desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou
a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Caracterizar uma doença ocupacional apresenta uma certa dificuldade, pois, na


maioria das vezes, os sintomas se manifestam depois de anos de exposição. Esta
caracterização deve ser feita através de perícias médica, baseada nos aspectos
técnicos e legais, apresentados pelas ordens de serviço (OS ) do INSS.

Para caracterizar o acidente de trabalho, é importante considerar os seguintes


aspectos:

a ) O evento causador do acidente;

b) A existência do dano pessoal;

c) Estabelecer o nexo causal entre o dano e o evento.

O Art. 20 da lei 8.213, regulamentada pelo Decreto 2 172/ 97, apresenta o seguinte
conceito para o acidente de trabalho.

Art. 20. Consideram–se acidentes do trabalho, nos termos do artigo anterior, as


seguintes entidades mórbidas:

I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo


exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função
de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione
diretamente, constante da relação mencionada no inicio I.

§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

a) A doença degenerativa

b) A inerente a grupo etário:

c) A que não produza incapacidade labor ativa;

d) A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se


desenvolva, salvo comprovação de que é resultado de exposição ou contato direto
determinado pela natureza do trabalho.

Regulamentação do ministério do trabalho pertinente a operação de


equipamentos móveis.

30
1. Não opere equipamentos móveis os transportadores industriais deverão ser
permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem
deficiências, deverão ser imediatamente substituídos. (NR-11.1.8)

2. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá


receber treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função.
(NR-11.1.5.)

3. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados


e só poderão dirigir ou operar, se durante o horário de trabalho portarem um cartão
de identificação, com o nome e fotografia, em lugar visível. (NR-11.1.6.)

4. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto e para a revalidação, o


empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do
empregador. (NR-11.1.6.1.)

5. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência


sonora (buzina). (NR-11.1.7)

6. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as


peças defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente
substituídas. (NR-11.1.8.)

7. Nunca funcione a máquina em lugares fechados, a menos que exista um sistema


eficaz de aspiração dos gases de descarga. Nos locais fechados ou pouco
ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá
ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos
limites permissíveis. (NR-11.1.9).

8. Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas


transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de
dispositivos neutraliza dores adequados. (NR-11.10).

9. Os símbolos de segurança na máquina foram codificados em amarelo com bordas


e texto em preto para alertar e vermelho com bordas e texto em branco para locais
que apresentam perigo ( NR-26 ).

10. As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivos de acionamento e parada


localizados de modo que (NR-12.2.1.):

a) Seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho;

b) Não se localize na zona perigosa de máquina ou do equipamento;

31
c) Possa ser acionado ou desligado em caso de emergência, por outra pessoa que
não seja o operador;

d) Não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador, ou de


qualquer outra forma acidental;

e) Não acarrete riscos adicionais.

11. As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes,


projeção de peças ou partes destas, devem ter os seus movimentos, alternados ou
rotativos, protegidos. (NR-12.3.3.)

12. Os reparos, a limpeza, os ajustes e a inspeção somente podem ser executados


com as máquinas paradas, salvo se o movimento for indispensável à sua
realização. (NR-12.6.1.)

13. A manutenção e inspeção somente podem ser executadas por pessoas


devidamente credenciadas pela empresa. (NR-12.6.2.)

14. A manutenção a inspeção das máquinas e dos equipamentos devem ser feitas de
acordo com as instruções fornecidas pelo fabricante e/ou de acordo com as normas
técnicas oficiais vigentes no País. (NR-12.6.3.)

15. Nas áreas de trabalho com máquinas e equipamentos devem permanecer apenas
o operador e as pessoas autorizadas. (NR-12.6.4.)

16. Os operadores não podem se afastar das áreas de controle das máquinas sob sua
responsabilidade, quando em funcionamento. (NR-12.6.5.)

17. Nas paradas temporárias ou prolongadas, os operadores devem colocar os


controles em posição neutra, acionar os freios e adotar outras medidas, com o
objetivo de eliminar riscos provenientes de deslocamentos. (NR-12.6.6.)

18. A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou terceiros


a riscos só pode ser feita por trabalhador qualificado e identificado por crachá. (NR-
18.22.1)

19. As máquinas e equipamentos de grande porte devem proteger adequadamente o


operador contra a incidência de raios solares e intempéries. (NR-18.22.4).

20. O abastecimento de máquinas e equipamentos com motor a explosão deve ser


realizado por trabalhador qualificado, em local apropriado, utilizando-se de
técnicas e equipamentos que garantam a segurança da operação. (NR-18.22.5)

21. Na operação de máquinas e equipamentos com tecnologia diferente da que o


operador estava habituada a usar, deve ser feito novo treinamento, de modo a
qualificá-lo à utilização dos mesmos. (NR-18.22.6)
32
Procedimentos pré - operacional

Antes da operação o operador deve fazer uma inspeção visual: no tipo de material ou
carga a ser movimentada, no trajeto e na máquina. Inspeção visual na máquina (
manutenção preventiva ):

É o ato de verificar as condições físicas e funcionais da máquina, antes de colocá-la


.

em operação, nesta, o operador deve levantar problemas que equipamentos móveis,


possam estar Apresentando
Através de uma inspeção visual. A inspeção se divide em duas etapas, primeiramente
com o motor parado e posteriormente com o motor funcionando.

Inspeção na máquina:

Itens de inspeção com o motor desligado

Local a Inspecionar Descrição Medidas a adotar


Verificar anormalidade em Toda Ser houver anormalidades,
1-Carcaça ou Chassis a carcaça, tais como: anotar no check-list, para a
e caçamba da pá batidas, empenos, devida correção.
Pintura, arranhada, etc.

33
2- Mangueiras, Verificar, visualmente, se Ser houver anormalidades,
correias e Existem vazamentos de Óleo anotar no check-list e solicitar a
vazamentos no motor. nestes componentes e as correção.
condições das correias
e mangueiras
quanto a
desgastes e folgas.
3- Sistemas de Verificar se esta funcionando. Em caso negativo, relatar no
refrigeração do motor check-list e solicitar
imediatamente a correção
4- Reservatórios de Verificar se o recipiente está Em caso negativo, anotar no
óleo do freio cheio de óleo. check-list e solicitar que a
manutenção complete o óleo.
5-fluído Verificar, utilizando a vareta se o Abaixo do nível, relatar no check-
hidráulico/hidrostático óleo está no nível. list e solicitar que a manutenção
complete o óleo. Acima do nível,
relatar no check-list e solicitar a
drenagem do óleo.

6- Nível do óleo do Verificar, utilizando a vareta se o Abaixo do nível, relatar no check-


motor óleo está no nível. list e solicitar que a manutenção
complete o óleo. Acima do nível,
relatar no check-list e solicitar a
drenagem do óleo.

7- Rodas Pressão e desgaste dos pneus e Em caso de pressão baixa, pneus


fixação das rodas desgastados ou rodas com falta
de fixação, relatar no check-list e
levar à máquina a manutenção

8- Baterias Verificar se a água está Em caso negativo, relatar no


cobrindo as placas da bateria, check-list e completar a água.
em caso de baterias não Fixar os cabos da bateria.
blindada. Verificar baterias
quanto à fixação.
9- Extintor de Verificar se está em bom estado Em caso negativo, relatar no
Incêndio de conservação e carregado. check-list e comunicar ao gerente
operacional.
Itens de inspeção com o motor funcionando

1- Faróis Verificar se as lâmpadas estão Em caso negativo, relatar no


funcionando check-list e solicitar
a manutenção.
2- Buzina Verificar se a buzina está Em caso negativo, relatar no
emitindo o sinal sonoro. check-list e solicitar a
manutenção.
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3-Marcador de Verificar se o ponteiro está Em caso negativo, abastecer a
combustível marcando acima de ¼ de máquina.
combustível.
6- Painéis de Verificar no instrumento se a Se estiver acesa, indica falta de
Instrumentos luz correspondente ao gerador alimentação de corrente para a
está apagada. bateria. , relatar no check-list e
solicitar a manutenção.
7- Sistemas Testar a direção, os Em caso negativo, relatar no
hidráulicos movimentos das articulações. check-list e solicitar a
manutenção.
8- Lâmpadas de Verificar se a lâmpada está Em caso negativo, relatar no
indicação da acesa após o funcionamento check-list e solicitar a
temperatura do motor do motor. manutenção.
O quadro 4, mostra os procedimentos de inspeção do equipamentos móveis

O check-liste é um documento de extrema importância aplicava a manutenção de


máquinas, por isso, ele deve ser levado a sério.

O operador tem a responsabilidade de seu preenchimento, ele deve ser fiel, anotando
todos os problemas encontrados na máquina e para posteriormente data e assinar.

Referências

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Brasil. Leis, decretos. Segurança e Medicina do Trabalho. 54ª edição. São Paulo:
Editora Atlas, 2003.

LAZZARi, Carlos F. e Witter, Ilton R. Nova coletânea de legislação de transito.


Sagra Luzzatto, 1999.

BRASIL. Leis, decretos. Código de transito brasileiro. São Paulo, Editora Lógica.

ROUSSELET, Edson da Silva; CESAR, Falcão. A segurança na Obra. Rio de


Janeiro: Interciência, 1999.

ARAUJO, Giovanni Moraes; REGAZZI, Rogério Dias, Perícia e Avaliação de Ruído


e Calor Passo a Passo. Rio de Janeiro: impersso no Brasil, 2002.

MORAES, Mônica Maria Lauzid de. O direito à saúde e segurança no meio


ambiente do trabalho. São Paulo: LTR, 2002.

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