Área Construída: Talk Show Gestão Empresarial Na Construção Civil
Área Construída: Talk Show Gestão Empresarial Na Construção Civil
Área Construída: Talk Show Gestão Empresarial Na Construção Civil
ÁREA CONSTRUÍDA
Talk Show Gestão Empresarial na Construção Civil
A Anfacer (Associação Nacional dos genharia; Mauro Paiva Neto, diretor- O formato já foi testado, com a pre-
Fabricantes de Cerâmica para Revesti- gerente da Cipesa Engenharia; Rober- sença de mais de 500 pessoas, no Talk
mento), a PINI e a revista Construção to Kauffmann, presidente do Sindus- Show Tecnologia e Inovação na
Mercado vão promover o Talk Show con-Rio (Sindicato da Indústria da Construção Civil, realizado em abril
Gestão Empresarial na Construção Construção Civil no Estado do Rio de de 2003, durante o 1o Fórum Interna-
Civil, que será realizado no dia 10 de Janeiro); Márcio Fortes, presidente da cional de Arquitetura e Construção
março de 2004, no Transamérica Expo Ademi-RJ (Associação de Dirigentes (foto acima). Compareceram ao
Center, na zona Sul de São Paulo. O de Empresas do Mercado Imobiliário evento André Glogowsky, diretor-
evento faz parte do 2o Fórum Interna- do Rio de Janeiro); Aser Cortines presidente da Hochtief; Hugo Mar-
cional de Arquitetura e Construção, Peixoto Filho, vice-presidente de De- ques da Rosa, diretor-superinten-
que acontece durante a Revestir – Feira senvolvimento Urbano e Governa- dente da Método Engenharia; Luiz
Internacional de Revestimentos, a ser mental da Caixa Econômica Federal; Henrique Ceotto, diretor de cons-
promovida entre os dias 9 e 13 de Erminia Maricato, secretária executiva trução da Inpar; José Carlos
março de 2004. do Ministério das Cidades. Sussekind, projetista estrutural e Au-
Personalidades da construção civil vão O evento terá um formato diferencia- gusto Bandeira Vargas, superinten-
debater os entraves e as possíveis do, similar a um talk show televisivo. dente da Caixa Econômica Federal
soluções para os problemas das em- Em vez de dar palestra isolada, cada em São Paulo.
presas do setor. Estão sendo convida- convidado responderá perguntas do Informações: fone (11) 3873-0081;
dos para o evento: Mário Rocha Neto, mediador. Ao final, os convidados vão fax: (11) 3873-1912;
diretor da Gafisa; Maurício Linn debater, juntos, temas relativos à e-mail: [email protected]
Bianchi, diretor técnico da BKO En- construção civil. site: www.exporevestir.com.br
Pesquisas de argamassas
Um consórcio formado por Sindus-
Con-SP, ABCP (Associação Bra-
sileira de Cimento Portland) e Abai
(Associação Brasileira de Argamas-
sa Industrializada) desenvolverá,
em parceria com a Poli-USP, novas
tecnologias para argamassas de
revestimento. Os trabalhos – coor-
Patrimônio restaurado denados pelos professores Vander-
Após 9 meses de trabalhos, a Caixa ley John e Mércia Bottura de Barros
Econômica Federal inaugurou sua nova – levarão cerca de três anos e bus-
agência no bairro de Higienópolis, em carão melhorias na aderência e pro-
São Paulo, implantada em um casarão dutividade do material, prevenção a
construído em 1922, que foi tombado fissuras no revestimento e elabo-
pelo Patrimônio Histórico. No retrofit, ração de um manual de boas práti-
foram recuperados os detalhes da pin- cas, normas técnicas e treinamento
tura original, além de pilares, molduras, de mão-de-obra. O projeto foi o
teto, piso e vitrais. Os jardins foram primeiro colocado entre as pro-
preservados. O serviço que demandou postas apresentadas para receber
mais cuidado, porém, não foi condi- recursos da Finep (Financiadora de denada pelo professor Ubiraci Es-
cionado pela recuperação da edificação Estudos e Projetos) e do Ministério pinelli, também da Poli, a pesquisa
de 1 mil m² construídos, e sim pela ope- da Ciência e Tecnologia. Outro pro- pretende reduzir o percentual de
ração do banco. Para a área de auto- jeto a receber apoio da Finep foi na desperdício de materiais nos can-
atendimento foi realizado um reforço área de gestão do consumo de mate- teiros, estimado entre 3 e 8% do
na estrutura daquela parte do casarão. riais nos canteiros de obras. Coor- custo final da obra.
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ÁREA CONSTRUÍDA
O complexo da Degussa na cidade bávara de Trostberg é responsável pela pesquisa, industrialização e administração da divisão de
produtos químicos para construção
A Degussa apresentou para jornalistas pesquisadores. No total, o prédio tem e sistemas de impermeabilização, entre
do continente americano seu novo 79 m de comprimento, 20 de altura e outras tecnologias.
centro de pesquisas em Trostberg, na 38 de profundidade e 4,4 mil m² cons- Nas unidades industriais são produzi-
Alemanha. O Bauchemie Kompetenz- truídos (sendo 1,2 mil apenas para os dos mais de 100 produtos, somando
zentrum (Centro de Competência de laboratórios). cerca de 50 mil t anuais. A primeira
Produtos Químicos para a Constru- Somando os estudos realizados em parte do complexo foi erguida em 1970,
ção, em alemão) emprega algumas das outros laboratórios da empresa, são com ampliações em 1982 e 1998.As ins-
tecnologias mais avançadas para cons- desenvolvidas tecnologias como aditi- talações são divididas em seções para
trução, sempre tendo como pano de vos para concreto e cimento e resinas produtos líquidos e sólidos, essa última
fundo a sustentabilidade, conceito em reativas, com infra-estrutura para en- parte com equipamentos para manter
estágio avançado na construção alemã. saios e análises dos materiais. O cen- as substâncias livres da umidade.
O centro é apenas um edifício entre as tro de pesquisa centraliza todo esse Mas, antes das tecnologias empregadas
instalações da empresa na pequena ci- trabalho que, em média, coloca cerca nos laboratórios, a primeira coisa que
dade da Baviera, quase na fronteira de 100 produtos novos no mercado salta aos olhos é a arquitetura pouco
com a Áustria. Além dele, está em anualmente. convencional. O edifício tem uma fa-
Trostberg a fábrica de produtos quími- As principais áreas de atuação dentro chada principal curvada composta por
cos para a construção e a sede adminis- da construção são os aditivos para con- pele de vidro. No total, foram utiliza-
trativa da divisão européia de sistemas creto e sistemas. No primeiro grupo dos 3,1 mil m² de fachadas-cortina. O
construtivos da empresa. estão produtos como aceleradores e re- elemento de vidro funciona quase
No CCPQ são coordenadas pesquisas tardadores de pega, agentes de cura, in- como uma casca, já que o interior, com
de 11 centros em três continentes, liga- corporadores de ar e plastificantes. O estrutura de concreto, é quase uma
dos à divisão de sistemas construtivos. segundo engloba grautes para funda- edificação independente. Em uma re-
Para isso, há 70 escritórios, 25 labora- ção, materiais e métodos para recupe- gião fria, a casca de vidro proporciona
tórios e 140 funcionários, contando os ração estrutural e de fachadas, rejuntes um certo conforto térmico e ilumina-
Entre a primeira edificação industrial e o Centro de Competência para desenvolvimento de produtos, há 32 anos de distância. Essa
é mais uma amostra da diferença de conceitos na construção européia desse período
ção natural, permitindo a colocação de sultado de um concurso de arquitetos sensível deve ser aprovada por ele. O
um jardim com plantas de três conti- promovido pela empresa. O vencedor, edifício acabou se tornando uma refe-
nentes (Américas, Ásia/Pacífico e Eu- o alemão Christian Raupach, além de rência na região, a ponto de a Degussa
ropa). Dentro dessa "estufa" estão mais elaborar o projeto definitivo, têm os di- ter criado o cargo de gerente do edifí-
de 4,5 mil árvores. reitos autorais sobre o edifício. Assim, cio, responsável por organizar visitas
O projeto do centro de pesquisas foi re- qualquer alteração arquitetônica mais turísticas e conferências no local.