Apostila Introdução A Enfermagem
Apostila Introdução A Enfermagem
Apostila Introdução A Enfermagem
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 1
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
Alta – é o ato médico que confirma a cessação da Roteiro: época e modo do início da doença; forma de
assistência prestada ao paciente. evolução e tratamento; intercorrências e outros sintomas;
Compreende: alta hospitalar, alta ambulatorial e alta queixa atual.
domiciliar. √ História patológica pregressa – Observação de
Alta hospitalar – entendida como saída do paciente estados mórbidos passados.
internado, após tratamento. √ Pesquisar: Infecção, doença degenerativa, alergias,
Tipos de alta – Cura; melhora; sem melhora; a intervenções cirúrgicas, traumatismos, medicamentos,
pedido; por indisciplina; por óbito. doenças psíquicas.
OBS: avisar tratamento do paciente; orientar cuidados √ História fisiológica – Pesquisar condições de
pós-alta; avisar a família/ serviço social/ nutrição; nascimento, de desenvolvimento, aparecimento da
providenciar medicação; dar baixa no prontuário. puberdade, menarca, atividade sexual, gestações, abortos.
Transferência – Pode ser um simples deslocamento √ História familiar – diferenciar respeito as pessoas
interno no hospital: troca de leito, de andar, de pavilhão, de que convivem com o doente, podendo ser da família ou não.
quarto, de clínica. √ História social – Avaliação a respeito das condições
Remoção para outro hospital (neste caso é dado baixa de habitação, higiene, banho de rio, tabagismo, alcoolismo,
no prontuário, como se fosse alta) = Alta por transferência. uso de drogas, imunizações.
OBS: avisar com antecedência a enfermaria que o Métodos Clínicos
paciente será transferido. Checar se existe vaga. Encaminhar Compreende: entrevista, inspeção, palpação,
o prontuário do paciente. Transportá-lo de acordo com seu percussão, ausculta. São as técnicas básicas.
estado geral.
Censo ou sumário – São as admissões, altas, óbitos, ENTREVISTA
etc. Esse censo é feito à meia noite (24h). Compreende a interação entre paciente e o
É usado o termo: existiam (admissões, altas, profissional exigido relacionamento direto frente a uma
transferências, óbitos). situação que envolve um problema de saúde.
MEDIDAS ANTROPOMETRICAS Elementos que interferem na entrevista:
- Peso Objetivo Físico:
- Estatura √ ambiente adequado
- Circunferência do crânio Instrumental - Objetos culturais:
- Circunferência do tórax √ relacionados ao profissional
- Circunferência abdominal √ relacionados ao paciente
√ relacionado à comunidade
2.EXAME FÍSICO
Anamnese – a palavra origina-se de: INSPEÇÃO
ana = trazer de volta, recordar É a exploração dada através do sentido da visão, pode
mnese = memória ser panorâmica ou localizada, emprega-se mais comumente a
Trazer de volta á mente fatos relacionados com a inspeção de segmentos corporais.
doença e com o doente. Observar: iluminação adequada, descobrir a região,
A anamnese pode ser conduzida de varias maneiras: conhecer as características normais.
√ Deixar o paciente relatar livre e espontaneamente
suas queixas; PALPAÇÃO
√ anamnese dirigida; Recolher dados através do tato e da pressão.
É necessário que a anamnese seja clara e fiel para que Detectamos: modificação da textura, espessura, consistência,
se cheque a um diagnostico correto e preciso. sensibilidade.
√ Etapas do exame físico – Identificação e história Variantes da palpação:
clínica. √ Palpação com a mão espalmada, usando-se toda a
√ Identificação – Início do contato com o paciente. palma de uma das mãos.
Nome, idade, sexo, cor, nacionalidade, profissão, ocupação. √ Palpação com a mão espalmada, usando ambas as
√ História clínica – Possui 6 partes: Queixa principal, mãos.
história da doença atual, história patológica pregressa, √ Palpação com uma das mãos, superpondo-se à outra.
história fisiológica, história familiar, história social. √ Palpação com a mão espalmada, usando-se apenas
√ Queixa principal – Motivo principal que levou o as polpas digitais.
paciente a procurar o profissional; a anotação deve ser feita √ Palpação usando-se o polegar e o indicador
usando as palavras do paciente; evitar expressões grosseiras. formando uma pinça.
Registrar no máximo 3 queixas. √ Digitopressão, realizada com a polpa do polegar.
√ História da doença atual – As informações devem
ser transcritas em termos científicos.
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 2
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
PERCUSSÃO Pulso:
Dá-se através do golpe em um ponto do organismo, RN 120 a 160 b/minuto
originando vibrações que apresentam caráter próprio, quanto Lactente 100 a 120 b/minuto
à intensidade, timbre, tonalidade. 2ª infância/ adolescente 80 a 100 b/minuto
Tipos: Adulto 60 a 80 b/minuto
√ Direta; Volume: pulso cheio/pulso fino
√ Digito digital; Ritmo:
√ Punho-percussão; - rítmico ou regular;
√ Com a borda das mãos; - arrítmico ou irregular.
√ Piparote. Terminologia:
- normocardia;
AUSCULTA - bradicardia;
O método é utilizado nos exames dos pulmões (ruídos - taquicardia.
normais e patológicos); exame do coração (ausculta das
bulhas normais e suas alterações). ETAPAS DE OBSERVAÇÃO
Normas para uma boa ausculta: √ Sintomas objetivos – São aqueles observados pelo
√ Ambiente; profissional ou que são revelados através dos métodos
√ Instruir o paciente; especiais de exame.
√ Posição; √ Sintomas Subjetivos – São aqueles relatados pelo
√ Escolha do material. paciente (dor, náusea, mal-estar).
Material Adequado: Observação Gerais:
√ estetoscópio; Estado Geral;
√ esfignomanômetro; Estado Mental;
√ termômetro clínico; Biótipo;
√ lanterna; Peso;
√ abaixador de língua; Altura;
√ fita métrica; Pele/mucosas:
√ balança clínica. - turgor;
Dados Importantes na Observação: - elasticidade e mobilidade;
√ Estado geral – Coloração da pele, mucosa, umidade, - coloração;
edema, deformidades, estado nutricional, fala, temperatura - temperatura;
corporal, postura, marcha tórax, abdome, estado de - textura.
consciência, orientação, hidratação, expressão facial, peso, Mucosa
altura. - coloração;
√ Pele – Umidade, segmentação, lesões, coloração, - umidade.
condições de higiene. Estado Geral – analise subjetiva do paciente,
Observações subjetivas e objetivas: “cliente”, visto em sua totalidade.
Sinais vitais: valores da normalidade √ Bom = Ex: parto normal sem intercorrências;
Respiração: paciente com infecção respiratória sem complicações e
RN 30 a 40 por minuto intercorrências, tomando antibióticos sai com alta hospitalar.
Adulto 14 a 20 por minuto OBS: mesmo o paciente com doença grave pode
Terminologia: apresentar EG bom durante a sua permanência no hospital.
- bradipnéia; √ Regular = Evolução do paciente grave para melhor.
- taquipnéia; Ex: Paciente com infecção respiratória grave, mas
- dispnéia. que, com o uso de antibióticos vai melhorando
Pressão arterial: gradativamente.
Pressão sistólica (PS) 90 a 140 mmhg √ Grave = Paciente com disfunção sistêmica ou
Pressão diastólica (PD) 60 a 90 mmhg descompassado com 1 sistema comprometido ou mais de um.
Terminologia: Ex: paciente renal crônico.
- normotensão; OBS: mesmo o paciente grave pode apresentar EG
- hipertensão; regular ou bom com o tratamento, não deixando de ser
- hipotensão. paciente grave.
Temperatura: 35,8ºC a 37,2ºC Tipos de fácies: Traços anatômicos mais a expressão
Terminologia: fisionômica
- hiportemia; √ Face normal – atípica;
- hipertemia; √ Hipocrática – doença grave, estado agônico;
- Febrícula (37 a 37,5ºC).
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 3
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
√ Renal – edema de região orbital salive; geral, fatores que reduzem ou aumentam a taxa metabólica
√ Parkinsoniana – cabeça inclinada para frente, levam respectivamente a uma diminuição ou aumento da
estática, olhar fixo; temperatura corporal:
√ Basedowiana – exoftalmia, rosto magno indicando √ sono e repouso: nestas condições o metabolismo é
espanto e ansiedade (hipertireoidismo); menor e também a temperatura corporal;
√ Mixedematosa – rosto arredondado, nariz e lábios √ idade: a taxa metabólica do recém-nascido é bem
grossos, edema de pálpebra indicando desânimo mais elevada do que das pessoas de idade mais avançada;
(hipotireoidismo); √ exercícios: o trabalho muscular eleva a temperatura;
√ Tétano – risco sardônico. √ emoções: o estresse aumenta a atividade metabólica,
Estado Mental – Importante pesquisa durante a e consequentemente, a temperatura;
anamnese: condições de orientação, desorientação (tempo, √ fator hormonal: o ciclo menstrual, na fase de
espaço, quanto a sua própria pessoa). ovulação, eleva a temperatura;
Consciência: √ em jovens, observam-se níveis aumentados de
- obinubilado (responde sem sentido lógico); hormônio de crescimento que provocam aumento da taxa
- torpor (pré-coma, não responde com facilidade as metabólica;
perguntas); √ desnutrição: indivíduos desnutridos geralmente
- coma; apresentam temperatura mais baixa, devida à falta de
- temperamento. nutrientes para o metabolismo celular.
Biótipo – Longilineo; brevelineo; normolíneo. Outro fator que influi na manutenção da temperatura
√ Longilineo – Tronco afilado e chato membros corporal está relacionado com os mecanismos de perda ou
alongados em relação ao corpo, pescoço longo e delgado. não de calor com meio externo:
√ Brevelineo – Tórax circular e volumoso, membros √ banhos a temperaturas muito quentes ou frias podem
curtos em relação ao tronco, pescoço curto e grosso. provocar alterações transitórias da temperatura;
√ Normolíneo – Membros e troncos em equilíbrio √ agasalhos: provocam menor dissipação de calor e,
Peso – Avaliação de perda e ganho ponderam em portanto, contribuem para o aumento da temperatura;
intervalos de tempo regulares. √ fator alimentar: há alteração transitória na
Peso ideal – Corresponde ao número de centímetros temperatura corporal relacionada com a ingestão de
que excede de um metro da altura do paciente expresso em alimentos e bebidas muito quentes ou frias.
Kg. Alterações patológicas da temperatura
Ex: 1.60m homem – peso ideal = 60Kg Em geral a hipertermia acompanha os processos
Peso máximo normal – Soma-se ao ideal 10% infecciosos e inflamatórios; reações a distúrbios emocionais e
Ex: 1.60 - 60+6 = 66Kg manifestações de hipersensibilidade.
Peso mínimo ideal – Subtrai-se do ideal 10% Temperatura corporal normal
Ex: 1.60 É muito difícil delimitar a temperatura corporal
normal porque, além das variações individuais e condições
3.VERIFICAÇÃO DOS SINAIS VITAIS ambientais, num mesmo indivíduo a temperatura não se
Temperatura distribui uniformemente nas diversas regiões de seu corpo.
A temperatura corporal é proveniente do calor Em média, considera-se a temperatura oral como a normal
produzido pela atividade metabólica. Vários processos físicos 37º C, sendo a temperatura axilar 0,6ºC mais baixa e a
e químicos promovem a produção ou perda de calor, temperatura retal 0,6ºC mais alta. Alguns autores consideram
mantendo o nosso organismo com temperatura mais ou como limites da normalidade de temperatura axilar os valores
menos constante, independente das variações do meio entre 35,8ºC a 37,2ºC.
externo. O equilíbrio entre a produção e a perda de calor São variações normais de temperatura (Atkinson):
deve-se basicamente ao seguinte mecanismo, controlado pelo √ temperatura axilar: 35,8ºC – 37,0ºC;
hipotálamo: quando há necessidade de perda de calor, √ temperatura oral: 36,3ºC – 37,4ºC;
impulsos nervosos provocam vasodilatação periférica com √ temperatura retal: 37ºC - 38ºC.
aumento do fluxo sangüíneo na superfície corporal e Terminologia
estimulação das glândulas sudoríparas, promovendo a saída √ Hipotermia: temperatura abaixo do valor normal.
de calor. Quando há necessidade de retenção de calor, Caracteriza-se por pele e extremidades frias, cianose e
estímulos nervosos provocam vasoconstrição periférica com tremores;
diminuição do sangue circulante local e, portanto, menor √ Hipertermia: aumento da temperatura corporal. É
quantidade de calor é transportada e perdida na superfície uma condição em que se verifica: pele quente e seca, sede,
corpórea. secura, na boca, calafrios, dores musculares generalizadas,
Alterações fisiológicas da temperatura sensação de franqueza, taquicardia, taquipnéia, cefaléia,
A temperatura corporal está diretamente relacionada delírios e até convulsões.
com a atividade metabólica, ou seja, a energia liberada pelas
reações químicas que ocorrem nas células. De uma maneira
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 4
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 5
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
o controle, é necessário ter atenção em relação ao ritmo e ao freqüência e outras características, como ritmo e
volume de pulso. profundidade.
Locais para verificação do pulso Valores normais
Normalmente, faz-se a verificação do pulso sobre a √ Recém-nascido - 30 a 40 por minuto
artéria radial. Quando o pulso radial se apresenta muito √ Adulto - 14 a 20 por minuto
filiforme, artérias mais calibrosas como a carótida e femural Terminologia
poderão facilitar o controle. Outras artérias, como a temporal, √ bradpnéia: freqüência respiratória abaixo do normal;
facial, braquial, poplítea e a dorsal do pé também √ taquipnéia: freqüência respiratória acima do normal;
possibilitam a verificação do pulso. √ dispnéia: dificuldade respiratória;
Características do pulso √ ortopnéia: respiração facilitada em posição vertical;
Frequência – Varia de acordo com a idade e o sexo. É √ apnéia: parada respiratória;
importante que se tenha um registro cronológico da √ respiração de Cheyne Stokes: caracteriza-se por
freqüência do pulso. aumento gradual na profundidade, seguido por decréscimo
Valores normais: gradual na profundidade das refeições e, após, segue-se um
√ Recém-nascido - 120 a 160 período de apnéia;
√ Lactente - 100 a 120 √ respiração estertorosa: respiração ruidosa.
√ Segunda infância e adolescência - 80 a 100 Procedimento
√ Adulto - 60 a 80 O controle da respiração pode ser realizado apenas
√ Volume – O volume de cada batimento cardíaco é visualmente ou colocando-se a mão sobre o tórax. Como a
igual em condições normais. Quando se exerce uma pressão respiração, até certo limite, pode ser modificada conforme a
moderada sobre a artéria e há certa dificuldade de obliterar a nossa vontade, indica-se a sua verificação colocando-se a
artéria, o pulso é denominado cheio, porém, se o volume é mão do paciente sobre o peito e simulando o controle de
pequeno e a artéria fácil de ser obliterada tem-se o pulso pulso. Então, conta-se o número de respiração durante um
fraco ou fino; minuto. Em seguida, registra-se o dado obtido, comunicando
√ Ritmo – O intervalo de tempo entre os batimentos se houver anormalidades.
em condições normais é igual, e o ritmo nestas condições é Pressão arterial
denominado normal ou rítmico. O pulso irregular é chamado A pressão arterial reflete a tensão que o sangue exerce
arrítmico. nas paredes das artérias. A medida da pressão arterial
Terminologia compreende a verificação, da pressão máxima ou, sistólica e
√ normocardia: freqüência normal; a pressão mínima ou diastólica, sendo registrada em forma e
√ bradicardia: freqüência abaixo do normal; fração:
√ taquicardia: freqüência acima do normal;
√ taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico; PA = Pressão sistólica
√ bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico. Pressão diastólica
Procedimento
√ lavar as mãos; A pressão sistólica é a maior força exercida pelo
√ cumprimentar o paciente; batimento cardíaco; e a diastólica, a menor. A pressão
√ colocá-lo sentado ou deitado, em posição sistólica representa a intensidade da contração ventricular, e a
confortável, com o braço apoiado e a palma da mão voltada diastólica, o grau de resistência periférica.
para baixo; A pressão arterial depende de:
√ com os três dedos médios da mão, localizar a artéria √ débito cardíaco: representa a quantidade de sangue
radial na face interna do punho, do lado do polegar; ejetado do ventrículo esquerdo para o leito vascular em um
√ quando sentir a artéria, pressionar levemente contra minuto. Decorre do bom funcionamento da bomba cardíaca;
o osso (rádio) e contar os batimentos por um minuto; √ resistência vascular periférica: determinada pelo
√ registrar, anotar e comunicar as anormalidades. lúmen (calibre), pela elasticidade dos vasos e pela
Respiração viscosidade sangüínea. Traduz uma força que se opõe ao
A respiração constitui uma das funções vitais do fluxo sangüíneo;
organismo. Por meio da respiração é que se efetua a troca de √ viscosidade do sangue: decorre das proteínas e
gases dos alvéolos, transformando o sangue venoso rico em elementos figurados do sangue.
dióxido de carbono e o sangue arterial rico em oxigênio. O A pressão sanguínea varia ao longo do ciclo vital,
tronco cerebral é a sede do controle da respiração automática, assim como ocorre com a respiração, temperatura e pulso. A
porém recebe influências do córtex cerebral, possibilitando pressão sangüínea geralmente é mais baixa durante o sono e
também, em parte, um controle voluntário. Certos fatores, ao acordar, podendo ter um ligeiro aumento no final da tarde.
como exercícios físicos, emoções, choro, variações Via de regra, um indivíduo deitado apresenta pressão mais
climáticas, drogas podem provocar alterações respiratórias. O baixa do que quando está em pé ou sentado. A ingestão de
controle da respiração compreende a verificação da alimentos, exercícios, dor e emoções como medo, ansiedade,
raiva e estresse, aumentam a pressão arterial.
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 6
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 7
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 8
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
√ o uso de termos subjetivos (de interpretação pessoal) paciente estiver com sonda vesical colocar o valor numérico,
devem ser evitados; cor, odor, características.
√ nunca anotar medicamentos ou tratamento feitos por Observação: coloca-se (S.I.C.) segundo informação
outras pessoais; do cliente, após o relato da informação.
√ deve-se dar valores numéricos a tudo que for
possível medir, e usar uma linguagem objetiva; 5.NOÇÕES ELEMENTARES SOBRE
√ só serão permitidas abreviaturas aceitas pela SAÚDE/DOENÇA
comunidade; Definição
√ não deixar linhas em branco, portanto, só passar De acordo com a Organização Mundial de Saúde
para folha seguinte depois de completamente cheia uma (OMS) a “saúde é um estado de completo bem-estar físico,
linha; mental e social e não a mera ausência de moléstia ou
√ todas as anotações devem ser assinadas na coluna enfermidade”.
correspondente, na última linha escrita. Por esta definição, é difícil medir o nível de saúde da
população, porque as pessoas não permanecem
ROTEIRO PARA OBSERVAÇÃO constantemente em completo bem-estar.
SISTEMATIZADA Também se tenta, de forma errada, definir saúde como
Estado Geral; Estado Mental; Sono e Repouso; sendo a não-doença, baseando-se no conceito de que se
Característica dos SSVV; Exame Físico; Condições dos obtém saúde erradicando-se as doenças.
Seguimentos (limpeza, lesões, secreções e acuidade dos Mas a saúde é a resultante da influência dos fatores
sentidos); Aceitação Alimentar; Ingesta Hídrica; sócio-econômico-culturais: alimentação, habitação, educação,
Eliminações; Cuidados Realizados Durante o período renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer,
(curativos, coleta de material para exame, tricotomia, etc.); liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de
Ocorrências diversas (encaminhamento para exames, saúde. Portanto, a saúde é um processo dinâmico em que o
cirurgias, transferências, etc.). homem luta contra as forças que tendem a alterar o equilíbrio
Estado Geral: da sua saúde.
√ Bom – Se o paciente esta independente dos cuidados Dessa forma, a melhor definição de saúde é a Perkins:
gerais de enfermagem; “Saúde é um estado de relativo equilíbrio de forma e função
√ Regular – Parcialmente dependente. Não existe do organismo, que resulta de seu ajustamento dinâmico
alterações visíveis nos SSVV; paciente confinado ao leito. satisfatório às forças que tendem a perturbá-lo. Não é um
√ Grave – dependente da enfermagem, perturbações inter-relacionamento passivo entre a matéria orgânica e as
nos SSVV. forças que agem sobre ela, mas uma resposta ativa do
Estado Mental: organismo no sentido de reajustamento”.
√ Consciente Doença
√ Inconsciente A doença, em oposição à saúde, é um estado de
√ Obinubilado – sem orientação quanto ao tempo, desequilíbrio do indivíduo com as forças de seu ambiente
espaço e si próprio. O paciente se encontra consciente, ou externo e interno, ou seja, ocorre perda ou limitação da sua
seja, acordado mais sem noção das coisas. capacidade de adaptação ao meio ambiente.
√ Torpor – piora da obinubilação, não responde as Dessa forma, acredita-se que a saúde e a doença não
perguntas. É o que se chama de pré-coma. O paciente só devem ser consideradas entidades separadas, mas gradações
responde a dor. de uma escala.
√ Coma: Práticas de saúde
√ Leve = torpor: localiza a dor e estimulo Cada sociedade pratica atividades médicas ou de
√ Moderado: responde a estimulo dolorosos e saúde com o objetivo de manter e/ou enfrentar os seus
incômodos, mas não localiza a dor. problemas de saúde.
√ Profundo: expressa a dor apenas com mímica facial A intervenção dos profissionais de saúde pode ser
Sono e repouso: Saber como foi a noite do paciente. realizada através da medicina tradicional ou da alternativa.
Característica dos SSVV:
√ Temperatura: início, intensidade, duração e término; MEDICINA TRADICIONAL OU ALOPÁTICA
√ Pulso: ritmo, frequência e amplitude; Tem por objetivo o diagnóstico e o combate aos sinais
√ Respiração: ritmo, frequência e amplitude; e sintomas. Para atingir esse propósito são utilizados os
√ Pressão arterial. medicamentos farmacológicos e equipamentos auxiliares ao
Exame Físico: Sintomas subjetivos e objetivos diagnóstico.
(sinais) É o tipo de medicina mais praticado no Brasil, sendo
Ingesta Hídrica: saber a quantidade de líquidos que o desenvolvido nos hospitais, consultórios e demais recursos de
paciente ingeriu. Coloca-se mais ou menos tantos ml. saúde.
Eliminações: urina (coloração, odor, quantidade,
numero de vezes). Fezes (odor, cor, consistência). Se o
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 9
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 10
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 11
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 12
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 13
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
precauções padrão deverão existir risco de contato com: Uso de luvas para qualquer contato com esses
Sangue, todos os líquidos corpóreos, secreções e excreções, pacientes, com área ou material infectante, as luvas deverão
com exceção de suor, sem considerar a presença ou não de ser calçadas e desprezadas dentro do quarto.
sangue visível; pele com solução de continuidade (pele não A higiene das mãos com água e sabão é obrigatória.
íntegra). Uso de avental de manga longa, para qualquer
São precauções padrão: contato com o paciente ou superfícies próximas ao paciente,
Higiene das mãos, antes e após contato com como grades do leito, mesa de alimentação entre outros.
pacientes; após retirar luvas; entre um paciente e outro, ou Evitar saída do paciente do quarto, quando for
em ocasiões em que existe o risco de transferência de necessário o transporte, os profissionais deverá usar luvas,
patógenos para pacientes ou ambientes; Após contato com avental mascara, as macas e cadeiras utilizadas pelo paciente
sangue, líquidos corporais, secreções, excreções. deverá ser desinfectada com álcool a 70%, paciente deverá
Luvas: Usar luvas sempre que existir a possibilidade usar máscara quando tiver infecção respiratória.
de contato com líquidos corpóreo, ou pele não íntegra; trocar A limpeza do quarto deverá seguir a rotina do
luvas de um paciente para outro, ou mesmo na realização de hospital.
um procedimento para outro em um mesmo paciente. Artigos de cuidados do paciente (estetoscópio,
Avental: usar em contato com o paciente como termômetro, devem ser de uso exclusivo dele, se não for
proteção individual e proteção de evitar contaminação de um possível desinfetar com álcool a 70%, após uso.
paciente para outro. As visitas deverão ser restritas.
Máscara, protetor de face e olhos: utilizá-los para
proteção das mucosas dos olhos, nariz e boca durante a ISOLAMENTO
realização de procedimentos que forneçam riscos de respingo Condição em que o paciente deverá ser afastado de
de sangue e líquidos corporais. outros pacientes, para evitar contaminação.
Cuidados com artigos e equipamentos de assistência Em casos de suspeita ou diagnóstico confirmado de:
ao paciente: Devem ser manuseados com cuidado, se sujos de Diarréia em geral, enterecolites, conjuntivite, viral
sangue ou fluidos corporais, secreção e excreção. Sua aguda, Herpes simples, bronquiolite, Infecções virais
reutilização em outros pacientes deve ser precedida de respiratórias em crianças, febres hemorrágicas, furunculose
limpeza, desinfecção e esterilização. com Staphylococus: isolamento de contato por período em
Controle Ambiental: Estabelecer e garantir que houver a doença.
procedimentos de rotina adequados para a limpeza e a Escabiose, Pediculose, Impetigo: 24 horas de
descontaminação das superfícies ambientais, camas, tratamento.
equipamentos de cabeceira, na presença de sangue líquido Infecções de ferida cirúrgica com drenagem,
corporais. abscessos com drenagem, celulites com drenagem purulenta:
Cuidados com as roupas: Manipular, transportar e isolamento durante o período em que houver presença de
processar roupas usadas e sujas de sangue ou líquidos drenagem.
corporais e secreções, com sacos impermeáveis para evitar Escara de decúbito infectada ou colonizadas por
extravasamento de superfícies ambientais. agente resistentes; doentes com patógenos resistentes:
Prevenção de exposição a patógenos veiculados por Isolamento de acordo com a CCIH de cada instituição.
sangue e líquidos corpóreos: Prevenir acidentes com perfuro Varicela, Herpes Zoster: Até o surgimento de
cortante, cuidado na manipulação instrumental cirúrgico, crostas.
retirada de lâminas de bisturi e no descarte de agulhas, e Rubéola congênita: Até a criança completar com um
outros materiais perfuro cortantes. Jamais retirar agulhas da ano manter precauções de contato.
seringas após uso e nunca reencapá-las, Descartar em Hepatite viral A: Crianças menores de um ano
recipientes apropriados e resistentes, obedecer o limite de isolamento durante toda a hospitalização; crianças de 3 a 14
utilização do recipiente. anos até duas semanas do inicio dos sintomas; acima de 14
Acomodação adequada do paciente: Usar quarto anos, até uma semana do inicio do aparecimento dos
privativo para paciente quando o mesmo for incapaz de sintomas.
autocuidado na higiene pessoal e do ambiente.
PRECAUÇÕES RESPIRATÓRIAS
PRECAUÇÕES DE CONTATO Precauções por aerossóis: Utilizar quarto privativo,
Essas precauções são usadas quando o paciente é com pressão negativa do ar; todos os profissionais em contato
portador de doenças transmissíveis por contato ou indireto. com o paciente deverão usar máscara N95. Evitar sair do
Indica-se: quarto, se for de extrema necessidade sair do quarto com
Quarto privativo para esses pacientes, quando não máscara cirúrgica.
houver essa possibilidade, verificar com a CCIH do hospital Exemplos de doenças para essas precauções: Suspeitas
outras alternativas; ou comprovação
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 14
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
Tuberculose pulmonar e laríngea baculífera: exógena, mas também as substâncias sintetizados pelo nosso
isolamento até 03 coletas da pesquisa de BARR negativa. corpo (hormônio, mediadores químico, etc...). O nosso
Sarampo: isolamento durante toda a doença. organismo, neste último exemplo, teria uma farmacologia
Herpes zoster e varicela: isolamento até as lesões intrínseca, possuindo, possuindo na intimidade dos seus
ficarem crostas. tecidos à substância química ativa (droga) e o sistema a ela
Precauções por gotículas: Aplicar as precauções sensível.
padrão; usar quarto privativo ou coorte com a mesma doença;
profissionais com usar máscara comum; evitar o transporte ROTEIRO DE ESTUDO DE CADA DROGA:
do paciente, quando necessário o mesmo deverá usar máscara 1) Generalidades
cirúrgica; as visitas deverão ser restritas e orientadas. √ Histórico
Exemplos de doenças para essas precauções: √ Uso empírico, etc.
coqueluche, caxumba, meningite por Haemophylus
influenzae, Neisseria meningitidid com ou sem 2) Químico
meningocemia, rubéola. √ Relações entre estruturas e atividade
- Meningites (H, Influenzae e N. Meningitidis), √ Nomenclatura
epiglotite, faringite e escarlatina: isolamento 24 horas de
tratamento. 3) Farmacocinética
febre e tosse paroxística: isolamento até confirmar √ Vias de administração Absorção
diagnóstico. √ Distribuição
Infecções por adenovírus, influenza: isolamento até √ Biotransformação
termino da doença. √ Eliminação
Difteria faríngea: isolamento ate resultado negativo
de duas culturas de orofaringe. 4) Farmacodinâmica
Rubéola, infecção por Parvovírus B 19: até sete dias √ Local de ação
do aparecimento de exantema. √ Mecanismo de ação
Caxumba: até nove dias do aparecimento do edema √ Ações e efeitos
de parótida. √ Efeitos terapêutico
Pneumonia mycoplasma e Streptococus: isolamento √ Efeitos tóxicos
até 24 horas de tratamento.
INTERAÇÕES COM OUTRAS DROGAS
7.NOÇÕES DE FARMACOLOGIA – CÁLCULO 1) Toxidade
– MEDICAMENTOS √ Efeitos colaterais
Noções de farmacologia: √ Toxidade aguda, sub aguda e crônica
■ Natureza Farmacológica: √ Contra-indicações
CONCEITO:
Estudo da interação dos componentes químicos com 2) Posologia
os organismos vivos.
Quando a farmacologia se especializa no campo 3) Indicações
médico, a substância química recebe o nome de droga ou
fármaco, que pode ser medicamento ou tóxico. A 4) Especialidades farmacêuticas existentes no país
farmacologia estuda o resultado de interação da droga com o
sistema biológico. A resposta ou efeito dessa interação pode 5) Referência bibliográficas
apresentar diversas gradações, simplificada em dois grandes
tipos: um efeito benéfico ou maléfico. ORIGEM DOS MEDICAMENTOS
No primeiro caso a droga que provoca efeito benéfico Os medicamentos podem ser classificados em:
passa a chamar-se medicamento e é utilizado na pratica √ Naturais: São medicamentos extraídos da natureza,
médica, sob várias modalidades de aplicação, sempre em ou seja, de animais, vegetais e minerais;
beneficio do paciente; no segundo caso, a interação produz √ Sintético: São aqueles obtidos em laboratório. A
efeito maléfico para o sistema vivo, a droga se chama tóxico droga produzida por processos artificiais pode ou não ser
e seu estudo consistiu objeto da TOXICOLOGIA. reprodução exata de uma medicação natural como, por
A farmacologia médica estuda principalmente a exemplo, a penicilina sintética;
droga-medicamento, com seus efeitos benéficos e desejáveis, √ Semi-sintética: São medicamentos obtidos alterado-
mas também focaliza o possível e potencial toxicidade dos se as substâncias naturais, com a finalidade de produzir ações
medicamentos. Com essa significação, estuda qualquer modificados.
composto biologicamente ativo, com exceção dos alimentos,
incluindo não somente os medicamentos habituais, de origem
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 15
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 16
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 17
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
Regra de Young:
idade da criança em anos x dose comum de adulto = dose infantil
idade da criança + 12
Regra de Clark:
Peso da criança em kg x dose de adulto = dose infantil
70
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 18
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 19
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
√ Aspirar o êmbolo para verificar a presença de √ Manter a agulha protegida com a ampola vazia ou
sangue, se negativo injetar a medicação com o protetor próprio e colocá-la na bandeja.
√ Aproximar o algodão embebido em álcool à 70%, √ Levar a bandeja para a enfermeira, colocando-a na,
retirar a agulha com movimento único e rápido e fazer ligeira mesa de cabeceira, calcar luvas.
compressão na pele com algodão. Não massagear. √ Colocar o paciente na posição correta e fazer
√ Checar o horário da medicação administrada antissépsia do local com algodão embebido em álcool a 70%.
PONTOS A OBSERVAR √ Fixar o garrote sem compressão exagerada, em
√ Na escolha do local de aplicação, fazer rodízio dos pouco acima do local escolhido para a injeção.
músculos. √ Fazer o paciente abrir e fechar a mão diversas vezes
√ Administrar no deltóide e vasto lateral volume e depois conservá-la fechada, mantendo o braço imóvel.
máximo de 3ml, já no ventro-glútea, e dorsoglútea volume √ Fazer a antissepsia do local, com movimentos de
máximo de 5 ml. baixo para cima.
√ Ao aspirar o êmbolo notar presença de sangue, √ Fixar a veia com o polegar da mão esquerda, usar
puxar um pouco a agulha e aspirar, se ainda refluir sangue, luvas para a punção.
retirar a agulha do músculo e repetir o procedimento em √ Colocar o indicador da mão direita sobre o canhão
outro local. da agulha e com os dedos, segurar a seringa.
Obs.: √ Observar que o bisel esteja voltado para cima.
a) Na administração de solução no deltóide inserir √ Se a veia for fixa, penetrar pela face anterior. Se for
agulha no centro do músculo. móvel penetrar por uma das faces laterais, empurrando-a com
b) Na administração de solução no vasto lateral, a agulha até fixá-la, puncionar em um ângulo de 30°, quase
inserir agulhar no terço médio desse músculo. rente a pele.
c) Na administração no músculo ventro-glutéa, apoiar √ Evidenciada a presença de sangue na seringa retirar
a mão dominante no quadril do paciente localizar as fossas o garrote e pedir para o paciente abrir a mão.
ilíacas direita com o dedo indicador, estender o dedo médio √ Injetar lentamente para evitar sobrecarga
ao longo da crista ilíaca, espalmando a mão sobre a base do circulatória.
trocanter do fêmur com o indicado formar um triangulo, √ Observar o paciente, sinais de edema, rubor no local
introduzir a agulha no centro do triangulo. da administração da droga, ou extravasamento para o espaço
d) Na administração dorsoglutéa, melhor posição é extravascular.
decúbito ventral, dividir a nádega em quatro quadrantes, √ Retirar a agulha, e comprimir o vaso com algodão e
introduzir a agulha no centro do quadrante superior externo. solicitar ao paciente para permanecer com o braço fletido.
e) Utilizar agulhas agulha 30x7 para adultos e 25x7 √ Checar o horário da medicação administrada.
em crianças. PONTOS A OBSERVAR
AS SOLUÇÕES CONTENDO FERRO E SOLUÇÃO √ Evitar apertar demais o garrote para não comprimir
ÓLEOSAS, OU AQUELAS QUE NECESSITEM DE demasiadamente as artérias;
NDRODUÇÃO PROFUNDA NO MÚSCULO, Ex: √ Não administrar drogas que contenham flóculos em
DROGAS LIOFILIZADAS SÃO INDICADAS A suspensão;
ADMINISTRAÇÃO DO MÚSCULO DORSOGLÚTEO. √ Observar a presença de hematoma ou dor, indicando
que a veia foi transfixada ou que a agulha está fora dela,
B) ENDOVENOSA retirar a agulha pedindo para manter o braço fletido;
É a introdução de uma droga diretamente na veia Observar de reações alérgicas no paciente;
Materiais: √ A solução deve ser cristalina, não oleosa.
√ Bandeja; NÃO PUNCIONAR MEMBROS PLÉGICOS,
√ Cuba rim; MEMBROS COM FISTULA, MEMBRO EM QUE LADO
√ Seringa descartável com agulha 25x7, 25x8, scalp JÁ TENHA SUBMETIDO A MASTECTOMIA,
n° 19 ou 21; PUNCIONAR PREFERENCIALMENTE VEIAS DISTAIS:
√ Bolas de algodão embebida em álcool a 70%; Cefálica inferior, cefálica acessória, basílica e metacarpiana.
√ Garrote. Observação: As veias jugulares externas e a introdução do
PROCEDIMENTOS PICC são procedimentos de competência do enfermeiro.
√ Lavar as mãos
√ Limpar o gargalo da ampola com algodão embebido C) SUBCUTÂNEA
em álcool a 70%. É também chamada via hipodérmica à introdução de
√ Quebrar a ampola e aspirar em seringa proporcional medicamento no tecido subcutâneo.
a quantidade do medicamento. Materiais:
√ Expelir o ar que tenha penetrado, em posição √ Bandeja;
vertical. √ Cuba rim;
√ Substituir a agulha que foi usada para aspirar. √ Seringa de insulina 13x 3, 13x 4,5;
√ Bolas de algodão embebida em álcool a 70%.
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 20
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 21
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
b) Nasal d) Vaginal
Consiste em levar à mucosa nasal um medicamento É a introdução e absorção de medicamentos no canal
líquido, com finalidade de facilitar a drenagem de secreções e vaginal. O medicamento pode ser introduzido através de:
a aeração.
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 22
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
creme ou pomada, óvulo ou comprimido, supositório e √ Levar o material para a enfermaria, colocando-o na
tampões. mesa de cabeceira;
Materiais: √ Explicar ao paciente o que vai fazer e colocá-lo em
√ Bandeja; decúbito lateral (posição SIMS)
√ Cuba rim; √ Calçar as luvas e afastar os glúteos;
√ Gazes; √ Introduzir o supositório no ânus, delicadamente, e
√ Luvas; pedir ao paciente que o retenha;
√ Medicação prescrita; √ Prender os glúteos do paciente durante alguns
√ Aplicador; minutos, para que o supositório não seja expelido;
√ Seringa de 2 ml, 5 ml; √ Anotar no prontuário horário da aplicação e reação
√ Absorvente; do paciente.
√ Material para lavagem externa. PONTOS A OBSERVAR
PROCEDIMENTOS √ Muitas vezes o paciente coloca supositório, sem
√ Lavar as mãos; auxilio da enfermagem.
√ Levar a bandeja com o material para a enfermaria, √ Observar se não existe algum obstáculo para
colocando-a na mesa de cabeceira; introdução do supositório
√ Explicar ao paciente o que vai ser feito; √ Abrir o envólucro do supositório verificando se está
√ Fechar a porta da enfermaria e colocar biombo ao com a coloração e consistência normal
redor da cama; SUBLINGUAL
√ Colocar a paciente em posição ginecológica É a introdução de medicação na mucosa abaixo da
devidamente protegida pelo lençol; língua, ação rápida.
√ Proteger com gaze os dedos indicador e polegar; PROCEDIMENTO
√ Afastar os grandes lábios com os dedos protegidos; √ Lavar as mãos.
√ Proceder lavagem externa se necessário; √ Preparar a bandeja com: a medicação prescrita,
√ Na administração de creme ou pomada, como gazes.
também óvulo, comprimido ou supositório, colocar no √ Identificar a medicação por paciente.
aplicador e introduzir lentamente no canal vaginal; Levar a bandeja para a enfermaria.
√ Retirar o aplicador, envolve-lo em gaze e colocá-lo √ Conferir o nome do paciente com a respectiva
na cuba rim; medicação.
√ Retornar a paciente à posição de decúbito dorsal e √ Oferecer a medicação ao paciente, esperar dissolver.
oferecer absorvente; Terminada a administração lavar a bandeja com água
√ Na realização de tampões proceder com a lavagem e sabão e guardar.
externa; √ Checar o horário da medicação administrada.
√ Se necessário, usar material instrumental, gazes PONTOS À OBSERVAR
esterilizadas e medicação prescrita; Iguais as da administração oral
√ Anotar no prontuário o horário e a quantidade da
medicação administrada. 9.POSIÇÕES PARA DIVERSOS TIPOS DE
PONTOS A OBSERVAR EXAMES
√ Solicitar a paciente inspirar e expirar lentamente se
necessário; POSIÇÕES PARA EXAMES
√ Colocar o aplicador em solução desinfetante; Finalidade: possibilitar a execução ou colheita do
√ Os óvulos, comprimidos ou supositórios também material para exame, expondo o paciente o mínimo possível,
podem ser introduzidos na vagina com luvas; avisando quanto ao procedimento que será executado.
√ Ter cuidado para não ferir a mucosa vaginal; Posições mais usadas:
√ Mandar a paciente urinar antes de iniciar o 1) Decúbito dorsal – colocar o paciente deitado
tratamento. sobre o dorso mantendo os MMSS estendidos ao longo do
corpo e os MMII estendidos ou ligeiramente flexionados para
e) Retal provocar o relaxamento dos músculos abdominais.
É a introdução de medicamento no reto, através de Indicações: exame físico de mama, abdome,
supositórios. pernas.
Materiais 2) Decúbito ventral – colocar o paciente deitado
√ Cuba rim sobre o abdome com a cabeça lateralizada e os MMSS
√ Supositórios fletidos ou ao longo do corpo.
√ Gazes Indicações: tronco, membros e cabeça.
√ Luvas 3) Posição de Sim’s – colocar o paciente em
PROCEDIMENTOS decúbito lateral esquerdo, mantendo a cabeça apoiada no
√ Lavar as mãos; travesseiro lateralizando-a para a esquerda. Manter o corpo
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 23
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
ligeiramente inclinado com o braço esquerdo esticado para √ limpar a mesa de cabeceira iniciando da parte mais
trás ao longo do corpo. Deixar o MIE semifletido, o joelho limpa para mais suja.
direito deve ficar fletido contra o abdome de modo que o pé √ limpar um dos lados do travesseiro colocando sobre
direito toque o joelho esquerdo. a mesa de cabeceira, parte limpa sobre parte.
Indicações: exame vaginais, retais, lavagem intestinal. √ limpar e proceder limpeza do outro lado do
4) Posição ginecológica – colocar o paciente em travesseiro.
posição dorsal horizontal com as pernas flexionadas sobre as √ limpar o impermeável sobre o colchão, dobrar e
coxas, mantendo-as bem afastadas com a planta dos pés limpar do outro lado. Colocar sobre o travesseiro.
apoiadas sobre o colchão. √ elevar a cabeceira da cama, limpar as grades e
Indicações: exame vaginal ou retal laterais até os pés.
5) Posição litotimica ou litotômica – paciente em √ limpar a parte inferior do colchão.
decúbito dorsal com a cabeça e os ombros ligeiramente √ baixar a cabeceira.
elevados. Coxas bem flexionadas sobre o abdome bem √ desviar o colchão e ao meio para a parte superior.
afastadas entre si normalmente usam-se perneiras. √ levantar a parte inferior, lavar as grades laterais até
Indicações: cirurgias ou exames de Períneo, reto, os pés.
vagina e bexiga. √ baixar os pés e voltar a cama para posição normal.
6) Posição Genupeitoral – colocar o paciente √ lavar cadeira, escadinha e suporte do soro.
ajoelhado sobre o leito apoiando-se sobre o busto e os MMSS √ passar um pano com solução nos armários por
em flexão. A cabeça deve ser apoiada no travesseiro e dentro e por fora. Manter as portas e gavetas abertas para
lateralizada. Afastar ligeiramente dos joelhos, deixando as arejar.
pernas estendidas sobre o leito, formando um ângulo reto √ fazer a cama após 30 minutos.
com as coxas. Observações:
Indicações: exames vaginais e retais. √ caso a unidade esteja muito suja, limpar antes com
7) Posição de Fowler – colocar o paciente em água e sabão.
posição dorsal e elevar a cabeceira formando um ângulo de √ utilizar movimentos em um só sentido.
45º ou 90º, colocando travesseiros sob os joelhos para evitar √ deixar o leito exposto ao ar e a luz solar.
que o paciente escorregue. √ somente em caso de necessidade o leito deverá ser
Indicações: alimentação e patologia respiratórias. arrumado após a limpeza.
8) Posição de Trendelenburgo – colocar o paciente √ paciente com doença infecto-contagiosa, colocar a
em decúbito dorsal horizontal, com o corpo num plano roupa de cama em saco plástico duplo rotulado “roupa
inclinado de forma que a cabeça fique num plano mais baixo contaminada”.
do que o corpo.
Indicações: cirurgias da região pélvica, estado de 2 - Preparo de Unidade
choque, tromboflebite. Finalidade – higiene, conforto, bem-estar, evitar
infecção.
10. TÉCNICAS DE PREPARO DA UNIDADE E Tipos de Cama:
HIGIENE DE PACIENTE a) Cama fechada – poderá ser feita após 2 horas da
limpeza da unidade. A cama permanece fechada até que o
1 – Limpeza de Unidade novo paciente a ocupe. O que a distingue é o travesseiro que
Finalidades: fica em pé encostado no espaldar da cama.
√ Promover segurança e conforto; Procedimento:
√ Evitar a propagação de doenças; √ reunir o material (2 lençóis, 1 lençol móvel, 1
√ Diminuir os riscos de infecção; colcha, 1 fronha, 1 cobertor (optativo) e 1 impermeável).
√ Remover micro-organismos e sujidades; √ colocar a cadeira aos pés da cama e sobre ele o
√ Evitar aparecimento de insetos; travesseiro e a fronha.
√ Preparar a unidade para receber outro paciente. √ colocar a roupa no espaldar da cabeceira seguindo a
ordem de colocação na cama (toalha, fronha, colcha, lençol
Tipos de Limpeza: de cobrir, lençol móvel, lençol impermeável e lençol de
√ Limpeza concorrente – é feita diariamente ou forrar).
sempre que necessário. √ dispor o lençol de forro fazendo o canto da
√ Limpeza Terminal – limpeza de todo mobiliário cabeceira, parte aos pés e lateral.
incluindo piso e teto. É feita por alta, óbito, transferência ou √ estender o impermeável e o lençol móvel prensando-
permanência prolongada. os
Procedimento: √ colocar o lençol de cima, deixando o barrado rente
√ colocar luvas antes de tirar a roupa de cama. ao colchão na cabeceira da cama.
√ não deixar que a roupa de cama usada encoste no
uniforme.
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 24
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 25
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 26
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
√ Deixar secar as costas quando a massagem for √ Apoiar a mão do paciente no ombro;
realizada com loção cremosa; √ Virar o paciente para que fique de costas para a
√ Colocar a paciente em decúbito dorsal, se a mesma cadeira de rodas;
preferir; √ Continuar sustentando o paciente e ajudá-lo a
√ Anotar no prontuário o procedimento realizado, sentar-se na cadeira de rodas;
data, horário e reação do paciente. √ Colocar travesseiro sob as costas;
Pontos a observar √ Proceder com o suporte e descanso para os pés;
√ Nunca se deve tentar fazer massagem sobre a roupa √ Anotar no prontuário: mudança para a cadeira de
do paciente; rodas, horário e tempo de permanência.
√ Repetir a operação da massagem por 4 vezes, Pontos a Observar:
durante 3 à 4 minutos; √ Verificar reação do paciente;
√ A duração da massagem de uma região pode variar √ Arrumar a cama do paciente, enquanto o mesmo
de 3 à 15 minutos. estiver na cadeira de rodas. Observar se a cadeira de rodas
encontra-se travada, caso contrário pode deslizar provocando
4 - Transporte do Paciente a queda do paciente;
a) DA CAMA PARA A CADEIRA DE RODAS √ Antes de deixar o paciente sozinho ter certeza de
■ Consiste em libertar o paciente do leito que a cadeira de rodas está em local seguro.
gradualmente
Finalidades: b) DA CADEIRA DE RODAS PARA O LEITO
√ Descansar o paciente do leito Procedimentos
√ Transportar o paciente para exames √ Lavar as mãos;
Material: √ Colocar a cadeira de rodas junto ao leito, na mesma
√ Cadeira de rodas posição para fazer o paciente sentar;
√ Lençol √ Travar as rodas ou solicitar ajuda;
√ Travesseiro √ Ajudar o paciente a ergue-se, fazê-lo sentar;
Com Ajuda do Paciente √ Sentar-se a beira do leito;
Procedimentos √ Deitar o paciente e deixá-lo em Posição confortável;
■ Lavar as mãos; Pontos a Observar
■ Levar o material para a enfermaria; √ Verificar as reações e o pulso;
■ Explicar ao paciente o que vai ser feito; √ Deixar a unidade em ordem.
■ Solicitar ao paciente que sente na cama;
■ Sustentar as pernas do paciente sob os joelhos, com c) DA CAMA PARA A MACA
o braço e trazê-lo para fora da cama; √ É a mobilização do paciente do leito para a maca
■ Aguardar alguns minutos até que o paciente Finalidades
acostume-se a esta posição; √ Remover o paciente impossibilitado de movimentar-
■ Afastar o suporte para os pés da cadeira de rodas; se sozinho;
■ Ajudar o paciente a descer da cama e sentar na √ Encaminhar o paciente para o Centro Cirúrgico, ou
cadeira de rodas; para exames.
■ Colocar o suporte para os pés e solicitar ao paciente Material
a coloração dos membros; √ maca;
■ Anotar no prontuário mudança para a cadeira de √ Lençol;
rodas, horário e tempo de permanência; √ Travesseiro se necessário.
Pontos a Observar: Com Ajuda do Paciente
√ Apoiar as costas do paciente com travesseiro se Procedimentos
necessário; ■ Lavar as mãos;
√ Colocar a cadeira de rodas encostada no leito, com ■ Levar o material para a enfermaria;
as costas voltadas para os pés da cama; ■ Explicar ao paciente o que vai ser feito;
√ Afastar o suporte para os pés, evitando que os ■ Encostar a maca junto ao leito coincidindo cabeceira
mesmos atrapalhem o paciente quando for sentar; com cabeceira;
√ Arrumar a cama do paciente, enquanto o mesmo ■ Permanecer na parte central da maca e mantê-la fixa
estiver na cadeira de rodas. ao leito com a pressão do corpo;
Sem Ajuda do Paciente ■ Segurar as pontas do lençol de cobrir, facilitando a
Procedimentos: transferência do paciente para maca evitando expô-lo;
√ Lavar as mãos; ■ Solicitar ao paciente que passe vagarosamente para
√ Solicitar ajuda de pessoas; a maca;
√ Explicar ao paciente o que vai ser feito; ■ Avisar ao paciente que mantenha os braços ao lado
√ Proteger as costas do paciente com o braço; do corpo, para evitar traumatismo;
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 27
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
■ Empurrar a maca pela cabeceira, protegendo o √ Levar o material para a enfermaria, colocando-o na
paciente contra pancadas. mesa de cabeceira;
Pontos a observar √ Explicar ao paciente o que vai ser feito;
■ Se o paciente tiver alguma lesão no braço ou na √ Cruzar uma das extremidades da atadura sobre o
perna, colocar a maca do mesmo lado da lesão; meio, formando uma alça;
■ Colocar travesseiro se necessário; √ Proceder da mesma forma com a outra extremidade;
■ Nivelar o elevador antes de entrar ou sair com a √ Sobrepor as duas laçadas;
maca. √ Juntar as extremidades;
Sem Ajuda do Paciente √ Introduzir as duas laçadas no punho ou tornozelo do
Procedimentos: paciente;
■ Lavar as mãos; √ Puxar as pontas para ajustar a laçada;
■ Levar o material para a enfermaria; √ Amarrar as pontas às grades da cama com um nó
■ Explicar ao paciente o que vai ser feito; cego.
■ Solicitar ajuda de pessoas; Pontos a Observar:
■ Encostar a maca junto da cama do paciente, √ Acolchoar os punhos e tornozelos com algodão,
coincidindo cabeceira com cabeceira; antes de colocar a atadura.
■ Permanecer uma pessoa na parte central da cama; √ observar o ajustamento das laçadas, para evitar
■ Distribuir as outras pessoas nas seguintes posições: edema, sinais de má circulação ou irritação da pele.
a) Uma na cabeceira da cama segurando a cabeça
do paciente; B) CONTENSÃO DO OMBRO
b) Uma aos pés da cama segurando as pernas do Procedimentos:
paciente; √ Lavar as mãos;
c) Uma ficará no meio da cama, no lado livre √ Levar o material para a enfermaria;
segurando o lençol móvel. √ Explicar ao paciente o que vai ser feito;
√ Cruzar as mãos do paciente sobre o tórax, √ Colocar a faixa sob as costas do paciente;
facilitando a transferência para a maca; √ Passar a faixa pelas axilas do paciente;
√ Solicitar que outras pessoas, ao mesmo tempo √ Cruzar a faixa em forma de um laço, em seguida
levantem o paciente e transfiram para a maca; amarrar nas hastes ou estado da cama.
√ Colocar as mãos do paciente ao lado do corpo; Pontos a Observar:
√ Empurrar a maca pela cabeceira, protegendo o √ Contensionar os ombros com ataduras de crepom ou
paciente contra pancadas. lençóis
√ Observar o ajustamento da faixa, evitando
Pontos a Observar: comprometimentos na região clavicular
√ Transferir o paciente com cuidado, sem balançá-lo
ou jogá-lo com força na maca; C) CONTENSÃO DOS QUADRIS
√ Nivelar o elevador antes de entrar ou sair do mesmo Procedimentos:
com a maca. √ Lavar as mãos;
√ Levar o material para a enfermaria;
5 – Controle do Paciente √ Explicar ao paciente o que vai ser feito;
√ Colocar um lençol sob a região lombar do paciente;
TIPOS DE CONTENSÃO √ Colocar outro lençol na região abdominal do
√ Consiste na limitação do corpo ou parte do corpo, paciente;
tanto para a segurança do paciente, como para tratamentos. √ Juntar os dois lençóis, torcendo-os até que os
Finalidades: mesmos fiquem, ajustados ao corpo do paciente;
√ Proteger os pacientes inconscientes, idosos, √ Prender as pontas dos lençóis no estrado lateral da
agitados, delirantes e crianças contra acidentes. cama.
√ Manter venóclises, sondas e curativos. Pontos a Observar:
Material: √ Colocar o lençol em diagonal de modo que as duas
√ Ataduras de crepom extremidades estejam voltadas para as laterais da cava;
√ Lençol √ Solicitar ajuda de outra pessoa para torcer e ajustar
√ Algodão os lençóis.
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 28
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
√ Fixar o lençol em diagonal formando uma faixa; √ Substituir a água sempre que necessário para manter
√ Colocar a faixa sobre o tórax anterior do paciente; a temperatura constante;
√ Passar a faixa sob as costas do paciente; √ Não colocar a bolsa de água quente sem proteção no
√ Trançar as pontas da faixa na altura da região paciente;
cervical, do paciente; √ Observar a região para evitar queimaduras.
√ Amarrar as extremidades da faixa a cabeceira da
cama. 2. Aplicação de Frio Seco e Úmido
Pontos a Observar: Consiste na aplicação de frio sobre uma região
√ Observar ajustamento da faixa, evitando indicada por meio de bolsa com gelo, compressa.
comprometimentos em outras regiões. FINALIDADES
√ Aliviar a dor
E) CONTENSÃO DOS JOELHOS √ Estancar hemorragias
Procedimentos: √ Baixar temperatura corporal
√ Lavar as mãos √ Diminuir congestão e processos inflamatórios
√ Acolchoar os joelhos do paciente com algodão; CRIOTERAPIA
√ Enlaçar cada joelho do paciente com alças da faixa; Materiais:
√ Amarrar as extremidades da faixa em cada lado do √ Bolsa de borracha para crioterapia, baterias de
estrado da cama. crioterapia.
Pontos a Observar: √ Plano ou toalha
√ Observar edema, sinais de má circulação. √ Cuba com gelo picado
√ Verificar sempre ajustamento das faixas. PROCEDIMENTOS
√ Lavar as mãos;
11. PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS √ Encher a bolsa até a metade com pedaços de gelo;
√ Repousar a bolsa em superfície plana, eliminar ar
1. Aplicação de Calor Seco e Úmido residual;
Consiste na aplicação de calor sobre uma região √ Fechar bem a rolha, evitando assim risco de
indicada por meio de bolsa d’água, compressa. vazamento;
FINALIDADES √ Envolver a bolsa com pano ou toalha;
√ Relaxar a musculatura √ Aplicar a bolsa na região indicada;
√ Aquecer o paciente √ Manter temperatura, renovando o gelo quando
√ Aumentar a circulação necessário;
√ Aliviar a dor √ Retirar a bolsa, esvaziar, lavar, secar e insuflar ar
√ Reduzir edema antes de guardá-la;
√ Facilitar os processos supurativos √ Anotar no prontuário tratamento realizado, reação
TERMOTERAPIA do paciente e horário de aplicação.
Materiais: PONTOS A OBSERVAR
√ Bolsa de borracha para termoterapia; √ Observar sinais de queimaduras
√ Pano ou toalha; COMPRESSAS FRIAS
√ Jarro com água quente. Materiais:
PROCEDIMENTOS √ Bacia com gelo picado ou água gelada
√ Lavar as mãos; √ Compressas
√ Colocar água quente na bolsa, até a metade da √ Toalhas
mesma;
√ Repousar a bolsa em superfície plana, eliminando 3. Aplicação de Ataduras
excesso d’água e ar residual; É o ato de aplicar faixas para mobilização de membros
√ Fechar bem a rolha, evitando, assim risco de ou contenção de áreas corporais.
vazamento; FINALIDADES
√ Secar a bolsa e envolver com pano ou toalha; √ Exercer pressão sobre uma área corporal;
√ Aplicar a bolsa na região indicada; √ Imobilizar uma parte do corpo para restringir
√ Retirar a bolsa após termino do tratamento; movimentos;
√ Esvaziar a bolsa, lavar, deixar escorrer e guardar; √ Evitar ou reduzir edema;
√ Anotar no prontuário tratamento realizado, reação √ Fixar curativos;
do paciente e horário da aplicação. √ Corrigir deformidades;
PONTOS A OBSERVAR √ Fixar um membro distendido.
√ Proporcionar conforto ao paciente resguardá-lo de Materiais:
exposição desnecessária; √ Algodão;
√ Esparadrapo;
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 29
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 30
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 31
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 32
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 33
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 34
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 35
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 36
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 37
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
a 7 dias nas regiões superiores do corpo, e de 7 a 21 dias nas enfrenta a morte é fundamental para a enfermagem definir a
partes inferiores do corpo. abordagem que é mais propicio para o momento.
Segundo Kubler-Rosa, uma pessoa diante da morte
2 - Curativos das Feridas Contaminadas ou apresenta reações emocionais que são classificadas em 5
Infectadas estágios: negação e isolamento, ira, barganha, depressão e
Nas feridas contaminadas com secreção purulenta, aceitação.
deve-se iniciar a limpeza de fora para dentro, das bordas para Essas reações nem sempre ocorre nesta seqüência e,
o centro da ferida, para não espalhar infecção nos tecidos ao nem todos passam por todos os estágios.
redor da ferida, principalmente em feridas ulceradas, a) Negação e Isolamento: é a reação de não –
abscessos e deiscências cirúrgicas. Depois da anti-sepsia aceitação da morte. É um mecanismo de defesa frente a um
realizada na ferida deve ser aplicado o curativo indicado e fato extremamente doloroso.
após feita a fixação do curativo com fita hipoalérgica, ou com b) Ira: é uma manifestação de revolta. Age com
atadura crepe de acordo com o tipo de curativo e local. raiva, irritação, rispidez. Tudo que lhe cerca parece não
satisfazer.
CURATIVOS DAS ESCARAS DE DECÚBITO c) Barganha: geralmente o paciente tenta fazer um
Quanto ao tratamento das úlceras de pressão, deve ser trato com ele mesmo e com “Deus”. Pode ter um caráter de
observada em primeiro lugar a prevenção das mesmas, privação ou sacrifico onde o paciente faz promessas tipo: “se
cuidando da redução da pressão sobre as zonas de maior viver, nunca mais irá fumar ou beber.”
risco. d) Depressão: geralmente significa a
Para o tratamento das úlceras, os seguintes aspectos conscientização da realidade. Seu comportamento denota
são importantes: profunda tristeza, com crises de choro e angústia.
√ A limpeza da ferida; e) Aceitação: é a fase de resignação, a morte já não
√ Debridamento quando houver tecido necrosado; lhe parece tão doloroso. Os conflitos são substituídos por
√ Antibioticoterapia quando indicado pelo médico; uma sensação de paz. Nem todos os pacientes chegam a este
√ Facilitar o crescimento do tecido de granulação. período.
ALTERAÇÕES CORPORAIS QUE
A ANTISSÉPSIA ANTECEDEM A MORTE
A ferida deve ser bem limpa com água e sabão, e em √ Cardiocirculatórias – pulso filiforme; hipotensão;
seguida deve-se colocar compressa de leite de magnésia choque; taquicardia ou bradicardia.
durante 15 minutos e depois retirar com solução fisiológica. √ Respiratórias – dispnéia acentuada; respiração
ruidosa e irregular.
COBERTURA DA ÚLCERA QUANDO √ Cutâneas – cianose; equimoses; pele pálida e fria;
APRESENTAR INFECÇÃO sudorese fria; viscosa.
√ Carvão ativado; √ Sistema Nervoso Central (SNC) – varia entre a
√ Curativo medicado não aderente. agitação psicomotora e o estado de inconsciência; diminuição
ou abolição dos reflexos; midríase gradativa.
ÚLCERA SEM INFECÇÃO E SUPERFICIAL √ Musculatura Esquelética – relaxamento muscular,
√ Película de celulose; queda de mandíbula; incapacidade de deglutição (provocando
√ Curativo Hidrocolóide; acumulo de secreção na região orofaríngea) e relaxamento
√ Curativo Hidrogel. dos esfíncteres.
Assistência de enfermagem
15. CUIDADOS COM O PACIENTE √ Colocar biombos em volta do leito, se for
TERMINAL E COM O MORTO enfermaria.
Assistência ao paciente grave √ Proporcionar ambiente calmo, arejado, silencioso.
Quando um paciente é informado de que seu estado é √ Quanto à integridade da pele e mucosas:
grave o seu fim está próximo, pode passar por diferentes ● manter o paciente limpo, seco, confortável, livre
estágios de distúrbio emocional. A família pode sentir-se de odores;
desorientada sobre como agir ou o que dizer ao paciente, e, ● mudanças de decúbito, tendo-se o cuidado de
dessa forma também passar por diferentes estágios de manter o alinhamento correto do corpo, em cama
perturbação. confortável e com grades;
A equipe de enfermagem deve proporcionar ● massagem de conforto;
compreensão ternura e apoio, além de ajudar no alívio do ● higiene oral, mantendo os lábios lubrificados;
desconforto físico do paciente. ● higiene ocular com água boricada e proteção, se
Sabemos que não há duas vidas vividas de maneira estiver sem reflexo palpebral (pode-se ocluir os olhos
idêntica, desta forma não há também duas pessoas que reajam abaixando as pálpebras prendendo com tira de esparadrapo
de maneira igual perante a morte iminente, assim o ou com gaze umedecida em água boricada ou soro
conhecimento das reações emocionais do paciente que fisiológico);
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 38
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 39
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 40
CENTEG – CENTRO DE ENSINO TÉCNICO DE GOIANA
AV. MANOEL CARLOS DE MENDONÇA (Estrada de Cima), Nº 47, NOVA GOIANA, GOIANA – PE
FONE: (81) 3626-0376 – WWW.CENTEG.COM.BR
INTRODUÇÃO À ENFERMAGEM 41