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Agência Nacional de Vigilância Sanitária

2º edição

MANUAL DE SUBMISSÃO DOS DADOS DE QUALIDADE


REFERENTE AOS PRODUTOS SOB INVESTIGAÇÃO
UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E
SEMISSINTÉTICOS
MEDICAMENTOS

Gerência Geral de Medicamentos - GGMED


Coordenação de Pesquisa Clínica em Medicamentos
e Produtos Biológicos – COPEC

2017
MANUAL DE SUBMISSÃO DOS DADOS DE QUALIDADE REFERENTE AOS PRODUTOS
SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

MANUAL DE SUBMISSÃO DOS DADOS DE QUALIDADE


REFERENTE AOS PRODUTOS SOB INVESTIGAÇÃO
UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E
SEMISSINTÉTICOS

Este Manual visa orientar aos profissionais da área com informações de


como aplicar a Resolução RDC/Anvisa nº 09 de 20 de fevereiro de 2015,
contribuindo para o desenvolvimento de ações seguras, além de
disponibilizar informações relevantes e atualizadas que podem melhor
ser esclarecidas por meio do instrumento Manual.

O Manual não cria novas obrigações, devendo ser utilizado por agentes
públicos e privados como referência para cumprimento da Legislação já
existente.

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MANUAL DE SUBMISSÃO DOS DADOS DE QUALIDADE REFERENTE AOS PRODUTOS
SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

Copyright©2017 Anvisa
Copyright©2017 Colaborador
É permitida a reprodução total ou parcial desta obra, desde que citada a fonte.

Tiragem: 2ª edição

Organização - Anvisa
Gerência Geral de Medicamentos

Revisão Técnica – Anvisa


Adriane Alves de Oliveira
André Luís Carvalho Santos Souza
Bruno de Paula Coutinho
Bruno Zago Franca Diniz
Candida Luci Pessoa e Silva
Carla Abrahao Brichesi
Carlos Augusto Martins Netto
Carolina Pingret Cintra
Claudio Nishizawa
Fanny Nascimento Moura Viana
Fernando Casseb Flosi
Flávia Regina Souza Sobral
Janaina Lopes Domingos
Kellen do Rocio Malaman
Leonardo Fabio Costa Filho
Miriam Motizuki Onishi
Patrícia Ferrari Andreotti
Ricardo Eccard da Silva
Sônia Costa e Silva

Diagramação e Revisão
Editora Anvisa

Projeto Gráfico
Editora Anvisa

Ficha Catalográfica:
Manual de Submissão dos Dados de Qualidade Referente aos Produtos sob Investigação
Utilizados em Ensaios Clínicos – Medicamentos Sintéticos e Semissintéticos / Brasília. Anvisa 2017

24 p.
DDCM; Dossiê do Medicamento Experimental; Sintéticos e Semissintéticos; Ensaios Clínicos.

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MANUAL DE SUBMISSÃO DOS DADOS DE QUALIDADE REFERENTE AOS PRODUTOS
SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

SUMÁRIO
1. SIGLÁRIO.................................................................................................................................... 5
2. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 5
3. BASE LEGAL ............................................................................................................................... 5
4. OBJETIVO ................................................................................................................................... 5
5. INSUMO FARMACÊUTICO ATIVO (IFA) ...................................................................................... 6
5.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS E ORGANOLÉPTICAS ............................................. 6
5.2 MÉTODO GERAL DE OBTENÇÃO ...................................................................................... 6
5.3 METODOLOGIA ANALÍTICA VALIDADA E LIMITES ACEITÁVEIS PARA GARANTIR
IDENTIDADE, QUALIDADE E PUREZA ..................................................................................... 6
5.4 RESULTADOS DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE ................................................................. 7
6. MEDICAMENTO EXPERIMENTAL ............................................................................................... 8
6.1 LISTA DE TODOS OS COMPONENTES E COMPOSIÇÃO QUANTITATIVA .......................... 8
6.2 DESCRIÇÃO GERAL DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO E DA EMBALAGEM ........................ 8
6.3 A METODOLOGIA ANALÍTICA E OS LIMITES ACEITÁVEIS ................................................. 9
6.4 RESULTADOS DOS ESTUDOS DE ESTABILIDADE ............................................................ 10
7. PLACEBO .................................................................................................................................. 11
7.1 COMPOSIÇÃO ................................................................................................................ 11
7.2 CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS ........................................................................... 11
7.3 PROCESSO DE FABRICAÇÃO .......................................................................................... 11
7.4 CONTROLES ANALÍTICOS ............................................................................................... 12
8. MEDICAMENTO COMPARADOR MODIFICADO ....................................................................... 12
8.1 DESCRIÇÃO .................................................................................................................... 12
8.2 PROCESSO DE FABRICAÇÃO .......................................................................................... 12
9. MODELO DE RÓTULO .............................................................................................................. 12
10. GLOSSÁRIO ............................................................................................................................ 14
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................. 15
12. HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES .................................................................................................. 17
13. ANEXOS ................................................................................................................................. 26

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MANUAL DE SUBMISSÃO DOS DADOS DE QUALIDADE REFERENTE AOS PRODUTOS
SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

1. SIGLÁRIO

DDCM - Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamentos


IFA – Insumo Farmacêutico Ativo
ORPC - Organização Representativa de Pesquisa Clínica
RDC – Resolução da Diretoria Colegiada

2. INTRODUÇÃO

A publicação da regulamentação sobre Ensaios Clínicos com medicamentos no Brasil


traz a obrigatoriedade de submissão do Dossiê do Medicamento Experimental como
parte do Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamentos (DDCM). Este manual
tem como finalidade fornecer orientações para que o patrocinador, investigador-
patrocinador ou ORPC submeta os dados de qualidade referente aos medicamentos
sintéticos e semissintéticos sob investigação, que devem compor o Dossiê do
Medicamento Experimental (documento VII, descrito no Art. 38 da RDC Nº 09 de 20 de
fevereiro de 2015) de maneira adequada.

Trata-se de uma medida regulatória de caráter não vinculante adotada como


complemento à legislação sanitária, com o propósito educativo de orientação relativa a
rotinas e procedimentos para o cumprimento da legislação, não se destinando à
ampliação ou restrição de requisitos técnicos ou administrativos estabelecidos.

O presente manual está aberto a contribuições, com processo de revisão recorrente. As


sugestões recebidas serão avaliadas para subsidiar a revisão do manual e consequente
publicação de nova versão, a cada atualização.

3. BASE LEGAL

Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa - RDC nº 9, de 20 de fevereiro de 2015, que


dispõe sobre o regulamento para a realização de ensaios clínicos com medicamentos no
Brasil.

4. OBJETIVO

Sem prejuízo das determinações existentes nos dispositivos legais, este manual tem por
objetivo orientar e explicar de modo complementar a submissão do Dossiê do
Medicamento Experimental como parte do Dossiê de Desenvolvimento Clínico de
Medicamentos (DDCM), conforme descrito no capítulo III da RDC nº 9/2015.

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SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

Recomendamos que a apresentação dos dados seja padronizada em termos de ordem


e conteúdo para facilitar a avaliação.

5. INSUMO FARMACÊUTICO ATIVO (IFA)

As informações referentes ao(s) IFA(s) devem ser apresentadas apenas para os


medicamentos experimentais.

5.1 CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS E ORGANOLÉPTICAS

a) Nomenclatura do IFA (Denominação Comum Brasileira, se houver, ou Denominação


Comum Internacional e nome químico – IUPAC/CAS) e sinônimos.
b) Fórmula estrutural, peso molecular e quiralidade/estereoquímica;
c) Características organolépticas;
d) Lista de propriedades físicas, químicas e outras propriedades relevantes da substância
ativa que possam afetar a farmacologia ou a segurança toxicológica, tais como
solubilidade, tamanho de partículas, isomerismo e polimorfismo.

5.2 MÉTODO GERAL DE OBTENÇÃO

O processo de fabricação, descrito como método geral de obtenção da substância ativa,


deve estar de acordo com a RDC Nº 60/2014, conforme descrito abaixo:

5.2.1 Informações gerais


a) Nome e endereço do fabricante do IFA utilizado na fabricação do lote do
medicamento experimental.

5.2.2 Processo de fabricação


a) Fluxograma da rota de síntese do IFA com a descrição dos materiais de partida,
moléculas intermediárias, seus nomes químicos, solventes utilizados e solventes
residuais. Breve descrição de cada etapa de síntese ou extração e estudo com as
potenciais rotas de degradação, quando aplicável;
b) Avaliação crítica da toxicidade das impurezas, produtos de degradação e
solventes residuais oriundos do processo de fabricação ou materiais de partida
relevantes ao IFA, quando aplicável.

5.3 METODOLOGIA ANALÍTICA VALIDADA E LIMITES ACEITÁVEIS PARA


GARANTIR IDENTIDADE, QUALIDADE E PUREZA

a) Breve descrição dos testes de controle de qualidade realizados nos lotes a serem
utilizados nos ensaios clínicos, principalmente identificação e determinação do
teor, acompanhada das respectivas especificações e suas justificativas.

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MANUAL DE SUBMISSÃO DOS DADOS DE QUALIDADE REFERENTE AOS PRODUTOS
SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

b) Tabela contendo os resultados disponíveis da validação dos métodos analíticos


em conformidade com a legislação vigente no Brasil ou outras diretrizes
reconhecidas internacionalmente, de acordo com a fase do desenvolvimento
clínico.
 Para os estudos de fase I, a adequabilidade dos métodos analíticos utilizados
deve ser confirmada. Os limites de aceitação e os parâmetros a serem
utilizados na validação dos métodos analíticos devem ser apresentados em
uma tabela.
 Para os estudos de fase II e III, os métodos analíticos aplicados aos produtos
sob investigação devem ter sua adequabilidade demonstrada de acordo com
a legislação em vigor, conforme aplicável para cada fase de desenvolvimento
clínico, ou deve ser apresentada justificativa técnica para a utilização de
abordagem alternativa, baseada em referências científicas reconhecidas.
c) Laudo de análise do controle de qualidade dos lotes a serem utilizados na
produção do medicamento experimental ou, na ausência deste documento,
justificativa técnica.

5.4 RESULTADOS DE ESTUDOS DE ESTABILIDADE

Os resultados dos estudos de estabilidade devem comprovar que o IFA permanece de


acordo com os critérios aceitáveis ao longo do prazo de validade. Para estudos de fases
I e II os dados de estabilidade deverão garantir que o produto permaneça estável por
tempo suficiente para a condução do ensaio clínico. Para os estudos de fase III os dados
dos estudos de estabilidade acelerado e de longa duração do IFA deverão estar
completos.

Dessa forma, apresentar:

a. Descrição e especificação dos materiais de embalagem;

b. Resultados de estudos de estabilidade do IFA, justificando suas respectivas


particularidades;

c. Tabela com o resumo dos resultados do estudo de fotoestabilidade ou


justificativa técnico-científica para a sua ausência;

d. Avaliação da possível interação entre o IFA e a embalagem primária.

No caso de IFAs já registrados no Brasil, poderá ser apresentada apenas a documentação


referente a "Características físico-química e organolépticas" e "Informações Gerais" do
Método Geral de Obtenção.

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SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

Para IFAs descritos nas farmacopeias elencadas pela RDC Nº37 de 06 de julho de 2009,
que trata da admissibilidade das Farmacopeias estrangeiras, poderão ser apresentadas
apenas as informações descritas nos itens "Características físico-química e
organolépticas" e "Informações Gerais" do Método Geral de Obtenção acrescidas de
fluxograma da rota de síntese do IFA.

6. MEDICAMENTO EXPERIMENTAL

A documentação a ser apresentada referente ao medicamento experimental está listada


abaixo:

6.1 LISTA DE TODOS OS COMPONENTES E COMPOSIÇÃO QUANTITATIVA

a) Tabela com a fórmula do medicamento contendo a descrição da forma


farmacêutica e concentração de cada componente por unidade farmacotécnica
e as funções farmacotécnicas de cada excipiente, incluindo os componentes que
não estejam presentes no produto acabado.

6.2 DESCRIÇÃO GERAL DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO E DA EMBALAGEM

6.2.1 Informações gerais


a) Nome e responsabilidade de cada fabricante, inclusive terceirizados, e cada local
de fabricação envolvido tanto na produção como nos testes a serem realizados,
incluindo controle de qualidade e estudos de estabilidade acelerado e de longa
duração;
b) Breve descrição do desenvolvimento da formulação, incluindo justificativa para
a utilização:
• da forma farmacêutica;
• de excipientes usados pela primeira vez em um medicamento ou em uma
nova via de administração; e
• de excipientes não descritos nas farmacopeias reconhecidas pela Anvisa;
c) Descrição do método de preparo para produtos que necessitam de
reconstituição ou diluição antes do uso.

6.2.2 Informações sobre as etapas de fabricação


a) Fluxograma das etapas de fabricação, identificando pontos de adição de
insumos, pontos críticos, pontos de controle e testes intermediários. Para os
ensaios de fases I e II esses dados podem ser apresentados de acordo com a
disponibilidade
b) Capacidade mínima e máxima dos equipamentos;

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SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

c) Escala de produção em todas as etapas de desenvolvimento, apontando os


tamanhos mínimo e máximo do lote a ser produzido.

6.2.3 Informações sobre os excipientes


6.2.3.1 Excipientes descritos em farmacopeias reconhecidas pela Anvisa
a) Referências utilizadas para a caracterização e análise dos excipientes ou mistura
de excipientes cujos componentes estejam descritos.

6.2.3.2 Excipientes usados pela primeira vez em um medicamento ou em uma nova via de
administração e excipientes não descritos nas farmacopeias reconhecidas pela Anvisa
a) Especificação do excipiente contendo as características físico-químicas, testes de
identificação, testes de pureza (incluindo limites para impurezas totais e
individuais), teor ou ensaios limites e respectiva tabela, contendo o resumo dos
testes de validação dos parâmetros e outros testes relevantes;
b) Dados do processo de fabricação e caracterização dos controles que sejam
relevantes à segurança do excipiente;
Quando não houver os dados citados acima, o solicitante poderá apresentar
justificativa técnica para sua ausência.

6.2.4 Embalagem
a) Especificação técnica da embalagem primária e, se houver, da embalagem
secundária.
b) Descrição de como será garantida a inviolabilidade da embalagem até o
momento da utilização do medicamento experimental.
c) Avaliação da possível interação entre o medicamento experimental e
embalagem primária.

6.3 A METODOLOGIA ANALÍTICA E OS LIMITES ACEITÁVEIS

a) Apresentação dos testes de controle de qualidade realizados nos lotes a serem


utilizados nos ensaios clínicos, acompanhada de breve descrição da metodologia
analítica, especificações e suas respectivas justificativas;
b) Breve descrição das avaliações dos perfis de impureza e contaminantes;
c) Laudo de análise de lotes representativos do medicamento experimental
contendo o nome e endereço do local de fabricação, número do lote, tamanho
do lote, data de fabricação, metodologias analíticas de controle, limites
aceitáveis e resultados obtidos.
d) Tabela contendo os resultados disponíveis da validação dos métodos analíticos em
conformidade com a legislação vigente no Brasil ou outras diretrizes reconhecidas
internacionalmente, de acordo com a fase do desenvolvimento clínico.

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SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

Para os estudos de fase I, a adequabilidade dos métodos analíticos utilizados deve ser
confirmada. Os limites de aceitação e os parâmetros a serem utilizados na validação dos
métodos analíticos devem ser apresentados em uma tabela.

Para os estudos de fase II e III, os métodos analíticos aplicados aos produtos sob investigação
devem ter sua adequabilidade demonstrada de acordo com a legislação em vigor, conforme
aplicável para cada fase de desenvolvimento clínico, ou deve ser apresentada justificativa
técnica para a utilização de abordagem alternativa, baseada em referências científicas
reconhecidas.

Para medicamentos experimentais utilizados em ensaios clínicos, cujo(s) IFA(s) não


esteja(m) descrito(s) em Farmacopeias reconhecidos pela Anvisa, além da
documentação acima devem ser apresentados justificativa técnica das especificações,
critérios de aceitação para produtos de degradação e quaisquer outros parâmetros que
possam ser relevantes na eficácia e na segurança do medicamento.

6.4 RESULTADOS DOS ESTUDOS DE ESTABILIDADE

Os estudos devem ser conduzidos de acordo com os requisitos do guia para realização
de estudos de estabilidade, descrito na RE nº 1, de 29 de julho de 2005, justificando suas
respectivas particularidades.

O prazo de validade do medicamento experimental deve ser proposto com base no perfil
de estabilidade do IFA e com os dados disponíveis do medicamento. Os estudos de
estabilidade podem ser conduzidos paralelamente aos ensaios clínicos. Estudos
reduzidos, matrização ou agrupamento poderão ser aceitos desde que sejam
conduzidos de acordo com o Plano de Estudo de Estabilidade Reduzido de
Medicamentos, disponível no endereço eletrônico:
http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/recomenda/plano_estudo_2.pdf, e que
todas as variações previstas venham a fazer parte do DDCM.

Os estudos de estabilidade devem ser conduzidos com lotes representativos e seus


resultados, juntamente com os parâmetros de aceitação, resumidos em uma tabela,
acompanhada da justificativa técnica do prazo de validade proposto para o
medicamento experimental.

Os resultados dos estudos de estabilidade devem garantir que o medicamento


experimental estará dentro das especificações de qualidade durante o período de
utilização nos ensaios clínicos planejados.

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MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

Para os ensaios clínicos Fase III onde houver dispensação de medicamento para o
participante de pesquisa para uso domiciliar, adicionalmente aos dados de estabilidade
já disponíveis, deverá ser apresentado:

 Resultados de estudo de estabilidade de longa duração em zona IVb


ou
 Resultados de estudo de estabilidade acelerado
ou
 Instrução aos participantes do ensaio clínico reforçando os cuidados de
conservação do medicamento experimental. Pode ser seguido o modelo em
anexo.

Para os casos de medicamentos experimentais de uso múltiplo após reconstituição,


diluição ou mistura, devem ser apresentados os dados de estudo de estabilidade em
uso. Para medicamentos experimentais diluídos ou reconstituídos imediatamente antes
do uso não há necessidade da apresentação do estudo de estabilidade em uso.

7. PLACEBO

7.1 COMPOSIÇÃO

a) Tabela com a fórmula contendo a descrição e concentração de cada componente


por unidade farmacotécnica.

7.2 CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS

a) Descrição de como as possíveis diferenças entre o placebo e o medicamento


experimental foram mascaradas.

7.3 PROCESSO DE FABRICAÇÃO

a) Nome e endereço de todos os fabricantes envolvidos na produção do placebo;


b) Fluxograma com as etapas do processo de fabricação, incluindo os testes de
controle em processo;
c) Controle de etapas críticas e intermediárias, no caso de produtos estéreis.

Nos casos em que o processo de fabricação e embalagem for o mesmo do medicamento


experimental, conduzido por fabricante e linha de produção idênticos, pode ser enviada
justificativa para a ausência dos documentos citados nesse item.

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SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

7.4 CONTROLES ANALÍTICOS

a) Breve descrição das especificações, dos métodos analíticos e dos critérios de


aceitação. As especificações devem incluir o teste que possibilite diferenciar o
placebo de seu respectivo medicamento experimental;
b) Justificativa técnica do prazo de validade do placebo. Nos casos em que haja
suspeita de que possam ocorrer alterações nas características físicas ou de
degradação, devem ser apresentados resultados de estudos de estabilidade,
respeitando as devidas particularidades do placebo.

8. MEDICAMENTO COMPARADOR MODIFICADO

8.1 DESCRIÇÃO

a) Tabela com a fórmula do medicamento contendo a descrição qualitativa e


concentração do IFA por unidade farmacotécnica;
b) Descrição das modificações realizadas;
c) Avaliação do impacto das modificações em todos os parâmetros relevantes para
a função, estabilidade, eficácia e segurança do medicamento. Deve ser
comprovado que não houve alteração desses parâmetros ou apresentada
justificativa técnica que subsidie as modificações propostas.

8.2 PROCESSO DE FABRICAÇÃO

a) Nome e endereço do fabricante do medicamento original;


b) Nome(s) e local(is) de fabricação envolvido(s) na modificação do medicamento
comparador e nos testes a serem realizados;
c) Fluxograma com as etapas do processo de modificação, identificando pontos de
adição de insumos, pontos críticos, pontos de controle e testes intermediários;
d) Laudo de análise de lote do medicamento comparador modificado contendo o
número do lote, tamanho do lote, data de fabricação, metodologias analíticas de
controle, limites aceitáveis e resultados obtidos.

9. MODELO DE RÓTULO

Todo o texto da rotulagem deverá ser escrito em português.

Deve(m) ser apresentado(s) modelo(s) de rotulagem para embalagem(ns) primária e


secundária, se aplicável, do medicamento experimental. Para esse(s) modelo(s),
recomendamos os seguintes campos:

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a) Nome do patrocinador, forma farmacêutica, via de administração, número de


unidades farmacotécnicas e, em caso de estudo aberto, nome e concentração
do medicamento;
b) Número de lote ou código de identificação do produto;
c) Código de referência do ensaio clínico;
d) Código de identificação do participante do ensaio clínico;
e) Instrução de uso (pode ser feita referência a um panfleto explicativo ou outro
documento que oriente os participantes do ensaio clínico ou pessoa que for
administrar o medicamento);
f) Condições de armazenamento;
g) Prazo de validade;
h) Seguintes frases de advertência, ou similares, em caixa alta:

“USO EXCLUSIVO EM ENSAIOS CLÍNICOS”

“TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DE CRIANÇAS”

A rotulagem da embalagem primária dos medicamentos experimentais acompanhados


de embalagem secundária deve conter campos para, no mínimo, as seguintes
informações:

a) Nome do patrocinador, via de administração, e no caso de estudo aberto, o


nome e concentração do medicamento;
b) Número de lote ou código de identificação do produto;
c) Código de referência do ensaio clínico;

As outras informações da rotulagem podem constar na embalagem secundária.

Símbolos, pictogramas e advertências podem ser incluídos tanto na embalagem


primária quanto na secundária.

O endereço e número de telefone do contato principal para obtenção de informações


sobre o medicamento experimental, o ensaio clínico e para quebra do código de
cegamento não necessitam constar no rótulo, desde que o participante do ensaio clínico
receba um folheto ou cartão com tais informações e seja instruído a fazer o contato no
caso de dúvidas ou ocorrências.

Caso seja necessário alterar o prazo de validade, uma rotulagem adicional pode ser
colada ao medicamento experimental. Esta rotulagem pode ser sobreposta ao rótulo
anterior para atualizar o prazo de validade de forma a não se sobrepor ao número do
lote original.

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MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

A rotulagem dos demais produtos sob investigação deve seguir o mesmo modelo do
medicamento experimental. Quando algum(ns) campo(s) não for(em) aplicável(is),
apresentar justificativa.

10. GLOSSÁRIO

I - Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) – compilado de


documentos a ser submetido à Anvisa com a finalidade de se avaliar as etapas inerentes
ao desenvolvimento de um medicamento experimental visando à obtenção de
informações para subsidiar o registro ou alterações pós-registro do referido produto;

II - Dossiê do Medicamento Experimental – compilado de documentos a ser submetido


à Anvisa como parte do DDCM, que deve conter informações sobre o IFA, medicamento
experimental, placebo, medicamento comparador, controle de transmissibilidade de
encefalopatias espongiformes transmissíveis, rótulo(s) e análise crítica de estudos não
clínicos e clínicos;

III - Ensaio clínico - pesquisa conduzida em seres humanos com o objetivo de descobrir
ou confirmar os efeitos clínicos e/ou farmacológicos e/ou qualquer outro efeito
farmacodinâmico do medicamento experimental e/ou identificar qualquer reação
adversa ao medicamento experimental e/ou estudar a absorção, distribuição,
metabolismo e excreção do medicamento experimental para verificar sua segurança
e/ou eficácia;

IV - Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) - qualquer substância introduzida na formulação


de uma forma farmacêutica que, quando administrada em um paciente, atua como
ingrediente ativo. Tais substâncias podem exercer atividade farmacológica ou outro
efeito direto no diagnóstico, cura, tratamento ou prevenção de uma doença, podendo
ainda afetar a estrutura e funcionamento do organismo humano;

V - Investigador-Patrocinador - pessoa física responsável pela condução e coordenação


de ensaios clínicos, isoladamente ou em um grupo, realizados mediante a sua direção
imediata de forma independente, desenvolvidos com recursos financeiros e materiais
próprios do investigador, de entidades nacionais ou internacionais de fomento à
pesquisa, de entidades privadas e outras entidades sem fins lucrativos;

VI -Medicamento comparador: medicamento ou placebo utilizado como referência em


um ensaio clínico.

VII -Medicamento comparador modificado: medicamento comparador comercializado


que tenha sofrido qualquer modificação, exceto reembalagem com material compatível
ao do produto original.

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MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

VIII - Medicamento experimental - produto farmacêutico em teste, objeto do DDCM, a


ser utilizado no ensaio clínico, com a finalidade de se obter informações para o seu
registro ou pós-registro;

IX - Organização Representativa de Pesquisa Clínica (ORPC) - toda empresa


regularmente instalada em território nacional contratada pelo patrocinador ou pelo
investigador-patrocinador, que assuma parcial ou totalmente, junto à Anvisa, as
atribuições do patrocinador;

X - Patrocinador - pessoa, empresa, instituição ou organização responsável por iniciar,


administrar, controlar e/ou financiar um estudo clínico;

XI - Placebo – formulação sem efeito farmacológico, administrada ao participante do


ensaio clínico com a finalidade de mascaramento ou de ser comparador;

XII - Produto sob investigação: medicamento experimental, placebo, comparador ativo


ou qualquer outro produto a ser utilizado no ensaio clínico.

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RE n° 01, de 29


de julho de 2005. Autoriza ad referendum, a publicação do Manual para Realização de
Estudos de Estabilidade. Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 01 de agosto de
2005.

2. BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RE n° 899, de 29


de maio de 2003. Determina a publicação do "Guia para validação de métodos analíticos
e bioanalíticos". Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 02 de junho de 2009.

3. BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n° 37, de 06


de julho de 2009. Trata da admissibilidade das farmacopeias estrangeiras. Diário Oficial
da União; Poder Executivo, de 08 de julho de 2009.

4. BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n° 71, de 22


de dezembro de 2009. Estabelece regras para a rotulagem de medicamentos. Diário
Oficial da União, 23 de dezembro de 2009.

5. BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n° 45, de 9


de agosto de 2012. Dispõe sobre a realização de estudos de estabilidade de insumos
farmacêuticos ativos. Diário Oficial da União, 10 de agosto de 2012.

6. BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n° 60, de 10


de outubro de 2014. Dispõe sobre os critérios para a concessão e renovação do registro
de medicamentos com princípios ativos sintéticos e semissintéticos, classificados como
novos, genéricos e similares, e dá outras providências. (Redação dada pela RETIFICAÇÃO

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SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

publicada no Diário Oficial da União de 14 de outubro de 2014). Diário Oficial da União


de 13 de outubro de 2014.

7. BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Plano de Estudo de


Estabilidade Reduzido de Medicamentos. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/recomenda/plano_estudo_2.pdf Acesso em:
20 de fevereiro de 2015.

8. BRASIL. ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n° 09, de 20


de fevereiro de 2015. Dispõe sobre o regulamento para a realização de ensaios clínicos
com medicamentos no Brasil. Diário Oficial da União; Poder Executivo, de 03 de março
de 2015.

9. EUROPEAN MEDICINES AGENCY. Committee for Medicinal Products for Human Use
(CHMP). Guideline on the requirements to the chemical and pharmaceutical quality
documentation concerning investigational medicinal products in clinical trials.
CHMP/QWP/185401/2004 final. Disponível em:
http://ec.europa.eu/health/files/eudralex/vol-10/18540104en_en.pdf. Acesso em 10
de set. 2014.

10. EUROPEAN MEDICINES AGENCY. Committee for Medicinal Products for Human Use
(CHMP). Guideline on strategies to identify and mitigate risk for first-in-human clinical
trials with investigational medicinal products. EMEA/CHMP/SWP/28367/07 Disponível
em:
http://www.ema.europa.eu/docs/en_GB/document_library/Scientific_guideline/2009/
09/WC500002988.pdf Acesso em 03 de set. 2014.

11. EUROPEAN MEDICINES AGENCY. Committee for Medicinal Products for Human Use
(CHMP). Guideline on Excipients in the Dossier for Application for Marketing
Authorisation of a Medicinal Product. EMEA/CHMP/QWP/396951/2006 Disponível em:
http://www.ema.europa.eu/docs/en_GB/document_library/Scientific_guideline/2009/
09/WC500003382.pdf Acesso em 17 de set. 2014.

12. EUROPEAN COMMISSION. The rules governing medicinal products in the European
Union. Volume 10 - Guidance documents applying to clinical trials investigational
medicinal products (IMPs) and ‘non investigational medicinal products’ (NIMPs). Rev.1,
March 2011. SANCO/C/8/SF/cg/a.5.001(2011)332855 Disponível em:
http://ec.europa.eu/health/files/eudralex/vol-10/imp_03-2011.pdf Acesso em 10 de
set. 2014.

13. EUROPEAN COMMISSION. The rules governing medicinal products in the European
Union. Volume 4 – EU Guidelines to Good Manufacturing Practice. Medicinal products
for human and veterinary use. Annex 13 Investigational Medicinal Products.
ENTR/F/2/AM/an D(2010)3374 Disponível em:

16
MANUAL DE SUBMISSÃO DOS DADOS DE QUALIDADE REFERENTE AOS PRODUTOS
SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

http://ec.europa.eu/health/files/eudralex/vol-4/2009_06_annex13.pdf Acesso em 15
de set. 2014.

14. FOOD AND DRUG ADMINISTRATION. Center for Drug Evaluation and Research
(CDER). Center for Biologics Evaluation and Research (CBER). Guidance for Industry.
Container Closure Systems for Packaging Human Drugs and Biologics. Chemistry,
Manufacturing, and Controls Documentation. Disponível em:
http://www.fda.gov/downloads/Drugs/Guidances/ucm070551.pdf Acesso em 15 de
set. de 2014.

15. FOOD AND DRUG ADMINISTRATION. Center for Drug Evaluation and Research
(CDER). Guidance for Industry. INDs for Phase 2 and Phase 3 Studies. Chemistry,
Manufacturing, and Controls Information. Mar. 2003. Disponível em:
http://www.fda.gov/downloads/Drugs/GuidanceComplianceRegulatoryInformation/G
uidances/ucm070567.pdf Acesso em 15 de set. 2014.

12. HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES

Versão Alterações realizadas Explicação e Justificativa

1ª Edição ---

 Título: MANUAL DE SUBMISSÃO  Nova redação para melhor clareza


DOS DADOS DE QUALIDADE textual.
REFERENTE AOS PRODUTOS SOB
INVESTIGAÇÃO
2ª Edição
UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS
-
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E
SEMISSINTÉTICOS

 Contracapa e Folha de Rosto  Atualização do layout de acordo


2ª Edição com o modelo atual de Manuais e
Guias da Anvisa.
 Item 1 – Siglário  Atualização do layout de acordo
2ª Edição  Item 2 – Introdução com o modelo atual de Manuais e
 Item 3 – Base Legal Guias da Anvisa, incluindo Siglário,

17
MANUAL DE SUBMISSÃO DOS DADOS DE QUALIDADE REFERENTE AOS PRODUTOS
SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

 Item 4 – Objetivo Base Legal e Objetivo e alterando


Introdução.
 Item 5 - As informações referentes  Nova redação para melhor clareza
ao(s) IFA(s) devem ser textual.
2ª Edição
apresentadas apenas para os
medicamentos experimentais.

 Retirada do item 5.2.2c  A informação sobre o tamanho


mínimo e máximo dos lotes
2ª Edição referente ao IFA foi retirado
devido a reavaliação da sua
pertinência.
 Item 5.3 - METODOLOGIA  Harmonizar com o que está
ANALÍTICA VALIDADA E LIMITES descrito na RDC nº 09/2015.
2ª Edição ACEITÁVEIS PARA GARANTIR
IDENTIDADE, QUALIDADE E
PUREZA

 Item 5.3b - Tabela contendo os  Considerando que o medicamento


resultados disponíveis da experimental ainda está em
validação dos métodos analíticos desenvolvimento, também serão
em conformidade com a legislação aceitos os dados de validação de
vigente no Brasil ou outras acordo com outras diretrizes
diretrizes reconhecidas reconhecidas internacionalmente.
internacionalmente, de acordo
2ª Edição com a fase do desenvolvimento
clínico.
 Para os estudos de fase I, a
adequabilidade dos métodos
analíticos utilizados deve ser
confirmada. Os limites de
aceitação e os parâmetros a serem
utilizados na validação dos

18
MANUAL DE SUBMISSÃO DOS DADOS DE QUALIDADE REFERENTE AOS PRODUTOS
SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

métodos analíticos devem ser


apresentados em uma tabela.
 Para os estudos de fase II e III, os
métodos analíticos aplicados aos
produtos sob investigação devem
ter sua adequabilidade
demonstrada de acordo com a
legislação em vigor, conforme
aplicável para cada fase de
desenvolvimento clínico, ou deve
ser apresentada justificativa
técnica para a utilização de
abordagem alternativa, baseada
em referências científicas
reconhecidas.

 Item 5.4 c - Tabela com o resumo  Nova redação para melhor clareza
dos resultados do estudo de textual.
2ª Edição fotoestabilidade ou justificativa
técnico-científica para a sua
ausência;

 Inclusão do item 5.4 d - Avaliação  Necessidade de avaliação da


2ª Edição da possível interação entre o IFA e possível interação no período de
desenvolvimento do medicamento
a embalagem primária.
experimental.

 Item 5.4 - No caso de IFAs já  Nova redação para melhor clareza


registrados no Brasil, poderá ser textual.

2ª Edição apresentada apenas a


documentação referente a
"Características físico-química e
organolépticas" e "Informações

19
MANUAL DE SUBMISSÃO DOS DADOS DE QUALIDADE REFERENTE AOS PRODUTOS
SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

Gerais" do Método Geral de


Obtenção.
 Item 6.2.1 b - Breve descrição do  Nova redação para melhor clareza
desenvolvimento da formulação, textual.

incluindo justificativa para a


utilização:
 da forma farmacêutica;
 de excipientes usados pela
2ª Edição
primeira vez em um medicamento
ou em uma nova via de
administração; e
 de excipientes não descritos nas
farmacopeias reconhecidas pela
Anvisa;

 Item 6.2.1 c - Descrição do método  Nova redação para melhor clareza


2ª Edição de preparo para produtos que textual.
necessitam de reconstituição ou
diluição antes do uso.
 Item 6.2.2 a - Fluxograma das  Nova redação para melhor clareza
etapas de fabricação, textual.
identificando pontos de adição de
insumos, pontos críticos, pontos
2ª Edição
de controle e testes
intermediários. Para os ensaios de
fases I e II esses dados podem ser
apresentados de acordo com a
disponibilidade;
 Item 6.2.2 c - Escala de produção  Fusão do item c e d para melhor
em todas as etapas de clareza textual.
2ª Edição
desenvolvimento, apontando os
tamanhos mínimo e máximo do
lote a ser produzido.
 Inclusão do item 6.2.4 c -  Necessidade de avaliação da
Avaliação da possível interação possível interação no período de
2ª Edição
entre o medicamento desenvolvimento do medicamento
experimental e embalagem experimental.
primária.

20
MANUAL DE SUBMISSÃO DOS DADOS DE QUALIDADE REFERENTE AOS PRODUTOS
SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

 Item 6.3 a - Apresentação dos  Nova redação para melhor clareza


testes de controle de qualidade textual.
realizados nos lotes a serem
2ª Edição utilizados nos ensaios clínicos,
acompanhada de breve descrição
da metodologia analítica,
especificações e suas respectivas
justificativas;
 Item 6.3 - Para os estudos de fase  Nova redação para adequar às
II e III deve ser demonstrada a possíveis atualizações da
adequabilidade dos métodos legislação vigente.
analíticos de acordo com os
parâmetros preconizados em
legislação sanitária nacional
2ª Edição vigente que dispõe sobre
validação de métodos analíticos
ou outras diretrizes reconhecidas
internacionalmente. Deve ser
apresentada uma tabela com os
resultados, não sendo necessário
apresentar o relatório completo
da validação.
 Item 6.4 - Os estudos de  Inclusão dos parâmetros de
estabilidade devem ser conduzidos aceitação na tabela para facilitar a
com lotes representativos e seus análise dos resultados de
resultados, juntamente com os estabilidade.
2ª Edição parâmetros de aceitação,
resumidos em uma tabela,
acompanhada da justificativa
técnica do prazo de validade
proposto para o medicamento
experimental.
 Item 6.4 – Os resultados dos  Inclusão de parágrafo
estudos de estabilidade devem considerando que período de
garantir que o medicamento desenvolvimento os estudos de
2ª Edição experimental estará dentro das estabilidade poderão estar em
especificações de qualidade andamento, mas ainda assim é
durante o período de utilização nos necessário a garantia da qualidade
ensaios clínicos planejados. do produto durante a utilização
nos ensaios clínicos.

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SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

 Item 6.4 - Para os ensaios clínicos  Inclusão de parágrafo para


Fase III onde houver dispensação garantir a qualidade do produto
de medicamento para o em uso domiciliar ou instrução
participante de pesquisa para uso reforçando os cuidados de
domiciliar, adicionalmente aos conservação, considerando que no
dados de estabilidade já período de desenvolvimento do
disponíveis, deverá ser produto é possível que os estudos
apresentado: na zona IVb ainda estejam em
 Resultados de estudo de andamento.
estabilidade de longa duração em
2ª Edição
zona IVb
 ou
 Resultados de estudo de
estabilidade acelerado
 ou
 Instrução aos participantes do
ensaio clínico reforçando os
cuidados de conservação do
medicamento experimental. Pode
ser seguido o modelo em anexo.

 Item 7.3 - Nos casos em que o  Nova redação para adequação


processo de fabricação e textual.
embalagem for o mesmo do
medicamento experimental,
2ª Edição
conduzido por fabricante e linha de
produção idênticos, pode ser
enviada justificativa para a
ausência dos documentos citados
nesse item.
 Item 7.4 b - Justificativa técnica do  Nova redação para melhor clareza
prazo de validade do placebo. Nos textual.
casos em que haja suspeita de que
possam ocorrer alterações nas
características físicas ou de
2ª Edição
degradação, devem ser
apresentados resultados de
estudos de estabilidade,
respeitando as devidas
particularidades do placebo.

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MANUAL DE SUBMISSÃO DOS DADOS DE QUALIDADE REFERENTE AOS PRODUTOS
SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

 Item 8.2 a - Nome e endereço do  Inclusão do endereço do


2ª Edição fabricante do medicamento fabricante para correção da versão
original; anterior.

 Item 8.2 c - Fluxograma com as  Nova redação para melhor clareza


etapas do processo de textual e reavaliação da
modificação, identificando pertinência das informações a
2ª Edição serem apresentadas.
pontos de adição de insumos,
pontos críticos, pontos de
controle e testes
intermediários;
 Item 8.2 d - Laudo de análise de  Inclusão do laudo de análise para
lote do medicamento comparador complementar os dados que
modificado contendo o número do subsidiam a avaliação da
2ª Edição
lote, tamanho do lote, data de qualidade do produto modificado.
fabricação, metodologias
analíticas de controle, limites
aceitáveis e resultados obtidos.
 Item 9 - Deve(m) ser  Nova redação para adequação
apresentado(s) modelo(s) de textual.
rotulagem para embalagem(ns)
2ª Edição primária e secundária, se
aplicável, do medicamento
experimental. Para esse(s)
modelo(s), recomendamos os
seguintes campos:
 Item 9 h - Seguintes frases de  Nova redação para adequação
2ª Edição textual.
advertência, ou similares, em
caixa alta:
 Item 9 - A rotulagem da  Nova redação para melhor clareza
embalagem primária dos textual.
medicamentos experimentais
2ª Edição
acompanhados de embalagem
secundária deve conter campos
para, no mínimo, as seguintes
informações:
 Item 9 – exclusão do item d:  Retirada a necessidade de inclusão
2ª Edição
Código de identificação do dessa informação na embalagem
participante do ensaio clínico.

23
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SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

primária, pois pode constar na


embalagem secundária.

 Item 9 - O endereço e número  Nova redação para melhor clareza


de telefone do contato textual.
principal para obtenção de
informações sobre o
medicamento experimental, o
ensaio clínico e para quebra do
2ª Edição código de cegamento não
necessitam constar no rótulo,
desde que o participante do
ensaio clínico receba um
folheto ou cartão com tais
informações e seja instruído a
fazer o contato no caso de
dúvidas ou ocorrências.
 Item 9 - Caso seja necessário  Nova redação para melhor clareza
alterar o prazo de validade, textual.
uma rotulagem adicional pode
ser colada ao medicamento
experimental. Esta rotulagem
pode ser sobreposta ao rótulo
anterior para atualizar o prazo
de validade de forma a não se
2ª Edição
sobrepor ao número do lote
original.

A rotulagem dos demais produtos


sob investigação deve seguir o
mesmo modelo do medicamento
experimental. Quando algum(ns)
campo(s) não for(em) aplicável(is),
apresentar justificativa.

 Item 10 – Glossário  Inclusão de glossário para


2ª Edição adequação ao novo modelo de
manuais e guias da Anvisa.

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SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

 Título 12 - Histórico de Alterações  Inserção de tabela comparativa


2ª Edição das redações entre versões para
acompanhamento de atualizações.

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SOB INVESTIGAÇÃO UTILIZADOS EM ENSAIOS CLÍNICOS –
MEDICAMENTOS SINTÉTICOS E SEMISSINTÉTICOS

13. ANEXOS

Protocolo XYZ001 – Documento de Esclarecimento aos Participantes sobre o


Medicamento do Estudo
Medicamento XYZ – Inserir a apresentação do medicamento

Informações gerais:
● Participantes do estudo XYZ001 vão receber a medicação XYZ a cada X dias.
Por favor, siga as instruções abaixo para tomar a medicação em casa.

● Não se esqueça de retornar as embalagens vazias e/ou não utilizadas na próxima visita
do estudo.

● Não utilize a medicação caso ela tenha avarias ou aparente estar estragada.

Instruções de armazenamento da medicação:


● Descrever os cuidados de armazenamento do medicamento para o paciente
adicionando exemplos de armazenamentos inadequados.

Ex.: A medicação deve ser armazenada em temperatura ambiente (15ºC - 25ºC) e longe da
luz. Não deixar a medicação guardada no carro ou exposta ao sol. Não armazenar a
medicação no banheiro. Não guardar o medicamento na geladeira e nem congelar.

Informações de Contato do Centro: Inserir o responsável e o contato telefônico.

Instruções para uso da medicação em casa:


Ex.: Você vai tomar X doses de XYZ no mesmo horário todos os dias, pela manhã e à noite, em
um intervalo de aproximadamente 12 horas, com um copo de água. Não tem problema tomar
antes ou depois de se alimentar. O comprimido deve ser engolido inteiro, não deve ser
mastigado, triturado, dissolvido ou dividido.
Se você vomitar logo depois de ter engolido os comprimidos, só deve repetir a dose se todos os
comprimidos puderem ser vistos, contados e se estiverem inteiros. Se você perder uma dose
programada por qualquer razão (por exemplo, se você se esqueceu ou se ocorreu vômito), você
poderá tomar a dose novamente até no máximo 2 horas depois do horário correto. Se mais de
2 horas tiverem passado, a dose esquecida/perdida não deve ser tomada e você deve aguardar
a dose seguinte, no próximo horário programado (12 horas).

Contate a equipe do estudo caso você tenha alguma dúvida sobre como guardar ou como
tomar a medicação do estudo!

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