Exercícios Sobre Pronomes (Lista Final)

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GRAMÁTICA

EXERCÍCIOS SOBRE PRONOMES

1. (UPE – PE) Leia o texto:

Acerca de alguns recursos linguísticos utilizados no texto, analise as proposições a seguir


I. O enunciado “Quer levar a culpa por isso” se configura como uma pergunta dirigida a qualquer
leitor do texto
II. no enunciado ‘‘ que levar culpa por isso?“, o pronome “ aponta“ para imagem que está retratado
no texto.
III. no texto que é apresentada abaixo da imagem, os pronomes possessivos em “sua rua, seu bairro,
sua cidade, seu país” fazem referência a “pessoas”, no trecho: “ quantas pessoas em sua casa(...)”
IV. O seguimento “Do mundo todo” é semanticamente equivalente a “ de todo o mundo’

Estão corretas:
a) I e III
b) II e III
c) I, II, e IV
d) III e IV
e) I, II, III, V

2. Leia este fragmento de texto:

Durante muito tempo a nacionalidade viveu da mescla de três raças que os poetas xingaram de
tristes: as três raças tristes.
A primeira as caravelas descobridoras encontraram aqui comendo gente e desdenhosa de'mostrar
suas vergonhas'. A segunda veio nas caravelas. Logo os machos sacudidos desta se enamoraram das
moças 'bem gentis' daquela, que tinham cabelos 'mui pretos, compridos pelas espádoas'.
E nasceram os primeiros mamalucos.

Alcântara Machado. Artigo de fundo. In:_. Bros, Bexigo e Barra Funda.disponível ent . Acesso em:
1* maio 2014.
• mamaluco/mameluco - filho de mãe indígena e pai branco (ou vice-versa)

Nesse texto ocorrem dois pronomes demonstrativos que contribuem para as relações de coesão. Identifique-
os e indique a que elementos textuais eles fazem referência.

3. O trecho a seguir é o início de uma crônica do escritor Moacyr Scliar. Leia-o.

Para ele, o fim do ano era sempre uma época dura, difícil de suportar. Sofria daquele tipo de tristeza
mórbida que acomete algumas pessoas nos festejos de Natal e de Ano-Novo. No seu caso havia uma razão
óbvia para isso: aos 70 anos, solteirão, sem parentes, sem amigos, não tinha com quem celebrar, ninguém o
convidava para festa alguma. O jeito era tomar um porre, e era o que fazia, mas o resultado era melancólico:
além da solidão, tinha de suportar a ressaca.

[...] Moacyr Scliar. Mensagem de Natal, folho deS.P&ulo, São Paulo, 24 dez. 200?. Disponível em: . Acesso
env 3 dez. 2012. < • • • >

Relativamente aos valores semânticos dos pronomes destacados e aos mecanismos de referência e coesão
estabelecidos por eles nesse trecho, assinale a afirmação incorreta:
a) Ele, empregado no início da crônica, não tem um referente explícito, o que generaliza (torna mais vaga) a
caracterização do personagem.
b) Em “daquele tipo de tristeza", o demonstrativo evidencia que o cronista se refere a um tipo de tristeza que
já é do conhecimento de mundo do leitor.
c) Isso é um anafórico que retoma a ideia expressa em "tristeza mórbida que acomete algumas pessoas nos
festejos de Natal e de Ano-Novo".
d) Nas expressões “algumas pessoas” e “festa alguma", o indefinido tem, nos dois casos, valor de negação.
e) Em ‘e era o que fazia’, o o funciona como demonstrativo anafórico e tem como referente a expressão
“tomar um porre".

4. As frases a seguir apresentam estruturas gramaticais em que ocorrem pronomes empregados


conforme a variedade coloquial-popular da língua. Reescreva-as fazendo a adequação à variedade
culta formal.

a) Existem assuntos que eu prefiro não dar opinião a respeito deles.


b) Durante a negociação para renovar o contrato, o jovem goleiro não aceitou a proposta da
diretoria, onde ele resolveu transferir-se para o outro clube.
c) Estão sobre investigação duas entidades sociais que foram transferidos para ela recursos
públicos destinados às vítimas da tragédia que atingiu a cidade.
d) Foi publicado, há alguns anos, um preocupante relatório que, no futuro, poderão acontecer
graves conflitos sociais causados pelas alterações climáticas.

5. Considere estas duas frases:


1. O empreendimento faliu.
2. A realização de nossos sonhos dependia do sucesso do empreendimento.

Indique a alternativa em que, sem alteração do sentido, elas estão adequadamente reunidas em um só
período.
a) O empreendimento que o sucesso dependia da realização de nossos sonhos faliu.
b) A realização de nossos sonhos dependia do empreendimento cujo sucesso faliu.
c) O sucesso do empreendimento de que a realização de nossos sonhos dependia faliu.
d) O empreendimento cujo sucesso dependia da realização de nossos sonhos faliu.
e) O empreendimento de cujo sucesso dependia a realização de nossos sonhos faliu.

6. Leia este trecho de texto:


Formou Deus o homem, e o pôs num paraíso de delícias; tornou a formá-lo a sociedade, e o pôs num
inferno de tolices.
Relativamente ao emprego de pronomes nesse trecho, identifique a alternativa correta:
a) Em “o pôs num inferno”, o pronome não está adequado à variedade culta; a forma correta seria ele.
b) As formas masculinas “o”, “-lo” e “o” estabelecem coesão anafórica com o homem; a forma
feminina “a” estabelece coesão catafórica com a sociedade.
c) Em “o pôs num inferno”, a forma adequada seria “a”, uma vez que o pronome retoma a sociedade.
d) A primeira e a terceira formas pronominais estabelecem coesão anafórica com “o homem”; a
segunda, com “Deus”.
e) Todos os pronomes da frase estabelecem coesão anafórica com homem.

7. Leia este trecho:


Depois de passar alguns dias na cadeia – onde se tornou popular entre os presos pelo seu hábito de tirar
cigarros acesos detrás de suas orelhas – o mágico foi posto em liberdade.
Explique a ambiguidade presente na frase levando em consideração o pronome possessivo em destaque.
8. Nos enunciados a seguir, ocorrem empregos de formas pronominais características da variedade popular
do idioma. Reescreva esses enunciados adequando-os à variedade culta do idioma.
a) A Carol disse para mim ficar estudando em casa de manhã e ir encontrar ela no colégio só depois do
almoço.

b) Puxa, Rafael. Estou muito decepcionada consigo. Você não tem razão de acusar eu de ser o responsável
pelo problema que tanto te aflige

c) Nós temos que se conscientizar de que os problemas ambientais estão aumentando e precisamos resolver
eles com inteligência.

d) Todos os atritos que aconteceram entre você e eu já fazem parto do passado. A partir de agora, espero que
meu relacionamento profissional contigo seja baseado na lealdade e na colaboração.

9. Nos enunciados a seguir, o emprego do pronome inadequado das formas pronominais em destaque
provoca duplo sentido, exceto em:
a) Uma das características do estilo literário de Guimarães Rosa é a criação de neologismos por meio dos
quais se revelam aspectos peculiares do personagem ou do que ele narra ou descreve.
b) Motoqueiro, o capacete é sua segurança: ponha isso na cabeça.
c) Não sei onde deixei a cópia do documento que enviaremos ao advogado.
d) O acidente, que deixou duas crianças feridas, aconteceu em Olinda, perto de Recife, onde a família
pretendia passar o feriado prolongado.
e) Londrina e Ribeirão são duas belas cidades. Aquela fica no Paraná, e esta, em São Paulo.
10. Por meio do uso de pronomes relativos, junte as orações abaixo em somente um período.
a) É preciso investir na escola. O papel da escola é formar cidadãos.
b) A mudança está nos jovens. Muito se espera dos jovens.

c) As questões dissertativas têm maior peso. Eu falei sobre as questões dissertativas.

d) Vou ligar para a Ana. Falei com Ana ontem.

e) Vou lutar por minhas ideias. Eu acredito nas minhas ideias.

11. (Fuvest) Assinale a alternativa onde o pronome pessoal está empregado corretamente:
a) Este é um problema para mim resolver.
b) Entre eu e tu não há mais nada.
c) A questão deve ser resolvida por eu e você.
d) Para mim, viajar de avião é um suplício.
e) Quando voltei a si, não sabia onde me encontrava.

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