Manual de Procedimentos Serviços Caps

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MANUAL

DE

PROCEDIMENTOS

CAPS
1
Índice

Procedimento de alinhamento.............................................................03 a 05
Procedimento de diagnóstico de freio.................................................06 a 14
Procedimento de diagnóstico de injeção.............................................15 a 19
Procedimento de diagnóstico de suspensão e direção.........................20 a 25
Procedimento de diagnóstico de lubrificação e filtros........................26 a 29
Procedimento de diagnóstico do sistema de arrefecimento................30 a 37

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Procedimento de Alinhamento
(Centro Automotivo Porto Seguro)

BALANCEAMENTO DE RODA

Definição:
Podemos definir o balanceamento, como sendo a “operação que elimina os desequilíbrios existente
nas rodas, pela colocação de pesos nas suas partes mais leves para compensar as partes mais
pesadas. Desta forma, quando essa roda girar, a força centrifuga atuará com a mesma intensidade
em todos os pontos do seu eixo de rotação”. Complicado? Então vamos por partes.
Se suspendermos um veículo, afastando suas rodas do chão, girarmos qualquer uma das rodas com
as mãos por várias vezes, e aguardarmos que ela pare por si, no caso de estar equilibrada, ela
deverá parar com qualquer de seus pontos voltados para baixo. Mas se acontecer o fato da mesma
parar sistematicamente com um só ponto voltado para baixo, é porque nesse ponto ela está mais
pesada, como indicado na figura acima pela letra “A”.
O balanceamento das rodas deve ser verificado periodicamente, porque além do desgaste normal
dos pneus que alteram os pontos de equilíbrio das rodas, existem os acidentes eventuais como a
fricção no arrasto dos pneus causado pelo uso inadequado dos freios, ou como o “esfregar” de rodas
em guias ou na passagem em buracos, que podem ocasionar a perda dos pesos existentes
(principalmente os externos), desequilibrando prematuramente as rodas.
Essa perda pode não ser percebida, mas a vibração irá ocorrer, porém, de acordo com a sua
intensidade (se for pequena), o motorista poderá não perceber o fato, mas os desgastes estarão
ocorrendo.
Pelo exposto, vê-se que não adianta efetuar somente um balanceamento estático das rodas, mas
também é preciso observar o balanceamento dinâmico e, se possível, com a roda montada no eixo
em que está trabalhando, porque pelo balanceamento será compensado qualquer outro desequilíbrio
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causado pelos componentes montados nesse eixo tais como tambor ou disco de freio, semi-eixos e
outros.

ALINHAMENTO COMPUTADORIZADO

Definição:

O alinhamento das rodas em um veículo é a correção


geométrica executada no conjunto de elementos que formam a
suspensão, a qual permite ao veículo manter sua trajetória.
Quando alinhar?- A cada 10.000 km. - Problemas mecânicos
(suspensão). - Desgaste irregular dos pneus. - Desconforto e
insegurança ao dirigir. - Quando o veículo puxa a direção para
um dos lados.

Um veículo corretamente alinhado proporciona:- Rodar suave e confortável; - Melhor dirigibilidade; -


Estabilidade em curvas ou em linhas retas; - Melhor aderência com o solo; - Desgaste mínimo dos
pneus; - Durabilidade dos componentes da suspensão e direção; - Mais segurança.

Procedimento de Alinhamento

1) Geometria.

a) Verificar a calibragem dos pneus;

b) Verificar deformação, ovalização e escamação dos pneus;

b.1) Pneus remould podem apresentar problemas na malha;

b.2) Pneus recauchutados podem apresentar problemas na bandagem;

c) Verificar anomalias nas rodas;

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OBS: Rodas de ferro - Identificar ovalização, empenamento e se estão de acordo com a
especificação do veículo.

d) Roda de Liga – Leve;

Identificar a ausência de material, ovalização e trincas;

OBS: Observar se as rodas e pneus estão de acordo com as especificações do


fabricante.

4) Estrutura (Monobloco).

Identificar trincas nas longarinas, caixas de roda e painel corta fogo;

4) Suspensão.

Verificar suspensão dianteira e traseira (amortecedores, batentes, molas, pivôs, terminais,


caixa de direção);

5) Rolamentos.

Identificar folgas e travamentos;

6) Aferição de rodas.

Colocar os 4 projetores nas rodas para identificação de irregularidades nas medidas. (KPI,
Caster, Cambagem);

KPI - identifica alinhamento da coluna ou telescópio.


Cáster - Identifica o recuo da roda ou o seu adiantamento.
Cambagem - Identifica a inclinação negativa ou positiva.

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Procedimento de diagnóstico
de freio
(Centro Automotivo Porto Seguro)

BANDEJAS DE SUPORTE PARA PEÇAS

É obrigatória a utilização deste equipamento. As peças trocadas devem ser mantidas até a retirada do
veículo (devem ser mostradas ao segurado as peças trocadas).

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CHECK LIST

Os benefícios devem ser oferecidos já no momento do preenchimento do Check-list. O segurado autorizando ou


não os serviços referente ao diagnóstico devemos realizar os benefícios.

DIAGNÓSTICO DO SISTEMA DE FREIOS

Será efetuado o check-up completo do sistema de freios do veículo segurado. Havendo a


necessidade de se efetuar qualquer tipo de reparo, este poderá ser realizado em um de nossos
Centros Automotivos.
O sistema de freios constitui uma das partes mais importantes e vitais de um veículo, sendo
projetado para dar o máximo de rendimento com um mínimo de manutenção..........

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Corretamente conservado e ajustado, o sistema de freios proporciona ao motorista a garantia de
uma frenagem segura, sob as mais diversas condições de tráfego.
No uso contínuo de um veículo, nenhum componente é tão intensamente sujeito a esforços e altas
temperaturas quanto o sistema de freios, isto em decorrência das frenagens. Embora sejam os
componentes de um sistema de freios rigorosamente projetados e fabricados, o uso contínuo dos
freios durante um período resultará em desgaste natural de alguns de seus componentes.
Estes desgastes serão compensados por dispositivos automáticos de ajustagem incorporados ao
sistema de freio pelo fabricante. Contudo, a necessidade de substituição de certos componentes
após determinado tempo de serviço deve ser prevista.

Procedimento para de diagnóstico de freio

1)Ler as observações do check-list fornecidas pelo segurado;

2) Observar rigorosamente a quilometragem do veículo / desgaste de peças;

OBS: Se necessário realizar teste de rua.

3) Colocar capas (volante câmbio e bancos);

4) Checar painel (luzes indicadoras de nível de fluido de freio, desgaste de pastilhas e ABS);

5) Checar atuação do interruptor de freios;

6) Verificar a alavanca do freio de mão;

7) Posicionar carro no elevador;

8) Colocar capas na lateral;

9) Levantar o veículo;

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10) Girar cada roda individualmente para diagnóstico de vibrações dos rolamentos.

Colocar a mão no amortecedor para sentir vibração dos rolamentos;

1) Verificar se não existe roda com freio pré-acionada;

2) Verificar a folga axial de rolamentos dianteiro e traseiro;

Abaixar o veículo para os demais diagnóstico.

11) Servo freio

a) Bombear 3 vezes pedal de freio e manter o pé pisando (freio levemente acionado). Dar
partida, o pedal deverá ceder um pequeno curso (servo freio está atuando);

OBS: Caso não ceder ou ceder demais, deve-se verificar.

b) Constatar se existe entrada de ar (furado) ou com vestígio de fluido de freio interno.


Desligar o motor com o pé pressionando o pedal de freio, aguardar alguns segundos, se estiver com
vazamento o pedal vai empurrar o pé para trás;

OBS: Caso haja um dos itens, substituir o servo freio.

REPARO: Não existe reparo para este item.

12) Válvula de retenção.

a) Constatar se estão entupidas ou rompidas internamente;

OBS: caso haja um dos itens, substituir a válvula.

REPARO: Não existe reparo para este item.

13) Vácuo / Coletor de admissão.

a) Verificar se está gerando vácuo suficiente para o servo freio atuar;

b) Verificar o coletor;
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c) Verificar mangueiras;

OBS: Caso haja entupimento, desentupir ou substituir mangueiras ou conexões.

REPARO: Neste caso o primeiro procedimento recomendável é o reparo. Substituição


de acordo com o resultado do primeiro item.

14) Fluído de freio.

a) Examinar ponto de Ebulição (deve ser no mínimo 180ºC);

b) Verificar última troca. Recomendado trocar uma vez ao ano ou a cada 10.000 km;

OBS: Colocar o fluído de freio de acordo com especificações DOT 4 e 5.


REPARO: Nunca realizar a substituição do fluido bombeando o pedal. Avaliar o estado
do reservatório e caso não esteja ressecado, trincado e etc., retirar o mesmo com cuidado e
realizar a limpeza com álcool e ar, recolocar e efetuar a sangria com máquina elétrica (se o
modelo do veículo permitir). Caso não seja possível retirar o reservatório, mencionar no
Check-list o problema e propor a realização da troca.

c) Verificar vazamentos externos;


c.1 No cilindro mestre;

c.2 Reservatório;

c.3 Tubulações;

c.4 Válvulas equalizadoras;

OBS: No caso de vazamento, deve-se substituir.

Levantar o carro no elevador

15) Teste freio de mão

Acionar freio de mão;

1) Verificar se há travamento das duas rodas;

2) Caso não travar as rodas, observar a esta situação;


Observar se existe retorno do cabo na posição zero/original.

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OBS: Caso não haja esse retorno, substituir cabo. Caso a roda esteja
travada, verificar o cabo e folga lateral da alavanca.

16) Diagnóstico no Sistema de Atrito/hidráulico.

Retirar as 4 rodas do veículo;

a) Soltar as rodas com a chave de roda, desapertar;

b) Desparafusadeira para soltar o resto dos parafusos;

c) As rodas devem ser colocadas próximas (30 cm) do veículo com a parte superior
para cima, calotas e parafusos em cima das rodas;

d) Colocar 4 bandejas no solo abaixo dos eixos (usar forração na bandeja);

Traseira
e) Retirar os tambores traseiros quando o veículo possuir. Verificar os retentores de
graxa se estão com vazamentos;

f) Verificar espessura da lona e sapata;

f. 1 Verificar se não está vidrada;

f. 2 Verificar se não está úmida/fluido de freio;

f. 3 Verificar se não está trincada;

f. 4 Verificar se não encontra se quebrada;

f. 5 verificar os reguladores e kit de mola;

OBS: Caso haja algum desses itens, substituir.

REPARO: Não existe reparo para este item.

g) Verificar espessura máxima (normalmente gravada na peça) do tambor de acordo


com a tabela do fabricante.

OBS: Caso esteja acima do permitido, substituir.

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REPARO: Utilizar a bailarina / compasso, caso esteja dentro do permitido,
realizar a retifica.

Hidráulica Traseira

17) Cilindro de roda.

a) Afastar guarda-pó para com cuidado e verificar vazamentos;

b) Verificar se o cilindro está travado (não pode ter travamento);

c) Verificar conexões;

d) Verificar parafuso sangrador (ver se está emperrado/entupido/quebrado);

e) Verificar flexíveis;

f) Examinar conexões;

g) Examinar mangueiras (rachada, ressecada ou trincadas);

OBS: Caso haja alguns desses itens, trocar.

REPARO: Não existe reparo neste item.

18) Verificar válvulas equalizadoras ou sensíveis a carga.

a) Constatar se tem vazamento;

OBS: Afastar o guarda-pó com cuidado.

b) Verificar conexões;

c) Verificar se está travada;

OBS: Caso haja alguns desses itens, trocar.

Eixo dianteiro

19) Pastilhas de freio.

a) Verificar espessura mínima de 2 mm;

b) Verificar Desgaste Irregular;

c) Verificar se está vidrada;


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d) Verificar a fixação da placa / chapa na pastilha com encaixe dos grampos;

e) Verificar se não está trincada ou soltando da placa;

f) Verificar se não está úmida;

OBS: Caso haja alguns desses itens, substituir.

20) Disco de Freio.

a) Verificar espessura mínima do disco de acordo com a tabela do fabricante;

b) Desgastes irregulares (frisos e ranhuras);

c) Caso tenha medida para ser retificado (1 mm), retificar. Caso não tenha, substituir;

d) Verificar coloração;

OBS: Caso esteja azulado, substituir.

Hidráulica Dianteira/Traseira

e) Verificar pinças/reparos;

f) Verificar se êmbolo está retornando e na posição correta;

g) Verificar se o guarda pós está ressecado, vazando ou rasgado;

h) Verificar pinos deslizantes (travado, com folga ou empenado);

i) Verificar desgaste dos cavaletes;

j) Verificar os kits de molas (quando tiver);

k) Verificar sangradores (emperrado/entupido/quebrado);

OBS: Caso haja alguns desses itens, substituir.

REPARO: Os itens êmbolo e reparo de vedação existe a possibilidade de reparo


parcial ou completo. Kadett e Gol existem reparo do cavalete,

i) Verificar flexíveis;
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i.1) Examinar conexões;

i.2) Examinar mangueiras, se está rachada, ressecada ou trincada;

OBS: Caso haja alguns destes itens, substituir.

REPARO: Não existe reparo para este item.

21) Diagnóstico de ABS

a) Ligar o veículo. Após 10 segundos a luz do painel deve apagar;

b) Atentar para luz ligada direta (Checagem Rele / Luz direta);

b.1) - Ligar a chave e colocar a mão na bomba hidráulica (deverá acionar a bomba, os
4 solenóides devem abrir);

c) Levantar o carro no elevador, ligar a chave, girar a roda caso a luz do painel pisque. Caso
for câmbio automático, deixar no neutro;

OBS: O óleo deve passar (não pode travar).

d) Observar especificação do diâmetro da roda que deve ser igual a original;

e) Checar sensor;

e.1) Checar conexão (checar impurezas);

e.2) Checar rompimentos dos fios;

f) Checar exitador;

f.1) Observar possível empenamento ou alinhamento entre as duas peças


(exitador e sensor);

f.2) Observar regulagem de altura;

OBS: Para carros como pick-up (Ex:S10 e F250) - Luzes de freio são
ligadas com o módulo. Poderá apresentar problemas nas luzes de freio.

f.3) Checar lâmpadas e fluído de freio;

Para carros com ABS nas quatro rodas.

g) Checar o sensor de pastilha. Verificar se está Jampeada ou rompida; Ex: sensor


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h) Checar folgas de rolamento das rodas;

i) Checar o módulo;

i.1) Verificar se existe entrada de corrente;

i.2) Checar o chicote;

i.3) Checar o sistema eletrônico com o scâner;

Existem veículos que o módulo elétrico está separado do hidráulico.

Caso o módulo seja acoplado com reservatório verificar nível de óleo.

h) Certificar se o ABS está atuando ou não.

OBS: Não pode existir travamento de roda ao frear.Caso existir algum travamento, refazer o
diagnóstico.

REPARO: No sistema ABS, todo o diagnóstico deve ser acompanhado do ráster, literatura e
multímetro. Todos esses itens são de troca, não havendo reparo. O chicote deve ser medido a
continuidade dos fios e contatos. Caso identificado o fio, realizar o reparo.

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Procedimento de diagnóstico
de Injeção
(Centro Automotivo Porto Seguro)

DIAGNÓSTICO DA INJEÇÃO ELETRÔNICA

Definição:
A injeção electrónica é um sistema de alimentação de combustível e gerenciamento electrónico de
um motor de um automóvel - motor a explosão. Sua utilização em larga escala se deve à
necessidade das industrias de automóveis reduzirem o índice de emissão de gases poluentes. Esse
sistema permite um controle mais eficaz da mistura admitida pelo motor, mantendo-a mais próxima
da mistura estequiométrica (mistura ar / combustível), isso se traduz em maior economia de
combustível já que o motor trabalha sempre com a mistura adequada e também melhora a
performance do motor.
O sistema faz a leitura de diversos sensores espalhados em pontos estratégicos do motor, examina
as informações e com base em outras informações gravadas em sua memória envia comandos para
diversos atuadores espalhados em pontos estratégicos do motor. Esse procedimento é efetuado
varias vezes por minuto com base nos movimentos do virabrequim
Manutenção

Tubo distribuidor e injetores de combustível, usados nos modelos multiponto de injeção indireta.
Esse sistema é muito mais durável e robusto que o carburador, mas também precisa de
manutenção. A manutenção deve ser efetuada por um reparador capacitado, apesar de estar nos
automóveis há vários anos, esta em constante evolução e possui componentes eletrônicos que
manuseados de forma incorreta podem ser danificados. O serviço deve ser executado somente
quando o cliente relatar alguma anomalia no sistema e depois diagnósticado pelo técnico.

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Procedimento do Diagnóstico de Injeção para veículos em
funcionamento

1) Ler as observações do check-list fornecidas pelo segurado;

2) Observar rigorosamente a quilometragem do veículo / desgaste de peças;

3) Avaliar luzes do painel (advertência);

OBS: Se necessário realizar teste de rua.

4) Colocar capas (volante, câmbio e bancos);

5) Posicionar carro no elevador se necessário;

6) Utilizar o manômetro para testar pressão e vazão da bomba de combustível;

Examinar a atuação do regulador de pressão;

7) Realizar análise de gases;

OBS: Se necessário avaliar o combustível e o catalisador.

8) Utilizar o Scanner;

8.1) Caso apresente anomalia - resetar a memória;

8.2) Caso persista a avaria, realizar avaliação no sistema gráfico;

8.3) Verificar a atuação da sonda lâmbda;

8.4) Verificar conectores;

8.5) Verificar o sensor de temperatura da água;

9) Analisar o alternador e a bateria.


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9.1) Verificar regulador de voltagem. Teste de bateria com baixa voltagem interfere no sistema
de injeção;

9.2) Verificar placa do diodo;

9.3) Verificar alimentação e aterramento;

9.4) Verificar a especificação de carga;

9.5) Verificar ruídos;

10) Analisar velas de ignição.

10.1) Identificar a especificação da vela;

10.2) Identificar desgastes nos eletrodos;

10.3) Identificar trincas na cerâmica;

10.4) Visualizar o tipo de queima;

10.5) Verificar calibragem dos eletrodos;

10.6) Analisar taxa de compressão do motor;

11) Analisar o cabo de vela.

11.1) Verificar a resistência;

11.2) Identificar fuga de corrente;

11.3) Identificar fissura;

12) Analisar a condição dos filtros de ar e combustível;

13) Analisar os bicos injetores

13.1) Analisar a pulsação, vazão e alimentação;

13.2) Identificar a estanquiedade;

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13.3) Identificar a especificação;

14) Analisar o rotor e tampa do distribuidor.

Identificar trincas no rotor e na tampa;

15) Analisar o distribuidor.

15.1) - Sensor Hall, bobina e impulsora;

15.2) - Identificar folgas entre eixos e janelas;

15.3) Verificar o ponto do motor;

16) Analisar a bobina.

16.1) Verificar alimentação e pulsação;

16.2) Verificar fusíveis e relés;

16.3) Verificar sensor de rotação;

17) Avaliar o corpo de borboleta

17.1) Avaliar sensores e atuadores;

17.2) Avaliar sensor de posição da borboleta; avaliar sensor do pedal (acelerador);

17.3) Avaliar sensor de fluxo de ar;

17.4) Avaliar sensor MAP;

17.5) Avaliar sensor de fase;

17.6) Avaliar sensor de temperatura do ar;

17.7) Verificar tempo de injeção e sensor de detonação;

12.8) Verificar o atuador da marcha lenta;

12.9) Verificar ação do cabo do acelerador;

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12.10) Verificar comando de aceleração eletrônica;

12.11) Examinar a comunicação entre o sensor do pedal e de aceleração do corpo de


borboleta.

13) Procedimento para veículos que chegam guinchados

13.1) Examinar o óleo do motor;

13.2) Examinar o líquido de arrefecimento;

13.3) Examinar bateria e partida;

13.4) Examinar se a correia está em sincronismo;

13.5) Examinar se o veículo tem combustível, pois o marcador pode estar com problemas;

14- A partir deste item, seguir procedimentos iniciais 1.0;

OBS: Todos os procedimentos de avaliação são necessário acompanhamento da literatura.


Ex: Função dos sensores, atuadores, módulo e esquema elétrico.

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Procedimento de diagnóstico
de suspensão e direção
(Centro Automotivo Porto Seguro)

DIAGNÓSTICO DE SUSPENSÃO E DIREÇÃO

Definição:
Como em qualquer outro sistema, a suspensão do veículo está sujeita ao processo natural de
desgaste de seus componentes em função das condições de utilização do veículo. No entanto, o
profissional da reparação esta preparado para os ajustes necessários e possíveis correções no
sistema para assegurar a durabilidade do conjunto e a segurança do veículo
É normal que em um sistema de suspensão, após certo tempo de uso, haja desgaste natural das

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peças que o compõe. Molas enfraquecem, chassis cedem ou empenam, peças da suspensão e
direção desgastam, outros componentes comecem a apresentar deficiência.
Todos esses problemas combinados fazem com que ocorra aumento do consumo de combustível,
desgaste prematuro de peças e pneus, além do desconforto de dirigibilidade.
Para correção desses problemas, os fabricantes desenvolveram métodos de ajustes do sistema de
suspensão e direção, que permitem ao técnico compensar eventuais desgastes. Para isso foi
estabelecido um conjunto de especificações com as respectivas tolerâncias denominadas ângulos de
alinhamento, que deverão ser seguidos para que o veículo volte às suas características originais de
dirigibilidade e os pneus tenham a durabilidade esperada.O conhecimento de geometria é
imprescindível para execução dos ajustes corretivos no alinhamento veicular.

Procedimento do Diagnostico de Suspensão e Direção

1) Ler as observações do check-list fornecidas pelo segurado;

2) Observar rigorosamente a quilometragem do veiculo / desgaste de peças;

OBS: Se necessário realizar teste de rua.

3) Colocar capas (volante, cambio e bancos);

4) Posicionar carro no elevador;

5) Levantar o veiculo e verificar o protetor de Carter e plásticos em geral;

OBS: Pode assim eliminar possíveis ruídos.

Eixo dianteiro

6) Pneus

a) Verificar a calibragem dos pneus;

b) Analisar o desgaste dos "ombros", que indicam a existência de problema na geometria da


suspensão (cambagem, cáster e convergência);
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c) Verificar a deformação dos pneus, que indicam possíveis problemas nos amortecedores;

d) Verificar a condição das rodas (amassadas ou quebradas);

e) Verificar possíveis trincas na longarina;

7) Folgas axiais das rodas dianteiras

a) Verificar folgas em terminais, braços axiais, caixa de direção e kits de amortecedores


(batentes e coxins);

8) Folgas radiais

a) verificar folgas nos rolamentos, pivôs , buchas de bandejas e bandejas;

9) Amortecedores

a) Verificar data de fabricação do amortecedor, comparando com quilometragem e ano de


fabricação;

OBS: A data dos amortecedores sempre seguirá a mesma seqüência:

-Primeiro numero indica o mês de fabricação.


-A letra que vem na seqüência indica a semana de fabricação.
-Os dois números finais indicam o ano de fabricação.

b) Verificar possíveis vazamentos nos amortecedores;

c) Verificar travamento;

d) Observar a coloração da haste;

e) Se necessário desmontar o amortecedor para verificar barulho na haste, sempre pedir


autorização do segurado;

10) Kits de amortecedores.

a) Analisar o batente da haste (quebrado, esfarelado ou ocasionando uma coloração azulada


da haste);

b) Verificar condições da coifa (rasgada ou fora de posição);


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c) Verificar coxin superior (folgas, rolamentos e condições gerais da borracha);

11) Molas.

a) Verificar se existe elos quebrados;

b) Verificar se existe elos em contato um com outro;

c) Verificar se existe descascamento da tinta dos elos (sinal de fadiga);

d) Verificar condições dos batentes de mola e calços;

e) Verificar o escapamento das molas;

12) Coifas

a) Verificar coifas homocinéticas (lado roda e lado câmbio);

b) Verificar coifa da caixa de direção;

13) Caixa de direção (mecânica)

a) Verificar folga cremalheira;

b) Verificar folga nas buchas da caixa de direção;

c) Verificar coluna de direção;

d) Verificar possíveis trincas painel de fogo / longarina;

e) Verificar folgas nos braços axiais;

f) Verificar o estado das coifas nos braços axiais (rasgados, ressecados e etc);

14) Caixa de Direção Hidráulica (Eletro-hidráulica)

a) Esterçar de batente a batente, observando ruído e vibrações;

b) Verificar o nível de óleo, coloração e "espuma";

c) Verificar ruídos e condições gerais da bomba (vibração);

d) Verificar vazamentos no reservatório;


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e) Verificar folga cremalheira;

f) Verificar vazamentos na caixa de direção;

g) Verificar vazamentos na mangueira de pressão e de retorno;

h) Verificar coluna de direção;

i) Verificar condições de correias;

j) Verificar possíveis trincas painel de fogo / longarina;

k) Verificar folga nas buchas da caixa de direção;

l) Verificar folgas nos braços axiais;

m) Verificar o estado das coifas dos braços axiais (rasgados, ressecados e etc);

n) Verificar fusíveis, conectores, chicotes, aterramento (Eletro-hidráulica), verificar a luz de


anomalia no painel (scanner).

Eixo traseiro

15) Pneus.

a) Verificar a calibragem dos pneus;

b) Analisar o desgaste dos "ombros", que indicam a existência de problema na geometria da


suspensão (cambagem, cáster e convergência);

c) Verificar a deformação dos pneus, que indicam possíveis problemas nos amortecedores ou
nas molas;

d) Verificar a condição das rodas (amassadas ou quebradas);

16) Folgas radiais.

a) Verificar folgas em rolamentos;

b) verificar folgas em buchas de bandeja, buchas de quadro, bandejas e barra estabilizadora


quando existir;

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17) Amortecedores.

a) Verificar data de fabricação do amortecedor , comparando com quilometragem e ano de


fabricação;
OBS: A data dos amortecedores sempre seguira a mesma seqüência:
-Primeiro numero indica o mês de fabricação.
-A letra que vem na seqüência indica a semana de fabricação.
-Os dois números finais indicam o ano de fabricação.

b) Verificar possíveis vazamentos nos amortecedores;

c) Observar a coloração da haste;

d) Se necessário desmontar o amortecedor para verificar barulho na haste, sempre pedir


autorização do segurado;

18) Kits de amortecedores.

a) Analisar o batente da haste (quebrado, esfarelado ou ocasionando uma coloração azulada


da haste);

b) Verificar condições da coifa (rasgada ou fora de posição);

c) Verificar coxins superiores (folgas , rolamentos e condições gerais da borracha);

19) Molas.

a) Verificar se existe elos quebrados;

b) Verificar se existe elos em contato um com outro;

c) Verificar se existe descascamento da tinta dos elos (sinal de fadiga);

d) Verificar condições dos batentes de mola, e calços;

e) Verificar o encapamento das molas;

20) Feixe de molas.

a) Verificar a lamina do feixe de molas (quebras ou rupturas);

b) Verificar o espaçador da lamina;

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c) Verificar o coxim e batente do feixe de molas;

Procedimento de diagnóstico
do sistema de lubrificação e
filtros para veículos
(Centro Automotivo Porto Seguro)

DIAGNÓSTICO DE ÓLEO E FILTROS.

Será efetuado o check-up de todos os lubrificantes e filtros do veículo segurado. Havendo a


necessidade de se efetuar qualquer troca, este poderá ser realizado em uma de nossos Centros
Automotivos.
A avaliação deverá ser realizada da seguinte forma:
Verificação das informações da etiqueta de óleo;
Se o veículo não estiver com etiqueta de óleo, verificar informações com o segurado e com o
histórico de serviços realizados no CAPS ou outras localidades;
Verificar visualmente o estado dos filtros, (principalmente os filtros de ar)
Verificar os níveis de todos os lubrificantes do veículo;

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Verificar as especificações de óleo e filtros utilizados no veículo, se estão corretas.

Procedimento de diagnóstico do sistema de lubrificação e filtros para


veículos

1) Ler as observações do check- list - fornecidas pelo segurado;

2) Observar rigorosamente a quilometragem do veículo / desgaste de peças;

3) Avaliar luzes do painel (advertência);

4) Colocar capas (volante, câmbio e bancos);

5) Posicionar carro no elevador se necessário;

6) Temperatura e Local para diagnóstico.

a) Aguardar 5 a 10 minutos para ter uma precisão do nível do óleo;

b) O local deverá ser plano;

7) Última troca.

a) Questionar o segurado a respeito da última troca;

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b) Questionar o segurado do óleo utilizado, caso não saiba informar, aplicar o óleo indicado
pelo manual;

c) Verificar a etiqueta do óleo;

d) Verificar o nível do óleo;

8) Caso a luz do painel esteja acesa fazer o diagnóstico antes da troca.

a) Verificar sensor de pressão do óleo;

b) Verificar pressão de bomba de óleo;

c) Verificar possível borra de óleo;

d) Verificar vazamentos;

e) Verificar cárter amassado;

f) Verificar válvula anti-chama;

9) Manual/ Tipo de óleo / Quantidade / Especificação.

a) Olhar o manual e seguir a recomendação do fabricante em relação ao tipo, quantidade e


viscosidade;

b) Caso o cliente solicite outra especificação, solicitar declaração de responsabilidade;

10) Etiqueta.

a) Colar etiqueta no pára-brisa;

b) Deverá constar km atual, km futura troca com informações de óleo e filtro;

OBS: Devido a severidade de uso de cada cliente, este óleo poderá ser necessário
antecipação de troca. Recomendar ao cliente que seja analisado dois aspectos: Tempo,
Local de uso e trânsito. Ex: Estrada e trânsito.

c) Não esquecer de lançar em sistema o km destas informações;

11) Ferramental para troca.

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a) Utilizar chaves especifica para soltar o bujão;

b) Utilizar a pingadeira;

c) Destinar o óleo coletado ao tambor de resíduo;

12) Tipo de serviço.

a) O serviço na rede poderá ser oferecido por esgotamento ou sucção;

b) Não está autorizado o serviço por sucção quando o bujão do cárter estiver espanado;

13) Filtro de óleo.

a) Verificar o filtro;

b) Verificar a ultima troca;

c) Verificar vazamento no filtro de óleo;

d) Sugerido a trocar sempre com o óleo;

e) Verificar as especificações corretas do filtro;

f) Utilizar sempre ferramental adequado (cinta/saca filtro);

g) Na substituição atenção e cuidado com o anel de vedação;

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Procedimento de diagnóstico
do sistema de arrefecimento
(Centro Automotivo Porto Seguro)
DIAGNÓSTICO DE ARREFECIMENTO

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Definição:
O Sistema de arrefecimento é o sistema que controla a temperatura do motor a explosão de um
automóvel. Nos automóveis mais antigos existia somente a preocupação de se dissipar o calor
gerado pelo motor, mas nos atuais devido ao gerenciamento eletrônico do motor qualquer mudança
na sua temperatura é alterado a quantidade de combustível injetado e o ponto de ignição. Portanto
quando o sistema de arrefecimento trabalha na temperatura ideal o motor terá maior durabilidade,
menor desgaste e atrito, maior economia de combustível, menos manutenção, emitirá menos
poluentes e aumetará seu desempenho.
Funcionamento
A bomba força a circulação do líquido de arrefecimento pelo sistema . Enquanto o líquido de
arrefecimento não atinge a sua temperatura normal de funcionamento , a válvula termostática
impede seu fluxo para o radiador . Quando a temperatura do líquido de arrefecimento atingir a sua
faixa definida como normal , parte do fluxo será direcionada pela válvula termostática , para o
radiador . Quando a temperatura se aproximar do limite máximo , todo o fluxo do líquido de
arrefecimento será direcionado pela válvula termostática , para o radiador.
Quando a temperatura do líquido de arrefecimento aumenta , o seu volume e a pressão também
aumentam . As válvulas localizadas na tampa do reservatório de expansão são responsáveis pelo
controle da pressão do sistema . O objetivo do sistema é operar sob pressão é aumentar o ponto de
ebulição evitando danos ao motor.
Manutenção do Sistema de arrefecimento
Verificação da tampa reservatório do sistema de arrefecimento
1- Instalar a tampa do reservatório no analisador do sistema de arrefecimento do motor com
adaptador . 2- Mergulhar o conjunto num recipiente com água , tomando cuidado para não molhar o
manômetro. 3- Acionar a bomba manual com movimentos lentos , de forma que a pressão suba
progressivamente até saírem bolhas de ar pelo orifício do adaptador. 4- Nesse instante verificar a
pressão indicada no manômetro.
Valores de referência: A abertura da válvula de sobrepressão pode variar de 1,4 a 1,6 bar até 1,6 a
1,8 bar . Consulte sempre o fabricante , para adquirir informações específicas a um determinado
modelo.

Procedimento de diagnóstico do sistema de arrefecimento para


veículos em funcionamento
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1) Ler as observações do check-list - fornecidas pelo segurado;

2) Observar rigorosamente a quilometragem do veículo / desgaste de peças;

3) Avaliar luzes do painel (advertência);

4) Colocar capas (Volante, Câmbio e Bancos);

5) Posicionar carro no elevador se necessário;

6) Verificar as condições do óleo lubrificante (observar mistura água e óleo);

7) Pressão

Utilizar o equipamento de teste de pressão.

1) Verificar a tampa do reservatório de expansão;

2) Verificar as condições técnicas da água (avaliar proporção entre aditivo/água);

3) Pressurizar o sistema e verificar possíveis vazamentos;

4) Verificar mangueiras, radiador, válvulas, bomba d’água e selos;

5) Remover as velas e verificar se há vazamento nos cilindros;

6) Verificar possíveis vazamentos no interior do veículos.

8) Teste com motor em funcionamento.

a)Observar pressão entre as mangueiras;

b) Observar abertura da válvula termostática;

c) Observar a circulação da água no sistema;

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d) Observar o sensor de alerta no painel;

e) Observar o acionamento da ventoinha (fase I e fase II).

9) Teste no sistema elétrico.

a) Verificar fusível, relê, sensor da ventoinha, resistência e motor elétrico;

b) Verificar sensor de temperatura do painel e injeção;

10) Veículos com sistema de ar condicionado.

a) Verificar funcionamento dos dois eletros ventiladores;

b) Verificar válvulas de alta e baixa pressão (termostato);

11) Utilização do scâner no diagnostico do arrefecimento;

12) Utilização do equipamento de análise de gases (verificar a mistura/proporção de água);

OBS: Não é procedimento da rede o uso de selantes e flushing.

Perguntas freqüentes aos clientes:

 Quem dirigia o veículo no momento do ocorrido?


 O que ocorre? Qual o sintoma?
 Onde ocorreu?
 Quando ocorreu?
 Como ocorreu?

Sistema de Arrefecimento

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1 9
1 1

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1) Ventilador;
2) Radiador;
3) Interruptor do ventilador;
4) Fluxo de funcionamento do sistema;
5) Bomba d’água;
6) Válvula termostática;
7) Sensor temperatura informação central injeção;
8) Sensor temperatura painel de instrumentos;
9) Galerias do bloco / Cabeçote;
10) Tampa do reservatório;
11) Reservatório de expansão;

Falhas, causas e soluções

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