Aula 00 - UNIVESP 2023 - Lucas Costa
Aula 00 - UNIVESP 2023 - Lucas Costa
Aula 00 - UNIVESP 2023 - Lucas Costa
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CURSO INTENSIVO 2022
Sumário
Como se preparar para a prova de Física da UNIVESP? 2
Metodologia do curso 3
Cronograma de aulas 3
Fórum de dúvidas 6
Apresentação Pessoal 6
1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS 8
6 - LISTA DE QUESTÕES 43
9 - CONSIDERAÇÕES FINAIS 36
10 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 36
11 - VERSÃO DE AULA 36
1 - Considerações iniciais
Querido aluno, a finalidade deste curso é lhe oferecer as bases para a resolução das questões de
física do vestibular UNIVESP. Espero que o seu tempo aqui investido seja proveitoso para que você consiga
alcançar a sua aprovação.
Tenho como foco a resolução do maior número possível de questões de vestibulares anteriores,
aliadas a questões autorais aliado a mapas mentais que facilitarão a memorização do conteúdo teórico.
Tudo isso para que o aprendizado seja rápido, direcionado e eficaz.
Ondulatória Aulas 10 e 11
Eletricidade Aulas 14 e 15
Magnetismo Aulas 16 e 17
Física Moderna,
Radioatividade e Aula 18
outros assuntos.
Quando você estiver estudando um dos 7 grandes tópicos expostos acima, é sugerido que você
siga a sequência das aulas. Por exemplo: estude a Mecânica na sequência da Aula 00 até a Aula 06. Isso é
importante pois as questões abordadas na Aula 01 exigirão conceitos vistos na Aula 00, e assim
sucessivamente.
Metodologia do curso
Vamos estudar os mais importantes tópicos da TEORIA de Física, tanto nos Livros Eletrônicos
(aulas em .pdf) quanto em videoaulas
praticar o que foi aprendido em QUESTÕES de provas recentes e/ou inéditas elaboradas a
partir dos tópicos mais cobrados
Estimular a auto
preparação de resumos e
revisões peródicas
Aprovação!!!
Cronograma de aulas
Acompanhe o cronograma de lançamento das aulas de Física na área do aluno, no site do
Estratégia Vestibulares. Quanto à divisão por conteúdos, elaborei o seguinte planejamento:
FRENTE 1 - MECÂNICA
Dinâmica: as leis Forças de ação e reação. Relação entre força e aceleração. Força peso, força
02 de Newton e suas de atrito, força elástica, força centrípeta. Inércia e sua relação com sistemas
aplicações. de referência. Composição de forças.
FRENTE 2 - TERMOLOGIA
FRENTE 3 - ONDULATÓRIA
FRENTE 4 - ÓPTICA
Espelhos e lentes Imagens obtidas por lentes e por espelhos esféricos: reflexão e refração.
13
esféricas. Instrumentos óticos simples (incluindo o olho humano e lentes corretivas).
FRENTE 5 - ELETROMAGNETISMO
Fórum de dúvidas
O fórum é um ambiente no qual, prevalecendo o respeito, ocorre a troca de informações e o
esclarecimento das suas dúvidas. O interessante é que você poderá ver as dúvidas de seus colegas, que
podem ser esclarecedoras. Para acessar o fórum, faça login na área do aluno e busque pela opção “Fórum
de Dúvidas”.
Apresentação Pessoal
Para os que não me conhecem, meu nome é Lucas Costa e sou bacharel em Engenharia Química,
formado pela Universidade Federal Fluminense (2016) – UFF. Nessa mesma instituição obtive o grau de
Mestre em Engenharia Química em 2018.
Consegui esses resultados pelo uso de um material direcionado e alinhado com as provas anteriores
do vestibular pretendido, isso é a chave para a aprovação.
Conte comigo em sua caminhada, e para ficar sabendo de todas as notícias relativas aos mais
diversos vestibulares ocorrendo em nosso país, recomendo que você siga as mídias sociais do Estratégia
Vestibulares. Sinta-se também convidado a seguir o meu perfil, no qual trarei questões resolvidas e mais
dicas para sua preparação.
1 - Considerações iniciais
Nesta aula 00, serão abordados os seguintes tópicos do seu edital:
Estude as aulas iniciais de seu material com atenção redobrada! A Mecânica é um tema bastante
explorado e cobrado frequentemente em questões interdisciplinares.
Tenha a atenção redobrada neste tópico, que apesar de trazer conceitos simples, é capaz de ser o
diferencial necessário para a sua aprovação.
Apesar de acreditar que o bom aluno será capaz de absorver naturalmente a informação durante
a resolução das questões, é recomendado ao estudante que decore estas unidades, pois a maioria das
questões cobra que as respostas sejam dadas segundo esse padrão. As sete unidades base do SI são
apresentadas a seguir:
kg
cd m
mol
SI s
K A
De forma mais detalhada, temos:
Todas as outras grandezas decorrem das grandezas de base e são medidas a partir de unidades
derivadas. Seguem exemplos de algumas grandezas derivadas:
índice de refração 𝑛 um 1
permeabilidade relativa 𝜇𝑟 um 1
Tabela 00.2 – Principais grandezas derivadas e as suas respectivas unidades derivadas
Existem grandezas adimensionais, as quais possuem como unidade para o SI o número 1. Essa
unidade não deve ser representada para fins de prova.
Algumas unidades derivadas recebem nomenclaturas especiais, seja como forma de homenagear
o pesquisador que tenha trabalhado no tema relacionado à unidade, seja para simplificar uma unidade
que ficaria muito extensa.
Infelizmente, existem regiões do planeta que insistem em utilizar outros sistemas de medidas,
sendo o caso do Sistema Imperial, usado nos Estados Unidos da América, o caso mais emblemático.
Outras unidades que fazem parte do nosso cotidiano como minutos, horas, toneladas, dias, litros,
dentre outras, possuem equivalência com o SI. Sempre que essa equivalência for relevante para fins de
prova, elas serão trazidas explicitamente no material.
Algumas unidades pouco usuais costumam ter as suas equivalências expressas nas próprias
questões. Na tabela abaixo seguem exemplos das unidades não pertencentes ao SI:
Finalmente, os prefixos do SI são um conjunto de múltiplos e submúltiplos das unidades do SI. Eles
são usados para representar valores muito maiores ou muito menores do que a unidade do SI usada sem
o prefixo.
Alguns desses prefixos são tão usuais que muitos pensam ser uma unidade de fato, como é o caso
do quilômetro. O quilômetro [km] nada mais é que a unidade de comprimento metro [m] acrescida do
prefixo quilo, que equivale a 1000, ou 103. Desse modo, um quilômetro corresponde a 1000 metros.
Na sequência, trarei alguns exercícios que envolvem a análise dimensional. De forma geral, o
objetivo se resume a encontrar ou isolar alguma variável, para escrevermos a dimensão dessa grandeza
em função das outras que existem em uma certa relação.
Não fique preocupado caso desconheça algumas das relações que serão usadas, pois elas
aparecerão naturalmente ao longo do curso. Ao invés disso, foque em entender como as variáveis são
isoladas.
(2020/INÉDITA/LUCAS COSTA)
O Sistema Internacional de Unidades teve as suas unidades de base definidas a partir de valores
exatos de algumas constantes físicas a partir de 20 de maio de 2019. Denomina-se pressão a
grandeza física que mede a razão força que se exerce por unidade de área. Em homenagem a Blaise
Pascal, nesse sistema ela recebe o nome de Pascal. Também é interessante nos lembrarmos que,
pela segunda lei de Newton, podemos escrever a força como o produto da massa e da aceleração.
A unidade Pascal, em termos das unidades de base do SI (quilograma, metro e segundo) vale
𝑘𝑔2 ⋅𝑚2 𝑘𝑔⋅𝑠 𝑚2 ⋅𝑠 𝑘𝑔
a) b) c) d) 𝑘𝑔 ⋅ 𝑚 ⋅ 𝑠 e)
𝑠 𝑚2 𝑘𝑔 𝑚⋅𝑠2
Comentários
Devemos fazer a análise dimensional da pressão. Não se preocupe quanto às definições de pressão
e força usadas durante a resolução dessa questão. Essas expressões virão em momento apropriado
durante o curso.
𝐹 𝑁
𝑃= ⇒ [𝑃] = 2
𝐴 [𝑚 ]
Convêm nos lembrarmos que a segunda lei de Newton diz que a força é dada pelo produto entre
massa e aceleração:
𝑚⋅𝑎
[𝑃] =
[𝑚2 ]
𝑚
[𝑘𝑔] ⋅ [ 2 ]
[𝑃] = 𝑠 = [𝑘𝑔] ⋅ [ 𝑚 ] ⋅ 1
[𝑚 ]2 𝑠 2 [𝑚2 ]
𝑚 1 1 1
[𝑃] = [𝑘𝑔] ⋅ [ 2 ] ⋅ 2 = [𝑘𝑔] ⋅ [ 2 ] ⋅
𝑠 [𝑚 ] 𝑠 [𝑚]
Gabarito: “e”.
(2020/INÉDITA/LUCAS COSTA)
A lei da gravitação universal estabelece que a força de atração entre dois corpos é diretamente
proporcional ao produto de suas massas, e inversamente proporcional ao quadrado da distância
entre eles. A Constante Gravitacional Universal permite se escrever essa relação de
proporcionalidade em forma de uma igualdade e é definida por 𝐺, que vale aproximadamente
6,67 ⋅ 10−11 𝑚3 ⋅ 𝑘𝑔−1 ⋅ 𝑠 −2 .
Quando expressa em centímetros, toneladas e segundos essa constante vale
a) 𝐺 = 6,67 ⋅ 10−20 𝑐𝑚3 ⋅ 𝑡𝑜𝑛−1 ⋅ 𝑠 −2 . b) 𝐺 = 6,67 ⋅ 10−14 𝑐𝑚3 ⋅ 𝑡𝑜𝑛−1 ⋅ 𝑠 −2.
c) 𝐺 = 6,67 ⋅ 10−8 𝑐𝑚3 ⋅ 𝑡𝑜𝑛−1 ⋅ 𝑠 −2 . d) 𝐺 = 6,67 ⋅ 10−2 𝑐𝑚3 ⋅ 𝑡𝑜𝑛−1 ⋅ 𝑠 −2.
e) 𝐺 = 6,67 ⋅ 10−22 𝑐𝑚3 ⋅ 𝑡𝑜𝑛−1 ⋅ 𝑠 −2 .
Comentários
Podemos transformar as grandezas usuais nas requisitadas pelo enunciado e multiplicar pelo valor
original da constante.
(100 𝑐𝑚)³
𝐺 = 6,67 ⋅ 10−11
0,001 𝑘𝑔 ⋅ 𝑠²
−11
106 𝑐𝑚 −11
109 𝑐𝑚³
𝐺 = 6,67 ⋅ 10 = 6,67 ⋅ 10
10−3 𝑡𝑜𝑛 ⋅ 𝑠 2 𝑡𝑜𝑛 ⋅ 𝑠²
𝑐𝑚³
𝐺 = 6,67 ⋅ 10−2
𝑡𝑜𝑛 ⋅ 𝑠²
Gabarito: “d”.
Na primeira régua, um valor como 6,4 seria considerado uma medida correta. Isso acontece
porque o 6 é um algarismo efetivamente lido por meio do aparelho, ao passo que o 4 é um algarismo
duvidoso. Alguém poderia ter lido o valor como 6,5 e essa leitura também estaria correta.
Já na segunda régua, é esperada uma medida como 6,57. Nesse caso os algarismos 6 e 5 são
efetivamente lidos, ao passo que o 7 é um algarismo duvidoso.
Os algarismos significativos de uma medida são todos os algarismos efetivamente lidos por uma
pessoa utilizando algum aparelho como uma balança, régua ou qualquer outro instrumento de aferição,
acrescidos de mais um algarismo, denominado algarismo duvidoso, que vem ao final da leitura.
Portanto, a leitura 6,4 é composta por um algarismo efetivamente lido e um duvidoso, somando
dois algarismos significativos. Por outro lado, a leitura 6,57 é composta por dois algarismos efetivamente
lidos e mais um duvidoso, sendo assim, ela é mais precisa em comparação à primeira leitura.
A régua graduada nos milímetros tem uma precisão maior, isso nos permite colher um
número maior de algarismos significativos a cada leitura, quando comparada à régua graduada nos
centímetros.
Se uma medida é apresentada como 3,000 g, dizemos que ela possui 4 algarismos significativos e
que a precisão do instrumento vai até o centigrama, pois o algarismo duvidoso está na casa dos
miligramas. Não confunda com 0,0030 g: nesse caso os três primeiros zeros nada aferiram, então não são
considerados algarismos significativos.
Quando encontramos um valor como 4,45 ou 4,45 ∙ 104 , é fácil identificarmos que 3 algarismos
significativos são fornecidos. O problema está em um valor como 4000 ou 2500. Nesses casos, quantos
algarismos significativos são fornecidos?
O mais usual é que se considerem os 4 como algarismos significativos. Porém, existem provas que
podem considerar somente um ou dois algarismos significativos nessas leituras. Para sanar problemas
como esse, é recomendado o uso da notação científica.
2.2.1 – Arredondamentos
Arredondamentos são muito úteis quando temos mais algarismos significativos do que podemos
representar.
Suponha que você tenha medido a massa de uma bolinha de gude com uma balança com 4 algarismos
significativos e tenha encontrado o valor de 4,892 g. Como esse valor seria escrito com 3, 2 e 1 algarismo
significativo, usando arredondamentos?
3 algarismos
2 algarismos
significativos
significativos
1 algarismo
significativo
4,89g 4,9 g 5g
2.3 - Notação científica e ordem de grandeza
Primeiramente, cuidado! Os dois conceitos, apesar de quase sempre estudados em conjunto, são
diferentes.
2,0 ∙ 105
A notação científica é útil para expressar valores muito grandes ou muito pequenos, facilitar
contas e eliminar dúvidas quanto ao número de algarismos significativos de uma medida.
Contando-se o número de casas decimais da posição onde ela deve parar até a última casa à direita
no valor original.
Uma ordem de grandeza é retirada de uma notação científica: caso o valor anterior à potência de
10 na notação científica seja inferior a √𝟏𝟎, aproximadamente 3,16, então somente a potência de 10 é
mantida. Caso o valor anterior seja superior a √𝟏𝟎, então a potência de 10 é acrescida de um em seu
expoente.
A ordem de grandeza
Valor anterior à
será a potência de 10
potência de 10
acrescida de uma
maior que 3,16
unidade.
Notação científica
Valor anterior à A ordem de grandeza
potência de 10 será a própria
menor que 3,16 potência de 10.
Note que no exemplo abaixo o 7,6 é maior que 3,16. Por isso, a ordem de grandeza proveniente
de 7,6 ∙ 103 deverá ser 104 .
Existem autores que adotam a referência no valor 5,00, ao invés de √10. Com isso, teremos um
problema na região entre 3,16 e 5,00: devemos acrescer um algarismo à potência de dez nesses casos?
Os elaboradores de provas costumam evitar que as respostas finais fiquem nesse intervalo. Outra
tática das bancas é pedir para o candidato responder “o valor mais próximo” ou invés da ordem de
grandeza. Nesse caso, use o 5 no lugar de √10, como valor referência para acrescer ou não a casa extra
na potência de 10.
De qualquer forma, dentro do mundo acadêmico a forma mais aceita é que a ordem de grandeza
proveniente da notação científica deverá ser a potência de 10 acrescida de uma unidade quando o valor
a frente é superior a √10.
Por fim, vamos converter alguns valores em notação científica e depois em ordem de grandeza:
Número de algarismos
Valor original Notação científica Ordem de grandeza
significativos pretendido
(2020/INÉDITA/LUCAS COSTA)
A doença do coronavírus (COVID-19) é uma doença infecciosa causada por um coronavírus recém-
descoberto. A maioria das pessoas que adoece em decorrência da COVID-19 apresentará sintomas
leves a moderados e se recuperará sem tratamento especial.
www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019 Traduzido por SDL Inc.
Durante a crise do novo coronavírus, diversas empresas têm buscado produzir vacinas em
velocidades recordes. Em uma das vacinas, a dose recomendada do princípio ativo é de 3,0 𝜇𝑔.
Considerando que um determinado país tenha comprado 0,24 𝑘𝑔 desse princípio ativo para a
produção de vacinas, e que todo o insumo possa ser usado sem desperdícios, a quantidade de doses
de vacina que poderão ser produzidas será de
a) 8,0 ⋅ 107 b) 7,2 ⋅ 106 c) 4,0 ⋅ 105 d) 3,6 ⋅ 107 e) 1,3 ⋅ 106
Comentários
0,24 𝑘𝑔 = 240 𝑔
Agora que as massas estão na mesma unidade, podemos fazer a divisão para encontrar a
quantidade de doses 𝐷:
240
𝐷= = 80 ⋅ 106 = 8,0 ⋅ 107
3,0 ⋅ 10−6
Gabarito: “a”.
Suponha uma partícula se deslocando em linha reta. Ela poderá somente andar em uma direção.
Já em relação ao sentido de seu movimento ela poderá se deslocar da direita para a esquerda ou vice-
versa. O módulo de sua velocidade é uma maneira de quantificar o quanto a partícula se desloca com o
tempo.
Expandindo esse raciocínio, no caso de uma partícula que se move em qualquer outra trajetória,
é necessário um vetor para indicar a direção e o sentido da partícula. Vamos nos recordar como é feita a
soma vetorial.
Caso os vetores compartilhem a mesma direção, então basta somar ou subtrair seus módulos,
conforme o sentido por eles indicado.
No caso de vetores perpendiculares, devemos utilizar a relação proposta por Pitágoras, já que é
possível formar um triângulo retângulo com os vetores a serem somados a⃗ e b⃗ como catetos e o vetor
resultante S⃗ como a hipotenusa.
Vamos nos recordar de duas leis importantes da geometria plana para um triângulo qualquer:
𝑏 2 = 𝑎2 + 𝑐 2 − 2. 𝑎. 𝑐. 𝑐𝑜𝑠(𝛽)
𝑐 2 = 𝑎2 + 𝑏 2 − 2. 𝑎. 𝑏. 𝑐𝑜𝑠(𝛾)
2. Em seguida, ligamos a origem dos vetores (ponto O) ao encontro das linhas tracejadas (ponto C),
⃗⃗⃗⃗⃗ , conforme figura abaixo:
determinando o vetor resultante 𝑠 = 𝑂𝐶
Perceba que o vetor resultante é dado pelo início de um dos vetores até o final do vetor projetado,
como mostrado na última figura, na qual o vetor 𝑏⃗ foi transladado até a posição superior. Veja esse
processo novamente, e tenha muito cuidado com a posição do ângulo 𝜃, que nos interessa na soma
vetorial.
O ângulo 𝜃, que deve ser usado na soma vetorial não é o ângulo entre os vetores, mas sim o seu
suplemento, ou seja, o quanto lhe falta até 180°. Lembre-se que o cosseno dos ângulos no segundo
quadrante, entre 90° e 180°, é sempre negativo.
Infelizmente, o método do paralelogramo é limitado à soma de dois vetores apenas. Para somar
mais vetores, precisaríamos aplicar a regra do paralelogramo para dois vetores, a partir do resultante
aplicar novamente a regra e assim sucessivamente. Isso torna o método nada prático para o caso da soma
de 𝑛 vetores.
A partir da lei dos cossenos e da regra do paralelogramo, quando o ângulo entre os dois vetores não
for de 90° e eles não forem colineares (de mesma direção) teremos que usar a lei dos cossenos para
determinar o módulo do vetor resultante.
Trarei novamente essa relação. Repare que precisaremos saber o módulo de cada um dos vetores
a ser somado e também o ângulo formado entre os dois vetores.
(2019/INÉDITA)
Determine o módulo do vetor resultante sabendo que 𝑎 e 𝑏⃗ são representados logo abaixo. Dados
|𝑎| = 5 e |𝑏⃗| = 10.
Comentários
Aplicando a lei dos cossenos no triângulo ABC, tendo o cuidado de lembrar que o ângulo 𝜃 fica
posicionado entre o vetor 𝑏⃗ e a translação do vetor 𝑎, logo, vale 180° − 60°, temos:
2
|𝑠|2 = |𝑎|2 + |𝑏⃗| − 2 ⋅ |𝑎| ⋅ |𝑏⃗| ⋅ cos(180° − 60°)
2
|𝑠|2 = |𝑎|2 + |𝑏⃗| − 2 ⋅ |𝑎| ⋅ |𝑏⃗| ⋅ cos(120°)
1
|𝑠|2 = 52 + 102 − 2 ⋅ 5 ⋅ 10 ⋅ (− )
2
1
|𝑠|2 = 52 + 102 −2 ⋅ 5 ⋅ 10 ⋅ (− )
2
|𝑠|2 = 52 + 102 + 5 ⋅ 10
Gabarito: |𝒔
⃗ | = 𝟓√𝟕
(2019/INÉDITA)
Qual das alternativas abaixo é uma relação verdadeira entre os vetores 𝑎, 𝑏⃗, 𝑐 e 𝑑 .
a) 𝑎 + 𝑏⃗ = 𝑐 + 𝑑 b) 𝑎 + 𝑐 = 𝑑 + 𝑏⃗ c) 𝑎 + 𝑑 = 𝑐 + 𝑏⃗
d) 𝑎 + 𝑏⃗ + 𝑐 + 𝑑 = ⃗0 e) 𝑎 + 𝑏⃗ + 𝑐 = 𝑑
Comentários
Ao fazermos a soma vetorial entre 𝑎 e 𝑑 , vemos que o vetor resultante é de mesmo módulo,
direção e sentido ao vetor 𝑐 + 𝑏⃗. Podemos perceber isso pelo fato de 𝑎 e 𝑏⃗ compartilharem a mesma
origem, e 𝑐 e 𝑑 o mesmo destino.
Gabarito: “c”.
Mas qual a diferença prática entre uma grandeza vetorial e uma escalar?
Nunca podemos tomar algo como uma verdade absoluta, sobretudo na Física. Contudo, existem
grandezas que são conhecidas por apresentar natureza escalar, são elas o tempo, a temperatura, a
massa, o trabalho de uma Força, o volume de um corpo, dentre outras.
Também existem as grandezas que são conhecidamente vetoriais, tais como a força, a aceleração,
a velocidade e o deslocamento.
Tenha em mente: uma grandeza escalar pode ser definida apenas por seu módulo, ao passo que uma
grandeza vetorial necessita de módulo, direção e sentido.
Grandeza • Módulo
escalar
• Módulo
Grandeza • Direção
vetorial • Sentido
Quando um automóvel se move em uma rodovia e seu velocímetro assinala 80 𝑘𝑚⁄ℎ, a sua
velocidade é uma grandeza vetorial? Ele desenvolve 80 𝑘𝑚 a cada hora, mas em qual direção e em qual
sentido? Perceba que a informação se torna incompleta quando a direção e o sentido não são fornecidos.
Fique atento a esses exemplos clássicos, pois a chance de que o examinador espere que você
resolva as questões considerando a natureza escalar ou vetorial deles é grande.
Já o intervalo de tempo é aquele marcado por um cronômetro entre o início e o fim de um evento,
seja ele o movimento de um corpo ou o período de duração de uma aula. Ele é normalmente marcado
em minutos, horas ou segundos, sendo esse último a sua unidade padronizada no SI.
Um mesmo corpo pode ser considerado um ponto material ou um corpo extenso, dependendo da
situação estudada.
Por outro lado, quando o veículo é manobrado e transportado dentro de uma base de lançamento
as suas dimensões são cuidadosamente consideradas. Nesse cenário ele é considerado um corpo extenso.
Logicamente, estando sentado em seu assento, você não estará em movimento em relação ao
ônibus, porém, esse estará em movimento em relação à via. E você também estará em movimento em
relação à via.
Dizemos que um corpo está em repouso (parado) se sua posição não varia com o passar do tempo.
Caso sua posição se altere com o passar do tempo dizemos que o corpo está em movimento. Contudo, é
possível que um corpo esteja em repouso em relação a um determinado referencial e em movimento em
relação a outro.
Esses dois conceitos são amplamente confundidos. Imagine um carro percorrendo um trajeto entre
uma cidade A e outra cidade B. O quanto o hodômetro (instrumento que marca a quilometragem) do
carro aferir dentre uma cidade e outra é a distância percorrida. Agora imagine um helicóptero fazendo
um trajeto retilíneo (em linha reta) entre as cidades A e B: essa seria o deslocamento vetorial entre as
duas cidades.
A distância pode ser aferida em quilômetros, decímetros, milhas, jardas, pés, dentro outros. Porém
a sua unidade padronizada no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o metro.
Vamos tomar um exemplo para ilustrar essa definição: um corpo vai de uma posição 𝑺𝟏 = 𝟐𝟎 𝒌𝒎
até outra 𝑺𝟐 = 𝟖𝟎𝒌𝒎 e depois migra para 𝑺𝟑 = 𝟒𝟎𝒌𝒎, assim, temos que:
Já o deslocamento vetorial será de 20 𝑘𝑚, visto que do ponto inicial 𝑆1 = 20 𝑘𝑚 ao ponto final
do percurso 𝑆3 = 40 𝑘𝑚, temos o deslocamento de 20 𝑘𝑚.
4.1.5 - Trajetória
A trajetória de um corpo é o caminho que ele percorre. Geralmente as questões abordam
trajetórias lineares (em linha reta) ou circulares.
A trajetória pode variar conforme o referencial. Imagine um garoto dentro de um ônibus que solta
uma bola. Para o rapaz, a bola faz uma simples trajetória vertical.
Imagine agora que uma pessoa num ponto de ônibus seja capaz de enxergar a trajetória
desenvolvida pela bola. Para essa pessoa, a bola descreve uma trajetória parabólica.
4.1.6 - Velocidade
Intuitivamente, a velocidade de um corpo está associada com a rapidez que ocorre o seu
deslocamento. Se um carro é capaz de atravessar uma ponte em 10 segundos a qual um ônibus demora
20 segundos para atravessar, dizemos que o carro fez a travessia de maneira mais veloz.
Figura 00.10 – O movimento progressivo. Repare que o móvel se desloca segundo o sentido crescente da marcação da quilometragem.
Figura 00.11 – O movimento retrógrado. Repare que o móvel se desloca segundo o sentido decrescente da marcação da quilometragem.
⃗
∆𝑺 Velocidade para o MRU
⃗ =
𝒗
∆𝒕
É comum utilizarmos uma pequena seta acima da grandeza que queremos destacar. Caso essa
grandeza seja vetorial, então utilizamos a seta, caso seja escalar, a omitimos.
Note que durante este curso, sempre que uma nova equação for introduzida, as unidades das
grandezas envolvidas serão expressas. Destaca-se que a grandeza velocidade tem como unidade padrão
no SI o metro por segundo, ou [𝑚/𝑠].
A velocidade de um corpo pode definida pela razão entre sua distância percorrida e o intervalo
de tempo ou pela razão entre seu deslocamento e o intervalo de tempo. No primeiro caso temos a
chamada velocidade média, e no segundo simplesmente a velocidade.
(2019/Inédita)
Suponha que durante uma olhada rápida para a tela do celular para checar uma notificação, um
motorista pode ficar sem prestar atenção na via por até 2 𝑠. Se esse motorista estiver dirigindo a
30 𝑚/𝑠 em uma rodovia, qual a distância que ele irá percorrer sem ter prestado atenção à via?
Comentários
∆𝑆
𝑣=
∆𝑡
∆𝑆 = 𝑣 ∙ ∆𝑡
∆𝑆 = 𝑣 ∙ ∆𝑡 = 30 ∙ 2 = 60 𝑚
Gabarito: ∆𝑺 = 𝟔𝟎 𝒎
(2020/INÉDITA/LUCAS COSTA)
Um arqueiro profissional flechou um alvo que estava distante dele de 90 metros. Sabendo que a
velocidade média do objeto voador foi de 180 km/h, o tempo decorrido entre o instante que ele
dispara a flecha e aquele que ele escuta o seu impacto no alvo é próximo de
Note e adote:
- Considere o ar em repouso e ignore sua resistência
- Velocidade do som no ar: 360 m/s
a) 0,8 𝑠. b) 1,4 𝑠. c) 2,0 𝑠. d) 2,6 𝑠. e) 3,2 𝑠.
Comentários
Δ𝑆 90𝑚
𝑣𝑚 = ∴ Δ𝑡1 = = 1,8 𝑠
Δ𝑡 180 ⋅ (1/3,6)𝑚/𝑠
Δ𝑆 90𝑚
𝑣𝑚 = ∴ Δ𝑡2 = = 0,25 𝑠
Δ𝑡 360 𝑚/𝑠
Gabarito: “c”.
(2020/INÉDITA/LUCAS COSTA)
No norte do nosso país existe uma grande quantidade de ribeirinhos, pessoas que moram nas
margens dos extensos rios que cortam a região. Muitos deles utilizam barcos e canoas como
principal meio de transporte.
Considere um desses moradores tentando atravessar um rio com a distância de 350 metros entre
as margens paralelas e uma correnteza que traz uma velocidade média de 1,00 𝑚/𝑠. Para chegar a
um ponto que se encontra na outra margem, a 100 metros de sua casa rio abaixo, ele rema com
uma velocidade constante de 2,00 𝑚/𝑠 perpendicularmente à correnteza.
A distância, em metros, em relação a sua casa do ponto em que ele deve sair é de
a) 75, rio acima. b) 300, rio abaixo. c) 150, rio acima.
d) 50, rio abaixo. e) 500, rio acima.
Comentários
Calculemos o tempo que o ribeirinho levará para chegar à outra margem, utilizando equações do
movimento retilíneo uniforme, uma vez que remando perpendicularmente à correnteza, a velocidade
desta não terá influência no tempo de travessia do rio:
𝑣 = ∆𝑠/∆𝑡
∆𝑠 350
∆𝑡 = = = 175 𝑠
𝑣 2
Este é o tempo que o barco ficará em água, sob ação da correnteza. Podemos calcular o
deslocamento causado por ela da seguinte maneira:
𝑣𝑐 = ∆𝑠/∆𝑡
∆𝑠 = 𝑣𝑐 ⋅ ∆𝑡 = 1 ⋅ 175 = 175 𝑚
Uma vez que o ponto de chegada do ribeirinho está a 100 m de sua casa, no sentido do
comprimento do rio, o barco deve sair de um ponto que dista 175 − 100 = 75 𝑚 da residência rio acima.
Gabarito: “a”.
Sabemos que a quarta letra do alfabeto grego ∆ (delta) traz, para a Física, o significado de variação.
Logo, ∆𝑆 significa a posição final 𝑆 subtraída da posição inicial 𝑆0 :
∆𝑆 = 𝑆 − 𝑆0 Variação da posição
𝑆 − 𝑆0
𝑣=
∆𝑡
𝑣 ∙ ∆𝑡 = 𝑆 − 𝑆0
Finalmente, podemos passar 𝑆0 para o outro lado da igualdade e, sabendo que ∆𝑡 e 𝑡 na prática
significam um intervalo de tempo, e, portanto, podem ser escritas uma no lugar da outra:
Escrever 𝑆(𝑡) ao invés de 𝑆 também pouco difere, de forma prática. Normalmente encontramos a
equação escrita da primeira maneira para que fique claro que a posição 𝑆 depende do tempo 𝑡. Daí o
nome equação horária do movimento uniforme.
Sabemos que 1 𝑘𝑚 = 1000 𝑚. Temos também que 1ℎ = 3600 𝑠. A partir dessas duas relações,
podemos encontrar a relação entre 𝑘𝑚/ℎ e 𝑚/𝑠:
𝑘𝑚 1000 𝑚 1 𝑚 𝑚 𝑘𝑚
1 = = 𝑜𝑢 1 = 3,6
ℎ 3600 𝑠 3,6 𝑠 𝑠 ℎ
𝟏 𝒎/𝒔 = 𝟑, 𝟔 𝒌𝒎/𝒉
Como a maioria das questões traz sempre valores múltiplos de 5 𝑚/𝑠, a seguinte tabela pode lhe
ajudar a economizar algum tempo com essa conversão de unidades:
𝒎/𝒔 𝒌𝒎/𝒉
5 18
10 36
15 54
20 72
30 108
40 144
Tabela 00.6 – Os principais valores para a velocidade usados em questões.
(2020/INÉDITA/LUCAS COSTA)
Em uma corrida de Fórmula 1, o escocês Coulthard correu a reta de chegada com uma velocidade
média de 360 km/h no Grande Prêmio da Itália. O escocês percorreu essa reta, que possui 900
metros, em um tempo, aproximado, de:
a) 2,5 𝑠. b) 9,0 𝑠 c) 0,7 𝑠. d) 4,5 𝑠.
Comentários
1 𝛥𝑠 900
vm = 360km/h ⋅ = 100𝑚/𝑠 = ∴ Δ𝑡 = = 9,0𝑠
3,6 𝛥𝑡 100
Gabarito: “b”.
(2020/INÉDITA/LUCAS COSTA)
O projeto do trem-bala, que ligaria a cidade do Rio de Janeiro à Campinas passando por São Paulo,
poderia ser um grande projeto de integração nacional. A composição fará o percurso, de 510 km,
com velocidade média de 300 km/h. Considerando que um carro de passeio faça um percurso de
mesma distância, e sem paradas, em um tempo 2,5 vezes maior que o tempo do trem-bala, aquele
terá velocidade média próxima de
a) 20 m/s b) 90 km/h c) 100 m/s d) 120 km/h e) 144 m/s
Comentários
ΔS 510
vm = ∴ Δt trem = = 1,7 h
Δt 300
ΔS 510
vm carro = =
Δt carro 4,25
Gabarito: “d”.
• A distância entre o centro do Rio de Janeiro e o centro de São Paulo é de 500 𝑘𝑚, passando pela
casa do professor Toni em São José dos Campos.
• O tempo levado no percurso do centro do Rio de Janeiro até a divisa RJ/SP foi de 4 horas.
• O tempo levado no percurso da divisa RJ/SP até São José dos Campos foi de 2 horas.
• O percurso final, da casa do professor Toni, em São José dos Campos, até o São Paulo também foi
de 2 horas.
A primeira dúvida que esse tipo de cálculo costuma suscitar é: o tempo que o carro ficou parado,
durantes as fotos e posteriormente durante o almoço, deve entrar no cálculo? SIM! A velocidade média
de um percurso é definida pela razão entre a variação de espaço e o tempo total do trajeto, inclusive
paradas e afins. Dessa forma, para a viagem em questão, temos:
∆𝑆
𝑣𝑚 =
∆𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
500 500
𝑣𝑚 = = = 50 𝑘𝑚/ℎ
4 + 0,5 + 2 + 1,5 + 2 10
Como aplicação da relação aprendida anteriormente, quanto vale essa velocidade em 𝑚/𝑠?
(2019/Inédita)
Um ciclista sobe uma ladeira com uma velocidade constante de 20 km/h e desce a mesma ladeira
com uma velocidade constante de 40 km/h. Calcule a velocidade escalar média da viagem de ida e
volta.
Comentários
Devemos usar a mesma definição de velocidade, e o tempo de cada trecho deve ser calculado com
o auxílio da mesma relação. Vamos chamar o comprimento da ladeira de 𝐿. Sendo o comprimento da
subida o mesmo da descida, podemos escrever:
Podemos calcular cada tempo usando a relação da velocidade para o MRU, isolando o tempo:
∆𝑆 ∆𝑆
𝑣= 𝑖𝑠𝑜𝑙𝑎𝑛𝑑𝑜 ∆𝑡: ∆𝑡 =
∆𝑡 𝑣
2𝐿 2𝐿 2𝐿
𝑣= = =
𝐿 𝐿 𝐿 𝐿 2𝐿 𝐿
+ + +
𝑉𝑠𝑢𝑏𝑖𝑑𝑎 𝑉𝑑𝑒𝑠𝑐𝑖𝑑𝑎 20 40 40 40
2𝐿 40 2𝐿 ⋅ 40 80
𝑣= = 2𝐿 ∙ = = ≅ 27 𝑘𝑚/ℎ
3𝐿 3𝐿 3𝐿 3
40
Ao contrário do que nossa intuição nos leva a crer, a velocidade média não é de 30 km/h, conforme
demonstrado acima.
Gabarito: 𝒗 = 𝟐𝟕 𝒌𝒎/𝒉 .
(2020/INÉDITA/LUCAS COSTA)
Dois amigos, 1 e 2, estavam disputando uma corrida de kart em uma pista de formato circular de
raio igual a 150 metros. Na largada, o carro de 2 teve um problema e terminou a primeira volta 15
segundos depois do carro de 1. Porém, os dois terminaram a quarta volta juntos. Sabendo-se que
do final da primeira volta até o final da quarta volta ambos os carros mantiveram velocidades
praticamente constantes, e que a diferença entre essas velocidades foi de 6,0 𝑚/𝑠, a velocidade
média do carro 2, em 𝑚/𝑠, nas últimas 3 voltas foi próxima de
Se precisar, considere π = 3,0.
a) 36 b) 54 c) 72 d) 84 e) 98
Comentários
Pelo enunciado, os dois carros percorreram 3 voltas (a 2, 3 e 4) com velocidades constantes, porém
o carro 2, como teve o problema na largada, percorreu essas voltas com 15 segundos a menos que o carro
1.
3⋅2⋅π⋅R 6⋅π⋅R
v1 = =
t t
3⋅2⋅π⋅R 6⋅π⋅R
v2 = =
t − 15 t − 15
6⋅π⋅R 6⋅π⋅R
v2 − v1 = − =6
t − 15 t
t ⋅ π ⋅ R − (t − 15) ⋅ π ⋅ R = 𝑡 ⋅ (𝑡 − 15)
15 ⋅ 3 ⋅ 150 = 𝑡 ⋅ (𝑡 − 15)
t 2 − 15 ⋅ t − 6750 = 0
(𝑡 + 75) ⋅ (𝑡 − 90) = 0
Como a raiz deve ser positiva, o tempo de percurso das últimas 3 voltas do primeiro carro é 90
segundos. Portanto, a velocidade do carro 2 será:
6 ⋅ π ⋅ R 6 ⋅ 3 ⋅ 150 18 ⋅ 150
v2 = = = = 36 𝑚/𝑠
t − 15 90 − 15 75
Gabarito: “a”.
Por outro lado, caso a velocidade do móvel seja negativa, o espaço decresce com a variação do
tempo, o que gera uma curva descendente.
Num gráfico de posição em função do tempo, a tangente do ângulo que a curva faz com a reta
horizontal (tracejada), 𝛼 e 𝛽, respectivamente, é numericamente igual a velocidade do móvel.
𝑣𝑁
= 𝑡𝑔𝛼
Para o caso do movimento retrógrado, a 𝑡𝑔𝛽 𝑁=|𝑣|. Entretanto, temos que neste caso a velocidade é
negativa, então, devemos lembrar de colocar o sinal de menos após calcular a tangente para de fato
determinar a velocidade.
As questões costumam trazer situações nas quais em um mesmo gráfico os movimentos são
distintos.
Em um gráfico que relaciona a velocidade e o tempo, a área abaixo da curva é numericamente igual
ao deslocamento realizado pelo móvel.
(2020/INÉDITA/LUCAS COSTA)
Um robô aspirador inteligente exibe em seu aplicativo para smartphone o seguinte gráfico
relacionando a sua velocidade instantânea em função do tempo.
A velocidade média durante os 5,0 primeiros segundos desse movimento será próxima de:
a) 0,60 𝑚/𝑠 b) 1,5 𝑚/𝑠 c) 3,0 𝑚/𝑠 d) 15 𝑚/𝑠
Comentários
𝐵𝑎𝑠𝑒 ⋅ 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 5 ⋅ 3
𝐴= = = 7,5
2 2
𝐴 ≡ Δ𝑆 = 7,5 𝑚
Δ𝑆 7,5
𝑣= = = 1,5 𝑚/𝑠
Δt 5
Gabarito: “b”.
(2018/Mackenzie/1ª FASE)
Uma pessoa realiza uma viagem de carro em uma estrada retilínea, parando para um lanche,
de acordo com gráfico acima. A velocidade média nas primeiras 5 horas desse movimento é
Pela análise do gráfico temos que a distância percorrida é igual a área dos dois retângulos
destacados. Lembre-se que a área de um retângulo pode ser calculada pelo produto entre a sua base e a
sua altura.
∆𝑆 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 2 ∙ 20 + 2 ∙ 10 = 60 𝑘𝑚
Lembre-se que todo o tempo deve ser incluído no cálculo, inclusive o tempo de uma hora durante o qual
a pessoa ficou parada lanchando.
60
𝑣𝑚 = = 12 𝑘𝑚/ℎ
5
Gabarito: “b”.
(2020/INÉDITA/LUCAS COSTA)
Um observador inercial analisa o movimento de um Míssil e de um Interceptador, e constrói o
gráfico 𝑣 𝑥 𝑡 mostrado ao lado, em que 𝑣 é a velocidade de cada objeto e 𝑡 é o tempo. O movimento
de ambos ocorre em uma linha reta.
Devemos calcular a distância percorrida pelo interceptador e pelo míssil desde o instante inicial
até o instante 𝑡 = 300 𝑠. Isso pode ser feito através da área abaixo da curva para cada um dos corpos.
Calculando a área abaixo de cada figura até o instante 𝑡, temos para o interceptador:
[𝑡 + (𝑡 − 100)]
Δ𝑠𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑝𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟 = ⋅ 300 = 150 ⋅ (2 ⋅ 𝑡 − 100)
2
Δ𝑠𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑐𝑒𝑝𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟 = 75000 𝑚 = 75 𝑘𝑚
E para o míssil:
Δ𝑠𝑚í𝑠𝑠𝑖𝑙 = 75000 𝑚 = 75 𝑘𝑚
Gabarito: “a”.
Tente elaborar os seus mapas mentais, eles serão de muito mais fácil assimilação do que um
montado por outra pessoa. Além disso, leia um mapa mental a partir da parte superior direita, e siga em
sentido horário.
O mapa mental foi disponibilizado como um arquivo .pdf na sua área do aluno.
6 - Lista de questões
1. (2019/ENEM)
A agricultura de precisão reúne técnicas agrícolas que consideram particularidades locais do solo ou
lavoura a fim de otimizar o uso de recursos. Uma das formas de adquirir informações sobre essas
particularidades é a fotografia aérea de baixa altitude realizada por um veículo aéreo não tripulado
(vant). Na fase de aquisição é importante determinar o nível de sobreposição entre as fotografias. A
figura ilustra como uma sequência de imagens é coletada por um vant e como são formadas as
sobreposições frontais.
O operador do vant recebe uma encomenda na qual as imagens devem ter uma sobreposição frontal
de 20% em um terreno plano. Para realizar a aquisição das imagens, seleciona uma altitude H fixa de
voo de 1 000 m, a uma velocidade constante de 50 𝒎 𝒔−𝟏 . A abertura da câmera fotográfica do vant é
de 90°. Considere 𝒕𝒈(𝟒𝟓°) = 𝟏.
Natural Resources Canada. Concepts of Aerial Photography. Disponível em: www.nrcan.gc.ca. Acesso
em: 26 abr. 2019 (adaptado).
Com que intervalo de tempo o operador deve adquirir duas imagens consecutivas?
D) 16 segundos. E) 8 segundos.
2. (2019/ENEM 2ª APLICAÇÃO)
Astrônomos medem a velocidade de afastamento de galáxias distantes pela detecção da luz emitida
por esses sistemas. A Lei de Hubble afirma que a velocidade de afastamento de uma galáxia (em 𝒌𝒎/𝒔)
é proporcional à sua distância até a Terra, medida em megaparsec (𝑴𝒑𝒄). Nessa lei, a constante de
𝒌𝒎
𝒔
proporcionalidade é a constante de Hubble (𝑯𝟎 ) e seu valor mais aceito é de 𝟕𝟐 . O parsec (𝒑𝒄) é
𝑴𝒑𝒄
uma unidade de distância utilizada em astronomia que vale aproximadamente 𝟑 ⋅ 𝟏𝟎𝟏𝟔 𝒎.
Observações astronômicas determinaram que a velocidade de afastamento de uma determinada
galáxia é de 𝟏𝟒𝟒𝟎 𝒌𝒎/𝒔. Utilizando a Lei de Hubble, pode-se concluir que a distância até essa galáxia,
medida em km, é igual a:
3. (2017/ENEM LIBRAS)
4. (2012/ENEM)
Uma empresa de transportes precisa efetuar a entrega de uma encomenda o mais breve possível. Para
tanto, a equipe de logística analisa o trajeto desde a empresa até o local da entrega. Ela verifica que o
trajeto apresenta dois trechos de distâncias diferentes e velocidades máximas permitidas diferentes.
Supondo que as condições de trânsito sejam favoráveis para que o veículo da empresa ande
continuamente na velocidade máxima permitida, qual será o tempo necessário, em horas, para a
realização da entrega?
5. (2020/FUVEST/1ª FASE)
Em 20 de maio de 2019, as unidades de base do Sistema Internacional de Unidades (SI) passaram a ser
definidas a partir de valores exatos de algumas constantes físicas. Entre elas, está a constante de Planck
𝒉, que relaciona a energia 𝑬 de um fóton (quantum de radiação eletromagnética) coma sua frequência
𝒇 na forma 𝑬 = 𝒉𝒇. A unidade da constante de Planck em termos das unidades de base do SI
(quilograma, metro e segundo) é:
6. (2020/FUVEST)
7. (2010/FUVEST/1ª FASE)
Astrônomos observaram que a nossa galáxia, a Via Láctea, está a 𝟐, 𝟓 ∙ 𝟏𝟎𝟔 anos-luz de Andrômeda, a
galáxia mais próxima da nossa. Com base nessa informação, estudantes em uma sala de aula afirmaram
o seguinte:
II. A distância entre a Via Láctea e Andrômeda é maior que 𝟐 ∙ 𝟏𝟎𝟏𝟗 km.
III. A luz proveniente de Andrômeda leva 2,5 milhões de anos para chegar à Via Láctea.
Note e adote: 1 ano tem aproximadamente 𝟑 ∙ 𝟏𝟎𝟕 𝒔. Está correto apenas o que se afirma em
8. (2009/FUVEST/1ª FASE)
Marta e Pedro combinaram encontrar-se em certo ponto de uma autoestrada plana, para seguirem
viagem juntos. Marta, ao passar pelo marco zero da estrada, constatou que, mantendo uma velocidade
média de 80 km/h, chegaria na hora certa ao ponto de encontro combinado. No entanto, quando ela já
estava no marco do quilômetro 10, ficou sabendo que Pedro tinha se atrasado e, só então, estava
passando pelo marco zero, pretendendo continuar sua viagem a uma velocidade média de 100 km/h.
Mantendo essas velocidades, seria previsível que os dois amigos se encontrassem próximos a um marco
da estrada com indicação de
a) km 20 b) km 30 c) km 40 d) km 50 e) km 60
9. (2007/FUVEST/1ª FASE)
Um passageiro, viajando de metrô, fez o registro de tempo entre duas estacoes e obteve os valores
indicados na tabela.
Supondo que a velocidade média entre duas estações consecutivas seja sempre a mesma e que o trem
pare o mesmo tempo em qualquer estação da linha, de 𝟏𝟓 𝒌𝒎 de extensão, é possível estimar que um
trem, desde a partida da Estação Bosque até a chegada à Estação Terminal, leva aproximadamente:
10. (2020/UNESP)
De acordo com o gráfico, em apenas um dos sentidos e em um determinado período foram registradas
seguidas reduções anuais no tempo médio de deslocamento ao longo das vias. Comparando 2017 com
2013, a redução do tempo de deslocamento nessas vias, em porcentagem, é de, aproximadamente,
(A) 12,9%. (B) 5,1%. (C) 21,7%. (D) 1,8%. (E) 27,7%.
11. (2020/UNESP)
(A) 20. (B) 35. (C) 15. (D) 30. (E) 25.
Em uma viagem de carro com sua família, um garoto colocou em prática o que
havia aprendido nas aulas de física. Quando seu pai ultrapassou um caminhão
em um trecho reto da estrada, ele calculou a velocidade do caminhão
ultrapassado utilizando um cronômetro.
O garoto acionou o cronômetro quando seu pai alinhou a frente do carro com
a traseira do caminhão e o desligou no instante em que a ultrapassagem
terminou, com a traseira do carro alinhada com a frente do caminhão,
obtendo 𝟖, 𝟓 𝒔 para o tempo de ultrapassagem.
O limite máximo de velocidade para veículos leves na pista expressa da Av. das Nações Unidas, em São
Paulo, foi recentemente ampliado de 𝟕𝟎 𝒌𝒎/𝒉 para 𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉. O trecho dessa avenida conhecido
como Marginal Pinheiros possui extensão de 𝟐𝟐, 𝟓 𝒌𝒎.
Comparando os limites antigo e novo de velocidades, a redução máxima de tempo que um motorista
de veículo leve poderá conseguir ao percorrer toda a extensão da Marginal Pinheiros pela pista
expressa, nas velocidades máximas permitidas, será de, aproximadamente,
João mora em São Paulo e tem um compromisso às 𝟏𝟔 𝒉 em São José dos Campos, distante 𝟗𝟎 𝒌𝒎 de
São Paulo. Pretendendo fazer uma viagem tranquila, saiu, no dia do compromisso, de São Paulo às
𝟏𝟒 𝒉, planejando chegar ao local pontualmente no horário marcado. Durante o trajeto, depois de ter
percorrido um terço do percurso com velocidade média de 𝟒𝟓 𝒌𝒎/𝒉, João recebeu uma ligação em seu
celular pedindo que ele chegasse meia hora antes do horário combinado.
Para chegar ao local do compromisso no novo horário, desprezando-se o tempo parado para atender a
ligação, João deverá desenvolver, no restante do percurso, uma velocidade média, em 𝒌𝒎/𝒉, no
mínimo, igual a
15. (2018/UNESP)
Juliana pratica corridas e consegue correr 𝟓, 𝟎 𝒌𝒎 em meia hora. Seu próximo desafio é participar da
corrida de São Silvestre, cujo percurso é de 𝟏𝟓 𝒌𝒎. Como é uma distância maior do que a que está
acostumada a correr, seu instrutor orientou que diminuísse sua velocidade média habitual em 𝟒𝟎 %
durante a nova prova. Se seguir a orientação de seu instrutor, Juliana completará a corrida de São
Silvestre em
16. (2019/UNICAMP)
O físico inglês Stephen Hawking (1942-2018), além de suas contribuições importantes para a
cosmologia, a física teórica e sobre a origem do universo, nos últimos anos de sua vida passou a sugerir
estratégias para salvar a raça humana de uma possível extinção, entre elas, a mudança para outro
planeta. Em abril de 2018, uma empresa americana, em colaboração com a Nasa, lançou o satélite TESS,
que analisará cerca de vinte mil planetas fora do sistema solar. Esses planetas orbitam estrelas situadas
a menos de trezentos anos-luz da Terra, sendo que um ano-luz é a distância que a luz percorre no vácuo
em um ano. Considere um ônibus espacial atual que viaja a uma velocidade média 𝒗 = 𝟐, 𝟎 ⋅ 𝟏𝟎𝟒 𝒌𝒎/𝒔.
O tempo que esse ônibus levaria para chegar a um planeta a uma distância de 100 anos-luz é igual a
Dado: A velocidade da luz no vácuo é igual a 𝒄 = 𝟑, 𝟎 ⋅ 𝟏𝟎𝟖 𝒎/𝒔. Se necessário, use aceleração da
gravidade 𝒈 = 𝟏𝟎𝒎/𝒔𝟐 , aproxime 𝛑 = 𝟑, 𝟎 e 𝟏 𝒂𝒕𝒎 = 𝟏𝟎𝟓 𝑷𝒂.
17. (2018/UNICAMP)
Materiais termoelétricos são aqueles com alto potencial de transformar calor em energia elétrica. A
𝑺𝟐
capacidade de conversão de calor em eletricidade é quantificada pela grandeza 𝑭 = 𝝆𝒌 𝑻 , que é
adimensional e função da temperatura T e das propriedades do material: resistividade elétrica 𝜌,
condutividade térmica k, coeficiente Seebeck S. O gráfico a seguir mostra 𝜌 em função de T para certo
material termoelétrico. Analisando o gráfico e considerando k = 2,0 W/(m x K) e S = 300 μV/K para esse
material, a uma temperatura T = 300K, conclui-se que a grandeza F desse material a essa temperatura
vale
18. (2018/UNICAMP)
Situado na costa peruana, Chankillo, o mais antigo observatório das Américas, é composto por treze
torres que se alinham de norte a sul ao longo de uma colina. Em 21 de dezembro, quando ocorre o
solstício de verão no Hemisfério Sul, o Sol nasce à direita da primeira torre (sul), na extrema direita, a
partir de um ponto de observação definido.
À medida que os dias passam, a posição em que o Sol nasce se desloca entre as torres rumo à esquerda
(norte). Pode-se calcular o dia do ano, observando-se qual torre coincide com a posição do Sol ao
amanhecer. Em 21 de junho, solstício de inverno no Hemisfério Sul, o Sol nasce à esquerda da última
torre na extrema esquerda e, à medida que os dias passam, vai se movendo rumo à direita, para
reiniciar o ciclo no dezembro seguinte.
Sabendo que as torres de Chankillo se posicionam ao longo de 300 metros no eixo norte-sul, a
velocidade escalar média com a qual a posição do nascer do Sol se desloca através das torres é de
aproximadamente
19. (2020/UERJ)
O universo observável, que se expande em velocidade constante, tem extensão média de 93 bilhões de
anos-luz e idade de 13,8 bilhões de anos.
Quando o universo tiver a idade de 20 bilhões de anos, sua extensão, em bilhões de anos-luz, será igual
a:
20. (2019/UERJ)
O Sol é a estrela mais próxima da Terra e dista cerca de 150.000.000 km do nosso planeta. Admitindo
que a luz percorre 300.000 km por segundo, o tempo, em minutos, para a luz que sai do Sol chegar à
Terra é, aproximadamente, igual a:
a) 𝟏 b) 2 c) 3 d) 4
Considere um carro que viaja em linha reta de forma que sua posição seja uma função linear do tempo.
É correto afirmar que, entre dois instantes de tempo 𝒕𝟏 e𝒕𝟐 ,
23. (2018/UFRGS)
Em grandes aeroportos e shoppings, existem esteiras móveis horizontais para facilitar o deslocamento
de pessoas. Considere uma esteira com 𝟒𝟖 𝒎 de comprimento e velocidade de 𝟏, 𝟎 𝒎/𝒔.Uma pessoa
ingressa na esteira e segue caminhando sobre ela com velocidade constante no mesmo sentido de
movimento da esteira. A pessoa atinge a outra extremidade 𝟑𝟎 𝒔 após ter ingressado na esteira.
24. (2004/UFF)
Recentemente, o PAM (Programa Alimentar Mundial) efetuou lançamentos aéreos de 87t de alimentos
(sem uso de paraquedas) na localidade de Luvemba, em Angola. Os produtos foram ensacados e
amarrados sobre placas de madeira para resistirem ao impacto da queda.
A figura ilustra o instante em que um desses pacotes é abandonado do avião. Para um observador em
repouso na Terra, o diagrama que melhor representa a trajetória do pacote depois de abandonado, é:
a) I b) II c) III d) IV e) V
25. (2014/UEA)
Com aproximadamente 6 500 km de comprimento, o rio Amazonas disputa com o rio Nilo o título de
rio mais extenso do planeta. Suponha que uma gota de água que percorra o rio Amazonas possua
velocidade igual a 18 km/h e que essa velocidade se mantenha constante durante todo o percurso.
Nessas condições, o tempo aproximado, em dias, que essa gota levaria para percorrer toda a extensão
do rio é
26. (2016/UEMA)
Para os jogos olímpicos que serão realizados no Brasil, em 2016, espera-se bater o recorde na prova de
nado borboleta em piscina de 50 m, alcançada no campeonato brasileiro, de 2012, no Rio de Janeiro.
Naquela oportunidade, a prova foi realizada em 22,76 segundos, quando César Cielo desenvolveu uma
velocidade de, aproximadamente, 2,00 m/s.
HTTP ://tribunadonorte.com.br.
27. (2011/FUVEST)
Uma menina, segurando uma bola de tênis, corre com velocidade constante, de módulo igual a
𝟏𝟎, 𝟖 𝒌𝒎/𝒉, em trajetória retilínea, numa quadra plana e horizontal. Num certo instante, a menina,
com o braço esticado horizontalmente ao lado do corpo, sem alterar o seu estado de movimento, solta
a bola, que leva 𝟎, 𝟓 𝒔 para atingir o solo. As distâncias 𝒔𝒎 e 𝒔𝒃 percorridas, respectivamente, pela
menina e pela bola, na direção horizontal, entre o instante em que a menina soltou a bola (𝒕 = 𝟎 𝒔) e o
instante 𝒕 = 𝟎, 𝟓 𝒔, valem:
a) 𝒔𝒎 = 𝟏, 𝟐𝟓 𝒎 e 𝒔𝒃 = 𝟎 𝒎 b) 𝒔𝒎 = 𝟏, 𝟐𝟓 𝒎 e 𝒔𝒃 = 𝟏, 𝟓𝟎 𝒎
c) 𝒔𝒎 = 𝟏, 𝟓𝟎 𝒎 e 𝒔𝒃 = 𝟎 𝒎 d) 𝒔𝒎 = 𝟏, 𝟓𝟎 𝒎 e 𝒔𝒃 = 𝟏, 𝟐𝟓 𝒎
e) 𝒔𝒎 = 𝟏, 𝟓𝟎 𝒎 e 𝒔𝒃 = 𝟏, 𝟓𝟎 𝒎
28. (2018/UFPR/MODIFICADA)
Numa experiência realizada em laboratório, a posição x de um objeto, cuja massa é constante, foi
medida em função do tempo t. Com isso, construiu-se o gráfico a seguir. Sabe-se que o referencial
adotado para realizar as medidas é inercial e que o objeto se move ao longo de uma linha reta.
29. (2018/UFPR/MODIFICADA)
Um trem se desloca em movimento retilíneo uniforme numa dada seção reta de trilhos. Sabe-se que,
nesse movimento, analisado num referencial inercial, a velocidade é de 𝟕𝟐 𝒌𝒎/𝒉. Com base nesses
dados, assinale a alternativa que apresenta corretamente o valor do deslocamento realizado pelo trem
num intervalo de 10 minutos executando esse movimento.
30. (2016/UFPR)
Um sistema amplamente utilizado para determinar a velocidade de veículos - muitas vezes, chamado
erroneamente de "radar" - possui dois sensores constituídos por laços de tios condutores embutidos
no asfalto. Cada um dos laços corresponde a uma bobina. Quando o veículo passa pelo primeiro laço, a
indutância da bobina é alterada e é detectada a passagem do veículo por essa bobina. Nesse momento,
é acionada a contagem de tempo, que é interrompida quando da passagem do veículo pela segunda
bobina.
Com base nesse sistema, considere a seguinte situação: em uma determinada via, cuja velocidade limite
é 60 km/h, a distância entre as bobinas é de 3,0 m. Ao passar um veículo por esse “radar”, foi registrado
um intervalo de tempo de passagem entre as duas bobinas de 200 ms. Assinale a alternativa que
apresenta a velocidade determinada pelo sistema quando da passagem do veículo.
31. (2017/UNICAMP)
Em 2016 foi batido o recorde de voo ininterrupto mais longo da história. O avião Solar Impulse 2,
movido a energia solar, percorreu quase 𝟔. 𝟒𝟖𝟎 𝒌𝒎 em aproximadamente 𝟓 𝒅𝒊𝒂𝒔, partindo de Nagoya
no Japão até o Havaí nos Estados Unidos da América.
32. (2017/UNICAMP)
O semáforo é um dos recursos utilizados para organizar o tráfego de veículos e de pedestres nas grandes
cidades. Considere que um carro trafega em um trecho de uma via retilínea, em que temos 3 semáforos.
O gráfico abaixo mostra a velocidade do carro, em função do tempo, ao passar por esse trecho em que
o carro teve que parar nos três semáforos. A distância entre o primeiro e o terceiro semáforo é de
33. (2015/UERJ)
Em uma pista de competição, quatro carrinhos elétricos, numerados de I a IV, são movimentados de
acordo com o gráfico 𝒗 𝒙 𝒕 a seguir.
a) I b) II c) III d) IV
34. (2011/UnB)
Todo infinito tem o mesmo tamanho? Qual a diferença entre o infinitamente grande e o infinitamente
pequeno? Afinal, o que é o infinito?
Ao longo da história, muitos dedicaram-se a refletir sobre esse problema, como o grego Zenão de Eleia
(495-435 a.C.), que propôs o problema da corrida entre Aquiles, o mais veloz corredor do mundo, e uma
tartaruga, que, em razão de sua óbvia desvantagem, largaria alguns metros à frente do herói mítico.
Contrariamente à constatação evidente da vantagem de Aquiles, argumentou Zenão que o atleta nunca
alcançaria o animal, pois, quando chegasse ao ponto de partida da tartaruga, ela já teria avançado mais
uma distância, de modo que, quando ele atingisse o ponto onde ela se encontrava nesse momento, ela
já teria avançado mais outra distância. E isso se sucederia infinitamente, caso os espaços fossem
divididos infinitamente.
Na física, a resposta para o problema proposto por Zenão pode ser dada pela seguinte afirmação: o
movimento de Aquiles será negativamente acelerado, se o da tartaruga for retilíneo uniforme.
35. (2020/UFPR)
Grandezas físicas são caracterizadas pelos seus valores numéricos e respectivas unidades. Há vários
sistemas de unidades, sendo que o principal, em uso na maioria dos países, é o Sistema Internacional
de Unidades – SI. Esse sistema é composto por sete unidades básicas (ou fundamentais) e por unidades
derivadas, formadas por combinações daquelas. A respeito do assunto, considere as seguintes
afirmativas:
36. (2019/UFPR)
O Sistema Internacional de Unidades (SI) tem sete unidades básicas: metro (𝒎), quilograma (𝒌𝒈),
segundo (𝒔), ampère (𝑨), mol (𝒎𝒐𝒍), kelvin (𝑲) e candela (𝒄𝒅). Outras unidades, chamadas derivadas,
são obtidas a partir da combinação destas. Por exemplo, o coulomb (𝑪) é uma unidade derivada, e a
representação em termos de unidades básicas é 𝟏 𝑪 = 𝟏 𝑨 ⋅ 𝒔. A unidade associada a forças, no SI, é o
newton (𝑵), que também é uma unidade derivada. Assinale a alternativa que expressa corretamente a
representação do newton em unidades básicas.
d) 𝟏 𝑵 = 𝟏 𝒌𝒈/𝒔. e) 𝟏 𝑵 = 𝟏 𝒌𝒈. 𝒎𝟐 .
37. (2010/UEL)
Um ciclista descreve uma volta completa em uma pista que se compõe de duas retas de comprimento
𝑳 e duas semicircunferências de raio 𝑹 conforme representado na figura a seguir.
A volta dá-se de forma que a velocidade escalar média nos trechos retos seja 𝒗 e nos trechos curvos
seja 𝟐𝒗/𝟑. O ciclista completa a volta com uma velocidade escalar média em todo o percurso igual a
𝟒𝒗/𝟓. A partir dessas informações, é correto afirmar que o raio dos semicírculos é dado pela expressão:
𝒂) 𝑳 = 𝝅𝑹 𝝅𝑹 𝝅𝑹 𝝅𝑹 𝟑𝝅𝑹
𝒃) 𝑳 = 𝒄) 𝑳 = 𝒅) 𝑳 = 𝒆) 𝑳 =
𝟐 𝟑 𝟒 𝟐
1. “B”.
12. “D”
2. “C”.
13. “E”
3. “C”.
14. “D”.
4. “C”.
15. “D”.
5. “A”.
16. “D”.
6. “D”.
17. “C”.
7. “E”
18. “B”.
8. “D”.
19. “C”.
9. “D”.
20. “C”.
10. “C”.
21. “A”.
11. “E”.
22. “D”.
30. “C”.
A agricultura de precisão reúne técnicas agrícolas que consideram particularidades locais do solo ou
lavoura a fim de otimizar o uso de recursos. Uma das formas de adquirir informações sobre essas
particularidades é a fotografia aérea de baixa altitude realizada por um veículo aéreo não tripulado
(vant). Na fase de aquisição é importante determinar o nível de sobreposição entre as fotografias. A
figura ilustra como uma sequência de imagens é coletada por um vant e como são formadas as
sobreposições frontais.
O operador do vant recebe uma encomenda na qual as imagens devem ter uma sobreposição frontal
de 20% em um terreno plano. Para realizar a aquisição das imagens, seleciona uma altitude H fixa de
voo de 1 000 m, a uma velocidade constante de 50 𝒎 𝒔−𝟏 . A abertura da câmera fotográfica do vant é
de 90°. Considere 𝒕𝒈(𝟒𝟓°) = 𝟏.
Natural Resources Canada. Concepts of Aerial Photography. Disponível em: www.nrcan.gc.ca. Acesso
em: 26 abr. 2019 (adaptado).
Com que intervalo de tempo o operador deve adquirir duas imagens consecutivas?
D) 16 segundos. E) 8 segundos.
Comentários
Devemos analisar a situação de duas fotografias consecutivas, representada por dois triângulos:
∆𝑆 = 𝐿 − 0,2 ⋅ 𝐿 = 0,8 𝐿
Para determinarmos o valor de 𝐿, podemos usar a metade do primeiro triângulo, traçando uma
reta perpendicular a sua base, que pode ser uma altura. Pela tangente do ângulo de 45°, temos:
𝑜𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝐻
𝑡𝑔(45°) = =
𝑎𝑑𝑗𝑎𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝐿/2
Sendo a altitude fixa de voo de 1.000 m, e a tangente de 45° igual a 1, conforme enunciado:
1000
1= ⇒ 𝐿 = 2000 𝑚
𝐿/2
De posse da distância percorrida entre pelo vant a cada foto, e de sua velocidade, somos capazes
de determinar o intervalo de tempo pedido:
∆𝑆 ∆𝑆
𝑣= ⇒ ∆𝑡 =
∆𝑡 𝑣
Gabarito: “b”.
2. (2019/ENEM 2ª APLICAÇÃO)
Astrônomos medem a velocidade de afastamento de galáxias distantes pela detecção da luz emitida
por esses sistemas. A Lei de Hubble afirma que a velocidade de afastamento de uma galáxia (em 𝒌𝒎/𝒔)
é proporcional à sua distância até a Terra, medida em megaparsec (𝑴𝒑𝒄). Nessa lei, a constante de
𝒌𝒎
𝒔
proporcionalidade é a constante de Hubble (𝑯𝟎 ) e seu valor mais aceito é de 𝟕𝟐 . O parsec (𝒑𝒄) é
𝑴𝒑𝒄
uma unidade de distância utilizada em astronomia que vale aproximadamente 𝟑 ⋅ 𝟏𝟎𝟏𝟔 𝒎.
Observações astronômicas determinaram que a velocidade de afastamento de uma determinada
galáxia é de 𝟏𝟒𝟒𝟎 𝒌𝒎/𝒔. Utilizando a Lei de Hubble, pode-se concluir que a distância até essa galáxia,
medida em km, é igual a:
Segundo a lei de Hubble, existe proporcionalidade entre a velocidade de afastamento das galáxias
𝑘𝑚
𝑠
e a distância à Terra, e a constante que rege essa proporcionalidade vale 𝐻0 = 72 . Podemos então
𝑀𝑝𝑐
escrever a relação da seguinte maneira:
Logo, do enunciado
𝑘𝑚
1440 𝑘𝑚/𝑠 = 72 𝑠 ⋅ 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑀𝑝𝑐
72
1440 = ⋅ 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑀𝑝𝑐
72
1440 = ⋅ 𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎
3⋅ 1016⋅ 106 𝑚
1440 ⋅ 3 ⋅ 1022 𝑚
𝐷𝑖𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 = = 60 ⋅ 1022 𝑚 = 6 ⋅ 1023 𝑚 = 6 ⋅ 1020 𝑘𝑚
72
Gabarito: “c”.
3. (2017/ENEM LIBRAS)
automóveis e registram, por meio de fotografias, os veículos que trafegam acima do limite de
velocidade permitido. O princípio de funcionamento desses aparelhos consiste na instalação de dois
sensores no solo, de forma a registrar os instantes em que o veículo passa e, em caso de excesso de
velocidade, fotografar o veículo quando ele passar sobre uma marca no solo, após o segundo sensor.
Considere que o dispositivo representado na figura esteja instalado em uma via com velocidade máxima
permitida de 60 km/h.
Como a distância é de 0,50 metros e a velocidade máxima é de 60 km/h, podemos calcular o tempo
utilizando a velocidade média:
Δ𝑆 0,50 ⋅ 10−3 𝑘𝑚
𝑣𝑚 = ∴ Δ𝑡 = = 8,333 ⋅ 10−6 ℎ
Δ𝑡 60𝑘𝑚/ℎ
Gabarito: “c”.
4. (2012/ENEM)
Uma empresa de transportes precisa efetuar a entrega de uma encomenda o mais breve possível. Para
tanto, a equipe de logística analisa o trajeto desde a empresa até o local da entrega. Ela verifica que o
trajeto apresenta dois trechos de distâncias diferentes e velocidades máximas permitidas diferentes.
Supondo que as condições de trânsito sejam favoráveis para que o veículo da empresa ande
continuamente na velocidade máxima permitida, qual será o tempo necessário, em horas, para a
realização da entrega?
O tempo total de viagem será dado pela soma dos tempos dos dois trechos. Vamos nos lembrar
da relação entre velocidade, distância e tempo para o movimento retilíneo e uniforme:
∆𝑆 ∆𝑆
𝑣= ⇒ ∆𝑡 =
∆𝑡 𝑣
∆𝑆1 ∆𝑆2
∆𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = +
𝑣1 𝑣2
80 60
∆𝑡𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = + = 1 + 0,5 = 1,5 ℎ
80 120
Gabarito: “c”.
5. (2020/FUVEST/1ª FASE)
Em 20 de maio de 2019, as unidades de base do Sistema Internacional de Unidades (SI) passaram a ser
definidas a partir de valores exatos de algumas constantes físicas. Entre elas, está a constante de Planck
𝒉, que relaciona a energia 𝑬 de um fóton (quantum de radiação eletromagnética) coma sua frequência
𝒇 na forma 𝑬 = 𝒉𝒇. A unidade da constante de Planck em termos das unidades de base do SI
(quilograma, metro e segundo) é:
𝐸 =ℎ⋅𝑓
[𝐽] = ℎ ⋅ [𝐻𝑧]
ℎ = [𝐽]/[𝐻𝑧]
Devemos nos lembrar, por exemplo, que o trabalho de uma força, medido em J, é dado pelo
produto entre força e distância. Também devemos nos lembrar que o 𝐻𝑧 equivale ao inverso do segundo:
ℎ = 𝐹 ⋅ 𝑑 ⋅ [𝑠]
ℎ = 𝐹 ⋅ [𝑚] ⋅ [𝑠]
Também convêm nos lembrarmos que a segunda lei de Newton diz que a força é dada pelo
produto entre massa e aceleração:
ℎ = 𝑚 ⋅ 𝑎 ⋅ [𝑚] ⋅ [𝑠]
𝑚
ℎ = [𝑘𝑔] ⋅ [ 2 ] ⋅ [𝑚] ⋅ [𝑠]
𝑠
𝑘𝑔 ⋅ 𝑚2
ℎ=[ ]
𝑠
Gabarito: “a”.
6. (2020/FUVEST)
Se a razão média entre o comprimento dos membros inferiores e a altura da pessoa é de 0,6,
temos que os membros superiores terão razão de 0,4, já que os membros inferiores em conjuntos com
os superiores formam o corpo humano. Dessa forma:
0,68
𝑣𝑡𝑟𝑜𝑛𝑐𝑜 = −3
= 0,068 ⋅ 103 = 68 𝑚/𝑠
10 ⋅ 10
Gabarito: “d”.
7. (2010/FUVEST/1ª FASE)
Astrônomos observaram que a nossa galáxia, a Via Láctea, está a 𝟐, 𝟓 ∙ 𝟏𝟎𝟔 anos-luz de Andrômeda, a
galáxia mais próxima da nossa. Com base nessa informação, estudantes em uma sala de aula afirmaram
o seguinte:
II. A distância entre a Via Láctea e Andrômeda é maior que 𝟐 ∙ 𝟏𝟎𝟏𝟗 km.
III. A luz proveniente de Andrômeda leva 2,5 milhões de anos para chegar à Via Láctea.
Note e adote:
I. Incorreta. A assertiva tenta confundir o candidato fazendo-o associar o ano luz à distância
proposta. Para que ela estivesse correta um ano luz deveria corresponder a um km. Um ano luz
corresponde à distância percorrida pela luz no vácuo durante um ano. Como a luz percorre 299 792 458
metros em apenas um segundo, a assertiva está completamente equivocada.
Vamos chamar a velocidade da luz de “c”. Primeiro vamos determinar qual a distância em km que
a luz percorre em um ano. Adotaremos que a velocidade da luz, no vácuo, é de, aproximadamente, 3 ∙
108 𝑚/𝑠.
∆𝑆 = 𝑐 ∙ ∆𝑡
∆𝑆 = 3 ∙ 108 ∙ 3 ∙ 107
∆𝑆 = 9 ∙ 1015 𝑚 = 9 ∙ 1012 𝑘𝑚
III. Correta. Vamos voltar à sua definição: um ano luz corresponde a distância percorrida, no vácuo,
pela luz durante um ano. Se Andrômeda está a 2,5 ∙ 106 anos-luz da Via Láctea, isso significa que a luz
proveniente daquela galáxia leva 2,5 ∙ 106 = 2,5 𝑚𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠 de anos para chega na nossa galáxia.
Gabarito: “e”
8. (2009/FUVEST/1ª FASE)
Marta e Pedro combinaram encontrar-se em certo ponto de uma autoestrada plana, para seguirem
viagem juntos. Marta, ao passar pelo marco zero da estrada, constatou que, mantendo uma velocidade
média de 80 km/h, chegaria na hora certa ao ponto de encontro combinado. No entanto, quando ela já
estava no marco do quilômetro 10, ficou sabendo que Pedro tinha se atrasado e, só então, estava
passando pelo marco zero, pretendendo continuar sua viagem a uma velocidade média de 100 km/h.
Mantendo essas velocidades, seria previsível que os dois amigos se encontrassem próximos a um marco
da estrada com indicação de
a) km 20 b) km 30 c) km 40 d) km 50 e) km 60
Comentários
Podemos usar a equação da posição para o movimento uniforme e escrever a posição em função
de tempo para Marta e Pedro.
S𝑀𝑎𝑟𝑡𝑎 (t) = 10 + 80 ∙ 𝑡
{
S𝑃𝑒𝑑𝑟𝑜 (t) = 0 + 100 ∙ 𝑡
100 ⋅ 𝑡 = 10 + 80 ∙ 𝑡
20 ⋅ 𝑡 = 10
10
𝑡= = 0,5 ℎ𝑜𝑟𝑎
20
Sabendo o instante de tempo, podemos substitui-lo em qualquer uma das equações e determinar
a posição de encontro.
Gabarito: “d”.
9. (2007/FUVEST/1ª FASE)
Um passageiro, viajando de metrô, fez o registro de tempo entre duas estacoes e obteve os valores
indicados na tabela.
Supondo que a velocidade média entre duas estações consecutivas seja sempre a mesma e que o trem
pare o mesmo tempo em qualquer estação da linha, de 𝟏𝟓 𝒌𝒎 de extensão, é possível estimar que um
trem, desde a partida da Estação Bosque até a chegada à Estação Terminal, leva aproximadamente:
Comentários
Vamos calcular a velocidade média do trem, dado que, ele anda 2 𝑘𝑚 (de Vila Maria a Felicidade)
em 4 min, de acordo com a tabela. Usando a equação da velocidade para o MRU, sabendo que 4 minutos
equivalem a 4/60 ℎ:
2
𝑣𝑡𝑟𝑒𝑚 = = 30 𝑘𝑚/ℎ
4
60
Agora, podemos calcular o tempo gasto para o trem sair da Estação Bosque até a Estação Terminal:
∆𝑆𝑏𝑜𝑠𝑞𝑢𝑒/𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 15
∆𝑡 = = = 0,5 ℎ = 30 𝑚𝑖𝑛
𝑣𝑡𝑟𝑒𝑚 30
Entretanto, devemos lembrar que o trem fica 1 𝑚𝑖𝑛 parado nas estações até chegar na Terminal,
isto é, ele gasta um minuto nas estações de São José até a Felicidade, ou seja, mais 5 𝑚𝑖𝑛𝑢𝑡𝑜𝑠. Então, o
tempo total será de 35 minutos.
Gabarito: “d”.
10. (2020/UNESP)
De acordo com o gráfico, em apenas um dos sentidos e em um determinado período foram registradas
seguidas reduções anuais no tempo médio de deslocamento ao longo das vias. Comparando 2017 com
2013, a redução do tempo de deslocamento nessas vias, em porcentagem, é de, aproximadamente,
(A) 12,9%. (B) 5,1%. (C) 21,7%. (D) 1,8%. (E) 27,7%.
Comentários
A velocidade e o tempo são grandezas inversamente proporcionais, para uma mesma distância
percorrida:
∆𝑆 ∆𝑆
𝑣= ⇒ ∆𝑡 =
∆𝑡 𝑣
O único trecho em que a velocidade sempre foi crescente é o BC – manhã. Dessa forma, devemos
fazer a razão entre os tempos desse trecho para os anos de 2017 e 2013:
∆𝑆 ∆𝑆 1
∆𝑡2017 𝑣2017 𝑣2017 𝑣2017 𝑣2013 18,4
= = = = = ≅ 0,783
∆𝑡2013 ∆𝑆 ∆𝑆 1 𝑣2017 23,5
𝑣2013 𝑣2013 𝑣2013
Gabarito: “c”.
11. (2020/UNESP)
(A) 20. (B) 35. (C) 15. (D) 30. (E) 25.
Comentários
𝐴 = 𝐴1 + 𝐴2 + 𝐴3 + 𝐴4
𝐴 = 1,44 𝑚
Então, em um ciclo de braçadas, ele percorre 1,44 m. Como ele se move em um trecho com 3m
metros, o número de braçadas do nadador é de:
36
𝑛= = 25 𝑏𝑟𝑎ç𝑎𝑑𝑎𝑠
1,44
Gabarito: “e”.
Em uma viagem de carro com sua família, um garoto colocou em prática o que
havia aprendido nas aulas de física. Quando seu pai ultrapassou um caminhão
em um trecho reto da estrada, ele calculou a velocidade do caminhão
ultrapassado utilizando um cronômetro.
O garoto acionou o cronômetro quando seu pai alinhou a frente do carro com
a traseira do caminhão e o desligou no instante em que a ultrapassagem
terminou, com a traseira do carro alinhada com a frente do caminhão,
obtendo 𝟖, 𝟓 𝒔 para o tempo de ultrapassagem.
Comentários
Devemos considerar o carro e o caminhão como corpos extensos nessa situação. A ultrapassagem
se inicia quando a parte dianteira do carro se alinha com a parte traseira do caminhão, e ela tem fim
quando a parte dianteira do caminhão se alinha com a parte traseira do carro.
Por esse motivo, podemos imaginar que a distância equivalente à soma dos comprimentos do
carro e do caminhão deve ser percorrida com a velocidade relativa entre esses dois veículos, que se dará
pela diferença entre a velocidade do carro (maior) e a velocidade do caminhão (menor).
𝐿𝑐𝑜𝑚𝑏𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜
𝑣𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 =
∆𝑡
𝐿𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 + 𝐿𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎã𝑜
𝑣𝑐𝑎𝑟𝑟𝑜 − 𝑣𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎã𝑜 =
∆𝑡
4 + 30
30 − 𝑣𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎã𝑜 =
8,5
4 + 30
−𝑣𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎã𝑜 = − 30
8,5
4 + 30 34
𝑣𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎã𝑜 = 30 − = 30 − = 30 − 4
8,5 8,5
𝑣𝑐𝑎𝑚𝑖𝑛ℎã𝑜 = 26 𝑚/𝑠
Gabarito: “d”
O limite máximo de velocidade para veículos leves na pista expressa da Av. das Nações Unidas, em São
Paulo, foi recentemente ampliado de 𝟕𝟎 𝒌𝒎/𝒉 para 𝟗𝟎 𝒌𝒎/𝒉. O trecho dessa avenida conhecido
como Marginal Pinheiros possui extensão de 𝟐𝟐, 𝟓 𝒌𝒎.
Comparando os limites antigo e novo de velocidades, a redução máxima de tempo que um motorista
de veículo leve poderá conseguir ao percorrer toda a extensão da Marginal Pinheiros pela pista
expressa, nas velocidades máximas permitidas, será de, aproximadamente,
Comentários
Devemos calcular os tempos necessários para percorrer a Marginal Pinheiros com as duas
velocidades citadas. Para isso, devemos usar a equação da velocidade para o MRU.
∆𝑆
∆𝑡 =
𝑣
22,5
∆𝑡𝑟á𝑝𝑖𝑑𝑜 = ℎ
90
22,5
∆𝑡𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜 = ℎ
70
Em vez de fazer essas duas divisões horrorosas, podemos antes converter os intervalos de tempo
para segundos, o que facilitaria as nossas contas. Lembre-se que uma hora equivale a 3600 segundos.
Dessa forma:
22,5
∆𝑡𝑟á𝑝𝑖𝑑𝑜 = ⋅ 3600 𝑠
90
22,5
∆𝑡𝑙𝑒𝑛𝑡𝑜 = ⋅ 3600 𝑠
70
22,5
∆𝑡𝑟á𝑝𝑖𝑑𝑜 = ⋅ 3600 = 22,5 ⋅ 40 = 900 𝑠
90
Gabarito: “e”
João mora em São Paulo e tem um compromisso às 𝟏𝟔 𝒉 em São José dos Campos, distante 𝟗𝟎 𝒌𝒎 de
São Paulo. Pretendendo fazer uma viagem tranquila, saiu, no dia do compromisso, de São Paulo às
𝟏𝟒 𝒉, planejando chegar ao local pontualmente no horário marcado. Durante o trajeto, depois de ter
percorrido um terço do percurso com velocidade média de 𝟒𝟓 𝒌𝒎/𝒉, João recebeu uma ligação em seu
celular pedindo que ele chegasse meia hora antes do horário combinado.
Para chegar ao local do compromisso no novo horário, desprezando-se o tempo parado para atender a
ligação, João deverá desenvolver, no restante do percurso, uma velocidade média, em 𝒌𝒎/𝒉, no
mínimo, igual a
Comentários
Primeiramente, devemos descobrir quanto tempo João gastou para percorrer o primeiro terço da
viagem, que equivale a 30 𝑘𝑚. Como sabemos a sua velocidade média nesse trecho, temos que:
∆𝑆1 ∆𝑆1
𝑣1 = ⟺ ∆𝑡1 =
∆𝑡1 𝑣1
∆𝑆1 30 2
∆𝑡1 = = = ℎ
𝑣1 45 3
Se um terço do trecho de 90 𝑘𝑚 já foi percorrido, sabemos que ainda restam dois terços de 90 𝑘𝑚,
ou 60 𝑘𝑚 a serem percorridos.
João teria um prazo de 1,5 ℎ, ou 3/2 ℎ, já que saiu de São Paulo às 14h e deve chegar às 15h e 30
minutos em São José dos Campos. Contudo como 2/3 ℎ já se passaram, ele tem a diferença entre esses
intervalos de tempo para chegar ao seu destino. Com isso, podemos escrever:
∆𝑆2 60 60 60
𝑣2 = = = =
∆𝑡2 3 − 2 9 − 4 5
2 3 6 6 6
6
𝑣2 = 60 ⋅ = 12 ⋅ 6 = 72 km/h
5
Gabarito: “d”.
15. (2018/UNESP)
Juliana pratica corridas e consegue correr 𝟓, 𝟎 𝒌𝒎 em meia hora. Seu próximo desafio é participar da
corrida de São Silvestre, cujo percurso é de 𝟏𝟓 𝒌𝒎. Como é uma distância maior do que a que está
acostumada a correr, seu instrutor orientou que diminuísse sua velocidade média habitual em 𝟒𝟎 %
durante a nova prova. Se seguir a orientação de seu instrutor, Juliana completará a corrida de São
Silvestre em
Comentários
Primeiro devemos calcular a velocidade média de Juliana em seus treinos, para isso podemos
utilizar a Equação da velocidade para o MRU.
Substituindo-se os valores fornecidos, lembrando que meia hora é equivalente a 0,5 hora:
5,0
𝑣𝑚,𝑡𝑟𝑒𝑖𝑛𝑜 = = 10 𝑘𝑚/ℎ
0,5
Se Juliana reduzir a sua velocidade média em 40%, ela deverá correr com 60% da velocidade média,
assim:
60
𝑣𝑚,𝑐𝑜𝑚𝑝𝑒𝑡𝑖çã𝑜 = 60 % 𝑑𝑒 10 𝑘𝑚/ℎ = ∙ 10 𝑘𝑚/ℎ
100
Agora que sabemos a velocidade média com a qual Juliana irá competir, e também sabemos que
a corrida de São Silvestre tem um percurso de 15 km, podemos calcular o tempo esperado para Juliana
fazendo uso novamente da Equação da velocidade para o MRU:
∆𝑆 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑣𝑚,𝑐𝑜𝑚𝑝𝑒𝑡𝑖çã𝑜 =
𝑡𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎
15
0,6 =
𝑡𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎
Rearranjando:
15
𝑡𝑝𝑟𝑜𝑣𝑎 = = 2,5ℎ
6,0
Gabarito: “d”.
16. (2019/UNICAMP)
O físico inglês Stephen Hawking (1942-2018), além de suas contribuições importantes para a
cosmologia, a física teórica e sobre a origem do universo, nos últimos anos de sua vida passou a sugerir
estratégias para salvar a raça humana de uma possível extinção, entre elas, a mudança para outro
planeta. Em abril de 2018, uma empresa americana, em colaboração com a Nasa, lançou o satélite TESS,
que analisará cerca de vinte mil planetas fora do sistema solar. Esses planetas orbitam estrelas situadas
a menos de trezentos anos-luz da Terra, sendo que um ano-luz é a distância que a luz percorre no vácuo
em um ano. Considere um ônibus espacial atual que viaja a uma velocidade média 𝒗 = 𝟐, 𝟎 ⋅ 𝟏𝟎𝟒 𝒌𝒎/𝒔.
O tempo que esse ônibus levaria para chegar a um planeta a uma distância de 100 anos-luz é igual a
Dado: A velocidade da luz no vácuo é igual a 𝒄 = 𝟑, 𝟎 ⋅ 𝟏𝟎𝟖 𝒎/𝒔. Se necessário, use aceleração da
gravidade 𝒈 = 𝟏𝟎𝒎/𝒔𝟐 , aproxime 𝛑 = 𝟑, 𝟎 e 𝟏 𝒂𝒕𝒎 = 𝟏𝟎𝟓 𝑷𝒂.
Sabendo que anos-luz é a medida de distância que a luz percorre em 1 ano, tem-se:
Para sabermos o tempo que o ônibus irá percorrer essa distância, faremos:
Δ𝑆 9,6 ⋅ 1017 𝑚
Δ𝑡 = = = 4,8 ⋅ 1010 𝑠
𝑣𝑚 2,0 ⋅ 107 𝑚/𝑠
1 1 1
Δ𝑡 = 4,8 ⋅ 1010 𝑠 ⋅ ⋅ ⋅ ≅ 1500 𝑎𝑛𝑜𝑠
3600 24 365
Gabarito: “d”.
17. (2018/UNICAMP)
Materiais termoelétricos são aqueles com alto potencial de transformar calor em energia elétrica. A
𝑺𝟐
capacidade de conversão de calor em eletricidade é quantificada pela grandeza 𝑭 = 𝝆𝒌 𝑻 , que é
adimensional e função da temperatura T e das propriedades do material: resistividade elétrica 𝜌,
condutividade térmica k, coeficiente Seebeck S. O gráfico a seguir mostra 𝜌 em função de T para certo
material termoelétrico. Analisando o gráfico e considerando k = 2,0 W/(m x K) e S = 300 μV/K para esse
material, a uma temperatura T = 300K, conclui-se que a grandeza F desse material a essa temperatura
vale
𝑆2
𝐹= ⋅𝑇
𝜌⋅𝑘
(3 ⋅ 10−4 )2
𝐹= ⋅ 300 = 0,9
1,5 ⋅ 10−5 ⋅ 2,0
Gabarito: “c”.
18. (2018/UNICAMP)
Situado na costa peruana, Chankillo, o mais antigo observatório das Américas, é composto por treze
torres que se alinham de norte a sul ao longo de uma colina. Em 21 de dezembro, quando ocorre o
solstício de verão no Hemisfério Sul, o Sol nasce à direita da primeira torre (sul), na extrema direita, a
partir de um ponto de observação definido.
À medida que os dias passam, a posição em que o Sol nasce se desloca entre as torres rumo à esquerda
(norte). Pode-se calcular o dia do ano, observando-se qual torre coincide com a posição do Sol ao
amanhecer. Em 21 de junho, solstício de inverno no Hemisfério Sul, o Sol nasce à esquerda da última
torre na extrema esquerda e, à medida que os dias passam, vai se movendo rumo à direita, para
reiniciar o ciclo no dezembro seguinte.
Sabendo que as torres de Chankillo se posicionam ao longo de 300 metros no eixo norte-sul, a
velocidade escalar média com a qual a posição do nascer do Sol se desloca através das torres é de
aproximadamente
Devemos utilizar a Equação da velocidade para o MRU e substituir os valores fornecidos para
encontrarmos a velocidade pedida:
Nos foi informado que as torres de Chankillo se posicionam ao longo de 300 metros no eixo norte-
sul. Entre 21 de junho e 21 de dezembro temos aproximadamente 6 meses, ou 180 dias. E nesse intervalo
de tempo o sol nascente se desloca pelos 300 m citados, daí:
300
𝑣= ≅ 1,6 𝑚/𝑑𝑖𝑎
180
Gabarito: “b”.
19. (2020/UERJ)
O universo observável, que se expande em velocidade constante, tem extensão média de 93 bilhões de
anos-luz e idade de 13,8 bilhões de anos.
Quando o universo tiver a idade de 20 bilhões de anos, sua extensão, em bilhões de anos-luz, será igual
a:
Sabendo que a velocidade escalar média é igual a variação do deslocamento pelo tempo gasto
nesse deslocamento, têm-se:
93 ⋅ 20
Extensã𝑜 = ≅ 135 𝑏𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑎𝑛𝑜𝑠 𝑙𝑢𝑧
13,8
Gabarito: “c”.
20. (2019/UERJ)
O Sol é a estrela mais próxima da Terra e dista cerca de 150.000.000 km do nosso planeta. Admitindo
que a luz percorre 300.000 km por segundo, o tempo, em minutos, para a luz que sai do Sol chegar à
Terra é, aproximadamente, igual a:
Sabendo que a velocidade escalar média é igual a variação do deslocamento pelo tempo gasto
nesse deslocamento, têm-se:
ΔS ΔS
vm =
⃗⃗⃗⃗⃗ ∴ Δt =
Δt vm
⃗⃗⃗⃗⃗
1,5 ⋅ 108
Δt = = 500 𝑠 ≅ 8,3 𝑚𝑖𝑛
3,0 ⋅ 105
Gabarito: “c”.
a) 𝟏 b) 2 c) 3 d) 4
Comentários
Pelo gráfico de posição em função do tempo podemos perceber que se trata de um MRU, já que
estamos diante de uma reta. Podemos calcular a velocidade média pela variação da posição pelo tempo.
Precisamos escolher dois pontos para fazer a nossa estimativa. Quando 𝑡 = 12 𝑠, 𝑆12 ≅ 16 𝑚. E
para 𝑡 = 0, 𝑆0 ≅ 4 𝑚. Daí:
∆S 𝑆12 − 𝑆0
v= =
∆𝑡 𝑡12 − 𝑡0
16 − 4 12
𝑣= = = 1 𝑚/𝑠
12 − 0 12
Gabarito: “a”.
Considere um carro que viaja em linha reta de forma que sua posição seja uma função linear do tempo.
É correto afirmar que, entre dois instantes de tempo 𝒕𝟏 e𝒕𝟐 ,
23. (2018/UFRGS)
Em grandes aeroportos e shoppings, existem esteiras móveis horizontais para facilitar o deslocamento
de pessoas. Considere uma esteira com 𝟒𝟖 𝒎 de comprimento e velocidade de 𝟏, 𝟎 𝒎/𝒔.Uma pessoa
ingressa na esteira e segue caminhando sobre ela com velocidade constante no mesmo sentido de
movimento da esteira. A pessoa atinge a outra extremidade 𝟑𝟎 𝒔 após ter ingressado na esteira.
Comentários
A velocidade média da pessoa será dada pela soma da sua velocidade ao caminhar com a
velocidade da esteira. Essa velocidade será igual a razão entre a distância percorrida e o tempo, conforme
a equação da velocidade para o movimento retilíneo e uniforme:
∆𝑆𝑒𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎
𝑣𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 + 𝑣𝑒𝑠𝑡𝑒𝑖𝑟𝑎 =
∆𝑡
48
𝑣𝑝𝑒𝑠𝑠𝑜𝑎 + 1,0 =
30
Gabarito: “e”.
24. (2004/UFF)
Recentemente, o PAM (Programa Alimentar Mundial) efetuou lançamentos aéreos de 87t de alimentos
(sem uso de paraquedas) na localidade de Luvemba, em Angola. Os produtos foram ensacados e
amarrados sobre placas de madeira para resistirem ao impacto da queda.
A figura ilustra o instante em que um desses pacotes é abandonado do avião. Para um observador em
repouso na Terra, o diagrama que melhor representa a trajetória do pacote depois de abandonado, é:
a) I b) II c) III d) IV e) V
Comentários
Ao ser abandonado do avião, o pacote não possui velocidade escalar na direção vertical,
entretanto, ele possui a mesma velocidade horizontal do avião, por isso, o pacote seguirá seu movimento
na horizontal ao mesmo tempo que está caindo. Portanto, sua trajetória será um arco de parábola,
semelhante ao caso do menino soltando a bola dentro do ônibus, na parte teórica.
Gabarito: “e”.
25. (2014/UEA)
Com aproximadamente 6 500 km de comprimento, o rio Amazonas disputa com o rio Nilo o título de
rio mais extenso do planeta. Suponha que uma gota de água que percorra o rio Amazonas possua
velocidade igual a 18 km/h e que essa velocidade se mantenha constante durante todo o percurso.
Nessas condições, o tempo aproximado, em dias, que essa gota levaria para percorrer toda a extensão
do rio é
Sabendo que a velocidade escalar média é igual a variação do deslocamento pelo tempo gasto
nesse deslocamento, têm-se:
ΔS ΔS 6500
vm =
⃗⃗⃗⃗⃗ ∴ Δt = = ≅ 360 ℎ = 15 𝑑𝑖𝑎𝑠
Δt vm
⃗⃗⃗⃗⃗ 18
Gabarito: “e”.
26. (2016/UEMA)
Para os jogos olímpicos que serão realizados no Brasil, em 2016, espera-se bater o recorde na prova de
nado borboleta em piscina de 50 m, alcançada no campeonato brasileiro, de 2012, no Rio de Janeiro.
Naquela oportunidade, a prova foi realizada em 22,76 segundos, quando César Cielo desenvolveu uma
velocidade de, aproximadamente, 2,00 m/s.
HTTP ://tribunadonorte.com.br.
vm = 7,20 km/h
⃗⃗⃗⃗⃗
Gabarito: “b”.
27. (2011/FUVEST)
Uma menina, segurando uma bola de tênis, corre com velocidade constante, de módulo igual a
𝟏𝟎, 𝟖 𝒌𝒎/𝒉, em trajetória retilínea, numa quadra plana e horizontal. Num certo instante, a menina,
com o braço esticado horizontalmente ao lado do corpo, sem alterar o seu estado de movimento, solta
a bola, que leva 𝟎, 𝟓 𝒔 para atingir o solo. As distâncias 𝒔𝒎 e 𝒔𝒃 percorridas, respectivamente, pela
menina e pela bola, na direção horizontal, entre o instante em que a menina soltou a bola (𝒕 = 𝟎 𝒔) e o
instante 𝒕 = 𝟎, 𝟓 𝒔, valem:
a) 𝒔𝒎 = 𝟏, 𝟐𝟓 𝒎 e 𝒔𝒃 = 𝟎 𝒎 b) 𝒔𝒎 = 𝟏, 𝟐𝟓 𝒎 e 𝒔𝒃 = 𝟏, 𝟓𝟎 𝒎
c) 𝒔𝒎 = 𝟏, 𝟓𝟎 𝒎 e 𝒔𝒃 = 𝟎 𝒎 d) 𝒔𝒎 = 𝟏, 𝟓𝟎 𝒎 e 𝒔𝒃 = 𝟏, 𝟐𝟓 𝒎
e) 𝒔𝒎 = 𝟏, 𝟓𝟎 𝒎 e 𝒔𝒃 = 𝟏, 𝟓𝟎 𝒎
Note e adote:
Desprezando os efeitos dissipativos, não haverá nenhuma aceleração horizontal atuando sob a
bola. Como ela foi abandonada pela menina, elas deverão ter a mesma velocidade horizontal. E essa
velocidade deverá ser uniforme, portanto, podemos usar a relação da velocidade no MRU para
determinar as distâncias pedidas, que são iguais. Lembre-se que devemos converter a velocidade para
𝑚/𝑠 e, para isso, devemos dividi-la por 3,6:
∆𝑆
𝑣= ↔ ∆𝑆 = 𝑣 ∙ ∆𝑡
∆𝑡
10,8
𝑠𝑚 = 𝑠𝑏 = ∙ 0,5
3,6
𝑠𝑚 = 𝑠𝑏 = 1,50 𝑚
Gabarito: “e”.
28. (2018/UFPR/MODIFICADA)
Numa experiência realizada em laboratório, a posição x de um objeto, cuja massa é constante, foi
medida em função do tempo t. Com isso, construiu-se o gráfico a seguir. Sabe-se que o referencial
adotado para realizar as medidas é inercial e que o objeto se move ao longo de uma linha reta.
1. Falsa. Como a velocidade média é igual a variação do deslocamento pelo tempo gasto nesse
deslocamento, vemos que, como o deslocamento é negativo, a velocidade média será de −2𝑚/𝑠.
2. Verdadeira. Como a velocidade média é igual a variação do deslocamento pelo tempo gasto
nesse deslocamento, temos o deslocamento igual a 40 𝑚 e o tempo de 10 𝑠, portanto a velocidade será
igual 4 𝑚/𝑠
Gabarito: “d”.
29. (2018/UFPR/MODIFICADA)
Um trem se desloca em movimento retilíneo uniforme numa dada seção reta de trilhos. Sabe-se que,
nesse movimento, analisado num referencial inercial, a velocidade é de 𝟕𝟐 𝒌𝒎/𝒉. Com base nesses
dados, assinale a alternativa que apresenta corretamente o valor do deslocamento realizado pelo trem
num intervalo de 10 minutos executando esse movimento.
Δ𝑆 = Δ𝑡 ⋅ ⃗⃗⃗⃗⃗
𝑣𝑚 = 10 𝑚𝑖𝑛 ⋅ 1,2 𝑘𝑚/𝑚𝑖𝑛 = 12 𝑘𝑚
Gabarito: “c”.
30. (2016/UFPR)
Um sistema amplamente utilizado para determinar a velocidade de veículos - muitas vezes, chamado
erroneamente de "radar" - possui dois sensores constituídos por laços de tios condutores embutidos
no asfalto. Cada um dos laços corresponde a uma bobina. Quando o veículo passa pelo primeiro laço, a
indutância da bobina é alterada e é detectada a passagem do veículo por essa bobina. Nesse momento,
é acionada a contagem de tempo, que é interrompida quando da passagem do veículo pela segunda
bobina.
Com base nesse sistema, considere a seguinte situação: em uma determinada via, cuja velocidade limite
é 60 km/h, a distância entre as bobinas é de 3,0 m. Ao passar um veículo por esse “radar”, foi registrado
um intervalo de tempo de passagem entre as duas bobinas de 200 ms. Assinale a alternativa que
apresenta a velocidade determinada pelo sistema quando da passagem do veículo.
Como a velocidade média é igual a variação do deslocamento pelo tempo gasto nesse
deslocamento, e lembrando de converter as unidades, têm-se:
Gabarito: “c”.
31. (2017/UNICAMP)
Em 2016 foi batido o recorde de voo ininterrupto mais longo da história. O avião Solar Impulse 2,
movido a energia solar, percorreu quase 𝟔. 𝟒𝟖𝟎 𝒌𝒎 em aproximadamente 𝟓 𝒅𝒊𝒂𝒔, partindo de Nagoya
no Japão até o Havaí nos Estados Unidos da América.
Comentários
Podemos calcular a velocidade média do avião a partir da Equação da velocidade para o MRU.
Gabarito: “a”.
32. (2017/UNICAMP)
O semáforo é um dos recursos utilizados para organizar o tráfego de veículos e de pedestres nas grandes
cidades. Considere que um carro trafega em um trecho de uma via retilínea, em que temos 3 semáforos.
O gráfico abaixo mostra a velocidade do carro, em função do tempo, ao passar por esse trecho em que
o carro teve que parar nos três semáforos. A distância entre o primeiro e o terceiro semáforo é de
Comentários
O gráfico mostra o carro inicialmente com velocidade nula, o que significa que ele está parado no
primeiro semáforo. Em seguida, a partir de 𝑡 = 5 𝑠, a sua velocidade aumenta, se torna constante e volta
a diminuir. Dentre os instantes de tempo 𝑡 = 25 𝑠 e 𝑡 = 45 𝑠 temos o veículo parado no segundo
semáforo. Por fim, durante 𝑡 = 45 𝑠 a 𝑡 = 65 𝑠 o carro se movimenta e para no terceiro semáforo.
Dessa forma, podemos calcular a distância entre o primeiro e o terceiro semáforo pela soma das
áreas abaixo da curva para o gráfico que relaciona a velocidade com o tempo.
30 ⋅ 10 30 ⋅ 12
𝐴𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = + = 150 + 180 = 330
2 2
Se a área é numericamente igual a distância, temos que ∆𝑆 = 330 𝑚. Lembre-se que a unidade
𝑚
de distância será proveniente do produto entre as unidades dos eixos: 𝑠 ⋅ 𝑠 = 𝑚.
Gabarito: “a”.
33. (2015/UERJ)
Em uma pista de competição, quatro carrinhos elétricos, numerados de I a IV, são movimentados de
acordo com o gráfico 𝒗 𝒙 𝒕 a seguir.
a) I b) II c) III d) IV
Comentários
Sabendo que, em um gráfico de velocidade pelo tempo, a distância é numericamente igual à área
embaixo do gráfico, temos:
2 ⋅ 0,5 0,5 + 2
Δ𝑆1 = + + (4 − 3) ⋅ 2 = 3,75 𝑚
2 2
1 ⋅ 1 (1 + 1,5) ⋅ (3 − 1)
Δ𝑆2 = + + (4 − 3) ⋅ 1,5 = 4,5 𝑚
2 2
2⋅1
Δ𝑆3 = + (4 − 2) ⋅ 1 = 3,0 𝑚
2
3 ⋅ 0,5 (1 + 0,5) ⋅ (4 − 3)
Δ𝑆4 = + = 1,5 𝑚
2 2
Gabarito: “b”.
34. (2011/UnB)
Todo infinito tem o mesmo tamanho? Qual a diferença entre o infinitamente grande e o infinitamente
pequeno? Afinal, o que é o infinito?
Ao longo da história, muitos dedicaram-se a refletir sobre esse problema, como o grego Zenão de Eleia
(495-435 a.C.), que propôs o problema da corrida entre Aquiles, o mais veloz corredor do mundo, e uma
tartaruga, que, em razão de sua óbvia desvantagem, largaria alguns metros à frente do herói mítico.
Contrariamente à constatação evidente da vantagem de Aquiles, argumentou Zenão que o atleta nunca
alcançaria o animal, pois, quando chegasse ao ponto de partida da tartaruga, ela já teria avançado mais
uma distância, de modo que, quando ele atingisse o ponto onde ela se encontrava nesse momento, ela
já teria avançado mais outra distância. E isso se sucederia infinitamente, caso os espaços fossem
divididos infinitamente.
Na física, a resposta para o problema proposto por Zenão pode ser dada pela seguinte afirmação: o
movimento de Aquiles será negativamente acelerado, se o da tartaruga for retilíneo uniforme.
Comentários
Correta. Colocando uma reta de direção horizontal com sentido de crescimento da esquerda para
a direita. Sabendo que a velocidade de Aquiles é maior que a da Tartaruga, para que a Tartaruga, com
movimento retilíneo uniforme, nunca seja alcançada, Aquiles deverá ser freado. Portanto, o movimento
de Aquiles é retilíneo e uniformemente variado e com aceleração negativa.
Gabarito: “Correta”.
35. (2020/UFPR)
Grandezas físicas são caracterizadas pelos seus valores numéricos e respectivas unidades. Há vários
sistemas de unidades, sendo que o principal, em uso na maioria dos países, é o Sistema Internacional
de Unidades – SI. Esse sistema é composto por sete unidades básicas (ou fundamentais) e por unidades
derivadas, formadas por combinações daquelas. A respeito do assunto, considere as seguintes
afirmativas:
36. (2019/UFPR)
O Sistema Internacional de Unidades (SI) tem sete unidades básicas: metro (𝒎), quilograma (𝒌𝒈),
segundo (𝒔), ampère (𝑨), mol (𝒎𝒐𝒍), kelvin (𝑲) e candela (𝒄𝒅). Outras unidades, chamadas derivadas,
são obtidas a partir da combinação destas. Por exemplo, o coulomb (𝑪) é uma unidade derivada, e a
representação em termos de unidades básicas é 𝟏 𝑪 = 𝟏 𝑨 ⋅ 𝒔. A unidade associada a forças, no SI, é o
newton (𝑵), que também é uma unidade derivada. Assinale a alternativa que expressa corretamente a
representação do newton em unidades básicas.
d) 𝟏 𝑵 = 𝟏 𝒌𝒈/𝒔. e) 𝟏 𝑵 = 𝟏 𝒌𝒈. 𝒎𝟐 .
Comentários
O físico Isaac Newton, através da lei que ficou conhecida como Segunda Lei de Newton, definiu a
grandeza “força” realizada em um corpo como o produto da massa desse corpo pela aceleração impressa
nele. Fazendo uma análise dimensional, temos:
Gabarito: “a”.
37. (2010/UEL)
Um ciclista descreve uma volta completa em uma pista que se compõe de duas retas de comprimento
𝑳 e duas semicircunferências de raio 𝑹 conforme representado na figura a seguir.
A volta dá-se de forma que a velocidade escalar média nos trechos retos seja 𝒗 e nos trechos curvos
seja 𝟐𝒗/𝟑. O ciclista completa a volta com uma velocidade escalar média em todo o percurso igual a
𝟒𝒗/𝟓. A partir dessas informações, é correto afirmar que o raio dos semicírculos é dado pela expressão:
𝒂) 𝑳 = 𝝅𝑹 𝝅𝑹 𝝅𝑹 𝝅𝑹 𝟑𝝅𝑹
𝒃) 𝑳 = 𝒄) 𝑳 = 𝒅) 𝑳 = 𝒆) 𝑳 =
𝟐 𝟑 𝟒 𝟐
Comentários
∆𝑆 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑣𝑚 =
𝑡𝑣𝑜𝑙𝑡𝑎
A distância total de uma volta é dada pelo dobro da distância de cada reta, 𝟐𝑳, somado ao dobro
do comprimento de cada semicircunferência de raio 𝑹, o que equivale ao comprimento da circunferência
de raio 𝑹, que por sua vez, vale 𝟐 ⋅ 𝝅 ⋅ 𝑹.
O tempo total de uma volta, 𝒕𝒗𝒐𝒍𝒕𝒂, é dado pela soma dos tempos necessários para cruzar cada
trecho da pista. Isolando-se o tempo na relação da velocidade do MRU, temos:
∆𝑆
∆𝑡 =
𝑣
𝐿
∆𝑡𝑟𝑒𝑡𝑎 =
𝑣
𝜋⋅𝑅
∆𝑡𝑠𝑒𝑚𝑖𝑐𝑖𝑟𝑐 =
2⋅𝑣
3
Podemos rearranjar essa última relação. Lembre-se que a divisão de duas frações é equivalente ao
produto da fração do numerador pelo inverso da fração do denominador:
𝜋⋅𝑅
∆𝑡𝑠𝑒𝑚𝑖𝑐𝑖𝑟𝑐 =
2⋅𝑣
3
3
∆𝑡𝑠𝑒𝑚𝑖𝑐𝑖𝑟𝑐 = 𝜋 ⋅ 𝑅 ⋅
2⋅𝑣
3⋅𝜋⋅𝑅
∆𝑡𝑠𝑒𝑚𝑖𝑐𝑖𝑟𝑐 =
2⋅𝑣
2 ⋅ ∆𝑆𝑟𝑒𝑡𝑎 + 2 ⋅ ∆𝑆𝑠𝑒𝑚𝑖𝑐𝑖𝑟𝑐
𝑉𝑚 =
2 ⋅ ∆𝑡𝑟𝑒𝑡𝑎 + 2 ⋅ ∆𝑡𝑠𝑒𝑚𝑖𝑐𝑖𝑟𝑐
2 ⋅ ∆𝑆𝑟𝑒𝑡𝑎 + ∆𝑆𝑐𝑖𝑟𝑐
𝑉𝑚 =
2 ⋅ ∆𝑡𝑟𝑒𝑡𝑎 + 2 ⋅ ∆𝑡𝑠𝑒𝑚𝑖𝑐𝑖𝑟𝑐
2⋅𝐿+2⋅𝜋⋅𝑅
𝑉𝑚 =
𝐿 3⋅𝜋⋅𝑅
2⋅ +2⋅
𝑣 2⋅𝑣
2⋅𝐿+2⋅𝜋⋅𝑅
𝑉𝑚 =
𝐿 3⋅𝜋⋅𝑅
2⋅ +2⋅
𝑣 2⋅𝑣
𝐿+𝜋⋅𝑅
𝑉𝑚 =
𝐿 3⋅𝜋⋅𝑅
+
𝑣 2⋅𝑣
4⋅𝑣 𝐿+𝜋⋅𝑅
=
5 𝐿 3⋅𝜋⋅𝑅
+
𝑣 2⋅𝑣
4⋅𝑣 𝐿+𝜋⋅𝑅
=
5 𝐿 3⋅𝜋⋅𝑅
+
𝑣 2⋅𝑣
𝐿 3⋅𝜋⋅𝑅
4⋅𝑣⋅( + ) = 5 ⋅ (𝐿 + 𝜋 ⋅ 𝑅 )
𝑣 2⋅𝑣
4⋅𝑣⋅𝐿 4⋅𝑣⋅3⋅𝜋⋅𝑅
+ =5⋅𝐿+5⋅𝜋⋅𝑅
𝑣 2⋅𝑣
4⋅𝑣⋅𝐿 4⋅𝑣⋅3⋅𝜋⋅𝑅
+ =5⋅𝐿+5⋅𝜋⋅𝑅
𝑣 2⋅𝑣
4⋅𝐿+2⋅3⋅𝜋⋅𝑅 =5⋅𝐿+5⋅𝜋⋅𝑅
6⋅𝜋⋅𝑅−5⋅𝜋⋅𝑅 =5⋅𝐿−4⋅𝐿
𝜋⋅𝑅 =𝐿
𝐿 =𝜋⋅𝑅
Gabarito: “a”.
9 - Considerações finais
“O segredo do sucesso é a constância no objetivo”
Parabéns por mais uma aula concluída. Ela significa menos um degrau até a sua aprovação. É
importante frisar que um dos principais diferencias do Estratégia é o famoso fórum de dúvidas.
10 - Referências Bibliográficas
[1] Calçada, Caio Sérgio. Física Clássica volume 1. 2. Ed. Saraiva Didáticos, 2012. 354p.
[2] Newton, Gualter, Helou. Tópicos de Física volume 1. 11ª ed. Saraiva, 1993. 512p.
[3] Toledo, Nicolau, Ramalho. Os Fundamentos da Física, volume 1. 9ª ed. Moderna. 521p.
[4] Resnick, Halliday, Jearl Walker. Fundamentos de Física volume 1. 10ª ed. LTC. 282p.
11 - Versão de Aula