Amor - O Primeiro Amor 010924
Amor - O Primeiro Amor 010924
Amor - O Primeiro Amor 010924
Amamos comer pizza, tomar sorvete, Amamos nossos Filhos, amamos viajar,
nosso pet, Amamos nosso Cônjuge, Amamos assistir aquela série favorita,
amamos nossa comida especial, Amamos a Deus, amamos e amamos.
Toda esta ideia de AMAR confunde nos o que é o verdadeiro Amor, e não
conseguimos nem entender O Primeiro Amor .
Primeiro Amor
É a expressão utilizada no livro de Apocalipse, para designar a experiência do
início da caminhada com Deus. Escrita pelo apóstolo João, numa de suas cartas
dirigidas às sete igrejas da província da Ásia, esta destinada à Igreja em Éfeso
(Apocalipse 2:4), alerta para a realidade da vida da igreja e a sua atuação no
mundo.
A perda do primeiro amor também não pode ser vista como sendo apenas um
momento de crise no trabalho ou na dedicação, uma vez que é algo que Deus
‘tem contra nós’: “4 Tenho, porém, contra você o seguinte: você abandonou o
seu primeiro amor. 5 Lembre-se, pois, de onde você caiu. Arrependa-se e volte
à prática das primeiras obras. Se você não se arrepender, virei até você e
tirarei o seu candelabro do lugar dele. (Apocalipse 2:4-5)
A queixa que o Senhor faz é o fato de que esses cristãos haviam abandonado o
primeiro amor. A palavra grega ‘aphiemi’, traduzida como ‘abandonar’ neste
texto bíblico, tem um significado bem abrangente. A Concordância de Strong
define esta palavra da seguinte maneira: ‘enviar para outro lugar; mandar ir
embora ou partir; de um marido que divorcia sua esposa; enviar, deixar, expelir;
deixar ir, abandonar, não interferir; negligenciar; deixar ir, deixar de lado uma
dívida; desistir; não guardar mais; partir; deixar alguém a fim de ir para outro
lugar; desertar sem razão; partir deixando algo para trás; deixar destituído’.
Essas expressões refletem, não uma perda que possa ser denominada como
sendo meramente acidental, mas um ato voluntário de abandono, de descaso.
O Senhor Jesus tampouco está exortando esta igreja por não O amarem mais!
Não se tratava de uma ausência completa de amor, pois ainda havia amor! No
entanto, o amor deles havia perdido a sua intensidade e não era mais o amor que
Ele esperava encontrar neles! O primeiro amor pode ser entendido como a fase
de maior entrega, fervor, dedicação e práticas piedosas na vida do crente.
Infelizmente, muitos cristãos, apesar de perseverantes, abandonam esse amor,
tal como os efésios fizeram, tornando-se infrutíferos na prática.
O trabalho de Deus não pode tomar o lugar de Deus na nossa vida. Deus está
mais interessado em relacionamento com Ele do que em trabalho para ele
(apesar que não são excludentes).
Cristo mencionou três passos práticos que devemos dar a fim de voltarmos ao
primeiro amor:
1. Lembra-te!
2.Arrepende-te!
3. Volta à prática das primeiras obras!
O Verdadeiro Amor
1 Coríntios 13:1-13 (nvi)
1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei
como o sino que ressoa ou como o prato que retine. 2 Ainda que eu tenha o dom
de profecia, saiba todos os mistérios e todo o conhecimento e tenha uma fé
capaz de mover montanhas, se não tiver amor, nada serei. 3 Ainda que eu dê
aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, se
não tiver amor, nada disso me valerá. 4 O amor é paciente, o amor é bondoso.
Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. 5 Não maltrata, não procura seus
interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. 6 O amor não se alegra
com a injustiça, mas se alegra com a verdade. 7 Tudo sofre, tudo crê, tudo
espera, tudo suporta. 8 O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão,
as línguas cessarão, o conhecimento passará. 9 Pois em parte conhecemos e em
parte profetizamos; 10 quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito
desaparecerá. 11 Quando eu era menino, falava como menino, pensava como
menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás
as coisas de menino. 12 Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como
em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então,
conhecerei plenamente, da mesma forma com que sou plenamente conhecido.
13 Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior
deles, porém, é o amor.
Amor: paciente, bondoso, não inveja, não de vangloria, não se orgulha, não
maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor,
não se alegra com a injustiça, mas na verdade, tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta, o amor nunca perece.
Amor: O Primeiro Amor
Muitas vezes, temos dificuldade em entender o que realmente é o amor. Vivemos em uma
cultura onde usamos a palavra "amor" de forma tão ampla que seu verdadeiro significado se
dilui. Dizemos que amamos pizza, amamos nosso pet, amamos nosso cônjuge, e também
dizemos que amamos a Deus. Mas será que estamos falando da mesma coisa?
A verdade é que essa confusão afeta nossa compreensão do que é o "Primeiro Amor"
mencionado em Apocalipse 2:4. O amor que Deus quer de nós não é uma simples paixão
passageira, nem uma troca de favores. O verdadeiro amor vai além da reciprocidade. Ele é
uma entrega profunda, um compromisso que não se baseia em emoções momentâneas.
Jesus exortou a igreja de Éfeso porque, apesar de todo o trabalho árduo e perseverança, eles
haviam perdido a essência: o primeiro amor. Isso não significa que eles não estavam servindo
ou que não amavam mais a Deus. Significa que o amor deles havia esfriado, perdido a
intensidade inicial. E esse é o alerta para nós hoje: não deixar que a rotina, a religiosidade e o
trabalho tomem o lugar do relacionamento vivo e ardente com Deus.
Jesus nos oferece um caminho de restauração: lembrar de onde caímos, nos arrepender e
voltar às práticas do início. Isso significa reacender o fogo que movia nosso coração no
começo da caminhada com Ele. O amor que nunca falha, que tudo crê, tudo suporta, esse é o
amor que Deus espera de nós. Não apenas um amor de palavras ou de serviço, mas um amor
que reflete a Sua própria natureza.
Lembre-se: Deus está mais interessado em ter um relacionamento com você do que em
quanto trabalho você realiza para Ele. Voltemos ao primeiro amor, àquele amor genuíno que
transforma tudo ao nosso redor.
Esse primeiro amor por Deus é comparável ao momento em que percebemos pela primeira
vez o quanto somos amados por Ele. É um encontro profundo com Sua graça, onde todas as
barreiras caem e nos sentimos verdadeiramente aceitos, independentemente de nossas falhas e
imperfeições.
No livro de Apocalipse, Jesus exorta a igreja de Éfeso a voltar ao seu primeiro amor. Isso nos
lembra que, ao longo da jornada da fé, podemos nos distrair e nos afastar da paixão inicial
que tínhamos por Deus. Mas Ele, em Sua infinita misericórdia, sempre nos chama de volta.
Deus deseja que vivamos todos os dias com o mesmo fervor, a mesma entrega e a mesma
gratidão que sentimos naquele primeiro encontro.
O amor de Deus não muda; ele é constante e inabalável. Cabe a nós manter viva essa chama,
cultivando um relacionamento diário com Ele, lembrando-nos do momento em que Seu amor
nos encontrou e nos transformou. Assim, viveremos sempre na plenitude de Seu amor,
renovando a cada dia o nosso primeiro amor por Ele.
Temos dificuldade em compreender o amor porque não entendemos sua verdadeira essência.
Confundimos amar com apaixonar-se. Dizemos amar muitas coisas: comida, viagens, séries,
pets, pessoas queridas e até Deus. Mas será que realmente entendemos o que é amor?
Essa confusão entre o que realmente significa amar muitas vezes nos impede de entender o
que a Bíblia chama de "primeiro amor". O amor verdadeiro não é apenas uma troca ou
reciprocidade. É algo mais profundo.
Amor é definido como um sentimento que nos aproxima, protege e cuida. É um grande afeto
ou afinidade por outra pessoa, com disposição para fazer o bem a ela.
"Conheço as obras que você realiza, tanto o seu esforço como a sua perseverança. Sei que
você não pode suportar os maus e que pôs à prova os que se declaram apóstolos e não são, e
descobriu que são mentirosos. Você tem perseverança e suportou provas por causa do meu
nome, sem esmorecer. Tenho, porém, contra você o seguinte: você abandonou o seu primeiro
amor. Lembre-se, pois, de onde você caiu. Arrependa-se e volte à prática das primeiras obras.
Se você não se arrepender, virei até você e tirarei o seu candelabro do lugar dele. Mas você
tem a seu favor o fato de que odeia as obras dos nicolaítas, as quais eu também odeio. Quem
tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: ‘Ao vencedor, darei o direito de se
alimentar da árvore da vida, que se encontra no paraíso de Deus.’”
A palavra grega para "labor" usada nesse texto é "kopos", que, segundo a Concordância de
Strong, significa "trabalho intenso acompanhado de fadiga". Os efésios eram dedicados ao
serviço de Deus, mas perder o primeiro amor não é apenas uma questão de cansaço ou crise
no trabalho. Jesus elogia a persistência deles, mas aponta que algo essencial foi perdido: o
ardor inicial.
Perder o primeiro amor não significa deixar de amar completamente. Significa que o amor
perdeu sua intensidade. Muitos cristãos continuam dedicados ao trabalho do Senhor, mas
perderam a paixão. Fazem o que fazem por hábito, rotina, ou medo, em vez de fazerem por
amor.
A palavra grega "aphiemi", traduzida como "abandonar", tem um significado profundo, como
um ato voluntário de deixar de lado, negligenciar ou descartar algo. Jesus não está
repreendendo a Igreja por não amá-Lo mais, mas por deixar que o amor esfriasse.
Devoção x Religiosidade
O Caminho da Restauração
Jesus propõe o caminho da restauração: lembrar de onde caímos, nos arrepender e voltar às
práticas do início. Deus nos conhece profundamente e deseja que vivamos continuamente
com o ardor do primeiro amor, agindo pela fé e revestidos de Seu amor.
"5 Lembre-se, pois, de onde você caiu. Arrependa-se e volte à prática das primeiras obras. Se
você não se arrepender, virei até você e tirarei o seu candelabro do lugar dele." (Apocalipse
2:5)
Cristo nos orienta a dar três passos práticos para voltar ao primeiro amor:
O Verdadeiro Amor
O verdadeiro amor, descrito em 1 Coríntios 13:1-13, é paciente, bondoso, não inveja, não se
vangloria, não se orgulha, não maltrata, não busca seus próprios interesses, não se ira
facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a
verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca perece.
Este é o amor que devemos buscar em nossa relação com Deus e uns com os outros. Um
amor que não é apenas uma emoção, mas uma escolha consciente e constante de agir com
bondade, paciência e verdade. Um amor que jamais se apaga.
A igreja de Éfeso, fundada por Paulo durante sua terceira viagem missionária (Atos 19), era
uma das mais importantes da região e desempenhou um papel crucial no crescimento do
cristianismo. Durante seu tempo lá, Paulo pregou, ensinou e ajudou a estabelecer uma
comunidade cristã firme. No entanto, anos depois, essa mesma igreja enfrentou uma
advertência espiritual: apesar de seu trabalho e perseverança, ela havia perdido o "primeiro
amor".
Com o tempo, embora a Igreja de Éfeso tivesse mantido seu trabalho e doutrina, ela deixou
que seu amor por Cristo esfriasse. Éfeso era conhecida por seu zelo doutrinário e sua luta
contra falsos mestres, como evidenciado na epístola de Paulo aos Efésios e nas cartas
pastorais a Timóteo. Mesmo assim, o livro de Apocalipse aponta que, no meio de sua
ortodoxia e obras, a igreja perdeu a paixão que deveria ser o motor de todas essas ações.
Ao exortar a Igreja de Éfeso a retornar ao "primeiro amor", Jesus estava pedindo um retorno à
simplicidade e pureza da fé inicial, onde a relação com Ele era o centro de tudo. A
advertência para se arrepender e voltar às primeiras obras também pode ser vista como um
chamado para se afastar de uma fé mecânica e sem paixão, que poderia ser facilmente
corroída pelas pressões externas e pela perseguição.
Reflexão Final
A mensagem para a Igreja de Éfeso sobre o "primeiro amor" permanece relevante para os
cristãos hoje. Em meio a um mundo que frequentemente valoriza o desempenho, a rotina e o
cumprimento de deveres religiosos, Jesus nos lembra que o amor por Ele deve estar no centro
de tudo. É esse amor fervoroso e sincero que nos chama de volta ao relacionamento com
Deus, afastando-nos de uma religiosidade vazia e conduzindo-nos a uma vida de devoção
autêntica.
O que é o amor? Será que realmente compreendemos o que significa amar? Muitas vezes,
confundimos o amor com uma paixão passageira, com o simples prazer de um momento.
Dizemos que amamos tantas coisas: a pizza perfeita, o sorvete em um dia quente, nossos
filhos queridos, nossos pets adoráveis, a série favorita, as viagens inesquecíveis, nosso
cônjuge, e até Deus. Mas será que esse amor é o amor verdadeiro?
O amor verdadeiro, segundo a definição mais profunda, é aquele que nos aproxima, nos
protege e nos faz cuidar do outro. É o desejo de fazer o bem, de amar sem reservas. Mas o
que acontece quando esse amor começa a perder sua intensidade? Quando se torna rotina?
Quando, em vez de ser a chama que nos impulsiona, se transforma em um simples hábito?
Em Apocalipse 2:2-7, Jesus elogia a perseverança da igreja de Éfeso, mas faz uma crítica que
ecoa até nós hoje: "Você abandonou o seu primeiro amor." Imagine a tristeza de alguém que
um dia foi tão apaixonado, tão dedicado, mas que, com o tempo, deixou aquele amor se
esfriar. O Senhor não está dizendo que esses cristãos deixaram de amar, mas que o amor que
eles sentiam perdeu sua força, sua intensidade. Esse é o alerta: não basta continuar fazendo as
coisas por fazer, sem paixão, sem ardor.
O "primeiro amor" é aquele momento inicial, quando nossa fé era fervorosa e nossa entrega,
completa. Quando cada gesto de amor e devoção era feito com paixão, com o coração
ardendo de alegria em servir a Deus. No entanto, ao longo do tempo, muitos de nós
substituímos esse amor por uma religiosidade mecânica. Continuamos a trabalhar para Deus,
mas onde está aquele amor vibrante e inabalável?
Abandonar o primeiro amor não é apenas deixar de fazer algo; é deixar que o coração esfrie,
que a alma se acomode. Jesus nos chama de volta para esse amor inicial, para uma vida de
devoção verdadeira, onde cada ato de fé é impulsionado pela paixão genuína por Ele.
A Caminho da Restauração
1. Lembra-te: Traga à memória aqueles momentos em que seu amor por Deus era
intenso e vibrante.
2. Arrepende-te: Reconheça onde você deixou o amor esfriar e busque a restauração.
3. Volta à prática das primeiras obras: Renove sua dedicação, seu compromisso com
Deus, deixando que o amor seja a força que te guia.
O amor verdadeiro é descrito de forma sublime em 1 Coríntios 13. Esse amor é paciente,
bondoso, não inveja, não se vangloria, não é orgulhoso. O amor não maltrata, não procura
seus próprios interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor verdadeiro não se
alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade. Ele tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta.
Esse é o amor que devemos buscar em nossa caminhada com Deus e em nossas relações com
os outros. Um amor que não é apenas uma emoção passageira, mas uma escolha constante,
uma decisão diária de agir com bondade, paciência e verdade. Esse é o amor que nunca
perece.
Hoje, o convite é simples, mas profundo: redescubra o seu primeiro amor. Deixe que ele volte
a aquecer seu coração e transforme sua vida. Porque o verdadeiro amor, aquele que vem de
Deus, nunca falha.
O amor é uma força misteriosa, algo que todos falamos, mas poucos de nós realmente
compreendemos em sua profundidade. Às vezes, confundimos o amor com o entusiasmo
momentâneo, com o prazer de uma pizza quente ou o carinho por nosso pet. Gostamos de
tantas coisas: nossos filhos, nosso cônjuge, nossas viagens favoritas... Mas será que
entendemos o que significa realmente amar?
Amar não é apenas gostar intensamente. O verdadeiro amor vai além da reciprocidade. Ele
não espera uma recompensa. Como a Bíblia nos ensina, o amor é muito mais do que emoções
passageiras – é um compromisso profundo, um ato de vontade e entrega.
Jesus, ao falar com a igreja em Éfeso no livro de Apocalipse, nos relembra do “Primeiro
Amor”. É aquela chama inicial, aquela paixão pura e fervorosa que sentimos no começo da
nossa caminhada com Deus. Talvez você se lembre dos primeiros dias da sua fé – como o seu
coração ardia em louvor, como cada palavra da Bíblia parecia viva, como cada oração era
repleta de esperança.
Mas e agora?
Muitas vezes, com o passar do tempo, aquele amor intenso se transforma em rotina. Assim
como um casal que, após anos de casamento, pode cair na armadilha de cumprir deveres sem
o mesmo fervor de antes. Eles ainda se amam, mas algo da paixão inicial foi perdido. Na
nossa jornada com Cristo, isso também pode acontecer. Continuamos a servir, a trabalhar na
obra, mas o coração já não bate com a mesma intensidade.
Jesus nos alerta: “Tenho, porém, contra você o seguinte: você abandonou o seu primeiro
amor.” (Apocalipse 2:4) Não é que deixamos de amar completamente, mas o nosso amor
perdeu o brilho, a vitalidade. É como um fogo que antes ardia intensamente, mas agora é
apenas uma chama fraca.
Lembre-se daqueles primeiros dias. Lembre-se de como era viver com o coração cheio de
amor, e se arrependa por ter deixado esse fogo apagar. Volte a fazer aquilo que fazia no início
– orar com fervor, louvar com alegria, servir com paixão. O profeta Jeremias nos ensina:
“Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.” (Lamentações 3:21). As memórias
do nosso primeiro amor podem acender novamente a chama em nossos corações.
Pense em um agricultor que cuida de sua plantação. Se ele não irrigar, adubar e cuidar da
terra, suas plantas murcharão, mesmo que já tenham dado muitos frutos no passado. Assim é
com o nosso amor a Deus. Ele precisa ser cultivado diariamente.
O verdadeiro amor é o que Paulo descreve em 1 Coríntios 13: um amor que é paciente,
bondoso, que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Um amor que nunca perece.
Esse é o amor que Deus deseja de nós e por nós.
Que possamos, como igreja, buscar sempre esse primeiro amor, vivendo com um coração
ardente e fervoroso, e nunca permitindo que a chama se apague.
Você se lembra daquela primeira vez que experimentou o amor de Deus? Aquela sensação de
paz, de pertencimento e de propósito que o inundou? Esse sentimento intenso e transformador
é o que chamamos de primeiro amor. No contexto bíblico, o primeiro amor representa a
experiência inicial de um relacionamento íntimo e apaixonado com Deus, marcado por uma
entrega total e uma fé inabalável. A perda desse amor, como vimos na carta de Apocalipse à
igreja de Éfeso, pode ter consequências profundas em nossa vida espiritual. Neste estudo,
vamos explorar o que é o primeiro amor, por que o perdemos e como podemos restaurá-lo em
nossas vidas.
A Bíblia nos oferece inúmeros exemplos do primeiro amor. Pense em Adão e Eva no Jardim
do Éden, em sua comunhão íntima com Deus. Ou em Abraão, que deixou tudo para trás para
seguir a voz de Deus. O primeiro amor é a marca registrada dos discípulos de Jesus, que
deixaram tudo para segui-Lo.
Rotina: A vida cotidiana, com suas responsabilidades e desafios, pode nos levar a
uma espiritualidade mecânica, na qual os rituais religiosos substituem a experiência
pessoal com Deus.
Distrações: O mundo oferece inúmeras distrações que podem nos afastar de Deus,
como as redes sociais, o consumismo e as preocupações mundanas.
Desilusões: Diante das dificuldades da vida, podemos questionar a bondade de Deus e
perder a esperança.
Falta de crescimento: Se não nos esforçamos para crescer espiritualmente, nosso
relacionamento com Deus pode estagnar.
A perda do primeiro amor tem consequências sérias para nossa vida espiritual. Podemos
experimentar:
Frieza espiritual: Um coração endurecido e uma falta de entusiasmo pela vida cristã.
Desânimo e desespero: A sensação de que Deus está distante e não se importa
conosco.
Falta de propósito: Uma vida sem direção e sem sentido.
Isolamento: Dificuldade em se conectar com outros cristãos e em servir à igreja.
O amor é o fundamento da fé cristã. É o amor de Deus que nos salva, nos transforma e nos
impulsiona a amar ao próximo. As características do amor divino, descritas em 1 Coríntios
13, são um modelo para nossas próprias vidas:
Conclusão
Recuperar o primeiro amor é uma jornada que exige esforço e dedicação. Ao nos voltarmos
para Deus e buscarmos uma relação mais profunda com Ele, podemos experimentar
novamente a alegria e a paz que só Ele pode proporcionar. Que possamos, como filhos
amados de Deus, viver uma vida marcada pelo amor, pela fé e pela esperança.
Chamado à Ação:
Que tal fazermos uma oração agora mesmo, pedindo a Deus para renovar nosso primeiro
amor? Ele está esperando por nós de braços abertos, pronto para nos restaurar e nos
transformar.
O "primeiro amor" é um conceito bíblico que aparece em Apocalipse 2:4, quando Jesus
repreende a igreja de Éfeso por ter abandonado aquele fervor inicial de devoção a Ele. No
contexto bíblico, o "primeiro amor" refere-se ao período em que os crentes experimentam um
profundo e intenso relacionamento com Deus, cheio de paixão, fé e alegria. Historicamente, a
igreja de Éfeso era conhecida por sua perseverança e ortodoxia, mas com o tempo, a devoção
sincera que uma vez caracterizava sua fé foi ofuscada pelo ativismo religioso.
A tese central desta mensagem é simples, mas vital: preservar o primeiro amor é essencial
para a vida cristã. Sem ele, nossas ações, por mais corretas que sejam, podem se tornar vazias
e desprovidas do verdadeiro propósito de glorificar a Deus.
Desenvolvimento:
O que é o primeiro amor?
O primeiro amor é a experiência de uma entrega total a Deus, uma fase onde o coração do
cristão está cheio de paixão e fervor pela sua nova vida em Cristo. Um exemplo bíblico desse
amor pode ser encontrado na dedicação inicial da igreja primitiva, que compartilhava tudo,
vivia em comunhão e não mediu esforços para seguir os ensinamentos de Jesus (Atos 2:42-
47).
Comparando com o amor humano, o primeiro amor espiritual tem semelhanças com o amor
romântico, especialmente no início de um relacionamento. Há entusiasmo, desejo de estar
sempre presente e o prazer em agradar ao outro. No entanto, o primeiro amor cristão é ainda
mais profundo, pois é um reflexo do amor incondicional de Deus, que nos amou primeiro (1
João 4:19).
A perda do primeiro amor pode ocorrer por várias razões. Com o passar do tempo, o
entusiasmo inicial pode dar lugar à rotina. Distrações da vida, como trabalho, família e
responsabilidades, podem afastar o foco do cristão de sua devoção a Deus. Além disso, o
ativismo religioso – fazer muitas coisas para Deus sem cultivar o relacionamento com Ele –
pode ser outro fator que contribui para essa perda.
As consequências de perder o primeiro amor são espiritualmente graves. Sem ele, a vida
cristã pode se tornar mecânica e sem propósito. Como Jesus advertiu à igreja de Éfeso, a
perda do primeiro amor pode resultar na remoção do "candelabro", ou seja, na perda da luz e
da presença de Deus na vida do crente (Apocalipse 2:5).
Recuperar o primeiro amor exige uma resposta intencional e prática. Jesus oferece um
caminho claro:
1. Lembra-te de onde você caiu. Reconheça o lugar onde começou a perder o fervor.
2. Arrepende-te. Arrependimento genuíno é o primeiro passo para a restauração.
3. Volta à prática das primeiras obras. Retome as disciplinas espirituais que
fortaleceram sua fé no início, como a oração fervorosa, a leitura da Palavra e o serviço
ao próximo.
O amor é o fundamento da vida cristã. Sem amor, nossas ações são como um sino que ressoa
sem propósito (1 Coríntios 13:1). O amor divino, conforme descrito em 1 Coríntios 13, é
paciente, bondoso, não invejoso, não orgulhoso, não egoísta e nunca falha. Este é o padrão do
amor que Deus deseja ver em nós.
Conclusão:
Preservar o primeiro amor é fundamental para uma vida cristã plena e frutífera. Ele nos
mantém conectados ao verdadeiro propósito de nossa fé e nos protege de cair em uma
religiosidade vazia. Portanto, o chamado de Jesus à igreja de Éfeso é também para nós:
Lembre-se, arrependa-se e volte ao primeiro amor.
Que essa mensagem nos encoraje a buscar uma experiência mais profunda com Deus,
reacendendo a chama da nossa devoção e restaurando a alegria da nossa salvação. Há
esperança para todos aqueles que desejam voltar ao primeiro amor – Deus está pronto para
nos receber de braços abertos e renovar nosso coração.
Exemplo: Em um jardim exuberante, Adão e Eva experimentaram um amor puro e intenso por Deus.
No entanto, a desobediência os afastou desse amor inicial. A história deles nos serve como um
lembrete de que, mesmo os mais devotos, podem perder de vista o primeiro amor.
"Você se lembra daquela primeira experiência com Deus, quando sentiu seu coração queimar de amor
por Ele? Aquele desejo intenso de segui-Lo e de fazer a Sua vontade? Aquele amor era puro,
incondicional e transformador. Mas, com o passar do tempo, a rotina, as lutas e as distrações podem
nos levar a perder de vista essa chama inicial. Assim como a parábola do filho pródigo, podemos
nos afastar do Pai celestial em busca de satisfação em outras coisas. No entanto, a boa notícia é que,
assim como o filho pródigo, podemos sempre voltar para casa e experimentar novamente o amor
restaurador de Deus."
Assim como uma planta precisa de água e sol para crescer, nossa fé também precisa ser nutrida
diariamente.
Comece com uma história: Compartilhe uma história bíblica ou um testemunho pessoal sobre a
importância do primeiro amor. Por exemplo: "Lembra-se de quando você se converteu? Aquela
alegria indescritível, aquela certeza de que havia encontrado o propósito de sua vida. Era como se o
céu se abrisse e uma nova luz iluminasse seu caminho. Mas com o passar do tempo, a rotina e as lutas
da vida podem nos levar a perder essa intensidade inicial."
Crie um plano de ação: Sugira passos concretos para recuperar o primeiro amor,
como:
o Tempo devocional diário: Leitura da Bíblia, oração, meditação.
o Comunhão com outros cristãos: Grupos pequenos, células, discipulado.
o Serviço: Ajudar os necessitados e participar de projetos missionários.
Enfatize a importância da perseverança: Lembre que restaurar o primeiro amor é
um processo gradual e exige persistência.