Equipamentos de Lazer 10 Artigo
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AVENTURA
1. Contextualização:
1.1. Parques de Diversão e de Atividades de Aventura
Define-se como parque de diversões todas as instalações de diversões que utilizem
equipamentos mecânicos e eletromecânicos, rotativos ou estacionários, mesmo que de forma
complementar à atividade principal, a exemplo de circos, teatros ambulantes, que possam por
mau uso ou má conservação causar risco a funcionários e/ou usuários.
Podemos considerar atividades de aventura, toda aquela que envolva a superação
de limites pessoais, de forma recreativa e não de competição, como por exemplo canionismo,
cachoeirismo, arvorismo, escalada, rapel, tirolesa, pêndulo humano, bungee jump, highline ou
atividades congêneres.
Neste contexto a fiscalização dos Creas em Parques de Diversão e de Atividades de
Aventura deve coibir a ação de pessoas inabilitadas na execução de atividades de Engenharia e
Geociências, colocando em risco os usuários e pessoas que circulam nas suas imediações.
Os Creas têm a finalidade precípua de fiscalizar o correto exercício das profissões a
ele jurisdicionadas, de forma a preservar seus interesses sociais e humanos, garantindo que
profissionais habilitados tenham a devida responsabilidade sobre a obra/serviço, sempre
pensando na segurança e qualidade de vida da sociedade.
2. Justificativa:
O Poder de Polícia dos Conselhos de Classe é limitado e alguns proprietários de
Parques de Diversão e de Atividades de Aventura têm conhecimento de que os Crea’s não
possuem poder de embargo de obra/serviço, muitas vezes continuam atuando irregularmente,
representando um risco para a sociedade.
Neste caso, os relatórios de fiscalizações dos Crea’s proporcionam fundamentação
técnica para a atuação do Ministério Público de cada Estado, requerendo perante o Poder
Judiciário o embargo e suspensão de atividades irregulares que ofereçam riscos, visando
garantir a proteção da sociedade.
A elaboração da Nota Técnica para os Parques de Diversão e de Atividades de
Aventura representará um marco nacional no Sistema Confea/Crea e consiste em um texto
sucinto, específico e que facilite a atuação das equipes de fiscalização e do Ministério Público de
cada Estado, a sociedade necessita uma resposta frente as frequentes notícias em telejornais de
forte repercussão nacional de acidentes que ocorreram em parque de diversões ou em
atividades de turismo de aventura.
3. Atuação do Agente de Fiscalização:
1) Contrato firmado com pessoa física ou jurídica cujo objeto envolva alguma das
atividades relacionadas nas atividades desta nota técnica.
Obs. Deve-se atentar para contratos que envolvam única e exclusivamente a venda
ou locação de equipamentos. Esses contratos não servem para comprovar a realização de
instalação, manutenção, laudo ou outra atividade similar. Se a instalação foi efetivamente
realizada pela empresa, deverá haver uma comprovação adicional para essa vinculação, tais
como laudo de instalação, relatório, entre outros. Posteriormente, caberá verificar se a empresa
que efetuou a venda também é a fabricante do equipamento, situação na qual deve ser exigido
o respectivo registro no Crea.
2) Nota fiscal com pessoa jurídica cuja descrição envolva alguma das atividades
relacionadas nas atividades desta nota técnica.
Obs. Deve-se atentar para notas fiscais que envolvam única e exclusivamente a
venda ou locação de equipamentos. Esses contratos não servem para comprovar a realização
de instalação, manutenção, laudo ou outra atividade similar. Se a instalação foi efetivamente
realizada pela empresa, deverá haver uma comprovação adicional para comprovar essa
vinculação, tais como laudo de instalação, relatório, entre outros. Posteriormente, caberá
verificar se a empresa que efetuou a venda também é a fabricante do equipamento, situação na
qual deve ser exigido o respectivo registro no Crea.
Essa parte do empreendimento é de suma importância, uma vez que será a partir
das instalações que virão as principais fontes de energia dos Parques de Diversão e de Atividades
de Aventura.
Tem como objetivo encaminhar a energia do raio, desde o ponto que ele atinge a
edificação, até o aterramento, o mais rápido e seguro possível, a fim de evitar e/ou minimizar o
impacto dos efeitos das descargas atmosféricas, que podem ocasionar incêndios, explosões,
danos materiais e, até mesmo, risco à vida de pessoas.
Com base na Lei 13.589/2018, é importante salientar que para ambientes de uso
coletivo é obrigatório a elaboração do Plano de Manutenção Operação e Controle – PMOC, o
qual refere-se a um conjunto de medidas legais estipuladas para monitorar, adequar, e
assegurar os padrões de qualidade do ar em ambientes climatizados de uso coletivo.
• Vasos sob pressão – São equipamentos que contêm fluidos sob pressão interna
ou externa, diferente da atmosférica.
-Energia Eólica – É a energia obtida pela conversão da energia cinética dos ventos
em eletricidade por meio de sistemas compostos por geradores acoplados a grandes palhetas
auto ajustáveis, que operam de acordo com a posição e velocidade do vento.
Fundamentação Legal:
- Art. 3º, inciso I, do Regimento do Confea, aprovado pela Resolução nº 1.015, de
30 de junho de 2006.
- Lei Federal n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das
profissões de engenheiro, de arquiteto e de engenheiro agrônomo e dá outras providências.
- Lei Federal n° 6.496, de 07 dezembro de 1977, que institui a Anotação de
Responsabilidade Técnica - ART, referente a execução de obras e/ou serviços de engenharia.
ABNT NBR 15501:2011 - Turismo de aventura - Técnicas verticais - Requisitos para
produto;
ABNT NBR 15502:2011 - Turismo de aventura — Técnicas verticais —
Procedimentos Turismo de aventura - Técnicas verticais – Procedimentos;
ABNT NBR 15508-1:2018 - Turismo de aventura - Parque de arvorismo Parte 1:
Requisitos das instalações físicas;
ABNT NBR 15508-2:2019 Turismo de aventura - Parque de arvorismo Parte 2:
Requisitos de operação;
ABNT NBR 16962:2021 - Cordas auxiliares - Alma e capa (Kernmantle) - Requisitos
de segurança e métodos de ensaio;
ABNT NBR15508-1:2018 - Turismo de aventura - Parque de arvorismo - Parte 1:
Requisitos das instalações física;
ABNT NBR 15331:2005 – Turismo de Aventura – Sistema de Gestão da Segurança –
Requisitos;
ABNT NBR 16760:2019 Turismo de aventura — Turismo com atividades de
canionismo e cachoeirismo — Requisitos para produto;
ABNT NBR 16714:2018 - Turismo de aventura - Bungee jump - Requisitos para
produto;
ABNT NBR 16948:2021 - Turismo de aventura - Turismo em atividades aquáticas -
Requisitos para produto.