Eletroquímica

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TERCEIRO TRIMESTRE 2024

2º ANO

ELETROQUÍMICA

Professora: Cleide Domingues Maciel


Disciplina: Química
O QUE VAMOS ESTUDAR!

Invenção da pilha;
Funcionamento da pilha;
Número de oxidação;
Pilhas e baterias
O QUE É ELETROQUÍMICA?
É o ramo da química que estuda as reações químicas que envolvem a
transferência de elétrons ( reações de oxirredução) e transformação de
energia química em energia elétrica, ou vice versa, isto é, a conversão de
energia elétrica em energia química.

É importante para a compreensão dos princípios das células


eletroquímicas, como as pilhas e as baterias, que são a base para o
funcionamento de diversas tecnologias.
É importante campo, pois ajuda a desenvolver tecnologias e materiais
que atendem ao mundo moderno. Graças a ela, temos o
desenvolvimento de baterias (como as de íons lítios), células solares,
técnicas de produção de diversas substâncias químicas e metais pela
eletrólise, além de técnicas de contenção de corrosão, um grande
problema estrutural. As reações que ocorre em processos
eletroquímicos são chamadas de reações de oxirredução ou
simplesmente de reação redox.
A eletroquímica estuda como mudanças químicas e elétricas no sistema
podem ocorrer pela passagem de corrente.
INVENÇÃO DA PILHA
Alessandro Volta (1745 - 1827), foi o famoso cientista italiano, que
ficou mais conhecido por sua invenção da pilha elétrica.
A pilha de volta foi a primeira pilha elétrica, era formada por discos de
zinco e de prata intercalados e conectados por um fio condutor, além de
um disco umedecido em salmoura.
Luigi Galvani (1737 - 1798) publicou em 1791 uma pesquisa em que ele
havia dissecado uma rã e observado que quando dois metais diferentes
entravam em contato com ela, os músculos da coxa da rã sofriam
contrações. Galvani acreditava que os músculos da rã armazenavam a
energia e os metais eram apenas condutores.
No entanto, o físico italiano Volta, não acreditava nisso. Ele realizou
novamente essa experiência de Galvani e repetiu uma série de
experimentos, utilizando metais diferentes. A sua conclusão foi de que a
eletricidade não se originava dos músculos do animal, mais sim do
contato entre os metais distintos, e a rã apenas reagia a essa
eletricidade externa. Tanto que se fosse utilizado o mesmo metal, os
músculos da rã não se contraíam.
Volta estava correto e, para comprovar sua teoria, construiu a primeira
pilha elétrica em 1800.
NOMENCLATURA ELETROQUÍMICA

Eletrodos: são assim chamados as partes metálicas que estão em contato com a solução dentro de

uma célula, eletroquímica.

Ânodos: são os eletrodos pelo qual a corrente elétrica circula em uma célula ENTRA na solução.

Cátodos: são os eletrodos pelo qual a corrente elétrica circula em uma célula DEIXA na solução.

Eletrólitos: são assim chamadas todas as soluções que CONDUZEM a corrente elétrica.

Íons: são assim chamadas as partículas carregadas que se MOVIMENTAM na solução.


COMO FUNCIONAM AS PILHAS?
Antes de entender como elas funcionam efetivamente, é necessário termos noção dos materiais
empregados na construção de uma pilha. Ela é formada primeiramente pela estrutura básica de aço,
sendo então preenchida com mistura de dióxido de manganês, grafite e eletrólitos que formam uma
massa preta no cátodo eletrodo positivo, geralmente marcado pelo sinal "+" , onde ocorre a reação
química de redução.
Já o ânodo elétrodo negativo, marcado por "-" traz uma pasta com zinco, cádmio e outros metais,
que servem para gerar a reação química de oxidação desencadeada pela pilha e transmitir os
elétrons quando a bateria é acoplada a algum dispositivo.
No centro da pilha há um eletrólito levemente exposto no polo positivo da pilha, responsável por
funcionar como o gatilho de ativação dessa “massa”, provocada por estímulos oxidativos, o que
causa um distúrbio responsável pela movimentação de elétrons. Ele pode ter construção simples, em
grafite, zinco ou cobre. O importante é funcionar como condutor elétrico.
A partir disso, o sistema interno é pressurizado e fica pronto para desencadear
corrente elétrica por meio de um processo chamado oxirredução. Este processo dá o
nome da atividade de transferência de elétrons do ânodo (-) para o cátodo (+), que
está ligado ao eletrólito. Quando há esse estímulo, os elétrons se movem para o polo
negativo da pilha, ficam basicamente armazenados ali até o uso.

Assim, quando a pilha é encaixada em um produto, o tubo condutor (eletrólito)


consegue retirar a energia do cátodo e transmitir ao produto-destino. Quando isso
ocorre, naturalmente o produto-base, a pilha, passa por uma redução de capacidade
durante a transformação de energia química para energia elétrica.
E a pilha recarregável?

Apesar da estrutura interna ser parecida, as pilhas recarregáveis contam com a


grande vantagem de serem utilizadas por diversos ciclos para a mesma atividade.

O que muda dentro delas é a composição química. Como vimos, uma pilha comum
consegue provocar uma reação química irreversível, dispersando seus elétrons para o
cátodo (+), e então transmitindo descarga elétrica via eletrólito. Na pilha recarregável,
o processo é reversível!
Isso acontece porque a massa que compõe o tubo da bateria é feita com níquel cádmio,
níquel metal hidreto, ou íons de lítio, ao menos nos modelos mais amplamente
comercializados até então. Dessa forma, este composto é “reestimulado” depois que zera
sua capacidade de produzir energia. Isso é, quando utilizado com um carregador
adequado.

Isso é possível pois o ânodo não é completamente desfeito, funcionando como ponte
essencial para reintrodução de carga pelo cátodo para que a “massa” trabalhe na
geração de energia mais uma vez.
PILHAS E BATERIAS
PILHAS DE DANIEL
NÚMERO DE OXIDAÇÃO

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