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renováveis magazine 56
4.º trimestre de 2023
Diretor
Amadeu Borges
[email protected]
Conselho Editorial
Marketing: Júlio Almeida
T. +351 225 899 626
renováveis magazine
revista técnico-profissional de energias renováveis
[email protected]
Redação: Helena Paulino
e Sara Lopes
T. +351 220 933 964
[email protected] 2 editorial case study
a luz ao fim do túnel para a valorização 62 TecnoVeritas – Serviços de Engenharia e
Design
Catarina Moreira
energética da biomassa Sistemas Tecnológicos: a descarbonização
[email protected] ∙ www.delineatura.pt do transporte marítimo e o papel dos
4 espaço ADENE biocombustíveis
Webdesign mobilidade ativa pedonal
Ana Pereira
[email protected] 68 Amara NZero: como gerir os excedentes
6 espaço FELPT fotovoltaicos?
Assinaturas os Future Energy Leaders Portugal (FELPT) 72 Bresimar Automação: primeira estação portátil
T. +351 220 104 872 realizaram no dia 28/11 a apresentação e
[email protected]
de reabastecimento de veículos a hidrogénio
www.booki.pt debate do seu estudo “Biomassa Florestal: em Portugal
Potencial energético dos resíduos em 74 EPLAN Smart Mounting: a nova versão 2024
Conselho Editorial Portugal”
Alexandre Fernandes (ISEG)
Álvaro Rodrigues (FEUP/INEGI) entrevista
Ana Estanqueiro (LNEG) 8 espaço CBE 76 Tiago Antunes, ESDEC: “melhorar, para nós,
António Joyce (LNEG) o papel da RED III no uso da biomassa como significa um portefólio em constante evolução”
António Sá da Costa (APREN) recurso de energia renovável 78 Luís Mira, IBC Solar: “existe no país ‘vontade de
António Lobo Gonçalves (EDP RENOVÁVEIS)
João Abel Peças Lopes (FEUP/Inesc) explorar e rentabilizar o Sol’”
João Bernardo (DGEG) 10 renováveis na lusofonia
Joaquim Borges Gouveia (UA) ALER lança a 3.ª edição do “Resumo: reportagem
José Carlos Quadrado (ISEL) Renováveis em Moçambique 2023”
Nuno Moreira (UTAD)
80 Livoltek quer liderar mercado de soluções
Maria Teresa Ponce Leão (FEUP/LNEG) fotovoltaicas
Rui Castro (IST) vozes de mercado 84 Circutor comemora 50 anos no setor
12 a pegada de carbono dos edifícios do presente energético com gala institucional
Colaboração Redatorial e do futuro
Amadeu Borges, Ana Rita Gomes, Flávia Lima, Manuel 86 Fronius Production Power Summit 2023: unir
Collares Pereira, Teresa Ponce de Leão, Victor Moure, 16 a COP28 chegou ao fim, crónica dos avanços forças para um futuro ensolarado
Ana Calhôa, Mariana Cruz de Carvalho, Luís Gil, Luís e recuos 90 a eficiência energética como pilar de
Ramalho, Maria Côrte-Real, Nuno Matos, Luiz Rodrigues, 18 como eliminar os gases fluorados, melhorar a sustentabilidade
C.M. Rangel, Roberta Panízio, Gonçalo Lourinho, eficiência e aumentar a integração de RED
R.Traquete, Silvestre Baptista, Paz Sebastià-Luna, 94 Phoenix Contact planeia um extenso
Armando Cordeiro, Santo A. F. O. Freitas, Carlos Saraiva, para reduzir a pegada de carbono das redes programa de investimentos para crescimento a
Sara Lopes e Helena Paulino elétricas de MT médio e a longo prazo
Redação e Edição
CIE – Comunicação e Imprensa Especializada, Lda.®
20 notícias informação técnico-comercial
Empresa Jornalística Reg. n.º 223992 96 ENGIPROT - Serviços de Engenharia: ED
Grupo Publindústria 32 dossier sobre bioenergia Collector: automatizar a recolha de ficheiros
Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 34 biocombustíveis e combustíveis verdes: o
4300-144 Porto em dispositivos eletrónicos inteligentes
Tel.: +351 225 899 626/8 . Fax: +351 225 899 629 potencial dos resíduos na economia circular 98 HellermannTyton: poupe tempo e espaço
[email protected] . www.cie-comunicacao.pt 36 a bioenergia como ferramenta de uma gestão com o sistema de entrada de cabos VarioPlate
florestal sustentável 100 inversor KOSTAL PLENTICORE agora
Conselho de Administração 38 reflexões sobre o binómio biomassa/energia
Júlio António Martins de Almeida (Gerente) aprovado para acumuladores de bateria Axitec
42 metanol verde: a mais recente estrela polar 102 inovação chega às centrais solares com apoio
Detentores de Capital Social das grandes navegações marítimas da OBO Bettermann
Júlio António Martins de Almeida (40%) 44 diferenciação na produção de combustíveis 104 Palissy Galvani: PMA: fiabilidade e segurança na
António da Silva Malheiro (30%) sustentáveis
Publindústria – Produção proteção de cabos
de Comunicação, Lda. (30%) 46 potencialidades de valorização do dreche para 106 processos mais consistentes com o novo
a redução da fatura energética de pequenas Centro de Maquinação Perforex MT da Rittal
Propriedade cervejeiras artesanais
Publindústria – Produção de Comunicação, Lda. 108 SGT, Energia E Climatização: bomba de calor
Empresa Jornalística Registo n.º 213 163
50 produção de bioenergia em pequena escala M-Thermal Arctic Séries da Midea
NIPC: 501777288 - Caso de uma comunidade rural da Ilha de 110 SolarEdge Technologies: energia solar: uma
Praça da Corujeira, 38 . Apartado 3825 Santiago, Cabo Verde
4300-144 Porto
opção segura para as empresas
54 STCP passa a incorporar biometano na sua 112 TotalEnergies Marketing Portugal: bioenergia: a
Tel.: +351 225 899 620 . Fax: +351 225 899 629
.
[email protected] www.publindustria.pt frota a gás natural importância da lubrificação na produção de pellets
114 Weidmüller – Sistemas de Interface: u-OS
Publicação Periódica investigação e tecnologia coneta ecossistemas
Registo n.º 125808 56 antecipar o futuro: células solares flexíveis e
Depósito Legal: 305733/10
ISSN: 1647 6255 de grande superfície utilizando perovskitas de 118 produtos e tecnologias
INPI: 452220 haleto
Periodicidade: trimestral
Tiragem: 5000 exemplares 126 estante
artigo técnico
Impressão e Acabamento 58 remote interface control for a pick-and-place
acd print robotic manipulator: a didactic approach 128 links
Rua Marquesa d´Alorna, 12 A | Bons Dias
2620-271 Ramada
/renovaveismagazine 1
editorial
2
editorial
produtoras de energia térmica e elétrica para Não se percebendo muito bem a razão, respeito à produção de energia térmica para cli-
substituição dos consumos de combustíveis fósseis apenas os municípios de Boticas, Chaves, matização de edifícios públicos. Ou seja, na ver-
em edifícios públicos e/ou comunitários”. Preten- Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços, Vila dade, estamos a falar da instalação de caldeiras
de-se, ainda, “dinamizar a economia local atra- Pouca de Aguiar, Arganil, Coimbra, Góis, a biomassa para aquecimento ambiente. As can-
vés da criação de postos de trabalho qualificados Lousã, Miranda do Corvo, Pampilhosa da didaturas podem incluir, ainda, a instalação de
para operar os equipamentos instalados bem Serra, Penela, Aljezur, Lagos, Monchique, Por- uma linha de produção de pellets, estudos, pla-
como, onde conveniente, através da produção timão, Silves e Vila do Bispo, são elegíveis em nos, projetos, atividades preparatórias e asses-
de pellets ou outras formas de processamento termos de candidatura. sorias diretamente ligados ao projeto, recursos
da biomassa para uso pela população local". Apesar de louvável, esta iniciativa, lançada humanos, ações de formação, de informação,
A taxa de financiamento atinge 100%, abran- pelo Fundo Ambiental, peca por tardia, por de divulgação e de sensibilização da comuni-
gendo diversas áreas de intervenção, tais como não ser abrangente a nível nacional, bem como dade, e de publicidade.
a formação e qualificação de emprego na área por não ser facilmente percetível a dimensão Apesar de muito positivo, não parece que
da energia da biomassa; a instalação dos equi- expetável dos projetos geradores de energia estas duas iniciativas venham a traduzir-se por
pamentos necessários para a produção de que podem resultar de uma dotação orçamen- um grande impacto ao nível da redução da
energia local em pequena escala; ações de tal total de 2 milhões de euros. De facto, se for carga de biomassa combustível nas florestas,
divulgação e sensibilização à população para perspetivada uma candidatura por município, o bem como de outras biomassas com poten-
aproveitamento dos sobrantes resultantes da valor de cada candidatura não poderá ser supe- cial de valorização energética. Aliás, estas
sua atividade; soluções para a gestão e reco- rior a um pouco mais de cem mil euros, embora últimas, continuam a ficar sem resposta, con-
lha de sobrantes das explorações florestais, seja referido que o financiamento máximo por tribuindo, de alguma forma, para o elevado
que contribuam para a eficiência do armaze- beneficiário é de quinhentos mil euros. Ou seja, risco de incêndio ou, até mesmo, para o
namento e transporte da biomassa, por forma nestas condições serão financiadas, apenas, qua- risco de impacto ambiental, no que diz res-
a otimizar rotas e prazos de recolha, permi- tro candidaturas. peito à contaminação de solos, águas e ar.
tindo uma monitorização do armazenamento Será necessário não esquecer que a produ- Será necessário, inevitavelmente, continuar a
nos pontos de recolha. ção de energia em pequena escala diz apenas fazer e a fazer mais.
PUB.
3
espaço adene
2
O ENMAP refere que os dados apresentados advêm dos Censos, rea- 3
Para esta meta, assumiu-se como valor de referência o valor relativo
lizados de 10 em 10 anos pelo INE, onde se questiona sobre o princi- às deslocações pendulares pedonais determinado pelo INE, com base
pal modo de transporte, e apenas para quem trabalha ou estuda, e faz nos Censos 2021 (deslocações diárias entre o local de residência e
deslocações diárias entre o local de residência e os locais de trabalho os locais de trabalho ou estudo) por ser a melhor informação dispo-
ou estudo. Não são considerados os percursos efetuados a pé antes ou nível atualmente. Admite-se que no decorrer da implementação da
depois da principal etapa da deslocação, realizada em veículos motori- ENMAP possa ser definido, para esta meta, um indicador que melhor
zados. espelhe a evolução das deslocações em modo pedonal.
4
espaço adene
E da urgência na alteração de comportamentos São várias as razões pelas quais a mobilidade pedonal
As alterações culturais são porventura as mais difíceis de deve ser incentivada. A promoção do ato de andar
concretizar, mas também as mais estruturantes e eficazes. a pé, enquanto forma de deslocação natural e
A promoção do modo pedonal tem nas autarquias locais o
universal, contribui para a prossecução de objetivos
principal agente impulsionador por se constituírem como o gestor
da infraestrutura pedonal. coletivos benéficos para a sociedade como um todo,
Da cultura As campanhas publicitárias para aquisição de automóvel, nomeadamente por: promover a cidadania, melhorar
conferindo-lhe um valor simbólico de juventude, autonomia, a qualidade de vida, contribuir para a melhoria do
beleza e estatuto social, em todos os meios comunicacionais, ambiente e descarbonização da economia, fazer bem à
apelam fortemente à sua constante utilização; só contrapondo
através de campanhas criativas e persistentes sobre o valor e saúde. Vamos andar a pé?
a importância de andar a pé se poderá alcançar um equilíbrio
nesta presença quotidiana.
E da relação da mobilidade com o uso do solo São várias as razões pelas quais a mobilidade pedonal deve ser incenti-
A UE privilegia a existência de planos de mobilidade urbana vada. A promoção do ato de andar a pé, enquanto forma de deslocação
sustentável como figuras de planeamento adequadas para a
promoção da mobilidade ativa e a sua integração e articulação
natural e universal, contribui para a prossecução de objetivos coletivos
com os demais modos de transporte. benéficos para a sociedade como um todo, nomeadamente por: promo-
A relação entre a mobilidade e o uso do solo é incontornável, ver a cidadania, melhorar a qualidade de vida, contribuir para a melho-
pelo que deverão estas figuras de planeamento, à escala ria do ambiente e descarbonização da economia, fazer bem à saúde.
Do planeamento
adequada, propiciar uma melhor integração destes fatores
Vamos andar a pé?
essenciais para a qualidade de vida dos cidadãos, tendo em
consideração 6 D essenciais: densidade, diversidade, design, Nota: o presente artigo não é nem um sumário nem um resumo
destino, distância e demografia. da Estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Pedonal 2030. Pela sua
O projeto de espaço público é um ponto-chave para que natureza e pela sua pertinência, aconselhamos vivamente o leitor a ler o
andar a pé se possa realizar de forma segura, confortável, diploma na íntegra, pois será surpreendido com a informação que nele
atrativa e universal.
consta.
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espaço felpt
6
PUB.
espaço cbe
8
PUB.
Existe um reconhecimento crescente da importância
de alinhar as políticas de bioenergia com o princípio da
utilização em cascata da biomassa. Este princípio visa o
uso eficiente da biomassa como recurso, priorizando a sua
utilização para fins não energéticos sempre que possível.
10
renováveis na lusofonia
Cabo Verde já tem uma Associação Nacional de Energias elas as Associadas da ALER, Águas de Ponta Preta e a Cabeólica, junta-
Renováveis: conheça a ACER mente com o Centro Competências Cabo Verde – CDC 3C, a ARES
Outubro foi o mês de arranque – Atlantic Renewable Energy Solutions, o CERMI – Centro de Energias
para a Associação Cabover- Renováveis e Manutenção Industrial, a ElectricWind, a LoboSolar e a
diana de Energias Renováveis Repower.
(ACER), fundada com o obje- Já no dia 14 de outubro, a ACER foi oficialmente apresentada ao
tivo de participar ativamente na público e aos órgãos de comunicação social, na IV edição da Feira Inter-
promoção das energias reno- nacional de Energias Renováveis e Eficiência Energética (FIEREE) na
váveis e no processo de transi- cidade da Praia.
ção energética de Cabo Verde, A cerimónia de apresentação da ACER foi presidida pela Diretora Exe-
a ACER pretende representar as empresas do setor perante as institui- cutiva da ALER, Isabel Cancela de Abreu e pelo Presidente da ACER.
ções públicas e internacionais. Em representação do Governo, o Diretor Nacional da Indústria e Ener-
Cabo Verde junta-se, a partir de agora, a Moçambique e a Angola que gia, Rito Évora, saudou a iniciativa que, afirmou, foi acarinhada pelo exe-
também já dispõem das suas associações nacionais, a AMER e a ASAER, cutivo desde o início.
respectivamente. “Ter um interlocutor único que possa congregar as preocupações do setor
À semelhança das Associações irmãs, a ACER foi impulsionada pela é muito positivo, já que numa fase mais complexa do processo de transi-
ALER para promover o desenvolvimento das energias renováveis em ção energética a coordenação interinstitucional com os operadores será uma
Cabo Verde, e garantir a representatividade e coordenação do setor. tarefa importante”, acrescentou.
Foi com este primeiro objetivo delineado que decorreu, no dia 12 de Aos órgãos de comunicação social presentes, o Presidente da ACER,
outubro, a primeira Assembleia Geral da ACER, na qual Jansénio Del- Jansénio Delgado, explicou que a ACER "é uma associação que resulta
gado, da empresa Electric Wind, foi eleito Presidente da Associação por de uma vontade expressa de um grupo fundador de empresas, mas que
unanimidade. Eleito o Presidente, foram aprovados os membros da Dire- estará naturalmente aberta a todas as empresas do setor que queiram ade-
ção e os restantes órgãos sociais. rir com este grande objetivo e missão da promoção das energias renováveis
A partir desse momento, a ACER passou a ser oficialmente integrada em Cabo Verde".
por oito empresas cabo-verdianas do setor das energias renováveis, são Para mais informações sobre a ACER contacte [email protected]
PUB.
11
vozes de mercado
As alterações climáticas são uma realidade. O controlo Um aspecto importante é que os edifícios são respon-
da subida da temperatura média até ao fim do século sáveis pela emissão de GEE (Gases de Efeito de Estufa)
(não mais de 1,5 ºC) é já um imperativo da União Euro- mesmo antes de serem utilizados, por via do CO2 resul-
peia que se traduzirá em normativas a adoptar por todos tante da energia consumida no processo produtivo e no
os países membros. que é libertado no próprio processo produtivo de alguns
dos materiais de que são construídos. Apenas no fabrico
de cimento - o material base para a produção de betão -
O sequestro de CO2 da atmosfera são produzidos 8% das emissões totais no Mundo.
Manuel Collares
Pereira
e o armazenamento de carbono
Resolver o problema das alterações climáticas é pratica-
Professor mente sinónimo de descarbonização da economia1, isto é Neutralidade carbónica
Investigador reduzir drasticamente/acabar com o consumo dos combus- O enquadramento na União Europeia para este tema
Coordenador
tíveis fósseis. Mas não é só. A questão é mais complicada. pode ser apreciado na ‘European Climate Law’, que con-
Consultor Científico da
Vanguard Properties
Mesmo que hoje acabássemos por completo com o con- sagra na legislação europeia “… the target of economy-
sumo de combustíveis fósseis, em todo o mundo, não resol- -wide climate neutrality by 2050 at the latest, the aim of
víamos o problema, já que cada molécula de CO2 emitida achieving and establishing a binding Union domestic reduc-
tem um tempo de vida média na atmosfera de mais de 100 tion commitment of net greenhouse gas emissions (emis-
anos. Isto é, fica lá a causar o efeito de estufa durante todo sions after deduction of removals) of at least 55 % below
esse tempo. Conclusão: tem de haver algum meio de reti- 1990 levels by 2030.”
rar o CO2 da atmosfera! Fala-se em sequestro de carbono O sector da construção parece destinado a ter um papel
e este aparece proposto sob muitas formas. Entre todas, a muito importante nesta matéria. Em termos comparativos,
que é mais realista e simples à escala global e verdadeira- e só do lado das emissões, basta pensar que se deixásse-
mente impactante, baseia-se na fotossíntese e na produção mos em terra todos os aviões que hoje estão a voar, esta-
de madeira e outros materiais naturais para utilizações de ríamos a reduzir as emissões totais de GEE, na ordem dos
longa duração (1 m3 de madeira armazena 1 tonelada de 3%, enquanto abordar o sector dos edifícios, é “afinar o
CO2). Por exemplo, no sector da construção. tiro” a um potencial superior a 40%.
Esta abordagem constitui uma proposição verdadeira- Para que se perceba bem, há 3 questões em jogo:
mente útil, não só pela sua escala, mas porque se insere • sequestro e armazenamento de carbono (pegada de
num sector económico de relevância predominante. E, CO2 negativa!)
ela própria, gera actividade económica, em forte con- • zero emissões no funcionamento dos edifícios (NZEBs
traste com outras soluções que só têm viabilidade com - Net ou Nearly Zero Energy Buildings)
base em grandes investimentos cujo retorno económico • edifícios “carbono neutros”, ou “carbono zero” num
é basicamente nulo. contexto da discussão da neutralidade carbónica.
12
PUB.
incorporando grandes percentagens de materiais naturais. Quanto aos
edifícios convencionais e/ou existentes, o que se pode fazer é apenas
reduzir, com suficiência e eficiência energéticas, as emissões associa-
das ao seu funcionamento e, depois, fornecer a energia necessária com
fontes renováveis (sobretudo o fotovoltaico colocado no próprio edi-
fício), para atingir um comportamento de NZEB. Passarão a ser edifí-
cios zero emissões, mas não serão carbono neutros!
de isolamento (fibra de madeira em painel e fibra de celulose injectada), Os valores obtidos para as pegadas respectivas podem ser apresentados
o conjunto de pérgulas e protecções solares, conferem à casa um com- por m2 de área de construção: -0,4 tonCO2/m2 para a casa de madeira
portamento térmico excepcional, categoria A+. Os vidros são duplos e e + 0,4 tonCO2/m2 para a mesma casa em construção convencional.
de baixa emissão (1,3 W/m2 e ºC), com factor solar entre 0,29 e 0,60.
São projectados 55 m2 de painéis solares fotovoltaicos, para produção
de electricidade (climatização e AQS com bombas de calor e recupera- Conclusão2
ção de calor + carregamento de veículo eléctrico) colocados na cober- Esta abordagem simplificada mostra que a pegada negativa de uma casa
tura, transformando a moradia num edifício NZEB. é idêntica em valor absoluto à pegada positiva da outra. Como dissemos,
A construção convencional aqui considerada para efeitos de comparação a pegada negativa da construção em madeira pode ser ainda mais nega-
baseia-se numa estrutura de betão armado, paredes externas de alvenaria tiva, mas também a pegada positiva da construção convencional pode
dupla e internas de alvenaria simples. Para simplificar, postula-se que o com- ainda ser reduzida (ver [3,8], por exemplo) com betão menos emissor,
portamento térmico seja o mesmo, classe A+ (recorrendo a um reforço de aço reciclado, outro tipo de paredes, entre outros. O que nunca poderá
isolamento térmico, mesma qualidade dos vidros e idêntico sombreamento). ser é “carbono neutra”, longe disso! Embora possa ser NZEB!
O cálculo das emissões de CO2 em ambos os casos é complexo [por Em 2021, o Governo francês estabeleceu que os novos edifícios públi-
exemplo 2,3,5,6,7]. cos deverão incorporar 50% de madeira na sua construção. Os resul-
Importa, por exemplo, decidir, se se quer fazer uma análise de ciclo de vida tados obtidos justificam aquele valor. Um edifício assim fica “carbono
(“craddle to grave”) ou simplesmente até à construção (“craddle to gate”, na neutro”! E com “zero emissões” se recorrer a um sistema fotovoltaico
obra). Importa também considerar a parte de electricidade nos processos de adequado. E isso é o mínimo que será exigido, em geral, para todos os
fabrico (o que varia de país para país)2. Nesta análise decidimos não incluir edifícios, no futuro (antes de 2050).
o ciclo de vida completo e fizemos correcções para a situação de produção É importante que o Governo comece a explicar como pretende, desde
de electricidade final em Portugal, quando possível. No caso da construção já, abordar esta matéria e inicie o desenvolvimento de uma metodologia
em obra procurámos incluir valores que nos situem os materiais em obra. que permita a análise da pegada carbónica dos edifícios, feita em mol-
Também não incluímos muitos aspectos de acabamentos, carpintaria de lim- des simples, não exaustivos, ao estilo da actual certificação energética.
pos, entre outros, admitindo que impactam por igual as duas construções Quanto à Vanguard Properties continuará a desenvolver a sua política
(mas com valores relativamente baixos) em relação ao valor do balanço final. de pegada de carbono negativa, nos seus novos edifícios, presen-
Nesta nota não é relevante incluir o detalhe dos cálculos feitos, mas tes e futuros: em geral, 100% de construção em madeira e o mais perto
alguns valores ficam reflectidos nos valores incluídos na Tabelas 1, 2. possível de 100% em madeira, na abordagem que fará à construção em
Antes de apresentarmos os resultados importa referir que [9] 1 m3 de altura (10 ou mais pisos). A Vanguard quer fazer este caminho inequí-
madeira sequestra 1 tonelada de CO2. No entanto a madeira tem que voco para a sustentabilidade, pelas razões já invocadas no início desta
ser extraída da floresta, transportada, serrada e seca, antes de chegar às nota técnica, mas também porque a construção em madeira, estabelece
instalações da Kozowood para fabrico das componentes utilizadas. Uma à partida segurança e conforto nos edifícios que correspondem ao pro-
análise da extensa documentação disponível e consultada, estabelece duto de alta qualidade que a Vanguard quer apresentar.
um valor entre 0,3 ton de CO2/m3 e 0,1 ton CO2/m3 de madeira incor-
porada. No caso da Kozowood, com produção de electricidade própria
(PV) em fábrica e recurso aos seus desperdícios de madeira para pro- Referências
cessos térmicos e climatização, poderemos situar-nos mais perto de 0,1 [1] Manuel Collares Pereira , Descarbonização da Economia, Energia e Futuro-
to que 0,3 tonCO2/m3. Contudo, para fins da comparação com carác- e-book, edição Vanguard Properties, 2023, versões em português e
ter genérico que se pretende fazer, assumiremos o valor mais elevado. inglês Português: www.vangproperties.com/media/5949/ebook_c_cv_
Construção em madeira: pt.pdf Inglês: www.vangproperties.com/media/5948/ebook_c_cv_en.pdf
[2] Sergio Fernandes Tavares, Luís Bragança, Índices de CO2 para mate-
Tabela 1 Casa Muda - construção em madeira. riais de construção em edificações brasileiras, SBE Series, 16, Vol2.
[3] Valter Antonio Martins Henriques, Impacte Ambiental de Estruturas de Edi-
Quantidade Quantidade Quantidade Ton CO2
fícios - A produção de CO2, Tese de Mestrado, IST, Academia Militar. 2011.
armazenada (Produção)
[4] Life Cycle Greenhouse Gas Emissions from Solar Photovoltaics, NREL,
Madeira 265 m3 -1 tonCO2/m3 +0,3 tonCO2/m3 -185
Novembro 2012.
Aço 1 ton ------------------- 2.7ton CO2/ton +2.7 [5] Estratégias corporativas de baixo carbono: sector do vidro, Confedera-
Vidro 1,2 ton ------------------ + 0,8 ton /1 ton +1 ção Nacional da Indústria, Brasília, CNI, 2016.
PV 55 m 2
------------------ 0,55 ton CO2/m 2
+30 [6] Iasmini Borba da Cunha, Quantificação das emissões na construção de
unidades residenciais unifamiliares com diferentes materiais, Tese de mes-
Balanço --------------------- -------------------- -------------------- - 151
trado, Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2016).
[7] Cassia Laire Kozloski, Emissão de CO2 de Materiais de Construção Civil
Tabela 2 Idem em construção convencional. no Brasil: estimativas da etapa processual das edificações, Universidade
Federal Santa Maria, Tese de mestrado (2020).
Quantidade Emissões Ton CO2 [8] Joana Sousa Coutinho, Betões eco eficientes com resíduos, 1.as Jorna-
Betão 110,22 m 3
250 kgCO2/m 3
+27,6 das de materiais de construção (2011).
Aço 18,7 ton 2,7 tonCO2/ton +50,5 [9] Elias Hurmekoski, How can wood construction reduce environmental
degradation?, 2017, ISBN 978-952-5980-33-2 (printed).
264 m2(int.) + 188
Alvenaria 0,29 tonCO2/ton +44,3
m2 (ext.)
Vidro 1,2 ton 0,8 tonCO2/ton +1
2
Por exemplo, em Portugal, hoje, com 60% de renováveis para produção de energia final
eléctrica e o resto através, sobretudo, de Gás Natural, em média temos ~100 gCO2 /kWh,
PV 55 m 2
0,55 tonCO2/m 2
+30 no Brasil~40 gCO2/kWh, e noutros países da EU podem atingir-se valores muito mais ele-
Balanço -------------------------- ---------------------- +153,4 vados, até da ordem dos 800 g/kWh, fruto do mix energético na produção de electrici-
dade com mais ou menos combustíveis fósseis.
14
PUB.
vozes de mercado
A história da semana de acordo com o resumo feito pela disso, o Turquemenistão e o Cazaquistão aderiram à ini-
European Energy Research Alliance (EERA). ciativa relativa ao metano de 2021, mas a China, a Índia e
A COP28 chegou ao fim, houve avanços e recuos mas a Rússia ainda não aderiram.
também esforços colectivos de 200 nações para comba- A nível europeu, o lançamento do "clube do clima" na
ter as alterações climáticas estão em pleno andamento, COP28 foi um desenvolvimento bem-vindo. Este projeto,
com as atenções cada vez mais viradas para as negocia- defendido pelo Chanceler alemão Olaf Scholz, visa reu-
ções e para os textos finais que serão adoptados. nir países com políticas climáticas "ambiciosas". O clube
Olhando para os vários anúncios que resultaram da do clima, ao qual aderiram 33 membros, incluindo todos
semana de abertura, os delegados no primeiro dia da con- os países do G7, deverá funcionar como um fórum inter-
ferência concordaram formalmente com o fundo de perdas governamental de intercâmbio sobre a descarbonização
e danos, que tem como objetivo apoiar os países vulne- da indústria, com o objetivo de atingir emissões líquidas
Teresa Ponce de Leão
ráveis que suportam os impactos das alterações climáti- nulas por volta de 2050.
LNEG – Laboratório cas. Os Emirados Árabes Unidos, anfitriões da COP28, e Em 9 de dezembro, a COP28 assistiu também à assi-
Nacional de Energia e a Alemanha, o Reino Unido, os EUA, o Japão e a UE com- natura, pela primeira vez, de uma declaração conjunta
Geologia prometeram-se a contribuir para este fundo. sobre o clima e a biodiversidade. A China, que presidiu
Além disso, um dos avanços mais importantes foi regis- ao acordo de Kunming-Montreal sobre a natureza, assinou
tado no sábado, 2 de dezembro, com a assinatura de um um compromisso com os Emirados Árabes Unidos e 16
compromisso por mais de 120 países no sentido de tripli- outros países para mobilizar financiamento e alinhar o pla-
car a sua capacidade de produção de energia renovável neamento entre a natureza e o clima. A declaração apela
e duplicar a sua taxa de eficiência energética. Para a UE, a uma abordagem unificada das alterações climáticas, da
este resultado pode ser descrito como um sucesso, sendo perda de biodiversidade e da degradação dos solos, cru-
este compromisso um dos seus principais objetivos glo- cial para alcançar os objetivos do Acordo de Paris e do
bais para a COP28. No entanto, a China e a Índia estão Quadro de Kunming-Montreal.
notoriamente ausentes desta iniciativa global. No entanto, a conferência foi também objeto de uma
No dia 2 de dezembro, a conferência também estabe- série de controvérsias, sobretudo no que se refere aos
leceu uma declaração sobre energia nuclear, na qual 22 comentários feitos a 21 de novembro pelo presidente da
países se comprometeram a triplicar a capacidade de ener- COP28, segundo o qual "não existe ciência" que indique
gia nuclear de 2020 até 2050. Além disso, a questão das que é necessária uma eliminação progressiva dos combus-
emissões de metano foi predominante na agenda da con- tíveis fósseis para limitar o aquecimento global a 1,5 °C.
ferência, com base no Compromisso Global de Metano de Além disso, pelo menos 2456 pessoas ligadas às indústrias
2021, liderado pela UE e pelos EUA na COP26 em Glas- do petróleo e do gás tiveram acesso às negociações da
gow. A UE e os seus Estados-Membros anunciaram, na COP28, o que representa um número recorde de lobistas
conferência deste ano, 175 milhões de euros para apoiar dos combustíveis fósseis presentes. Isto serviu para aumen-
o Programa de Financiamento do Metano, com o objetivo tar ainda mais as preocupações sobre o impacto da indús-
principal de promover a redução do metano. A nível mun- tria dos combustíveis fósseis na conferência deste ano.
dial, 50 empresas de petróleo e gás comprometeram-se À medida que a COP28 começa a encerrar a segunda
a atingir emissões de metano quase nulas até 2030. Além semana de colaboração entre as partes, a questão do uso
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PAINÉIS HMI
X2 Pro
Um pouco por todo o mundo, tanto os governos como É por esta exata razão que o SF6 e outros gases fluo-
as empresas estão a acelerar os seus esforços de des- rados estão na mira da legislação da UE relativa aos gases
carbonização para tentar atingir os objetivos climáti- fluorados, que inclui a eliminação gradual do SF6 em equi-
cos urgentes. pamentos elétricos. Esta medida faz parte de um plano
Embora todas as indústrias devam agir para limitar a sua mais vasto de redução dos gases fluorados que tem por
pegada de carbono, a indústria da eletricidade deve estar objetivo reduzir em dois terços as suas emissões na UE
na vanguarda das melhorias de sustentabilidade. A produ- em comparação com os níveis de 2014.
ção de eletricidade e calor é a maior fonte de emissões De facto, o SF6 já estava proibido na UE para a maioria
de gases com efeito de estufa, pelo que as mudanças posi- das aplicações, com algumas exceções – a maior das quais
tivas neste setor podem ter um grande impacto na redu- sendo precisamente a indústria da eletricidade. Na altura
ção da pegada de carbono global. da sua adoção, não existia qualquer tecnologia alternativa
Victor Moure
No entanto, reduzir a pegada de carbono da indústria é viável para o equipamento de média tensão; mas atual-
Country Manager Portugal
um desafio formidável. Apesar dos esforços de descarbo- mente, as regulamentações já podem abordar o SF6 por-
Schneider Electric nização, as emissões de CO2 relacionadas com a energia que existem novas opções ecológicas.
subiram para um nível recorde, com um aumento acen- Assim, para cumprir a nova legislação, as empresas de
tuado das emissões provenientes da geração de energia eletricidade têm de tomar medidas imediatas para elimi-
em 2022 – o que mostra que os esforços atuais não são nar progressivamente o SF6 do seu equipamento elétrico
suficientes para travar as alterações climáticas. O setor da de média tensão, um passo fundamental para atingir o net-
eletricidade só atingirá as metas de sustentabilidade se -zero e produzir eletricidade mais ecológica.
identificar e agir em todas as oportunidades de melhoria
– incluindo a maximização da integração de Recursos de
Energia Distribuídos (RED), a eliminação da utilização de Onde devem os operadores de rede focar-se para
SF6 e a melhoria da eficiência. reduzir a sua pegada de carbono?
Por exemplo, pensemos em como o aumento da uti- Vejamos três das mudanças de maior impacto que os ope-
lização de RED, como a energia eólica e a solar, pode- radores de rede podem fazer para reduzir o seu impacto
ria abrandar as alterações climáticas. Atualmente, mais de ambiental:
80% da energia mundial provém de combustíveis fósseis.
De acordo com a BNEF, mudar a produção de energia dos 1. O aumento da integração das renováveis leva
combustíveis fósseis para "energia limpa", como os RED, a uma rede mais ecológica
é a forma mais impactante de reduzir as emissões globais Para atingir os objetivos de descarbonização, as empre-
de CO2. Esta redução só será possível se as empresas de sas de eletricidade têm de aumentar drasticamente
eletricidade aumentarem a participação dos RED nas suas a sua utilização de RED. Não basta apenas adicio-
redes elétricas existentes e os integrarem melhor na rede. nar mais energias renováveis; os RED também devem
ser melhor integrados na rede elétrica existente. Este
é atualmente um grande desafio para os operadores
Porquê agora? de rede, que se debatem com a natureza variável das
Os gases fluorados (F-gases, em inglês) são uma família de energias renováveis.
gases artificiais utilizados numa diversidade de aplicações
industriais, como refrigerantes, aparelhos de ar condicio- 2. Eliminar o SF6 da aparelhagem de MT tem um
nado e equipamento elétrico. São poderosos gases com grande impacto na descarbonização das redes
efeito de estufa (GEE) que contribuem para as alterações elétricas
climáticas porque têm um elevado potencial de aqueci- A eliminação do SF6 do equipamento elétrico de média
mento global (PAG) e permanecem na atmosfera durante tensão deve ser uma prioridade devido ao seu PAG. Esta
milhares de anos. mudança é especialmente importante porque a procura
Por exemplo, há muito tempo que o gás com efeito por celas de média tensão continuará a crescer para satis-
de estufa SF6 é muito comum em equipamento elétrico, fazer as necessidades globais de infraestrutura e eletrifi-
como as celas de média tensão, ou para alimentar a rede cação. Ao substituir uma cela de média tensão tradicional
e as instalações elétricas industriais. No entanto, é o gás por uma com tecnologia sem SF6, os operadores de redes
com efeito de estufa mais potente, com um PAG 25 200 elétricas vão continuar a ter todos os mesmos benefícios,
vezes superior ao do CO2. mas sem o elevado custo ambiental.
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3. Melhorar eficiências da rede poderia eliminar 500
milhões de toneladas métricas de CO2 em todo o mundo
Há muito desperdício nos sistemas elétricos. A melhoria de eficiên-
cias da rede, como a redução das perdas técnicas, poderia poupar
cerca de 500 toneladas métricas de dióxido de carbono por ano
a nível mundial. Uma rede mais eficiente em termos energéticos
evita o desperdício de recursos, diminui a utilização de combustí-
veis fósseis e requer um menor consumo de energia, o que pode
reduzir a poluição atmosférica.
Tecnoveritas recebe Selo ID da ANI apresenta a distância até ao alvo designado, crescimento. A central solar de Mosselbanken
TecnoVeritas – Serviços de Engenharia e Sistemas ajustando imediatamente o foco. ajuda a evitar 17 000 toneladas de CO2 por ano",
Tecnológicos, Lda. Veja os pequenos detalhes na imagem e des- diz Sébastien Clerc, CEO da Voltalia.
Tel.: +351 261 819 819 · Fax: +351 261 819 820 cubra anomalias mais depressa, com imagens
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nível de infravermelhos e luz visível com a tec-
nologia IR-Fusion™ patenteada para uma aná- Novidade na SEW-EURODRIVE:
lise ainda mais detalhada. Faça a gestão de MOVITRAC® Advanced
dados, capte várias medições (mecânicas, elé- SEW-EURODRIVE Portugal
tricas e térmicas) e organize-as por equipa- Tel.: +351 231 209 670
mento com o software Fluke Connect™. [email protected] · www.sew-eurodrive.pt
A Fluke utiliza apenas lentes de germânio 100%
cortadas a diamante com revestimentos espe-
ciais, fornecendo os melhores dispositivos óti-
cos para transmitir energia e produzir imagens
A Tecnoveritas viu recentemente ser reno- termográficas de alta qualidade.
vado o reconhecimento de idoneidade cientí-
f ic a e te cnológ ic a pa r a a t i v id ad es d e
Investigação & Desenvolvimento por parte da
ANI – Agência Nacional de Inovação. Esta dis- Voltalia adquire central solar de 60 MW
tinção certifica a competência de uma enti- Voltalia
dade para realizar atividades de I&D em Tel.: +351 220 191 000 Um fabricante, uma solução completa! A SEW-
domínios e áreas de atuação específicos. [email protected] · www.voltalia.com -EURODRIVE Por tugal apresenta o MOVI-
Nesta renovação, mereceu ainda o alarga- TRAC® Advanced que se destaca pelo controlo
mento das competências em duas áreas dis- dinâmico simples porque o MOVITR AC ®
tintas: Economia do Mar, no âmbito da energia Advanced oferece um controlo preciso e dinâ-
azul e das tecnologias avançadas aplicadas ao mico da velocidade e o binário do motor, garan-
mar, e Energia, no caso das novas fontes de tindo um ótimo desempenho e ef iciência
energia e da otimização do transporte e arma- energética em cada operação. A somar a isso
zenamento de energia. possui uma conetividade avançada por ter múl-
O reconhecimento de idoneidade é um impor- tiplas possibilidades de comunicação integradas
tante instrumento de apoio à inovação, pois e interface amigável. O MOVITRAC® Advanced
permite identificar e reconhecer as entidades integra-se perfeitamente em sistemas existen-
que têm as competências necessárias para rea- A Voltalia, um player internacional no setor das tes. E o MOVITRAC ® Advanced tem ainda
lizar atividades de Investigação e Desenvolvi- energias renováveis, anuncia a aquisição de uma entradas binárias e analógicas – PROFINET,
mento, tanto ao nível de pessoal qualificado e participação de 55% na central solar de Mossel- E ther Ne t /I P T M , E ther C AT ® /SB us PLU S ,
experiente na área, como por possuírem banken, de 60 megawatts, nos Países Baixos. Modbus TCP, EtherCAT® CiA402 e POWER-
infraestruturas e equipamentos adequados Situada em Zeeland, a província mais a sudoeste LINK CiA402. É versátil, desde o manusea-
para a realização destas atividades. dos Países Baixos, a central solar de Mosselban- mento de materiais aos sistemas de transporte
ken localiza-se no porto industrial de Terneuzen. e muito mais, o MOVITRAC® Advanced foi pro-
As receitas da central beneficiam de um con- jetado para responder às diversas necessidades
trato de aquisição de energia (CAE) de 15 anos. das indústrias modernas.
Câmara termográfica Ti401 PRO A Voltalia está presente desde 2019 nos Países
da Fluke Baixos como prestadora de serviços, com o
Bresimar Automação, S.A. desenvolvimento, construção, operação, manu-
Tel.: +351 234 303 320 tenção e gestão de centrais solares para clientes Cleanwatts e Otovo unidos para
[email protected] · www.bresimar.pt terceiros, diretamente e através da Greensolver, desenvolver Comunidades de Energia
a sua subsidiária especializada em serviços de Renovável
gestão de centrais de energia renovável. O mer- Cleanwatts
cado holandês oferece um potencial significativo Tel.: +351 239 791 400
para a Voltalia na produção de energia e na pres- [email protected]
tação de serviços em toda a cadeia de valor das www.cleanw atts.energy
energias renováveis. Atualmente, o grupo tem
escritórios em Amesterdão e Groningen, empre-
gando um total de cerca de 10 funcionários per-
manentes e ainda funcionários temporários ou
destacados quando prestam serviços a clientes
Esta é a solução de termografia que lhe vai que constroem centrais solares.
permitir obter imagens focadas em poucos "Esta é a primeira vez que vamos produzir ener-
segundos. A focagem automática LaserSharp™ gia nos Países Baixos, reforçando a nossa posi-
da Câmara Fluke Ti401 PRO incorpora um ção como prestador de serviços no mercado
medidor de distâncias por laser que calcula e neerlandês das energias renováveis, em rápido
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notícias
A Cleanwatts e Otovo estabeleceram uma par- software da Cleanwatts e outras soluções, acele- Próxima geração de conversores
ceria para desenvolver Comunidades de Ener- rando a transição energética”. de fibra ótica para Ethernet
gia Renovável (CER) com clientes residenciais, “A Cleanwatts tem vindo a procurar estabelecer Phoenix Contact, S.A.
potenciando a redução de custos, a transição parcerias que nos ajudem a cumprir a nossa mis- Tel.: +351 219 112 760
energética e o combate à pobreza energética. são e a garantir que ninguém fica de fora da tran- [email protected]
A parceria foi pensada especificamente para res- sição energética. Tenho a certeza de que, com a www.phoenixcontact.pt
ponder às necessidades dos clientes domésti- Otovo, uma empresa de referência internacional,
cos que querem consumir energia de uma fonte vamos estabelecer uma parceria sólida B2B2C,
renovável, não havendo, ainda, uma Comuni- explorar novas oportunidades de negócio, referen-
dade de Energia na sua zona, assim como clien- ciando clientes mutuamente e crescer, em con-
tes que já têm uma Comunidade de Energia na junto, noutras geografias”, frisa o responsável,
sua zona de residência e pretendem agregar-se acrescentando que “sendo a Cleanwatts e a
como prosumers (produtores e consumidores). Otovo empresas complementares, em termos de
Através desta parceria, os clientes passam a con- modelo de negócio e expertise, trabalhando jun-
tar com o apoio da Otovo para instalarem o tos tornamo-nos mais fortes”.
seu sistema de painéis fotovoltaicos e vende- As Comunidades de Energia Renovável (CER)
rem o excedente de energia produzida à Comu- são uma resposta à transição energética e têm A Phoenix Contact está a lançar 3 séries de
nidade de Energia da Cleanwatts. Vasco Lobo, como principal objetivo a produção de energia conversores de fibra ótica adaptadas a ambien-
Chief Commercial Officer (CCO) da Cleanwatts, local, limpa e descarbonizada, através da insta- tes indus triais. Desenvolvidos par a uma
mostra-se muito satisfeito com a nova parceria lação de centrais de produção de energia foto- máxima performance, durabilidade e flexibili-
que ajudará a Cleanwatts “não apenas a conti- voltaica. Os membros da Comunidade - que dade, estes conversores cumprem requisitos
nuar a crescer exponencialmente, solidificando pode integrar membros como entidades locais, de ambientes industriais, desde casos para
também a sua presença no mercado nacional, empresas, juntas de freguesia, IPSS, municípios, soluções económicas até exigências de tem-
mas também a expandir as comunidades já exis- coletividades e cidadãos, incluindo famílias eco- peratura alta e EMC.
tentes com clientes Otovo (que se tornarão pro- nomicamente vulneráveis - usufruem de ener- Para casos com restrições orçamentais, a série
sumers em CERs da Cleanwatts) e a polinizar o gia mais barata. MC 1000 contém conversores f iáveis que
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notícias
oferecem funcionalidades de conetividade. lâmpada Little Sun Original na sua escola. garantindo maior durabilidade e gerando mais-
Caso exista a exigência de suportar tempera- Como par te integrante desta formação, as -valias tecnológicas, comerciais e ambientais.
turas extremas, a série MC 1000T oferece crianças também tiveram a opor tunidade de As estradas e as redes municipais de Portugal
uma solução resiliente para indústrias em assistir ao desenho animado Ubongo produ- podem ser fonte de matéria-prima e, simulta-
ambientes agressivos. A série MC 1000E zido localmente intitulado “Power it Clean” neamente, destino final dos produtos de pavi-
garante uma comunicação estável em ambien- numa televisão alimentada por energia solar mentação a serem desenvolvidos.
tes suscetíveis a ruídos eletromagnéticos e dentro da sala de aula. Estas sessões foram O CoolAsphalt, que possui, até, um guia com
atmosferas potencialmente explosivas. um sucesso retumbante e os alunos demons- boas práticas, é uma iniciativa conjunta da
traram uma par ticipação ativa. Os alunos Construções JJR & Filhos, S.A. (empresa pro-
foram incentivados a compar tilhar o conhe- dutora de materiais e construtora) e de 3
cimento que adquiriram com seus pais e entidades do sistema científico e tecnológico
Grupo Prysmian entrega 250 candeeiros foram motivados a defender as energias reno- - IPC-ISEC (Instituto Superior de Engenharia
solares a escolas primárias na Tanzânia váveis e a preservação ambiental. do Politécnico de Coimbra), IST (Instituto
Prysmian Group Superior Técnico da Universidade de Lisboa)
Tel.: + 351 219 678 500 e CTCV (Centro Tecnológico da Cerâmica e
[email protected] do Vidro). O Politécnico de Coimbra estabe-
www.prysmiangroup.pt Investigadores do IPC participam em lece as formulações para se chegar ao mate-
projeto sustentável para pavimento de rial final e preparar o licenciamento industrial,
estradas bem como obter propriedades de resistên-
IPC cia e durabilidade dos materiais em laborató-
Tel.: +351 239 791 250 · [email protected] · www.ipc.pt rio – este último com o Técnico de Lisboa. Já
o CTCV foi fundamental na avaliação do ciclo
de vida e na caraterização das emissões (gaso-
sas e lixiviados), e a empresa JJR na passagem
da realização do laboratório para a escala
real, ainda que em trechos de estradas expe-
rimentais.
O Grupo Prysmian, juntamente com a ONG
Little Sun, entregou 250 lâmpadas solares a
alunos do ensino primário na região de Arusha,
no norte da Tanzânia. Esta doação permitiu E o vencedor é... O Programa
iluminar 250 alunos, sem acesso à rede elé- O CoolAshpalt é o nome do projeto de inves- de Certificação de Instaladores
trica e que vivem com cerca de 12 horas diá- tigação e inovação, apoiado e gerido pelo Ins- da SolarEdge
rias de escuridão, podendo prolongar as suas tituto de Investigação Aplicada (i2A) por parte SolarEdge Technologies Ltd
horas de estudo, reforçar o seu desempenho do Politécnico de Coimbra (IPC), que chegou Tel. +351 210 270 008
académico e atingir o seu máximo potencial, agora ao fim e que se encontra com as condi- www.solaredge.com
abrindo uma janela de oportunidade para eles ções necessárias para avançar para licencia-
e para as suas famílias. mento industrial. O conceito deste projeto
A escola que receberá as 250 lâmpadas sola- baseia-se na reciclagem em grandes percenta-
res foi selecionada devido à sua localização, gens de material betuminoso (recuperado de
na região de Arusha, uma zona onde as crian- pavimentos) e de óleo alimentar usado (de fri-
ças vivem em comunidades sem acesso à tura) como rejuvenescedor. Tem como obje-
rede elétr ica e, por isso com tempo de tivo o uso mais sustentável de recursos não
estudo limitado devido às quase 12 horas renováveis, a redução da pegada ambiental, a
diárias de escuridão. As famílias que podem redução de custos de conservação das infraes-
pagar recorrem a tochas, velas ou lampari- truturas e ainda a melhoria da qualidade de
nas de querosene movidas a bateria mas vida dos cidadãos.
aqueles que não podem arcar com as des- Comparando com as matérias-primas conven- A SolarEdge mostra-se muito orgulhosa ao
pesas queimam sandálias de borracha para cionais para camadas betuminosas de pavimen- anunciar que ganhou o prestigioso Brandon
criar luz ou passam noites no escuro, ficando tos, estas soluções provocam um menor Hall Group Excellence Award pelo seu Pro-
expos tas a vapores nocivos e tóxicos, e impacte ambiental no ciclo de vida dos mate- grama de Cer tificação de Instaladores, que
desenvolvendo problemas como irritação riais nas categorias de impacte ambiental estu- inclui os cursos de formação de Fundamen-
nos olhos, tosse persistente e até doenças dadas, visto que se recorra à reutilização de tos e Especialistas realizados por mais de
respiratórias graves. materiais de pavimentos degradados, juntan- 60 000 instaladores SolarEdge cer tificados
A distribuição das lâmpadas solares reuniu do-se um rejuvenescedor (neste caso, óleo ali- em todo o mundo.
educadores e alunos do ensino secundário m e n t a r u s a d o) p a r a t r a n s f o r m a r a O prémio é o padrão ouro para programas de
para uma formação centrada nas energias matéria-prima e lhe fornecer propriedades Aprendizagem e Desenvolvimento internacio-
renováveis e nas alterações climáticas, atra- equivalentes às obtidas por matérias-primas nalmente. Este reconhecimento leva-nos a tra-
vés da utilização de um livro infantil ilustrado convencionais. Esta técnica dá origem a um balhar ainda mais para produzir recursos de
elaborado pela Little Sun. A história, apre- outro material de pavimentação para infraes- formação de classe mundial projetados para
sentada em Kiswahili, acompanha a jornada truturas de transporte (rodoviárias e ferroviá- tornar sua experiência de instalação o mais
de uma menina Maasai que recebe uma rias) mais económico e mais ecoef iciente, fluida possível.
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notícias
Cientistas da UC criam produto à base arbustos, mas no futuro a equipa pretende instalações de bombagem e baterias. Para isso
de resíduos florestais e fungos para a testar a utilização de outros produtos com a seria necessário ins talar anualmente um
construção biomassa, como por exemplo plástico reuti- mínimo de 2,2 GW de capacidade de arma-
Universidade de Coimbra lizado, cor tiça e borracha, que podem tornar zenamento de baterias. A tecnologia das bate-
Faculdade de Ciências e Tecnologia ainda mais eficazes as propriedades acústicas r ias desempenhar á um papel cr ucial na
Tel.: +351 239 700 600 · Fax: +351 239 700 688 e térmicas deste material. O projeto Value- concretização destes planos. A nível mundial,
[email protected] · www.uc.pt/fctuc 2Prevent é promovido pelo SerQ – Centro o armazenamento em baterias está a tornar-
de Inovação e Competências da Floresta, -se uma ferramenta fundamental para os uti-
tendo como parceiros a Universidade de lizadores de autoconsumo gerirem a sua
Coimbra (UC), o Instituto Superior de Agro- energia. As baterias permitem acumular ener-
nomia (ISA), o Centro Ciência Viva da Flo- gia solar durante o dia e utilizá-la em momen-
r es t a d e Pr oe nç a-a- N ov a (CC V F ) e a tos críticos. O aumento da competitividade
Proentia – Essential Oils. dos preços e a produção em massa destes
sistemas estão a aproximar o armazenamento
de energia da maioria dos cidadãos. “As bate-
rias fornecidas pela IBC SOLAR estão a desem-
IBC SOLAR resolve desafios das penhar um papel crucial, na resposta a desafios
Uma equipa de cientistas da Faculdade de energias renováveis em Espanha com como o corte nas centrais de geração fotovol-
Ciências e Tecnologia da Universidade de armazenamento de energia taica, e proporcionando aos cidadãos uma maior
Coimbra (FCTUC) desenvolveu um produto IBC SOLAR independência energética nas centrais de auto-
à base de resíduos florestais e fungos que pode Tel.: +34 961 366 528 · Fax: +34 961 366 529 consumo” afirma Alber to Moreta, Country
ser usado na área da construção, nomeada- www.ibc-solar.es Manager Iberia & Latam da IBC SOLAR.
mente em paredes interiores de edifícios. O
objetivo deste produto, desenvolvido no
âmbito do projeto Value2Prevent, é valorizar
a biomassa florestal, agregar valor às florestas Ingeteam Service imparável no
e, consequentemente, possibilitar o aumento mercado de O&M solar em Espanha
do rendimento dos produtos. Ingeteam
“Normalmente, os produtores florestais não têm Tel.: +34 948 288 000
grandes incentivos à limpeza dos terrenos, por- [email protected] · www.ingeteam.com
que essa biomassa não tem grande valor porque
tem que ser transportada para locais específicos
e o transporte e a recolha são muito caros. Por- Espanha consolidou a sua posição como um
tanto, tem de haver um retorno elevando para dos principais mercados de tecnologias de
que tal seja compensatório para os produtores”, energias renováveis, com uma conquista de
esclarece João Martins, investigador do Cen- mais de 20 GW de capacidade fotovoltaica e
tro de Ecologia Funcional (CFE) do Departa- 30 GW de capacidade eólica em 2022. Além
mento de Ciências da Vida (DCV) da FCTUC. disso, tem-se destacado na Europa pela sua
Nesse sentido “desenvolvemos um produto que grande utilização de energia solar no auto-
pode ser utilizado na construção, nomeadamente consumo, com uma instalação de 2,5 GW só
em paredes interiores, que tem um valor acres- em 2022, superando o total de instalações A Ingeteam Service assinou um novo con-
centado muito interessante. A ideia é usarmos os em países como França ou Itália. Mas, apesar trato com a Statkraft para a prestação de ser-
tais resíduos de biomassa florestal, inocularmos disto, Espanha enfrenta desafios em termos viços de operação e manutenção na instalação
com um fungo que tem a capacidade de degra- de acumulação de energia para grandes pro- Talayuela II, localizada na província de Cáce-
dar parcialmente a biomassa e criar uma espé- jetos. Enquanto países como a Alemanha, a res, na Estremadura. Esta nova instalação
cie de cimento, agregando todas as partículas e Itália e o Reino Unido lideram em termos de fotovoltaica, que aumenta em 55 MWp o por-
formando um bloco. Posteriormente, este produto instalações e com quadros jurídicos específi- tefólio operado pela Ingeteam Service, soma-
é seco, para inativar o fungo, e pode ser utilizado cos, a Espanha está atrasada, com apenas -se às já mantidas por este cliente: Talayuela
no interior de duas placas de madeira substi- 350 MW instalados. Solar, com 300 MW de potência instalada e
tuindo, assim, os materiais sintéticos usados atual- As restrições técnicas à produção de ener- também localizada em Cáceres, e o complexo
mente”. A l é m d e s e r u ma a l te r na t i v a gias renováveis derivado da falta de capaci- Cabrera Solar com 4 centrais que somam um
sustentável, este produto tem outras vanta- dade da rede tornou-se um obstáculo nos total de 200 MW de potência localizadas na
gens: “as propriedades térmicas e acústicas, o investimentos no setor em Espanha. Perante província de Sevilha.
facto de ser uma opção mais equilibrada, pois é isto, a acumulação de energia era a grande A assinatura deste novo contrato implicará
tão sustentável como a madeira, mas tão efi- solução. As baterias estacionárias (BESS) sur- também a contratação de profissionais espe-
ciente como o revestimento sintético, e ainda o gem como a solução mais viável e rápida para cíficos para tarefas de manutenção da insta-
baixo custo do produto. A biomassa é relativa- reduzir este problema. lação. No último ano, o aumento do quadro
mente barata e conseguimos produzir estes blo- O último plano do governo, o Plano Nacio- de técnicos de Operação & Manutenção
cos com facilidade”, conclui. nal Integrado de Energia e Clima (PNIEC), (O&M) no setor solar registou um aumento
Os testes têm vindo a ser feitos à base de visa instalar 22 GW de capacidade de arma- de 30%, valor que evidencia o crescimento
ár vores como eucalipto, pinheiro br avo, zenamento até 2030, mas apenas cerca de que a empresa tem vindo a registar nos últi-
medr onheir o, e ainda uma mis tur a de 7 GW estão atualmente disponíveis, incluindo mos anos.
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notícias
Um novo marco que posiciona a Ingeteam e DIN EN 620611, também podem ser usados económicos e ainda outros que promovam a
Service como referência em serviços de O&M na arquitetura de um sistema segurança, com descarbonização de forma sustentável. A esco-
em Espanha, onde continua a crescer a pas- base apenas na sua fiabilidade. Para apoiar esta lha dos trabalhos terá em conta o potencial e
sos largos, atingindo já 6 GW de energia solar abordagem, o fabricante BERNSTEIN dispo- relevância do tema, a robustez técnica e cien-
instalada; mais de metade da energia fotovol- nibiliza um white paper, com os valores neces- tífica, mas também a qualidade do documento,
taica total que administra em todo o mundo, sários MTTF para os sensores indutivos padrão. a apresentação submetida e a apresentação
onde alcança os 13 GW. Para mais informações consulte a equipa oral a que serão submetidos os candidatos já
comercial da Alpha Engenharia ou visite o web- numa fase final. O prémio para a melhor tese
site em www.alphaengenharia.pt/PR76. de doutoramento tem o valor de 2000€. O
autor da segunda melhor tese recebe 1000€.
Bernstein: os sensores indutivos A tese de mestrado vencedora tem associado
standard podem ser aplicados em um prémio de 1500€ e a segunda melhor dis-
sistemas de segurança? Prémio APREN: prémio académico sertação dará acesso a um valor de 750€. As
Alpha Engenharia na área das renováveis regressa com inscrições já estão aber tas no website da
Tel.: +351 220 136 963 · Tlm.: +351 933 694 486 novidades APREN, local onde está também disponível o
[email protected] · www.alphaengenharia.pt APREN – Associação Portuguesa de Energias regulamento do Prémio.
/AlphaEngenhariaPortugal/ Renováveis
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25
notícias
Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Esta iniciativa, uma novidade no setor, vem jun- fábrica. A camada de inteligência operacional
Instituto Politécnico de Leiria. tar-se a outras iniciativas como a etiqueta é desenvolvida sobre o Aveva PI System, e é
O projeto concorreu na categoria de Smart ECO-CABLE ou a emissão de Declarações o alicerce sobre o qual estão a ser desenvol-
Energy e teve como objetivo o desenvolvi- Ambientais de Produto -DAPs-. vidas soluções avançadas de análise de dados
mento de um sistema de medição, armazena- para dar resposta aos diferentes modelos de
mento e análise de dados de consumos negócio exigidos por este setor. O conjunto
energéticos em edifícios, utilizando equipa- de soluções da Schneider Electric para a
mentos de última geração e técnicas de apren- Schneider Electric impulsiona eficiência fábrica de Puer tollano permitiu o desenvol-
dizagem automática (machine learning) para o energética em fábrica de hidrogénio vimento do padrão da Iberdrola para as futu-
processamento dos dados. A equipa por tu- verde da Iberdrola ras fábricas de hidrogénio verde.
guesa foi uma das 25 selecionadas pelo júri Schneider Electric Portugal
para estarem na final do concurso, que se rea- Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101
lizou no dia 18 de outubro na sede da Phoe- [email protected]
nix Contact, Alemanha. Os estudantes tiveram www.se.com/pt Mudança na IBC SOLAR: Dirk Haft
a opor tunidade de apresentar ao júri os seus é o novo CEO
projetos. A equipa portuguesa conseguiu com- IBC SOLAR
pletar com sucesso todas as etapas do con- Tel.: +34 961 366 528 · Fax: +34 961 366 529
cur so, conquis t ando o 2.º lugar na sua www.ibc-solar.es
categoria. Para além do vale, os estudantes
receberam ainda dois mil euros como prémio
de classificação. A par do concurso xplore
Technology Award, a Phoenix Contact pro-
move também o programa educativo Edunet
que visa apoiar o ensino superior através de
uma rede internacional, onde as escolas A Schneider Electric anunciou a sua colabora-
podem integrar os conhecimentos dos fabri- ção com a Iberdrola para impulsionar o con-
cantes e utilizadores da tecnologia de auto- trolo de processos e de energia das suas
mação. Os estudos nos laboratórios EduNet, fábricas de hidrogénio verde, começando pela
concebidos em colaboração com a marca, faci- fábrica de Puertollano (Espanha). A IBC SOL AR anunciou uma impor tante
litam a entrada dos estudantes no mundo do A central de Puertollano é a maior central de mudança na liderança da empresa. No final de
trabalho. hidrogénio verde para utilização industrial da 2023, o fundador e CEO Udo Möhrstedt irá
Europa, bem como a primeira de uma rede para o Conselho Fiscal e Dirk Haft assumirá o
de centrais estratégicas para promover o cargo de Presidente do Conselho de Adminis-
hidrogénio em Espanha. O seu hidrogénio tração a partir do dia 1 de janeiro de 2024.
Rastreabilidade total das emissões verde contribui para a descarbonização do Haft é Co-CEO da IBC SOLAR desde outu-
de CO2 dos seus produtos na setor primário e das atividades industriais de bro de 2022 e esteve anteriormente no Con-
documentação e relatórios comerciais difícil eletrificação. Dispõe de um dos maio- selho de Supervisão.
Prysmian Group res sistemas de produção de hidrogénio verde Com esta mudança de rumo, a IBC SOLAR
Tel.: + 351 219 678 500 por eletrólise do mundo (20 MW), utilizando reafirma o seu crescimento futuro e o seu papel
[email protected] eletricidade 100% renovável. A eletricidade como uma das empresas de referência na
www.prysmiangroup.pt é obtida a par tir de uma central solar foto- indústria solar. Udo Möhrstedt é um dos gran-
voltaica dedicada de 100 MW e um sistema des pioneiros mundiais da indústria fotovol-
de baterias de iões de lítio com uma capaci- taica, tendo fundado a IBC SOLAR em 1982,
dade de armazenamento de 20 MWh, asse- numa época em que as vantagens da energia
gurando uma cadeia de valor de emissões solar eram praticamente desconhecidas e a sua
zero no processo de produção. utilização em larga escala era considerada
Numa infraestrutura tão estratégica, é espe- impossível. A sua visão para o futuro ao acre-
cialmente impor tante conseguir as máximas ditar na energia fotovoltaica como tecnologia
otimização e eficiência energética. Por isso a líder para a geração de energia sustentável não
Iberdrola confiou nas soluções da Schneider era conhecida naquela época. Com grande
Electric – entre elas, destaca-se o EcoStru- capacidade empreendedora, fundou e dirigiu
O Grupo Pr ysmian, comprometido com a xure Process Exper t for Aveva System Plat- uma empresa dedicada a disponibilizar energia
sus tent abilidade e a r a s tr eabilidade do form, de última geração, que permite gerir fotovoltaica ao maior número possível de pes-
impacto de seus produtos no meio ambiente, numa mesma plataforma o sistema de con- soas em todo o mundo. A empresa continua
implementou em todos os seus documentos trolo de processos e o sistema elétrico, com esse foco e mantém até hoje os seus valo-
comerciais (faturas, guias de remessa, confir- cobrindo todo o ciclo de vida. O EcoStruxure res que se tornaram parte do seu DNA. O
mações de encomendas), bem como no rela- Process Expert é ciberseguro desde a conce- Conselho de Supervisão conseguiu recrutar
tório mensal para seus clientes, o total de Tn ção, estando em conformidade com a norma Dirk Haft como novo Presidente do Conselho
de CO2 emitido pelos cabos incluídos nesses IEC 62443, e fornece soluções ao nível da de Administração. Anteriormente foi membro
documentos ou comprados durante esse redundância Hot Standby e Safety SIL3, ao do Conselho de Supervisão e, antes da sua
período, de forma a aumentar a consciencia- nível de hardware e software, e ainda nas múl- nomeação para a equipa executiva do IBC
lização do mercado a esse respeito. tiplas integr ações com as aplicações da SOLAR, adquiriu uma ampla experiência em
26
notícias
vários cargos executivos na indústria dos semi- fizeram parte desta jornada. Acreditam que Em Portugal desde 2015, a Voltalia tem con-
condutores e engenharia mecânica. este aniversário não é apenas uma lembrança tribuído para o crescimento da energia verde
Udo Möhrstedt afirma: "Estou orgulhoso de que, do passado da Recticur, mas um trampolim e a redução da pegada ecológica no país, em
com Dirk Haft possamos contar com uma per- para um futuro ainda mais brilhante. todos os projetos para terceiros que desen-
sonalidade muito competente e experiente para volve, como é o caso da construção para um
a administração da IBC SOLAR. E isso também terceiro da Central Solar do Cotovio, com 49
abre novas perspetivas. E eu tenho o prazer de MW e 104 mil painéis solares instalados, ou
continuar a apoiar a empresa a título consultivo Voltalia assinala 18 anos de atividade do seu primeiro projeto de energia solar flu-
como membro do Conselho Fiscal." Por outro promovendo o desenvolvimento local tuante em Portugal, que será bastante inova-
lado, Dirk Haft dita que: "A IBC SOLAR é uma Voltalia dor e mais um importante passo no caminho
das empresas solares internacionais de maior Tel.: +351 220 191 000 da sustentabilidade e transição energética. Tem
sucesso atualmente. Udo Möhrstedt liderou a [email protected] · www.voltalia.com ainda 5 projetos, inseridos no seu novo clus-
empresa com um espírito incrivelmente pioneiro ter português de pequenas centrais solares -
durante décadas, que quero continuar a transmi- o Complexo Garrido - cuja capacidade de
tir na empresa. O meu objetivo é gerir a empresa produção totaliza os 50,6 MW, sendo que no
nos próximos tempos de forma estável e ágil. país estes e outros projetos contribuem para
Gostaria de agradecer a Udo Möhrstedt e a toda um volume de negócios, no final de 2022, pró-
a equipa da IBC SOLAR pela confiança que depo- ximo dos 190 M€. No Complexo Garrido a
sitaram em mim." eletricidade é vendida através de contratos de
venda de longo prazo (PPA corporativos) com
empresas que darão uso a esta energia. Desta
forma, tornarão o seu consumo energético
Recticur: 31 Anos de inovação A Voltalia assinala 18 anos de atividade com ainda mais verde, evitando a emissão de mais
e compromisso! múltiplas atividades de energia solar, eólica, de 46 685 toneladas de CO2 , a cada ano.
Recticur S.L. hídrica, biomassa e armazenamento, estando
T +34 916 770 065 comprometida com as comunidades para
[email protected] melhorar o ambiente global. Nestes 18 anos,
www.recticur.es a Voltalia conta já com um total de mais de M&M Engenharia Industrial no TOP 5%
1700 colaboradores, estando presentes em melhores PME de Portugal, pelo 2º ano
20 países de 3 continentes, o que lhe per- consecutivo
mite uma atuação a nível mundial. Atual- M&M Engenharia Industrial, Lda.
mente a Voltalia tem uma capacidade de Tel.: +351 229 351 336
produção em funcionamento e em constru- [email protected] · www.eplan.pt
ção de mais de 2,7 GW e uma car teira de
projetos em desenvolvimento que represen-
tam uma capacidade total de 16,1 GW, dis-
pondo de 5 tecnologias que oferecem uma
No dia 22 de dezembro de 2023, a Recticur maior previsibilidade de recursos graças à
comemora com orgulho o seu 31.º aniversá- diversidade de fontes de energia. Desde a
rio, tendo sido fundada em 1992. Desde a sua sua criação tem vindo a desenvolver, cons-
origem humilde, a Recticur destaca-se pela truir e operar centrais de energias renová-
sua dedicação à qualidade e à satisfação do veis, para si e para terceiros, tanto em países
cliente, e por isso traçaram uma jornada mais desenvolvidos como nos países emer-
impressionante, evoluindo com as mudanças gentes. É, por tanto, através das suas ativi- Como resultado do sucesso da estratégia
na dinâmica do mercado e comprometeram- dades operacionais que a Voltalia contribui empresarial e rigor na sua atividade, a M&M
-se a liderar na vanguarda da inovação. diariamente para o combate às alterações Engenharia Industrial congratula-se de obter
Há mais de três décadas que a Recticur deixa climáticas e para o desenvolvimento socioe- pelo 2.º ano consecutivo o Certificado SCO-
uma marca constante ao oferecer soluções conómico local. RING TOP 5%, posicionando-se uma vez mais
energéticas à medida dos seus clientes, desta- Para João Amaral, Country Manager da Volta- no restrito grupo das melhores empresas
cando-se por ser uma empresa pioneira e que lia em Portugal, “Estes 18 anos foram de cres- nacionais em termos de desempenho e soli-
aposta nos melhores padrões de qualidade. O cimento e de af irmação de uma necessidade dez financeira. “O segredo está no trabalho de
sucesso da Recticur não é medido apenas nas premente, a de transformarmos o mundo tornan- uma grande equipa e nos clientes que em nós
suas relações comerciais, mas também nas for- do-o mais verde. Desta forma, queremos que a confiam”, garante Susana Fraga, responsável
tes relações que constroem com os seus clien- Voltalia seja o motor dessa transformação, con- de Marketing da empresa.
tes e colaboradores. tinuando com a sua expansão e mantendo-se fiel Ser uma empresa Top 5% em Por tugal é o
Ao celebrarem as suas conquistas passadas, a um dos seus valores fundamentais: a integri- reconhecimento pela capacidade de inovar,
também olham para o futuro com entusiasmo. dade. Somos um importante ativo no setor das crescer e contribuir significativamente para a
A visão que os impulsionou em 1992 continua energias renováveis, com a convicção de que a economia nacional. A SCORING certifica que
a ser a força motriz da Recticur na busca pela qualidade é um fator chave para os nossos clien- a M&M Engenharia cumpriu os requisitos de
excelência e adaptação a um mundo em cons- tes, fornecedores, acionistas, colaboradores, acesso à certificação e obteve, de acordo com
tante mudança. A Recticur agradece à sua outras partes interessadas e, consequentemente, o método ScorePME e no exercício fiscal de
talentosa equipa e a todos aqueles que o sucesso da empresa.” 2022, um Índice de Desempenho e Solidez
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notícias
Financeira superior a 80%, evidenciando ainda Cleanwatts, porque nos permite potenciar o tra- europeia, com 3 turbinas e capacidade para pro-
consistência nas vertentes económica e finan- balho que temos vindo a desenvolver com empre- duzir 25,4 MW - o suficiente para gerar energia
ceira, o que só é acessível a menos de 5% das sas e indústria, no âmbito do programa Business para 25 mil famílias por ano. A equipa testou
empresas nacionais. Em conformidade, obteve Park A++, um subprograma do projeto Comuni- o uso de robots para operações de inspeção e
Notação SCORING "EXCELENTE" (NS 5), o dades A++, criado pela Cleanwatts para desen- monitorização. Em concreto, foi demonstrado
que lhe confere em termos de sustentabili- volver Comunidades de Energia Renovável, em com sucesso a utilização de veículos autóno-
dade económico-financeira, a distinção “TOP diferentes contextos: urbano, rural, residencial, mos para inspeções visuais e termográficas e
5% / 2023” acima referida. industrial, entre outros”. avaliações da estrutura com mapas multi-domí-
nio. RAVEN e NAUTILUS são 2 exemplos das
soluções de robótica autónomas disponíveis no
Atlantis Test Centre, que podem ser utilizadas
Cleanwatts e AIDA CCI assinam Portugueses testam robots autónomos para tarefas de inspeção aérea e subaquática
protocolo para Comunidades para inspeção de parques eólicos de diversos componentes cruciais, nomeada-
de Energia com indústria de Aveiro marítimos flutuantes mente, os cabos de amarração, as fundações, a
Cleanwatts INESC TEC estrutura flutuante e a turbina. O RAVEN, um
Tel.: +351 239 791 400 Tel.: +351 222 094 000 · Fax: +351 222 094 050 drone capaz de fazer, por exemplo, represen-
[email protected]· [email protected] · www.inesctec.pt tações visuais, térmicas e tridimensionais de
www.cleanw atts.energy toda a turbina, e o NAUTILUS, uma embarca-
ção autónoma que está equipada para a inspe-
ção e monitorização multi-domínio. Ambos os
robots estão preparados para atuar, com uma
elevada autonomia, no Oceano Atlântico, tor-
nando assim a manutenção das infraestruturas
mais segura e eficiente.
O primeiro parque eólico flutuante a ser insta- Nova conduta de ar para sistemas
A Cleanwat ts e AIDA CCI - Câmara do lado na costa europeia foi palco de uma demons- de climatização de armários
Comércio e Indústria do Distrito de Aveiro tração inédita: dois veículos autónomos foram Rittal Portugal, Lda.
assinaram um protocolo para desenvolver usados, ao mesmo tempo, para operações de Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219
Comunidades de Energia Renovável (CER) com inspeção e manutenção de um parque eólico [email protected] · www.rittal.pt
o tecido industrial do distrito de Aveiro, poten- offshore com fundações flutuantes. Esta impor-
ciando a redução de custos, a transição ener- tante conquista – foi a primeira demonstra-
gética e o combate à pobreza energética no ção do género a acontecer num parque eólico
distrito. Cientes de que a eficiência energética offshore do Atlântico com fundações flutuantes
e a integração de renováveis são “importantes - realizada no WindFloat Atlantic, localizado
estratégias para otimizar os recursos energéticos ao largo da costa de Viana do Castelo, poderá
disponíveis e aumentar a independência energé- mudar o futuro das operações de manutenção
tica das empresas e que, na sua combinação, na indústria das energias renováveis, ao permitir
impactam fortemente a descarbonização e dimi- intervenções mais seguras e rápidas. A tecnolo-
nuição de custos energéticos impulsionando a gia visa ainda reduzir os custos das operações.
transformação competitiva e sustentável das O projeto ATLANTIS, liderado pelo INESC Se ocorrerem pontos quentes num armário
empresas”, a AIDA CCI entende que a cele- TEC, com a participação da EDP NEW e apoio devido a ventilação ou arrefecimento insufi-
bração do protocolo com a Cleanwatts é “bas- de outros parceiros tecnológicos, concluiu com cientes, os componentes eletrónicos podem
tante pertinente pois permitirá desenvolver e sucesso os primeiros testes com robots autóno- sobreaquecer e, na pior das hipóteses, falhar.
potenciar o acesso a energia limpa e a redução mos numa plataforma eólica offshore flutuante. A Rittal criou uma solução com o módulo aces-
de custos energéticos para as empresas e indús- Foi criada uma plataforma de testes (Atlan- sório "air diverter", uma solução nova e sofisti-
trias do distrito”. tis Test Centre), em Viana do Castelo, para a cada para roteamento de ar direcionado que
Com a celebração do protocolo, a Cleanwatts demonstração de tecnologias e soluções robó- pode ser adaptada em pouco tempo e sem
e a AIDA CCI passam a ter uma parceria exclu- ticas autónomas – subaquáticas, de superfície usar ferramentas às unidades de climatização
siva no Distrito de Aveiro, na criação e desen- e aéreas – essenciais na inspeção e manuten- Blue e+ existentes.
volvimento de Comunidades de Energia ção de parques eólicos offshore. Recentemente Ar frio em todos os cantos do armário e espe-
Renovável. Segundo Elisabete Rita, com a cele- foi possível validar com êxito, e pela primeira cialmente onde há pontos quentes. Esta nem
bração deste protocolo “a AIDA pretende apoiar vez num parque eólico offshore localizado no sempre é a regra no funcionamento do sistema.
as empresas também na redução dos seus custos Atlântico com estruturas flutuantes, a inspeção O arrefecimento direcionado da eletrónica de
fixos. Este possibilitará aos associados usufruírem e manutenção de veículos robóticos autóno- potência é necessário para garantir um funcio-
de condições especiais para criação ou adesão, mos para inspeção visual. namento estável e a longo prazo. Com o defle-
como membros da Comunidade de Energia”. A demonstração aconteceu no parque eólico tor de ar para unidades de climatização Blue
Basílio Simões, vice-chairman e cofundador da Windfloat Atlantic, da Ocean Winds, que é o e+, a Rittal oferece um novo acessório que cum-
Cleanwatts, considera que “a assinatura deste único parque eólico offshore a operar em Portu- pre este requisito. O defletor de ar é fácil de
protocolo é uma grande satisfação para a gal e o primeiro flutuante a ser instalado na costa f ixar à unidade de climatização porque a
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notícias
instalação é feita sem ferramentas. Também recorrendo às infraestruturas de abastecimento conseguiu eliminar o uso de gás no início do ano
pode ser alinhado de forma flexível à esquerda, de combustíveis atuais. Os projetos eSAF da e, desde então, tem operado todas as suas uni-
direita, superior ou inferior. Mesmo os disposi- Smartenergy em Portugal estão localizados em dades de produção na Áustria sem combustíveis
tivos que já foram instalados e estão em fun- Lisboa, Aveiro e Porto. Na sua fase final, os 3 fósseis. Ao investir na eliminação de gás gradual,
cionamento podem ser adaptados em pouco projetos atingirão uma produção combinada de a empresa conseguiu economizar mais de
tempo via Plug&Play. Há também espaço irres- mais de 300 kt anuais de eSAF. Este projeto 2,9 GWh em gás natural em comparação com
trito devido à baixa profundidade de instalação. envolve players muito relevantes da indústria, o ano anterior e isso apenas nas unidades de
O defletor de ar da Rittal resolve assim os pro- assim como órgãos institucionais. Conta ainda Sattledt, Thalheim, Pettenbach e Steinhaus. Isso
blemas de climatização no armário de forma com a cooperação de uma distribuidora de gás, corresponde ao consumo de gás de aproxima-
simples e prática. O elemento acessório de com o objetivo de fornecer os consumidores damente 73 residências unifamiliares ou 773
plástico para unidades de climatização Blue e+ finais do H2 Valley. O Galileu Green H2 Valley toneladas de CO2 equivalente. Além disso, os
está disponível em chapa de aço, aço inoxidá- faz parte da Holding the hidrogénio verde da sistemas fotovoltaicos instalados nos telhados já
vel e versões resistentes a produtos químicos Smartenergy, um veículo de investimento que atingem uma potência de 4 MWp e a eletrici-
de 1 kW a 5,8 kW. inclui 2 GW de projetos de hidrogénio verde e dade comprada tem certificação 100% verde.
que reflete uma oportunidade de investimento
ao alcance dos investidores.
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notícias
para adquiri uma marca Superbrands. A Vulcano sem haver necessidade de o mesmo estar ligado. torna possível combinar componentes comer-
reforça diariamente o seu compromisso com a Uma comodidade para o utilizador, pois pode ciais e personalizados para construir a solução
inovação, qualidade e satisfação dos consumido- economizar na compra de um dispositivo SPB- ideal para os clientes.
res, continuando a desafiar as suas competên- 001 e conectá-lo ao PC ou através do telemóvel
cias e capacidades para desenvolver soluções (também pode ser configurado com o progra-
mais inovadoras e eficientes do mercado. mador SBP-001). Importa destacar a possibili-
dade de configurar um reinício das curvas de HyVeritas, uma forte aposta no
carga. O NPB-450-xxNFC permite ativar uma hidrogénio
função que, ao detetar que a tensão caiu para TecnoVeritas – Serviços de Engenharia e Sistemas
Nova série NPB-450-xxNFC: um determinado valor, força o início do carre- Tecnológicos, Lda.
carregadores inteligentes com NFC gamento a partir do estágio 1. Isto pode ser uti- Tel.: +351 261 819 819 · Fax: +351 261 819 820
OLFER lizado para carregar baterias de lítio, que não [email protected] · www.tecnoveritas.net
Tel.: +351 234 198 052 · Fax: +351 234 198 053 devem ser mantidas em flutuação, ou para apli-
[email protected] · www.olfer.com cações do tipo UPS ou back-up, nas quais se tem
uma carga conectada à bateria.
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notícias
Shipbuilding (AES), antigos Estaleiros Navais do capacidade para enfrentar de forma eficaz os Os protocolos EPLAN Education celebrados
Mondego, na Figueira da Foz, que tem como desafios técnicos e de gestão. Além disso, a sua com as instituições de ensino permitem pre-
objetivos “a sustentabilidade, a redução do impacto participação em programas internacionais e a parar os futuros profissionais para a realidade
ambiental e de custos relacionados com a energia sua fluência em várias línguas, incluindo portu- do mercado de trabalho, pondo-os em con-
dos estaleiros e, também, o apoio social, de com- guês, inglês, espanhol, alemão e francês, fazem tacto com as aplicações da plataforma EPLAN,
bate à pobreza energética e às famílias da região”. dele uma mais-valia para a empresa. O novo consideradas por muitos, o padrão no desen-
Esta CER terá as suas centrais fotovoltaicas, KAM da IBC para Portugal acumula uma sólida volvimento de projetos de automação e pro-
de 1035 kW, distribuídas por vários edifícios experiência profissional de relevo no setor da dução de quadros elétricos. “Ao premiar os
dos antigos Estaleiros Navais do Mondego, energia, tendo trabalhado em empresas de melhores alunos com Formação Cer tif icada
atual Estaleiro Naval da AES, situado na mar- renome. Na sua carreira anterior focou-se em EPLAN, fortalecemos os seus conhecimentos e
gem sul do rio Mondego. O investimento será soluções de produção de energia renovável, des- fornecemos um certificado altamente valorizado
assegurado em termos de equipamentos e ins- carbonização e eletrificação para autoconsumo, na indústria”, ressalva David Santos, Diretor
talação pela Cleanwatts, sendo que a AES incluindo centrais fotovoltaicas e de biogás. Técnico EPLAN. Se trabalha numa instituição
cederá o espaço e as infraestruturas necessá- Com a incorporação do Luís Mira como Key de ensino e gostaria de saber mais sobre a
rias para a instalação. Account Manager para Portugal, a IBC SOLAR nossa ofer ta Educação visite www.eplan.pt/
“Vamos instalar uma central fotovoltaica de reforça a sua presença no mercado português solucoes/eplan-para-instituicoes-de-ensino/
1035 kW, que será integrada numa Comunidade e presta um apoio especializado e personali-
de Energia Renovável”, explica José Basílio zado aos seus clientes. Além disso, esta incor-
Simões, fundador e Presidente da Cleanwatts, poração completa uma equipa multidisciplinar
acrescentando que “para além de alimentar os na Península Ibérica, que trabalha com Alberto Schneider Electric lança novo Catálogo
estaleiros com energia verde, a custo reduzido, Moreta como Country Manager, Víctor Martín Geral 2023-2024, digital e interativo
vai produzir energia suficiente para possibilitar como Key Account Manager para o Leste de Schneider Electric Portugal
que a Comunidade apoie institucionalmente famí- Espanha, Miguel Ángel Antón como Key Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101
lias carenciadas da região, em situação de Account Manager para o Oeste de Espanha e [email protected] ·
pobreza energética”. Além da redução de cus- Irián García como Technical Manager. Todos www.se.com/pt
tos, através deste projeto, os estaleiros passa- possuem uma vasta experiência profissional e
rão a ter capacidade de produzir/autoconsumir um profundo conhecimento do setor fotovol-
o equivalente a 57% do seu consumo elétrico, taico. A IBC SOLAR continua a promover solu-
durante o dia, e tornar-se-ão climate positive, ções de energia sustentável e projetos de
gerando mais 80% de energia verde do que a energia solar em Portugal, e espera continuar
totalidade do seu consumo e evitando 367 a crescer e a ter sucesso na região com Luís
toneladas equivalente de CO2 . Mira como parte integrante da sua equipa.
IBC SOLAR reforça presença no EPLAN Education: aposta em educação A Schneider Electric lançou a 1.ª versão do seu
mercado português com Luís Mira de excelência é recompensada catálogo geral em formato digital e interativo.
IBC SOLAR M&M Engenharia Industrial, Lda. Este documento foi concebido para propor-
www.ibc-solar.com Tel.: +351 229 351 336 cionar aos profissionais da indústria um recurso
[email protected] · www.eplan.pt abrangente e de fácil acesso para explorarem
a vasta gama de soluções e produtos que a
empresa tem para oferecer. Está, também,
enriquecido com funcionalidades e conteúdos
inovadores que prometem melhorar a expe-
riência de utilizador.
O catálogo divide-se em várias secções para
facilitar a procura de produtos e soluções, como
proteção, conetividade e mobilidade (soluções
para quadros elétricos modulares, casas cone-
A IBC SOLAR, uma das empresas de referên- tadas, carregamento de veículos elétricos, moni-
cia no setor da energia solar fotovoltaica, A M&M Engenharia Industrial reforçou a parce- torização e gestão remotas, proteção e
reforça a sua posição no mercado português ria com a escola profissional Forave, com a assi- controlo, e outros), aparelhagem e sistemas de
com Luís Mira como novo Key Account Mana- natura do novo protocolo EPLAN Education que instalação (aparelhagem de encastrar, aparelha-
ger (KAM) para Portugal. Esta incorporação estabelece a oferta anual de Formação Essencial gem estanque e resiliente, soluções para viven-
estratégica reforça o compromisso da empresa EPLAN Electric P8 aos melhores alunos de cada das e edifícios conetados, entre outros),
com o seu crescimento sustentável na região. instituição de ensino que adquira ou mantenha distribuição MT (quadros de média tensão, relés
Luís Mira possui uma sólida formação académica a Subscrição do pacote educacional. de proteção, entre outros) ou soluções para
e uma vasta experiência no setor da energia e Na cerimónia de Mérito e Distinção da Forave Data Centers e redes (racks e acessórios, soft-
da engenharia do ambiente. Formado em Enge- foi, este ano, entregue o prémio EPLAN refe- wares e serviços digitais, e outros), entre outras.
nharia Mecânica no Instituto Superior Técnico e rente a formações certificadas a dois alunos A secção Novidades 2023 dá acesso direto a
tendo passado por um programa de Gestão e dos cur sos de Eletrónica , Automação e conteúdo relacionado com as soluções mais
Liderança, Luís Mira tem demonstrado a sua Comando e de Manutenção Industrial. recentes e avançadas da Schneider Electric.
31
dossier sobre bioenergia
produção de bioenergia em
pequena escala - Caso de uma
comunidade rural da Ilha de
Santiago, Cabo Verde
Silvestre Baptista, Faculdade de Ciência e Tecnologias,
Universidade de Cabo Verde
bioenergia
32
PUB.
dossier sobre bioenergia
biocombustíveis e combustíveis
verdes: o potencial dos resíduos na
economia circular
É cada vez mais urgente refletirmos sobre a adoção de fontes de energia sustentáveis no setor
da mobilidade, dado o impacto crescente das mudanças climáticas e da necessidade de reduzir as
emissões de gases com efeito de estufa. Os biocombustíveis emergem, assim, como uma alternativa
já comprovada e promissora, que apresenta resultados extremamente benéficos para o ambiente e
a economia.
Ana Calhôa
Secretária-Geral
ABA - Associação de Bioenergia Avançada
34
dossier sobre bioenergia
começa na recolha de resíduos de orgânicos como óleos alimentares usa- Biometano em primeiro plano
dos, resíduos sólidos, biomassa ou glicerina, que são, posteriormente, trans- À semelhança de outros gases verdes em desenvolvimento, também o
portados para instalações de tratamento residual. As matérias-primas daí biometano está a ganhar espaço na discussão e a enriquecer o leque
resultantes - que incluem gorduras animais, resíduos alimentares, bagaço, de opções para levar energias sustentáveis a todo o país. Este gás
microalgas, oleínas, entre outras - são encaminhadas para as biorrefinarias, renovável, produzido a partir de resíduos e com menor impacto car-
onde são transformadas em biocombustíveis avançados. Por último são bónico, pode ser utilizado para o abastecimento de veículos e para
transportadas para postos de abastecimento, aeroportos e portos maríti- a rede de consumo, substituindo as fontes de energia convencionais.
mos através de camiões-cisterna, gasodutos ou oleodutos. Cada veículo Nesse sentido, a ABA está a desenvolver a sua visão para a Estraté-
que consuma biocombustíveis avançados em detrimento de combustíveis gia Nacional para o Biometano (ENB), de modo a impulsionar a pro-
fósseis está a contribuir para um ambiente mais saudável e para uma eco- dução, o uso e a incorporação deste gás na matriz energética do país.
nomia mais verde, com reduções de CO2 superiores a 87%. Através da criação de parcerias entre os setores público e privado e
da implementação de medidas de incentivo ao seu uso, será possí-
vel consolidar o biometano enquanto solução na missão de elevar a
autonomia energética do país.
Na ABA defendemos o papel fundamental dos A Europa já está a investir largamente no biometano, e em Portugal
biocombustíveis na descarbonização dos transportes, uma verificam-se importantes projetos em desenvolvimento para alcançar
vez que podem ser usados pelos veículos que hoje circulam patamares semelhantes. Atualmente são produzidos na Europa cerca de
sem necessidade de fazer quaisquer mudanças na frota - 14,4 bcm de biogás e 3,5 bcm (mil milhões de metros cúbicos) de bio-
logo, acessíveis a todos os condutores e gestores de frotas. metano, mas a perspetiva é que, até 2050, a União Europeia produza
entre 100 a 150 bcm de biometano.
35
dossier sobre bioenergia
1
DGEG, 2023, Estatísticas Rápidas das renováveis, setembro 2023. 2
DGEG, 2023, Energia e Números 2023.
36
PUB.
operadores económicos, tendo as opções de regime ficado
EU
definidas no Regulamento de Execução (UE) 2022/996.
Até à data, não foi adotado qualquer tipo de regime para
Portugal, trazendo bastante incerteza ao setor da biomassa.
A CE exige que o cumprimento dos critérios de sustenta- 41st European
bilidade seja visível em sede de auditoria, nomeadamente Photovoltaic Solar Energy
PVSEC
Conference and Exhibition
através da disponibilização de informações sobre a origem
geográfica e tipo de matéria-prima por fornecedor, o que
pode vir a ser um grande obstáculo para os promotores,
pois a grande maioria da floresta portuguesa é privada e
reduzida dimensão, sendo apenas 2% de domínio público3.
2024
Considerando a grande dispersão de pequenos fornecedo-
res detentores de pequenas propriedades, tipicamente com
baixo valor económico, é impraticável assegurar a sua cer-
tificação, devendo Portugal adequar o quadro regulatório a
esta realidade.
A mesma dificuldade se aplica a centros de recolha de bio-
massa. Estes projetos sociais incentivam a limpeza dos terre-
nos, obrigatória por lei, e a diminuição das queimadas, que são
uma das principais fontes de ignição de incêndios florestais.
Trata-se de centros de recolha planeados entre promoto-
res e os municípios, cuja adesão resulta também de iniciati- 23 27
vas de sensibilização junto da população, em paralelo com September
a restrição de queimadas no período de verão. Sendo estes
centros de recolha à base de entregas voluntárias de bio-
massa pelo cidadão comum, é ainda mais inexequível garantir ACV
a certificação por fornecedor. Este tipo de iniciativas é funda-
mental para promover a simbiose entre a bioenergia e uma
Austria Center Vienna
gestão florestal adequada, que reduza o risco de incêndio.
Para além do claro atraso na transposição dos critérios Call for Pap
ers
Vienna
Open!
de sustentabilidade da RED II, a falta de suporte regulatório
que permita a otimização da bioenergia enquanto energia
Austria
mission
renovável tem sido também evidente pela ausência de coo- Abstract Sub
peração entre Ministérios. Dado o potencial de sinergias, é deadline:
2023
fundamental que a missão da transição energética, particu- 02 February
larmente no setor da bioenergia, se alie à, também urgente,
missão de assegurar uma gestão florestal eficiente.
Não obstante, têm surgido algumas iniciativas que demons-
BE A PART OF EU PVSEC 2024 AND
tram a intenção de Portugal mudar o panorama atual da bioe-
SHOWCASE YOUR EXPERTISE!
nergia. Destaca-se a criação do Grupo de Trabalho para a
Constituição da Zona Livre Tecnológica (ZLT) de Abrantes, Join the 41st European Photovoltaic Solar Energy
estabelecido pelo Despacho n.º 9403/2023, do qual a APREN Conference and Exhibition - Europe‘s largest
faz parte, que, entre outros objetivos, pretende especificar gathering for PV research, technologies and
o âmbito técnico de atuação da ZLT, incluindo a valoriza- applications. Immerse yourself in a cutting-edge
ção da biomassa da região. É também importante referir a PV industry exhibition where leading experts will
publicação do Aviso n.º 19669/2023, no âmbito do Fundo showcase their latest products and innovations.
Ambiental, para atribuição de apoio financeiro a projetos de Why attend?
geração de energia à escala local em pequenas centrais de • Present your groundbreaking research and get
biomassa, em municípios com elevado risco de incêndio rural. the recognition you deserve.
Segundo o Eurostat, Portugal é o Estado-Membro com • Network with the global PV community,
maior fração de floresta privada (97%), sendo a média dos including scientists, industry representatives,
UE-27 60,5%4. Face a esta discrepância, e considerando que experts and policy makers.
a CE prevê na RED III adaptação às necessidades locais, é • Be part of a trendsetting event in Vienna that
fundamental que Portugal adeque o seu quadro regulatório is shaping the upstream PV sector.
à realidade nacional de forma a assegurar a viabilidade da
biomassa enquanto vetor energético. Call for Papers Open!
Submit your abstract by 2 February
2024 and play an important role in
shaping the event‘s programme.
https://www.pefc.pt/o-que-fazemos/porque-e-importante-cuidar-da- Don‘t miss the chance to be at the
3
-floresta/a-floresta-portuguesa
forefront of solar energy innovation!
4
FAO Global Forest Resources Assessment 2020, Eurostat. We look forward to welcoming you
in Vienna! EUPVSEC.ORG
dossier sobre bioenergia
Introdução negócio e emprego. De salientar que a produ- Será de salientar que, segundo dados recen-
De uma maneira global e generalista pode dizer- ção de biomassa para fins energéticos não deve tes da DGEG (www.dgeg.gov.pt/pt/estatistica/
-se que a bioenergia é a energia proveniente entrar em concorrência com a produção de ali- energia/publicacoes/estatisticas-rapidas-das-re-
da biomassa, seja ela de origem vegetal ou ani- mentos e sim assentar essencialmente em resí- novaveis/), em termos da produção de energia
mal. Esta matéria orgânica pode ser utilizada duos, aproveitando-os. elétrica o contributo da biomassa (com e sem
para produzir eletricidade, calor e combustíveis, cogeração mais biogás) foi, em 2022, de 12,2%
nomeadamente líquidos e gasosos ou usada dire- do total das renováveis. Mas a biomassa é tam-
tamente como biomassa sólida. São vários os bém importante no domínio dos biocombustíveis,
tipos de matéria-prima disponíveis, geralmente apontando os últimos dados para a produção,
classificados em 4 categorias: em 2022, de mais de 353 mil toneladas de bio-
1. Culturas: produtos agrícolas ou florestais cul- diesel e de mais de 38 mil toneladas de bioga-
tivados para a produção de energia; solina no nosso país. De acordo também com
2. Resíduos agrícolas e florestais: gerados estes dados, em 2022, a contribuição das Fon-
durante a colheita e o processamento pri- tes de Energia Renovável (FER) no consumo de
mário de espécies agrícolas e florestais; energia primária foi de 31% e o principal con-
3. Subprodutos orgânicos: resíduos orgânicos da tributo para as FER, foi da biomassa com 46%.
agropecuária e do processamento secundário A potência instalada dos centros eletropro-
de espécies florestais ou da agroindústria; dutores a biomassa (com e sem cogeração mais
4. Resíduos orgânicos: lixo e esgoto doméstico, biogás) em Portugal era, em 2022, de 773 MW,
de serviços e industrial. com uma produção anual de energia elétrica
nesse mesmo ano de 3946 GWh e com uma
Os principais combustíveis produzidos a partir produção mensal que expressa a sua constância
da bioenergia são o bioetanol, biodiesel e bio- e estabilidade sazonal, fator muito importante.
gás, embora outros - como o biometano, obtido
a partir da limpeza e purificação do biogás e o
metanol que também pode ser produzido via Figura 1 Abastecimento de etanol produzido a partir de Reflexões sobre o tema
biomassa - sejam também de assinalar. O bioe- biomassa (Adrian Michael, CC BY-SA 3.0 <https:// Comecemos então por um aspeto importante: a
tanol é produzido a partir de resíduos agroin- creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0>, via Wikimedia carga fiscal sobre a biomassa sólida para fins ener-
dustriais (exemplo: bagaço da cana-de-açúcar, Commons). géticos e os respetivos equipamentos de queima.
resíduos de milho e de beterraba), o biodiesel A partir de 1 de janeiro de 2023 e até 30 de
é produzido a partir de óleos vegetais (exem- Se quisermos traçar uma radiografia do binó- junho de 2025, foi aprovada uma alteração à lei
plo: soja, girassol, nomeadamente residuais) e mio biomassa/energia em Portugal, podemos do IVA, que contempla uma redução no IVA da
o biogás é produzido pela decomposição bio- começar por dizer que esta, no que se refere à biomassa (peletes, briquetes), de 23% para 6%
lógica da matéria orgânica (exemplo: efluentes sua valorização essencialmente para fins ener- (ou seja, de taxa normal para taxa reduzida). É de
de suinicultura) na ausência de oxigénio. géticos, é um pilar muito importante do mix referir também que no Código do IVA é deter-
Como referido, a bioenergia permite a diver- energético nacional, quer pela sua produção minado que sejam tributados à taxa reduzida
sificação da matriz energética, contribuindo para endógena quer pela estabilidade que confere a (6%) os equipamentos de aquecimento (aque-
a mitigação dos gases de efeito de estufa, sendo esse sistema, contribuindo para a independên- cedores / salamandras / recuperadores de calor
de baixo custo comparativo a algumas solu- cia energética nacional e para a segurança do e caldeiras com potência calorífica nominal não
ções tecnológicas concorrentes, e geradora de abastecimento de energia. superior a 50 kW e 500 kW, respetivamente e
38
dossier sobre bioenergia
outros) que utilizem como combustível a bio- Também a referida RAR avançou no sentido de comprometer as mais-valias ambientais associa-
massa sólida e que sejam altamente eficientes do promover sistemas agroflorestais resilientes nos das. A partir de 2011, apenas os biocombustíveis
ponto de vista energético, estando classificados quais uma parte da BFR possa ser incorporada ou que cumprem os critérios de sustentabilidade
numa das 2 classes de eficiência energética mais mantida nos solos, como matéria orgânica funda- são considerados nos cálculos quantitativos das
elevadas (etiqueta energética A+ ou A++). Tra- mental para a fixação de carbono, formação de métricas internacionais.
ta-se de uma importante medida que deverá ser habitats, evitar a erosão hídrica, evitando o dese- Foi estabelecido pela UE que a instalação de
reavaliada no final do prazo previsto. Este é um quilíbrio dos ecossistemas. Esta ideia tinha por caldeiras a gás venha a ser proibida em edifícios
contributo importante para manter este tipo de base a noção de que com a política anterior toda novos antes do fim desta década. É também
utilização como uma das formas mais económi- a BFR deveria ser retirada e valorizada economi- pretendido que os países europeus promovam
cas de aquecer as casas portuguesas. camente, o que era uma impossibilidade prática. a eliminação gradual da utilização de sistemas de
aquecimento com recurso a combustíveis fósseis
em todos os edifícios nos anos seguintes. Assim
sendo terão que ser consideradas outras alter-
nativas, entre as quais as caldeiras a biomassa.
Como é sabido a UE tem, por diversos moti-
vos ligados à emergência climática e outros pro-
blemas geopolíticos (exemplo da guerra) tomado
medidas para acelerar a transição energética.
No entanto, há riscos relacionados com esta
mudança como, por exemplo, os relacionados
com a pobreza energética devido à ausência de
Figura 2 Caldeira de aquecimento a biomassa (Statfold capacidade económica para renovar os siste-
Barn Railway - biomass heating system by Chris Allen, CC BY- Figura 3 Biomassa florestal residual (Moinats, CC BY-SA mas de aquecimento. Por isso estas alterações
SA 2.0 <https://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.0>, via 4.0 <https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0>, via têm de ser quantificadas ao nível da sua viabili-
Wikimedia Commons). Wikimedia Commons). dade, sustentabilidade energética e das conse-
quências económicas.
Já que começámos por abordar alguns aspe- No que se refere aos constrangimentos sabe- Criam-se, deste modo, oportunidades para as
tos legislativos, continuemos nesse domínio. A -se que nem toda a biomassa florestal residual alternativas de sistemas de aquecimento, entre
Resolução da Assembleia da República (RAR) poderá ser aproveitada para a produção de ener- as quais, o caso das caldeiras a biomassa sólida
n.º 42/2021 de 3 de fevereiro recomendou ao gia devido a limitações ambientais, físicas, logísticas, (lenha, estilha, briquetes, péletes). E porquê des-
Governo a reformulação do modelo de apoios humanas e mesmo materiais. A viabilidade econó- tacar esta e não outras? Pelas especiais caraterísti-
públicos a atribuir às centrais de biomassa em mica para o seu aproveitamento está diretamente cas do sistema envolvido, desde os equipamentos
função da utilização sustentável e ecológica da relacionada com as caraterísticas da própria bio- usados, ao tipo de biomassa utilizada, que em Por-
Biomassa Florestal Residual (BFR). Esta resolução massa, as condições orográficas do território e a tugal têm produtores e com grande incorpora-
baseou-se na auscultação de vários especialistas eventual pequena dimensão da propriedade. No ção nacional e também pelos custos equiparados.
cujo diagnóstico era o de que não havia BFR sufi- que toca à biomassa residual resultante da ati- Existem em Portugal várias fábricas de péle-
ciente para alimentar o crescimento de centrais vidade agrícola e da indústria agroalimentar há tes, com uma produção anual de várias centenas
a biomassa, referindo-se mesmo que a indústria limitações para a utilização energética devido à de milhares de toneladas deste biocombustível
consumia bastante acima daquilo que a floresta diversidade de matérias-primas, à sazonalidade, assente essencialmente na utilização de biomassa
portuguesa podia fornecer de forma sustentável. às quantidades disponíveis, à localização geográ- florestal residual, num país em que a floresta
Talvez por isso o Decreto-Lei (DL) 64/2017 fica, e à densidade, entre outros aspetos. tem grande importância. Muita dessa produ-
de 12 de junho, no seu artigo 2.º prevê que as No campo das potencialidades poderá e ção é para exportação mas poderá vir a garan-
centrais a biomassa possam usar material prove- deverá vir a ser considerada a instalação de sis- tir o abastecimento a nível nacional e o uso dos
niente das chamadas culturas energéticas. Estas temas híbridos com componente de biomassa péletes geograficamente mais próximo da pro-
são culturas florestais de rápido crescimento cuja que permitam a complementaridade entre for- dução, em consonância com as melhores regras
produção e gestão florestal aponta para rotações mas de energia. No setor do aquecimento e e necessidades ambientais.
inferiores a seis anos e dedicada à produção de arrefecimento deve ser incentivado o uso de Otimizando a utilização destes combustíveis
energia elétrica ou térmica. tecnologias de elevado potencial e eficiência, renováveis nacionais e mesmo equipamentos de
Porém a citada RAR recomenda que se zele como caldeiras a biomassa de última geração, base nacional, desenvolvendo a economia nacio-
para que a licença de exploração deste tipo de como complemento ao solar térmico. Outra nal, podemos ter uma nova oportunidade para
centrais seja apenas atribuída àquelas cujo apro- oportunidade será a gestão do material biomás- a biomassa sólida.
visionamento não recorra a estas culturas ener- sico sob as linhas aéreas de alta e média tensão
géticas. Isto logo no seu início, mas no seu Ponto e das faixas de gestão de combustível. Redese-
5 já refere que se deve assegurar que as centrais nhar as cadeias de abastecimento da biomassa
em funcionamento utilizem, maioritariamente, florestal para a redução dos custos logísticos e Os principais combustíveis produzidos
BFR excedentária. E, apesar de ter havido uma aumento da quantidade e diversidade de fontes a partir da bioenergia são o bioetanol,
alteração posterior ao DL 64/2017, esta reali- de biomassa florestal seria também importante. biodiesel e biogás, embora outros -
dade não parece ter sido considerada. Paralelamente, a utilização da biomassa flo- como o biometano, obtido a partir
Se não se querem culturas energéticas, porque restal deve obedecer a critérios de sustentabili- da limpeza e purificação do biogás
não considerar a utilização das espécies invaso- dade já estabelecidos a nível europeu e nacional, e o metanol que também pode ser
ras? E as árvores com pragas e doenças que ficam sendo importante que o aproveitamento da bio- produzido via biomassa - sejam
na floresta a contaminar a restante população? massa seja realizado de modo sustentável, sem também de assinalar.
39
dossier sobre bioenergia
REFLEXÕES SOBRE O BINÓMIO BIOMASSA/ENERGIA
Estes potenciais baseiam-se em assunções e divi- • diminuição dos impostos nacionais e muni-
dem-se em potencias teóricos, técnicos, econó- cipais sobre os edifícios, serviços e indús-
micos e de implementação sustentável. trias que utilizem combustíveis de origem
O potencial teórico refere-se à quantidade renovável, como a biomassa;
de biomassa que é teoricamente utilizável • promoção de uma campanha para substi-
numa dada região num determinado período. tuir nos edifícios/serviços do Estado, sem-
O potencial técnico é parte deste potencial pre que possível, os combustíveis fósseis
teórico que entra em linha de conta com cer- por combustíveis biomássicos (colocar o
tos fatores limitativos como os relacionados Estado a dar o exemplo);
com limitações técnicas no domínio do abas- • promoção de uma campanha sobre as van-
Figura 4 Péletes de biomassa florestal residual (Kapilbutani, tecimento, da recolha e da conversão. Por tagens da utilização dos combustíveis com
CC BY-SA 3.0 <https://creativecommons.org/licenses/by- sua vez, o potencial económico é a fração do origem em biomassa à semelhança de outras
sa/3.0>, via Wikimedia Commons). potencial técnico que está dentro dos parâme- campanhas relacionadas com a eficiência
tros de rentabilidade económica, que por sua energética;
vez depende de diferentes parâmetros. E ainda • promoção do estabelecimento de parques
E o que esperar para o setor nos temos o potencial de implementação sustentá- e redes logísticas para a recolha de bio-
próximos anos em Portugal e que vel que normalmente é parte do potencial eco- massa residuais de várias origens e a sua uti-
políticas são necessárias? nómico que pode ser utilizado respeitando as lização otimizada em equipamentos e para
São necessárias políticas que definam e alarguem condições, regulamentos e restrições sociais, fins adequados;
a forma de retirar, com conta, peso e medida a políticos e ambientais. Muitas vezes confun- • promoção de um sistema/campanha de reco-
matéria residual das florestas e apostar num sis- dem-se estes potenciais e quando se fala em lha e gestão da biomassa proveniente das
tema logístico para a sua recolha local e even- potencial não se refere exatamente qual o tipo faixas de gestão de combustível;
tual primeira preparação, ao mesmo tempo que, mencionado. O que, para além dos dados de • promoção de um sistema de distribuição
numa perspetiva de circularidade possam pro- partida serem difíceis de avaliar, pode gerar gratuita de destroçadores descentralizados
mover a reintrodução adequada nas zonas de ainda mais confusão. e portáteis, associado a sistemas de trans-
origem dessa biomassa de resíduos do seu apro- Para o negócio da biomassa para a energia porte com compactação, para facilitação
veitamento energético, melhorando a produção funcionar corretamente tem que haver disponi- do transporte da biomassa sólida residual;
da biomassa. É também necessário promover a bilidade fiável de biomassa sustentável em quan- • desenvolvimento de um sistema de identifi-
utilização dessa biomassa, próximo do local de tidades suficientes e com preços razoáveis. As cação e rastreio dos lotes da biomassa para
recolha, promovendo sistemas para a sua utili- cadeias de abastecimento têm que se adaptar fins diversos à sua origem;
zação regional. às alterações do mercado e a situações catas- • promoção do estudo e desenvolvimento a
A nova estratégia nacional para a biomassa tróficas. Em termos de custos é de salientar que nível nacional de caldeiras preparadas para
florestal que passa por abandonar os apoios usualmente não se considera rentável transpor- biomassas complexas, permitindo o melhor
públicos à produção dedicada de eletricidade e tar biomassa para a produção de energia em dis- aproveitamento das biomassas residuais;
apoiar apenas projetos que envolvam também tâncias superiores a 50-75 km e deve-se ter a • promoção de um programa de remoção da
energia térmica, que aproveitam este combustí- noção de que a inovação tem permitido desen- biomassa após incêndios, retirando mate-
vel com maior eficiência, situados em zonas com volver tecnologias que usam a biomassa para rial inflamável mas sem perigar o restauro
risco elevado de incêndio, tem que se manter. outros fins e que, por isso, trazem novos ato- da natureza e a erosão dos solos;
Deverá passar a ser promovida a instalação de res ao mercado. • estabelecimento de um pagamento de
pequenas centrais térmicas descentralizadas a Verifica-se assim, que há muitos fatores que se serviço à rede elétrica (como backup do
biomassa que colocam menos pressão em ter- relacionam com as estimativas da biomassa dispo- sistema) de algumas centrais a biomassa
mos de disponibilidade de biomassa e no sistema nível. É preciso ter isso em mente, pois alterações para a produção de eletricidade, existentes
energético. A dinamização do aproveitamento de qualquer um desses fatores, têm influência nas em zonas estratégicas, funcionando como
da biomassa residual florestal deve considerar os estimativas, valores esses que são a base para os reserva endógena;
principais intervenientes ao longo da cadeia de negócios da biomassa para a energia. • aposta na produção de biogás e biometano,
abastecimento, sendo ainda necessário a dina- nomeadamente a partir de resíduos orgâni-
mização e a flexibilização de modelos de gestão cos e sua introdução na rede de gás natu-
agrupada, e uma maior articulação entre todos Conclusões ral, através de incentivos ao investimento e
os intervenientes. Concluindo, muitas têm sido as medidas que majoração do mesmo em termos de despe-
Uma das questões sempre em cima da mesa têm vindo a ser tomadas ao longo do tempo sas admitidas a nível de impostos;
de quem trabalha na área da biomassa para a no que se refere ao desenvolvimento e tenta- • desenvolvimento de políticas públicas, regu-
energia e domínios conexos, é a que se refere tiva de consolidação do setor da bioenergia no lamentação e legislação relacionadas isen-
à quantidade de biomassa disponível. nosso país, umas com mais sucesso do que outras, tas de complexidade e desburocratizadas.
Existe uma grande discrepância entre o poten- outras inadequadas, mantendo-se algumas lacu-
cial e a disponibilidade efetiva, pois só é eco- nas, que parecem evidentes e necessárias para Nos últimos anos o setor da bioenergia tem-
nomicamente viável colher uma fração, que se quem já anda há alguns anos a “batalhar” neste -se tornado emergente a nível do mix ener-
estima ser de 43-65% do potencial total. E é domínio. Passemos assim a algumas referências gético e mesmo na sociedade em geral. Com
preciso saber de que potencial estamos a falar. sucintas sobre algumas das propostas de atua- estas propostas esse setor poderia ainda vir a
Embora a disponibilidade signifique a quantidade ção a desenvolver: ser reforçado, contribuindo para a transição
de biomassa disponível na realidade num deter- • manutenção da redução do IVA para com- energética, mitigação das alterações climáticas
minado mercado, numa dada região, os poten- bustíveis biomássicos sólidos e equipamen- e desenvolvimento económico e sustentável
ciais de biomassa são quantidades estimadas. tos que os utilizam para lá de 2025; do nosso país.
40
PUB.
dossier sobre bioenergia
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dossier sobre bioenergia
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dossier sobre bioenergia
diferenciação na produção de
combustíveis sustentáveis
No final de julho deste ano, foi publicada pelo Tribunal de Contas uma análise à evolução dos países
no cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, onde
Portugal mostrou ter um desempenho acima da média europeia.
Nuno Matos
Diretor-Geral da Eco-Oil
44
PUB.
dossier sobre bioenergia
potencialidades de valorização
do dreche para a redução da fatura
energética de pequenas
cervejeiras artesanais
Luiz Rodrigues1*, C.M. Rangel2*, Roberta Panízio*3, Gonçalo Lourinho*4, R.Traquete*5
1
Instituto Politécnico de Portalegre
2
Laboratório Nacional de Energia e Geologia
Valoriza – Centro de Valorização de Recursos Endógenos
3
4
BioRef - Collaborative Laboratory for Biorefineries, Portalegre
5
Barona Brewing Company Lda, Marvão
* [email protected]; [email protected]
Resumo
A cerveja é uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo. A pro-
dução de cerveja, com um consumo significativo de energia, maioritaria-
mente de origem fóssil, é geradora de grandes quantidades de resíduos,
suscitando algumas preocupações devido ao seu impacto ambiental.
Muitos dos resíduos orgânicos, podem ser convertidos em produtos de
valor acrescentado. Em particular, o bagaço dos cereais resultante do
processo de produção da cerveja, o dreche, é proposto como matéria-
-prima para produção de bioetanol de 2ª geração ou como substrato na
digestão anaeróbia (DA) para produção de biogás. Os digestatos líquido
e sólido resultantes desse processo podem ser utilizados como bioferti-
lizantes. Em alternativa, o biogás e a porção líquida do digestatos podem
ser processados para
se obter hidrogénio através da reformação e eletró-
lise, respetivamente, que poderá também ser usado na geração de calor
ou eletricidade para satisfação de necessidades energéticas das próprias
fábricas de cerveja.
Águas residuais do processo cervejeiro ou de outras produções vizi-
nhas da fábrica, tais como de lagares de azeite ou queijarias, podem ser
coprocessadas por DA e servir de alimentação à eletrólise para produ- Figura 1 Esquema do processo de fabricação de cerveja, onde se salientam os resíduos
ção de hidrogénio, contribuindo-se para o tratamento e promoção da orgânicos gerados (adaptado de ONUDI1).
circularidade do recurso água.
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dossier sobre bioenergia
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dossier sobre bioenergia
POTENCIALIDADES DE VALORIZAÇÃO DO DRECHE PARA A REDUÇÃO DA FATURA ENERGÉTICA DE PEQUENAS CERVEJEIRAS ARTESANAIS
Tem sido estudada a eletrólise de águas residuais geradas no processo embarrilamento, caldeiras, compressores e tarefas de limpeza17. Os
cervejeiro para obtenção de hidrogénio19. Embora, a nível comercial, a estágios que mais energia consomem são os de aquecimento e ebu-
produção eletrolítica de H2, empregue água de elevada pureza, existem lição do mosto e a pasteurização, embora o calor possa ser recupe-
indicações de que a presença de substâncias como a celulose e a lignina, rado.
como no dreche e nas águas residuais cervejeiras, pode contribuir para a b) conversão do biogás em H2 através da reformação para posterior
redução do potencial elétrico de descarga do H2, e assim para a melhoria utilização em células de combustível. Esta alternativa embora seja
da eficiência energética do processo20,21. Mas existem ainda outras vanta- atraente do ponto de vista da eficiência energética, em função do uso
gens ambientais e económicas na eletrólise de águas residuais, particular- de células de combustível, poderá ser proibitiva, devido aos investi-
mente se for utilizada eletricidade verde. Entre elas contam-se, a oxidação mentos altos em equipamentos de purificação dos gases resultantes
simultânea de componentes tóxicos ou recalcitrantes, a eletrocoagula- da reformação17.
ção de partículas finas, bem como a possibilidade de armazenamento do c) misturas de metano com hidrogénio (“hythane”), um combustível de
excesso de energia renovável sob a forma H2 verde. elevado poder calorífico que permitiria obter o calor para as caldei-
Há também a possibilidade de injetar o H2 produzido por eletrólise ras, sem necessidade de grandes investimentos adicionais ou medi-
no biodigestor para estimular a conversão biológica do CO2 em CH4, das de segurança mais rigorosas do que as que estão em vigor para
aumentando o teor deste componente no biogás obtido, e assim tam- os gases combustíveis tradicionais (gás natural ou gás de petróleo
bém o seu poder calorífico. líquido), uma vez que o teor de H2 no hythane é normalmente baixo.
Os eletrolisadores de óxidos sólidos (SOE) poderão ser muito atra-
tivos neste contexto do uso de águas residuais. O seu potencial e Considerando o contexto das cervejeiras artesanais em Portugal, e
viabilidade estão a ser examinados dada a sua elevada eficiência e rever- tomando como referência uma unidade fabril que produz, em média,
sibilidade, que permitem a sua operação como eletrolisador ou célula 500 L de cerveja por dia e uma taxa mínima de geração de dreche de 20
de combustível22,23. kg/ hL6, estima-se que essa fábrica gerará cerca de 100 kg do resíduo por
dia. Levando em conta as taxas de geração de biometano de 76,2 Nm3/t
de dreche, estimada pela ONUDI1 (ver figura 2), pode-se esperar que
a cervejeira de referência produza 7,62 Nm3 de biometano por dia, ~
13,9 Nm3/dia de biogás com 55 % de metano ou 69,2 kWh, o que per-
faz 49-58 % das necessidades de calor referidas acima16.
Agradecimentos
Os autores agradecem todo o apoio, entusiasmo e disponibilidade mani-
festados e dispensados pela empresa Cervejas BARONA, Marvão, no pro-
Figura 2 Taxas de geração de energia elétrica (kWh), calor (kcal) e biometano (Nm3) a jeto que estão a desenvolver em conjunto.
partir de 1 tonelada de diferentes resíduos cervejeiros1.
48
PUB.
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Green Hydrogen Generation Using Solid Oxide Electrolysis Cells
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BR E S IMAR . P T
dossier sobre bioenergia
produção de bioenergia em
pequena escala - Caso de uma
comunidade rural da Ilha
de Santiago, Cabo Verde
Silvestre Baptista
Faculdade de Ciência e Tecnologias
Universidade de Cabo Verde
[email protected]
50
dossier sobre bioenergia
quais se destacam bovinos, suínos, ovinos, caprinos, galináceos e asini- Geralmente, o estrume bovino apresenta um menor potencial de
nos. Na Tabela 1 são apresentados valores do potencial de produção produção de biogás do que o de suínos e galináceos. O motivo pren-
de estrume por diversos tipos de animais analisados neste trabalho, e de-se com o facto de grande quantidade da matéria orgânica disponí-
vão servir de suporte para cálculo da estimativa de produção de biogás. vel nos dejetos é degradada e convertida em CH4 nos estômagos dos
animais ruminantes.
Para o cálculo teórico da eletricidade produzida a partir da combustão Geralmente, o estrume bovino apresenta um
do biogás, sob condições normais de pressão e temperatura, estabele- menor potencial de produção de biogás do que o
ceu-se um cenário baseado no seguinte pressuposto, de acordo com (i) de suínos e galináceos. O motivo prende-se com o
a concentração percentual do volume de CH4 presente no biogás (60%) facto de grande quantidade da matéria orgânica
e (ii) o poder calorífico inferior (PCI) do CH4 e, por conseguinte, o seu disponível nos dejetos é degradada e convertida em
equivalente energético em kWhe (1,4 kWhe). Neste cenário, utilizou-se CH4 nos estômagos dos animais ruminantes.
uma gama de rendimento de conversão elétrica (ηe), no motor-gerador,
que varia entre 25% e 35%.
Conclusão (I)
Resultados (I) O potencial de esterco animal em Achada Lagoa é estimado em 178,6 kg/dia
De acordo com a IRENA [5], 1 m3 de CH4 contém cerca de 5 MJ de e com capacidade de produzir cerca de 19,0 m3/dia do biogás. Atendendo
energia, em condições de pressão de 101.325 Pa e temperatura de 0°C. que 1 m3PTN biogás (60%volume CH4) equivale cerca de 1,428 kWh de ele-
Sabendo que 1 kWhe equivalente 3,6 MJ, tem-se para 5 MJ um valor ener- tricidade, então, 0,14 m3PTN de biogás/dia produzirá cerca de 193,8 Whe/dia.
gético de cerca de 1,4 kWhe (5 MJ/3,6 MJ). Os resultados obtidos são Considerando, ainda, a eficiência da conversão (η) do biogás em ener-
apresentados nas Tabelas 2 e 3, respetivamente. gia elétrica, através dos motores-geradores de (i) η=25%, (ii) η=30% e
(iii) η=35%, a produção estimada da eletricidade final será de 48,5; 58,1
e 67,8 Whe/dia, respetivamente.
Tabela 2 Resumo do potencial estimado do estrume animal na área em estudo – Achada
Lagoa (elaborado pelo autor).
Potencial de produção de biogás e energia elétrica a partir
dos resíduos alimentares
Média de Potencial
Rendimento
Produção
Segundo o PENGeR , em 2015, no concelho do Tarrafal, cuja popu-
médio de Produção lação é estimada em 18 314 habitantes, produziu-se 3455 toneladas
estrume total de Matéria total de
Tipo de Quantidade biogás de de
Animais
fresco
de animais
estrume seca total
estrume
biogás
eletricidade (ton) de resíduos sólidos (RS), o que correspondente a uma capita-
[kg/dia/ fresco [kg/ [kg/dia] [m3PTN/
(m PTN/kg
3
[kWhe/dia] ção de 0,52 kg/dia/habitante. Ou seja, uma produção diária de RS igual
cabeça] dia] dia]
SV) a 9466 kg/dia no referido concelho. De entre os 3455 ton de RS, 17,7%
Vaca 4,5 14 63,0 10,5 0,24 2,5 3,6
correspondem biorresíduos. Atendendo que a Achada Lagoa tem atual-
mente cerca de 20 habitantes em 8 moradias, presume-se que haja uma
Porco 2,0 8 16,0 0,64 0,37 0,2 0,3 produção diária de 10,33 kg de resíduos, de entre os quais se deduziu
que 0,02% são biorresíduos, correspondente a 0,0019 kg/dia, conforme
Ovelha/
Carneiro
1,0 6 6,0 1,842 0,37 0,7 1,0 apresentada na Tabela 4.
Para efeitos de cálculos da estimativa da produção de energia elétrica
Cabra 1,0 1 1,0 0,307 0,37 0,1 0,2 a partir da combustão do biogás produzido por DA dos resíduos alimen-
Galinha 0,08 33 2,6 0,8 0,40 0,3 0,5
tares, fez-se um trabalho de campo em 8 moradias através do qual apli-
cou-se um inquérito por questionário com o propósito de obter uma
Burro 10,00 9 90,0 63,0 0,24 15,1 21,6 perceção dos moradores quanto ao destino final dos restos de comida
Total
após as refeições. 100% dos moradores inquiridos responderam que dão
71 178,6 77,1 2,0 19,0 27,1
aos seus animais as sobras de comida o que terá um forte impacto na
51
dossier sobre bioenergia
PRODUÇÃO DE BIOENERGIA EM PEQUENA ESCALA - CASO DE UMA COMUNIDADE RURAL DA ILHA DE SANTIAGO, CABO VERDE
52
PUB.
dossier sobre bioenergia
54
PUB.
investigação e tecnologia
56
investigação e tecnologia
Referências
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Figura 1 Estrutura esquemática da perovskita ABX3 de tipo geral. Adaptado da bibliografia.10 01-08-2022).
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No entanto, é importante reconhecer que a presença de chumbo (Pb) acs.org/content/acs/en/education/resources/highschool/chemmatters/
na sua composição é motivo de grande preocupação. Este problema past-issues/archive-2013-2014/how-a-solar-cell-works.html (acedido
de toxicidade limita a utilização prática das células solares de perovs- em 24-08-2022).
kita à base de chumbo nos módulos fotovoltaicos comerciais. Conse- [5] TU Delft OpenCourseWare. Solar Energy: The Working Principle of
quentemente, estão a ser investigados novos materiais fotovoltaicos a Solar Cell.
baseados em elementos como o estanho (Sn), o bismuto (Bi), o anti- [6] Asim, N.; Sopian, K.; Ahmadi, S.; Saeedfar, K.; Alghoul, M. A.; Saada-
mónio (Sb) e o germânio (Ge) como possíveis substitutos das perovs- tian, O.; Zaidi, S. H. A Review on the Role of Materials Science in
kitas de chumbo.11,12 Solar Cells. Renewable and Sustainable Energy Reviews 2012, 16 (8),
Com o financiamento do IVACE (Instituto Valenciano para a Compe- 5834–5847. https://doi.org/10.1016/J.RSER.2012.06.004.
titividade Empresarial), o AIMPLAS está envolvido no projeto PEROV- [7] National Renewable Energy Laboratory (NREL). Best Research-Cell
SOL, que visa desenvolver células solares de perovskita de grande área. Efficiency Chart.
O projeto envolve a exploração de várias estequiometrias de perovskita [8] Lei, H.; Chen, J.; Tan, Z.; Fang, G. Review of Recent Progress in Anti-
para identificar as que apresentam os melhores coeficientes de absor- mony Chalcogenide-Based Solar Cells: Materials and Devices. Solar
ção, processabilidade e desempenho esperado, especialmente no que RRL 2019, 3 (6), 1–27. https://doi.org/10.1002/solr.201900026.
diz respeito à seleção das camadas de transporte. O principal objetivo [9] Park, N.-G.; Grätzel, M.; Miyasaka, T. Organic-Inorganic Halide Perovs-
desta configuração de células é a escalabilidade, passando de dispositi- kite Photovoltaics; Springer, 2016. https://doi.org/10.1007/978-3-319-
vos à escala laboratorial para dispositivos com maior área, o que melhora 35114-8.
a sua adequação a aplicações industriais. A utilização de métodos de [10] Sebastia-Luna, P. Low Toxicity Metal Halide Semiconductors for
processamento de soluções, como a matriz de ranhura ou a impressão Optoelectronics and Thermoelectrics, University of Valencia,
serigráfica, assegurará uma deposição precisa do material e facilitará o 2023.
processo de ampliação. [11] Wang, R.; Wang, J.; Tan, S.; Duan, Y.; Wang, Z.-K.; Yang, Y. Opportu-
Com base nos conhecimentos adquiridos no anterior projeto SOLAR- nities and Challenges of Lead-Free Perovskite Optoelectronic Devi-
FLEX, os substratos utilizados nestes dispositivos recentemente desen- ces. Trends Chem 2019, 1 (4), 368–379. https://doi.org/10.1016/J.
volvidos serão provenientes de fontes sustentáveis, principalmente TRECHM.2019.04.004.
poliméricas. Este substrato confere flexibilidade à célula solar, reduzindo [12] Kour, R.; Arya, S.; Verma, S.; Gupta, J.; Bandhoria, P.; Bharti, V.; Datt,
simultaneamente a sua pegada ambiental. A utilização de substratos fle- R.; Gupta, V. Potential Substitutes for Replacement of Lead in Perovs-
xíveis à base de polímeros tem uma vantagem significativa, uma vez que kite Solar Cells: A Review. Global Challenges 2019, 3 (11), 1900050.
abre uma vasta gama de possibilidades para a integração de células solares https://doi.org/10.1002/gch2.201900050.
em várias aplicações em que as estruturas rígidas seriam pouco adequa- [13] Ritchie, H.; Roser, M.; Rosado, P. Energy - Our World in Data. https://
das. Estas aplicações abrangem dispositivos inteligentes, têxteis, materiais ourworldindata.org/energy-mix (acedido em 01-08-2022).
de construção e muito mais. [14] Eurostat. Energy statistics - an overview. https://ec.europa.eu/euros-
Além disso, o projeto PEROVSOL abordará os problemas de esta- tat/statistics-explained/index.php?title=Energy_statistics_-_an_over-
bilidade das células solares atuais. O seu objetivo é conseguir isso atra- view (acedido em 01-08-2022).
vés da formulação de um adesivo à base de resina epóxi que garanta o [15] Organização Mundial de Saúde. Lead poisoning. https://www.who.
encapsulamento adequado de toda a pilha de camadas, o que prolonga- int/news-room/fact-sheets/detail/lead-poisoning-and-health (acedido
ria a vida útil da célula solar. em 09-06-2022).
57
artigo técnico
Abstract - This paper presents a remote interface control for a pick-and- equipment with varying motions and programmed for the execution of diversi-
-place robotic manipulator based on the integration of RS-232-C commu- fied tasks.” [1], [2]. The choice of the robotic manipulator depends on the
nication standard between a PLC and a microcontroller. This solution is application (type of motion, workspace, desired speed, etc.) For the pur-
obtained by the connection of two Arduino UNO boards and a ILC 131 pose application and because the conveyor belt is small, and the workspace
ETH PLC from Phoenix Contact through an RS-232-C to TTL signal con- is reduced it was selected a small robotic manipulator with six degrees of
vert interface. The description of all the selected hardware and software is freedom (see Figure1):
presented through different sections. A PLC webserver solution was deve- • Servomotor “M1” Base
loped to teach manually the robotic manipulator the desired positions in • Servomotor “M2” Shoulder
order to adjust to the pick-and-place application. • Servomotor “M3” Elbow
Keywords – PLC; RS232 interface; RS-232-C/TTL conversion; robotic mani- • Servomotor “M4” Vertical Wrist
pulator; Arduino UNO. • Servomotor “M5” Rotatory Wrist
• Servomotor “M6” Gripper
I. Introduction
Industrialized systems are currently designed with different possibilities
of interconnection to diverse equipment/systems to face most deman-
ding applications. Due to this, it is necessary to use several types of inter-
connected equipment, among which two of them are used in this work:
a robotic manipulator and a conveyor belt for pick-and-place opera-
tion. These types of devices are widely used in industrial settings and
the system is normally designed to move objects continuously in harsh
environments due to ability to lift heavy payloads, good accuracy, good
repeatability, and versatility in terms of the different end that can be used.
Due to the importance of these systems in the industry, this work was
developed for didactic purposes, teaching undergraduate students at the
Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) some concepts about
industrial automation.
58
artigo técnico
As for the SR 311 and SR 431 servomotors, they use a closed loop posi-
tion control to monitoring the displacement toward the desired refe-
rence position using feedback encoders. In the adopted model, it only has
180 degrees of movement but each joint is quite accurate with accepta-
ble repeatability. Figure 2 shows an example of controlling the robot by
PMW commands. The bottom Arduino board is the microcontroller with
communication interfaces and the top board is the PWM circuit driver.
Figure 4 RS-232-C PS/2 to DB9connection between the PLC and the Arduino UNO (+
shield drives).
Industrialized systems are currently designed with different
possibilities of interconnection to diverse equipment/systems to
face most demanding applications. Due to this, it is necessary Once the electrical connection for communication has been correctly esta-
to use several types of interconnected equipment, among which blished, the next step is to perform the configuration in the PLC pro-
two of them are used in this work: a robotic manipulator and a gramming software called PC WORX. PC WORX has direct blocks for
conveyor belt for pick-and-place operation. initializing, sending, and receiving RS-232-C data as shown in Figure 5.
59
artigo técnico
REMOTE INTERFACE CONTROL FOR A PICK-AND-PLACE ROBOTIC MANIPULATOR: A DIDACTIC APPROACH
Figure 7 Arduino IDE messages during the operation of the Robotic Manipulator.
Figure 5 Initializing, sending, and receiving RS-232-C data in the PC WORX software.
60
artigo técnico
VI. Conclusions
In the proposed solution it was verified the possibility to control a didac-
tic robotic manipulator using a ILC131ETH PLC from Phoenix Contact.
The industrial controller ILC131ETH has a direct RS-232-C communica-
tion interface which was used to send recorded points (six joint positions)
to two Arduino boards that drive the Braccio-Robot using PWM signals.
The robotic manipulator has six joints each one with a closed loop posi-
tion controller assuring an acceptable repeatability, and versatility in terms
of the different applications. In this way, it was demonstrated the possibility
to control a didactic robotic manipulator. The main limitation of the propo-
Figure 9 PMW signals applied to the robotic manipulator to move to the fourth saved sed solution is the maximum load capability and low speed of the propo-
position which corresponds to pick up an object in the conveyor belt. sed manipulator, which takes always more than 1 second to perform most
joint movements. The available direct RS-232-C communication interface
of the PLC provides a low cost solution avoiding to buy additional com-
munication interfaces.
VII. Acknowledgments
The authors would like to acknowledge Phoenix Contact Portugal for pro-
viding the Programmable Controllers and respective software through the
EDUNET partnership.
VIII. References
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teach mode, points mode, and automatic mode. lization-webvisit-6-pro-2700949.
61
case-study
a descarbonização do
transporte marítimo e o papel
dos biocombustíveis
Jorge Antunes
CEO Tecnoveritas
A dificuldade da descarbonização do transporte marítimo Diesel propulsores, variando as suas potências desde os meros 1000 kW
A indústria do transporte marítimo é considerada uma indústria cha- até aos 100 000 kW. Os motores Diesel, de hoje apresentam rendi-
mada de “Hard To Abate” e existe desde que existe humanidade ten- mentos térmicos, que para os motores Diesel a dois tempos, ultrapas-
do-se, no entanto, tornado global com os descobrimentos, e assim sam os 50%.
contínua a ser até aos dias de hoje. Até ao início do século passado o Conforme, é fácil imaginar, não existe qualquer substituto do motor
transporte marítimo era não poluente. Com o aumento do consumo Diesel muito em particular para as potências necessárias para atingir as
das diversas sociedades, em particular a ocidental, veio a necessidade velocidades requeridas pela sociedade em geral.
de aumentar a velocidade dos navios por forma a garantir um fluxo de Regra geral, quanto maior o navio, menor é a razão potência/tonela-
carga consentâneo com o consumo das sociedades, a qual foi conse- das de capacidade de transporte de carga.
guida com o auxílio da tecnologia originada pela revolução industrial. O transporte marítimo é o principal meio de transporte
Naquela altura, foram introduzidas as caldeiras e as respectivas máqui- mas também o menos poluente considerando a massa trans-
nas a vapor a carvão, e posteriormente com o recurso ao fuel óleo, e portada, no entanto...
finalmente os motores Diesel. No entanto se o shipping fosse considerado uma nação e agregásse-
mos todos os navios do mundo, seria a sexta maior poluente de CO2
a nível mundial.
62
case-study
40% da tonelagem mundial e pode se orgulhar da frota mais jovem e é de cerca de 42 000 kJ/kg, sendo o MGO mais caro que o primeiro cerca
inovadora do mundo. de 40% (podendo variar com o preço do petróleo).
O advento de outros combustíveis para a marinha de comércio ainda
está por acontecer. O GNL, teve alguma penetração no mundo do shi-
Organização Marítima Internacional (IMO-International pping, mas o seu preço, bem assim como o CAPEX daquelas instalações,
Maritime Organization) tem dificultado a penetração do GNL, à parte da pegada carbónica do
Em julho de 2023, os Estados-Membros da OMI adoptaram a Estratégia GNL ser impressionante quando comparada com a do HFO ou MGO,
da OMI de 2023 para a Redução das Emissões de GEE (Gases de Efeito dado àqueles serem sucedâneos da destilação do crude.
de Estufa) dos Navios, com metas reforçadas.
A Estratégia revista de GEE da OMI, adoptada no Comité de Protec-
ção do Meio Marinho (MEPC 80), inclui a ambição comum reforçada para Tabela 1 Comparação das propriedades de alguns candidatos combustíveis marítimos.
alcançar emissões líquidas nulas de GEE provenientes do transporte marí-
timo internacional até 2050, um compromisso para garantir a adopção
da alternativa zero e combustíveis com emissões quase nulas de GEE até Combustíveis Factores Emissão Cf Poder Calorifico
2030, bem como pontos de controlo indicativos para o transporte marí- candidatos ton CO2/ton Inferior MJ/kg
timo internacional atingir emissões líquidas nulas de GEE em 2030 (em LNG 2,7500 48,75
pelo menos 20%, esforçando-se por 30%) e 2040 (em pelo menos 70%,
esforçando-se para 80%). HFO (RME-RMK) 3,11 51 41,20
Em particular, a Estratégia de GEE da OMI de 2023 prevê uma MGO 3,2060 42,20
redução da intensidade de carbono do transporte marítimo interna-
cional (para reduzir as emissões de CO2 por trabalho de transporte), Biocombustível FAME
0,0000/0.5538* 37,20
em média no transporte marítimo internacional, em pelo menos 40% (B100)
até 2030. O novo nível de ambição está relacionado com a adopção
Metanol (CH3OH) 1,3865 20,10
de tecnologias, combustíveis e/ou fontes de energia com emissões
nulas ou quase nulas de GEE, que deverão representar pelo menos Amoniaco (NH3) 0,0000 18,60
5%, visando atingir 10%, da energia utilizada pelo transporte marítimo
Hidrogénio 0,0000 120,00
internacional até 2030.
Prevê-se que uma revisão da Estratégia de GEE da OMI de 2023
seja finalizada quando o Comité do Meio Marinho (MEPC) se reunir no
Outono de 2028, com vista à adopção da Estratégia de 2028 da OMI *ton CO2/ton = Existe alguma indefinição consoante o sector. Se o com-
sobre a redução das emissões de GEE dos navios. bustível em causa tiver sido obtido por reciclagem de óleo de cozinha
usado, admite-se que o CO2 já foi compensado.
Tabela 2 Propriedades típicas de uma amostra de Bio Fuel (B100), 100% FAME.
FAME Especificação EN
Parâmetro Método de ensaio Unidades
(213/2023) 14214:2014
ASTM D7777:13
Massa volúmica a 15ºC kg/m3 882 860 -900
(2018)e1
ISO 20884:2019/Am
Figura 3 Infografia da evolução das medidas estratégicas para a redução das emissões de Enxofre WDXRF mg/kg 6,7 10,0 máx
d1:2021
carbono por parte do shipping.
Água (Karl-Fischer) ISSO 12937:2000 %(m/m) 0,032 0,050 máx.
63
case-study
A DESCARBONIZAÇÃO DO TRANSPORTE MARÍTIMO E O PAPEL DOS BIOCOMBUSTÍVEIS
Como é obtido o FAME utilizar um resíduo, e logo pode considerar-se que as emissões de CO2,
FAME (Éster Metílico de Ácido Gordos) é o termo químico genérico para originadas pela sua combustão, já foram tidas em conta no seu processo
biofuel derivado de fontes renováveis. É usado para substituir ou ser adi- de fabrico original, ou seja na obtenção do óleo alimentar, sendo que a
cionado a vários Grades de combustível Diesel minerais destilados (Gasó- sua reutilização em processamento para a obtenção de B100 tem uma
leo rodoviário, Mario Diesel ou outros). pegada carbónica muito inferior àquela do gasóleo ou do "Heavy Fuel Oil”.
O diesel das bombas de abastecimento pode conter até 7% de FAME, Note-se, que não quer dizer, que a combustão de B100, ou de qualquer
no entanto, níveis mais elevados de FAME, mesmo até 100% de FAME mistura de gasóleo com B100, não emita CO2, mas o CO2 resultante da
(B100), não são incomuns. sua combustão já foi compensado pelo processo original de fabrico do
óleo alimentar a partir de sementes, ou outras matérias de origem bio-
lógica (vegetal ou animal).
O FAME É criado durante a transesterificação de óleos vegetais e ou gor- Para lá do mais, o B100 (100% biocombustível - FAME) obtido com base
duras animais para produzir biofuel. Estes óleos e gorduras de alto peso nos óleos alimentares usados (CookO -Cooking Oil) devidamente pro-
molecular reagem com álcool de cadeia curta na presença de um catali- cessados não concorre com a alimentação humana.
sador, geralmente hidróxido de potássio, para produzir ésteres de baixo De acordo com a Directiva n.º 2003/30/CE do Parlamento Europeu e
peso molecular (FAME). do Conselho da União Europeia e, consequentemente, do Decreto-Lei
Este diagrama ilustra todo o processo: n.º 62/2006, de 21 de Março são considerados dez tipos de biocombus-
tíveis, e a Portaria n.º 110-A/2023 de 24 de Abril que regulamenta as
regras para o cálculo do impacto dos biocombustíveis, dos biolíquidos e
dos combustíveis fósseis de referência na formação de GEE (Gases de
Efeito de Estufa) assim como as regras para o cálculo do impacto dos
combustíveis biomássicos e dos combustíveis fósseis e ainda a fórmula
para o cálculo do impacto dos biocombustíveis.
São vários aqueles que perguntam: “qual o melhor combustível para
o navio, afinal?". Eu diria, com bastante confiança, que o(s) melhor(es)
combustível(eis) para os navios é ou são aqueles que estão disponí-
veis na área geográfica em que os navios operam e que sejam do tipo
"drop In", ou seja que sem grandes investimentos permitam meno-
res emissões de CO 2! Então, quando muitos a nível global referem
que a amónia ou metanol são o santo graal da descarbonização e, até
podem estar certos, mas se isso acontecer será só daqui por alguns
bons anos, pois ainda não existe nem oferta de motores nem tecno-
logia devidamente testada, nem regulamentação nem oferta, ou seja,
A transesterificação envolve a divisão dos três grupos alcóxi da estru- certamente que não para agora, não para a frota existente, que pre-
tura glicérica do triglicerídeo (óleo/gordura). A reacção com o álcool cisa ser descarbonizada já! Recomendo assim que tenhamos os pés
produz 3 ésteres de baixo peso molecular (FAME) e liberta glicerol bem assentes no chão!
como subproduto. O hidróxido de potássio actua como catalisador
na reacção.
No mercado nacional encontram-se ofertas de Biodiesel, o que é dis- Principais tipos de biocombustíveis
tinto do Biocombustível, pois, o Biodiesel incorpora percentagens de
Biocombustível em gasóleo. Todo o gasóleo rodoviário pode incorpo- Biocombustível (B100)
rar biocombustível, desde 5% (m/m) designado por B5 até 15% (m/m) Combustível renovável e biodegradável que se obtém a partir de óleos
designado por B15 tipicamente (ECODiesel da Prio). vegetais (como girassol, soja, amendoim ) ou animais, isto é, obtém-se
A novidade, é que o Biocombustível ao ser obtido a partir de óleo a partir da reacção química de lípidos, óleos ou gorduras de origem ani-
alimentar reciclado, incorpora-se no conceito de economia circular por mal ou vegetal.
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case-study
O óleo obtido a partir dos elementos vegetais é misturado com meta- A comunicação de dados em conformidade com
nol e depois catalisado para obter a mistura. o Indicador de Intensidade de Carbono (CII) e a
O biodiesel (mistura ou blend de B100 com gasóleo) substitui o óleo regulamentação da IMO foi implementada e “a
diesel de origem mineral usado nos navios, camiões, tractores e outros todo vapor”, os armadores e operadores de navios
veículos. precisam urgentemente optimizar suas operações
O biodiesel não é tóxico, é mais lubrificante, é seguro e contribui para e obter melhorias nas classificações CII (Carbon
a redução de dióxido de carbono na atmosfera, como base no acima Intensity Index – (gCO2/(Ton x Milha naútica)).
explicado.
Biogás
Nome comum dado a uma mistura de hidrocarbonetos gasosos obtida
através da decomposição biológica de matéria orgânica, na ausência de
oxigénio. Esta mistura é constituída por gás metano, dióxido de carbono,
reduzidas quantidades de gás sulfídrico e humidade.
Obtém-se esta fonte de energia renovável em aterros sanitários, e
digestores.
Bioetanol
Trata-se do etanol produzido a partir de biomassa, como milho, celulose
ou cana-de-açúcar por processos de digestão.
Biometanol
Metanol produzido a partir de biomassa. É um biocombustível com dife-
rentes utilidades como solvente, preparação de colesterol, hormonas e
vitaminas, extracção de produções animais e vegetais, entre outras.
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case-study
A DESCARBONIZAÇÃO DO TRANSPORTE MARÍTIMO E O PAPEL DOS BIOCOMBUSTÍVEIS
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case-study
• Critérios de Sustentabilidade RSIA (Capítulo 2) para Combustíveis Elegí- últimos 12 meses e dependendo da quota de emissões da UE, um navio
veis CORSIA); com um consumo de combustível de 20 t/dia de HFO e navegando 250
• As reduções de GEE fósseis na fase de vigília devem ser de pelo menos dias / ano terá um custo operacional adicional de até 632 000€ referentes
65% em comparação com as emissões de MGO fósseis na fase de vigília às emissões de CO2 de 2024, 1.106 M€ referentes às emissões de CO2
de 94 gCO2e/MJ; de 2025 e 1.580 M€ referentes às emissões de CO2 de 2026.
• Cf é igual ao valor das emissões de GEE do combustível, de acordo com Esses custos de CO2 podem ser reduzidos pela metade usando Bio-
o certificado, multiplicado pelo seu poder calorífico inferior (LCV) e não HFO-s.
pode ser inferior a 0;
• Para as misturas, o Cf deverá basear-se na média ponderada do Cf para
o respetivo número de combustíveis por energia.
Os biocombustíveis já foram experimentados pela
indústria naval no passado e enfrentaram muitos
A solução BioHFO-s problemas, portanto, há uma certa resistência da
Os biocombustíveis já foram experimentados pela indústria naval no pas- indústria naval em usar o Biodiesel, principalmente por
sado e enfrentaram muitos problemas, portanto, há uma certa resistên- causa da precipitação de ceras, entupimento de filtros,
cia da indústria naval em usar o Biodiesel, principalmente por causa da anéis "o" e deterioração de arruelas ou anilhas de cobre.
precipitação de ceras, entupimento de filtros, anéis "o" e deterioração de No LabTecno, extensas pesquisas (resultando em uma
arruelas ou anilhas de cobre. patente internacional) foram realizadas durante os
No LabTecno, extensas pesquisas (resultando em uma patente inter- últimos três anos para obter o hoje chamado "BioHFO"
nacional) foram realizadas durante os últimos três anos para obter o hoje combustível resultante do processamento do HFO com
chamado "BioHFO" combustível resultante do processamento do HFO B100 (Biocombustível puro), e os resultados não poderiam
com B100 (Biocombustível puro), e os resultados não poderiam ser ser melhores. Estes estudos foram realizados em conjunto
melhores. Estes estudos foram realizados em conjunto com a Prio, que com a Prio, que é produtora de Biocombustíveis com base
é produtora de Biocombustíveis com base em óleos alimentares usados em óleos alimentares usados (Kooking Oils-KooKo).
(Kooking Oils-KooKo).
Para evitar os problemas acima referidos, o sistema de processamento
BioHFO-s, utiliza sonoquímica de alta intensidade, para que as moléculas
minerais de HFO reajam quimicamente com as moléculas biológicas do Conclusão
biocombustível puro, o FAME, originando um novo combustível BioHFO
de alto desempenho. BioHFO
O combustível BioHFO resultante do processamento de um HFO • Descarbonizará um navio até 42% do nível actual de emissões de CO2,
Grade RMG380 com B100 é semelhante a um Grade RME10, promo- melhorando drasticamente o CII;
vendo, portanto uma melhor atomização com menor Consumo Específico • Poupará dinheiro aos armadores no Comércio Europeu de Emissões de
de Fuel Oil na ordem de 5% menor, praticamente sem fumo, redução de CO2;
SOx na ordem de 50%, NOx na ordem de 20% e PM na ordem de 50%. • O B100 encontra-se cada vez mais disponível na maioria dos centros de
BioHFO-s é uma solução alternativa à medida que o B100 se vai tor- abastecimento ao redor do mundo;
nando mais disponível na maioria dos centros de abastecimento em • Pode ser usado directamente em seus motores, sem modificações no
todo o mundo. motor;
• Os motores emitirão muito menos SOx, NOx e PM e funcionarão de
forma mais limpa, sem resíduos de carbono;
A economia da solução BioHFO-s • Aprovação de tipo disponível mediante solicitação;
O principal consumidor da maioria dos navios é o motor principal, a • Fácil e rápido de instalar;
maioria dos motores principais são alimentados com HFO (ou VLSHFO • Todas as obras de engenharia também são fornecidas pela TecnoVeri-
180cSt@50ºC ou 380cSt@50ºC), estes motores dado os seus consumos tas.
praticamente não são elegíveis para funcionar com BioDiesel comum
(B10, B20 ou B30) pois os preços são proibitivos. O BioHFO permite a
utilização de uma solução, que processado de forma optimizada pode Para saber mais sobre BioHFO-s, entre em contacto com labtecno@tec-
descarbonizar o motor principal (e os motores auxiliares dos geradores) noveritas.net
até 42% em referência ao nível actual de emissões de CO2. Este nível de
descarbonização é suficiente para satisfazer a classificação CII da maio- TecnoVeritas BOEM-IT também oferece aos armadores e operado-
ria dos navios. res uma ferramenta de simulação para optimização de viagens de CO2 e
Actualmente o navio de bandeira portuguesa M/S “CORVO" obteve uma ferramenta de software de registro de CO2 das viagens. Ambas as
autorização especial da Autoridade Marítima Portuguesa para prosse- ferramentas são interessantes para identificar os custos do Licenças de
guir com novos testes. emissão de CO2 antes e depois da viagem, para que as surpresas sejam
O sistema BioHFO utiliza puro B100 e VLSHFO (RMG380), mas não limitadas ao mínimo.
se limita a nenhum tipo de combustível residual, pois funciona também
com MGO. O sistema é homologado e controlado electronicamente,
de modo que a incorporação dos dois combustíveis pode ser optimi-
zada economicamente para atingir a classificação CII desejada e reduzir
TecnoVeritas – Serviços de Engenharia e Sistemas Tecnológicos, Lda.
o custo das emissões de CO2, que ultrapassou a barreira dos 100€/tCO2. Tel.: +351 261 819 819 ∙ Fax: +351 261 819 820
Os preços do mercado de carbono são altamente voláteis e flutuaram [email protected] ∙ www.tecnoveritas.net
este ano entre 60 euros e 105 euros por tonelada de CO2 ao longo dos
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case-study
Baterias de Lítio
A primeira opção que certamente virá à cabeça é instalar uma bateria
de lítio para poder carregar naqueles momentos em que tenhamos exce-
dentes e descarregar naqueles momentos onde a produção fotovoltaica
não seja suficiente para cobrir todos os nossos consumos.
Figura 1 Curva consumo-produção. Graças ao software de monitorização da Fronius, se já contarmos com
uma instalação fotovoltaica instalada e monitorizada, podemos saber exa-
tamente como a nossa instalação se vai comportar se instalarmos uma
Em concreto, no passado dia 19 de novembro, esta instalação exigiu um bateria, concretamente uma bateria do fabricante BYD.
total de 29,13 kWh, dos quais 21 kWh foram proporcionados pela rede Na instalação anterior, que foi iniciada no passado mês de setembro,
e apenas 8 kWh foram proporcionados pela nossa instalação fotovol- contamos com uma percentagem de autoconsumo de 29%. Isto é, nestes
taica. Se analisarmos em termos de energia produzida, podemos ver que meses, 29% do nosso consumo foi proporcionado pela instalação foto-
gerámos um total de 27,72 kWh. voltaica, enquanto os 71% restantes foram fornecidos pela rede elétrica.
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Figura 2 Simulação bateria 5,12 kWh. Figura 3 Simulação bateria 13,8 kWh.
Além disso, como pudemos ver, temos uma grande quantidade de exce- Além disso, da mesma forma que com a acumulação, graças a Solar-
dentes que poderíamos armazenar. Vamos fazer diferentes simulações. WEB, podemos simular qual seria a poupança que teríamos graças ao
Primeiro, vamos experimentar instalar uma bateria de 5,12 kWh, em Ohmpilot, além de nos recomendar a potência da resistência a instalar.
concreto, o modelo BYD HVS 5.1. Como podemos ver no seguinte grá- Por exemplo, na Figura 5, podemos ver que, graças à instalação de um
fico, Figura 2 graças a esta bateria, aumentamos a percentagem de auto- Ohmpilot junto a uma resistência de 3 kW, o consumo de gás seria pra-
consumo até 37%, pelo que passamos a depender menos da rede elétrica. ticamente nulo a partir do mês de março, usando apenas gás para aque-
Se aumentarmos a capacidade da bateria até aos 13,8 kWh, instalando cer água durante o primeiro trimestre do ano.
o modelo BYD HVM 13.9, o grau de autossuficiência aumenta até 43%.
Além disso, no seguinte gráfico, podemos ver como, durante o mês de
novembro, 100% do nosso consumo teria sido gerado na nossa instala-
ção. Isto é, o consumo de energia da rede teria sido de 0 kWh.
Controlo de cargas
Em algumas ocasiões, em vez de querer aproveitar este excedente em
Figura 4 Esquema Ohmpilot. forma de energia térmica, queremos ativar cargas não resistivas, como
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COMO GERIR OS EXCEDENTES FOTOVOLTAICOS?
a depuradora de uma piscina ou, o que cada vez é mais habitual, uma
máquina de aerotermia. Outra opção, que cada vez é mais habitual, é contar com
Tanto a gama SnapInverter como a gama GEN24 conta com qua- uma máquina de aerotermia que utilizemos para produzir
tro saídas digitais que podemos aproveitar para a gestão destas cargas. água quente sanitária e para climatizar a moradia de forma
Por exemplo, com uma destas quatro saídas digitais, poderemos ali- eficiente. A BWP, uma associação alemã de fabricantes de
mentar um relé em cujas bobinas liguemos a alimentação da depuradora. bombas de calor, criou em 2017 a etiqueta “SG Ready”
Desta forma, poderemos ativar a depuradora quando tivermos uma deter- que indica que contam com um funcionamento específico
minada produção fotovoltaica, tenhamos excedentes, configurar tempos para consumir de forma inteligente energia procedente de
mínimos e máximos de funcionamento, entre outros. instalações fotovoltaicas, mas como se gere?
Outra opção, que cada vez é mais habitual, é contar com uma máquina
de aerotermia que utilizemos para produzir água quente sanitária e para
climatizar a moradia de forma eficiente. A BWP, uma associação alemã
de fabricantes de bombas de calor, criou em 2017 a etiqueta “SG Ready”
que indica que contam com um funcionamento específico para consu-
mir de forma inteligente energia procedente de instalações fotovoltai-
cas, mas como se gere?
As aerotermias SG Ready contam com quatro modos de funciona-
mento:
• Modo 1: a aerotermia não funciona. Este modo está limitado a 2
horas ao dia;
• Modo 2: modo de funcionamento padrão, a aerotermia age com
base nas suas instruções programadas;
• Modo 3: neste modo, a aerotermia modifica as suas tolerâncias para
ser mais propensa a ativar-se;
• Modo 4: neste modo, força-se a ativação da aerotermia.
As saídas digitais dos inversores da Fronius podem ligar-se à aeroter- Figura 6 Monitorização Wattpilot.
mia para modificar os seus modos de trabalho, de forma que possamos
aproveitar ao máximo o excedente fotovoltaico.
Além disso, desde o passado mês de julho, o portal Fronius Solar-
Veículo elétrico WEB conta com integração a tarifa PVPC de Espanha. Desta forma, o
E se, além de carregar o veículo na sua própria casa, o fizesse com ener- sistema sabe o custo do kWh em todo o momento, permitindo, assim,
gia produzida no seu próprio telhado? Isto é possível. Graças a um uso não só uma otimização entre a produção fotovoltaica e o consumo da
eficiente dos excedentes fotovoltaicos, podemos carregar a bateria do instalação, mas esta otimização também se faz em termos económicos.
nosso veículo usando a energia sobrante que as cargas habituais da mora- Por exemplo, se precisarmos de carregar o nosso veículo em horas em
dia não aproveitam. que não há produção fotovoltaica, o Wattpilot é capaz de carregar nas
A Fronius, na sua aposta na integração total, conta com um carrega- horas em que o custo seja menor, aumentando assim a rentabilidade da
dor de veículo elétrico com funções muito interessantes, o Wattpilot. nossa instalação.
O Wattpilot é um dos carregadores de veículo elétrico mais versáteis
que há, já que conta mesmo com um modelo destinado a poder levá-lo
a qualquer lugar, como uma segunda residência, o Wattpilot Go.
Além disso, se contarmos com uma instalação fotovoltaica, podere-
mos configurar o sistema para derivar todos esses excedentes ao nosso
veículo, aumentando assim a nossa já famosa quota de autoconsumo.
Na seguinte Figura podemos ver um exemplo de uma instalação onde
há um Wattpilot instalado. Observamos como, a partir das 10:00, o carro
começa a carregar uma potência fixa de 2,5 kW. Quando a produção
fotovoltaica aumenta, o carregador é capaz de aumentar a sua potência
de forma dinâmica, aproveitando ao máximo a nossa instalação.
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PUB.
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“Estamos muito satisfeitos por ter sido em Por- tensão, estas barreiras foram desenvolvidas para A sua integração com redes de comunica-
tugal que lançámos a primeira de muitas esta- limitar a transferência de energia elétrica entre ção industrial e a capacidade de realização de
ções DRHYVE (PHRS - portable hydrogen refueling circuitos, reduzindo ao mínimo o risco de igni- diagnósticos remotos contribuem para otimi-
station) que a PRF Gas Solutions irá construir. O ção em zonas com vapores inflamáveis ou subs- zar a segurança e reduzir o tempo de inativi-
hidrogénio terá um papel muito importante na tâncias suscetíveis de combustão. dade, resultando em operações mais seguras
mobilidade e em pouco tempo teremos frotas Todos os dispositivos de interface da série IM e eficientes.
importantes de veículos a fuel-cells a hidrogénio, possuem circuitos de entrada e saída, intrinse-
e estamos certos que o papel importante que a camente seguros e estão aprovados segundo a
PRF Gas Solutions tem nas estações de abasteci- nova diretiva 94/9/CE, referente a equipamentos
mento de veículos a gás natural, terá igualmente e sistemas de proteção destinados a serem utili-
nas estações de abastecimento de hidrogénio.” zados em atmosferas potencialmente explosivas.
Paulo Ferreira, Administrador da PRF. Esta série disponibiliza uma variedade de con-
figurações e funcionalidades, incluindo diferen-
tes números de canais e opções de montagem,
Colaboração estratégica com permitindo uma adaptação precisa às necessi-
a Bresimar Automação dades particulares de cada aplicação.
A PRF Gas Solutions elegeu a Bresimar Automa-
ção como parceira para este projeto inovador 2. Controladores de segurança | Gama XS26
em Portugal. Esta parceria vem já de longa data, Banner
pelo que a escolha não foi ao acaso. A Bresimar A Banner também desempenhou um papel vital,
Automação oferece uma combinação invejável: graças aos seus equipamentos de segurança. Estes
"preço competitivo, cumprimento de prazos de dispositivos monitorizam os aspetos vitais da
entrega, produtos fiáveis e um suporte pós-venda estação - botoneiras de emergência, detetores
exemplar" afirma Hugo Antunes, Gestor de Pro- de gás, detetores de chama e transmissores de “A Bresimar ajuda-nos bastante porque é uma
jetos de Hidrogénio na PRF Gas Solutions. Esta pressão. Esta monitorização visa a proteção da empresa que traz qualidade para a PRF Gas
sólida parceria e confiança mútua foram cruciais estação em situações de acidente, deteção de Solutions. E trazendo qualidade para a PRF Gas
para o sucesso do projeto DRHYVE. incidentes ou sempre que um operador iden- Solutions também traz qualidade para os nossos
tifica algum problema e aciona uma botoneira clientes.” David Lopes, Responsável de Auto-
de emergência. A rápida deteção de incidentes mação da PRF.
Quais os equipamentos utilizados neste ou problemas é fundamental, e a Banner pro-
projeto videnciou essa salvaguarda.
O futuro
1. Barreiras de proteção intrínseca | Gama IM Para Bruno Faustino, Diretor da Unidade de
Turck Negócio Hidrogénio, a PRF está a avançar com
As barreiras de isolamento galvânico da Turck projetos ambiciosos no setor do hidrogénio,
desempenharam um papel crucial na separação com o segundo posto DRHYVE já fabricado e
de sinais na zona EX, onde os componentes de estando já em fase de produção um posto para
hidrogénio operam, e na zona segura, onde os 350 bar e outro posto para 700 bar.
quadros elétricos se encontram. A segurança
é primordial e estas barreiras garantem que os
sinais permaneçam separados, garantindo um
funcionamento seguro e eficaz.
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Os componentes podem agora ser digitalizados para um melhor reco- Além disso, uma interface para o terminal de fios WT C da Rittal sig-
nhecimento. Tobias Kratz, Diretor Comercial do EPLAN Rapid Design, nifica que a informação para o agrupamento é sincronizada com a lista
explica: "Com a nova função de digitalização integrada, cada componente de cablagem - e os cabos são apresentados exatamente na sequência
pode agora ser claramente identificado e corretamente colocado no quadro de saída pela máquina de processamento de fios totalmente automática.
elétrico. Os componentes de aparência semelhante não serão confundidos Todos os dados de engenharia e fabrico podem ser sincronizados - com
uns com os outros, e o fluxo de trabalho também é acelerado. Portanto, não base no gémeo digital no EPLAN Pro Panel.
há dúvidas sobre onde cada dispositivo deve ser instalado."
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dos módulos fotovoltaicos e as alterações na fixa- TA: A nível de eventos de divulgação e brand suporte, e serviço pós-venda são fulcrais para um
ção que estas variações envolvem. Para além da awareness, temos vários canais que são essen- mercado saudável e com boa imagem.
dimensão dos módulos existem também outros ciais: eventos em Portugal (Enerh20 e outros),
fatores que nos obrigam a melhorar a nossa gama roadshows com o nosso Solar Bus e em parceira rm: Ainda há muito a fazer para aproveitarmos
de produtos existente, tal como o estudo de novas com os nossos Channel Partners e webinars. Sen- mais e melhor as fontes de energia renováveis,
soluções, como por exemplo: exigências regula- timos que a ESDEC é uma marca reconhecida ou os portugueses já estão no bom caminho?
mentais (que são distintas em diversos países) e pela maioria das empresas do setor. É com grande TA: Estamos num bom caminho, mas efeti-
caraterísticas técnicas das coberturas. entusiamo que percebemos que existe uma cres- vamente ainda há muito a fazer. Os objetivos
cente procura pelos nossos produtos, e os even- são ambiciosos, e por isso, todos os agentes
tos são ferramentas que nos possibilitam não só no mercado têm de estar otimizados, os ins-
apresentar os nossos sistemas de montagem de trumentos financeiros existem, mas têm de
uma forma dinâmica e interativa, estes facilitam ser mais eficientes, as entidades que regulam o
“Instaladores formados levam a a captação do interesse por parte de quem nos mercado têm de ser mais ágeis. De uma forma
equipas independentes” visita (e quem nós visitamos), mas também o geral, temos alguns aspetos a melhorar, mas
reforço das relações com os clientes habituais. estamos otimistas.
rm: Apoiar os clientes nos seus projetos foto- rm: A ESDEC recebeu em agosto de 2023 a
voltaicos tem sido sempre um dos vossos certificação ISO 14001. Proteger o ambiente
baluartes. Como conseguem acompanhar o e impulsionar a utilização das energias reno-
cliente em todas as fases do projeto? váveis, sobretudo o sol, tem sido desde sem-
TA: Podemos considerar que existem 3 fases pre o vosso foco?
essenciais nas quais focamos o nosso trabalho, TA: Sem dúvida! No entanto, a certificação ISO
no que respeita ao apoio a clientes: (i) calcu- 14001 comprova ao mercado o nosso com-
lação do projeto; (ii) visita prévia; (iii) arran- promisso com o ambiente. A título de exem-
que de obra. Estas três fases são dinâmicas e plo, sempre esteve no nosso DNA o sourcing
existem subfases dentro das mesmas. Tendo responsável, visto que nós adquirimos as maté-
em consideração que a Esdec em Portugal é rias-primas utilizadas para produzir os nossos
constituída por três pessoas, a organização é produtos, e temos fornecedores responsáveis
fundamental. Neste sentido estabelecemos pra- pela produção dos nossos produtos, e também,
zos aceitáveis para a resposta a uma solicita- a utilização de veículos elétricos pela equipa
ção do cálculo de um projeto. Tentamos gerir comercial, entre outros.
as nossas agendas, no que respeita a visitas e rm: Os distribuidores e instaladores, parcei-
arranques de obra, com alguma antecedência. ros da ESDEC têm um papel muito importante
Se analisarmos de uma forma macro, o apoio na divulgação dos vossos produtos. Sem estes
e a formação estão diretamente relacionados. parceiros tornava-se mais complicado traba-
Instaladores formados levam a equipas inde- lhar o mercado?
pendentes, o que significa que ao realizarmos “qualidade, o suporte, e serviço pós- TA: Totalmente! O nosso modelo de negócio
um arranque de obra com um cliente, estamos venda são fulcrais para um mercado privilegia uma relação de proximidade e cons-
a dar know-how que muito possivelmente dis- saudável e com boa imagem” tante cooperação com os nossos distribuidores.
pensa uma repetição no futuro. Todos os anos, temos ações de marketing em
parceria com os nossos Channel Partners (dis-
rm: Conhece o mercado português e algum tribuidores) com o objetivo de divulgar a nossa
do mercado internacional. Em que aspetos se marca, mas também de forma a fomentar a rela-
diferencia o mercado português dos restantes? ção comercial entre os nossos distribuidores e
TA: O mercado português (tal como o mer- os seus clientes. Para além das campanhas de
cado espanhol e italiano), é um mercado ainda marketing, os nossos distribuidores têm uma car-
muito orientado pelo preço, às vezes à custa de teira de clientes que abrange praticamente todo
soluções de qualidade. Sendo a nossa base nos o mercado português, e ao terem a ESDEC no
Países Baixos, e visto que estamos presentes seu portefólio permite chegarmos a mais clien-
nos países nórdicos, estes mercados são orien- tes e são também uma força comercial adicional.
tados pela qualidade, embora contribua para este
facto o poder de compra substancialmente maior rm: Olhando para o futuro como vê a evolu-
do que o nosso. Outra diferença relevante que ção da ESDEC em Portugal?
observamos é a dimensão dos módulos utiliza- TA: Estamos a trabalhar no sentido de chegar
dos, no mercado português dificilmente encon- a mais clientes e de reforçar o valor acrescen-
tramos projetos fotovoltaicos com módulos de tado para os clientes atuais. Está nos nossos
rm: A ESDEC tem participado em feiras um 450 W, por exemplo. Existe uma clara predo- planos reforçar a equipa em Portugal de forma
pouco por todo o país. Sentem que o mercado minância dos módulos de maior dimensão. No a conseguirmos aumentar a proximidade em
já conhece os vossos sistemas de montagem entanto, gostaria de salientar que notamos uma todas as zonas do país, melhorarmos o tempo
e quer saber mais? Estar em eventos deste crescente preocupação dos agentes no mer- de resposta às solicitações de cálculo de pro-
género também vos permite estreitar relações cado português em utilizar produtos e soluções jetos e qualidade e quantidade de formações
com os vossos clientes, correto? de qualidade, reconhecendo que a qualidade, o gerais e dedicadas.
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rm: Luís Mira é o novo Key Account Manager rm: Os módulos de qualidade e com bom
(KAM) para Portugal da IBC Solar. Quem é o “Portugal ser um dos países da desempenho também são dos produtos que
Luís Mira e como vai ser a sua estratégia para Europa com condições mais mais caraterizam a IBC Solar. Quais as últimas
reforçar a presença da IBC Solar em Portugal? favoráveis à produção de energia novidades ao nível dos módulos?
LM: Sou alumnus do Instituto Superior Téc- elétrica a partir de fonte solar” LM: De facto, na IBC existe uma grande preo-
nico, onde me formei em Engenharia Mecânica cupação em entregar módulos de alta qualidade
e fundei as bases para o meu futuro profissio- que cumpram com todos os parâmetros téc-
nal. Desde então, o meu percurso tem sido na países da Europa com condições mais favorá- nicos dos nossos clientes. Nesse sentido, tes-
área das energias renováveis, nomeadamente veis à produção de energia elétrica a partir de tamos todos os modelos que comercializamos
em soluções de produção de energia e de des- fonte solar, faz com que aliado à transição ener- no nosso laboratório de testes, o SUN LAB.
carbonização, incluindo centrais de biogás e gética exista, à data de hoje, também um racio- Quanto a novidades incorporaremos no nosso
solar fotovoltaicas. nal económico, válido quer do ponto de vista portefólio de 2024 módulos de novas tecnolo-
A minha missão passa por dar uma resposta do autoconsumo, quer da produção centrali- gias, mais eficientes e com melhores garantias de
mais próxima e personalizada aos clientes da zada em centrais de utility. performance, nomeadamente: TOPCon (Tun-
IBC Solar em Portugal, assente em relações Consequência destas duas condições existe nel Oxide Passivated Contact), HJT (HeteroJun-
de confiança e com perspetiva de longo prazo. no país “vontade de explorar e rentabilizar o Sol”, Tion), HPVC (Hybrid Passivated Back Contact) e
Em termos de proposta de valor, a IBC dis- expressa através de incentivos públicos e um IBC ou ABC (Interdigitation ou All Back Contact).
ponibiliza aos seus clientes uma ampla gama de forte investimento privado.
equipamentos e serviços, com o objetivo último
de colmatar as necessidades dos seus clientes rm: A IBC Solar tem soluções inteligentes de
e dar apoio às suas decisões. Com isto, reve- armazenamento de energia solar, e estas são Quanto a novidades incorporaremos
mo-nos como parceiros dos nossos clientes e cada vez mais importantes para armazenar a no nosso portefólio de 2024 módulos
não apenas como meros fornecedores. Efetiva- energia. Que desenvolvimentos têm tido este de novas tecnologias, mais eficientes
mente, este posicionamento é valorizado e tem tipo de produtos na IBC Solar? e com melhores garantias de
sido a base para o sucesso da IBC. A estratégia LM: De facto, o tema do armazenamento da performance, nomeadamente: TOPCon
a seguir em Portugal não é diferente. energia tem ganho força no passado mais recente (Tunnel Oxide Passivated Contact),
e tem-se vindo a concretizar através de proje- HJT (HeteroJunTion), HPVC (Hybrid
tos concretos, no terreno. Passivated Back Contact) e IBC ou ABC
Na IBC Solar defendemos que o primeiro (Interdigitation ou All Back Contact).
Sou alumnus do Instituto Superior passo para equacionar uma solução de arma-
Técnico, onde me formei em Engenharia zenamento é a análise ad hoc de cada projeto
Mecânica e fundei as bases para o e do seu retorno, com base nos consumos. Os rm: O autoconsumo e as Comunidades de
meu futuro profissional. Desde então, incentivos públicos ajudam bastante na altura Energia Renovável (CER) estão a ganhar mui-
o meu percurso tem sido na área das de avaliar um projeto, mas não são condição tos adeptos em Portugal. Também sentem
energias renováveis, nomeadamente em necessária. Muitas vezes, as soluções de arma- isso na IBC Solar?
soluções de produção de energia e de zenamento aumentam o payback dos projetos, LM: O autoconsumo não há como negar. O ano
descarbonização, incluindo centrais de mas isso não significa que não tenham interesse. de 2022 foi o ano em que se instalaram mais
biogás e solar fotovoltaicas. Um projeto pode apresentar um payback supe- UPACs SFV em Portugal, no seguimento dos
rior, mas permitir um maior retorno do inves- preços recorde da eletricidade de 2021/2022.
timento, quando olhamos para o horizonte de A partir dessa crise os consumidores perce-
vida das baterias, que normalmente se traduz beram a vantagem de serem energeticamente
rm: Os parceiros, como distribuidores e ins- em 10 – 15 anos. mais independentes, sendo as UPACs o princi-
taladores, também são uma peça fundamental Na IBC Solar estamos a comercializar, sobre- pal meio para o conseguirem.
na implementação de uma marca num país. Já tudo, baterias de lítio, que são as mais ade- Quanto ao Autoconsumo Coletivo e às
conseguimos encontrar produtos IBC Solar quadas para projetos SFV e também algumas Comunidades de Energia Renovável, que não
em todo o país? baterias NMC (Nickel, Manganésio, Cobalto). À são a mesma coisa, existe mais “ruído” no país
LM: Estamos a expandir gradualmente a pre- data de hoje, estas são as tecnologias mais tes- do que soluções verdadeiramente implemen-
sença da nossa marca em todo o país. Graças aos tadas, o que se reflete nas condições de garan- tadas. À data de hoje, a rede de distribuição
nossos esforços contínuos e à confiança depo- tia. Em paralelo estamos a trabalhar em novas ainda não permite aceder à informação neces-
sitada na nossa proposta de valor, estamos a tecnologias, que pretendemos incorporar no sária para fazer a gestão dos excedentes de
avançar de forma consistente na várias regiões. nosso portefólio futuro. energia pelos vários consumidores de determi-
Estamos empenhados em difundir o acesso às nado autoconsumo partilhado, seja ele AC ou
nossas soluções e serviços, cumprindo os eleva- CER. Falta digitalização na rede, para que isso
dos padrões de qualidade a que nos propomos. seja possível. Não obstante, o caminho faz-se
caminhando e o futuro terá de passar por um
rm: Portugal tem entre 2200 e 3000 horas investimento tecnológico, que permita a boa
de sol por ano. Isto é um fator relevante para gestão da produção descentralizada.
uma maior aposta nas energias renováveis? A IBC SOLAR tem experiência em mode-
LM: Sem dúvida. Portugal quer abandonar a los com propósito semelhante, na Alemanha.
produção elétrica através de fontes fósseis, Contamos aproveitar esse know-how para dar o
recorrendo em alternativa a fontes renováveis. nosso contributo, no que diz respeito a mode-
Por outro lado, o facto de Portugal ser um dos los de partilha de energia.
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grande centro logístico na Holanda e apoio externo trifásicos, compactos, estão agregados a uma
GRUPO HEXING se necessário”, explicou António Costa Brás. app digital de uso intuitivo.
A Livoltek é uma subsidiária do Grupo O plano de abordagem da Livoltek ao mer- Os sistemas/equipamentos comercializados
Hexing, fundado em 1992 e sedeado cado português passa por uma obrigatória pre- pela Livoltek partilham funcionalidades IoT,
em Hangzhou, China. Com um porte- sença nas redes sociais e meios de comunicação, estão ancorados em Cloud, sem custo para o
fólio que abrange equipamentos inte- contacto com as empresas de engenharia e enti- cliente, e a gestão remota foi desenvolvida para
ligentes de medição, carregamento e dades públicas fornecedoras de serviços, rede ser intuitiva, correspondendo a uma tendência
armazenamento de energia verde, medi- de distribuidores e instaladores. dominante nos mercados industriais, técnicos
ção e tratamento de águas, inversores Com um capital social de 3,5 milhões de e cliente final, nos quais, mais do que a exi-
e baterias, entre outras e soluções para euros, um valor elevado para a média portu- gência de controlo de processos e informação
o mercado fotovoltaico, tem negócios guesa, a Livoltek justifica o alto valor com a à distância, há uma exigência de facilidade de
em mais de 90 países. intenção de investimentos futuros, incluindo a acesso. Com o My Livoltek, o utilizador pode
O Grupo Hexing possui fábricas exter- instalação em Portugal de uma fábrica de car- ver tudo o que se passa na sua instalação, tem-
nas no Brasil, Roménia, África do Sul, regadores de veículos elétricos. A futura fábrica, porizar, dosear ou distribuir o fluxo de energia
Quénia, Bangladesh, Indonésia e Filipi- ainda sem localização definida, deverá estar a para diversas funções de carregamento, entre
nas, uma dezena de delegações regio- operar em 2025. outros parâmetros.
nais na América do Sul, Ásia, África e A empresa vai também criar a Academia
Europa, incluindo agora Portugal, e seis Livoltek, com cursos sobretudo dedicados a
escritórios de representação de marca. instaladores de forma a certificar estes parcei-
Emprega mais de três mil colaboradores. ros na tecnologia da empresa.
A fechar o Livoltek Portugal Day, dia oficial
da apresentação da marca em Portugal, fez-se
o grave silêncio na sala do Clube de Fado para
foco é no cliente e na sua satisfação com qualidade, dar voz aos fadistas, numa atuação que juntou
proporcionando-lhe boas experiências, para que o um improvável saxofone à guitarra portuguesa
resultado de cada operação que faça connosco e à viola de fado. Silvana Peres (voz), Carlos
nos possa preparar para a operação seguinte, sem Meneses (contrabaixo), Carlos Leitão (viola) e
estarmos preocupados em resolver problemas da Figura 3 Marketing Manager - Carolina Antunes. Ângelo Freire (guitarra portuguesa), mostraram
operação anterior. Este é o nosso propósito, temos talento, arte e genuíno lamento. Mas o fado é
condições para nos constituirmos como um ponto mesmo assim.
de venda em que oferecemos soluções completas Tecnologia solar de ponta
e estamos a criar condições, em Portugal, para ter A Livoltek tem já uma sólida reputação no desen-
uma resposta que possa ajudar os clientes. Não vie- volvimento e produção de tecnologia solar de
mos inventar a roda, pois os produtos que vendemos ponta, comercializando uma gama variada de
existem já no mercado, embora a nível tecnológico inversores de rede e off-grid, híbridos e não-hí-
estejamos ao nível das melhores marcas, mas o que bridos, baterias de alta e baixa voltagem e car-
nos deve diferenciar é a proximidade aos clientes regadores de veículos elétricos.
e, nesse sentido, sendo esforçados no contacto, pre- A tecnologia dos inversores foi desenvolvida
sentes no terreno e disponíveis para resolver dúvi- para obter o máximo possível da energia solar
das e problemas, temos condições para triunfar. Não e com isso reduzir a fatura da eletricidade. Com
temos ambição nenhuma em sermos os mais bara- potências monofásicas de 2,5 kW a 10 kW -
tos do mercado. Pretendemos ser uma marca que embora em casos específicos seja possível for- Figura 4
pode oferecer um produto com uma relação preço- necer potências mais baixas -, e trifásicas de
-qualidade interessante e sólida e que possa trazer 25 kW, estes já em comercialização, a gama vai
sustentabilidade aos negócios dos nossos clientes”, proximamente ser completada com equipamen-
salientou o gestor. tos com potências superiores. ANTÓNIO COSTA BRÁS,
“A nossa ambição é muito elevada. No espaço de A Livoltek comercializa também inversores consultor, professor e gestor, formou-se
dois anos queremos chegar a uma quota de mercado híbridos, mono e trifásicos, com potências até em Engenharia Eletrotécnica – Energia
entre os 8 e os 12%. Estamos preparados para este 30 kW, e os off-grid com potências entre 6,4 e Sistemas de Potência. Com uma pós-
desafio, agora somos quatro pessoas, mas temos um e 8 kW. graduação em Gestão no Instituto
As baterias de lítio de baixa voltagem são Superior de Economia e Gestão de
estrelas na marca. Com ciclo de vida longo e Lisboa, durante mais de duas décadas
potência de 5 kWh por unidade, o sistema para deu aulas de Luminotecnia no IADE
uso interior ou exterior pode ser expandido até – Faculdade de Design, Tecnologia e
5 unidades, oferecendo uma capacidade total Comunicação. Foi Diretor Comercial
de 25 kWh. Fáceis de instalar, com uma linha na Philips e tem uma vasta experiência
estética clean, dispensam complicados ajusta- em empresas internacionais, tendo
mentos da rede elétrica. exercido cargos executivos no grupo
Os carregadores de veículos elétricos desta- alemão REISS Lighting e na multinacional
cam-se também no portefólio da Livoltek, sobre- austríaca Zumtobel Group.
tudo num momento de rápido crescimento do
Figura 2 Country Manager - António Costa Brás. mercado automóvel elétrico. Monofásicos ou
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LIVOLTEK PORTUGAL DAY LIVOLTEK QUER LIDERAR MERCADO DE SOLUÇÕES FOTOVOLTAICAS
ANTÓNIO COSTA BRÁS: “AMBICIONAMOS UMA rm: A Livoltek já tem operação na Europa. De que forma Por-
QUOTA DE MERCADO ENTRE 8 E 15%” tugal vai ser uma plataforma de expansão para fora. Essa estraté-
Agora ao leme da Livoltek em Portugal, Costa Brás assume uma gia está relacionada com a instalação da fábrica de carregadores
estratégia corajosa para um mercado altamente concorrencial e de veículos elétricos e a eventual exportação de equipamento?
por isso muito disputado. ACB: Vai ter relação com a instalação da fábrica mas também com
aquilo que é o plano que temos para implementar nos próximos
renováveis magazine (rm): Diz que é um homem ambicioso. 2 anos. Queremos ser um ponto de suporte para outros países
Qual é a medida dessa ambição para este projeto da Livoltek? em várias áreas. Por exemplo na parte logística, que pode vir aco-
António Costa Brás (ACB): Na minha vida sempre tive a plada à capacidade industrial, pois quando instalarmos a fábrica exis-
sorte de estabelecer objetivos que, em muitos casos, dependiam tirá uma plataforma industrial que serve a fábrica que, por sua vez,
do decorrer dos acontecimentos. Posso dizer que eram ajustáveis, cria um cluster logístico que, por sua vez, ganha dimensão suficiente
mas foram sempre crescendo. Uma coisa é estabelecer um obje- para poder abastecer outros países. Penso que isso pode dar a Por-
tivo, imagine, de 2 milhões, e ficar a meio caminho, outra coisa tugal uma centralidade importante no seio do Grupo Hexing. Além
é estabelecer como objetivo 1 milhão, fazer 800 mil e achar que disso, a fábrica vai começar por produzir carregadores de veículos
aquilo ultrapassou todas as expetativas. E porquê? Às vezes, os elétricos mas rapidamente pode expandir para outros equipamentos.
objetivos são mais materiais, outras vezes resultam mais daquilo
que é a nossa sensação de que estamos a fazer bem o trabalho. rm: A nova fábrica vai produzir quantos carregadores?
E quando isso acontece, os resultados surgem, por vezes até de ACB: Estimamos que a fábrica no Brasil, em Manaus, com 30 mil
forma inesperada. metros quadrado, possa produzir 300 mil peças/ano. Não sendo
possível extrapolar, pensamos que a fábrica em Portugal não tenha
rm: É essa a sua expetativa agora? menos de 15 a 20 mil metros quadrados e diria que poderá pro-
ACB: Posso afirmar que é. A forma como estamos a encami- duzir três quartos do valor estimado para o Brasil.
nhar o processo, mesmo com toda a cobertura que temos da
nossa presidência e da nossa CEO, acaba por nos dar um con- rm: Qual o investimento previsto?
forto e uma expetativa de que tudo vai correr no sentido dos ACB: Ainda não sabemos, está dependente do fator imobiliário.
nossos propósitos. Temos material, equipamento tecnologica-
mente avançado, temos gente com capacidades. Do ponto de rm: Como é que tem evoluído o mercado fotovoltaico? Acha
vista industrial e comercial estamos absolutamente convencidos que tem andado ao sabor das decisões políticas e legislativas?
de que temos o produto certo. ACB: Podemos dizer que tem a ver com tudo o que disse, com
incentivos que o Estado possa dar. No entanto, este e outros seto-
rm: Ambiciona uma quota de mercado entre 8 e 15% de um res sofreram uma grande perturbação em 2022 devido a vários
mercado global que valerá 300 milhões de euros? acontecimentos, incluindo a guerra na Ucrânia, a escassez do gás
ACB: Claro que esse valor não inclui os grandes parques fotovol- e os aumentos nos preços da energia, gerando uma “febre” que
taicos. Mas sim, o nosso propósito é que em 2 ou 3 anos atingire- colocava estas tecnologias e este setor como um ponto nevrál-
mos uma quota entre 8 e 15%, que nos colocaria numa posição gico da transição energética. Isso gerou um crescimento que posso
confortável face ao que é a concorrência neste mercado, que é chamar de “balofo”. Como havia escassez, cada encomenda estava
muito intensa e feroz, o que é bom. sobredimensionada e isso deu origem a novos sobredimensiona-
mentos. Aconteceu os fabricantes de painéis, por exemplo, esta-
rm: Como avalia o atual momento de mercado? rem cheios de stock, com os preços a diminuírem mais de 40%.
ACB: Começa a amadurecer, começa a haver critério de sele- Não nos afetou tanto porque o preço dos inversores e dos carre-
ção, a separação entre o trigo e o joio, como costumamos dizer gadores elétricos não sofreu grande perturbação. Neste momento
em Portugal. Qualquer marca que apareça neste momento e não existem crescimentos neste mercado na ordem dos 25 a 30%, o
mostre qualidade tem poucas possibilidades de vingar, pois ao que é extraordinário, mas desastroso quando comparado com o
longo destes anos já foi feita uma seleção natural. Algumas marcas ano passado, quando toda a agente cresceu mais de 90%. Então,
que surgiram muito baratas ganharam reputação e há outras que eu diria que este é o ano de ajuste em que passamos a ter uma
ganharam reputação e agora estão um pouco mais baratas. O mer- evolução de mercado mais segundo a realidade. Estou otimista,
cado está a adequar-se às novas condições e aos novos tempos. pois o mercado continua dinâmico e a crescer.
Figura 5
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podemos falar do futuro sem lembrar de onde vie- A Circutor tem a sua origem na cidade, onde Barcelona Strings Events apresentou peças como
mos e quem somos”. O CEO quis destacar que 3 professores do Instituto Politécnico de Ter- With or Without You dos U2, Somebody to
“uma empresa diferencia-se pela capacidade de rassa - Ramon Comellas, Ramon Pons e Fran- Love dos Queen, ou Viva la Vida dos Coldplay,
adaptação às mudanças”, algo crucial num mer- cesc López - decidiram fundá-la em 1973. No para animar a gala.
cado como o da energia elétrica, que muda a entanto, o seu crescimento levou-a a mudar de Um dos momentos mais emocionantes chegou
um ritmo vertiginoso. Neste cenário, o mais sede, em 2003, para a sua localização atual, no com a entrega dos presentes. O 1.º foi atribuído
importante é, segundo Joan Comellas, “viver as município de Viladecavalls. a Josep Maria Guiu, primeiro colaborador da Cir-
mudanças como oportunidades”. Por sua vez, a autarca deste município, Cesca cutor, pelo seu trabalho e dedicação, e o 2.º a
Ambos os CEOs concordam em manter o Berenguer, dirigiu-se à família Comellas para Ramon Pons, fundador da Circutor, pelo percurso
seu firme compromisso com a inovação, a inter- agradecer o seu trabalho empresarial. E desta- desenvolvido desde a fundação da empresa. O 3.º
nacionalização e, acima de tudo, com o talento cou o papel do conselho: “estamos empenhados presente foi dado a Ramon Comellas, presidente
e as pessoas. em fazer crescer os nossos parques industriais e e fundador da Circutor, um quadro que lhe foi
Ramon Comellas, Presidente e fundador da enviar as suas reivindicações às autoridades regio- dada pelo próprio autor da obra, Robert Cabeza.
Circutor, fez um discurso muito emocionante nais e estaduais, para que possam continuar a Quase no final da gala veio a surpresa: a
no qual quis recordar a grande parceria que a desenvolver a sua atividade empresarial”. entrega do Prémio Coragem Popular, cujo ven-
empresa construiu ao longo dos anos com os cedor foi Ramon Comellas. Para entregar este
seus clientes e colaboradores: “é preciso saber prémio, a empresa exibiu um vídeo em que
o que os clientes querem. Se você sabe qual pro- alguns colegas da Circutor falam sobre ele. De
blema eles têm, sabe o que precisa fazer para todos os adjetivos destacam-se 3: próximo,
resolvê-lo. Muitos dos nossos produtos nasceram humano e muito trabalhador.
dessa interação.” Comellas queria enfatizar que No final do evento, todos os participantes
“o negócio é ganhar dinheiro, mas as empresas puderam desfrutar de um cocktail acompanhado
querem criar o futuro”. de música e da pintura de um quadro ao vivo.
Nas próximas semanas a Circutor realizará
mais eventos em diferentes pontos do território
- Madrid, Sevilha, Valência, San Sebastián e Lisboa
- para celebrar o seu 50.º aniversário juntamente
com vários dos seus clientes e colaboradores.
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por Fronius
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and Sales, Unidade de Negócios Solar Energy, Intensificação da produção em curso de envio de mercadorias, onde as capacida-
Fronius International GmbH, e continuou: “Por No evento Production Power Summit 2023, além des também foram dobradas. Desse modo,
isso, é ainda mais importante definirmos ações de estratégias para o comando de cadeias de mais inversores chegam ao seu local de des-
direcionadas em conjunto que fortaleçam as nos- produção resistentes, a Fronius também apre- tino diariamente.
sas estruturas. Tendo isso em mente, ampliamos sentou medidas já adotadas para aumentar a
a nossa produção para aumentar intensamente a capacidade de produção – como a expansão
disponibilidade de inversores europeus. Mas esse da produção em Sattledt, perto de Wels. A
é apenas um primeiro passo, pois só conseguire- área de produção praticamente dobrou, de
mos abastecer o mercado europeu com produtos modo que a capacidade de produção aumen-
de empresas locais se ocorrer uma forte conscien- tou significativamente nos dois últimos anos.
tização de todo o setor.“ Uma triplicação da capacidade de armazena-
mento também intensifica a disponibilidade
dos produtos. Além disso, um inovador sis-
tema logístico abastece o dobro de linhas de
produção solar com pacotes de componen-
tes pré-embalados. No modernizado centro Figura 4 As linhas de produção da série de inversores Fro-
de testes, são realizados testes finais e um nius GEN24 Plus foram duplicadas.
teste de carga constante de forma automati-
zada. Os equipamentos testados com sucesso
são transportados para o setor de expedição.
Um novo depósito de estantes altas auxilia No modernizado centro de testes,
nesse processo. A introdução no depósito e são realizados testes finais e um
a retirada do depósito também ocorrem de teste de carga constante de forma
Figura 3 Cerca de 150 visitantes vieram conferir pessoal- forma totalmente automática. Quando os pedi- automatizada. Os equipamentos
mente o aumento da capacidade de produção da Fronius em dos são concluídos para expedição nacional testados com sucesso são transportados
Sattledt. e internacional, os produtos vão para o setor para o setor de expedição.
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FRONIUS PRODUCTION POWER SUMMIT 2023: UNIR FORÇAS PARA UM FUTURO ENSOLARADO
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As medidas de eficiência O edifício da Secretaria-Geral do Ministério inoperacionais, e o que será o futuro próximo
energética na Secretaria Geral do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social com novos sistemas de climatização, geração
(SGMTSSS), em Lisboa, prepara-se para libertar de energia fotovoltaica para autoconsumo, ilu-
do Ministério do Trabalho foram anualmente para a atmosfera menos 119 tone- minação, controlo e gestão de energia, permi-
explicadas no decorrer de um ladas de CO2 e reduzir para cerca de metade a tindo melhorar a qualidade de vida das cerca
Seminário em Lisboa. A obra atual fatura de custos de energia. Esta é a per- de 500 pessoas que trabalham no edifício e, ao
financiada pelo Fundo Ambiental formance energética que se espera depois do mesmo tempo, reduzir de forma drástica os
conjunto de melhorias que serão aplicadas nas gastos anuais.
com verbas do PRR, está orçada instalações da Secretaria-Geral, no âmbito da A Secretária-Geral do MTSS, Maria João Lou-
em cerca de 3,6 milhões de candidatura ao Aviso 01/C13-02/2021, promo- renço, que participou no seminário, salientou a
euros e vai tornar o mais antigo vido pelo Fundo Ambiental para Apoio à Reno- relevância da intervenção no edifício, assegu-
arranha-céus lisboeta num vação Energética dos Edifícios da Administração rando melhores condições de trabalho às quase
Pública Central. 500 pessoas que ali trabalham.
edifício eficiente, com geração A intervenção no imponente edifício da Praça “A Secretaria-Geral sente-se responsável pelo
fotovoltaica e solar térmica de Londres, que é ainda um dos mais altos da edifício da Praça de Londres, é responsável pelo
próprias, novos sistemas de Capital, foi explicada no decorrer do Seminá- consumo de energia e água dos quatro gabinetes
rio de Sensibilização para a Eficiência Energética e mais cinco entidades que estão aqui instalados.
iluminação e AVAC, entre outras
como um Pilar de Sustentabilidade, que decor- É um edifício com muito tráfego e tínhamos que
melhorias. A fatura energética reu no dia 24 de novembro no auditório da Ins- tomar medidas, até porque sentimos na pele as
anual pode descer para metade. peção-Geral do MTSSS, em Lisboa. insuficiências. O edifício tem 57 anos e aqui tra-
O encontro foi ocasião para descrever o balham quase 500 pessoas. Durante três ou qua-
antes e o depois, o que era um espaço com tro anos estivemos sem ar condicionado e agora
Texto e Fotos por Carlos Saraiva equipamentos em final de vida útil, ou até vai ser possível instalar um novo sistema. Ainda
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fizemos uma candidatura ao Fundo de Recupe- bombas hidráulicas de tratamento de águas, ven-
ração da DGTF, para instalar o novo AVAC, mas tiladores de WC, caldeiras, o Chiller, 400 compu-
as burocracias de autorização de despesa fize- tadores fixos, impressoras, entre outros. Só em
ram-nos adiar sucessivamente esta intervenção. equipamentos elétricos, a potência instalada O PRIMEIRO “ARRANHA-CÉUS”
Agora abriu-se uma janela de oportunidade”, refe- equivale a 836 kW, o que já compara o edifício O edifício onde hoje funciona o Minis-
riu Maria João Lourenço. com uma pequena unidade industrial”, referiu o tério do Trabalho, Solidariedade e Segu-
“Este aviso abriu em 2021, concretizámos a orador, justificando a importância da estratégia rança Social, foi inicialmente projetado
candidatura em abril de 2022 e só foi aceite em e abordagem desenhadas para obter o conhe- para ser o mais moderno hotel da capi-
Março de 2023. Como se sabe, as empreitadas cimento aprofundado do edifício, bem como a tal, mas dificuldades financeiras compro-
têm custos ascendentes e há alguns riscos de que complexidade das operações de manutenção. meteram o projeto e o edifício acabou
as previsões tenham ficado abaixo do que será a “Conhecendo o edifício, conseguiu-se fazer adquirido pelo Estado, que acrescen-
obra. Por isso, em cada caminho vai ter que haver todo o levantamento dos equipamentos, das tou 5 pisos aos iniciais 17 e ali instalou
uma rigorosa monitorização. Além disso, os prazos áreas de cada compartimento, dos vidros, chão, o então Ministério das Corporações
do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) são tecto e paredes, pegar nas faturas energéticas, e Previdência Social. Inaugurado a 23
curtos. Temos por isso que trabalhar depressa e quantificar e começar a criar um modelo mate- de setembro de 1966 é um projeto
bem”, acrescentou a responsável pela Secreta- mático do que é o edifício e dos seus sistemas, do arquiteto Sérgio Botelho Andrade
ria-Geral do MTSSS. para depois estudar e incluir perfis de utilização, Gomes. Com 70 metros de altura, era
Mário Santos, da Divisão de Gestão Patri- horários de utilização, necessidades de ilumina- na altura o primeiro “arranha-céus” de
monial da SGMTSSS, ofereceu uma panorâ- ção e outras necessidades de energia”, esclare- Portugal e ainda hoje é um dos edifí-
mica dos equipamentos atualmente utilizados ceu Eduardo Cardoso. cios mais altos do país.
e das operações de manutenção do edifício “A energia mais barata é a que não se consome,
que viveu várias fases correspondentes a tem- não se desperdiça e se usa de forma eficaz. Não
pos tecnológicos diferentes, desde os depósitos há milagres e é necessário que haja uma transi-
alimentados a nafta, às atuais caldeiras a gasó- ção da sustentabilidade para a responsabilidade Segurança Social intervieram, ainda, Eduardo
leo que, entretanto, foram adaptadas a gás e na forma como usamos a energia e todos os recur- Neves, que explicou a intervenção da empresa
que no âmbito das medidas de eficiência ener- sos que temos disponíveis. Por mais análises que de consultoria contratada para ajudar a pre-
gética serão substituídas por bombas de calor. se façam, permanece importante a responsabili- parar o caderno de encargos das obras e for-
O mesmo acontecerá com os sistemas de cli- dade do uso”, acrescentou Eduardo Cardoso. necimento de equipamentos dependentes de
matização e de iluminação. O trabalho de auditoria energética foi gerando concurso público, e Natália Mendes, do Insti-
A preparação da candidatura ao Aviso 01/ dados para a posterior certificação energética tuto de Gestão Financeira da Segurança Social
C13-02/2021 implicou um necessário e exigente e culminou nas melhorias propostas. O resul- IP, que relatou experiências bem-sucedidas em
processo de certificação energética já adap- tado expetável corresponde a uma redução edifícios do Instituto, em Lisboa e no Porto,
tada à legislação atual. Foi necessário recorrer anual de 316,616 kW no consumo elétrico e permitindo reduções significativas nos custos
a consultoria externa, de modo a estruturar um 194,794 kW no consumo de gás. O custo da energéticos.
plano de ação, analisar a performance e custos fatura deverá descer cerca de 65 mil euros, ou O Diretor da Renováveis Magazine, Amadeu
dos vários sistemas instalados, e depois sugerir seja, para metade do atual. A pegada carbónica Borges, lançou o desafio +Eficiente, uma inicia-
medidas corretivas e de melhoria. tem uma redução prevista de 45,8% no con- tiva dirigida aos colaboradores da Secretaria
sumo de energia primária e a diminuição de Geral do MTSSS.
quase 119 toneladas na emissão de CO2. As “Esta operação na Secretaria-Geral centra-se
A energia que não se consome medidas de eficiência energética deverão estar muito nos trabalhadores e nos visitantes que são
“Dos critérios de avaliação faziam parte a redu- executadas até 2025. todos responsáveis pela sustentabilidade do pró-
ção do consumo de energia primária, as emis- prio edifício. A eficiência energética diz respeito
sões de gases de efeito estufa, a racionalidade a todos e não podemos esquecer que o con-
económica das intervenções, ou seja, o custo da Desafio +Eficiente sumo irresponsável de energia gera emissões noci-
energia que vamos poupar em função do investi- No seminário organizado pela Secretaria Geral vas para a atmosfera. O desafio +Eficiência visa
mento e o número de tipologias de intervenções do Ministério do Trabalho, Solidariedade e envolver todos os ocupantes do edifício, através de
a implementar”, explicou Eduardo Cardoso, da
ecEnergia, empresa que colaborou na audito-
ria energética ao edifício.
“Houve necessidade de se criar uma estratégia
para a auditoria energética, já com alguns inputs
daquilo que seriam as expetativas por parte da
Secretaria-Geral, uma vez que havia trabalho feito
em termos de identificação dos problemas que
na prática causavam desconforto nas pessoas.
Depois teve que se estruturar um plano de ação.
O desafio foi enorme, pois o edifício é grande e
complexo. São vinte e dois andares, caves, 287
espaços com mais de 3600 metros quadrados de
área, 3 quilómetros quadrados de paredes exterio-
res, 56 aparelhos de AC, mais de 130 unidades de
aquecimento, quase 4500 lâmpadas, elevadores,
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reportagem
A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA COMO PILAR DE SUSTENTABILIDADE
opiniões e sugestões de como podemos fazer mais a grande procura registada nos apoios públicos também residenciais, é a que tem maior peso,
e melhor. O objetivo é que apresentem iniciativas à eficiência energética. com 35% no primeiro pacote financeiro glo-
que julguem serem úteis para a melhoria da sus- “Quando vimos a estes eventos temos um bal de 610 milhões de euros, e 12% na dota-
tentabilidade do edifício”, referiu Amadeu Borges. ângulo mais próximo sobre o nosso trabalho, ção de reforço que o FA recebeu em outubro
“Até ao final do ano serão apresentados e regis- percebemos a importância que têm estas inter- (460 milhões).
tados os participantes, individuais ou em equipas venções para fazer as pessoas mais felizes no A Secretaria-Geral do Ministério do Traba-
constituídas por piso ou por serviço, e até 30 de seu trabalho e nas suas vidas. Todos somos lho, Solidariedade e Segurança Social assegura
setembro de 2024 podem apresentar as suas corresponsáveis por usar bem este dinheiro. O o apoio técnico e administrativo aos gabinetes
ideias, que serão depois avaliadas em termos de Fundo Ambiental, enquanto beneficiário inter- dos membros do Governo integrados no Minis-
serem o maior contributo envolvendo a compo- mediário tem, neste momento 1,7 mil milhões tério e aos órgãos e serviços neles integrados.
nente social, energética, hídrica ou de resíduos. de euros repartidos por 10 componentes, temos Cabe-lhe a gestão dos recursos internos, apoio
Para as melhores ideias serão atribuídos diplomas 23 avisos em operação, com grande sucesso técnico-jurídico e contencioso, documentação
+E, uma marca da Secretaria-Geral, e as iniciati- em todas as candidaturas submetidas”, refe- e informação, comunicação e relações públicas
vas serão divulgadas nas redes social da Secreta- riu a Chefe de Equipa para a Gestão de Pro- e, ainda, serviços partilhados nos domínios dos
ria-Geral”, explicou Amadeu Borges. jetos do PRR. recursos humanos, formação profissional em
O encerramento do Seminário coube a Cris- A componente de eficiência energética que matérias transversais, negociação e aquisição
tina Pires, do Fundo Ambiental, que destacou cobre edifícios da administração pública mas de bens e serviços.
MARIA JOÃO LOURENÇO: “MELHOR CONFORTO rm: Então essas preocupações “casaram” com estas
TÉRMICO PODE GERAR AUMENTO DA medidas para melhorar a eficiência energética?
PRODUTIVIDADE” MJL: Claro que sim. Além disso, não havia hipótese financeira
A Secretária-Geral do MTSSS admite que as obras para assegurar para uma intervenção deste tipo que não fosse enquadrada no
melhor eficiência energética não seriam possíveis sem o apoio apoio do Fundo Ambiental e nas verbas do PRR.
das verbas do PRR e vê nas melhorias potencial para aumentar
a produtividade nos serviços do Ministério. rm: Sentiu que os aspetos burocráticos foram uma con-
dicionante?
renováveis magazine (rm): Que impactos é que esta MJL: Não dessa forma. Acontece que a partir de agora vamos
intervenção terá nos utilizadores do edifício? ter autorizações e vistos do Tribunal de Contas, dada a dimensão
Maria João Lourenço (MJL): As pessoas vão ter, finalmente, da candidatura, e tudo isto leva tempo face aos prazos curtos do
condições de conforto que sem este apoio não seriam possíveis. PRR. Portanto, quando arrancámos para a candidatura tivemos,
Condições de trabalho melhores que podem contribuir para o por exemplo, que contratar serviços externos de consultoria que
aumento de produtividade e também para ajudar o ambiente. pagámos via orçamento da Secretaria-Geral. Não tínhamos saber
Vamos utilizar fontes energéticas limpas, como tal menos per- técnico para avançar sem essa ajuda. Agora corremos o risco de,
turbadoras do ambiente. ao passar à fase de concurso, as obras aparecerem a preços mais
elevados do que o previsto.
rm: Vão produzir menos quase 120 toneladas de CO2
para a atmosfera reduzir para metade a fatura de ener- rm: Tem a responsabilidade de concluir esta emprei-
gia. Este modelo, sendo tão eficaz neste aspeto, deve tada. Preocupa-a esta questão da execução?
ser replicado na Administração Pública de forma mais MJL: Sim, preocupa-me na medida em que assinei um termo de
intensa? responsabilidade que me obriga a um cumprimento rigoroso e o
MJL: Terá que ser. Alguns serviços desconcentrados do ministé- projeto é complexo e tem prazos curtos. Estou otimista, mas a
rio que tinham espaço físico para painéis fotovoltaicos, nomea- responsabilidade é grande.
damente no IEFP e no ISS, já o fizeram e, neste momento, estão
a registar produção disponível para além do que consomem. E
poderão partilhar esse excedente com determinadas associações
que têm trabalho social.
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reportagem
Investimentos
A fim de crescer a médio e a longo prazo, a
Phoenix Contact planeou um programa de inves-
timento de mais de mil milhões de euros nos
próximos cinco anos. As primeiras medidas para
a extensão do edifício logístico, localizado em
Blomberg, já foram tomadas. O edifício, total-
mente automatizado, oferecerá 220 000 metros investimento é um exemplo da visão de uma
cúbicos de volume de armazenamento adicio- All Electric Society, onde a eletricidade neutra "Com esta expansão, a Phoenix
nal. No futuro, será também possível abastecer em carbono é a principal fonte de energia. O Contact está a responder ao desafio
clientes fora da Alemanha diretamente a partir edifício foi concebido de modo a não só cobrir de tornar as cadeias de fornecimento
daqui. Com cerca de 100 milhões de euros, este as suas próprias necessidades energéticas com globais mais resilientes e minimizar
representa o maior investimento individual da energia elétrica autogerada, como também a ter as dependências de regiões
história da empresa. Na Índia, estão a ser cons- um balanço energético positivo durante o funcio- individuais do mundo", explicou
truídos 3 novos edifícios com espaços de produ- namento. A quantidade de energia gerada será Leidecker.
ção, logística e escritórios, com uma área total maior do que as nossas próprias necessidades.
de 70 000 metros quadrados. Os investimentos O investimento da Phoenix Contact neste cen-
aqui ascendem a cerca de 40 milhões de euros. tro de produção e tecnologia ascende a cerca de Sustentabilidade: parte da estratégia
"Com esta expansão, a Phoenix Contact está a 35 milhões de euros. Com 18 485 metros qua- corporativa
responder ao desafio de tornar as cadeias de for- drados de área útil para 400 estações de traba- Em outubro deste ano, a Phoenix Contact
necimento globais mais resilientes e minimizar as lho, o edifício exemplifica a rede dos setores de publicou seu primeiro relatório de sustenta-
dependências de regiões individuais do mundo", energia, mobilidade, infraestrutura e construção. bilidade. O relatório, referente a 2022, está
explicou Leidecker. O resultado é um plano tangível para soluções estruturado de acordo com os standards GRI
A China tem o mercado da mobilidade elé- escaláveis que podem ser usadas para interligar e se baseia nos três pilares: Ambiental, Social e
trica com desenvolvimento mais rápido, com as sectores no contexto de uma All Electric Society. Administrativo. Os interessados em ler o rela-
suas próprias abordagens tecnológicas. A Phoenix No edifício, a energia térmica é integrada tório podem descarregá-lo no website.
Contact está a expandir a sua capacidade de pro- numa rede de aquecimento a nível local – utili- Para poder mostrar com a maior preci-
dução de componentes para mobilidade elétrica zando bombas de calor e um sistema de arma- são possível o impacto que os seus produ-
com uma nova instalação em Lishui, na China. A zenamento de gelo de 1500 metros cúbicos. A tos têm no ambiente, a Phoenix Contact cria
primeira pedra foi lançada no final de junho de procura por aquecimento, refrigeração e gera- uma Pegada Ambiental do Produto (PEF) para
2023. Neste novo local de produção, a Phoe- ção de calor residual dos processos é integrada cada produto individual. Para isso, são tidos
nix Contact E-Mobility irá desenvolver e fabricar de tal forma que a troca de entalpia é possível. em conta 18 indicadores ambientais, com a
vários cabos de carregamento para veículos elé- A primeira etapa envolve o uso de sistemas de empresa a apostar no valor carbónico dos
tricos, que serão fornecidos a fabricantes chine- armazenamento de baterias, um sistema fotovol- seus produtos. Outros indicadores, como o
ses de automóveis e estações de carregamento. taico com potência de 1100 kWp, um sistema uso do solo ou o consumo de água, também
A empresa depende de aprovisionamento local fotovoltaico de campo aberto com potência são calculados quando os dados estão dispo-
para local, onde os mercados de compra, pro- de 1500 kWp e uma rede elétrica DC parcial. níveis. Toda a cadeia de valor é examinada,
dução e vendas estão localizados próximos uns Ligada a isto está uma infraestrutura de carre- desde a conceção do produto e a escolha das
dos outros. O novo edifício tem uma área total gamento bidirecional para a mobilidade elétrica matérias-primas, passando pelo processo de
de cerca de 26 000 metros quadrados, dos quais baseada na premissa de veículo-rede. A insta- fabrico e distribuição do artigo, até à utiliza-
20 000 são espaço de produção. lação de uma rede elétrica DC para uso indus- ção e fase de fim de vida dos produtos. Ao
trial é uma decisão estratégica deliberada, uma examinar e calcular o PEF, é possível tirar
vez que desempenhará um papel crucial na pro- conclusões dos indicadores ambientais dos
Edifício 60 – sustentabilidade e moção da revolução energética: fontes de ener- processos internos. Com base neste conhe-
eficiência em aplicações industriais gia renováveis, sistemas de armazenamento de cimento, a Phoenix Contact está constante-
Com o Edifício 60 na sede da empresa, a Phoe- baterias e sistemas de mobilidade elétrica estão mente a melhorar os seus processos, a fim
nix Contact está a estabelecer novos padrões integrados facilmente por serem em comum sis- de reduzir o seu impacto ambiental e conser-
em termos de sustentabilidade e eficiência. Este temas de corrente contínua. var recursos.
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informação técnico-comercial
ED Collector: automatizar
a recolha de ficheiros em
dispositivos eletrónicos
inteligentes
Na era da transição energética e da importância vital para os profissionais do setor
busca por soluções sustentáveis, a elétrico, dado que essas representações gráfi-
ENGIPROT desenvolveu a aplicação IED cas detalhadas de eventos elétricos fornecem
Collector, uma inovação tecnológica insights valiosos sobre o comportamento do sis-
pensada para simplificar e tornar mais tema. Guardar e analisar oscilografias não ape-
eficiente a recolha de oscilografias em nas melhora a compreensão dos eventos, mas
Dispositivos Eletrónicos Inteligentes também desempenha um papel fundamental
(IEDs). na identificação e resolução eficiente de pro-
blemas operacionais. Ao incorporar esta funcio-
nalidade, o IED Collector eleva-se para além da
Esta aplicação utiliza a função File Transfer, mera recolha de dados, emergindo como uma
do protocolo IEC 61850, para simplificar uma ferramenta abrangente e indispensável para a Figura 3 Separador de configuração do IED para recolha de
tarefa que, doutra forma, exige esforço manual e gestão proativa e inteligente de sistemas elétri- dados.
tempo considerável, além de potenciar a perda cos complexos.
de informação gravada nos relés de proteção. A versão gratuita do IED Collector per-
O IED Collector surge como resposta à cres- mite aos utilizadores configurar facilmente per- Vantagens estratégicas
cente complexidade dos sistemas elétricos, fis de recolha, escolher diretorias de destino, Eficiência operacional: ao eliminar o pro-
onde a quantidade de dispositivos e a necessi- adicionar, remover e editar IED, recolher infor- cesso manual de recolha periódica de fichei-
dade de recolha periódica de oscilografias são mações detalhadas sobre diretorias e tipos ros, o IED Collector reduz significativamente
desafios constantes e um requisito do opera- de ficheiros disponíveis nos IED e explorar os o tempo gasto pelas equipas de Operação e
dor de rede, eliminando a necessidade de reco- ficheiros de forma eficaz através do navega- Manutenção (O&M), permitindo-lhes concen-
lher manualmente registos do relé de proteção, dor integrado. trar-se em tarefas mais críticas.
esta aplicação torna-se particularmente valiosa A versão licenciada, além de incluir todas Acesso rápido e seguro: A capacidade de
em sistemas com muitos dispositivos ou em as funcionalidades da versão gratuita, propor- armazenar todos os ficheiros em diretorias locais
locais remotos. Esta ferramenta é projetada para ciona funcionalidades adicionais, tais como: a ou remotas, não só garante um arquivo seguro,
executar essa tarefa automaticamente, armaze- recolha de ficheiros dos IEDs, a verificação de mas também agiliza a análise de incidentes, pro-
nando os ficheiros em qualquer diretoria local propriedades dos ficheiros e a sua abertura no porcionando aos profissionais uma visão abran-
ou remota acessível através da Ethernet. A capa- software de visualização instalado, a partir da gente e imediata.
cidade de armazenar e analisar oscilografias é de aplicação. Conformidade regulatória: atendendo
aos requisitos dos Operadores de Rede para os
Relés de Proteção de Interligação, o IED Col-
lector contribui para a conformidade regulatória
ao armazenar numa diretoria local dados rele-
vantes para a operação e análise de incidentes.
96
PUB.
Figura 4 Exemplo de oscilografia recolhida através da ferramenta IED Colleto.
O sistema de fácil instalação é adequado para cabos Placa de entrada de cabos: modular,
de 3-33 mm e é compatível com recortes retangu- para até 42 cabos
lares de passagem de cabos utilizados na indústria. As entradas de cabos da série VarioPlate são
Com os dois tamanhos diferentes de inser- a solução ideal quando se trata de gerir múlti- Quatro molduras diferentes, as mais
tos, pode montar o seu sistema de entrada de plos cabos num espaço confinado de uma forma diversas opções de montagem
cabos de modo flexível, à medida da sua apli- segura e organizada. O VarioPlate é um sistema divisível e flexível
cação específica. Os painéis de cabos VarioPlate são adequa- para cabos de 3-33 mm. Como alternativa aos
dos para os recessos comuns em todas as instala- bucins para cabos, o VarioPlate permite o agru-
ções standard e são utilizados em quase todas as pamento ordenado e seguro de até 42 cabos -
indústrias devido à sua versatilidade. Por exemplo, com apenas uma moldura.
na construção de quadros, em grandes armários
elétricos, em turbinas eólicas ou em escavado-
ras. As soluções VarioPlate satisfazem as classes
de proteção UL 94 VO, IP65 e IP66.
Os produtos VarioPlate são uma verdadeira
solução premium no domínio da entrada de
cabos. Em comparação com muitos produtos
semelhantes, eles convencem sobretudo nos
Personalize a sua placa de entrada de pontos seguintes:
cabos com o nosso configurador
Gostaríamos de o apoiar no seu trabalho da 1. Modularidade: as passagens de cabos gran-
melhor forma possível. É por isso que desenvol- des e pequenas podem ser utilizadas numa
vemos esta ferramenta profissional para si: basta mesma moldura;
selecionar quantos e quais os insertos que pre- 2. Compensação de tolerâncias: lábios de Todos os benefícios num relance:
cisa para a passagem dos seus cabos. O nosso contorno compensadores nas aberturas • Conservação da garantia de cabos pré-
configurador irá então mostrar-lhe as soluções de inserção garantem um ajuste perfeito, -montados,
certas para a sua aplicação específica. mesmo que o cabo tenha tolerâncias; • Sistema divisível, modular,
Perfeito para instruções de trabalho e outras 3. Alívio de tensão: as aberturas de inserção pro- • Montagem flexível da moldura,
etapas do projeto. Não podia ser mais fácil. tegem os cabos contra tensões mecânicas; • Passagem de até 42 cabos por moldura,
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• Adequado para todos os recortes e aber- As molduras de entrada de cabos VarioPlate com a classe de proteção IP 65, bem como IP 66
turas de passagem de cabos padrão, adequam-se à minha aplicação? e têm um alívio de tensão integrado.
• Para cabos de 3-33 mm, Os recortes interiores da moldura adaptam-se
• Fabricado na Alemanha, ao tamanho padrão de recortes de entrada na
• Alívio de tensão integrado, construção de quadros e máquinas. Isto torna
• 20 mm de altura de construção. o VarioPlate compatível com todas as aplica-
ções comuns.
Um dos 4 tamanhos diferentes de VarioPlate
irá, portanto, muito provavelmente adaptar-se
à sua construção.
O inversor híbrido PLENTICORE é a escolha ideal para todos aqueles que valorizam tanto um
inversor de alta qualidade Made in Germany como um dispositivo muito flexível na ligação de
acumuladores de bateria. A Axitec está agora entre os acumuladores de bateria compatíveis,
ampliando assim as opções de seleção para empresas, instaladores e clientes finais.
Na KOSTAL Solar Electric, o acoplamento de Em qualquer caso, com o PLENTICORE plus inteligente de sombras e elevada eficiência. Estando
setores é sempre levado em consideração como Axitec os acumuladores também podem ser car- equipado com todas as interfaces comuns, ele pode
chave para a transição energética. Para oferecer regados ou descarregados até 5 kW. As grandes ser integrado de maneira ideal e seu design de coluna
aos clientes uma ampla gama de equipamentos necessidades energéticas da manhã e da tarde flexível torna o seu dimensionamento variável.”
compatíveis estão constantemente a ampliar a são respondidas com uma maior produção de
rede de parceiros. Os proprietários de um PLEN- energia solar ao meio-dia através do acumula-
TICORE plus ou PLENTICORE BI podem escolher dor, que equilibra os picos de potência e pode
entre uma seleção impressionante de acumula- obter efeitos estabilizadores da rede por injeção. As soluções de armazenamento
dores de bateria, que a Axitec agora junta com Encontrará detalhes mais técnicos sobre os modular Li SV1 e Li SV2 da Axitec
as séries de modelos Li SV1 e Li SV2. acumuladores Axitec juntamente com o PLEN- (ambas em IP55) oferecem a opção
TICORE plus em: www.kostal-solar-electric. de modernizar o acumulador de
com/de-de/produkte/hybrid-wechselrichter/ baterias com uma maior capacidade
plenticore-plus/-/media/document-library-fol- de armazenamento a qualquer
der---kse/2023/04/21/08/31/db_plenticore-plus_ momento, permitindo que cada
tec-sheet_axitec-axistorage-li-sv_202304_de.pdf módulo forneça 3,37 kWh.
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CEM – de forma a determinar a sua capacidade máxima de carga e “A DLR, em parceria com a Universidade de Évora e outros parceiros da
capacidade de suporte de carga, resistência à corrosão e classificação Indústria, decidiram escolher Portugal para testar uma tecnologia inovadora
térmica, assegurando assim um funcionamento seguro. na área da energia solar. A solução Instalada pela Siemens Energy, da OBO
Os principais produtos instalados no desenvolvimento da plataforma Bettermann foi de tal forma personalizada ao projeto, que não só satisfez
EMSP – Évora Molten Salt Plataform foram: como excedeu a expectativa do cliente, passando a ser utilizada como refe-
• Caminhos de cabos em chapa galvanizada a quente, com tampa; rência transversal em futuras obras que necessitem de uma instalação similar.
• Caminhos de cabos do tipo escada perfurado, igualmente galvani- Passámos a ser parceiros de excelência”, refere Miguel Garcia, Key Account
zada a quente, com tampa; Manager da OBO, sobre o projeto da Herdade da Mitra, em Évora.
• União multifuncional FS; Anteriormente, as centrais solares comerciais utilizavam óleos térmicos
• Sistema de ligação e fixação com Bucins V-TEC metálicos, e todos como meio de transferência de calor, com os seus coletores cilindro-pa-
os acessórios necessários para fixação dos caminhos de cabos às rabólicos a operar a temperaturas que rondam os 400 ºC, obtendo-
respetivas suportagens; -se uma eficiência de 38%. A implementação de uma nova tecnologia
• Tubos galvanizados para proteção das canalizações. constituída por materiais inovadores possibilita que os cilindros ope-
rem a temperaturas que ultrapassam os 500 ºC, originando uma maior
eficiência, de aproximadamente 42%, na produção de energia, aumen-
tando a capacidade de armazenamento de calor e originando uma redu-
ção significativa do custo final da eletricidade.
Em suma a parceria entre a Siemens Energy e a OBO Bettermann per-
mitiu ultrapassar os desafios e desenvolver uma customização e norma
para projetos futuros desta natureza.
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O Grupo Midea Building Technologies (MBT), nos últimos anos tem investido no desenvolvimento
das bombas de calor M-Thermal com o objetivo de responder aos diferentes requisitos de projeto.
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informação técnico-comercial
A segurança do sistema é crucial na esco- A nível mundial, muitos governos estão a Informações sobre a empresa
lha de um sistema fotovoltaico. Por exemplo, adotar políticas ambientais destinadas a atingir A SolarEdge é um líder mundial no desenvol-
para o Hospital Universitário Severo Ochoa objetivos de emissões líquidas nulas até 2050, vimento de tecnologias Smart Energy para a
em Madrid, a questão da segurança era crucial, favorecendo os investimentos em energias reno- eficiência energética. A empresa revolucio-
razão pela qual o Grupo Empresarial Electro- váveis. Além disso, à medida que o interesse nou o mercado com uma solução de inversor
médico GEE escolheu um sistema SolarEdge dos consumidores pela energia solar aumenta, que mudou a forma como a energia é captada
de 1,73 MWp. Graças às duas funções avança- também aumentam os benefícios económicos e e gerida nos sistemas fotovoltaicos. O inver-
das integradas, SafeDC e deteção de falhas de ambientais para as empresas. A SolarEdge tem sor SolarEdge optimizado para CC maximiza
arco, a central inteligente SolarEdge garante a estado sempre empenhada em impulsionar o a produção de energia e reduz o custo da
máxima segurança. desenvolvimento de soluções solares mais segu- energia produzida pelo sistema fotovoltaico.
ras para satisfazer as necessidades das empresas, A SolarEdge, que continua a fazer avançar o
os regulamentos governamentais, os requisitos campo da energia inteligente, aborda uma vasta
Regulamentos governamentais, de segurança e os objetivos de sustentabilidade gama de segmentos do mercado energético
requisitos de segurança e proteção a longo prazo. através das suas soluções fotovoltaicas, siste-
de ativos Os desenvolvimentos regulamentares e as mas de armazenamento, produtos de carrega-
À medida que a indústria fotovoltaica se expande, normas do mercado de seguros definem assim mento de veículos elétricos e dispositivos de
as normas e regulamentos de segurança estão o caminho para a integração das energias reno- gestão de sistemas de aquecimento e domó-
a tornar-se cada vez mais rigorosos. Embora váveis como investimentos relevantes nas ati- tica. A SolarEdge está atualmente a desenvolver
os requisitos de segurança fotovoltaica sejam vidades de produção. Estes investimentos e as soluções completas para os mercados residen-
definidos por cada país, a regulamentação pro- respetivas atividades de produção são ativos cial e industrial.
gressiva está a levar a indústria solar a melho- fundamentais para qualquer investidor e devem
rar a segurança do sistema. A nível europeu, a também ser protegidos do ponto de vista tec-
inclusão de requisitos de deteção e interrupção nológico com soluções que garantam os ren-
SolarEdge Technologies, Ltd.
de arco voltaico está a ser avaliada como uma dimentos económicos esperados e ofereçam Tel. +351 210 270 008
garantia adicional para a prevenção de falhas e um desempenho de ponta para a segurança a www.solaredge.com
riscos de incêndio. longo prazo do capital e dos ativos imobiliários.
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informação técnico-comercial
bioenergia: a importância
da lubrificação na produção
de pellets
O mercado energético está em constante evolução e, com isto, a aposta em fontes de energia
renováveis é cada vez maior. Por serem produzidos a partir de matérias-primas orgânicas e com
emissões de gases poluentes mais baixas aquando da sua queima, os biocombustíveis são cada vez
mais utilizados como alternativa aos combustíveis fósseis.
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informação técnico-comercial
Para vincular perfeitamente a tecnologia de automação aos sistemas de TI, são necessárias
plataformas abertas em ambos os lados. Isto já é standard em TI, e agora o mundo da automação
está a seguir o exemplo: o sistema operacional u-OS da Weidmüller baseia-se em standard abertos,
como Linux ou OPC UA, é projetado para computação de ponta e permite a integração de
aplicativos – facilitando para se conetar ao mundo da TI. O Product Manager da Weidmüller, Martin
Flöer, e o Product Manager, Uwe Henneboel, explicam os objetivos estratégicos que a Weidmüller
está a alcançar com isto.
seu próprio sistema operativo aberto, a Weidmül- de utilizadores deseja utilizar um software de
ler oferece agora aos utilizadores todas as opções código aberto e o link para a sua aplicação de
de que necessitam para utilizarem funcionalidades controlo baseada na norma IEC 61131-3. Isso
de TI também em TO. Demos os primeiros passos ocorre porque permite que os dados dos sen-
nessa direção com o nosso sistema operacional de sores sejam coletados e processados além da
automação u-OS, que apresentamos na feira SPS automação.
na Alemanha, em novembro de 2023. E expan- "O desejo de um PLC ou de um nível de borda
diremos este produto passo a passo." adicional para se comunicar com o mundo da TI
O u-OS faz parte da plataforma de automa- também está a tornar-se cada vez mais comum”,
ção u-mation e combina automação com as explica Henneboel. "Para isso, é necessária uma
possibilidades da IoT industrial em apenas um plataforma correspondente e também infraestru-
Figura 1 Da esquerda para a direita: Uwe Henneboel e dispositivo – e também é otimizado para solu- turas para que se possa obter o melhor dos dois
Martin Flöer mostram como o u-control e o u-OS funcionam ções de edge computing. O sistema operacio- mundos. E para isso precisa do nosso u-OS."
como uma unidade. nal permite um pré-processamento eficiente O u-OS é um sistema operacional aberto –
de dados e um controlo preciso diretamente o hardware associado é expansível de forma
na máquina. É expansível e oferece uma inter- modular. O u-OS não tem limites quando se
face baseada na web para que os utilizadores trata de linguagens de programação, desde
"Simplesmente já não há uma justificação eco- possam configurar facilmente as funcionalidades IEC 61131 até Python e C/C++. Os progra-
nómica para que cada empresa de automação de que necessitam. mas podem, por isso, ser executados facil-
continue a reinventar a roda para fazer a liga- "Introduzimos a nossa plataforma de automação mente quando combinados e também podem
ção entre o nível de TO e o mundo de TI", explica u-mation em 2014 e temos expandido continua- ser expandidos com software e aplicativos de
Martin Flöer, Program Manager da Weidmüller. mente desde então. E, entretanto, estamos a rece- código aberto adicionais. Henneboel dita que:
Durante décadas, a tecnologia operacional (TO) ber cada vez mais feedback dos nossos clientes,
nas empresas foi isolada da tecnologia da infor- dizendo que pretendem monitorizar permanente-
mação (TI) utilizada e dependia das próprias tec- mente máquinas e equipamentos ou re-parame-
nologias, interfaces e protocolos. O hardware e trizá-los a partir de sistemas ERP – ou por outras
o software utilizados para controlar, regular e palavras, ligá-los ao mundo da TI”, afirma Uwe
monitorizar máquinas e equipamentos foram Henneboel, Strategic Product Manager da divi-
em grande parte, separados da TI baseada em são de Automação. "Essa conexão entre TO e
Ethernet e usaram os seus próprios caminhos TI, e o uso de soluções de TI nesta ligação, cria
na comunicação e sistemas de barramento. "No um valor agregado real. Por exemplo, pode pou-
entanto, para vincular perfeitamente a tecnologia par tempo adicional de configuração ou detetar
de automação aos sistemas de TI", explica Martin anomalias nas máquinas. Cada vez mais utiliza-
Flöer, "os sistemas de controlo disponíveis atual- dores estão a reconhecer isto mesmo.”
mente no mercado oferecem poder de compu- O motor deste desenvolvimento é a digita-
tação suficiente para garantir a comunicação no lização cada vez mais acelerada dos processos
nível de TI, além da automação. Mas a mudança industriais. Neste contexto, segundo explica
para um sistema de controlo diferente deverá ser Uwe Henneboel, “não há como evitar uma pla- Figura 2 u-OS conecta software personalizado com IoT
muito mais flexível do que era no passado. Com o taforma aberta no futuro". Um número crescente industrial e tecnologia de automação.
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Um número crescente de utilizadores deseja utilizar
um software de código aberto e o link para a sua
aplicação de controlo baseada na norma IEC 61131-3.
Isso ocorre porque permite que os dados dos sensores
sejam coletados e processados além da automação.
116
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produtos e tecnologias
Mais de 1 milhão e 500 mil conjuntos de peças no EPLAN Bernstein: nova geração de interruptores de segurança com
Data Portal bloqueio
M&M Engenharia Industrial, Lda. Alpha Engenharia
Tel.: +351 229 351 336 Tel.: +351 220 136 963 · Tlm.: +351 933 694 486
[email protected] · www.eplan.pt [email protected] · www.alphaengenharia.pt
/AlphaEngenhariaPortugal/
O EPLAN Data Portal já
tem mais de 1 milhão e Existem máquinas, que
500 mil conjuntos de peças mesmo depois de desliga-
de prestigiados fabricantes das, continuam com deter-
de componentes. minadas áreas ativas em
Para além da variedade, que o operador da
outra vantagem do Data máquina está impedido de
Portal é a qualidade dos aceder a estas áreas até
dados. O padrão de dados, que o movimento peri-
baseado no eCl@ss Advanced, complementa os padrões de classificação goso fique completamente
comprovados para dados de dispositivos e eleva-os a um nível superior parado. Por exemplo, na descida lenta das lâminas de uma serra ou na
e uniforme. Os utilizadores beneficiam de conjuntos de dados normali- paragem de uma grande massa de um volante de uma máquina.
zados e podem fazer transferências diretamente do Data Portal para os Para garantir que todas as proteções permanecem fechadas enquanto exis-
seus projetos. tir uma condição perigosa, o fabricante Bernstein desenvolveu o novo inter-
Com o EPLAN Data Portal, tem acesso direto online a catálogos de pro- ruptor de segurança SLC (Safety Lock) que é, em muitos aspetos, um avanço
dutos de alta qualidade a partir de um conjunto de fabricantes de com- otimizado na funcionalidade do clássico interruptor de segurança: em que
ponentes de renome em constante crescimento. Todas as soluções os componentes sujeitos a esforços mecânicos, como a cabeça rotativa,
ancoradas na Plataforma EPLAN acedem a este serviço web. A simples são de metal. Tornando o interruptor de segurança extremamente robusto
transferência dos componentes e dados oferecidos para a sua documen- e durável. E que por outro lado, tem um corpo de plástico leve e funcio-
tação EPLAN reduz os esforços necessários para o projeto e aumenta a nal. Em que além da função de desbloqueio manual no lado frontal do
qualidade da documentação da sua máquina e instalação. Saiba tudo em interruptor de segurança, que permite uma abertura rápida da proteção
www.eplan.pt/solucoes/eplan-data-portal/utilizador/. de segurança por fora da área perigosa, o interruptor de segurança SLC
possui a função de “saída de emergência” que permite a abertura imediata
da proteção de segurança dentro da área perigosa.
O novo SLC da BERNSTEIN é ideal, onde quer que os interruptores de
Bornes Push-X - Eletrificação simplificada para todos os tipos segurança com bloqueio sejam utilizados na proteção de uma máquina –
de condutores por exemplo em máquinas de embalamento, de carpintaria, de fresagem,
Phoenix Contact, S.A. de processamento de alimentos ou em máquinas de injeção, para citar ape-
Tel.: +351 219 112 760 nas alguns exemplos. Para mais informações consulte a equipa comercial
[email protected] · www.phoenixcontact.pt da Alpha Engenharia ou visite o website em www.alphaengenharia.pt/PR7
118
produtos e tecnologias
o adaptador MS-IE, deteta pares divididos e cabos erradamente instala- BOEM, a ferramenta de gestão para a ISO 50001
dos); elevado desempenho (verifica o desempenho de cabos até 10GBA- TecnoVeritas – Serviços de Engenharia e Sistemas Tecnológicos, Lda.
SE-T, com mapa gráfico e comprimento de cabo, simplificando a Tel.: +351 261 819 819 · Fax: +351 261 819 820
identificação de falhas); diagnósticos avançados (diagnóstico de rede, mos- [email protected] · www.tecnoveritas.net
trando dados como nome do switch, porta e VLAN); funcionalidades PoE
(deteta e testa a classe PoE 1-8 e a potência disponível no switch; rela- O BOEM é uma plata-
tórios eficientes (gere e imprime resultados diretamente do LinkWare™ forma cloud-based, criada
PC); design versátil otimizado para Ethernet industrial, suportando diver- pela TecnoVeritas em
sos tipos de cabos e conetores industriais. 2014, e que tem passado
O LinkIQ™-IE da Fluke Networks é mais do que um simples verificador por uma evolução contí-
de cabos e rede. É um aliado para todos os profissionais que desejam nua, introduzindo vários
elevar os seus serviços a um nível superior. Com a sua gama vasta de fun- negócios no mundo da
cionalidades e precisão inigualável, este dispositivo promete transformar Indústria 4.0. Para além
a forma como os profissionais abordam os desafios diários no mundo das das suas muitas funções
redes industriais. de Business Assurance nos mais variados setores, é também uma ferra-
menta de gestão da ISO 50001, a norma europeia para a gestão de ener-
gia que fornece uma estrutura robusta para otimizar a eficiência
energética em organizações dos setores público e privado.
Wallbox ENECTOR da KOSTAL também com 7,4 kW O sistema BOEM não só fornece aos gestores KPIs relevantes e custo-
na versão monofásica mizados, como dá o feedback de informação necessário para realizarem
KOSTAL Solar Electric Ibérica, S.L. a gestão com base nos consumos de energia atuais e esperados no futuro
Tel.: +34 961 824 934 ∙ Fax: +34 961 824 831 e informação relevante quanto a problemas técnicos em sistemas e equi-
www.kostal-solar-electric.com pamentos, prevenindo falhas graves (controlo de condição) e antevendo
a necessidade de substituição de equipamentos por outros mais eficien-
Com o ENECTOR CA tes e adequados às necessidades da organização.
7,4 kW, a KOSTAL res- Consegue-se, assim, reduzir os gastos (e custos) da energia através da
ponde à procura especí- melhoria do desempenho das instalações e de uma gestão do consumo
fica de cada país por de energia otimizada. Outros objetivos são inevitavelmente atingidos por
caixas de embutir mono- estarem associados ao consumo de energia, como a redução das emis-
fásicas de elevado desem- sões de CO2 e a melhoria da manutenção e gestão de ativos (centrais,
penho. Depois do seu linhas de produção, entre outros).
lançamento bem-suce-
dido no mercado em
2021, o ENECTOR estabeleceu-se como a peça central de toda a insta-
lação fotovoltaica orientada para o futuro. O carregamento com o modo Fonte de alimentação bifásica e trifásicas SPDE
3 é compatível com muitos veículos e é uma escolha segura para qual- Carlo Gavazzi Unipessoal, Lda.
quer proprietário de veículo elétrico que também valorize a qualidade Tel.: +351 213 617 060 · Fax: +351 213 621 373
“Made in Germany”. [email protected] · www.gavazziautomation.com/nsc/PT/PT/
O design compacto e elegante do ENECTOR já ganhou diversos prémios /company/carlogavazzipt/
de design. Além do visual atraente, o ENECTOR também oferece van-
tagens que o tornam extremamente prático e adequado para o uso diá- A Carlo Gavazzi Automa-
rio. Isto inclui o display LED que mostra todas as informações tion ampliou a sua linha
importantes do estado. O cabo de carregamento de 7,5 metros de com- de fontes de alimentação
primento com um conetor de carregamento tipo 2 oferece flexibilidade da série SPDE, uma linha
suficiente para fixação e já está incluído no conteúdo da entrega. A ins- de fontes de alimentação
talação também é muito conveniente graças à cablagem pronta para cone- industriais ultracompactas,
tar. Além disso, a Wallbox oferece amplas medidas de segurança para agora com modelos bifá-
evitar um superaquecimento ou apagões. sicos e trifásicos. Uma
Com o PIKO MP plus e o KOSTAL Smart Energy Meter, o ENECTOR solução ultracompacta e
torna-se numa solução de carregamento inteligente com diferentes modos robusta especialmente pensada para aplicações com limitação de espaço.
de carregamento. Após a ativação, os modos de carregamento solar “Solar A série SPDE de 2 e 3 fases está disponível em 3 larguras diferentes,
Pure Mode” e “Solar Plus Mode” estão disponíveis através da aplicação começando em 120 W (2 fases) com apenas 41 mm de largura, e indo
KOSTAL Solar ou do servidor web KOSTAL Smart Energy Meter. No até 480 W (3 fases) com 80 mm de largura. O seu design muito com-
“Solar Pure Mode”, o carregamento é realizado exclusivamente com ener- pacto permite economias até 50% no espaço do quadro elétrico, tornan-
gia solar de produção própria. Neste caso, apenas poderá ser carregado do-as ideais para aplicações com restrições de espaço. As funções
o valor que estiver disponível naquele momento. No "Modo Solar Plus", integradas do diagnóstico e de proteção como o curto-circuito na saída,
a potência de carregamento é ajustada para minimizar a quantidade de sobrecorrente, sobretensão, temperatura elevada, fornecem a proteção
energia retirada da rede. Ao ativar a função AutoUpdate, o KOSTAL máxima mesmo sob circunstâncias anormais. A série de SPDE é a solu-
Smart Energy Meter permanece sempre atualizado de forma totalmente ção indicada para aplicações onde a eficiência elevada e/ou temperatu-
automática. A garantia KOSTAL Smart estende o período de garantia ras de funcionamento amplas são necessárias.
para 5 anos gratuitamente, bastando registar a wallbox ENECTOR na loja Com PFC integrado, estas fontes de alimentação garantem uma elevada
online: https://shop.kostal-solar-electric.com/es/ eficiência operacional até 94%, e uma ampla gama de temperatura de
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produtos e tecnologias
funcionamento de -40 ºC a +70 ºC. As principais caraterísticas da gama conexão no interior da caixa facilitam a instalação. Eles permitem que
SPDE são a eficiência (até 95,6% de eficiência), compactas (redução até os acessórios do sistema, como secções perfuradas, barras e trilhos,
50% de espaço), tensão de isolamento de 4 kVCA, e aprovações – CE, sejam aparafusados ao interior da caixa de forma rápida e direta. Os
UKCA, UL610010. Com estes novos equipamentos a Carlo Gavazzi interruptores operados por portas e as escoras das portas também
reforça a sua posição de referência como fornecedor de equipamentos podem ser diretamente instalados através dos pontos de conexão. Além
e soluções inovadoras. disso, os trilhos DIN na caixa podem ser aparafusados diretamente nos
pontos de instalação existentes. A placa de montagem pode ser facil-
mente aparafusada a partir da frente usando os parafusos pré-monta-
dos e até mesmo ser conectada à terra mais tarde através da fechadura
Nova plataforma interativa Discovery Energy, existente. Além disso, a montagem na parede é facilmente implemen-
as oportunidades da eletricidade tada através das pastilhas roscadas externas, mantendo a certificação
Prysmian Group UL e a classe de proteção.
Tel.: + 351 219 678 500 As novas caixas AX Ex em poliéster estão disponíveis em 8 versões que
[email protected] · www.prysmiangroup.pt variam de 200 a 800 mm de largura, 300 a 1000 mm de altura e 150 a
300 mm de profundidade. A gama de produtos da Rittal também inclui
A modernização das caixas Ex em aço inoxidável.
redes de distribuição de
eletricidade para aproxi-
mar as energias renová-
veis da nossa realidade Início da produção do parque eólico de Canudos, no Brasil
quotidiana é essencial. É Voltalia
importante apostar na Tel.: +351 220 191 000
inovação tecnológica, na [email protected] · www.voltalia.com
cadeia de abastecimento
sustentável e na proximidade com as partes interessadas para apoiar A Voltalia anunciou que
a produção eólica e solar, o reforço da rede e a mobilidade elétrica. o seu parque eólico
Para divulgar a forma como a empresa está a participar neste novo Canudos 1- 2, de 99 MW,
modelo energético, permitindo que a energia limpa alimente vidas, localizado no Estado da
comunidades e tudo o que nos rodeia, foi criada a plataforma intera- Bahia, Brasil, já está a fun-
tiva Discover Energy que pode conhecer em https://discoverenergy. cionar. "Após o comissio-
prysmiangroup.com/pt/. namento completo da
nossa planta solar SSM
3-6 (260 MW), temos o
orgulho de anunciar que
Novas caixas AX Ex em poliéster outro projeto brasileiro, o nosso parque eólico Canudos 1-2 (99 MW), come-
Rittal Portugal, Lda. çou a injetar energia na rede. Gostaria de agradecer profundamente às
Tel.: +351 256 780 210 · Fax: +351 256 780 219 equipas da Voltalia que desenvolveram, construíram e financiaram este pro-
[email protected] · www.rittal.pt jeto", declara Sébastien Clerc, CEO da Voltalia.
O projeto Canudos 1-2, inicialmente anunciado como um parque
As novas caixas de poliés- eólico de 90 MW, e ampliado para 99,4 MW, começou a produzir os
ter AX Ex da Rittal ofere- seus primeiros MW/h. O parque eólico é apoiado por um contrato
cem essa segurança de venda de energia por 20 anos com a CEMIG, uma das principais
incluem aprovações ATEX, concessionárias brasileiras. O projeto é composto por 28 turbinas
IECEx e UL HazLoc.. E com eólicas, uma subestação coletora, uma subestação de seccionamento
o seu alto nível de robus- e uma linha de transmissão de 500 kV. Todo o projeto foi desenvol-
tez, capacidade para estar vido pela Voltalia e é propriedade da mesma. Vários fatores-chave
ao ar livre e ampla gama de contribuíram para o sucesso deste projeto, incluindo um regime eólico
opções de expansão, tanto robusto, a propriedade das ligações à rede e a escalabilidade. Além
os instaladores como os construtores ganham uma enorme quantidade de disso, em alinhamento com o compromisso da Voltalia com as comu-
valor agregado. Estas normas especificam exigências muito mais elevadas para nidades locais, o projeto estabeleceu instalações de ligação locais
os produtos, a fim de limitar os maiores riscos nas suas áreas de aplicação. essenciais, permitiu a contratação de equipas e empreiteiros locais e
As novas caixas AX Ex da Rittal feitas em poliéster reforçado com vidro, que produz energia a preços competitivos. Desde 2021, a Voltalia tem
substituem as anteriores caixas KS, respondem a esses requisitos. São apro- colaborado com especialistas para implementar um ambicioso pro-
vadas para utilização em atmosferas potencialmente explosivas causadas por grama para a conservação da arara-azul-de-lear, uma espécie endé-
gases (zonas 1 e 2) ou poeiras (zonas 21 e 22). O resultado é uma tecnolo- mica, e para a restauração da sua principal fonte de alimento local, a
gia que cumpre todas as condições prévias para a máxima segurança e robus- palmeira licuri.
tez, incluindo aplicações no exterior. A estanqueidade é garantida por um Apesar do abrandamento do comissionamento de Canudos 1-2 a pedido
design seguro com vedação dupla nas arestas superior e inferior da porta, do operador da rede, a Voltalia tem-se empenhado em iniciar as opera-
fornecida por uma faixa de proteção contra chuva integrada feita de mate- ções o mais rapidamente possível. O início da fase de operação de Canu-
rial robusto resistente à temperatura e às emissões UV. dos 1-2 demonstra a capacidade da rede para absorver a produção da
Ao mesmo tempo, as novas caixas Ex simplificam a instalação interior usina eólica, logo após a usina solar SSM 3-6, que também demonstrou
e oferecem muito mais opções de montagem. Numerosos pontos de a mesma capacidade.
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produtos e tecnologias
Interface IoT para unidades de climatização Estas capacidades complementam a nossa oferta robusta de produtos para
Rittal Portugal, Lda. produzir, armazenar e gerir de forma otimizada a energia doméstica.
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produtos e tecnologias
fiabilidade. O suporte universal multicore permite que o C6015 possa em Tecnologia e Sustentabilidade para criar produtos e soluções que
ser utilizado, simultaneamente, em aplicações de automação, visuali- melhoram as jornadas dos seus clientes para a neutralidade carbónica.
zação e comunicação de alta performance. O seu desempenho e capa-
cidade são suportados pelo SSD 3D MLC de 40 GB, com o sistema
operativo Windows 10 IoT. Com um espaço de montagem de ape-
nas 82 x 82 x 40 mm, o PC Industrial C6015 representa o modelo de Di-soric: colunas de sinalização – de fácil instalação /
entrada mais compacto da Beckhoff e uma redução de preço de 25% económicas / eficientes
ou mais (dependendo da configuração) coloca-o bem abaixo dos PCs Alpha Engenharia
x86, anteriormente mais baratos. Devido ao seu tamanho muito com- Tel.: +351 220 136 963 · Tlm.: +351 933 694 486
pacto, às opções de montagem versáteis e flexíveis e ao impressio- [email protected] · www.alphaengenharia.pt
nante poder de computação dos processadores Intel Atom ® , /AlphaEngenhariaPortugal/
encaixa-se praticamente em qualquer quadro de controlo e conceito
de máquina. Além do uso para uma ampla gama de tarefas de auto-
mação, o C6015 é adequado como um gateway IoT ou como um dis- As colunas de sinalização,
positivo de borda (edge device). A base para isso é a integração total de 3 a 5 segmentos, do
e compatibilidade do TwinCAT e EtherCAT. fabricante Di-soric, com
A série C601x oferece poder de computação Intel Atom® para uma visibilidade de 360°, são
ampla gama de tarefas de automação e visualização. Devido ao seu impres- adequadas para aplica-
sionante poder de computação relativamente ao tamanho, os PCs são ções industriais. Tendo
principalmente adequados para uso em aplicações da Indústria 4.0, por em conta a tarefa que
exemplo, como um gateway IoT. temos em mãos, com as
colunas de sinalização da
série SBT-F e da série SBT-RGB, podemos configurar uma ampla varie-
dade de cores e opções de sinalização. Opcionalmente podemos incluir,
Schneider Electric finaliza aquisição da EcoAct também, uma sirene que é facilmente audível a longas distâncias.
Schneider Electric Portugal A instalação das colunas de sinalização da série SBT-F é bastante fácil,
Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101 uma vez que existem entradas digitas para a codificação das cores padrão
[email protected] · www.se.com/pt por segmento. As colunas de sinalização multi-segmento da série SBT-
-RGB são muito flexíveis, uma vez que, com o controlo por IO-Link para
A Schneider Electric anun- além de podermos definir um número quase infinito de cores, podemos
cia que, após ter entrado configurar por segmento o brilho e a intermitência da luz. O design com-
em negociações exclusi- pacto e a elevada proteção das colunas de sinalização, do fabricante Di-so-
vas com o Atos Group a ric, permitem a sua aplicação, também, em condições de ambientais
3 de julho de 2023, finali- adversas.
zou a aquisição da EcoAct Para mais informações consulte a equipa comercial da Alpha Engenharia
SAS (EcoAct), líder inter- ou visite o website em http://www.alphaengenharia.pt/PR64.
nacional em consultoria
climática e soluções net
zero com sede em Paris,
França. A conclusão da transação segue-se à consulta dos órgãos repre- Projetos pioneiros na área do hidrogénio
sentativos dos colaboradores relevantes e à aprovação por parte das TecnoVeritas – Serviços de Engenharia e Sistemas Tecnológicos, Lda.
autoridades reguladoras c ompetentes. Tel.: +351 261 819 819 · Fax: +351 261 819 820
A aquisição representa a união de 2 das melhores organizações do [email protected] · www.tecnoveritas.net
setor para acelerar as soluções empresariais que proporcionam ver-
dadeiro valor, tanto para o clima como para os clientes. O portefólio A Tecnoveritas, por inter-
da EcoAct de produtos e serviços net zero e baseados na natureza, médio da joint-venture com
incluindo consultoria, ferramentas de dados climáticos e desenvolvi- a Hychem – HyVeritas –
mento de projetos de compensação de carbono, vai expandir e acelerar assinou recentemente um
o negócio global de sustentabilidade da Schneider Electric, fornece- protocolo com a Mitsubishi
dor de serviços de consultoria nas áreas de gestão de energia, eficiên- para o desenvolvimento do
cia energética, energia renovável e aquisição de produtos ambientais, Hydrogen Pioneer, um
sustentabilidade e consultoria net zero, risco climático, comunicações, projecto pioneiro na área
relatórios e divulgação de sustentabilidade. do hidrogénio.
A união das duas empresas expande as capacidades da Schneider Elec- O objetivo é converter um motor marítimo Mitsubishi para operação
tric para fornecer soluções de ponta a ponta que conduzam as organi- Dual Fuel MGO (Marine Gas Oil) e Hidrogénio – o motor será alimen-
zações pela transformação de neutralidade carbónica e mais além. Os tado a MGO e hidrogénio, sendo o último o principal combustível, atin-
serviços de consultoria da empresa apoiam o desenvolvimento da estra- gindo uma taxa de substituição de até 95%. O projeto será realizado em
tégia de sustentabilidade dos clientes, bem como a definição de metas de Portugal, nas instalações da HyChem, em Santa Iria de Azoia.
descarbonização nos Alcances 1, 2 e 3, melhorados pelo seu portefólio Jorge Antunes, CEO da Tecnoveritas, afirma que “esta é uma forte aposta
de ferramentas digitais e de gestão de dados capacitado por IA. A Sch- em soluções mais limpas e eficientes para o futuro, promovendo o hidrogé-
neider Electric e o Atos Group estabeleceram os alicerces de uma par- nio como vetor energético de excelência, e para o qual o país tem uma estra-
ceria estratégica para a descarbonização ao combinar a sua experiência tégia bem definida. O objetivo da TecnoVeritas é levar a tecnologia e o
124
produtos e tecnologias
conhecimento que detém de Portugal para o resto do mundo marítimo, no As vantagens da Network SolarEdge Home são uma maior estabilidade,
âmbito da descarbonização marítima, o que é imperativo.” maior alcance de rede e imunidade a interferências; a qualidade da rede
(intensidade do sinal) agora é exibida no SetApp; e os novos dispositi-
vos podem ser emparelhados comunicando com outros dispositivos inte-
ligentes sem a necessidade de comunicação direta com o inversor (ou
LD30..PBR..IO - Sensor laser fotoelétrico IO-Link com seja, Inline Meter, controlador de cargas, entre outros).
funções BGS, FGS e DD Durante uma interrupção, os novos dispositivos Smart Energy podem ser
Carlo Gavazzi Unipessoal Lda utilizados para manter cargas essenciais e desligar cargas não essenciais
Tel.: +351 213 617 060 · FAX: +351 213 621 373 para estender o tempo de backup. Já se encontra disponível o controla-
[email protected] · www.gavazziautomation.com/nsc/PT/PT/ dor de água quente SolarEdge Home desvia automaticamente o exce-
dente de energia solar para água quente, através do termoacumulador:
A Carlo Gavazzi Automa- SMRT-HOT-WTR-30-S2 com até 3 kW de cargas e o SMRT-HOT-W-
tion lançou no mercado TR-50-S2 com até 5 kW de cargas; o controlador de água quente Sola-
os novos sensores rEdge Home: desvia automaticamente o excedente de energia solar para
fotoelétricos laser LD30.. a água quente, através do termoacumulador; e o SolarEdge Home Load
PBR..IO. Estes novos sen- Controller: gestão de cargas dentro de casa durante cenários on-grid e
sores incluem a capaci- backup: EM-DCS-R08-00.
dade de supressão
selecionável do fundo
(BGS) ou do primeiro
plano (FGS) e uma distância de deteção de 100, 300 ou 600 mm. Estes Soluções digitais e elétricas podem reduzir as emissões
sensores utilizam um feixe de laser vermelho visível focalizado de Ø 1 mm de carbono em até 70% nos edifícios de escritórios
e estão classificados como Laser Classe 1, sendo capazes de detetar obje- Schneider Electric Portugal
tos pequenos a longas distâncias ou próximos de um fundo. Com comu- Tel.: +351 217 507 100 · Fax: +351 217 507 101
nicação IO-Link integrada podem, de forma fiável, detetar objetos [email protected] · www.se.com/pt
brilhantes e muito refletivos ou não refletivos, fazer controlo de quali-
dade e classificação de peças. Segundo um novo estudo
As fotocélulas LD30 estão disponíveis em plástico (ABS) e Aço Inox da Schneider Electric ree-
(AISI3 16L), com aprovações IP69K e ECOLAB, com cabos de 2 metros quipar os edifícios através
ou conetor M8 de 4 pinos. As funcionalidades IO-Link disponíveis são de uma abordagem digital-
semelhantes aquelas que já integram outros sensores da mesma família. -first é o melhor caminho
Estes novos sensores preparados para a Indústria 4.0, permitem à Carlo para a descarbonização.
Gavazzi reforçar a sua posição de liderança como fornecedor de equipa- Os resultados do estudo
mentos e soluções inovadores para a automação industrial. mostram que a implemen-
tação das soluções digitais
de gestão de edifícios e de
energia da Schneider Elec-
Otimize o consumo de energia com os nossos dispositivos tric em edifícios de escritórios existentes pode reduzir as suas emis-
Smart Energy sões operacionais de carbono até 42%, com um período de retorno
SolarEdge Technologies Ltd inferior a 3 anos. Se as tecnologias de aquecimento alimentadas por
Tel. +351 210 270 008 combustíveis fósseis forem substituídas por alternativas elétricas, e se
www.solaredge.com for instalada uma microgrid com fontes de energia renováveis locais, os
edifícios totalmente elétricos e digitais vão registar uma redução adi-
A SolarEdge renovou os cional de 28% nas suas emissões de carbono operacionais, resultando
seus Dispositivos Smart numa redução total de até 70%.
Energy SolarEdge Home, A investigação, levada a cabo com a WSP, empresa de design global, baseia-
que permitem uma utili- -se na modelagem do desempenho energético e das emissões de carbono
zação de energia solar de um grande edifício de escritórios construído no início dos anos 2000
doméstica otimizada para em várias zonas climáticas dos EUA. Esta abordagem digital às renovações
alimentar eletrodomésti- de edifícios é, no entanto, aplicável a todos os tipos de edifícios e climas, o
cos, para que os proprie- que faz dela a estratégia de descarbonização de edifícios mais eficaz, pro-
tários possam maximizar duzindo resultados rápidos com menos “carbono inicial”. A renovação atra-
o seu consumo de energia solar, aumentar o tempo de backup e reduzir vés da implementação de tecnologias digitais não só é menos perturbadora
as contas de energia. Esses novos dispositivos integram-se perfeitamente para as operações diárias, como também é mais eficaz do ponto de vista
no ecossistema SolarEdge Home, por meio da nova rede doméstica Net- do ciclo de vida do carbono. Não descarbonizar rapidamente os edifícios
work SolarEdge Home sem fios, substituindo a tecnologia sem fios ZigBee pode também resultar em ativos estagnados que perdem valor e são pouco
(os dispositivos inteligentes existentes que suportam comunicação ZigBee atrativos, tanto para investidores como para inquilinos.
não podem ser misturados na mesma instalação com os novos disposi- Além disso, uma pesquisa recente do Institute for Global Sustainability
tivos de gestão de energia inteligente suportados pela Network SolarEdge da Universidade de Boston e do Sustainability Research Institute da Sch-
Home. Podem, no entanto, ser misturados com contadores e baterias neider Electric estima que existe um potencial considerável de criação
que suportam a rede doméstica) para melhorar a estabilidade da comu- de novos empregos através da transição para edifícios com baixo teor
nicação, bem como facilitar a configuração e o controlo. de carbono.
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estante
PVP
14,20 € Nesta obra apresenta-se uma panorâmica sobre a internacionalização, incluindo as diversas modalidades de entrada
e os motivos pelos quais as empresas entram neste processo continuado de envolvimento em operações com
-10% outros países fora da sua base de origem. Tudo isto num contexto de crescente complexidade e diversidade como
Preço Booki a globalização que, por sua vez, provoca e promove essa internacionalização das empresas.
12,78 € Encarando a internacionalização de uma forma ampla, dado que os benefícios podem ser das empresas, mas tam-
bém dos países de origem ou de destino, são realçados aspetos como o aumento do nível de empresas, das expor-
tações, da transferência de tecnologia e de I&D (Investigação e Desenvolvimento), bem como as competências
para definir as estratégias mais adequadas, e as condições para que o impacto e os resultados sejam positivos.
Neste sentido, na parte final da obra são reproduzidas e comentadas afirmações de empresários, explicitando
casos de maior ou menor sucesso no processo de internacionalização.
Autores: Vasco Peixoto de Freitas, Manuel Pinto • ISBN: 9789899101661 • Editora: Engebook
Número de Páginas: 256 • Edição: 2023 • Idioma: Português
PVP
32,90 € A ventilação dos edifícios é essencial para assegurar a qualidade do ar interior e a saúde dos ocupantes. A insu-
ficiência dos caudais potencia o risco de condensações e o desenvolvimento de bolores, bem como uma maior
-10% concentração de poluentes no interior dos edifícios. Este livro, que tem um caráter teórico e prático, procura con-
Preço Booki tribuir para a conceção e dimensionamento de sistemas de ventilação de edifícios de habitação, o que constitui
29,61 € um exercício complexo e exige aos intervenientes um conhecimento multidisciplinar sem o qual não é possível
implementar as melhores soluções. Esta obra é útil para engenheiros e arquitetos e também pode ser um vetor
de sensibilização dos profissionais que trabalham nesta área.
Biocombustíveis – 2 volumes
Coordenadores: Electo Eduardo Silva Lora, Osvaldo José Venturini • ISBN: 9788571932289 • Editora: Interciência
Número de Páginas: 1200 • Edição: 2012 • Idioma: Português (do Brasil)
PVP
110,24 € O livro Biocombustíveis, elaborado por um coletivo internacional de 36 autores, engloba 4 temas principais, que
são formados por 16 capítulos, num total de quase 1100 páginas. Os temas são fundamentos, processos de
-10% conversão, aplicações e assuntos correlatos (Tratamento de resíduos, cogeração, gestão de projetos de bio-
Preço Booki combustíveis, impactos ambientais e tendências futuras).
99,22 €
O Capítulo 1 é dedicado à introdução dos fundamentos, evolução da produção, problemas socioambientais
da produção dos biocombustíveis, como a relação biocombustíveis/meio ambiente/segurança alimentar. Os
Capítulos 2 a 8 são dedicados aos principais processos de conversão pelas rotas bioquímicas e termoquími-
cas (combustão, fermentação e gaseificação), incluindo os processos de produção de biodiesel, biogás, etanol
convencional, etanol lignocelulósico e combustíveis líquidos obtidos através da rota BTL (Biomass-to-Liquid). A
utilização dos biocombustíveis em motores alternativos, turbinas a gás e células a combustível é o objeto prin-
cipal dos Capítulos 9, 10 e 11, que são dedicados às aplicações. Finalmente, os últimos Capítulos, 12 ao 16, que
abordam temas correlatos, mas não menos importantes, como o tratamento dos resíduos da produção de bio-
combustíveis (vinhaça e glicerina), a cogeração a partir dos coprodutos, o planeamento e gestão de projetos
de biocombustíveis, as ferramentas para a avaliação da sustentabilidade e dos impactos ambientais e as tecno-
logias e tendências futuras.
126
estante
PVP
55,50 € Esta obra pretende ser uma referência atualizada no âmbito da Manufatura/Fabrico Aditivo/Impressão 3D em Portugal,
com uma perspetiva alargada relativamente a tecnologias, materiais e aplicações, desenvolvida de forma integrada e
-10% com objetivos predominantemente pedagógicos.
Preço Booki O objetivo fundamental é que, acompanhando os desenvolvimentos tecnológicos e de mercado, esta obra possa
49,95 € cobrir as necessidades presentes em termos didáticos e científicos, podendo evoluir em edições futuras, de forma a
manter-se atualizada e pertinente.
PVP
20,48 € Neste livro são abordados temas sobre a poluição ambiental, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável,
aspetos, impactos e gestão ambientais.
-10% O autor apresenta os pontos principais e comentários sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS),
Preço Booki com suas definições e proibições, e sobre o Marco Regulatório do Saneamento Básico. Apresenta também
18,43 € outros regulamentos setoriais, descreve os 3 Rs da sustentabilidade, coleta seletiva e tipos de reciclagem. Con-
clui com orientações para certificações, gestão responsável e sustentável, e a gestão de resíduos sólidos tendo
em vista o movimento Environmental, Social and Governance (ESG, traduzido como ambiente, social e gover-
nança) e para elaboração e contratação de planos de resíduos sólidos. A obra conta com ilustrações, minutas
de acordos, termos de compromisso e sugestões de vídeos ilustrativos em QR Codes. É uma ferramenta com-
pleta e eficiente e destina-se principalmente a estudantes, gestores públicos e privados, projetistas, professo-
res e demais interessados no tema.
Bioetanol de Cana-de-Açúcar
PVP
131,98 € O livro Bioetanol da Cana-de-Açúcar: para produtividade e sustentabilidade é uma coletânea de textos escritos
a partir dos workshops do Projeto de Políticas Públicas PPP Etanol da Fapesp e também de autores convidados
-10% pela relevância das suas pesquisas sobre o etanol. Esta publicação concluiu a 1.ª fase do projeto que começou
Preço Booki em 2005 e desenvolveu-se em diversos workshops um pouco por todo o país.
118,78 € Esta obra ajudará os jovens investigadores neste importante momento mundial em que a cana-de-açúcar é
foco de interesse como base para obtenção de combustíveis líquidos, bioprodutos (plásticos, entre outros) e
bioeletricidade.
A publicação do livro nas versões em português e inglês traduz uma realização compartilhada com a comunidade
científica ligada à matéria-prima cana-de-açúcar, geradora de absolutas inovações humanas e tecnológicas tzv.
links
Biocombustíveis em Portugal
Informação no website da DGEG – Direção Geral de Energia e Geologia sobre a aposta de
Portugal nos biocombustíveis, onde também falam sobre os produtores de biocombustível e
nas metas de incorporação de biocombustíveis.
www.dgeg.gov.pt/pt/areas-setoriais/energia/eficiencia-energetica/biocombustiveis/biocombustiveis-em-portugal/
www.aba-bioenergia.pt/
https://florestas.pt/valorizar/energia-renovavel-biomassa-assegura-56-da-producao/
Bioenergy Europe
A Bioenergy Europe é a voz da bioenergia europeia. O seu objetivo passa por desenvolver um
mercado de bioenergia sustentável, com base em condições comerciais justas. Fundada em 1990,
a Bioenergy Europe é uma organização internacional sem fins lucrativos, sediada em Bruxelas, que
reúne 40 associações e 157 empresas, bem como universidades e institutos de investigação de toda
a Europa. Neste website encontramos informação sobre bioenergia, as áreas que estão a trabalhar
e os grupos de trabalho, além de fornecerem importantes resultados estatísticos.
https://bioenergyeurope.org/
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