Aula 03
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Aula 3: Motivação
1140833
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Sumário
Motivação ......................................................................................................................... 3
Motivação e Desempenho................................................................................................................. 4
Ciclo Motivacional ............................................................................................................................. 5
Teorias de Processo e Teorias de Conteúdo ...................................................................................... 7
Teoria das Necessidades de Maslow ................................................................................................. 8
Teoria X e Y de McGregor ................................................................................................................ 11
Teoria Z de William Ouchi............................................................................................................................................... 13
MOTIVAÇÃO
De acordo com Daft1, a motivação é relativa às forças internas ou externas que fazem uma pessoa
se entusiasmar e persistir na busca de um objetivo! Como a motivação afeta a produtividade, a
organização deve canalizar a motivação para os objetivos organizacionais.
Desta forma, Robbins2 diz que, no ambiente organizacional, a motivação é a vontade de exercer
altos níveis de esforço para alcançar os objetivos organizacionais.
Entretanto, a dificuldade existe no fato de que as pessoas são muito diferentes umas das outras. O
que pode motivar uma pessoa, pode não motivar outras.
Existe uma diversidade de teorias motivacionais3, mas em geral os autores abordam dois tipos de
fatores que geram motivação, os extrínsecos (de fora da pessoa) e os intrínsecos (de dentro da
pessoa).
De acordo com Bergamini,
“No primeiro caso, pressupõe-se que a força que conduz o comportamento motivado está fora da pessoa, quer dizer, nasce
de fatores extrínsecos que são, de certa forma, soberanos e alheios à sua vontade. No segundo caso, subjaz a crença de que
as ações humanas são espontâneas e gratuitas, uma vez que têm suas origens nas impulsões interiores; assim sendo, o
próprio ser humano traz em si seu potencial e a fonte de origem do seu comportamento motivacional.”
Podemos dizer, portanto, que a motivação para o trabalho deriva da própria pessoa, além da
instituição em que ela trabalha, do seu ambiente. Assim, os elementos que afetam a motivação
podem ser internos ao indivíduo e externos.
Dizendo de outra forma, a motivação vem de dentro de cada um, mas os estímulos e incentivos
externos também afetam o nível motivacional.
Desta forma, existem diversas teorias que se baseiam nos fatores externos e/ou internos do
indivíduo. Quando uma empresa oferece um prêmio para o funcionário que bater uma meta está se
baseando nos fatores externos (você não teria vontade de bater a meta, mas como existe um
estímulo externo –o prêmio – você se esforça para isso).
Já quando você deseja fazer um trabalho bem feito, pois acha seu trabalho interessante e
importante, está se baseando em fatores internos (sua preocupação com os outros ou seu orgulho
de fazer um trabalho bem feito).
Abaixo no gráfico podemos ver um resumo dos tipos de motivação:
1
(Daft, 2005)
2
(Robbins & Coulter, Administração, 1998)
3
(Bergamini, 1990)
MOTIVAÇÃO E DESEMPENHO
Bom, como vimos a motivação é um aspecto importante para que as pessoas atinjam os seus
objetivos (e os objetivos das organizações também, claro).
Só que não basta estar motivado para atingir um bom desempenho, naturalmente. Essa é uma
famosa “pegadinha” de concurso: afirmar que a motivação basta para um bom desempenho. Não
caia nessa!
Robbins afirma que o desempenho depende não só da motivação, mas também das habilidades das
pessoas e da oportunidade que elas têm (ou não) de poder utilizar essas habilidades e motivação na
prática4.
Assim, o desempenho sofre se os trabalhadores não dispõem dos recursos necessários para executar
o trabalho, se não contam com chefes que orientam corretamente o trabalho, se não contam com
um ambiente de trabalho cooperativo, dentre outros fatores.
4
(Robbins, Organizational Behavior, 2004)
(MPOG - EPPGG) Sobre o tema “motivação, clima e cultura”, podemos afirmar corretamente
que um funcionário satisfeito também está, necessariamente, motivado.
Comentários
A frase é uma pegadinha básica de concursos. Satisfação não é motivação!
Gabarito: Errada
CICLO MOTIVACIONAL
Os principais teóricos tratam o processo motivacional como um ciclo. O ciclo motivacional começa
em um estado de equilíbrio, sendo seguido por gera um estímulo ou incentivo que gera uma
necessidade e causa no indivíduo um estado de tensão, desconforto.
Esta tensão leva a pessoa à alguma ação ou comportamento que pode levar à satisfação ou a alguma
barreira. O ciclo motivacional pode ser resumido abaixo.
Equilíbrio
Interno
Satisfação ou Estímulo ou
Barreira Incentivo
Comportamento
Necessidade
ou Ação
Tensão
Estágio Descrição
5
(Chiavenato, Comportamento Organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações, 2014)
As teorias de motivação podem ser divididas entre teorias de conteúdo e teorias de processo. Essas
teorias de conteúdo se concentram nas razões que levam uma pessoa a ficar motivada (seria o QUE
motiva alguém).
Naturalmente, a grande maioria das pessoas deseja ou necessita de coisas que não têm. Quando
queremos algo (seja um carro melhor, uma viagem ao exterior, ou que nossa família coma todos os
dias), temos uma “motivação” para alcançar este objetivo, não é mesmo?
As teorias que se preocupam com as necessidades que nos “impulsionam” são as teorias de
conteúdo6. Estas teorias partem do pressuposto de que as pessoas agem para satisfazer seus
interesses7.
Já as teorias de processo se concentram no modo em que o comportamento é motivado (seria o
COMO esta motivação ocorre). Elas enfatizam, além das necessidades, os processos de pensamento
por meio das quais as pessoas decidem como agir.
Os teóricos que trabalham com estas teorias acreditam que as pessoas são mais propensas a se
comportar com “motivação” se três condições aconteçam: as pessoas creem que as ações atingirão
o desempenho desejado; que esse desempenho levará ao resultado buscado e o resultado é
realmente desejado por elas8.
Abaixo no gráfico podemos ver as principais teorias motivacionais.
6
(Clegg, Kornberger, & Pitsis, 2008)
7
(Sobral & Peci, 2008)
8
(Clegg, Kornberger, & Pitsis, 2008)
Teoria da Expectativa -
Teoria ERC - Alderfer
Vroom
Teoria X e Y
A teoria da hierarquia das necessidades, também conhecida como a pirâmide de Maslow (nome de
seu criador, o psicólogo Abraham Maslow), é uma das mais intuitivas teorias de motivação. De
acordo com Maslow, o comportamento do ser humano é motivado por diversos estímulos internos
ou por necessidades.
Estas necessidades são diversas e ele as classificou em uma hierarquia, desde as mais básicas, como
as fisiológicas e de segurança, como as de nível superior (estima e autorrealização), conforme o
gráfico abaixo.
Crescimento profissional
Auto-realização
Reconhecimento, status
Estima
Segurança
Trabalho seguro, sem poluição
Fisiológicas
Salário Básico, comida, água
O ponto chave desta teoria é exatamente a hierarquia destas necessidades. A teoria diz que as
necessidades devem ser satisfeitas em uma ordem, ou seja, é necessário suprir as necessidades
fisiológicas (as mais básicas) antes que deva existir um trabalho de atendimento das necessidades
de estima.
Um exemplo seria uma pessoa que está faminta. Esta pessoa buscará a todo custo suprir esta
carência (alimento) antes de se preocupar com a sua realização, status e reconhecimento, não é
mesmo?
Com isso, o gestor que busca implantar um programa de motivação, deve analisar em que estado se
encontra seu funcionário e passar a trabalhar sempre o nível hierárquico de necessidades atual, ou
o primeiro nível de necessidades acima do atual, ou seja, do que se encontra no momento sendo
atendido!
Assim que uma necessidade é atendida, ela perde importância, sendo ativada então a necessidade
de nível superior.
Uma dúvida constante dos alunos se concentra na diferença entre as necessidades sociais e de
estima. Bom, vamos imaginar uma situação prática. As necessidades sociais seriam ligadas ao amor,
as amizades, etc. Uma pessoa pode desejar uma vida simples, sem luxos, sem notoriedade, não é
verdade? Mas acho que quase todos desejam ter amigos, ter uma namorada (o), etc.
Assim, uma pessoa que buscasse ser um pescador em uma pequena vila não busca notoriedade,
status, prestígio, não é mesmo? Mas se ele gosta de ter amigos, de namorar, etc. tem uma
necessidade social.
Abaixo, podemos ver como as necessidades podem ser realizadas9:
9
(Chiavenato, Comportamento Organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações, 2014)
Figura 4 - Adaptado de: (Chiavenato, Comportamento Organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações, 2014)
TEORIA X E Y DE MCGREGOR
A teoria X e Y de McGregor, uma das teorias mais simples e intuitivas no estudo da Administração,
é também uma das mais cobradas em provas de concurso!
McGregor trouxe a ideia de que existem duas “maneiras” de se ver as pessoas. Estas visões seriam
contrárias, ou seja, antagônicas. Uma seria mais positiva e moderna (a teoria Y, baseada na confiança
nos indivíduos), e a outra seria negativa e antiquada (teoria X, baseada na desconfiança) 10.
Pela teoria X, as pessoas seriam naturalmente preguiçosas, pouco ambiciosas e sem iniciativa
própria. A ideia é a de que o ser humano não gosta de trabalhar e irá fazer o menor esforço possível!
Se o gestor tem esta visão negativa das pessoas, ele tende a ser mais fiscalizador e controlador, pois
acredita que quando “virar as costas” o trabalhador parará de trabalhar.
Ele irá tratar os subordinados de modo mais rígido e será autocrático (decidirá tudo sozinho), pois
acha que o empregado não gosta de assumir responsabilidades e não consegue tomar decisões! Não
delegará responsabilidades, porque acha que os funcionários são dependentes.
Esta visão seria mais “antiga”, e adequada a uma organização em um ambiente estável e com um
modelo burocrático de gestão.
10
(Chiavenato, Administração Geral e Pública, 2008)
Já a teoria Y seria mais embasada na confiança nas pessoas! Nesta situação, o gestor acredita que
seus funcionários são ambiciosos, gostam de trabalhar, têm capacidade de decidir e iniciativa.
A ideia é a de que as pessoas buscam assumir responsabilidades e desafios! Desse modo, o próprio
empregado se controla, não havendo a necessidade de coerção!
Como o administrador acredita no potencial de seus subordinados, ele busca a participação deles,
delega poderes para que eles assumam responsabilidades e cria um ambiente mais democrático e
empreendedor no trabalho!
Esta teoria seria mais adequada a uma organização que esteja em um ambiente instável e dinâmico
e que busque a inovação nos processos de trabalho. Hoje em dia, esta é a visão mais recomendada!
Teoria X Teoria Y
Figura 5 - Teoria X e Y
Desta forma, o trabalhador japonês teria uma visão mais de longo prazo, pois seu sucesso estaria
alinhado com os interesses da empresa.
Além disso, a tomada de decisão seria consensual entre os membros da equipe de trabalho, ao
passo que nos Estados Unidos a tomada de decisão seria do chefe do setor.
Muitos estudiosos não consideram essa teoria uma teoria motivacional, mas sim uma abordagem
de motivação com estudos práticos do modelo japonês.
Entretanto, muitas bancas a consideram como uma teoria motivacional. Portanto, leve esse
entendimento para a sua prova.
11
(Weil, 1983)
A teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg é uma das mais importantes no estudo da
Administração e uma das que mais se presta a “pegadinhas” de bancas de concurso. A teoria
basicamente diz que os fatores que levam à satisfação são diferentes dos que levam à insatisfação,
portanto o nome da teoria: dois fatores!
Os fatores motivacionais seriam os relacionados com necessidades do mais alto nível, como o
reconhecimento das pessoas, o conteúdo do trabalho, a possibilidade de crescimento profissional e
de aprendizagem e o exercício da responsabilidade.
Herzberg disse que quando estes fatores motivacionais não existem, as pessoas são neutras em
relação à motivação (não ficam motivadas nem desmotivadas). Mas quando estes fatores estão
presentes geram um alto nível de motivação no profissional.
Já os fatores higiênicos influenciam a insatisfação, ou seja, podem gerar insatisfação se forem
negativos, mas não geram satisfação se forem positivos! Dentre estes fatores estão relacionados:
condições de trabalho, remuneração, segurança, relações pessoais, políticas da empresa e
supervisão.
No caso da organização que forneça bons salários, boas condições de trabalho e segurança, ela pode
gerar um ambiente harmônico, mas não necessariamente um ambiente altamente motivador.
Prestem bem atenção nisso: o salário não é fator motivacional! A relação interpessoal também não
é motivadora! Ou seja, nem dinheiro nem pessoas motivam os funcionários.
Fatores Fatores
Motivadores Higiênicos
(UNIPAMPA - ADMINISTRADOR) Segundo a teoria dos dois fatores, proposta por Herzberg, ao
conceder aumento na remuneração de seus colaboradores, o administrador atuará em um
fator motivacional.
Comentários:
Esta é a pegadinha mais recorrente em concursos de Administração! Prestem atenção: O
salário não é fator motivador segundo Herzberg, e sim fator higiênico.
Se seu salário for muito baixo, te trará insatisfação, mas se seu salário for bom não te motivará
por si só! Fatores motivacionais seriam: o conteúdo do trabalho, a possibilidade de crescimento
e aprendizado, o reconhecimento, etc.
Gabarito: errada
(ARCE – ANALISTA REG.) Para Herzberg as pessoas têm categorias diferentes de necessidades.
Política e administração, relações interpessoais e segurança são denominados fatores
(A) sociais.
(B) motivadores.
(C) fisiológicos.
(D) de higiene.
(E) de estima.
Comentários
Para Herzberg, existiam os fatores motivadores e higiênicos. Os motivadores seriam
relacionados com os fatores internos da pessoa. Já os higiênicos são relacionados com o meio
externo, o contexto.
Veja que a questão só traz temas do contexto (relações interpessoais, política da empresa,
segurança, etc.). Neste caso, são os fatores higiênicos, ok?
Gabarito: letra D
TEORIA DO REFORÇO
Esta teoria afirma que o reforço condiciona o comportamento. Ou seja, de que os indivíduos podem
ser manipulados a se comportarem de certa maneira, de acordo com os estímulos aplicados a eles 12.
Assim, se queremos que os funcionários cheguem sempre cedo, deveremos instituir um prêmio de
assiduidade. Se quisermos que os vendedores atinjam as metas, deveremos pagar um bônus aos
que atingirem. Esta teoria, como já devem estar pensando, é uma das mais utilizadas no meio
organizacional.
A teoria do reforço não toma conhecimento do que se passa no “interior” da pessoa (como as
emoções, expectativas, atitudes etc.), apenas o que acontece com o indivíduo quando ele age 13.
Assim, essa teoria é muito criticada pelo seu aspecto “manipulador” das pessoas. Apesar disso, seu
impacto não é renegado. Apenas não se acredita mais que o reforço seja o único fator que gera uma
maior motivação e, por consequência, um melhor desempenho.
12
(Chiavenato, Administração nos novos tempos, 2010)
13
(Robbins, Organizational Behavior, 2004)
Alguns teóricos consideram que a teoria do reforço não se enquadra nem nas teorias de
conteúdo nem nas teorias de processo, tendo uma visão única do processo motivacional.
De acordo com a teoria, as ferramentas que um gestor de pessoas poderia utilizar iriam desde um
estímulo positivo (um prêmio, por exemplo) até um estímulo negativo (uma punição).
Estímulos positivos tenderiam a reforçar o comportamento, ao passo que os estímulos negativos
buscariam anular um comportamento indesejado. As estratégias seriam quatro: reforço positivo,
reforço negativo, punição e extinção.
(UNIPAMPA - ADMINISTRADOR) Segundo a teoria dos dois fatores, proposta por Herzberg, ao
conceder aumento na remuneração de seus colaboradores, o administrador atuará em um
fator motivacional.
Comentários:
Esta é a pegadinha mais recorrente em concursos de Administração! Prestem atenção: O
salário não é fator motivador segundo Herzberg, e sim fator higiênico.
Se seu salário for muito baixo, te trará insatisfação, mas se seu salário for bom não te motivará
por si só! Fatores motivacionais seriam: o conteúdo do trabalho, a possibilidade de crescimento
e aprendizado, o reconhecimento, etc.
Gabarito: errada
Basicamente, esta é uma adaptação da teoria da hierarquia das necessidades de Maslow. Alderfer
procurou adequar os estudos de Maslow para que a teoria pudesse refletir os dados empíricos (os
dados das pesquisas)14.
A primeira diferença entre as duas teorias é o fato de que Alderfer “condensou” os níveis
hierárquicos. Para ele, são apenas três os níveis de necessidades: de existência, de relacionamento
e de crescimento.
14
(Robbins, Organizational Behavior, 2004)
Crescimento
Relacionamento
Existência
A teoria de motivação considerada mais completa até o momento é a teoria da expectância de Victor
Vroom15. A teoria da expectância (ou expectativa) diz que a motivação é um produto das
15
(Robbins & Coulter, Administração, 1998)
expectativas das pessoas em relação a suas habilidades de atingir os resultados e o valor que elas
dão às recompensas.
Ou seja, o indivíduo primeiro analisa se a meta que a empresa estipulou é possível de ser atingida
com seus próprios esforços. Se a meta for inalcançável, ou não depender do seu trabalho, não irá
gerar motivação! Após isso, ele analisa se a recompensa é desejável, pois pode ser que o “prêmio”
não seja atrativo para todas as pessoas da mesma forma.
Portanto, Vroom levou em consideração as diferenças pessoais, pois cada indivíduo tem uma
habilidade específica e desejos e necessidades diferentes.
No gráfico abaixo podemos ver um esquema resumido dos fatores envolvidos. O indivíduo
naturalmente se faz estes questionamentos: trabalhar mais tarde a noite fará a meta ser batida? Se
a meta for alcançada ganharei um prêmio interessante?
Desempenho
• Trabalhar • Bônus,
até tarde • Bater meta prêmios,
da noite individual promoção.
Esforço Resultados
Para Vroom, a motivação seria o resultado da soma dos seguintes fatores ou elementos: valência,
expectativa e instrumentalidade.
Podemos ver melhor esses elementos abaixo:
De acordo com Macedo et al16, esta teoria sugere três expedientes para gerar motivação, os quais
podem servir de base para a atuação do líder:
16
(Macêdo, Rodrigues, Johann, & Cunha, 2007)
Características da Teoria
1- Um indivíduo deseja a promoção – se ele deseja a promoção, isso significa que a proposta
da empresa é interessante para ele. Isso é valência;
2- Passa a estender seu horário de trabalho – para alcançar seu objetivo (ser promovido), ele
deve se esforçar mais. Isso é instrumentalidade;
3- Acredita que, assim, poderá ser promovido – a probabilidade ou chance que ele tem de ser
promovido é a sua expectativa.
Desta forma, vejam que a banca trocou o conceito de valência com o da instrumentalidade no
enunciado.
Gabarito: errada
Estas necessidades seriam geradas através da própria experiência das pessoas, de sua vivência. De
acordo com o autor, pessoas com uma alta necessidade de realização deveriam trabalhar com
tarefas em que não necessitassem do trabalho dos outros (ou seja, em tarefas em que pudessem
“mostrar serviço” sozinhas).
Além disso, são melhor aproveitadas em áreas em que as tarefas são difíceis o bastante para motivá-
las, mas não tanto que as façam perceber que o sucesso depende da “sorte” ou da ajuda de outros.
Assim, estas pessoas não costumam ser boas gerentes.
17
(Robbins, Organizational Behavior, 2004)
Já as pessoas com uma alta necessidade de poder se adequam melhor às posições de gerência. De
acordo com McClelland, pesquisas comprovam que a grande maioria dos ocupantes de cargos altos
têm alta necessidade de poder e baixa necessidade de afiliação.
Cunha et Al.18 apresentam um conjunto de características que permitiriam avaliar qual seriam as
necessidades mais dominantes em cada indivíduo:
Motivos O Indivíduo
18
(Cunha, Rego, & Cardoso, 2004)
(ABIN - OFICIAL TÉCNICO) As organizações modernas devem reduzir os objetivos iniciais para
satisfazer as necessidades adquiridas, e não, ajustar o atendimento das necessidades
adquiridas aos seus objetivos iniciais.
Comentários:
Pela Teoria das Necessidades Adquiridas, de McClelland, a motivação é relacionada com a
satisfação de suas necessidades adquiridas. Estas necessidades seriam geradas através da
própria experiência das pessoas, de sua vivência.
Para o autor, estas necessidades seriam três: Necessidade de afiliação (se relacionar bem com
os outros), de poder (controlar e influenciar os destinos da organização) e de realização (atingir
determinados objetivos).
Não faz sentido se dizer que os objetivos devem ser reduzidos para se “encaixar” nas
necessidades adquiridas, pois a motivação é que deve buscar harmonizar os objetivos
individuais com os organizacionais.
Gabarito: errada
TEORIA DA EQUIDADE
Esta teoria afirma que a equidade, ou seja, a percepção de que o que ganhamos está em linha com
o que oferecemos em troca (e em relação aos outros) é um aspecto motivador. Assim, a noção de
que esta relação é justa teria um impacto significativo na motivação.
De acordo com Stacy Adams, todos nós fazemos uma comparação entre o que “entregamos” e o
que “recebemos” em troca pela empresa. Se pensarmos que estamos sendo favorecidos, nos
sentiremos culpados. Se sentirmos que estamos sendo desfavorecidos (recebendo menos do que
entregamos) teremos raiva19.
Além disso, comparamos também a “relação” de troca com os nossos colegas de trabalho e até de
pessoas que trabalham em outras empresas e/ou profissões. Dessa maneira, se sentimos que a
19
(Robbins, Organizational Behavior, 2004)
relação de troca não tem equidade, iremos tomar alguma “providência” para resolver essa
inequidade.
De acordo com Adams, existem seis possibilidades de ação frente à uma inequidade:
✓ Mudança nas “entregas”, ou seja, passar a trabalhar menos;
✓ Mudanças nos resultados – ocorre quando pessoas que ganham por produção começam a
produzir mais com menos qualidade (ou seja, na “pressa”);
✓ Distorção na sua percepção – o indivíduo pode começar a mudar sua ideia sobre si mesmo
(“achava que trabalhava pouco, mas vendo sicrano trabalhando já começo a achar que sou
muito trabalhador”);
✓ Distorção na percepção dos outros – o indivíduo passa a achar que a posição dos outros é
que não é satisfatória;
✓ Mudança no referente – Se a pessoa que nos comparamos está em situação melhor,
podemos passar a nos comparar com alguém que está pior do que nós mesmos;
✓ Sair do “jogo” – por exemplo: sair do emprego atual.
Será que funcionamos melhor quando procuramos “fazer o nosso melhor” ou quando temos uma
meta específica? De acordo com Locke20, a intenção de atingir um objetivo é um grande fator
motivador.
Ou seja, quando temos uma meta em mente, e aceitamos essa meta, tendemos a conseguir
resultados melhores do que quando apenas “tentamos o nosso melhor”. Além disso, quanto mais
difícil a meta, melhor será o nosso desempenho (desde que, obviamente, aceitemos a meta, ou seja,
realmente tentemos atingi-la).
Outro fator importante é a retroação. Se soubermos como estamos nos saindo, diz a teoria,
tenderemos a obter melhores resultados. Assim, a retroação afetaria o desempenho. Este é um fato
bastante intuitivo, não é mesmo?
Outro fator motivador seria a Autoeficácia. De acordo com o autor, essa característica seria a
habilidade que as pessoas podem ter de acreditar que serão capazes de atingir os resultados de uma
atividade.
A teoria do estabelecimento dos objetivos foi criada por Locke, e depois desenvolvida por Bandura,
que em seus estudos provou que o estabelecimento de vários objetivos próximos (e mais fáceis de
atingir) é mais eficaz do que criar objetivos distantes (e mais difíceis).
20
(Locke, 1968) apud (Robbins, Organizational Behavior, 2004)
Se realmente acreditamos em nossa habilidade de realizar uma tarefa, a teoria afirma, tenderemos
a nos motivar e conseguir melhores resultados. Indivíduos com um alto nível de Autoeficácia
tenderão a ter resultados melhores do que pessoas com baixo nível de Autoeficácia.
De acordo com Yassuda e outros21,
“A teoria da Autoeficácia prevê que o nível de confiança do indivíduo em suas habilidades é um forte motivador e regulador
de seus comportamentos. Bandura defende que o indivíduo que se percebe capaz de realizar uma determinada tarefa, faz
maior esforço para realizá-la, tem maior motivação para concluí-la e persevera mais tempo na sua realização do que o
indivíduo com baixa Autoeficácia.”
Deste modo, essa teoria está baseada nos fatores internos da motivação, sendo um contraponto,
por exemplo, a teoria do Reforço de Skinner, que desconsidera as condições internas do indivíduo e
enfatiza apenas o que lhe acontece quando realiza uma ação.
Esta teoria indica que a introdução de recompensas externas (como um salário) como pagamento
para tarefas que seriam anteriormente gratificantes apenas pelo seu conteúdo (ou seja, uma
21
(Yassuda, Lasca, & Neri, 2005)
atividade que você gostava de fazer por si só) tenderia a reduzir a motivação intrínseca para realizar
a tarefa22.
Imagine o caso de uma pessoa que trabalha como voluntária em um hospital, atendendo crianças
queimadas. A pessoa gosta de atender as crianças e se sente fazendo uma atividade gratificante.
O gerente do Hospital percebe que essa voluntária trabalha com afinco e que os pacientes apreciam
seu cuidado. Assim, decide contratar a pessoa para ganhar R$ 1000,00 por mês para fazer o mesmo
trabalho.
De alguma forma, essa pessoa passa a não se sentir tão bem no trabalho, que agora é sua profissão,
sua obrigação. Seria como se o pagamento, uma recompensa extrínseca, reduzisse a sua motivação
intrínseca. Sua motivação geral acaba sendo reduzida.
De alguma maneira, a pessoa passa a sentir que o trabalho é menos “algo que gosto de fazer” e mais
“algo que tenho que fazer”. Esse comportamento seria explicado pela Teoria da Avaliação Cognitiva.
E qual seria o motivo disso acontecer? A explicação mais popular é a de que a pessoa sentiria uma
perda de controle sobre o seu comportamento, levando a uma diminuição da sua motivação23.
A teoria está baseada na teoria da autodeterminação, que indica que as pessoas são guiadas por
uma necessidade de autonomia. Desse modo, de acordo com essa teoria os funcionários devem
participar ativamente dos processos de avaliação do desempenho.
Apesar de ser uma teoria contemporânea, Robbins afirma que sua aplicabilidade é limitada na
maioria dos casos porque a maioria das funções de nível operacional não seriam suficientemente
gratificantes para despertar a motivação intrínseca.
(TRT-PB – ANALISTA) As conclusões das teorias cognitivas sobre a motivação podem ser
ilustradas pelo uso dos procedimentos de avaliação do desempenho no trabalho, no qual o
avaliado
a) relaciona seu bom desempenho a uma premiação, exclusivamente, financeira.
b) ignora os critérios de classificação do seu desempenho.
c) participa passivamente do processo.
d) participa ativamente do processo.
e) relaciona seu desempenho, exclusivamente, a recompensas sociais.
Comentários
22
(Duran, 2016)
23
(Robbins, Organizational Behavior, 2004)
O contrato psicológico é considerado um vínculo que liga os empregados às organizações 25. Este
“contrato” é derivado de um conjunto de expectativas das partes relacionadas com as necessidades
tanto dos empregados quanto das empresas.
Este tema é importante porque são associados resultados positivos quando este contrato é
cumprido e resultados negativos quando estes são descumpridos 26. Dentre os fatores positivos
teríamos: o aumento do empenho, satisfação no trabalho, comportamentos de cidadania
organizacional e a intenção de continuar na empresa.
Já os resultados negativos do descumprimento do contrato seriam: diminuição do empenho e
aumento do absenteísmo, dentre outros.
Para Guzzo e Nooan27,
“Os Contratos Psicológicos podem ser entendidos como o conjunto dos termos altamente subjetivos e específicos para cada
empregado, termos estes que podem ser elementos concretos (salário, condições de trabalho) ou abstratos (segurança,
desafio pessoal) de uma relação de troca entre empregado e empregador.”
Esta “relação de troca”, expressa no contrato, teria seu início no processo de recrutamento e seleção
do empregado e se prolongaria por toda a duração do vínculo do empregado com a organização 28.
Todos nós temos certas expectativas ao entrar em uma organização, não é mesmo? As empresas
também têm certas expectativas ao nos contratar. Quando estas expectativas mútuas são
cumpridas, existe um equilíbrio e o desempenho individual e organizacional é maior.
24
(Duran, 2016)
25
(Rosolen, Silva, Leite, & Albuquerque, 2009)
26
(Leiria, Palma, & Cunha, 2006)
27
(Guzzo e Nooan, 1994) apud (Rosolen, Silva, Leite, & Albuquerque, 2009)
28
(Lester e Kickul, 2001) apud (Rosolen, Silva, Leite, & Albuquerque, 2009)
Quando isto não ocorre, temos uma queda na motivação dos empregados e problemas na relação
da empresa com os empregados.
O Contrato psicológico permitiria, assim, tanto ao empregado como ao empregador, preencher os
espaços em branco deixados pelo contrato formal de trabalho29.
Uma classificação muito conhecida dos contratos psicológicos é a de MacNeil. Para este autor, os
contratos são divididos entre os contratos transacionais e relacionais30.
De acordo com o autor,
“Acordos transacionais são aqueles que apresentam termos de troca bem definidos, normalmente termos monetários,
específicos e com tempo de duração definido, assim como contratos entre os donos de equipamentos caros e complexos
(ex: aquecedores e refreadores de ambientes) e as companhias que vendem estes equipamentos. Os contratos relacionais,
por sua vez, são menos definidos do que os transacionais. Seus termos são mais abstratos, tendem a não apresentar fácil
monetarização e costumam dizer respeito à relação entre o indivíduo e a organização. Por exemplo, receber o salário
prometido está relacionado ao contrato transacional, já ser tratado com respeito por um superior está relacionado ao
contrato relacional.”
Desta maneira, todo contrato psicológico tem uma parte relacional e outra parte transacional. A
empresa determina que o empregado fique, por exemplo, um número de horas diariamente na
empresa (parte transacional), mas também espera um comprometimento especial do funcionário –
que chamamos de “vestir a camisa” – que seria a parte relacional.
Do mesmo modo, o empregado espera receber certo valor mensal de salário (parte transacional),
mas também espera ter oportunidades de crescimento profissional na empresa (parte relacional).
O equilíbrio entre a parte relacional e a parte transacional dependerá das ações e políticas de
Recursos Humanos da organização, que deve inserir aspectos mais básicos com aspectos ligados às
necessidades mais avançadas dos indivíduos31.
“EMPODERAMENTO” OU EMPOWERMENT
29
(Rousseau, 1995) apud (Leiria, Palma, & Cunha, 2006)
30
(MacNeil, 1985) apud (Rosolen, Silva, Leite, & Albuquerque, 2009)
31
(Guzzo e Nooan, 1994) apud (Rosolen, Silva, Leite, & Albuquerque, 2009)
32
(Slack, 1997) apud (Rodrigues & Santos, 2001)
Deste modo, busca-se ampliar as responsabilidades e autoridades para que estes possam tomar suas
decisões e agir33.
O empowerment surgiu na segunda metade do século XX, como uma possível solução para empresas
que operavam ainda com modelos burocráticos e baseados na hierarquia, na formalidade e na
cadeia de comando rígida como base do controle no ambiente de trabalho.
Estes ambientes de trabalho tradicionais geram uma desmotivação e uma alienação do trabalhador,
pois este não entende qual é o objetivo geral da organização, nem se sente parte importante da
empresa.
O modelo burocrático, tradicional, não proporciona uma liberdade para que estes funcionários
possam contribuir com ideias e tomar decisões sobre o próprio trabalho. De acordo com o modelo
tradicional, deveria existir uma separação entre a tomada de decisão (feita pela cúpula) e a execução
das tarefas (feita pelos trabalhadores da base).
Entretanto, no atual contexto da nossa sociedade, a maior preocupação das organizações é com o
conhecimento agregado que os seus empregados detêm e podem oferecer para a organização, de
modo que esta consiga atuar com maior competitividade e atingir seus objetivos estratégicos. O
empowerment é, assim, um instrumento de liberação das “forças“ criativas dos trabalhadores.
De acordo com Sykes, Simpson e Shipley34, as principais diferenças entre uma organização clássica e
uma organização pós-moderna seriam,
Figura 8 - Fonte: (Sykes, Simpson & Suipley, 1997) apud (Rodrigues & Santos, 2001)
33
(Chiavenato, Gestão de Pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações, 2004)
34
(Sykes, Simpson & Shipley, 1997) apud (Rodrigues & Santos, 2001)
Modelo de
“comando e Empowerment
controle”
Estes dois estilos de gestão (empowerment e “comando e controle”) poderiam ser relacionados a
dois tipos de comprometimento. No comprometimento externo, o funcionário tem pouco controle
sobre o seu destino. Já no comprometimento interno, o funcionário possui autonomia decisória
sobre seu trabalho38.
35
(Robbins & Coulter, Administração, 1998)
36
(Robbins & Coulter, Administração, 1998)
37
(Rodrigues & Santos, 2001)
38
(Rodrigues & Santos, 2001)
Entretanto, o empowerment não funciona em todas as organizações, nem em todos os setores. Para
que os funcionários possam receber estas autoridades e responsabilidades maiores, é necessário um
esforço de capacitação e treinamento.
Portanto, um processo de empowerment deve ser iniciado com uma preocupação de preparar estes
funcionários para tomar mais decisões e agir com mais liberdade.
Para Chiavenato40, o empowerment aumenta o controle dentro da organização, incrementando a
autoestima das pessoas e aumentando a qualidade dentro da organização.
Assim, o empowerment busca captar a energia, esforço e criatividade de todos os membros da
empresa e canalizar estas para os objetivos organizacionais. De acordo com Kanter 41, existem nove
princípios para o empowerment funcionar:
1. Dar às pessoas um trabalho em que elas se sintam importantes;
2. Dar às pessoas plena autoridade e responsabilidade, independência e autonomia em suas
tarefas e recursos;
3. Permitir que as pessoas tomem decisões a respeito de seu trabalho;
4. Dar visibilidade às pessoas e proporcionar reconhecimento pelos seus esforços e resultados;
5. Construir relacionamentos entre as pessoas, ligando-as com pessoas mais importantes e
apoiando-as através de líderes e impulsionadores;
39
(Argyris, 1998) apud (Rodrigues & Santos, 2001)
40
(Chiavenato, Gestão de Pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações, 2004)
41
(Kanter, 1983) apud (Chiavenato, Gestão de Pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas
organizações, 2004)
COMPROMETIMENTO
O comprometimento é o que faz uma pessoa se identificar e se envolver com uma instituição.
Quanto mais comprometido está um indivíduo, mais propício ele estará para utilizar suas habilidades
para ajudar a organização a atingir seus objetivos, para permanecer na organização e para aceitar
os valores da mesma.
A literatura cita cinco tipos de comprometimento42:
Comprometimento Descrição
42
Fonte: http://www.ibccoaching.com.br/portal/rh-gestao-pessoas/quais-5-tipos-comprometimento-
organizacional/
RESUMO
Motivação
Ciclo Motivacional
Estágio Descrição
• Teorias de conteúdo: se concentram nas razões que levam uma pessoa a ficar
motivada.
• Teorias de processo: se concentram no modo em que o comportamento é
motivado. Elas enfatizam, além das necessidades, os processos de pensamento
por meio das quais as pessoas decidem como agir.
Teoria das Necessidades de Maslow
Passatempos Autonomia
Religião Crescimento pessoal
Participação nas decisões
McGregor trouxe a ideia de que existem duas “maneiras” de se ver as pessoas. Estas
visões seriam contrárias, ou seja, antagônicas.
Uma seria mais positiva e moderna (a teoria Y, baseada na confiança nos indivíduos),
e a outra seria negativa e antiquada (teoria X, baseada na desconfiança)
Teoria X Teoria Y
• Pessoas não gostam de trabalhar; • Maioria das pessoas não
• Pessoas devem ser ameaçadas e desgostam do trabalho;
forçadas a atingir os resultados; • Pessoas são capazes de se
• Pessoas preferem não assumir autocontrolar e dirigir quando
responsabilidades, tem pouca estão comprometidas;
ambição e buscam segurança. • Pessoas buscam desafios e assumir
responsabilidades;
Diz que os fatores que levam à satisfação são diferentes dos que levam à insatisfação.
Teoria da Equidade
Esta teoria afirma que a equidade, ou seja, a percepção de que o que ganhamos está
em linha com o que oferecemos em troca (e em relação aos outros) é um aspecto
motivador. Assim, a noção de que esta relação é justa teria um impacto significativo
na motivação.
De acordo com Adams, existem seis possibilidades de ação frente à uma inequidade:
conteúdo (ou seja, uma atividade que você gostava de fazer por si só) tenderia a
reduzir a motivação intrínseca para realizar a tarefa.
De alguma maneira, a pessoa passa a sentir que o trabalho é menos “algo que gosto
de fazer” e mais “algo que tenho que fazer”. Esse comportamento seria explicado pela
Teoria da Avaliação Cognitiva.
A teoria está baseada na teoria da autodeterminação, que indica que as pessoas são
guiadas por uma necessidade de autonomia.
“Empoderamento” ou Empowerment
QUESTÕES COMENTADAS
43
(Robbins & Coulter, Administração, 1998)
44
(Bergamini, 1990)
Necessidade de realização Ligada aos desejos de sucesso, de fazer bem algum trabalho,
de se diferenciar dos outros
Gabarito: letra B
45
(Robbins, Organizational Behavior, 2004)
O Endomarketing é o Marketing interno, voltado para os membros da organização. Desse modo, não
é considerado uma teoria motivacional. Já as teorias X e Y (de McGregor) e a teoria Z (de Ouchi) são
relacionadas com os estudos da Motivação.
Gabarito: letra D
46
(Duran, 2016)
“Fenômeno que depende de numerosos fatores para existir, dentre eles, o cargo em si, ou
seja, a tarefa que o indivíduo executa, as características individuais e, por último, os resultados
que este trabalho pode oferecer; é uma força que se encontra no interior de cada pessoa,
estando geralmente ligada a um desejo e, dessa forma, suas fontes de energia estão dentro de
cada ser humano.” Trata-se de
a) liderança.
b) delegação.
c) motivação.
d) descentralização.
Comentários
De acordo com Daft47, a motivação é relativa às forças internas ou externas que fazem uma pessoa
se entusiasmar e persistir na busca de um objetivo!
Podemos dizer que a motivação para o trabalho deriva da própria pessoa, além da instituição em
que ela trabalha, do seu ambiente. Assim, os elementos que afetam a motivação podem ser internos
ao indivíduo e externos.
Dizendo de outra forma, a motivação vem de dentro de cada um, mas os estímulos e incentivos
externos também afetam o nível motivacional.
Gabarito: letra C
47
(Daft, 2005)
Gabarito: letra A
Teoria da Expectativa -
Teoria ERC - Alderfer
Vroom
Hierarquia das
Teoria do Reforço - Skinner
Necessidades - Maslow
Teoria da Avaliação
Teoria X e Y
Cognitiva
Gabarito: letra B
Teoria da Expectativa -
Teoria ERC - Alderfer
Vroom
Hierarquia das
Teoria do Reforço - Skinner
Necessidades - Maslow
Teoria X e Y
Podemos ver, portanto, que a única alternativa que não está associada a uma teoria de processo é
a Teoria ERC.
Gabarito: letra A
A letra B também está errada, pois o comprometimento externo está relacionado com o estilo de
“comando e controle” característico das organizações tradicionais, burocráticas.
A terceira alternativa também está equivocada porque as ações de mudança não devem vir de “fora
para dentro”, mas exatamente o contrário – de “dentro para fora”.
A letra D não faz sentido e também está incorreta. Finalmente, a letra E está correta, pois
apresentam a definição de Argyris48 sobre o comprometimento interno, no qual os funcionários
possuem autonomia decisória sobre o seu trabalho.
Gabarito: letra E
48
(Argyris, 1998) apud (Rodrigues & Santos, 2001)
Gabarito: letra A
Comentários
A questão trata da Teoria da Expectativa de Vroom, mais especificamente do conceito de Valência.
A valência é o valor que o funcionário dá aos prêmios ou benefícios concedidos pela organização no
caso de atingimento dos resultados propostos.
Se o empregado não quiser o prêmio, não ficará motivado para fazer o esforço e ganhá-lo, concorda?
Gabarito: letra E
49
(Chiavenato, Administração Geral e Pública, 2008)
Desta forma, o trabalhador japonês teria uma visão mais de longo prazo, pois seu sucesso estaria
alinhado com os interesses da empresa.
Além disso, a tomada de decisão seria consensual entre os membros da equipe de trabalho, ao
passo que nos Estados Unidos a tomada de decisão seria do chefe do setor.
Como podemos ver, as afirmativas da questão estão relacionadas a teoria X.
Gabarito: Letra B
Estas necessidades seriam geradas através da própria experiência das pessoas, de sua vivência. A
letra A está errada, pois as necessidades de realização não são um fator secundário.
50
(Robbins, Organizational Behavior, 2004)
A letra B é bem confusa e está incorreta. Para começar, a teoria das necessidades adquiridas não
enfatiza os fatores “extrínsecos” de motivação. Além disso, esses fatores podem sim ser controlados
e envolvem sim a remuneração.
Já a letra C está correta: a necessidade de afiliação é um dos pilares da teoria de McClelland. A letra
D apresenta a valência, um elemento da teoria da expectativa, de Victor Vroom. Finalmente, a ideia
de hierarquia das necessidades está associada a teoria de Maslow.
Gabarito: letra C
A letra A não faz sentido, pois a teoria não faz menção à uma “preferência” das expectativas em
relação às recompensas. Já a letra B está certa: o conceito de valência está associado ao “valor” que
damos as recompensas oferecidas.
A letra C nos apresenta conceitos da teoria do reforço, não da teoria da expectativa. Já a letra D
parece estar ligada a teoria bifatorial de Herzberg. Finalmente, a letra E descreve (incorretamente)
a hierarquia das necessidades de Maslow. Na verdade, os indivíduos irão priorizar o atendimento
das necessidades básicas.
Gabarito: letra B
51
(Robbins, Organizational Behavior, 2004)
52
(Robbins, Organizational Behavior, 2004)
Ou seja, o indivíduo primeiro analisa se a meta que a empresa estipulou é possível de ser atingida
com seus próprios esforços. Se a meta for inalcançável, ou não depender do seu trabalho, não irá
gerar motivação! Após isso, ele analisa se a recompensa é desejável, pois pode ser que o “prêmio”
não seja atrativo para todas as pessoas da mesma forma.
Gabarito: letra E
53
(Clegg, Kornberger, & Pitsis, 2008)
Teoria da Expectativa -
Teoria ERC - Alderfer
Vroom
Hierarquia das
Teoria do Reforço - Skinner
Necessidades - Maslow
Teoria X e Y
Deste modo, podemos ver que a única teoria de processo citada pela banca foi a teoria do reforço
de Skinner.
Gabarito: letra E
A questão trata da teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg, que é uma das mais importantes
no estudo da Administração. A teoria basicamente diz que os fatores que levam à satisfação são
diferentes dos que levam à insatisfação, portanto o nome da teoria: dois fatores!
Os fatores motivacionais seriam os relacionados com necessidades do mais alto nível, como o
reconhecimento das pessoas, o conteúdo do trabalho, a possibilidade de crescimento profissional e
de aprendizagem e o exercício da responsabilidade.
Já os fatores higiênicos influenciam a insatisfação, ou seja, podem gerar insatisfação se forem
negativos, mas não geram satisfação se forem positivos! Dentre estes fatores estão relacionados:
condições de trabalho, remuneração, segurança, relações pessoais, políticas da empresa e
supervisão.
Gabarito: letra A
Deste modo, busca-se ampliar as responsabilidades e autoridades para que estes possam tomar suas
decisões e agir55.
Gabarito: letra B
54
(Slack, 1997) apud (Rodrigues & Santos, 2001)
55
(Chiavenato, Gestão de Pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações, 2004)
A palavra motivação refere-se ao impulso que leva à ação, seja ele interno ou externo. Nesse
sentido, em um ambiente de trabalho, pode-se identificar a motivação intrínseca dos
colaboradores, bem como a motivação extrínseca, sendo esta última gerada, na maioria dos
casos, por processos de:
(A) identificação das necessidades individuais e do grupo.
(B) interação e reconhecimento.
(C) reforço e punição.
(D) avaliação e capacitação.
(E) mapeamento e neutralização de comportamentos adversos.
Comentários
O termo motivação extrínseca já indica que se trata de um conceito relacionado aos fatores externos
ao indivíduo, elementos que se originam no ambiente externo e influenciam a motivação da pessoa.
Utilizando um caso hipotético, a pessoa não gosta muito da atividade que está fazendo, mas existe
a oferta pela empresa em que ela trabalha de um bônus salarial para que venha a desempenhar bem
a atividade.
Desta forma, esse aspecto externo pode ser positivo (como no caso citado) ou negativo, como a
ameaça de uma demissão no caso de um projeto que não seja cumprido no tempo acordado.
De acordo com a teoria do reforço, as ferramentas que um gestor de pessoas poderia utilizar iriam
desde um estímulo positivo (um prêmio, por exemplo) até um estímulo negativo (uma punição).
Gabarito: letra C
A letra D está associada a teoria de Maslow. Finalmente, a letra E está relacionada a teoria do
reforço.
Gabarito: letra C
(E) foi consolidada com o advento da Teoria ERC, de Clayton Alderfer, de acordo com a qual a
motivação é movida majoritariamente pelo medo e, apenas em pequena escala, pela busca de
realização.
Comentários
A questão trata da teoria X e Y de McGregor. Esse autor trouxe a ideia de que existem dois modos
de se ver as pessoas. Uma seria mais positiva e moderna (a teoria Y, baseada na confiança nos
indivíduos), e a outra seria negativa e antiquada (teoria X, baseada na desconfiança) 56.
Pela teoria X, as pessoas seriam naturalmente preguiçosas, pouco ambiciosas e sem iniciativa
própria. A ideia é a de que o ser humano não gosta de trabalhar e irá fazer o menor esforço possível.
Já a teoria Y seria mais embasada na confiança nas pessoas! Nesta situação, o gestor acredita que
seus funcionários são ambiciosos, gostam de trabalhar, têm capacidade de decidir e iniciativa.
Gabarito: letra C
56
(Chiavenato, Administração Geral e Pública, 2008)
A letra B está errada, pois a teoria da Expectativa não envolve somente os aspectos de esforço e
recompensa. A letra C está também incorreta, pois é a teoria da Expectativa, e não a Teoria da
Equidade, que envolve o trinômio valência-expectativa-força.
A letra D está igualmente errada, pois para Maslow as necessidades funcionam em uma hierarquia,
não atuam todas ao mesmo tempo. De acordo com ele, sempre que uma necessidade é atendida,
ela deixa de ser importante para nós, que passamos a identificar “novas” necessidades.
Finalmente, a letra E está correta.
Gabarito: letra E
57
Fonte bibliográfica inválida especificada.
Comentários
Questão bem “decoreba” da FCC. Alderfer fez uma “adaptação” do modelo de Maslow e
“condensou” os níveis hierárquicos em apenas três: de existência, de relacionamento e de
crescimento.
Gabarito: letra A
58
(Duran, 2016)
d) estima.
e) autorrealização.
Comentários
As necessidades que estão relacionadas com a participação em grupos, a aceitação por parte dos
companheiros, dentre outras, são as necessidades sociais.
Gabarito: letra B
e) fisiológicas e de sobrevivência.
Comentários
Questão tranquila da FCC. De acordo com Maslow, a necessidade de autorrealização é que está
relacionada com o desenvolvimento pleno das capacidades das pessoas.
Gabarito: Letra A.
Comentários
Esta questão é bem tranquila para quem se lembra do que a Teoria X significa. Um gestor que tenha
uma visão alinhada com a teoria X acredita que as pessoas não gostam de trabalhar, que elas
precisam ser ameaçadas e forçadas a atingir os resultados, que preferem não assumir
responsabilidades, têm pouca ambição e que buscam somente segurança.
A letra A da questão está bem relacionada com essa visão negativa dos funcionários. O próprio
trecho “a oposição entre os objetivos pessoais e os objetivos da organização” indica que os
trabalhadores terão de ser “vigiados” de perto, pois não irão fazer um bom trabalho sozinhas.
As letras B, C e D passam uma imagem positiva dos funcionários, não é mesmo? Assim, são alinhadas
com a teoria Y. Finalmente, a letra E indica o comportamento que um gestor relacionado com a
teoria Y deve ter com seus subordinados.
Gabarito: Letra A
A teoria que sustenta que a motivação individual e os resultados melhoram quando são dadas
às pessoas oportunidades de participar com maior envolvimento e poder decisório no seu
trabalho e nas metas a ele pertinentes denomina-se
a) empowerment.
b) fatores de Herzberg.
c) job enlargement.
d) job enrichment.
e) grade gerencial.
Comentários
Esta teoria se relaciona com o empoderamento, ou empowerment. Este é um conceito que aponta
que pessoas com maior autonomia e capacidade de tomar decisões acabam comprometendo-se
mais com os resultados e motivando-se mais com o seu trabalho.
Gabarito: letra A
b) Teoria da Expectativa.
c) Teoria dos Dois Fatores.
d) Teoria das Três Necessidades.
e) Hierarquia das Necessidades de Maslow.
buscam explicar quais os fatores determinantes ou como ela se processa. Uma dessas teorias
é a da expectativa (ou expectância), desenvolvida por Victor Vroom, segundo a qual,
(A) as pessoas são mais influenciadas pela expectativa de recompensas (reforço positivo), do
que por recompensas objetivas.
(B) o comportamento humano é sempre orientado para resultados, sendo o conceito de
valência correspondente ao valor atribuído ao resultado.
(C) a expectativa de punição constitui fator indutor do comportamento do indivíduo, podendo
ser usada como ferramenta motivacional.
(D) a motivação independe de fatores externos ou de resultados objetivos, sendo uma
característica eminentemente pessoal.
(E) o indivíduo prioriza, inconscientemente, a realização pessoal, ainda que em detrimento de
necessidades básicas.
e) das Necessidades Adquiridas, defendida por Mcclelland, na qual o principal fator a ser
considerado é a recompensa envolvida em determinada ação.
As cinco necessidades básicas de Maslow foram substituídas por Alderfer em sua teoria da
motivação, por três necessidades a saber: necessidades de existência, relacionamento e
(A) credibilidade.
(B) confiança.
(C) consciência do eu.
(D) consciência do outro.
(E) crescimento.
Para criar satisfação e motivação, uma organização pode atribuir ao indivíduo trabalhos
estimulantes, responsabilidades e possibilidades de ascensão na carreira. Tais ações são
capazes de motivar e orientar o comportamento positivo dos funcionários no trabalho por
atender
(A) às necessidades humanas de igualdade, relacionadas às recompensas justas pelos esforços
desempenhados.
(B) aos fatores motivacionais extrínsecos, relativos ao ambiente e condições de trabalho.
(C) às necessidades humanas sociais, relativas à vida associativa do funcionário.
(D) aos fatores motivacionais intrínsecos, relacionados ao conteúdo próprio do cargo.
(E) às necessidades humanas de existência, relacionadas à segurança e à estabilidade
profissional.
e) fisiológicas e de sobrevivência.
(B) X e Y.
(C) da expectância.
(D) comportamental.
(E) da administração por objetivos.
GABARITO
1. B 21. A 39. E
2. E 22. A 40. A
3. B 23. E 41. C
4. B
24. B 42. A
5. C
6. A 25. C 43. D
7. D 26. B 44. B
8. C 27. B 45. A
9. B 28. E 46. A
10. B 29. E 47. C
11. C 30. A 48. A
12. E
31. B 49. B
13. C
14. A 32. C 50. A
15. B 33. C 51. C
16. B 34. E 52. D
17. C 35. C 53. C
18. A 36. D 54. D
19. A 37. D 55. A
20. E
38. D 56. A
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