Kiesse Mfulama
Kiesse Mfulama
Kiesse Mfulama
AGRADECIMENTO
Grato estou eternamente por ter como pai o Sr. .Joaquim Mfulama e por ter como
mãe a dona Nsansi Maria que deram-me a educação necessária, sem eles nada
que hoje eu vejo e faço seria real sem o seu incondicional apoio e a todo o
colectivo de meus familiares paletó as sobrinhas um grande abraço as palavras
não contemplam a minha gratidão por isso, resumo-a num cómodo muito
obrigado. Ao meu irmão em particular o Sr. Administrador Alberto Lussala, que é
um exemplo para se seguir obrigado é a palavra mais sincera de um
agradecimento, por isso, digo somente muito, muito obrigado. A minha esposa
dona Maria Afonso Quixocota e todos os meus filhos Graça Nkiawete Mfulama,
Lussala Joaquim Mfulama, Laurinda Ntemo Mfulama, ninguém que lado á lado
enfrenta as dificuldades do seu pai. A Sr. Regina dos recursos humanos e o Sr.
Director geral da ENDE.Mbanza kongo. O Sr. Lopes Nsakala. A minha tutora: Dra.
Diana Dela Nuez. Aos meus amigos António Mateus Afonso Laurindo Quirimbo,
Diwete, Jupter, Sebastião Nzinga Zantoto. A todos os meus colegas de carteira
especialmente: Papa Afonso luvuvamo Vakanda, Alvaro Manuel Vidal, Álvaro
loleta, Kavungu Velela, Mbandu Ngombo Francisco, José Kanga Lussala,Florinda
Clementina, Isabel Melindra, Domingas Tona, Necreto Francisco, Manuel
Tulomba Júnior, e a todos os anónimos que oraram por este trabalho, que Deus
vos abençoe.
Agradeço
“Kiesse Mfulama”
II
DEDICATÓRIA
Kiesse Mfulama.
III
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE QUADROS.
LISTA DE TABELAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIATURAS.
Fr: Frequência
Te: Técnicos superiores
R.H: Recursos humanos
DPT: Departamento
Índice
IX
INTRODUÇÃO.................................................................................................... 1
1.1.1. Produto......................................................................................................7
1.1.5.Praça.
1.1.7. Preço.......................................................................................................13
Figura 2:............................................................................................................ 16
Conclusões........................................................................................................55
Sugestões......................................................................................................... 56
Referências Bibliográficas
Anexos
X
1
INTRODUÇÃO
O sucesso empresarial pode não ser consequência direita da decisão acerca dos
preços. Todavia, um preço equivocado de um produto ou serviço certamente
causa sua ruína. Assim, a presente pesquisa parte do pressuposto de que a
utilização dos custos na formação do preço de venda dos produtos ou serviços
pode auxiliar na obtenção de vantagens competitivas. Neste sentido, torna-se
fundamental que os gestores possuam o conhecimento da estrutura de custos de
suas empresas para a adopção de políticas de formação de preço condizente
com o mercado de actuação e, principalmente, com os objectivos organizacionais.
Tendo em conta a importância do tema, o programa de definição de preço na
empresa nacional de distribuição de energia eléctrica em Mbanza Kongo foi
escolhido o mesmo para o trabalho de pesquisa, de acordo a problemática
levantada com base as dificuldades apresentadas na sua aplicação na mesma
2
Situação problemática.
Problema Cientifico:
Quais são os factores que dificultam o processo de definição de preço na
Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade de Mbanza kongo?
Objectivo Geral:
Objectivos Específicos:
Identificar os principais referentes teóricos relativos a definição do preço;
Diagnosticar os programas de definição de preço na Empresa Nacional de
Distribuição de Electricidade;
Estabelecer acções para melhorar o processo de definição de preço na
empresa.
Objecto do Estudo
Processo de definição de preço como variável de Marketing
Campo de Acção
Formação de preços nas empresas de prestação de serviço.
3
Procedimentos Metodológicos
A pesquisa aplicada tem como característica uma finalidade prática, assim sendo,
optou-se por esta, visto que, o estudo teve como objectivo o diagnóstico, e análise
na descrição dos fenómenos motivacionais nas organizações. Segundo Tamo
(2012,p.134), o método constituem conjuntos de operações intelectuais visando a
implementação de um ou vários objectivos utilizado. Dai utilizaram-se métodos
hipotético-dedutivo, dedutivo e estatística.
Método Hipotético-Dedutivo.
O método hipotético-dedutivo surge de uma crítica profunda ao indutivo
metodológico. Esse método pressupõe o uso de inferências dedutivas como teste
de hipóteses Karl Poper (1998), propõe como caminho para essa trajectória
metodológica das seguintes etapas:
Aplicações e teorias existentes;
Formulação de problemas em torno de questões teóricas e empíricas;
Solução proposta, constituindo em uma conjuntura, dedução das
consequências na forma de proposições passíveis de teste sobre os fenómenos
investigados;
Teste de falseamento: tentativa de refutação entre outros meios pela
observação e experimentação das hipóteses criadas sobre o problema
investigado.
Justificação do Tema
Limite e Delimitação
População e amostra.
Estrutura do trabalho.
MIX DE
MARKETING
1.1.1. Produto.
De acordo com Kotler (1998, p. 383), o produto é algo que pode ser oferecido a
um mercado para satisfazer a um desejo ou necessidade. Por sua vez, Nickels e
Wood (1999, p. 162) o produto é um bem, serviço ou uma idéia que um
consumidor adquire através de uma troca de marketing para satisfazer uma
necessidade ou um desejo. Hoje, a exigência dos clientes em relação à qualidade
aumentou muito, e as empresas que não conseguirem manter um padrão de
qualidade em sua produção perdem competitividade economica frente à
concorrência. O sucesso de uma organização pode ser influenciado por vários
factores, e a superação das expectativas dos consomidores em relação a
produtos e serviços pode ser um item de grande valor em um mercado
competitivo, sendo por isso necessária a cuidadosa escolha do mix de produtos,
8
Bens duráveis: são caracterizados por terem uma vida útil mais longa, tais como
um computador, TV, um carro, ferramentas e vestuário;
Bens de capital: São produtos utilizados para gerir capital, também denominados
de bens industriais ou de geradores de riqueza
Para Kotler (2001), São produtos usados para gerir renda. Um carro quando é
utilizado pelo consumidor para seu uso particular é classificado como sendo um
bem de consumo, porém, quando utilizado como um táxi, ele passa a ser
classificado como um bem de capital, pois está gerindo uma renda para o
consumidor. Desta forma, classificam-se os bens de consumo tais como:
Marca: Segundo Kotler (1998, p. 393), marca é um nome, termo, sinal, símbolo
ou combinação dos mesmos, que tem o propósito de identificar bens ou serviços
de um vendedor ou grupo de vendedores e de diferencia-los por outros
concorrentes, a marca é um elemento de diferenciação de um produto entre os
concorrentes, através de um nome ou símbolo fácil de ser reconhecido pelos
consumidores. Aaker (1998, p. 177),
11
1.1.5 .Praça.
O “P” de “praça” também é conhecido como ponto-de-venda ou canal de
distribuição e pode ser descrito como sendo uma rede organizada de órgãos e
instituições que, em combinação, executam todas as funções necessárias para
ligar os produtores aos usuários-finais a fim de realizar a tarefa de marketing. De
uma forma mais simples, distribuição em marketing significa disponibilizar o
produto ou serviço ao cliente de forma mais fácil e conveniente para ser adquirido.
O produto desejado, com um preço justo, deve estar acessível ao cliente, isto é,
num local onde ele possa comprá-lo no momento em que desejar.
As decisões de canais de distribuição afetam directamente as outras decisões da
empresa e envolvem compromissos a longo prazo. Por outro lado, existem
empresas que administram de forma eficaz a distribuição de seus produtos e esse
acaba sendo seu maior diferencial competitivo.
São várias as formas de distribuição. Dentre as principais estão:
Distribuição direta: Ocorre quando o produto é vendido diretamente ao
consumidor. Também pode-se citar os distribudores de produtos e de serviços
pela executam a mesma actividades.
Distribuição Indireta: Ocorre quando o produto ou serviço utiliza-se de
distribuidores para levar o produto ou serviço até o consumidor.
Parente (2000, p. 243) cita as mais relevantes vantagens dos principais meios de
divulgação:
13
Boone & Kurtz (1998, p.415) argumentam que “a propaganda tenta condicionar o
consumidor a adoptar ponto de vista favorável em relação à mensagem
promocional. O objetivo é aumentar a probabilidade de um consumidor comprar
um determinado produto ou serviço.” Já a promoção de vendas na visão do
mesmos autores são as “atividades de marketing que não constituam venda
pessoal, propaganda e publicidade, e que incrementar a compra pelo consumidor
e a eficácia do distribuidor.
1.1.7. Preço.
A variável preço é de grande importância para as empresas, na concepção de
Parente (2000, p.160) de todas as variáveis do marketing mix, a variável preço é
aquela que mais rapidamente está ligada a competitividade económica, ao
volume de vendas, as margens e a lucratividade das empresas. Kotler (1998,
p.435) reforça ainda mais a importância do preço numa empresa quando afirma
que “o preço é o único elemento do composto de marketing que produz receita; os
outros elementos geram custos”.
antes de qualquer tomada de decisão em relação aos preços decidir quais serão
os seus reais objectivos dentro do composto de marketing.
Segundo McCarthy & Perreault (2002), chamam a atenção para as políticas de
preços que a empresa deverá definir, sempre se pautando pelos seus objectivos
gerais. Entende que tais políticas devem abordar os seguintes itens: a
flexibilidade do preço, os níveis de preço durante o ciclo de vida do produto, a
quem e quando os descontos e as concessões serão dados e como os custos de
transporte serão tratados.
Lovelock (2001) comenta que o preço é o único elemento do mix de marketing
que produz receita, e as outras variáveis, apesar de essenciais para o sucesso da
empresa. É, também, um dos elementos mais flexível, pois pode ser alterado com
rapidez, ao contrário de outros componentes, tais como a alteração de um
produto ou o compromisso com um canal de distribuição. Essa flexibilidade dos
preços praticados pelos concorrentes é um dos maiores problemas com o qual as
empresas se deparam. De acordo com Ferreira (1999), preço é a “quantidade de
dinheiro necessária para comprar uma unidade de mercadoria ou serviço;
expansão monetária de valor”.
Kotler e Armstrong (1998, p.172) definem o preço como: a soma de valores que
os consumidores trocam pelo benefício de possuírem ou de usarem um produto.
O cliente procurará um preço justo, que não deve ser nem muito elevado, de
modo que o cliente ache que não vale a pena comprá-lo, nem tão baixo que o
leve a pensar que há algo de errado com o produto. Dentro do composto de
marketing, o preço desempenha quatro papéis importantes:
Se a compra será feita, caso seja, quanto os consumidores comprarão;
Se comercialização do produto será suficientemente lucrativa;
Se o preço é flexível e pode ser mudado com facilidade. Os profissionais
de marketing precisam estar atentos para utilizar a estratégia de precificação
correcta, evitando problemas.
O preço é quem gera a demanda e não o contrário. Se o preço do produto
é baixo, geralmente a demanda é mais alta e vice-versa.
Analisando essas informações, fica o questionamento: qual é o preço ideal de um
produto? O preço ideal de um produto é simplesmente aquele que o cliente julga
justo e que, ao mesmo tempo, é interessante lucrativamente para a empresa.
De acordo com Kotler e Keller (2006), o processo de formação de preço deve
incluir a seleção do objectivo da determinação de preços; a análise dos principais
factores que influenciam a formação de preço (comportamento do consumidor,
concorrência e custos); e a seleção de um método de determinação de preço.
17
Em termos gerais, qualquer troca envolve preço, que nem sempre é monetário. O
preço pode ser definido como uma relação que indica o montante necessário para
adquirir uma dada quantidade de bem ou serviço, sendo, simplesmente, a
quantidade de dinheiro e/ou outros itens com utilidade necessária para se adquirir
um produto.
Para Czinkota (1991, p.234), o preço é alguma unidade de valor entregue por
uma parte em troca de alguma coisa recebida de outra parte.
A decisão de onde a empresa deseja posicionar sua oferta deverá ser o primeiro
passo que a empresa adopta, pois quanto mais claros os objectivos do plano de
19
Nagle & Holden (2003), indicaram nove situações a que a sensibilidade ao preço
pode ser reduzida:
Quanto mais a venda estiver acima do ponto de equilíbrio maior será o lucro. Por
outro lado as vendas abaixo do ponto de equilíbrio resultam em prejuízo:
Segundo McCarthy & Perreault (1991), existem basicamente três tipos de custos:
(1) os custos fixos, cujo montante independe do volume, sendo que dentro de um
determinado intervalo da actividade, esses custos não variam com a quantidade
de produção.
22
(2) os custos variáveis, que são aqueles cujo montante variam diretamente com o
volume de produção, acompanham o volume de actividade, dentro de uma certa
faixa de produção. A soma do custo fixo e do custo variável resulta no
Para estimar a lucratividade por cada negociação com o cliente a empresa deverá
utilizar a contabilidade de custos baseada por actividade Activity Based Cost
(ABC), que identifica os custos ligados a atender cada entidade, através da
decomposição de custos fixos e variáveis. A determinação de custo-alvo consiste
na redução do custo por esforço concentrado dos designers, engenheiros e
compradores da empresa. Por meio de pesquisa de marketing as funções de um
novo produto são estabelecidas como também o preço por que deve ser vendido.
Selecção do Preço Final: Para Kotler (1999), empresa deve considerar factores
adicionais à medida que os métodos de determinação de preço forem se
consolidando na faixa a partir da qual a empresa deve seleccionar seu preço final,
esses factores adicionais, são relatados a seguir:
1. A adoção do preço da data de entrega, que não fixa até que a oferta esteja
pronta;
2. Por meio de imposições de cláusulas contratuais de reajuste de preço;
3. Pelo desmembramento de produtos e serviços
4. Pela redução de descontos oferecidos aos clientes.
25
Para Jain (1999), acrescenta outras razões para um aumento nos preços, tais
como:
Quando acontece uma mudança de preço, poderá haver uma reacção dos
clientes, dos concorrentes, bem como dos parceiros do canal de distribuição, tais
como os distribuidores ou até por agentes facilitadores. Os concorrentes, também,
reagirão, principalmente quando o número de empresas que ofertam o produto for
pequeno.
Essa “paixão” pode levá-lo a pagar elevadas cifras para ter seu objeto de desejo.
A sensação de exclusividade ou de poder pode, na visão do cliente, justificar
compras irracionais, e as empresas devem aproveitar essa irracionalidade dos
clientes para obter elevadas margens de lucro.
Nesse sentido, deve-se estabelecer o maior preço de venda que os clientes
estejam dispostos a pagar, pois o valor percebido pelo cliente é tão grande que o
deixa confortável pagando um preço elevado.
Departamento de distribuição.
Departamento comercial.
TOTAL
DEPARTAMENTO ̷ NUCLEO CARGO OCUPACIONAL
CATEGORIAS Fr %
CATEGORIAS Fr %
7. Apresentação do relatório.
A seguir mostram-se as respostas ao questionário aplicado aos 44 funcionários
da empresa (55,7%) seleccionados para responder as questões relacionadas
ao processo de formação de preços:
38
a) Resultados do questionário
Outros 00 00 00 00 00 00 00 00
Neste caso observa -se que 27,3 % da amostra responderam que o objectivo
geral de definição de preço na empresa e atrair os clientes, o 59,1% concordaram
que o objectivo geral de definição de preço na empresa e maximização de lucro, o
9,1% responderam que o objectivo geral de definição de preço na empresa e o
objectivo geral de definição de preço na empresa e rendimento económico e o 4,5
% responderam que o objectivo geral de definição de preço na empresa são
outras variáveis. A empresa em sentido geral não definiu o objectivo de definição
de preço e não faz conhecer a todos os funcionários o mesmo, em que a empresa
tem que melhorar.
para os consumidores
Para Kotler, (1999), as empresas têm percebido que saber elaborar modelos de
definição de preço do rendimento económica e essencial para ter sucesso, muito
mais que um instrumento teórico, o preço e uma ferramenta imprescindível para
que a empresa possa focar seus esforços nas oportunidades que o mercado lhe
apresenta.
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Rabez
Desconto
54
Conclusões.
A partir do estudo realizado chegou-se as seguintes conclusões:
.
56
Sugestões
Tendo em conta as deficiências encontradas na empresa objecto em estudo ao
longo do trabalho de campo, e os objectivos inicialmente a que nos propusemos,
sugere-se aos directivos da Empresa Nacional de Distribuição de Energia
Eléctrica em Mbanza Kongo o seguinte:
Anexo nº 01
Figura nº01
Director Provincial
Núcleo de Projectos
Núcleo
e Obras.
de Manutenção
Núcleo
e Rede.
de Despacho
Núcleo
e Condução.
de Finança eNúcleo
Contabilidade.
de Serviço
Núcleo
de Apoio.
de Recursos Humanos.
Núcleo de Atendimento
Núcleo de Técnica e Núcleo
Gestão.de Gestão e Facturação.
ii
Anexo nº 02
Caro Trabalhadores,
PERFIL DO ENTREVISTADO.
1.IDENTIFICAÇÃO PESSOAL.
1.1. Género:
[ ] Masculino [ ] Feminino
Sim Não
Sim
Não
ii
iii
Preço Médio
Preço alto
Preço Baixo
Outros
Desconto
Rabez
Pré Pago
Pós pago
Sim Não
Atrair clientes
Maximizar lucros
Rendimento económico
Outros
Sim Não
iii
iv
Sobrevivência
Maximização de lucro
Maximização do faturamento
Sim Não
Sim Não
Sim Não
Sim Não
iv
v
Outros