CPC 01 - Redução Ao Valor Recuperável de Ativos
CPC 01 - Redução Ao Valor Recuperável de Ativos
CPC 01 - Redução Ao Valor Recuperável de Ativos
Sumário
.......................................................................................................................................................................................
DEFINIÇÕES.................................................................................................................................................. 6
VALOR CONTÁBIL................................................................................................................................................................................................. 6
VALOR RECUPERÁVEL.......................................................................................................................................................................................... 7
VALOR JUSTO........................................................................................................................................................................................................ 7
VALOR EM USO..................................................................................................................................................................................................... 7
ATIVOS CORPORATIVOS....................................................................................................................................................................................... 9
VIDA ÚTIL.............................................................................................................................................................................................................. 9
ATENÇÃO!............................................................................................................................................................................................................. 48
GABARITO.................................................................................................................................................... 110
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DEFINIÇÕES.................................................................................................................................................. 111
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02. Este Pronunciamento Técnico deve ser aplicado na contabilização de ajuste para perdas por desvalorização de todos os
ativos, exceto:
(a) estoques (ver Pronunciamento Técnico CPC 16(R1) – Estoques);
(b) ativos de contrato e ativos resultantes de custos para obter ou cumprir contratos que devem ser reconhecidos de acordo
com o CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente;
(c) ativos fiscais diferidos (ver Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro);
(d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a
Empregados);
(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance do CPC 48 – Instrumentos Financeiros;
(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver Pronunciamento Técnico CPC 28 – Propriedade
para Investimento);
(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido de despesas de venda
(ver Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola);
(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de seguros contidos em
contrato de seguro dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 11 – Contratos de Seguro; e
(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos para venda em
consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada.
Perceba, portanto, que a regra geral é que todos os Ativos passam pelas disposições do CPC 01. No entanto, há
exceções! O item 2 menciona as exceções e ainda fala qual é o Pronunciamento Técnico que o leitor deve se direcionar
para aquele caso!
Vamos ver como isso pode cair em prova?
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(CESGRANRIO – Profissional Júnior – LIQUIGÁS – 2018) O Pronunciamento CPC 01 aborda questões relacionadas à
contabilização de ajuste para perdas por desvalorização de ativos.
Um dos ativos, cuja desvalorização pode ser reconhecida no âmbito das disposições do CPC 01, é:
a) estoques
b) ativos intangíveis
RESOLUÇÂO:
O CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos deve ser aplicado na contabilização de ajuste para perdas por
desvalorização de todos os ativos, exceto:
(a) estoques;
(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance dos Pronunciamentos Técnicos do CPC que disciplinam
instrumentos financeiros;
(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo;
(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido de despesas de
venda;
(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de seguros contidos
em contrato de seguro dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 11 – Contratos de Seguro; e
(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos para venda em
consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação
Descontinuada.
Assim, conclui-se pela correção da alternativa B.
GABARITO: B
(FUMARC – Analista – CEMIG – 2018) A Redução ao Valor Recuperável de Ativos se aplica a todos os ativos a seguir,
EXCETO:
a) Ativo Intangível.
b) Estoque.
c) Imobilizado.
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d) Investimento em Controlada.
RESOLUÇÃO:
O CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos deve ser aplicado na contabilização de ajuste para perdas por
desvalorização de todos os ativos, exceto:
(a) estoques;
(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance dos Pronunciamentos Técnicos do CPC que disciplinam
instrumentos financeiros;
(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo;
(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido de despesas de
venda;
(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de seguros contidos
em contrato de seguro dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 11 – Contratos de Seguro; e
(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos para venda em
consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação
Descontinuada.
Assim, correta a alternativa B.
GABARITO: B
Pessoal, a partir de adora vamos analisar as definições constantes do CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
DEFINIÇÕES
O item 6 do CPC 01 traz definições de vários termos que são utilizados neste Pronunciamento. Vejamos alguns deles!
Valor Contábil
É o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação,
amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.
Em outras palavras, o Valor Contábil de um Ativo é dado por:
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Valor Recuperável
Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o MAIOR montante entre o seu valor justo líquido de
despesa de venda e o seu valor em uso.
Valor Justo
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em
uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
Valor em Uso
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade
geradora de caixa.
Segundo o CPC 01 os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo:
(a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo;
(b) expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no período de ocorrência desses fluxos de caixa futuros;
(c) valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco;
(e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao precificar os fluxos de
caixa futuros esperados da entidade, advindos do ativo.
A estimativa do valor em uso de um ativo envolve os seguintes passos:
(a) estimar futuras entradas e saídas de caixa derivadas do uso contínuo do ativo e de sua baixa final; e
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(FUNDATEC – ICMS/RS – 2014) Dentre as principais definições utilizadas em recuperação de ativos, encontramos a
definição do Valor em Uso, que significa o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem:
a) Resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa.
b) Resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, descontado por uma taxa que represente o custo
médio de capital.
c) Resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, acrescido das reavaliações realizadas.
d) Resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, descontados da depreciação acumulada no
período.
e) Resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, ajustados pela taxa de desconto.
RESOLUÇÃO:
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade
geradora de caixa.
Assim, correta a alternativa A.
GABARITO: A
(CESPE – TTRE – SEFAZ/RS – 2018) Sabe-se que o valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é o maior
valor entre valor justo líquido de despesas de venda e valor em uso. Nesse sentido, assinale a opção que apresenta
uma possível unidade geradora de caixa, no caso de se determinar o montante recuperável.
a) empréstimo
b) financiamento
c) capital social
d) receita de vendas
e) veículo
RESOLUÇÃO:
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Unidade geradora de caixa, segundo o CPC 01, é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa,
entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de
ativos.
Sendo assim, uma unidade geradora de caixa pode ser uma máquina, um veículo, um intangível etc.
GABARITO: E
Ativos Corporativos
Ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo
que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros tanto da unidade geradora de caixa sob revisão quanto de outras
unidades geradoras de caixa.
Vida Útil
Vida útil é o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar um ativo; ou o número de unidades de
produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo.
Veja como estas definições foram cobradas em prova!
a) Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade
geradora de caixa.
b) Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o seu valor justo líquido de despesa de venda.
c) Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva
depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.
d) Unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que
são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos.
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e) Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo
em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
RESOLUÇÃO:
a) Correta. Valor em Uso é definido, pelo CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, como o valor presente de
fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa.
Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo:
(a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo;
(b) expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no período de ocorrência desses fluxos de caixa futuros;
(c) valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco;
(e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao precificar os fluxos de
caixa futuros esperados da entidade, advindos do ativo.
b) Incorreta. Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o MAIOR montante entre o seu valor
justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.
c) Correta. Valor Contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda
respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.
d) Correta. Unidade geradora de caixa é definida pelo CPC 01 como o menor grupo identificável de ativos que gera
entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou
outros grupos de ativos.
e) Correta. Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um
passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
Assim, incorreta a alternativa B.
GABARITO: B
(CESPE – ACE – TCE/PR – 2016) Obedecendo à normatização contábil vigente, uma empresa privada contabilizará
um ajuste relativo à perda de valor de ativo imobilizado que estava registrado por valor contábil líquido superior a
seu valor de realização em uso ou por alienação. Nesse caso, o lançamento a débito desse ajuste deverá ser
realizado em conta:
a) de compensação.
b) do ativo.
c) da receita.
d) do passivo.
e) da despesa.
RESOLUÇÃO:
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Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede
seu valor recuperável.
Assim, se determinado item tiver valor contábil de R$ 100.000 e valor recuperável de R$ 90.000, a entidade deverá
realizar o reconhecimento de uma perda por desvalorização, através do seguinte lançamento:
D – Perda por Desvalorização R$ 10.000 (Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 10.000 (Ativo)
Assim, correta a alternativa E.
GABARITO: E
b) menor entre o seu valor justo líquido das despesas de venda e o seu custo histórico.
d) maior entre o seu valor justo líquido das despesas de venda e o seu valor em uso.
RESOLUÇÃO:
Valor Recuperável é definido, pelo Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, como o
maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.
Assim, correta a alternativa D.
GABARITO: D
(FUNDATEC – ICMS/RS – 2014) Para fins de identificação de um ativo que pode estar desvalorizado, devemos
considerar seu valor:
a) de uso excedente ao seu valor contábil.
RESOLUÇÃO:
Segundo o CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de
caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.
Um ativo estará desvalorizado quando seu valor contábil for superior ao valor recuperável.
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GABARITO: E
(CESPE – Analista – EMAP – 2018) Situação hipotética: Um ativo produtivo, adquirido por R$ 250.000 havia três
anos completos, recebeu depreciação acelerada de 60% desse valor. Ao final do terceiro ano, a empresa avaliou a
recuperabilidade desse ativo e constatou que ele ainda poderia ser utilizado, produtivamente, por mais dois anos,
caso em que geraria um valor de R$ 95.000, ou poderia ser levado a mercado e vendido como equipamento usado,
hipótese em que geraria um caixa líquido de R$ 105.000.
Assertiva: Nessa situação, a empresa deve constituir uma provisão por perda de recuperabilidade do valor desse
ativo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
RESOLUÇÃO:
Sabe-se que valor recuperável é o maior entre o valor justo líquido de despesas de venda (R$ 105 mil) e o valor em uso
(R$ 95 mil). Assim, conclui-se que o Valor Recuperável do item é de R$ 105 mil.
Vamos calcular o valor contábil do item na data da aplicação do teste de recuperabilidade (após três anos), a fim de
comparar com seu valor recuperável.
Custo R$ 250.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 150.000) → 60% x R$ 250.000
( = ) Valor Contábil R$ 100.000
Como o valor contábil (R$ 100.000) é inferior ao valor recuperável (R$ 105.000), não há indícios de perda e a entidade
não tem razão para reconhecimento de perdas.
Assim, incorreta a afirmativa.
GABARITO: E
(CESGRANRIO – Contado – PETROBRÁS – 2018) A empresa Produz&Vende S.A. possui uma máquina em sua
fábrica de produção, que foi comprada em 02/01/2014 por R$ 300.000,00. Sabe-se que a depreciação acumulada da
máquina é de R$ 50.000,00. O valor justo da máquina em 31/12/2017 era de R$ 200.000,00, ao passo que os custos e
despesas de venda foram estimados em 20% do valor justo. Seu valor em uso, correspondente ao Fluxo de Caixa
Descontado era de R$ 255.000,00 na mesma data.
Com base nas informações, a empresa Produz&Vende S.A. ao analisar seus dados com relação ao valor
recuperável dos ativos, deve:
a) não registrar a perda por impairment no período, visto que o valor em uso é maior do que o valor contábil.
b) não registrar a perda por impairment no período, visto que o valor justo líquido das despesas de venda é menor do
que o valor contábil.
c) registrar a perda por impairment de R$ 90.000,00, pois o valor justo líquido das despesas de venda é menor do que o
valor contábil.
d) registrar a perda por impairment de R$ 5.000,00, visto que o valor em uso é maior do que o valor contábil.
e) registrar a perda por impairment de R$ 140.000,00, pois o valor contábil de R$ 300.000,00 excede o valor recuperável,
que é de R$ 160.000,00.
RESOLUÇÃO:
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Temos que comparar o valor contábil da máquina com seu valor recuperável, que é o maior entre o valor justo líquido de
despesas de venda e o valor em uso.
Segundo o enunciado o valor justo da máquina era de R$ 200.000,00, ao passo que os custos e despesas de venda
foram estimados em 20% do valor justo (R$ 40.000). Assim, o valor justo líquido de despesas de venda é de R$ 160
mil. Como o valor em uso é de R$ 255 mil, conclui-se que o valor recuperável é de R$ 255 mil.
O enunciado afirma que o custo de aquisição da máquina é de R$ 300.000,00, e que sua depreciação acumulada é de R$
50.000,00. Assim, seu valor contábil é de R$ 250.000.
Como o valor recuperável é superior ao valor contábil, conclui-se que não há perda por desvalorização a ser reconhecida
para o item, o que torna correta a alternativa A.
GABARITO: A
(IDIB – Contador – Farroupilha/RS – 2018) Uma determinada empresa de economia mista, adquiriu uma máquina
por R$ 100.000,00, com vida útil de 10 anos e valor residual zero. Em 30/12/2017, procedendo-se ao de
recuperabilidade dos bens tangíveis, constatou-se as seguintes situações nessa máquina adquirida:
- Valor em uso da máquina de R$ 75.500,00;
Supondo que a vida útil remanescente da máquina seja de 75% e valor residual zero, qual o valor que a empresa
deverá registrar o ajuste da perda desse ativo?
a) Zero.
b) R$ 1.000,00.
c) R$ 500,00.
d) R$ 13.500,00.
e) R$ 14.000,00.
RESOLUÇÃO:
Supondo que a vida útil remanescente da máquina seja de 75% conclui-se que o item já depreciou 25% de seu valor
depreciável (que no caso é o custo de aquisição, visto que o valor residual é igual a zero). Assim, o valor contábil do item
é de R$ 75 mil.
O valor recuperável, por sua vez, é de R$ 76 mil, que é o maior entre o valor justo líquido de despesas de venda (R$
76.000l) e o valor em uso (R$ 75.500).
Como o valor recuperável é superior ao valor contábil, conclui-se que não há perda por desvalorização a ser reconhecida
para o item, o que torna correta a alternativa A.
GABARITO: A
(CESPE – Analista Judiciário – STM – 2018) Situação hipotética: Um equipamento industrial em uso foi adquirido,
pela indústria Alfa, por R$ 300 mil e, no final do exercício de 20XX, o equipamento já tinha sofrido depreciação de
60% de seu valor depreciável. A indústria considera um valor residual de 10% para esse equipamento. No final do
exercício de 20XX, o valor em uso do equipamento foi estimado em R$ 136 mil, e seu valor para venda estimado
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em R$ 120 mil. Assertiva: Nessa situação, a indústria Alfa deveria contabilizar, para esse equipamento, no
encerramento do exercício de 20XX, uma provisão para perda de valor recuperável superior a R$ 5 mil.
( ) CERTO ( ) ERRADO
RESOLUÇÃO:
Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de
despesa de venda (R$ 120 mil) e o seu valor em uso (R$ 136 mil). Com isso, temos que comprar o valor recuperável (R$
136 mil) com o valor contábil do equipamento.
Vamos, portanto, calcular o valor contábil.
Custo R$ 300.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 162.000) → 60% x R$ 270 mil
( = ) Valor Contábil R$ 138.000
Como o valor recuperável é inferior ao valor contábil, a entidade deverá proceder ao reconhecimento de perda por
desvalorização de R$ 2.000, conforme lançamento abaixo.
D – Despesa com Redução ao Valor Recuperável R$ 2.000 (Despesa)
C – Redução ao Valor Recuperável Acumulada R$ 2.000 (Retificadora do ANC)
Assim, incorreta a afirmativa.
GABARITO: E
(CESPE – ACE – TCE/MG – 2018) Determinada sociedade adquiriu, por R$ 180.000, um equipamento, que ficou
disponível para uso em condições operacionais em 2/1/2008. Sabe-se que:
- a vida útil do bem foi estimada em 10 anos;
- a empresa costuma constituir um valor residual de 10% para todos os seus equipamentos e utilizar o método
linear para a aplicação da depreciação;
- ao final do oitavo ano de utilização do equipamento, a empresa constatou que a venda do bem geraria um caixa
líquido de R$ 50.000;
- a empresa constatou também, ao final do oitavo ano de utilização do bem, que o equipamento, se continuar em
operação, gerará retornos líquidos de caixa de R$ 38.000.
Nessa situação hipotética, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 (R3) — redução ao valor recuperável
de ativos —, ao final do oitavo ano de utilização do bem, a empresa deverá constituir uma provisão para perda de
valor recuperável:
a) inferior a R$ 1.000.
e) superior a R$ 20.000.
RESOLUÇÃO:
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Valor recuperável é o maior entre o valor justo líquido de despesas de venda (R$ 50 mil) e o valor em uso (R$ 38 mil).
Assim, conclui-se que o Valor Recuperável do item é de R$ 50 mil.
Vamos calcular o valor contábil do item na data da aplicação do teste de recuperabilidade, a fim de comparar com seu
valor recuperável. Para isso precisamos calcular a depreciação anual do item.
Custo R$ 180.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 129.600) → 8 anos x R$ 16.200
( = ) Valor Contábil R$ 50.400
Como o valor contábil (R$ 50.400) excede o valor recuperável (R$ 50.000), a entidade deverá reconhecer uma perda por
desvalorização, no valor de R$ 400l.
D – Perda por Desvalorização R$ 400 (Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 400 (Retificadora do Ativo)
Assim, correta a alternativa A.
GABARITO: A
(FGV – Auditor – MPE/AL – 2018) Em 03/01/2015, um restaurante adquiriu uma moto para entregas, por R$ 20.000,
com a intenção de utilizá-la por quatro anos e doá-la.
Em 31/12/2016, o contador do restaurante fez o teste de recuperabilidade na moto. Na avaliação, constatou que o
valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados pelo uso da moto era de R$ 9.000. Já o valor líquido de venda
na data era de R$ 11.000, sendo que para vender a moto, era necessário pintá-la, o que custaria R$ 1.500.
Assinale a opção que indica o valor contábil da moto, em 01/01/2017.
a) R$ 9.000,00.
b) R$ 9.500,00.
c) R$ 10.000,00.
d) R$ 11.000,00.
e) R$ 15.000,00.
RESOLUÇÃO:
Segundo o enunciado a entidade adquiriu uma moto para entregas, por R$ 20.000, com a intenção de utilizá-la por
quatro anos e doá-la (ou seja, valor residual igual a zero). Assim, após dois anos de uso seu valor contábil será de R$
10.000 (custo de R$ 20 mil – depreciação acumulada de R$ 10 mil).
Considerando que o valor recuperável do item é de R$ 9.500, representado pelo maior entre o valor justo líquido de
despesas de venda (R$ 11.000 – R$ 1.500) e o valor em uso (R$ 9.000), conclui-se que há desvalorização no valor de R$
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500. Tal desvalorização deve ser reconhecida de acordo com o seguinte lançamento.
D – Perda por Desvalorização R$ 500 (Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 500 (Retificadora do Ativo)
Com isso, o valor contábil do item após o reconhecimento da perda por desvalorização será o seguinte:
GABARITO: B
(FCC – Analista – SABESP – 2018) Em 31/12/2015 uma empresa adquiriu uma patente por R$ 10.000.000,00 e
poderá explorá-la pelo prazo de 20 anos. No final do prazo de exploração a patente passa a ser de domínio público
e, portanto, não terá valor residual para a empresa. No final do ano de 2016 a empresa realizou o teste de redução
ao valor recuperável (teste de /“impairment”) e obteve as seguintes informações sobre a patente:
− Valor em uso da patente R$ 8.750.000,00.
c) reconhecer uma despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00 e uma perda por desvalorização no valor de R$
750.000,00.
d) reconhecer uma despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00 e uma perda por desvalorização no valor de R$
1.500.000,00.
e) não reconhecer nenhuma despesa por se tratar de ativo intangível que não deve ser amortizado.
RESOLUÇÃO:
Inicialmente vamos calcular o valor contábil da patente na data do teste de recuperabilidade, ou seja, em 31/12/2016.
Custo R$ 10.000.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 500.000)
( = ) Valor Contábil R$ 9.500.000
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Com isso, conclui-se que o valor recuperável é de R$ 8.750.000,00. Como tal valor é inferior ao valor contábil do ativo
(R$ 9.500.000,00), há que se constituir uma perda por redução ao valor recuperável no valor de R$ 750.000,00, que
afetará o resultado do período.
D – Despesa com Perda por Redução ao VR R$ 750.000,00 (Resultado)
C – Perda por Redução ao VR R$ 750.000,00 (Retif. do Ativo)
Assim, correta a alternativa C.
GABARITO: C
(FCC – Analista Legislativo – ALESE – 2018) A Cia. Papa Legus possuía, em 31/12/2016, um ativo intangível com
vida útil indefinida, cujo valor contábil de R$ 1.200.000,00 era composto dos seguintes valores em reais:
Custo de Aquisição 1.500.000,00
Em dezembro de 2017, a Cia. realizou novamente o teste de recuperabilidade do ativo (Teste de Impairment) e
obteve as seguintes informações, com valores em reais:
Valor em uso 1.100.000,00
RESOLUÇÃO:
Valor Recuperável de um ativo é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda (R$ 1.600.000) e
o seu valor em uso (R$ 1.100.000).
Percebe-se, portanto, que o Valor Recuperável (R$ 1.600.000) é superior ao Valor Contábil do ativo (R$ 1.200.000).
Assim, a perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores, de R$ 300 mil, deve ser revertida através do
seguinte lançamento:
D – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 300 mil (Retificadora do Ativo)
C – Reversão de Perda por Desvalorização R$ 300 mil (Resultado)
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GABARITO: B
(CESGRANRIO – Contador – TRANSPETRO – 2018) Uma indústria adquiriu três máquinas para compor a linha de
produção de um dos seus produtos, pelo valor total de R$ 27 milhões. A vida útil estimada das máquinas
adquiridas é de doze anos, com valor residual de 5% do valor de aquisição. Ao final do sétimo ano de uso, a
indústria apurou indícios internos de desvalorização decorrentes de baixo desempenho e optou por realizar o teste
de recuperabilidade das máquinas componentes daquela linha de produção. A companhia estimou um fluxo de
caixa descontado para os próximos cinco anos associado à operação das máquinas de R$ 10 milhões, enquanto o
valor justo das máquinas em suas condições atuais é de R$ 8 milhões, com 5% de custos associados.
Considerando, exclusivamente, essas informações, o valor recuperável e a perda a ser reconhecida para o conjunto
das máquinas, representam, respectivamente, em reais:
a) 7.600.000,00 e 3.087.500,00
b) 7.600.000,00 e 4.437.500,00
c) 8.000.000,00 e 4.037.500,00
d) 10.000.000,00 e 687.500,00
e) 10.000.000,00 e 2.037.500,00
RESOLUÇÃO:
Sabe-se que valor recuperável é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em
uso. Assim:
- Valor em Uso: R$ 10.000.000
- Valor Justo – Despesas: R$ 8.000.000 – R$ 400.000 = R$ 7.600.000
Conclui-se, portanto, que o valor recuperável é de R$ 10 milhões. Ficamos, então, entre as alternativas D e E.
Para saber se há perda por desvalorização temos que comparar o valor recuperável com o valor contábil do item na data
da aplicação do teste de recuperabilidade, ou seja, após 7 anos de sua aquisição. Para isso precisamos calcular a
depreciação anual do item.
Desta forma, após 7 anos de uso as máquinas estarão contabilizadas da seguinte forma:
Custo R$ 27.000.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 14.962.500)
( = ) Valor Contábil R$ 12.037.500
Perceba, portanto, que o valor contábil excede o valor recuperável, indicando que há uma perda por desvalorização, a
ser reconhecida da seguinte forma:
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GABARITO: E
(FCC – ISS São Luís/MA – 2018) Uma empresa adquiriu o direito sobre uma tecnologia e definiu que a vida útil
esperada pela sua utilização será de 15 anos. O valor pago foi R$ 30.000.000,00 e, quando terminar o prazo de vida
útil, o ativo não apresentará valor para negociação. O início de utilização do direito foi em 31/12/2014 e no final de
2015 a empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável (teste de “impairment”), utilizando-se das
seguintes informações:
− Valor em uso da tecnologia R$ 25.700.000,00.
− Valor justo líquido das despesas de venda da tecnologia R$ 24.000.000,00.
Na demonstração do resultado do ano de 2015 a empresa:
c) reconheceu uma despesa de amortização no valor de R$ 2.000.000,00 e uma perda por desvalorização no valor de R$
2.300.000,00.
d) reconheceu uma despesa de amortização no valor de R$ 2.000.000,00 e uma perda por desvalorização no valor de R$
4.000.000,00.
e) não reconheceu nenhuma despesa d e amortização e reconheceu uma perda por desvalorização no valor de R$
1.700.000,00.
RESOLUÇÃO:
Inicialmente vamos calcular o valor contábil da patente na data do teste de recuperabilidade, ou seja, em 31/12/2015.
Custo R$ 30.000.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 2.000.000)
( = ) Valor Contábil R$ 28.000.000
Sabemos que o valor recuperável é o maior entre dos valores:
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GABARITO: C
Zé Curioso: “OK. Até acertei a questão e aceitei a definição do valor em uso, mas ainda não entendi exatamente o que isso
significa. De qualquer forma percebi que a entidade deverá reconhecer uma perda por desvalorização quando o valor
contábil estiver registrado por um valor superior ao valor recuperável...”
Zé, prometo que em breve, ao resolver alguns exercícios, tudo isso ficará MUITO claro em sua cabeça! Na verdade o
conceito de valor em uso na prática é bem mais fácil que na teoria!
Com apenas estes conceitos conseguimos acertar um monte que questões de concursos!
(FCC – ICMS/SC – 2018) Uma empresa adquiriu uma marca que poderá ser explorada pelo prazo de 10 anos, não
podendo ser revendida no final deste prazo. O preço pago foi R$ 5.000.000,00 e a aquisição ocorreu em 31/12/2016.
Em 31/12/2017, antes do fechamento das Demonstrações Contábeis, a empresa realizou o teste de redução ao
valor recuperável (teste de “impairment”) e obteve as seguintes informações sobre a marca adquirida:
− Valor em uso da marca: R$ 4.200.000,00.
Com base nessas informações, no resultado de 2017 a empresa deveria ter reconhecido uma:
d) despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00 e uma perda por desvalorização no valor de R$ 500.000,00.
e) despesa de amortização no valor de R$ 500.000,00 e uma perda por desvalorização no valor de R$ 300.000,00.
RESOLUÇÃO:
Valor recuperável é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda (R$ 4.200.000) e o seu valor
em uso (4.000.000). Assim, conclui-se que o valor recuperável é de R$ 4.200.000.
Vamos calcular o valor contábil do item na data do teste de recuperabilidade, ou seja, em 31/12/2016.
Custo R$ 5.000.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 500.000)
( = ) Valor Contábil R$ 4.500.000
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Como o valor recuperável inferior ao valor contábil, há que se constituir uma perda por desvalorização no valor de R$
300.000, de acordo com o seguinte lançamento.
D – Perda por Desvalorização R$ 300.000,00 (Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 300.000 (Retificadora do Ativo)
Com isso, correta a alternativa E.
GABARITO: E
Zé Curioso: “Professor, você me enrolou, acertei várias questões, mas até agora não entendi muito bem o que representa o
valor em uso!”
Zé, tudo bem! Vimos que Valor em Uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um
ativo ou de unidade geradora de caixa. Vou resolver uma questão que vai ficar fácil de entender esse tal de “valor
presente de fluxos de caixa futuros esperados”. Não se preocupe com o fato da questão ser antiga, o que vale aqui é o
efeito didático que ela provocará!
(FGV – Auditor – TCM-RJ – 2008) Segundo a Resolução CFC 1.110/07, assinale o valor da variação que deverá sofrer
o patrimônio da Empresa Industrial X ao efetuar, adequadamente, o lançamento contábil relativo ao teste de
recuperabilidade do equipamento Y, sabendo-se que:
1. o valor de registro original do equipamento Y é $100.000,00;
4. caso a Empresa X vendesse o equipamento Y, na data do teste, incorreria em gastos associados a tal transação
no montante de $13.000,00;
5. caso a Empresa X não vendesse o equipamento Y e o continuasse utilizando no processo produtivo, seria capaz
de produzir 10.000 unidades do produto Z por ano pelos próximos 3 anos;
6. o preço de venda do produto Z é $10,00 por unidade;
d) zero
RESOLUÇÃO:
Pelas informações dos dois primeiros itens chegamos ao valor contábil do equipamento.
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E o valor em uso? Temos que calculá-lo! Para isso usaremos as informações dos itens 5 a 9.
O equipamento é capaz de produzir 10.000 unidades por ano, pelos próximos três anos. Diz ainda que o preço unitário
de venda é de R$ 10,00 e seu custo de R$ 8,00. Sabe-se, ainda, que o custo de capital da empresa é de 10% ao ano.
Assim, o lucro das vendas será de R$ 2,00 por unidade vendida.
O valor em uso será o valor presente das receitas futuras deduzidas dos custos. Sabemos que o lucro será de:
No entanto não podemos afirmar que o Valor em Uso é de R$ 60.000,00, pois o enunciado forneceu a o custo de capital
(também chamada de taxa de desconto, taxa de atratividade ou custo de oportunidade) de 10%. Agora virou exercício
de matemática financeira. Vamos calcular o valor presente dos lucros dos três anos posteriores.
Como o valor recuperável corresponde ao maior valor entre seu valor líquido de venda (R$ 49.000,00) e seu valor em uso
(R$ 49.737,04), temos que:
Assim, a empresa deverá registrar uma perda por redução ao valor recuperável de R$ 10.262,96 (valor contábil – valor
recuperável).
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GABARITO: B
(FGV – ICMS/RJ – 2008 – ADAPTADA) Em consonância à Resolução CFC 1.110/07, determine o valor do Ativo
Imobilizado da Cia. Churrasqueira a ser apurado logo após o reconhecimento contábil do teste de recuperabilidade
do valor contábil do imobilizado.
Sabe-se que:
• o valor de mercado desse imobilizado, na data do teste, é $23.000,00. Caso a Cia. Churrasqueira vendesse o
equipamento, na data do teste (t), incorreria em gastos associados a tal transação no montante de $5.000,00;
• caso a Cia. Churrasqueira não vendesse o imobilizado e continuasse utilizando-o no processo produtivo, seria
capaz de produzir mais 4.000 unidades do produto Espeto no próximo ano (t+1); 3.000 unidades do produto Espeto
em t+2; 2.000 unidades do produto Espeto em t+3; 1.000 unidades do produto Espeto em t+4 e 500 unidades do
produto Espeto em t+5. (Assuma que a produção anual ocorra no final de cada ano.) Ao final desse período (no
final de t+5), o imobilizado poderia ser comercializado por $2.000,00, e a Cia. Churrasqueira incorreria em gastos
associados a tal transação no montante de $400,00. O preço de venda do produto Espeto é $12,00 por unidade. Os
gastos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Espeto é $9,50;
• a Cia. Churrasqueira é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer tributo;
RESOLUÇÃO:
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Como na questão anterior, será necessário calcular o valor em uso através do valor presente. Vamos organizar a
segunda informação do enunciado em uma tabela:
Além das vendas dos cinco períodos, o enunciado informa que ao final de (t+5) o imobilizado poderá ser comercializado
por $ 2.000,00 com despesas de venda de $ 400,00 (lucro, portanto de $ 1.600,00). Assim, para facilitar e para melhor
visualização, vou desenhar este fluxo de caixa!
Como o valor recuperável corresponde ao maior valor entre seu valor líquido de venda ($ 18.000,00) e seu valor em uso
($ 18.786,17), temos que:
Assim, a empresa deverá registrar uma perda por redução ao valor recuperável de $ 1.213,83 (valor contábil – valor
recuperável). O seguinte lançamento será realizado:
D – Perda por Impairment $ 1.213,83 (Resultado)
C – Perdas por Redução ao Valor Recuperável $ 1.213,83 (Retif. do ANC)
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Questão impossível de fazer na hora da prova, sem calculadora, não é? Coisas da FGV! O importante é que agora não há
mais dúvidas sobre o que representa o Valor em Uso!
Vamos prosseguir com o estudo do CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.
(a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou
de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável.
Esse teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que
seja executado, todo ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em
períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente,
devem ter a redução ao valor recuperável testada antes do fim do ano corrente; e
(b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios.
A capacidade de um ativo intangível gerar benefícios econômicos futuros suficientes para recuperar seu valor contábil é
usualmente sujeita a maior incerteza na fase em que o ativo ainda não está disponível para uso do que na fase em que
ele já se encontra disponível para uso. Isso posto, este Pronunciamento Técnico requer que a entidade proceda ao teste
por desvalorização, no mínimo anualmente, de ativo intangível que ainda não esteja disponível para uso.
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Tenha muita atenção ao quadro acima! Vamos ver como isso pode cair em sua prova?
(CESPE – Analista – EMAP – 2018) O impairment test dos ativos intangíveis com vida útil indefinida deve ser
realizado anualmente, mesmo que não haja indícios de que possa ter havido perda da recuperabilidade de seu
valor.
( ) CERTO ( ) ERRADO
RESOLUÇÃO:
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos Independentemente de
existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve:
(a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou
de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável. Esse
teste de redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja
executado, todo ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em
períodos diferentes. Entretanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente,
devem ter a redução ao valor recuperável testada antes do fim do ano corrente; e
(b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios, de
acordo com os itens 80 a 99
Assim, correta a afirmativa.
GABARITO: C
(CESPE – TTRE – SEFAZ/RS – 2018) Um ativo torna-se desvalorizado quando o valor contábil excede o valor
recuperável. Nesse caso, o Pronunciamento Técnico n.º 01 (CPC-01) estabelece que o ágio pago por expectativa de
rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios deve ser testado a cada:
a) três anos.
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b) cinco anos.
c) semestre.
d) ano.
e) dois anos.
RESOLUÇÃO:
10. Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve:
(a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um
ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável. Esse teste de
redução ao valor recuperável pode ser executado a qualquer momento no período de um ano, desde que seja executado,
todo ano, no mesmo período. Ativos intangíveis diferentes podem ter o valor recuperável testado em períodos diferentes.
Entretanto, se tais ativos intangíveis foram inicialmente reconhecidos durante o ano corrente, devem ter a redução ao valor
recuperável testada antes do fim do ano corrente; e
(b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios, de
acordo com os itens 80 a 99.
Assim, correta a alternativa D.
GABARITO: D
O CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos dispõe que ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa
ter sofrido desvalorização, a entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
(f) mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro
próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças incluem o ativo que se
torna inativo ou ocioso, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo pertence, planos para
baixa de ativo antes da data anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de ativo como finita ao invés de indefinida;
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(g) evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será
pior que o esperado;
Esta relação não é exaustiva. A entidade pode identificar outras indicações ou fontes de informação de que um ativo
pode ter se desvalorizado, exigindo que a entidade determine o seu valor recuperável.
Evidência proveniente de relatório interno que indique que um ativo pode ter se desvalorizado inclui a existência de:
(a) fluxos de caixa para adquirir o ativo ou necessidades de caixa subsequentes para operar ou mantê-lo, que sejam
significativamente mais elevadas do que originalmente orçadas;
(b) fluxos de caixa líquidos realizados ou lucros ou prejuízos operacionais gerados pelo ativo, que são significativamente
piores do que aqueles orçados;
(c) queda significativa nos fluxos de caixa líquidos orçados ou no lucro operacional, ou aumento significativo no prejuízo
orçado, gerados pelo ativo; ou
(d) prejuízos operacionais ou saídas de caixa líquidas advindos do ativo, quando os números do período atual são agregados
com números orçados para o futuro.
O CPC 01 diz que se houver indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, isso pode indicar que a vida útil
remanescente, o método de depreciação, amortização e exaustão ou o valor residual para o ativo necessitem ser
revisados e ajustados em consonância com os Pronunciamentos Técnicos aplicáveis ao ativo, mesmo que nenhuma
perda por desvalorização seja reconhecida para o ativo.
Vamos ver como isso pode cair em sua prova?
(CESPE – Analista – EBSERH – 2018) A constatação de que o valor de mercado das ações de uma empresa é inferior
ao seu valor patrimonial é um indicativo externo de que seus ativos podem estar sobreavaliados, sinalizando a
necessidade de realização de testes de recuperabilidade do valor patrimonial desses ativos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
RESOLUÇÃO:
O CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos dispõe que ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa
ter sofrido desvalorização, a entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
Fontes externas de informação
(a) há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais do que seria de se
esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal;
(b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro
próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o
ativo é utilizado;
(c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o
período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e
diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo;
(d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado;
(f) mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro
próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças incluem o ativo que se
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torna inativo ou ocioso, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo pertence, planos para
baixa de ativo antes da data anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de ativo como finita ao invés de indefinida;
(g) evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será
pior que o esperado;
Esta relação não é exaustiva. A entidade pode identificar outras indicações ou fontes de informação de que um ativo
pode ter se desvalorizado, exigindo que a entidade determine o seu valor recuperável.
Assim, correta a afirmativa.
GABARITO: C
(CONSULPLAN – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2018) A NBC TG 01 trata da redução ao valor recuperável
de ativos e assevera que ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a
entidade deve considerar fontes externas e internas de informação.
Nesse contexto, pode-se considerar uma fonte interna de avaliação:
b) Valor contábil do patrimônio líquido da entidade maior do que o valor de suas ações no mercado.
c) Mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade que ocorreram durante o período, ou ocorrerão em
futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado
para o qual o ativo é utilizado.
d) Taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos que aumentaram durante o
período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo
e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo.
RESOLUÇÃO:
O CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos dispõe que ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa
ter sofrido desvalorização, a entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
Fontes externas de informação
(a) há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais do que seria de se
esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal;
(b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro
próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o
ativo é utilizado;
(c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o
período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e
diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo;
(d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado;
(f) mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro
próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças incluem o ativo que se
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torna inativo ou ocioso, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo pertence, planos para
baixa de ativo antes da data anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de ativo como finita ao invés de indefinida;
(g) evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será
pior que o esperado;
Assim, correta a alternativa A. As demais alternativas citam fontes externas de informação.
GABARITO: A
e) O valor das ações da empresa no mercado é maior do que o valor contábil de seu patrimônio líquido.
RESOLUÇÃO:
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Sabemos que um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o seu valor
contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo.
Valor Recuperável de um ativo é definido como o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e
o seu valor em uso.
Segundo o CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a entidade deve reconhecer uma perda por
desvalorização sempre que o valor recuperável for inferior ao valor contábil do ativo.
Conclui-se, portanto, que nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo
ou seu valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do ativo, este certamente não tem
desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.
Assim, correta a alternativa A.
GABARITO: A
(a) basear as projeções de fluxo de caixa em premissas razoáveis e fundamentadas que representem a melhor
estimativa, por parte da administração, do conjunto (range) de condições econômicas que existirão ao longo da vida
útil remanescente do ativo. Peso maior deve ser dado às evidências externas;
(b) basear as projeções de fluxo de caixa nas previsões ou nos orçamentos financeiros mais recentes aprovados pela
administração que, porém, devem excluir qualquer estimativa de fluxo de caixa que se espera surgir das
reestruturações futuras ou da melhoria ou aprimoramento do desempenho do ativo. As projeções baseadas nessas
previsões ou orçamentos devem abranger, como regra geral, o período máximo de cinco anos, a menos que se
justifique, fundamentadamente, um período mais longo;
(c) estimar as projeções de fluxo de caixa para além do período abrangido pelas previsões ou orçamentos mais recentes
pela extrapolação das projeções baseadas em orçamentos ou previsões usando uma taxa de crescimento estável ou
decrescente para anos subsequentes, a menos que uma taxa crescente possa ser devidamente justificada. Essa taxa de
crescimento não deve exceder a taxa média de crescimento, de longo prazo, para os produtos, setores de indústria ou
país ou países nos quais a entidade opera ou para o mercado no qual o ativo é utilizado, a menos que se justifique,
fundamentadamente, uma taxa mais elevada.
A administração deve avaliar a razoabilidade das premissas sobre as quais as atuais projeções de fluxos de caixa se
baseiam, examinando as causas das diferenças entre as projeções passadas de fluxos de caixa e os fluxos de caixa atuais
observados. A administração deve certificar-se de que as premissas sobre as quais suas projeções atuais de fluxos de
caixa estão baseadas são consistentes com os resultados observados no passado, garantindo que os efeitos de eventos
ou circunstâncias subsequentes, que não foram previstos quando os fluxos de caixa atuais observados foram estimados,
tornem isso adequado.
Geralmente, orçamentos e previsões financeiras de fluxos de caixa futuros para períodos superiores a cinco anos,
detalhados, explícitos e confiáveis, não estão disponíveis. Por essa razão, as estimativas da administração de fluxos
de caixa futuros devem ser baseadas nos mais recentes orçamentos e previsões para um período máximo de cinco
anos. A administração pode utilizar projeções de fluxo de caixa baseadas em orçamentos e previsões financeiras para
um período superior a cinco anos se estiver convicta de que essas projeções são confiáveis e se puder demonstrar sua
capacidade, baseada na experiência passada, de fazer previsão acurada de fluxo de caixa para esse período mais longo.
(IBGP – Analista – PBH – 2018) Sobre Redução ao Valor Recuperável de Ativos, assinale V para as afirmativas
verdadeiras e F para as falsas, tomando como base a NBC TG 01 (R3).
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( ) A estimativa do valor em uso de um ativo envolve estimar futuras entradas e saídas de caixa derivadas do uso
contínuo desse ativo e de sua baixa final, bem como aplicar a taxa de desconto apropriada a esses fluxos de caixa
futuros.
( ) O valor em uso de um ativo deve refletir premissas consistentes sobre aumentos de preço devido ao aumento
generalizado de preços e a taxa de desconto deve ser estimada em termos reais, independente do índice de
inflação previsto.
( ) Fluxos de caixa futuros estimados refletem premissas que são dependentes da maneira como a taxa de
desconto é estimada e o efeito dessa relação implica algumas premissas de serem contadas duas vezes ou até
mesmo ignoradas.
( ) As projeções de fluxo de caixa até o fim da vida útil de um ativo devem ser estimadas pela extrapolação das
projeções de fluxo de caixa, baseadas em orçamentos e previsões financeiras, usando-se uma taxa de crescimento
para anos subsequentes.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) V F V F.
b) F V F V.
c) V F F V.
d) F V V F.
RESOLUÇÃO:
Vamos analisar as afirmativas apresentadas apenas para você perceber onde é que uma banca pode chegar em suas
questões! Questão muito literal que pouco contribui com o aprendizado.
I. Verdadeira. Segundo o CPC 01 a estimativa do valor em uso de um ativo envolve os seguintes passos: (a) estimar
futuras entradas e saídas de caixa derivadas do uso contínuo do ativo e de sua baixa final; e (b) aplicar a taxa de
desconto apropriada a esses fluxos de caixa futuros.
II. Falsa. As estimativas de fluxos de caixa futuros e a taxa de desconto devem refletir premissas consistentes sobre
aumentos de preço devido à inflação (aumento generalizado de preços). Portanto, se a taxa de desconto incluir o efeito
dos aumentos de preço devido à inflação, os fluxos de caixa futuros devem ser estimados em termos nominais. Se a
taxa de desconto excluir o efeito de aumentos de preço devido à inflação, os fluxos de caixa futuros devem ser
estimados em termos reais (porém, devem incluir aumentos ou futuras reduções específicas de preços).
III. Falsa. Fluxos de caixa futuros estimados refletem premissas que são consistentes com a maneira pela qual a taxa de
desconto é determinada. De outro modo, o efeito de algumas premissas será contado duas vezes ou ignorado. Em
decorrência de o valor do dinheiro no tempo ser considerado no desconto de fluxos de caixa futuros estimados, esses
fluxos de caixa excluem as entradas ou saídas de caixa provenientes das atividades de financiamento. Similarmente,
uma vez que a taxa de desconto é determinada antes dos impostos, os fluxos de caixa futuros são também estimados
antes de impostos.
IV. Verdadeira. Segundo o CPC 01 as projeções de fluxo de caixa até o fim da vida útil de um ativo devem ser estimadas
pela extrapolação das projeções de fluxo de caixa baseadas em orçamentos e previsões financeiras, usando uma taxa de
crescimento para anos subsequentes. Essa taxa deve ser estável ou decrescente, a menos que um aumento na taxa seja
condizente com informações objetivas acerca dos padrões de ciclo de vida do produto ou setor econômico. Se
apropriada, a taxa de crescimento deve ser zero ou negativa.
GABARITO: C
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(b) projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa advindas do uso
contínuo do ativo (incluindo as saídas de caixa para preparar o ativo para uso) e que podem ser diretamente atribuídas
ou alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo; e
(c) se houver, fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) quando da baixa do ativo ao término de sua vida útil.
Segundo o item 43 do CPC 01, para evitar dupla contagem, as estimativas de fluxos de caixa futuros não devem incluir:
(a) entradas de caixa advindas de ativos que geram outras entradas de caixa que são, em grande parte, independentes
das entradas de caixa do ativo sob revisão (por exemplo, ativos financeiros como contas a receber); e
(b) saídas de caixa que se referem a obrigações que já foram reconhecidas como passivos (por exemplo, contas a
pagar, passivos de planos de pensão e provisões).
Fluxos de caixa futuros devem ser estimados para o ativo em sua condição atual. As estimativas de fluxos de caixa
futuros não devem incluir futuras entradas ou saídas de caixa previstas para as quais se tenha expectativa de advir de:
(a) futura reestruturação com a qual a entidade ainda não está compromissada; ou
(FUNDEP – Contador – INB – 2018) Analise as seguintes afirmativas sobre composição das estimativas de fluxos de
caixa futuros, no âmbito da mensuração do valor recuperável de ativo, e assinale com V as verdadeiras e com F as
falsas.
( ) As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo
do ativo e, se houver, fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) quando da baixa do ativo ao término
de sua vida útil.
( ) As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir as projeções de saídas de caixa que podem ser incorridas
para gerar as entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo e que podem ser alocadas indiretamente, em
base consistente e razoável, ao ativo.
( ) As estimativas de fluxos de caixa futuros e a taxa de desconto devem refletir premissas consistentes sobre
aumentos de preço devido à inflação. Se essa taxa incluir a inflação, então os fluxos de caixa futuros devem ser
estimados em termos nominais.
( ) As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir futuras entradas ou saídas de caixa previstas para as
quais se tenha expectativa de advir de futura reestruturação com a qual a entidade ainda não está
compromissada.
Assinale a sequência CORRETA.
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a) V F V F
b) F V F V
c) V F F V
d) F V V F
RESOLUÇÃO:
I. Verdadeira. Segundo o CPC 01, as estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir:
(...)
(c) se houver, fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) quando da baixa do ativo ao término de sua vida útil.
II. Falsa. Segundo o CPC 01, as estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir: (...)
(b) projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa advindas do uso
contínuo do ativo (incluindo as saídas de caixa para preparar o ativo para uso) e que podem ser diretamente atribuídas
ou alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo; e (...)
III. Verdadeira. Segundo o CPC 01 as estimativas de fluxos de caixa futuros e a taxa de desconto devem refletir
premissas consistentes sobre aumentos de preço devido à inflação (aumento generalizado de preços). Portanto, se a
taxa de desconto incluir o efeito dos aumentos de preço devido à inflação, os fluxos de caixa futuros devem ser
estimados em termos nominais. Se a taxa de desconto excluir o efeito de aumentos de preço devido à inflação, os
fluxos de caixa futuros devem ser estimados em termos reais (porém, devem incluir aumentos ou futuras reduções
específicas de preços).
IV. Falsa. Segundo o item 44 do CPC 01 fluxos de caixa futuros devem ser estimados para o ativo em sua condição atual.
As estimativas de fluxos de caixa futuros não devem incluir futuras entradas ou saídas de caixa previstas para as quais
se tenha expectativa de advir de:
(a) futura reestruturação com a qual a entidade ainda não está compromissada; ou
GABARITO: A
(FGV – Contador – DPE-MT – 2015) Para mensurar o valor em uso no teste de impairment, uma entidade deve fazer
estimativas de fluxos de caixa futuros.
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, as estimativas de
fluxos de caixa futuros devem incluir:
a) os recebimentos ou pagamentos de tributos sobre a renda.
c) as saídas de caixa que se referem a obrigações que já foram reconhecidas como passivos, como contas a pagar.
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d) as entradas de caixa advindas de ativos que geram outras entradas de caixa que são, em grande parte,
independentes das entradas de caixa do ativo sob revisão.
e) as projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa advindas do uso
contínuo do ativo e que podem ser diretamente alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo.
RESOLUÇÃO:
Questão literal sobre o CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos. Segundo o item 39 deste Pronunciamento, as
estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir:
b. projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa
advindas do uso contínuo do ativo (incluindo as saídas de caixa para preparar o ativo para uso) e que
podem ser diretamente atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo; e
c. se houver, fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) quando da baixa do ativo ao término de sua
vida útil.
Diz ainda que para evitar dupla contagem, as estimativas de fluxos de caixa futuros não devem incluir:
a. entradas de caixa advindas de ativos que geram outras entradas de caixa que são, em grande parte,
independentes das entradas de caixa do ativo sob revisão (por exemplo, ativos financeiros como contas a
receber); e
b. saídas de caixa que se referem a obrigações que já foram reconhecidas como passivos (por exemplo, contas a
pagar, passivos de planos de pensão e provisões).
GABARITO: E
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A perda por desvalorização de ativo não reavaliado deve ser reconhecida na demonstração do resultado do exercício.
Entretanto, a perda por desvalorização de ativo reavaliado deve ser reconhecida em outros resultados abrangentes (na
reserva de reavaliação) na extensão em que a perda por desvalorização não exceder o saldo da reavaliação reconhecida
para o mesmo ativo. Essa perda por desvalorização sobre o ativo reavaliado reduz a reavaliação reconhecida para o
ativo.
Depois do reconhecimento da perda por desvalorização, a despesa de depreciação, amortização ou exaustão do ativo
deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo, menos seu valor residual (se
houver), em base sistemática ao longo de sua vida útil remanescente.
(FAUEL – Especialista – AGEPAR – 2018) A NBC TG 01, estabelece os procedimentos que a entidade deve aplicar
para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de
recuperação. Um ativo está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se o seu valor
contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela venda do ativo. Com base nessa Norma, considere
as afirmativas a seguir:
I – A perda por desvalorização de ativo não reavaliado deve ser reconhecida na demonstração do resultado do
exercício.
II – Se, e somente se, o valor recuperável de um ativo for inferior ao seu valor contábil, o valor contábil do ativo
deve ser reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução representa uma perda por desvalorização do ativo.
III – A entidade deve avaliar ao fim de cada biênio fiscal, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido
desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.
a) Somente a afirmativa I está correta.
RESOLUÇÃO:
I. Correta. A perda por desvalorização de ativo não reavaliado deve ser reconhecida na demonstração do resultado do
exercício. Entretanto, a perda por desvalorização de ativo reavaliado deve ser reconhecida em outros resultados
abrangentes (na reserva de reavaliação) na extensão em que a perda por desvalorização não exceder o saldo da
reavaliação reconhecida para o mesmo ativo. Essa perda por desvalorização sobre o ativo reavaliado reduz a
reavaliação reconhecida para o ativo. Lembre-se de que a Lei n° 6.404/76 não permite mais a reavaliação de ativos. No
entanto, tal disposição ainda é permitida nas normas internacionais.
II. Correta. Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de
caixa excede seu valor recuperável.
III. Incorreta. A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa
ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.
GABARITO: B
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Segundo o CPC 01, se houver qualquer indicação de que um ativo possa estar desvalorizado, o valor recuperável deve
ser estimado para o ativo individual. Se não for possível estimar o valor recuperável para o ativo individual, a
entidade deve determinar o valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence (unidade
geradora de caixa do ativo).
Já vimos o conceito de unidade geradora de caixa na parte de definições, mas não custa relembrar! Unidade geradora
de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são em grande parte
independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos.
O valor recuperável de um ativo individual não pode ser determinado se:
(a) o valor em uso do ativo não puder ser estimado como sendo próximo de seu valor justo líquido de despesas de venda
(por exemplo, quando os fluxos de caixa futuros advindos do uso contínuo do ativo não puderem ser estimados como
sendo insignificantes); e
(b) o ativo não gerar entradas de caixa que são em grande parte independentes daquelas provenientes de outros ativos.
Nesses casos, o valor em uso e, portanto, o valor recuperável, somente pode ser determinado para a unidade geradora
de caixa do ativo.
Da mesma forma que vimos para um ativo individual, o valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é o maior
valor entre o valor justo líquido de despesas de venda e o valor em uso.
Zé Curioso: “Professor, poderia me dar um exemplo de unidade geradora de caixa? Estou meio perdido!”
Sim, é claro! Aliás, o próprio CPC 01 dá alguns exemplos, o que poderia muito bem ser uma questão de prova, pois basta
que o examinador faça alguma adaptação nestes exemplos!
Exemplo n° 1
Uma entidade de mineração tem uma estrada de ferro particular para dar suporte às suas atividades de mineração.
Essa estrada pode ser vendida somente pelo valor de sucata e ela não gera entradas de caixa que são, em grande
parte, independentes das entradas de caixa provenientes de outros ativos da mina.
Não é possível estimar o valor recuperável da estrada de ferro privada porque seu valor em uso não pode ser
determinado e é provavelmente diferente do valor de sucata. Portanto, a entidade deve estimar o valor recuperável da
unidade geradora de caixa à qual a estrada de ferro particular pertence, isto é, a mina como um todo.
Conforme vimos, uma unidade geradora de caixa de um ativo é o menor grupo de ativos que inclui esse ativo e gera
entradas de caixa que são em grande parte independentes das entradas de caixa provenientes de outros ativos ou
grupos de ativos. A identificação de uma unidade geradora de caixa do ativo envolve julgamento. Se o valor recuperável
não puder ser determinado para um ativo individual, a entidade identifica o menor agregado de ativos que gera
entradas de caixa em grande parte independentes.
Veja que no exemplo acima a estrada só tem uma utilidade, que é dar suporte às atividades de mineração. Essa mina
não tem valor algum se não houvesse a atividade de mineração no local (seria uma ferrovia ligando nada a lugar algum).
Assim, deve ser considerada com a mina, como um todo.
Vamos ver outro exemplo dado pelo CPC 01?
Exemplo n° 2
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Uma empresa de ônibus fornece serviços, sob contrato, a um município que requer a prestação de serviços mínima
em cada uma das cinco linhas operadas. Os ativos alocados a cada linha e os fluxos de caixa provenientes de cada
linha podem ser identificados separadamente. Uma das linhas opera com prejuízo significativo.
Como a entidade não tem a opção de eliminar nenhuma das linhas operadas, o nível mais baixo de entradas de caixa
identificáveis que são substancialmente independentes das entradas de caixa provenientes de outros ativos ou grupos de
ativos são as entradas de caixa geradas pelas cinco linhas em conjunto. A unidade geradora de caixa para cada linha
é a empresa de ônibus como um todo.
Veja que é totalmente possível que a entidade determine os fluxos de caixa de cada linha, separadamente. No entanto,
como a entidade não tem a intenção de deixar de operar nenhuma linha, não havendo, portanto, razão para considera-
las em separado (a não ser em algum estudo interno de viabilidade de continuação ou não da operação desta linha
específica). Com isso, melhor considerar as linhas em conjunto, representando a unidade geradora de caixa (empresa
como um todo).
Acho difícil que alguma banca questione isso, mas pode ser necessário considerar alguns passivos reconhecidos para
determinar o valor recuperável da unidade geradora de caixa. Isso pode ocorrer se na baixa de uma unidade geradora
de caixa houver a exigência de que o comprador assuma um passivo. Nesse caso, o valor justo líquido de despesas de
alienação (ou o fluxo de caixa estimado advindo da baixa final) da unidade geradora de caixa é o preço de venda dos
ativos da unidade geradora de caixa e o passivo em conjunto, menos as despesas a serem incorridas com a baixa. A fim
de levar a efeito uma comparação que faça sentido entre o valor contábil da unidade geradora de caixa e o seu valor
recuperável, o valor contábil do passivo deve ser deduzido ao se determinar tanto o valor em uso da unidade geradora
de caixa quanto seu valor contábil.
Exemplo n° 3
Uma entidade opera uma mina em um país cuja legislação exige que o proprietário restaure o local em que é
desenvolvida a atividade exploratória, quando do término das atividades. O custo de restauração inclui a reposição
da superfície ambiental que precisou ser removida antes que as operações da mina se iniciassem. A provisão para os
custos de reposição da superfície ambiental foi reconhecida assim que ela foi removida. Esse valor foi reconhecido
como parte do custo da mina e está sendo exaurido ao longo da sua vida útil. O valor contábil da provisão para os
custos de restauração é de $ 500, que é igual ao valor presente desses custos de restauração.
A entidade está testando a mina para fins de perda por desvalorização. A unidade geradora de caixa da mina é ela
como um todo. A entidade recebeu várias ofertas de compra da mina a um preço em torno de $ 800. Esse preço
considera o fato de que o comprador assumirá a obrigação de restaurar o que for necessário. As despesas de venda
da mina são desprezíveis. O valor em uso da mina é de aproximadamente $ 1.200, sem considerar os custos de
restauração. O valor contábil da mina é $ 1.000.
O valor justo líquido de despesas de venda da unidade geradora de caixa é de $ 800 (valor das ofertas recebidas). Esse
valor considera os custos de restauração que já foram provisionados. Como consequência, o valor em uso da unidade
geradora de caixa é determinado depois de considerar os custos de restauração, e é estimado em $ 700 ($ 1.200 menos $
500). O valor contábil da unidade geradora de caixa é de $ 500, que é o valor contábil da mina ($ 1.000) menos o valor
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contábil da provisão para custos de restauração ($ 500). Portanto, o valor recuperável da unidade geradora de caixa
supera seu valor contábil e não há necessidade de reconhecimento de perda por redução ao valor recuperável.
(b) mudanças significativas, com efeito favorável sobre a entidade, tenham ocorrido durante o período, ou ocorrerão em
futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal no qual ela opera ou no mercado para o qual o
ativo é destinado;
(c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos tenham diminuído durante o
período, e essas diminuições possivelmente tenham afetado a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso do
ativo e aumentado seu valor recuperável materialmente;
(FGV – Auditor – MPE/AL – 2018) O contador de uma entidade incorreu em um erro e não reconheceu a reversão do
teste de impairment dos ativos imobilizados dela.
Assinale a opção que indica o efeito que esse erro causou ao patrimônio da entidade.
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RESOLUÇÃO:
A reversão de uma perda por desvalorização reconhecida é realizada mediante o seguinte lançamento:
(FCC – ICMS/GO – 2018) A Cia. A apresentava em seu Balanço Patrimonial de 31/12/2016 um ativo intangível com
vida útil indefinida registrado pelo valor contábil de R$ 1.500.000,00, o qual era composto pelos seguintes valores:
− Custo de aquisição: R$ 1.900.000,00.
− Perda por desvalorização (“impairment”): R$ 400.000,00.
Em 31/12/2017 a empresa realizou o teste de recuperabilidade (“impairment”) para este ativo intangível e obteve
as seguintes informações:
− Valor em uso: R$ 2.000.000,00.
− Valor justo líquido das despesas de venda: R$1.400.000,00.
Com base nestas informações, nas demonstrações contábeis de 2017, a Cia. A deveria ter:
RESOLUÇÃO:
Percebe-se, pela análise do valor recuperável em 31/12/2017, de R$ 2.000.000 (maior valor entre o valor em uso e o valor
justo líquido das despesas de venda), que a perda por desvalorização reconhecida em anos anteriores já não mais
existe.
Assim, a entidade deverá reverter tal perda, no valor de R$ 400.000, através do seguinte lançamento:
GABARITO: A
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(FCC – Contador – CLDF – 2018) A Cia. Metais Pesados possuía, em 31/12/2017, uma patente com vida útil
indefinida, a qual estava contabilizada por R$ 730.000,00, composto dos seguintes valores:
− Custo de aquisição: R$ 880.000,00
− Perda por desvalorização (reconhecida em 2016): R$ 150.000,00
Em dezembro de 2017, a Cia. realizou novamente o Teste de Recuperabilidade do Ativo (Teste de Impairment) e
obteve as seguintes informações:
− Valor em uso da patente: R$ 940.000,00.
− Valor justo líquido das despesas de venda da patente: R$ 670.000,00.
Sabendo que as evidências indicaram que a vida útil desse ativo continua indefinida, a Cia. Metais Pesados, em
dezembro em de 2017,
a) reconheceu um ganho no valor de R$ 60.000,00.
RESOLUÇÃO:
Percebe-se, pela análise do valor recuperável em 31/12/2017, de R$ 940.000 (maior valor entre o valor em uso e o valor
justo líquido das despesas de venda), que a perda por desvalorização reconhecida em anos anteriores já não mais
existe.
Assim, a entidade deverá reverter tal perda, no valor de R$ 150.000, através do seguinte lançamento:
GABARITO: E
Claro Zé! Essa redação é um pouco confusa mas você perceberá que é muito simples na prática. Segundo o CPC, o
aumento do valor contábil de um ativo, provocado por uma reversão futura de perda por desvalorização reconhecida no
passado, não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado caso a entidade nunca tivesse reconhecido
perdas por desvalorização em anos anteriores.
Em outras palavras, o que se quer saber é: qual seria o valor contábil do item se ele nunca tivesse passado pelo Teste de
Recuperabilidade? Pois é! Este valor contábil (custo – depreciação acumulada) será utilizado na análise da reversão de
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Segundo o CPC 01, qualquer aumento no valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade
futura (goodwill), acima do seu valor contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação, amortização ou
exaustão), caso a perda por desvalorização para o ativo não tivesse sido reconhecida em anos anteriores é considerado
uma reavaliação (lembre-se de que este procedimento não é mais aceito no Brasil).
A reversão de perda por desvalorização de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill),
deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período, a menos que o ativo esteja registrado por valor
reavaliado de acordo com outro Pronunciamento. Qualquer reversão de perda por desvalorização sobre ativo
reavaliado deve ser tratada como aumento de reavaliação conforme tal Pronunciamento.
Conforme vimos no exemplo dado, depois que a reversão de perda por desvalorização é reconhecida, a despesa de
depreciação, amortização ou exaustão para o ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil
revisado do ativo menos seu valor residual (se houver) em base sistemática sobre sua vida útil remanescente.
Vamos praticar algumas questões?
(CESPE – Analista – EBSERH – 2018) Um ativo imobilizado ou intangível pode ter seu valor contábil aumentado em
função de teste de imparidade, desde que esse aumento configure reversão de uma perda por irrecuperabilidade
reconhecida anteriormente e até o limite do valor contábil que ele teria se nenhuma perda por irrecuperabilidade
tivesse sido reconhecida.
( ) CERTO ( ) ERRADO
RESOLUÇÃO:
O CPC 01 estabelece exigências para reversão de perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para
um ativo ou unidade geradora de caixa.
A entidade deve avaliar, ao término de cada período de reporte, se há alguma indicação de que a perda por
desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo possa não mais existir ou ter diminuído. Se existir
alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável desse ativo.
Uma perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo deve ser revertida se, e somente se,
tiver havido mudança nas estimativas utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo desde a última perda por
desvalorização que foi reconhecida. Se esse for o caso, o valor contábil do ativo deve ser aumentado.
No entanto, tenha cuidado, pois o valor contábil de um ativo após eventual reversão de perda por desvalorização não
deve exceder o valor contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso
nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores.
Com isso, correta a afirmativa.
GABARITO: C
(FCC – Contador – DPE/AM – 2018) O Balanço Patrimonial de uma empresa apresentava, em 31/12/2011, o saldo
contábil de R$ 600.000,00 para um equipamento de produção, composto pelas seguintes contas, com valores em
reais:
Custo de Aquisição 1.000.000,00
(−) Depreciação Acumulada (300.000,00)
(−) Perdas por redução ao valor recuperável (100.000,00)
(=) Saldo Contábil 600.000,00
Em 01/01/2012, a empresa reavaliou a vida útil do equipamento para 5 anos restantes e identificou um valor
residual de R$ 50.000 no final desta nova vida útil. A empresa adota o método das cotas constantes para fins de
cálculo da depreciação.
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No final de 2012, para a elaboração do Balanço Patrimonial, após o reconhecimento da depreciação do referido
ano, a empresa identificou os seguintes valores, em reais, para a realização do teste de redução ao valor
recuperável (teste de impairment):
− Valor justo líquido de despesas de venda 580.000,00
− Valor em uso 585.000,00
O saldo contábil apresentado para o equipamento, no Balanço Patrimonial de 31/12/2012, foi, em reais,
a) 585.000,00.
b) 590.000,00.
c) 490.000,00.
d) 570.000,00.
e) 580.000,00.
RESOLUÇÃO:
Inicialmente vamos calcular o valor da despesa de depreciação anual a partir de 01/01/2012, quando houve a reavaliação
da vida útil e do valor residual do equipamento.
Assim, em 31/12/2012 o equipamento apresentará o seguinte valor contábil antes da aplicação do teste de
recuperabilidade.
Custo R$ 1.000.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 410.000)
( – ) Perda por Desvalorização (R$ 100.000)
( = ) Valor Contábil R$ 490.000
Segundo o enunciado a entidade realizou o teste de recuperabilidade em 31/12/2012 e concluiu que o valor justo líquido
de despesas de venda é de R$ 580 mil, ao passo que o valor em uso é de R$ 585.
Assim, conclui-se que o valor recuperável nesta data é de R$ 585 mil. Assim, em tese a entidade teria que reverter parte
da perda por desvalorização reconhecida em anos anteriores, no valor de R$ 95 mil (isso faria com que o valor contábil
do item seja de R$ 585 mil).
No entanto, segundo o CPC:
“o aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), atribuível à
reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação,
amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos
anteriores”.
Assim, vamos calcular qual seria o valor contábil do item em 31/12/2012 se o equipamento nunca tivesse apresentado
perda por desvalorização (ou seja, se ele fosse apenas depreciado seu valor contábil 31/12/2011 seria de R$ 700 mil).
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Custo R$ 1.000.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 430.000)
( = ) Valor Contábil R$ 570.000
Perceba, portanto, que a reversão da perda por desvalorização reconhecida em anos anteriores (de R$ 100 mil) não
poderá resultar num valor contábil superior a R$ 570 mil, que é o valor contábil que seria calculado se o item apenas
sofresse depreciação ao longo de sua vida útil até 31/12/2012.
Desta forma, conclui-se que a entidade deverá reverter apenas R$ 80 mil da perda por desvalorização reconhecida
anteriormente. Assim, o valor contábil do item em 31/12/2012 será o seguinte:
Custo R$ 1.000.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 410.000)
( – ) Perda por Desvalorização (R$ 20.000)
( = ) Valor Contábil R$ 570.000
Com isso, correta a alternativa D.
GABARITO: D
(FCC – Analista – SEGEP/MA – 2018) A Cia. Perdas & Ganhos apresentou em seu Balanço Patrimonial de 31/12/2016
um ativo intangível com vida útil indefinida registrado pelo valor contábil de R$ 5.000.000,00, composto pelos
seguintes valores:
− Custo de aquisição: R$ 7.000.000,00.
− Perda por desvalorização (impairment): R$ 2.000.000,00.
Em 31/12/2017, a empresa realizou o teste de recuperabilidade (impairment) para este ativo intangível e obteve as
seguintes informações:
− Valor em uso: R$ 8.000.000,00.
− Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 4.500.000,00.
Com base nestas informações, nas demonstrações contábeis de 2017 a Cia. Perdas & Ganhos:
b) reconheceu, no resultado, um ganho no valor de R$ 3.000.000,00, uma vez que o valor recuperável é R$
8.000.000,00.
c) reconheceu, no resultado, uma perda por desvalorização no valor de R$ 500.000,00, uma vez que o valor recuperável
é R$ 4.500.000,00.
d) reconheceu, no resultado, um ganho no valor de R$ 2.000.000,00, uma vez que o valor recuperável é R$
8.000.000,00.
e) reconheceu, no resultado, uma perda por desvalorização no valor de R$ 2.500.000,00, uma vez que o valor
recuperável é R$ 4.500.000,00.
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RESOLUÇÃO:
Percebe-se, pela análise do valor recuperável em 31/12/2017, de R$ 8.000.000 (maior valor entre o valor em uso e o valor
justo líquido das despesas de venda), que a perda por desvalorização reconhecida em anos anteriores já não mais
existe.
Assim, a entidade deverá reverter tal perda, no valor de R$ 2.000.000, através do seguinte lançamento:
GABARITO: D
Perda por desvalorização de ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) jamais será
revertida em períodos subsequentes!
Atenção! No caso do goodwill, portanto, a única hipótese possível é o reconhecimento de perdas por
desvalorização adicionais. Isso ocorrerá se o valor contábil for superior ao valor recuperável.
(CESPE – Analista Judiciário – STM – 2018) A provisão para perda de valor recuperável de ágio por expectativa de
rentabilidade futura (goodwill) só será revertida, em período posterior ao de sua constituição, se ficar comprovado
que houve recomposição das expectativas de rentabilidade.
( ) CERTO ( ) ERRADO
RESOLUÇÃO:
Segundo o CPC 01 a perda por desvalorização reconhecida para o ágio por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill) não deve ser revertida em período subsequente.
O Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível proíbe o reconhecimento de ágio por expectativa de rentabilidade
futura (goodwill) gerado internamente. Qualquer aumento no valor recuperável do ágio pago por expectativa de
rentabilidade futura (goodwill) nos períodos subsequentes ao reconhecimento de perda por desvalorização para esse
ativo é equivalente ao reconhecimento de ágio por expectativa de rentabilidade futura gerado internamente (goodwill
gerado internamente) e não reversão de perda por desvalorização reconhecida para o ágio pago por expectativa de
rentabilidade futura (goodwill).
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GABARITO: E
(FCC – ICMS/SC – 2018) A Cia. das Tintas apresentava, em seu balanço patrimonial de 31/12/2017, um ágio derivado
de expectativa de rentabilidade futura, cujo valor contábil era R$ 880.000,00 e composto por:
− Custo: R$ 990.000,00.
− Perda por desvalorização reconhecida (em 2016): R$ 110.000,00.
Em 31/12/2017, a Cia. realizou o teste de recuperabilidade do ágio (teste de “impairment”) e obteve as seguintes
informações:
− Valor em uso: R$ 1.050.000,00.
− Valor justo líquido de despesas de venda: R$ 830.000,00.
Com base nessas informações, o valor que a Cia. das Tintas apresentou em seu Balanço Patrimonial de 31/12/2017
para este ativo (ágio) foi, em reais,
a) 880.000,00.
b) 1.050.000,00.
c) 830.000,00.
d) 990.000,00.
e) 770.000,00.
RESOLUÇÃO:
Segundo o CPC 01 a perda por desvalorização reconhecida para o ágio por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill) não deve ser revertida em período subsequente.
Assim, em questões a respeito do goodwill basta você verificar se há a necessidade de reconhecimento de perdas
adicionais por desvalorização. Isso ocorrerá quando o valor recuperável for inferior ao valor contábil atual.
No caso em tela o valor recuperável é de R$ 1.050.000 (maior valor entre o valor em uso e o valor justo líquido das
despesas de venda). Como o valor recuperável é superior ao valor contábil atual (R$ 880.000), conclui-se que não há
perdas adicionais por desvalorização, razão pela qual a entidade não efetua nenhum lançamento contábil.
Assim, o item prosseguirá contabilizado da seguinte maneira:
Custo R$ 990.000
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 110.000)
( = ) Valor Contábil R$ 880.000
Com isso, correta a alternativa A.
GABARITO: A
(FCC – Analista Judiciário – TRT 2ª Região – 2018) A Cia. dos Direitos possuía, em 31/12/16, um ativo intangível com
vida útil indefinida correspondente a ágio derivado de expectativa de rentabilidade futura, cujo valor contábil era
R$ 730.000,00 composto por:
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Aula 7: CPC 01 - Redução ao Valor Recuper...
RESOLUÇÃO:
Pelos dados do enunciado conclui-se que o intangível (ágio derivado de expectativa de rentabilidade futura) possui um
valor contábil de R$ 730.000,00. Perceba que há uma perda por desvalorização reconhecida em 2016 no valor de R$
150.000,00.
Em 2017, ao realizar novo teste de recuperabilidade, a entidade concluiu que o valor recuperável do item era de R$
900.000,00 (maior valor entre o valor justo líquido das despesas de venda e seu valor em uso).
Teoricamente a entidade deveria proceder à reversão da perda por redução ao valor recuperável reconhecida em 2016,
de R$ 150.000,00. Esta é a regra geral, mas como se trata de goodwill isso não ocorrerá!
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 01:
110. A entidade deve avaliar, ao término de cada período de reporte, se há alguma indicação de que a perda por
desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill), possa não mais existir ou ter diminuído. Se existir alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável
desse ativo.
(...)
124. A perda por desvalorização reconhecida para o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) não deve ser
revertida em período subsequente.
125. O Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível proíbe o reconhecimento de ágio por expectativa de rentabilidade
futura (goodwill) gerado internamente. Qualquer aumento no valor recuperável do ágio pago por expectativa de
rentabilidade futura (goodwill) nos períodos subsequentes ao reconhecimento de perda por desvalorização para esse ativo é
equivalente ao reconhecimento de ágio por expectativa de rentabilidade futura gerado internamente (goodwill gerado
internamente) e não reversão de perda por desvalorização reconhecida para o ágio pago por expectativa de rentabilidade
futura (goodwill).
Com isso, o valor contábil em 31/12/2017 permanecerá R$ 730 mil.
GABARITO: A
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(CESPE – Analista – Contabilidade – SE/DF – 2017) Caso tenha sido reconhecida uma perda de valor realizável em
um goodwill e se constate, em exercício subsequente, que houve recuperação do valor realizável, a perda
reconhecida deverá ser revertida até o montante do valor originalmente reconhecido como perda.
( ) CERTO ( ) ERRADO
RESOLUÇÃO:
A entidade deve avaliar, ao término de cada período de reporte, se há alguma indicação de que a perda por
desvalorização reconhecida em períodos anteriores para um ativo possa não mais existir ou ter diminuído. Se existir
alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável desse ativo. Isso pode ser uma evidência de que a vida
útil remanescente, o método de depreciação, amortização ou exaustão ou o valor residual necessitem ser revisados ou
ajustados.
O aumento do valor contábil de um ativo atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor
contábil que teria sido determinado (líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por
desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo em anos anteriores.
O Pronunciamento Técnico CPC 04 – Ativo Intangível proíbe o reconhecimento de ágio por expectativa de rentabilidade
futura (goodwill) gerado internamente. Qualquer aumento no valor recuperável do ágio pago por expectativa de
rentabilidade futura (goodwill) nos períodos subsequentes ao reconhecimento de perda por desvalorização para esse
ativo é equivalente ao reconhecimento de ágio por expectativa de rentabilidade futura gerado internamente
(goodwill gerado internamente) e não reversão de perda por desvalorização reconhecida para o ágio pago por
expectativa de rentabilidade futura (goodwill).
Assim, incorreta a afirmativa.
GABARITO: E
Pessoal, com isso terminamos a aula de hoje! Espero que tenham aproveitado e assimilados os conteúdos
apresentados. Lembro que a ideia do curso é apresentar sempre os pontos que as bancas examinadoras têm mais
cobrado em provas de concursos públicos. Isso indica a tendência para provas futuras.
Desta forma, não precisamos estudar 100% de cada Pronunciamento Técnico, mas somente aqueles conteúdos que
provavelmente podem cair em sua prova.
Zé Curioso: “Professor, quer dizer que nenhuma banca poderá cobrar quaisquer conceitos do CPC 01 que não foram vistos
aqui?”
Zé, é evidente que as bancas podem cobrar o que bem entender, inclusive o que não foi visto aqui! No entanto, não se
esqueça de que Contabilidade não é a única disciplina nesta jornada! Você tem inúmeras disciplinas para estudar. Temos
que focar seu tempo e concentração nos assuntos que são mais importantes! É assim que estudamos para concurso
público!
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A companhia Rainha do Norte S/A, ao analisar um determinado ativo, identificou que o seu valor líquido de venda
é de R$ 8.010,00, seu valor em uso é de R$ 8.110,00 e seu valor contábil bruto é de R$ 11.220,00, com depreciações
acumuladas em R$ 2.325,00 e perdas estimadas no valor de R$ 480,00. O valor recuperável, o valor líquido contábil
e a perda por redução ao valor recuperável, são, respectivamente,
(A) R$ 8.010,00; R$ 7.530,00; R$ 480,00.
RESOLUÇÃO:
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 01 valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior
montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda (R$ 8.010) e o seu valor em uso (R$ 8.110).
Conclui-se, portanto, que o valor recuperável do item em análise é de R$ 8.110.
Custo R$ 11.220
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 2.325)
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 480)
( = ) Valor Contábil R$ 8.415
Como o valor contábil (R$ 8.415) é superior ao valor recuperável (R$ 8.110) a entidade deverá reconhecer uma perda por
desvalorização para o item de R$ 305, de acordo com o seguinte lançamento:
D – Perda por Desvalorização R$ 305 ( ↓ Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 305 ( ↓ Ativo)
GABARITO: B
A Cia. Invisível possuía, em 31/12/2019, um ativo Intangível (Marca) com vida útil indefinida, cujo valor contábil era
R$ 2.100.000,00, composto dos seguintes valores:
– Custo de aquisição R$ 2.500.000,00
– Perda por desvalorização (reconhecida em 2019) R$ 400.000,00
Em dezembro de 2020, a Cia. realizou novamente o Teste de Recuperabilidade do Ativo (Teste de impairment) e
obteve as seguintes
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informações:
RESOLUÇÃO:
Valor Recuperável de um ativo é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda (R$ 2.600.000) e
o seu valor em uso (R$ 1.900.000).
Percebe-se, portanto, que em 31/12/2020 o Valor Recuperável (R$ 2.600.000) é superior ao Valor Contábil do ativo (R$
2.100.000), indicando que não há mais desvalorização do item.
Assim, a perda por desvalorização reconhecida em períodos anteriores, de R$ 400 mil, deve ser revertida através do
seguinte lançamento:
D – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 400 mil (Retificadora do Ativo)
C – Reversão de Perda por Desvalorização R$ 400 mil (Resultado)
Com isso, correta a alternativa D.
GABARITO: D
Em fevereiro de 2019, a Empresa Tacaxinha SIA abriu uma nova filial no Estado do Pará, cujo investimento foi de
R$ 1.200.000,00, registrado no imobilizado, e R$ 1.500.000,00, no estoque. No entanto, no primeiro ano de
funcionamento, a empresa contabilizou um ajuste de perda de valor recuperável de R$ 21.000,00. Em 2021, a
Empresa Parazinho entrou em contato querendo comprar a unidade no valor de R$ 1.000.000,00. Porém, ao se
fazer uma análise no fluxo de caixa descontado da unidade, apurou-se um valor de R$ 1.100.000,00. Nesse
contexto, o contador da Empresa Tacaxinha deve
(A) estornar o total da perda de valor recuperável de R$ 1.700.000,00.
(C) manter o valor do investimento, já que não houve perda do valor recuperável.
RESOLUÇÃO:
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Segundo o enunciado determinada entidade integralizou seu capital social com um imobilizado, no valor de R$
1.200.000, e estoques, de R$ 1.500.000.
Diz, ainda, que no primeiro ano de funcionamento, a empresa contabilizou um ajuste de perda de valor recuperável de
R$ 21 mil. Tal perda só pode ter relação com o imobilizado, dado que os estoques não passam pelas disposições do
Pronunciamento Técnico CPC 01.
Como não há informações a respeito do cálculo da depreciação do item vamos partir do pressuposto que não é um
imobilizado depreciável (um terreno, por exemplo).
Sendo assim, após o primeiro ano o imobilizado estará contabilizado da seguinte forma:
Custo R$ 1.200.000
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 21.000)
( = ) Valor Contábil R$ 1.179.000
O enunciado diz, ainda, que a Empresa Parazinho entrou em contato querendo comprar a unidade no valor de R$
1.000.000,00. Porém, ao se fazer uma análise no fluxo de caixa descontado da unidade, apurou-se um valor de R$
1.100.000,00.
O examinador está dizendo, em outras palavras, que o valor justo menos as despesas com a venda é de R$ 1.000.00, ao
passo que o valor em uso do item é de R$ 1.100.000. Conclui-se, portanto, que o valor recuperável do item é de R$
1.100.000.
Considerando que o valor recuperável (R$ 1.100.000) é inferior ao valor contábil (R$ 1.179.000) conclui-se que a
entidade deverá reconhecer uma perda por desvalorização no valor de R$ 79 mil, de acordo com o seguinte
lançamento:
D – Perda por Desvalorização R$ 79.000 ( ↓ Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 79.000 ( ↓ Ativo)
Com isso, correta a alternativa D.
GABARITO: D
Quando o valor em uso de um ativo sujeito a redução ao seu valor recuperável supera o seu valor contábil, pode-se
concluir que esse ativo não está desvalorizado, sem que seja necessário estimar o valor justo líquido de despesas
de venda desse ativo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
RESOLUÇÃO:
O Pronunciamento Técnico CPC 01 define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de despesas
de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso.
Perda por desvalorização, por sua vez, é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de
caixa excede seu valor recuperável.
Com isso, conclui-se que nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e
seu valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do ativo, este não tem desvalorização
e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.
Assim, correta a assertiva.
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GABARITO: C
A Cia. Lira possuía um ativo intangível com vida útil indefinida (Marca) em seu Balanço Patrimonial, em
31/12/2020, com a seguinte composição:
Custo R$ 1.050.000,00
Perda por impairment R$ 100.000,00
Durante o mês de dezembro de 2021, a Cia. Lira realizou novo teste de impairment do ativo intangível e apurou os
seguintes valores:
Valor em uso: R$ 921.583,00
Valor justo líquido de despesas de venda R$ 758.040,00
Sabe-se que a vida útil do ativo intangível continua indefinida. Dessa forma, a Cia. Lira
RESOLUÇÃO:
Através dos dados do enunciado percebe-se que em 31/12/2020 o item possui o seguinte valor contábil:
Custo R$ 1.050.000
( – ) Perda por impairment (R$ 100.000)
( = ) Valor Contábil R$ 950.000
Ao realizar novo teste de recuperabilidade, em dez/2021, a entidade concluiu que o valor recuperável do item era de R$
921.583,00 (maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso).
Como o Valor Recuperável (R$ 921.583,00) é inferior ao Valor Contábil do ativo (R$ 950.000) conclui-se que a entidade
deverá reconhecer uma perda por desvalorização de R$ 28.417,00.
D – Perda por Desvalorização R$ 28.417,00 (Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 28.417,00 (Ativo)
Com isso, correta a alternativa D.
GABARITO: D
A Armazéns Gerais Épsilon S.A. é proprietária de diversas instalações ao redor do Brasil. Uma dessas instalações
está localizada próximo a uma rodovia que dá acesso a um porto, e foi inaugurada em 1º de março de 2008,
quando se estimava que essa instalação teria uma vida útil de 30 anos e nenhum valor residual. Desde então essas
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estimativas não se modificaram, nem tampouco houve o reconhecimento de quaisquer ajustes para perdas, e a
Armazéns Gerais Épsilon S.A. vem depreciando o custo de R$60.000.000 da instalação pelo método da linha reta.
Porém, em fevereiro de 2015, foi anunciado que o porto ao qual a rodovia próxima a essa instalação da companhia
dá acesso deverá passar por uma longa reforma. Considerando desde a licitação do projeto até a conclusão das
obras, o processo de reforma do porto poderá se estender por mais de 5 anos. Em virtude disso, a administração
da Armazéns Gerais Épsilon S.A. acredita que o volume de negócios dessa instalação será comprometido, e decidiu
aplicar um teste de redução ao valor recuperável desse ativo. O teste foi concluído em 1º de março de 2015, data
em que o valor justo da instalação foi avaliado em R$47.000.000, e o valor em uso foi avaliado em R$40.000.000.
Como a administração da Armazéns Gerais Épsilon S.A. estima que a venda dessa instalação acarretaria despesas
de R$3.000.000, o valor líquido pelo qual esse ativo deve ser apresentado em 1º de março de 2015 é de:
(A) R$40.000.000;
(B) R$43.000.000;
(C) R$44.000.000;
(D) R$46.000.000;
(E) R$47.000.000.
RESOLUÇÃO:
Para analisar qual será o valor contábil da máquina em 01/03/2015 devemos calcular o valor contábil da máquina antes
do teste de recuperabilidade, ou seja, no final de fevereiro de 2015. Sabe-se que a depreciação anual é dada por:
Com isso, sabe-se que o valor contábil do item, em 28/02/2015, será de:
Custo R$ 60.000.000,00
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 14.000.000,00) → referente a 7 anos
( = ) Valor Contábil R$ 46.000.000,00
A partir de agora basta compara o valor contábil com o valor recuperável, que é o maior valor entre o valor em uso (40
milhões) e o valor justo líquido das despesas de venda (R$ 44 milhões).
Como o valor recuperável (R$ 44 milhões) é inferior ao valor contábil, a entidade deverá reconhecer uma perda por
redução ao valor recuperável do item. Com isso seu valor contábil em 01/03/2015 será de:
Custo R$ 60.000.000,00
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 14.000.000,00) → referente a 7 anos
( – ) Redução por Impairment (R$ 2.000.000,00)
( = ) Valor Contábil R$ 44.000.000,00
GABARITO: C
Em 02/01/2016, uma instituição financeira adquiriu, em uma combinação de negócios, a carteira de clientes de
outra instituição independente por R$ 120.000, por seis anos.
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Em 31/12/2016, a instituição fez um estudo e constatou que metade dos clientes da carteira não utilizava seus
serviços. Uma nova estimativa concluiu que os benefícios gerados nos anos remanescentes seriam de R$ 80.000.
No ano de 2017, a instituição aumentou o seu investimento com marketing e, em novo estudo feito em 31/12/2017,
concluiu que os benefícios gerados nos anos remanescentes com a carteira de clientes seriam de R$ 90.000.
Assinale a opção que indica o valor contábil da carteira de clientes, em 31/12/2017, considerando que a instituição
utiliza o método da linha reta para amortizar os seus ativos intangíveis.
a) R$ 64.000.
b) R$ 80.000.
c) R$ 90.000.
d) R$ 100.000.
e) R$ 120.000.
RESOLUÇÃO:
Custo R$ 120.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 20.000)
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 20.000)
( = ) Valor Contábil R$ 80.000
A partir disso temos que calcular uma nova amortização anual para o item, dado que seu valor amortizável é de R$ 80
mil para o restante de sua vida útil (5 anos). Assim:
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Custo R$ 120.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 36.000)
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 20.000)
( = ) Valor Contábil R$ 64.000
Segundo o enunciado no ano de 2017, a instituição aumentou o seu investimento com marketing e, em novo estudo
feito em 31/12/2017, concluiu que os benefícios gerados nos anos remanescentes com a carteira de clientes seriam de
R$ 90.000.
Perceba, portanto, que a entidade não deve mais manter a perda por desvalorização, pois ela não mais existe! No
entanto, temos que ter cuidado com o valor a ser revertido, pois existe um limite para isso! Veja o item 117 do CPC 01:
117. O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), atribuível à
reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado (líquido de
depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o ativo
em anos anteriores.
Pergunto a você: qual seria o valor contábil do item, em 31/12/2017, caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido
reconhecida em anos anteriores?
Vamos fazer este cálculo através do custo do item e de sua amortização acumulada que seria calculada caso não
houvesse essa “brincadeira” de teste de recuperabilidade na contabilidade!
Custo R$ 120.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 40.000) → 2016 e 2017
( = ) Valor Contábil R$ 80.000
Perceba que o cálculo acima só existe para uma finalidade: verificar qual seria o valor contábil do item, em 31/12/2017,
caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida em anos anteriores.
O item 117 explica que após a reversão da perda por desvalorização reconhecida em 31/12/2016 não podemos ter um
valor contábil maior que R$ 80 mil, pois este seria o valor contábil do item caso não houvesse o tal teste de
recuperabilidade, sacou?
Sendo assim, tenha cuidado com o saldo a ser revertido, ok? Neste caos devemos reverter apenas R$ 16 mil, de acordo
com o seguinte lançamento:
D – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 16.000 ( ↑ ANC)
C – Receita com Reversão de Perda R$ 16.000 ( ↑ Resultado)
Após tal reversão iremos encontrar o seguinte valor contábil para o item:
Custo R$ 120.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 36.000)
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 4.000)
( = ) Valor Contábil R$ 80.000
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GABARITO: B
Em 01/07/2011 uma editora comprou os direitos autorais de um livro por R$ 100.000,00 por cinco anos.
Em 31/12/2012 um livro concorrente foi editado e a editora constatou que só poderia obter retorno de R$ 49.000,00
com o livro.
No entanto, o mercado não aceitou bem o livro concorrente, de modo que em 31/12/2013 a editora estimou que
poderia obter R$ 45.000,00 com o livro no restante dos anos de contrato.
Em 01/01/2014, o valor contábil dos direitos autorais no ativo intangível da empresa era de:
a) R$ 32.000,00.
b) R$ 35.000,00.
c) R$ 40.000,00.
d) R$ 45.000,00.
e) R$ 50.000,00.
RESOLUÇÃO:
Segundo o enunciado em a editora constatou, em 31/12/2012, que só poderia obter retorno de R$ 49.000,00 com o
livro. Este é, portanto, seu valor recuperável. Temos que compará-lo com o valor contábil do item nesta data.
Considerando que a editora comprou os direitos autorais do livro em 01/07/2011 conclui-se que em 31/12/2012 seu valor
contábil será o seguinte:
Custo R$ 100.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 30.000) → 1,5 ano
( = ) Valor Contábil R$ 70.000
No entanto, conforme vimos o valor recuperável em 31/12/2012 é de R$ 49 mil. Com isso a entidade reconhecerá uma
perda por desvalorização, de acordo com o seguinte lançamento:
D – Perda por Desvalorização R$ 21.000 ( ↓ Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 21.000 ( ↓ ANC)
Após tal reconhecimento o item será evidenciado por R$ 49 mil, conforme detalhado abaixo.
Custo R$ 100.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 30.000) → 1,5 ano
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 21.000)
( = ) Valor Contábil R$ 49.000
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O enunciado diz, ainda, que o mercado não aceitou bem o livro concorrente, de modo que em 31/12/2013 a editora
estimou que poderia obter R$ 45.000,00 com o livro no restante dos anos de contrato. Este é, portanto, o valor
recuperável em 31/12/2013.
Temos que compará-lo com seu valor contábil nesta data. Assim, vamos calcular o novo valor para a amortização
acumulada ao longo de 2013, considerando seu valor contábil atual (R$ 49 mil) e a vida útil remanescente do item (5
anos menos 1,5 ano = 3,5 anos).
Assim, em 31/12/2013 o item estará contabilizado, após o reconhecimento da despesa com amortização, da seguinte
forma:
Custo R$ 100.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 44.000) → 2,5 anos
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 21.000)
( = ) Valor Contábil R$ 35.000
Perceba que em 31/12/2013 o valor contábil, de R$ 35 mil, é inferior ao valor recuperável nesta data, de R$ 45 mil. Com
isso, temos que proceder à reversão da perda por desvalorização, pois ela não mais existe!
Apenas tenha cuidado com o valor a ser revertido, pois segundo o Pronunciamento Técnico CPC 01:
117. O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill),
atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado
(líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida
para o ativo em anos anteriores.
Pergunto a você: qual seria o valor contábil do item, em 31/12/2013, caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido
reconhecida em anos anteriores?
Vamos fazer este cálculo através do custo do item e de sua amortização acumulada que seria calculada caso não
houvesse essa “brincadeira” de teste de recuperabilidade na contabilidade!
Custo R$ 100.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 50.000) → 2,5 anos
( = ) Valor Contábil R$ 50.000
Conclui-se, portanto, que após a reversão da perda por desvalorização reconhecidas em anos anteriores não podemos
ter um valor contábil superior a R$ 50 mil. Como o próprio valor recuperável (R$ 45 mil) é inferior a tal limite não
precisamos nos preocupar com ele.
Assim, a entidade realizará a reversão de R$ 10 mil, de acordo com o seguinte lançamento:
Sendo assim, tenha cuidado com o saldo a ser revertido, ok? Neste caos devemos reverter apenas R$ 16 mil, de acordo
com o seguinte lançamento:
D – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 10.000 ( ↑ ANC)
C – Receita com Reversão de Perda R$ 10.000 ( ↑ Resultado)
Após tal reversão iremos encontrar o seguinte valor contábil para o item:
Custo R$ 100.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 44.000) → 2,5 anos
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 11.000)
( = ) Valor Contábil R$ 45.000
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GABARITO: D
Um ativo imobilizado adquirido em 1º de janeiro de 2019, com vida útil estimada em dez anos e valor residual igual
a zero, é depreciado pelo método linear e, até o final de 2020, nenhuma perda por impairment nem benfeitorias
foram realizadas. O valor contábil líquido do ativo após o teste de impairment em 31 de dezembro de 2020 era de
R$ 385.000. Assim, a perda por impairment foi de R$ 15.000. Em 31 de dezembro de 2021, com base na melhoria
das condições do mercado, o ativo foi reavaliado.
Nesse caso, a empresa reverteu o valor máximo da perda por impairment permitida na demonstração do resultado
de 2021 de:
(A) R$ 1.875;
(B) R$ 13.125;
(C) R$ 15.000;
(D) R$ 336.875;
(E) R$ 385.000.
RESOLUÇÃO:
Segundo o enunciado o item foi adquirido em 01/01/2019, com vida útil estimada em dez anos e valor residual igual a
zero. Conclui-se, portanto, que a taxa de depreciação anual será de 10%.
O enunciado diz, ainda, que após dois anos (até o final de 2020), nenhuma perda por impairment nem benfeitorias
foram realizadas. Conclui-se, portanto, que em 31/12/2020 teremos o seguinte valor contábil do item (antes da
aplicação do teste de recuperabilidade).
Custo X
( – ) Depreciação Acumulada (0,2X)
( = ) Valor Contábil 0,8X
Na sequência temos a informação de que em 31/12/2020 o valor contábil líquido do ativo após o teste de impairment
em 31/12/2020 era de R$ 385 mil e que a perda por impairment foi de R$ 15 mil. Por tais informações conclui-se,
portanto, que o custo do item (X) é de R$ 500 mil. Veja:
Custo X
( – ) Depreciação Acumulada (0,2X)
( – ) Perda por Desvalorização (R$ 15.000)
( = ) Valor Contábil R$ 385.000
Vamos, então, calcular um novo valor para a depreciação anual a partir do reconhecimento da perda, afinal a vida útil
remanescente é de 8 anos.
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Custo R$ 500.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 148.125)
( – ) Perda por Desvalorização (R$ 15.000)
( = ) Valor Contábil R$ 336.875
Por fim, o enunciado diz que em 31/12/2021 (1 ano após o reconhecimento da perda por desvalorização), com base na
melhoria das condições do mercado, o ativo foi reavaliado. Isso significa que o valor recuperável do ativo aumentou e,
consequentemente, não há mais perda por desvalorização. Teremos que, portanto, reverter parte desta perda. A
dificuldade é saber calcular qual será o valor da reversão.
Vamos analisar as disposições do item 117 do CPC 01.
117. O aumento do valor contábil de um ativo, exceto o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill),
atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado
(líquido de depreciação, amortização ou exaustão), caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida
para o ativo em anos anteriores.
Trata-se de um cálculo de um limite. Por questão de coerência o valor contábil após a reversão não pode ser superior ao
valor que seria calculado caso não houvesse teste de recuperabilidade na contabilidade!
Vamos, então, calcular qual seria o valor contábil do item em 31/12/2021, 3 anos após sua aquisição, se não houvesse
teste de recuperabilidade na contabilidade. Considerando os dados iniciais temos o seguinte:
Com isso, após 3 anos de uso o item estaria contabilizado da seguinte forma:
Custo R$ 500.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 150.000) → referente à depreciação de 3 anos
( = ) Valor Contábil R$ 350.000
Perceba, portanto, que após a reversão da perda por desvalorização reconhecida em anos anteriores não podemos ter
um valor contábil superior a R$ 350 mil. Portanto, vamos reverter apenas o suficiente para alcançar tal valor, qual seja:
R$ 13.125, que representa a diferença entre o valor contábil que seria calculado em 31/12/2021 se não houvesse o teste
de recuperabilidade na contabilidade e o valor contábil atual (R$ 350.000 – R$ 336.875).
Com isso, correta a alternativa B.
GABARITO: B
Uma máquina foi adquirida por uma empresa em 31/12/2013. O valor pago, à vista, pela aquisição foi R$
800.000,00, a empresa definiu a vida útil da máquina em 4 anos e o valor residual esperado foi estimado em R$
80.000,00. Em 31/12/2014, a empresa reavaliou a vida útil remanescente da máquina para 5 anos e o valor residual
estimado, no final do novo prazo de vida útil, foi R$ 20.000,00.
Em 31/12/2015, a empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável de ativos (teste de “impairment”) com
as seguintes informações disponíveis:
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(A) 480.000,00
(B) 560.000,00
(C) 460.000,00
(D) 540.000,00
(E) 500.000,00
RESOLUÇÃO:
Quando há a reavaliação da vida útil e/ou do valor residual de um item temos que dividir a resolução da questão em
duas etapas: antes e após a reavaliação. Tal procedimento é necessário pois o valor da despesa de depreciação se
alterará. Assim:
Antes da Reavaliação
Considerando os dados iniciais da questão (vida útil de 4 anos e o valor residual de R$ 80.000,00) temos o seguinte valor
para a depreciação anual do item.
Custo R$ 800.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 180.000) → ref. a 2014
( = ) Valor Contábil R$ 620.000
Após a Reavaliação
Considerando que em 31/12/2014 a empresa reavaliou a vida útil remanescente da máquina para 5 anos e o valor
residual para R$ 20.000,00 vamos calcular uma nova despesa anual de depreciação.
Cuidado! O valor depreciável, neste momento, é dado pelo valor contábil atual menos o valor residual atual.
Sendo assim, em 31/12/2015, imediatamente antes da aplicação do teste de recuperabilidade, o valor contábil do item
será o seguinte:
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Aula 7: CPC 01 - Redução ao Valor Recuper...
Custo R$ 800.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 300.000) → ref. a 2014 e 2015
( = ) Valor Contábil R$ 500.000
Segundo o enunciado em 31/12/2015 a empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável de ativos e concluiu
que o valor recuperável é de R$ 560 mil (maior valor entre o valor em uso e o valor justo líquido das despesas de venda).
Como o valor contábil é inferior ao valor recuperável conclui-se que na data não há motivos para reconhecimento de
perda por desvalorização no item.
Com isso, correta a alternativa E.
GABARITO: E
Para realizar o teste de recuperabilidade de um ativo, deve-se estimar o seu valor em uso. No cálculo do valor em
uso do ativo, deve-se considerar, entre outros elementos, a estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade
espera obter com esse ativo.
Em relação aos fatores que devem ser incluídos nas estimativas de fluxos de caixa futuros, analise as afirmativas a
seguir.
I. Projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo.
II. Saídas de caixa que se referem a obrigações que já foram reconhecidas contabilmente.
III. Entradas de caixa advindas de ativos que geram outras entradas de caixa que são, em grande parte,
independentes das entradas de caixa do ativo sob revisão.
IV. Projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa advindas do
uso contínuo do ativo e que podem ser diretamente atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao
ativo.
As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir o que se afirma em
RESOLUÇÃO:
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade
geradora de caixa.
Segundo o item 39 do Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, que diz que:
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Aula 7: CPC 01 - Redução ao Valor Recuper...
(b) projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa advindas do uso
contínuo do ativo (incluindo as saídas de caixa para preparar o ativo para uso) e que podem ser diretamente
atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo; e
(c) se houver, fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) quando da baixa do ativo ao término de sua vida útil.
43. Para evitar dupla contagem, as estimativas de fluxos de caixa futuros não devem incluir:
(a) entradas de caixa advindas de ativos que geram outras entradas de caixa que são, em grande parte, independentes das
entradas de caixa do ativo sob revisão (por exemplo, ativos financeiros como contas a receber); e
(b) saídas de caixa que se referem a obrigações que já foram reconhecidas como passivos (por exemplo, contas a pagar,
passivos de planos de pensão e provisões).
Com isso, correta a alternativa C.
GABARITO: C
Em 01 de janeiro de 2012, um restaurante adquiriu uma moto, no valor de R$ 22.000,00, para otimizar o serviço de
entregas.
O restaurante pretendia utilizar a moto durante cinco anos e depois vendê-la por R$ 2.000,00. No momento da
compra, o sócio do restaurante estimava que, por meio das entregas, a moto poderia trazer retorno de R$
4.500,00 (a valor presente) em cada ano de uso.
Em 31 de dezembro de 2012, o restaurante refez suas projeções, estimando que, em cada um dos anos seguintes,
os retornos trazidos pela moto seriam de R$ 2.750,00. Além disso, o valor da moto no mercado era de R$ 9.000,00.
Após os anos de uso, o restaurante não mais pretendia ter retorno com a moto.
Considerando que, em 31 de dezembro de 2013, não havia indícios de perdas adicionais, o valor contábil da moto
era de:
a) R$ 7.000,00.
b) R$ 8.250,00.
c) R$ 11.250,00.
d) R$ 14.000,00.
e) R$ 15.250,00.
RESOLUÇÃO:
Segundo o enunciado o sócio estimava que, por meio das entregas, a moto poderia trazer retorno de R$ 4.500,00 (a
valor presente) em cada ano de uso. Com isso, o retorno total é de R$ 22.500 (5 anos x R$ 4.5000/ano), o que indica que
não havia desvalorização na data da aquisição.
Sendo assim, vamos calcular a depreciação anual do item:
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Custo R$ 22.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 4.000) → 1 ano
( = ) Valor Contábil R$ 18.000
Em 31 de dezembro de 2012 o restaurante refez suas projeções, estimando que, em cada um dos anos seguintes, os
retornos trazidos pela moto seriam de R$ 2.750, totalizando R$ 11 mil (4 anos x R$ 2.750/ano). Além disso, o valor da
moto no mercado era de R$ 9.000,00.
Concluímos, então, que o valor recuperável da moto em 31/12/2021 era de R$ 11.000. Como seu valor contábil é de R$
18.000 a entidade terá que reconhecer uma perda por desvalorização de R$ 7 mil, de acordo com o seguinte
lançamento:
D – Perda por Desvalorização R$ 7.000 ( ↓ Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 7.000 ( ↓ ANC)
Após tal reconhecimento o item será evidenciado por R$ 11 mil, conforme detalhado abaixo.
Custo R$ 22.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 4.000) → 1 ano
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 7.000)
( = ) Valor Contábil R$ 11.000
A partir disso vamos calcular a nova depreciação, considerando que após os anos de uso restantes (4 anos) o
restaurante não mais pretendia ter retorno com a moto.
Custo R$ 22.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 6.7500) → 1 ano
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 7.000)
( = ) Valor Contábil R$ 8.250
Com isso, correta a alternativa B.
GABARITO: B
Uma empresa adquiriu uma Marca em janeiro de 2018 pelo valor de R$ 14.000.000,00. No Balanço Patrimonial de
31/12/2018, o valor contábil registrado para essa Marca era R$ 10.000.000,00, com a seguinte composição:
Custo de aquisição 14.000.000,00
(−) Perda por “impairment” ( 4.000.000,00)
(=) Valor contábil 10.000.000,00
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Aula 7: CPC 01 - Redução ao Valor Recuper...
Em 31/12/2019, a empresa obteve as seguintes informações para a realização do novo teste de redução ao valor
recuperável (impairment):
− Valor em uso da Marca R$ 10.800.000,00
− Valor justo da Marca R$ 9.400.000,00
Como a Marca apresenta vida útil indefinida, nas demonstrações contábeis do ano de 2019, a empresa deveria
(A) reconhecer, no resultado do ano de 2019, uma perda por desvalorização no valor de R$ 3.200.000,00.
(B) reconhecer, no resultado do ano de 2019, uma perda por desvalorização no valor de R$ 600.000,00.
(D) reconhecer, no resultado do ano de 2019, um ganho no valor de R$ 800.000,00 decorrente da reversão da perda por
desvalorização.
(E) reconhecer, no resultado do ano de 2019, um ganho no valor de R$ 4.000.000,00 decorrente da reversão da perda
por desvalorização.
RESOLUÇÃO:
O objetivo do teste de recuperabilidade é estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que
seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação.
Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa, por definição, é o maior montante entre o seu valor
justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.
Conclui-se, portanto, que o valor recuperável do item em 31/12/2019 é de R$ 10.800.000,00. Seu valor contábil, na
mesma data, é de R$ 10.000.000,00.
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 01 a reversão de perda por desvalorização de um ativo deve ser reconhecida
imediatamente no resultado do período, a menos que o ativo esteja registrado por valor reavaliado de acordo com
outro Pronunciamento. Qualquer reversão de perda por desvalorização sobre ativo reavaliado deve ser tratada como
aumento de reavaliação conforme tal Pronunciamento.
Perceba, portanto, que parte da perda por desvalorização reconhecidas em anos anteriores não mais existe. Em função
disso vamos realizar a reversão de R$ 800 mil da perda existente, de acordo com o seguinte lançamento:
D – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 800.000 ( ↑ Ativo)
C – Receita com Reversão de Perda por Desvalorização R$ 800.000 ( ↑ Resultado)
Com isso, correta a alternativa D.
GABARITO: D
Na data das demonstrações contábeis, a entidade deverá fazer uma estimativa formal da redução do ativo a valor
recuperável, mesmo que não haja indicação de potencial perda.
( ) CERTO ( ) ERRADO
RESOLUÇÃO:
Segundo o item 9 do Pronunciamento Técnico CPC 01 a entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há
alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve
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GABARITO: E
É necessária a constituição de uma provisão para perda de recuperabilidade caso o valor contábil líquido de um
ativo seja maior que o seu valor recuperável, que é definido como o menor entre dois critérios: o valor em uso e o
valor justo líquido de despesas de venda do ativo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
RESOLUÇÃO:
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 01, que trata do teste de recuperabilidade, perda por desvalorização é o
montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável.
Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor justo líquido de
despesa de venda e o seu valor em uso.
Com isso, incorreta a assertiva.
GABARITO: E
Segundo a Resolução CFC 1.110/07, assinale o valor da variação que deverá sofrer o patrimônio da Empresa
Industrial X ao efetuar, adequadamente, o lançamento contábil relativo ao teste de recuperabilidade do
equipamento Y, sabendo-se que:
1. o valor de registro original do equipamento Y é $100.000,00;
4. caso a Empresa X vendesse o equipamento Y, na data do teste, incorreria em gastos associados a tal transação
no montante de $13.000,00;
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5. caso a Empresa X não vendesse o equipamento Y e o continuasse utilizando no processo produtivo, seria capaz
de produzir 10.000 unidades do produto Z por ano pelos próximos 3 anos;
6. o preço de venda do produto Z é $10,00 por unidade;
(D) zero
RESOLUÇÃO:
Pelas informações dos dois primeiros itens chegamos ao valor contábil do equipamento.
E o valor em uso? Temos que calculá-lo! Para isso usaremos as informações dos itens 5 a 9.
O equipamento é capaz de produzir 10.000 unidades por ano, pelos próximos três anos. Diz ainda que o preço unitário
de venda é de R$ 10,00 e seu custo de R$ 8,00. Sabe-se, ainda, que o custo de capital da empresa é de 10% ao ano.
Assim, o lucro das vendas será de R$ 2,00 por unidade vendida.
O valor em uso será o valor presente das receitas futuras deduzidas dos custos. Sabemos que o lucro será de:
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No entanto não podemos afirmar que o Valor em Uso é de R$ 60.000,00, pois o enunciado forneceu a o custo de capital
(também chamada de taxa de desconto, taxa de atratividade ou custo de oportunidade) de 10%. Agora virou exercício
de matemática financeira. Vamos calcular o valor presente dos lucros dos três anos posteriores.
Como o valor recuperável corresponde ao maior valor entre seu valor líquido de venda (R$ 49.000,00) e seu valor em uso
(R$ 49.737,04), temos que:
Valor Recuperável = R$ 49.737,04
Assim, a empresa deverá registrar uma perda por redução ao valor recuperável de R$ 10.262,96 (valor contábil – valor
recuperável).
GABARITO: B
Em consonância à Resolução CFC 1.110/07, determine o valor do Ativo Imobilizado da Cia. Churrasqueira a ser
apurado logo após o reconhecimento contábil do teste de recuperabilidade do valor contábil do imobilizado.
Sabe-se que:
• o valor de mercado desse imobilizado, na data do teste, é $23.000,00. Caso a Cia. Churrasqueira vendesse o
equipamento, na data do teste (t), incorreria em gastos associados a tal transação no montante de $5.000,00;
• caso a Cia. Churrasqueira não vendesse o imobilizado e continuasse utilizando-o no processo produtivo, seria
capaz de produzir mais 4.000 unidades do produto Espeto no próximo ano (t+1); 3.000 unidades do produto Espeto
em t+2; 2.000 unidades do produto Espeto em t+3; 1.000 unidades do produto Espeto em t+4 e 500 unidades do
produto Espeto em t+5. (Assuma que a produção anual ocorra no final de cada ano.) Ao final desse período (no
final de t+5), o imobilizado poderia ser comercializado por $2.000,00, e a Cia. Churrasqueira incorreria em gastos
associados a tal transação no montante de $400,00. O preço de venda do produto Espeto é $12,00 por unidade. Os
gastos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Espeto é $9,50;
• a Cia. Churrasqueira é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer tributo;
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RESOLUÇÃO:
Como na questão anterior, será necessário calcular o valor em uso através do valor presente. Vamos organizar a
segunda informação do enunciado em uma tabela:
Além das vendas dos cinco períodos, o enunciado informa que ao final de (t+5) o imobilizado poderá ser comercializado
por $ 2.000,00 com despesas de venda de $ 400,00 (lucro, portanto de $ 1.600,00). Assim, para facilitar e para melhor
visualização, vou desenhar este fluxo de caixa!
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Como o valor recuperável corresponde ao maior valor entre seu valor líquido de venda ($ 18.000,00) e seu valor em uso
($ 18.786,17), temos que:
Valor Recuperável = $ 18.786,17
Assim, a empresa deverá registrar uma perda por redução ao valor recuperável de $ 1.213,83 (valor contábil – valor
recuperável). O seguinte lançamento será realizado:
D – Perda por Impairment $ 1.213,83 (Resultado)
C – Perdas por Redução ao Valor Recuperável $ 1.213,83 (Retif. do ANC)
Assim, o Imobilizado terá o seguinte valor:
GABARITO: C
Conforme determina a Lei nº 6.404/76 em seu art. 183, a companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre
a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível. Contudo, a NBC TG 01(R3) apresenta uma
lista dos ativos que não devem ser ajustados por desvalorização.
Marque o item INCORRETO sobre o conteúdo dessa lista:
a) Investimento em Controlada.
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b) Estoques.
d) Ativos biológicos.
RESOLUÇÃO:
A questão está querendo cobrar quais itens do ativo devem obedecer as disposições do CPC 01 – Redução ao Valor
Recuperável de Ativos.
02. Este Pronunciamento Técnico deve ser aplicado na contabilização de ajuste para perdas por desvalorização de todos os
ativos, exceto:
(a) estoques (ver Pronunciamento Técnico CPC 16(R1) – Estoques);
(b) ativos de contrato e ativos resultantes de custos para obter ou cumprir contratos que devem ser reconhecidos de acordo
com o CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente;
(c) ativos fiscais diferidos (ver Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro);
(d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver Pronunciamento Técnico CPC 33 – Benefícios a Empregados);
(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance do CPC 48 – Instrumentos Financeiros;
(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver Pronunciamento Técnico CPC 28 – Propriedade
para Investimento);
(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido de despesas de venda
(ver Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola);
(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de seguros contidos em
contrato de seguro dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 11 – Contratos de Seguro; e
(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos para venda em
consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada.
Conclui-se, portanto, que os Investimentos em Controladas devem obedecer às disposições do CPC 01.
Apenas tenha cuidado, pois o item 2 do CPC 01 não menciona quais itens não passam pelo teste de recuperabilidade,
mas apenas aqueles itens que não obedecem suas disposições! São coisas distintas!
Os estoques, por exemplo, passam pelo teste de recuperabilidade, muito embora não obedeçam as disposições do CPC
01. Por quê isso ocorre? Ora, os estoques tem regramento próprio, conforme as disposições do Pronunciamento Técnico
CPC 16. Além do mais, não teria lógica aplicar o CPC 01 sobre Estoques, dado que estes não apresentam valor em uso (a
entidade vende estoque, não os utiliza). O examinador, aparentemente, não sacou esta diferença!
GABARITO: A
Pelo CPC 00 – Estrutura Conceitual Básica, é considerada a base para a realização do teste de recuperabilidade de
um Ativo:
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a) a impossibilidade de que qualquer ativo seja registrado na contabilidade por um valor superior ao seu futuro
benefício econômico.
b) a completude e neutralidade dos lançamentos de qualquer bem ou direito.
c) que nenhum Ativo seja lançado na contabilidade sem levar em consideração a ausência de erro de lançamento.
d) a consideração de que todos os Ativos devem ser lançados ou registrados pelo valor original.
e) que a informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ter
tomadas pelos usuários.
RESOLUÇÃO:
O objetivo do CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos é estabelecer procedimentos que a entidade deve
aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores de
recuperação.
Assim, conclui-se pela correção da alternativa A.
GABARITO: A
NBC TG 01 (R4) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, estabelece procedimentos que as empresas devem
aplicar para assegurarem que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores
de recuperação. Nesse sentido, é INCORRETO afirmar que:
a) Cada vez que a empresa verificar que um ativo esteja avaliado por valor não recuperável no futuro, ou seja, toda vez
que houver uma projeção de geração de caixa em valor inferior ao montante pelo qual o ativo está registrado, a
companhia terá que fazer a baixa contábil da diferença.
b) O ajuste para perdas por desvalorização decorre da obrigação de avaliar os ativos, no mínimo uma vez por ano, para
ajustá-los a valor de sua realização, caso este seja inferior ao valor contábil.
c) Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva
depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.
d) Se um ativo estiver registrado contabilmente por R$ 100.000 e seu valor recuperável for de R$ 80.000, a empresa
deve promover o registro da diferença (perda de R$ 20.000) da seguinte forma: Débito: Perdas por Desvalorização
(conta redutora do Ativo) $ 20.000.Crédito: Perdas por Desvalorização de Ativos (conta de resultado) $ 20.000.
e) Uma das metodologias para a mensuração do Valor Recuperável do Ativo é Valor em Uso, que é o valor presente de
fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo.
RESOLUÇÃO:
a) Correta. Este é exatamente o objetivo do CPC 01: assegurar que seus ativos estejam registrados contabilmente por
valor que não exceda seus valores de recuperação.
b) Correta. Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de
caixa excede seu valor recuperável.
Segundo o CPC 01 a entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo
possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.
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c) Correta. Segundo o CPC 01 valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da
dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.
d) Incorreta. O lançamento da perda por desvalorização, no caso apresentado, deve ser o seguinte:
De acordo com a NBC TG 01 (R4), a Companhia G & F S.A. possui em seu ativo imobilizado uma máquina que, com
o passar do tempo, verificou-se perda do valor de mercado e também de desempenho econômico.
Diante disso, decidiu-se calcular o valor da possível redução ao valor recuperável desse ativo, de acordo com os
dados a seguir:
• Valor Contábil da Máquina – R$ 425.000,00;
a) R$ 10.000,00.
b) R$ 10.200,00.
c) R$ 45.000,00.
d) R$ 45.200,00.
RESOLUÇÃO:
Sabe-se que o valor recuperável de um ativo é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda
(R$ 415.000 – R$ 35.000 = R$ 380.000) e o seu valor em uso (R$ 414.800,00). Com isso, conclui-se que o Valor
Recuperável do item em análise é de R$ 414.800,00.
Como o Valor Contábil (R$ 425.000) é superior ao Valor Recuperável (R$ 414.800) a entidade deverá reconhecer uma
perda por desvalorização no valor de R$ 10.200,00, conforme lançamento a seguir:
D – Perda com Redução ao Valor Recuperável R$ 10.200,00 (Resultado)
C – Redução ao Valor Recuperável Acumulada R$ 10.200,00 (Retificadora do Ativo)
Com isso, correta a alternativa B.
GABARITO: B
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Um equipamento foi adquirido à vista, em 30/06/2017, pelo custo total de R$ 1.500.000,00. A empresa definiu sua
vida útil em 8 anos, o valor líquido de venda do equipamento no final do 8° ano foi estimado em R$ 660.000,00 e,
para fins fiscais, a vida útil é definida em 10 anos. A empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo
da despesa mensal de depreciação. No final de 2018, a empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável
para o equipamento (Teste de impairment) e os valores obtidos, em 31/12/2018, para a realização desse teste
foram os seguintes:
− Valor justo = R$ 1.300.000,00
− Valor em uso = R$ 1.325.000,00
O valor da despesa para redução ao valor recuperável (despesa por impairment) registrado na Demonstração do
Resultado de 2018 foi, em reais,
(A) 42.500,00.
(B) 122.500,00.
(C) 17.500,00.
(D) 147.500,00.
(E) 175.000,00.
RESOLUÇÃO:
Para calcular o valor da despesa com redução ao valor recuperável do item temos que comparar seu valor contábil em
31/12/2018, data em que foi aplicado o teste de recuperabilidade. Sendo assim, vamos calcualr a depreciação anual do
item.
Atenção! A Fundação Carlos Chagas sempre tenta enganar o aluno, fornecendo diversas vidas úteis (vida útil fiscal, vida
útil definida pelo fabricante etc). Utilize, para fins contábeis, a vida útil econômica, ou seja, aquela definida pela própria
administração da entidade.
A partir disso podemos calcular o valor contábil do item em 31/12/2018, exatamente um ano e meio após sua aquisição.
Custo R$ 1.500.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 157.500)
( = ) Valor Contábil R$ 1.342.500
Sabe-se que valor Recuperável de um ativo é o maior montante entre o seu valor justo líquido de despesa de venda (R$
1.300.000) e o seu valor em uso (R$ 1.325.000). Conclui-se, portanto, que o valor recuperável do item é de R$ 1.325.000.
Como o valor recuperável é inferior ao valor contábil, a entidade deverá reconhecer uma perda por desvalorização!
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GABARITO: C
A Cia. Tiradentes aderiu às normas contábeis internacionais no exercício de 2010. Em primeiro de julho de 2015 ela
adquiriu um equipamento industrial, para pagamento em 30 parcelas de R$ 10.000,00 cada uma, o qual foi
colocado na produção no mesmo mês. O custo do equipamento, trazido a valor presente, importou em R$
240.000,00, tendo sua vida estimada em 10 anos e não tendo valor residual. Para efetuar o impairment test (teste
de recuperabilidade do valor dos ativos) em 31.12.2018, foram obtidas as seguintes estimativas de valor
recuperável:
· Valor justo de venda 150.000,00
· Valor em uso 154.000,00
Em consequência, o valor contábil do equipamento a ser registrado no Balanço Patrimonial de 31.12.2018, após a
realização do impairment test será, em R$, igual a
a) 150.000,00.
b) 154.000,00.
c) 156.000,00.
d) 188.000,00.
e) 216.000,00.
RESOLUÇÃO:
Inicialmente vamos calcular o valor contábil do item na data da realização do teste de recuperabilidade, ou seja, em
31/12/2018. Assim:
Com isso, em 31/12/2018, exatos 3,5 anos após a aquisição do equipamento, seu valor contábil será de:
Custo R$ 240.000,00
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 84.000,00)
( = ) Valor Contábil R$ 156.000,00
Por definição, Valor Recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor
justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. Conclui-se, portanto, que o valor recuperável do item em
análise é de R$ 154.000.
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Como o valor recuperável é inferior ao valor contábil a entidade reconhecerá uma perda por desvalorização de R$
2.000, de acordo com o seguinte lançamento:
D – Perda por Desvalorização R$ 2.000 (Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 2.000 (Ativo)
Assim, correta a alternativa B.
GABARITO: B
Em um trabalho de asseguração realizado na Cia. A, o auditor independente observou que a referida entidade
tinha efetuado o teste de recuperabilidade do valor de ativos, obedecendo às novas normas contábeis brasileiras,
instituídas a partir da vigência das Leis nos 11.638/2007 e 11.941/2009. Constatou a existência física de um ativo
imobilizado, adquirido pela entidade em julho de 2014 por R$ 490.000,00 e imediatamente colocado em operação.
A sua vida útil tinha sido estimada em 15 anos, e seu valor residual, em R$ 10.000,00. Em 31.12.2018, o
departamento contábil da companhia, seguindo a legislação pertinente, registrou uma perda desse ativo em
função do teste de recuperabilidade respectivo, no valor de R$ 20.000,00. Tendo feito os cálculos necessários, o
auditor concluiu pela exatidão do teste realizado pela entidade. Portanto, o valor recuperável desse ativo, em
31.12.2018, correspondeu, em R$, a
a) 450.000,00.
b) 326.000,00.
c) 310.000,00.
d) 306.000,00.
e) 290.000,00.
RESOLUÇÃO:
Inicialmente vamos calcular o valor contábil do item em 31/12/2018, data em que foi aplicado o teste de
recuperabilidade.
Considerando que o item foi adquirido pela entidade em julho de 2014, vamos calcular seu valor contábil após 4,5 anos,
ou seja, em 31/12/2018.
Custo R$ 490.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 144.000) → 4,5 anos x R$ 32.000/ano
( = ) Valor Contábil R$ 346.000
Segundo o enunciado a entidade reconheceu, nesta data, uma perda por desvalorização de R$ 20.000. Conclui-se,
portanto, que o valor recuperável era de R$ 326.000 (R$ 20 mil inferior ao valor contábil).
Assim, correta a alternativa B.
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GABARITO: B
Em 01.07.2018, a Cia. Ponta Grossa adquiriu um equipamento industrial no valor de R$ 1.500.000,00, o qual foi
colocado em funcionamento na mesma data. O equipamento tem vida útil estimada em 12 anos e não foi
estimado valor residual do ativo, por falta de informações confiáveis. A entidade efetuou o impairment test (teste
de recuperabilidade do valor dos ativos) no mês de dezembro do referido ano. As informações obtidas sobre o
valor recuperável do ativo, na mesma data, foram as seguintes:
• Valor líquido de venda pelo valor justo R$ 1.420.500,00
• Valor presente dos benefícios futuros (valor em uso) R$ 1.465.000,00
Em 31.12.2018, o valor contábil do equipamento, corretamente apresentado no Balanço Patrimonial da
companhia, em R$, foi de:
(A) 1.375.000,00.
(B) 1.465.000,00.
(C) 1.420.500,00.
(D) 1.500.000,00.
(E) 1.437.500,00.
RESOLUÇÃO:
Por definição, Valor Recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o maior montante entre o seu valor
justo líquido de despesa de venda e o seu valor em uso. Conclui-se, portanto, que o valor recuperável do item em
análise é de R$ 1.465.000.
Para saber se o item está desvalorizado é necessário calcular seu valor contábil na data da realização do teste de
recuperabilidade. Assim, vamos calcular a depreciação anual do equipamento.
Desta forma, em 31/12/2018, seis meses após a aquisição do item, seu valor contábil será o seguinte:
Custo R$ 1.500.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 62.500) → ref. a 6 meses
( = ) Valor Contábil R$ 1.437.500
Como o valor contábil (R$ 1.437.500) é inferior a seu valor recuperável (R$ 1.465.000) não há que se falar em
reconhecimento de perda por desvalorização, Sendo assim, o item restará contabilizado pelo valor de R$ 1.437.500, o
que torna correta a alternativa E.
GABARITO: E
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Uma patente foi adquirida em 31/12/2017 pelo valor total de R$ 30.000.000,00. A patente poderá ser explorada
pelo prazo de 20 anos e após tal período passará a ser de domínio público. Em 31/12/2018, a empresa realizou o
teste de redução ao valor recuperável (Teste de impairment) utilizando-se das seguintes informações sobre a
patente:
− Valor em uso da patente: R$ 25.500.000,00.
− Valor justo da patente: R$ 24.000.000,00.
Na apuração do resultado do ano de 2018, a empresa
(A) reconheceu uma despesa de amortização no valor de R$ 1.500.000,00 e uma perda por desvalorização no valor de
R$ 3.000.000,00.
(B) reconheceu uma despesa de amortização no valor de R$ 1.500.000,00 e uma perda por desvalorização no valor de
R$ 4.500.000,00.
(C) não reconheceu nenhuma despesa por se tratar de ativo intangível que não deve ser amortizado.
RESOLUÇÃO:
Inicialmente vamos calcular o valor contábil da patente na data do teste de recuperabilidade, ou seja, em 31/12/2018.
Custo R$ 30.000.000,00
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 1.500.000,00 )
( = ) Valor Contábil R$ 28.500.000,00
Sabemos que o valor recuperável é o maior entre dos valores:
GABARITO: A
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Considere as seguintes informações extraídas do sistema de gestão patrimonial de uma determinada sociedade
anônima:
• Custo Histórico (Aquisição) R$ 10.000,00
Com base nessas informações, ao aplicar o teste de redução ao valor recuperável desse ativo, fica evidenciada a
ocorrência de uma perda por desvalorização no valor de
(A) R$ 4.000,00.
(B) R$ 3.000,00.
(C) R$ 2.000,00.
(D) R$ 1.000,00.
RESOLUÇÃO:
Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o MAIOR montante entre o seu valor justo líquido de
despesa de venda e o seu valor em uso. Assim, conclui-se que o valor recuperável do item em análise é de R$ 7.000,
correspondente a seu valor em uso.
Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva
depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas. Assim:
Custo Histórico R$ 10.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 2.000)
( = ) Valor Contábil R$ 8.000
Considerando que o valor contábil (R$ 8 mil) é superior ao valor recuperável (R$ 7 mil), conclui-se que a entidade deverá
reconhecer uma perda por desvalorização no valor de R$ 1.000, de acordo com o seguinte lançamento:
D – Perda por Desvalorização R$ 1.000 (Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 1.000 (Ativo)
Com isso, correta a alternativa D.
GABARITO: D
A empresa Ilusória S.A. apresentou, no Balanço Patrimonial de 31/12/2016, o saldo de R$ 43.000.000,00 para a
conta Intangíveis, composto dos seguintes valores:
Custo de aquisição 50.000.000,00
(−) Amortização Acumulada ( 7.000.000,00)
(=) Saldo da conta 43.000.000,00
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Tipo de Ativo Intangível Custo de aquisição (R$) Amortização acumulada (R$) Vida útil
Em 31/12/2017, após o cálculo da amortização, a empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável (teste
de “impairment”) para os dois itens componentes e obteve as seguintes informações:
Tipo de Ativo Intangível Valor justo líquido das despesas de venda (R$) Valor em uso (R$)
O saldo a ser apresentado para a conta Intangíveis no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 da empresa Ilusória S.A.
deveria ser, em reais,
a) 40.500.000,00.
b) 40.250.000,00.
c) 39.500.000,00.
d) 39.250.000,00.
e) 41.250.000,00.
RESOLUÇÃO:
Vamos inicialmente analisar a concessão, cujo custo de aquisição é de R$ 35 milhões e cuja vida útil é de 20 anos.
Com isso, o valor contábil da concessão em 31/12/2017 (data do teste de recuperabilidade) será de:
Custo 35.000.000,00
(−) Amortização Acumulada ( 8.750.000,00)
(=) Valor Contábil 26.250.000,00
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Considerando que o valor recuperável da concessão seja R$ 26.500.000, não há perda por desvalorização a ser
reconhecida para o item.
Vamos passar à análise da marca, cujo custo de aquisição é de R$ 15.000.000 e cuja vida útil é indefinida (ou seja, não há
que se falar em amortização). Segundo a tabela do enunciado conclui-se que o valo recuperável da marca é de R$ 14
milhões (maior valor entre o valor em uso e o valor justo líquido das despesas de venda).
Sendo assim, a entidade deverá reconhecer uma perda por desvalorização ode R$ 1 milhão. Após isso a marca está
contabilizada da seguinte forma:
Custo 15.000.000,00
(−) Perda por Desvalorização Acumulada ( 1.000.000,00)
(=) Valor Contábil 14.000.000,00
Portanto, o valor contábil da concessão (R$ 26.250.000) e da marca (R$ 14.000.000) no Balanço Patrimonial de
31/12/2017 da empresa deveria ser R$ 40.250.000.
GABARITO: B
Segundo o CPC 01 (R4) – Redução ao valor recuperável de ativos, no que concerne às fontes internas e externas de
informações, ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade deve
considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
a) As taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o
período, e esses aumentos provavelmente não afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um
ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo (fontes externas de informações).
b) Mudanças significativas sem efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro
próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o
qual o ativo é utilizado (fontes externas de informação).
c) Mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em
futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado (fontes internas de
informação).
d) As taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o
período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo
e aumentarão materialmente o valor recuperável do ativo (fontes externas de informação).
e) Evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou
será melhor que o esperado (fontes internas de informação).
RESOLUÇÃO:
12. Ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade deve considerar, no
mínimo, as seguintes indicações:
Fontes externas de informação
a) há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais do que seria de se
esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal;
(b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro
próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o
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ativo é utilizado;
(c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o
período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo e
diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo;
(d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado;
(f) mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro
próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças incluem o ativo que se
torna inativo ou ocioso, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo pertence, planos para
baixa de ativo antes da data anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de ativo como finita ao invés de indefinida;
(g) evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será
pior que o esperado;
Dividendo de controlada, empreendimento controlado em conjunto ou coligada
(h) para um investimento em controlada, empreendimento controlado em conjunto ou coligada, a investidora reconhece
dividendo advindo desse investimento e existe evidência disponível de que:
(i) o valor contábil do investimento nas demonstrações contábeis separadas excede os valores contábeis dos ativos líquidos
da investida reconhecidos nas demonstrações consolidadas, incluindo eventual ágio por expectativa de rentabilidade futura
(goodwill); ou
(ii) o dividendo excede o total de lucro abrangente da controlada, empreendimento controlado em conjunto ou coligada no
período em que o dividendo é declarado.
Com isso, correta a alternativa C.
GABARITO: C
O imobilizado de certa empresa é composto pelos ativos A e B. Os dados contábeis relativos a esses ativos, em R$,
estão apresentados a seguir.
A B
Em razão de cenário macroeconômico recessivo, a empresa resolveu realizar o teste de recuperabilidade desses
ativos, tendo constatado as informações presentes na seguinte tabela (valores em R$).
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A B
A) constituir R$ 1.500 para perda de recuperabilidade do ativo A, baixar toda a perda relativa ao ativo B e baixar mais R$
5.000 de sua depreciação.
B) constituir mais R$ 8.500 em perda por valor não recuperável, dos quais R$ 3.500 sejam relativos ao ativo A e R$
5.000, relativos ao ativo B.
C) reverter toda a perda por valor não recuperável do ativo B e registrar perda de R$ 1.500 para o ativo A.
D) manter os saldos atuais, pois eles já refletem o valor recuperável dos ativos.
RESOLUÇÃO:
Esta questão trata do Teste de recuperabilidade. Temos, portanto, que comparar o valor contábil com o valor
recuperável dos itens apresentados.
Vamos, portanto, iniciar a questão analisando o valor contábil dos ativos.
A B
Sabe-se que valor recuperável é o maior valor entre o valor em uso e o valor justo líquido de despesa de venda. Assim,
conclui-se que:
A B
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Desta forma, percebe-se que o item A está desvalorizado, pois o Valor Recuperável é inferior ao Valor Contábil do item.
Com isso a entidade deverá reconhecer uma perda por desvalorização de R$ 1.500, de acordo com o seguinte
lançamento:
D – Perda por Desvalorização R$ 1.500 (Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 1.500 (Ativo)
Por outro lado, veja que a perda por desvalorização reconhecida em anos anteriores para o item B não mais existe, visto
que seu valor recuperável aumentou. Desta forma, a entidade deverá reconhecer a reversão desta perda reconhecida
anteriormente, de acordo com o seguinte lançamento:
D – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 10.000 (Ativo)
C – Reversão de Perda por Desvalorização R$ 10.000 (Resultado)
Com isso, correta a alternativa C.
GABARITO: C
Em 01/01/X1, a sociedade empresária Y adquiriu uma máquina por R$ 400.000. A vida útil estimada da máquina era
de 10 anos e a depreciação é realizada pelo método linear, sendo considerado valor residual de zero. Os
contadores da sociedade empresária Y fazem anualmente o teste de recuperabilidade de seus ativos imobilizados,
estimando o valor justo líquido de despesas de venda e o valor em uso. Em relação à máquina, eles constataram
que:
Ano Venda Uso
31/12/X1 350.000 380.000
31/12/X2 350.000 300.000
31/12/X3 210.000 200.000
31/12/X4 180.000 180.000
31/12/X5 180.000 210.000
Assinale a opção que indica a depreciação acumulada da máquina, em 31/12/X5.
(A) R$ 150.000
(B) R$ 170.000
(C) R$ 173.333
(D) R$ 180.000
(E) R$ 200.000
RESOLUÇÃO:
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Custo R$ 400.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 40.000) → depreciação de X1
( = ) Valor Contábil R$ 360.000
Pela tabela fornecida percebe-se que em 31/12/20x1 não há necessidade de reconhecimento de perda por
desvalorização, pois o valor recuperável (R$ 380.000) é superior ao valor contábil (R$ 360.000) do item.
Vamos, então, calcular o valor contábil do item em 31/12/x2.
Custo R$ 400.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 80.000) → depreciação de X1 e X2
( = ) Valor Contábil R$ 320.000
Pela tabela fornecida percebe-se que em 31/12/20x2 não há necessidade de reconhecimento de perda por
desvalorização, pois o valor recuperável (R$ 210.000) é superior ao valor contábil (R$ 320.000) do item.
Vamos, então, calcular o valor contábil do item em 31/12/x3.
Custo R$ 400.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 120.000) → depreciação de X1 a X3
( = ) Valor Contábil R$ 280.000
Pela tabela fornecida percebe-se que em 31/12/20x3 há necessidade de reconhecimento de perda por desvalorização,
pois o valor recuperável (R$ 210.000) é inferior ao valor contábil (R$ 280.000) do item. Assim, nesta data a entidade
realizará o seguinte lançamento contábil:
D – Perda por Desvalorização R$ 70.000 ( ↓ Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acumulada R$ 70.000 ( ↓ ANC)
Com isso, em 31/12/2003, após o reconhecimento da perda, o item será evidenciado da seguinte maneira:
Custo R$ 400.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 120.000) → depreciação de X1 a X3
( – ) Perda por Desvalorização Acum. (R$ 70.000)
( = ) Valor Contábil R$ 210.000
A partir disso precisamos calcular uma nova despesa anual de depreciação.
Custo R$ 400.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 150.000) → depreciação de X1 a X4
( – ) Perda por Desvalorização Acum. (R$ 70.000)
( = ) Valor Contábil R$ 180.000
Pela tabela fornecida percebe-se que em 31/12/20x4 não há necessidade de reconhecimento de perda por
desvalorização, pois o valor recuperável (R$ 180.000) é igual ao valor contábil (R$ 180.000) do item.
Por fim, vamos calcular o valor contábil do item em 31/12/x5.
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Custo R$ 400.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 180.000) → depreciação de X1 a X5
( – ) Perda por Desvalorização Acum. (R$ 70.000)
( = ) Valor Contábil R$ 150.000
Pela tabela fornecida percebe-se que em 31/12/20x3 há necessidade de reconhecimento da reversão da perda por
desvalorização reconhecidas em anos anteriores, pois o valor recuperável (R$ 210.000) é superior ao valor contábil
(R$ 150.000) do item, indicando que a perda por desvalorização reconhecida anteriormente não mais existe.
O único cuidado que temos que ter na análise da reversão da perda por desvalorização é que o aumento do valor
contábil de um ativo atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria
sido determinado (líquido de depreciação), caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o
ativo em anos anteriores. Assim, vamos analisar qual seria o valor contábil do item em 31/12/20x5 caso não houvesse o
teste de recuperabilidade na contabilidade!
Custo R$ 400.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 200.000) → depreciação de X1 a X5
( = ) Valor Contábil R$ 200.000
Perceba, portanto, que devemos reverter apenas R$ 50.000 da perda por desvalorização do item, de modo que ele fique
contabilizado da seguinte forma:
Custo R$ 400.000
( – ) Depreciação Acumulada (R$ 180.000) → depreciação de X1 a X5
( – ) Perda por Desvalorização Acum. (R$ 20.000)
( = ) Valor Contábil R$ 200.000
Se você reverter toda a perda por desvalorização, de R$ 70 mil, chegará num valor contábil de R$ 220 mil, o que é
vedado pelas regras de reversão da perda por desvalorização.
Com isso, correta a alternativa D, dado que o saldo da depreciação acumulada em 31/12/x5 será de R$ 180 mil.
GABARITO: D
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, ao avaliar se há
indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, uma entidade deve considerar algumas indicações.
Com relação a essas indicações, analise as afirmativas a seguir.
I. Há indicações de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais do que seria de se
esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal.
II. Ocorreram, durante o período, mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ou ocorrerão em
futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no
mercado para o qual o ativo é utilizado.
III. Há evidências provenientes de relatórios realizados pela área de controladoria, que indicam que o desempenho
econômico de um ativo é ou será pior que o esperado.
Assinale a opção que indica apenas as fontes externas de informação
(A) I, somente.
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RESOLUÇÃO:
Segundo o item 12 do CPC 01 ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a
entidade deve considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
Fontes externas de informação
(a) há indicações observáveis de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais do que seria
de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal;
(b) mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro
próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o
qual o ativo é utilizado;
(c) as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o
período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo
e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo;
(d) o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado;
(f) mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em
futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado. Essas mudanças incluem o
ativo que se torna inativo ou ocioso, planos para descontinuidade ou reestruturação da operação à qual um ativo
pertence, planos para baixa de ativo antes da data anteriormente esperada e reavaliação da vida útil de ativo como
finita ao invés de indefinida;
(g) evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo
é ou será pior que o esperado;
Com isso, conclui-se que os itens I e II citam fontes externas de informação, ao passo que o item III cita uma fonte
interna de informação.
Com isso, correta a alternativa C.
GABARITO: C
Para realizar o teste de recuperabilidade de um ativo, deve-se estimar o seu valor em uso. No cálculo do valor em
uso do ativo, deve-se considerar, entre outros elementos, a estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade
espera obter com esse ativo.
Em relação aos fatores que devem ser incluídos nas estimativas de fluxos de caixa futuros, analise as afirmativas a
seguir.
I. Projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo.
II. Saídas de caixa que se referem a obrigações que já foram reconhecidas contabilmente.
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III. Entradas de caixa advindas de ativos que geram outras entradas de caixa que são, em grande parte,
independentes das entradas de caixa do ativo sob revisão.
IV. Projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa advindas do
uso contínuo do ativo e que podem ser diretamente atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao
ativo.
As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir o que se afirma em
RESOLUÇÃO:
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade
geradora de caixa.
Segundo o item 39 do Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, que diz que:
(b) projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa advindas do uso
contínuo do ativo (incluindo as saídas de caixa para preparar o ativo para uso) e que podem ser diretamente
atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo; e
(c) se houver, fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) quando da baixa do ativo ao término de sua vida útil.
43. Para evitar dupla contagem, as estimativas de fluxos de caixa futuros não devem incluir:
(a) entradas de caixa advindas de ativos que geram outras entradas de caixa que são, em grande parte, independentes das
entradas de caixa do ativo sob revisão (por exemplo, ativos financeiros como contas a receber); e
(b) saídas de caixa que se referem a obrigações que já foram reconhecidas como passivos (por exemplo, contas a pagar,
passivos de planos de pensão e provisões).
Com isso, correta a alternativa C.
GABARITO: C
Em 01/01/X0, uma instituição financeira adquiriu o direito de administrar a folha de pagamento de uma sociedade
empresária durante quatro anos por R$400.000, a serem amortizados linearmente por esse período.
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Em 01/01/X1, a instituição financeira fez um estudo e constatou que grande parte dos funcionários não estava
usando seus serviços. Na data, o banco estimou que os benefícios gerados pelo direito nos anos remanescentes
eram de R$240.000. Ainda, neste ano foi lançada uma campanha publicitária, direcionada a esses funcionários,
pelo custo de R$30.000.
Em 01/01/X2, a instituição financeira julgava que os resultados da campanha publicitária foram positivos, de modo
que os benefícios gerados esperados para os anos remanescentes eram de R$250.000.
Assinale a opção que indica o valor contabilizado no Ativo Intangível da instituição financeira a título de diretos
sobre a folha de pagamento da sociedade empresária, em 31/12/X1 e em 31/12/X2, respectivamente.
(A) R$140.000 e R$70.000.
RESOLUÇÃO:
Questão que explora conhecimentos a respeito do Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de
Ativos. Vamos iniciar nossa análise pelo cálculo da amortização anual.
Custo R$ 400.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 100.000)
( = ) Valor Contábil R$ 300.000
Segundo o enunciado em 01/01/X1 a entidade aplicou o teste de recuperabilidade e concluiu que os benefícios gerados
pelo direito nos anos remanescentes eram de R$240.000. Este é, portanto, o valor recuperável do item. Conclui-se,
portanto, que a entidade deverá reconhecer uma perda por desvalorização de R$ 60 mil, de acordo com o seguinte
lançamento contábil:
D – Perda por Desvalorização R$ 60.000 ( ↓ Resultado)
C – Perda por Desvalorização Acum. R$ 60.000 ( ↓ Ativo)
Após este reconhecimento o item passará a ser evidenciado pelo valor contábil de R$ 240 mil.
Custo R$ 400.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 100.000)
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 60.000)
( = ) Valor Contábil R$ 240.000
Consequentemente, a partir de 01/01/X1 a entidade deverá calcular uma nova despesa anual de amortização.
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Custo R$ 400.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 180.000)
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 60.000)
( = ) Valor Contábil R$ 160.000
Segundo o enunciado em 01/01/X2 a instituição financeira julgava que os resultados da campanha publicitária foram
positivos, de modo que os benefícios gerados esperados para os anos remanescentes eram de R$250.000. Percebemos,
portanto, que a entidade deverá reconhecer uma reversão da perda por desvalorização, pois ela não mais existe.
Mas tenha cuidado! Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 01 diz que o aumento do valor contábil de um ativo
atribuível à reversão de perda por desvalorização não deve exceder o valor contábil que teria sido determinado (líquido
de depreciação, amortização ou exaustão) caso nenhuma perda por desvalorização tivesse sido reconhecida para o
ativo em anos anteriores.
Portanto, vamos calcular qual seria o valor contábil do item em 01/01/X2 caso não houvesse o teste de recuperabilidade
na Contabilidade! Veja só:
Custo R$ 400.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 200.000) → ref. aos períodos de X0 e X1
( = ) Valor Contábil R$ 200.000
Isso significa, então, que a entidade somente poderá reverter uma parte da perda, de modo que o valor contábil (após a
reversão) seja de R$ 200 mil. Em suma: a entidade deverá reconhecer uma reversão da perda por desvalorização de R$
40 mil, de acordo com o seguinte lançamento:
D – Perda por Desvalorização Acum. R$ 40.000 ( ↑ Ativo)
C – Reversão de Perda por Desvalorização R$ 40.000 ( ↑ Resultado)
Após tal reversão o item estará evidenciado da seguinte forma:
Custo R$ 400.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 140.000)
( – ) Perda por Desvalorização Acumulada (R$ 60.000)
( = ) Valor Contábil R$ 200.000
Sendo assim, temos que novamente calcular o valor da despesa anual de amortização para os próximos 2 anos.
Custo R$ 400.000
( – ) Amortização Acumulada (R$ 240.000) → ref. aos períodos de X0 a X2
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GABARITO: B
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A companhia Rainha do Norte S/A, ao analisar um determinado ativo, identificou que o seu valor líquido de venda
é de R$ 8.010,00, seu valor em uso é de R$ 8.110,00 e seu valor contábil bruto é de R$ 11.220,00, com depreciações
acumuladas em R$ 2.325,00 e perdas estimadas no valor de R$ 480,00. O valor recuperável, o valor líquido contábil
e a perda por redução ao valor recuperável, são, respectivamente,
(A) R$ 8.010,00; R$ 7.530,00; R$ 480,00.
A Cia. Invisível possuía, em 31/12/2019, um ativo Intangível (Marca) com vida útil indefinida, cujo valor contábil era
R$ 2.100.000,00, composto dos seguintes valores:
– Custo de aquisição R$ 2.500.000,00
– Perda por desvalorização (reconhecida em 2019) R$ 400.000,00
Em dezembro de 2020, a Cia. realizou novamente o Teste de Recuperabilidade do Ativo (Teste de impairment) e
obteve as seguintes
informações:
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Em fevereiro de 2019, a Empresa Tacaxinha SIA abriu uma nova filial no Estado do Pará, cujo investimento foi de
R$ 1.200.000,00, registrado no imobilizado, e R$ 1.500.000,00, no estoque. No entanto, no primeiro ano de
funcionamento, a empresa contabilizou um ajuste de perda de valor recuperável de R$ 21.000,00. Em 2021, a
Empresa Parazinho entrou em contato querendo comprar a unidade no valor de R$ 1.000.000,00. Porém, ao se
fazer uma análise no fluxo de caixa descontado da unidade, apurou-se um valor de R$ 1.100.000,00. Nesse
contexto, o contador da Empresa Tacaxinha deve
(A) estornar o total da perda de valor recuperável de R$ 1.700.000,00.
(C) manter o valor do investimento, já que não houve perda do valor recuperável.
Quando o valor em uso de um ativo sujeito a redução ao seu valor recuperável supera o seu valor contábil, pode-se
concluir que esse ativo não está desvalorizado, sem que seja necessário estimar o valor justo líquido de despesas
de venda desse ativo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
A Cia. Lira possuía um ativo intangível com vida útil indefinida (Marca) em seu Balanço Patrimonial, em
31/12/2020, com a seguinte composição:
Custo R$ 1.050.000,00
Perda por impairment R$ 100.000,00
Durante o mês de dezembro de 2021, a Cia. Lira realizou novo teste de impairment do ativo intangível e apurou os
seguintes valores:
Valor em uso: R$ 921.583,00
Valor justo líquido de despesas de venda R$ 758.040,00
Sabe-se que a vida útil do ativo intangível continua indefinida. Dessa forma, a Cia. Lira
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A Armazéns Gerais Épsilon S.A. é proprietária de diversas instalações ao redor do Brasil. Uma dessas instalações
está localizada próximo a uma rodovia que dá acesso a um porto, e foi inaugurada em 1º de março de 2008,
quando se estimava que essa instalação teria uma vida útil de 30 anos e nenhum valor residual. Desde então essas
estimativas não se modificaram, nem tampouco houve o reconhecimento de quaisquer ajustes para perdas, e a
Armazéns Gerais Épsilon S.A. vem depreciando o custo de R$60.000.000 da instalação pelo método da linha reta.
Porém, em fevereiro de 2015, foi anunciado que o porto ao qual a rodovia próxima a essa instalação da companhia
dá acesso deverá passar por uma longa reforma. Considerando desde a licitação do projeto até a conclusão das
obras, o processo de reforma do porto poderá se estender por mais de 5 anos. Em virtude disso, a administração
da Armazéns Gerais Épsilon S.A. acredita que o volume de negócios dessa instalação será comprometido, e decidiu
aplicar um teste de redução ao valor recuperável desse ativo. O teste foi concluído em 1º de março de 2015, data
em que o valor justo da instalação foi avaliado em R$47.000.000, e o valor em uso foi avaliado em R$40.000.000.
Como a administração da Armazéns Gerais Épsilon S.A. estima que a venda dessa instalação acarretaria despesas
de R$3.000.000, o valor líquido pelo qual esse ativo deve ser apresentado em 1º de março de 2015 é de:
(A) R$40.000.000;
(B) R$43.000.000;
(C) R$44.000.000;
(D) R$46.000.000;
(E) R$47.000.000.
Em 02/01/2016, uma instituição financeira adquiriu, em uma combinação de negócios, a carteira de clientes de
outra instituição independente por R$ 120.000, por seis anos.
Em 31/12/2016, a instituição fez um estudo e constatou que metade dos clientes da carteira não utilizava seus
serviços. Uma nova estimativa concluiu que os benefícios gerados nos anos remanescentes seriam de R$ 80.000.
No ano de 2017, a instituição aumentou o seu investimento com marketing e, em novo estudo feito em 31/12/2017,
concluiu que os benefícios gerados nos anos remanescentes com a carteira de clientes seriam de R$ 90.000.
Assinale a opção que indica o valor contábil da carteira de clientes, em 31/12/2017, considerando que a instituição
utiliza o método da linha reta para amortizar os seus ativos intangíveis.
a) R$ 64.000.
b) R$ 80.000.
c) R$ 90.000.
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d) R$ 100.000.
e) R$ 120.000.
Em 01/07/2011 uma editora comprou os direitos autorais de um livro por R$ 100.000,00 por cinco anos.
Em 31/12/2012 um livro concorrente foi editado e a editora constatou que só poderia obter retorno de R$ 49.000,00
com o livro.
No entanto, o mercado não aceitou bem o livro concorrente, de modo que em 31/12/2013 a editora estimou que
poderia obter R$ 45.000,00 com o livro no restante dos anos de contrato.
Em 01/01/2014, o valor contábil dos direitos autorais no ativo intangível da empresa era de:
a) R$ 32.000,00.
b) R$ 35.000,00.
c) R$ 40.000,00.
d) R$ 45.000,00.
e) R$ 50.000,00.
Um ativo imobilizado adquirido em 1º de janeiro de 2019, com vida útil estimada em dez anos e valor residual igual
a zero, é depreciado pelo método linear e, até o final de 2020, nenhuma perda por impairment nem benfeitorias
foram realizadas. O valor contábil líquido do ativo após o teste de impairment em 31 de dezembro de 2020 era de
R$ 385.000. Assim, a perda por impairment foi de R$ 15.000. Em 31 de dezembro de 2021, com base na melhoria
das condições do mercado, o ativo foi reavaliado.
Nesse caso, a empresa reverteu o valor máximo da perda por impairment permitida na demonstração do resultado
de 2021 de:
(A) R$ 1.875;
(B) R$ 13.125;
(C) R$ 15.000;
(D) R$ 336.875;
(E) R$ 385.000.
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Uma máquina foi adquirida por uma empresa em 31/12/2013. O valor pago, à vista, pela aquisição foi R$
800.000,00, a empresa definiu a vida útil da máquina em 4 anos e o valor residual esperado foi estimado em R$
80.000,00. Em 31/12/2014, a empresa reavaliou a vida útil remanescente da máquina para 5 anos e o valor residual
estimado, no final do novo prazo de vida útil, foi R$ 20.000,00.
Em 31/12/2015, a empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável de ativos (teste de “impairment”) com
as seguintes informações disponíveis:
− Valor em uso: R$ 560.000,00
− Valor justo líquido das despesas de venda: R$ 460.000,00
O valor contábil da máquina apresentado no Balanço Patrimonial da empresa, em 31/12/2015, foi, em reais,
(A) 480.000,00
(B) 560.000,00
(C) 460.000,00
(D) 540.000,00
(E) 500.000,00
Para realizar o teste de recuperabilidade de um ativo, deve-se estimar o seu valor em uso. No cálculo do valor em
uso do ativo, deve-se considerar, entre outros elementos, a estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade
espera obter com esse ativo.
Em relação aos fatores que devem ser incluídos nas estimativas de fluxos de caixa futuros, analise as afirmativas a
seguir.
I. Projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo.
II. Saídas de caixa que se referem a obrigações que já foram reconhecidas contabilmente.
III. Entradas de caixa advindas de ativos que geram outras entradas de caixa que são, em grande parte,
independentes das entradas de caixa do ativo sob revisão.
IV. Projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa advindas do
uso contínuo do ativo e que podem ser diretamente atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao
ativo.
As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir o que se afirma em
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Em 01 de janeiro de 2012, um restaurante adquiriu uma moto, no valor de R$ 22.000,00, para otimizar o serviço de
entregas.
O restaurante pretendia utilizar a moto durante cinco anos e depois vendê-la por R$ 2.000,00. No momento da
compra, o sócio do restaurante estimava que, por meio das entregas, a moto poderia trazer retorno de R$
4.500,00 (a valor presente) em cada ano de uso.
Em 31 de dezembro de 2012, o restaurante refez suas projeções, estimando que, em cada um dos anos seguintes,
os retornos trazidos pela moto seriam de R$ 2.750,00. Além disso, o valor da moto no mercado era de R$ 9.000,00.
Após os anos de uso, o restaurante não mais pretendia ter retorno com a moto.
Considerando que, em 31 de dezembro de 2013, não havia indícios de perdas adicionais, o valor contábil da moto
era de:
a) R$ 7.000,00.
b) R$ 8.250,00.
c) R$ 11.250,00.
d) R$ 14.000,00.
e) R$ 15.250,00.
Uma empresa adquiriu uma Marca em janeiro de 2018 pelo valor de R$ 14.000.000,00. No Balanço Patrimonial de
31/12/2018, o valor contábil registrado para essa Marca era R$ 10.000.000,00, com a seguinte composição:
Custo de aquisição 14.000.000,00
(−) Perda por “impairment” ( 4.000.000,00)
(=) Valor contábil 10.000.000,00
Em 31/12/2019, a empresa obteve as seguintes informações para a realização do novo teste de redução ao valor
recuperável (impairment):
− Valor em uso da Marca R$ 10.800.000,00
− Valor justo da Marca R$ 9.400.000,00
Como a Marca apresenta vida útil indefinida, nas demonstrações contábeis do ano de 2019, a empresa deveria
(A) reconhecer, no resultado do ano de 2019, uma perda por desvalorização no valor de R$ 3.200.000,00.
(B) reconhecer, no resultado do ano de 2019, uma perda por desvalorização no valor de R$ 600.000,00.
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(D) reconhecer, no resultado do ano de 2019, um ganho no valor de R$ 800.000,00 decorrente da reversão da perda por
desvalorização.
(E) reconhecer, no resultado do ano de 2019, um ganho no valor de R$ 4.000.000,00 decorrente da reversão da perda
por desvalorização.
Na data das demonstrações contábeis, a entidade deverá fazer uma estimativa formal da redução do ativo a valor
recuperável, mesmo que não haja indicação de potencial perda.
( ) CERTO ( ) ERRADO
É necessária a constituição de uma provisão para perda de recuperabilidade caso o valor contábil líquido de um
ativo seja maior que o seu valor recuperável, que é definido como o menor entre dois critérios: o valor em uso e o
valor justo líquido de despesas de venda do ativo.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Segundo a Resolução CFC 1.110/07, assinale o valor da variação que deverá sofrer o patrimônio da Empresa
Industrial X ao efetuar, adequadamente, o lançamento contábil relativo ao teste de recuperabilidade do
equipamento Y, sabendo-se que:
1. o valor de registro original do equipamento Y é $100.000,00;
4. caso a Empresa X vendesse o equipamento Y, na data do teste, incorreria em gastos associados a tal transação
no montante de $13.000,00;
5. caso a Empresa X não vendesse o equipamento Y e o continuasse utilizando no processo produtivo, seria capaz
de produzir 10.000 unidades do produto Z por ano pelos próximos 3 anos;
6. o preço de venda do produto Z é $10,00 por unidade;
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(D) zero
Em consonância à Resolução CFC 1.110/07, determine o valor do Ativo Imobilizado da Cia. Churrasqueira a ser
apurado logo após o reconhecimento contábil do teste de recuperabilidade do valor contábil do imobilizado.
Sabe-se que:
• o valor de mercado desse imobilizado, na data do teste, é $23.000,00. Caso a Cia. Churrasqueira vendesse o
equipamento, na data do teste (t), incorreria em gastos associados a tal transação no montante de $5.000,00;
• caso a Cia. Churrasqueira não vendesse o imobilizado e continuasse utilizando-o no processo produtivo, seria
capaz de produzir mais 4.000 unidades do produto Espeto no próximo ano (t+1); 3.000 unidades do produto Espeto
em t+2; 2.000 unidades do produto Espeto em t+3; 1.000 unidades do produto Espeto em t+4 e 500 unidades do
produto Espeto em t+5. (Assuma que a produção anual ocorra no final de cada ano.) Ao final desse período (no
final de t+5), o imobilizado poderia ser comercializado por $2.000,00, e a Cia. Churrasqueira incorreria em gastos
associados a tal transação no montante de $400,00. O preço de venda do produto Espeto é $12,00 por unidade. Os
gastos médios incorridos na produção e venda de uma unidade de produto Espeto é $9,50;
• a Cia. Churrasqueira é sediada num paraíso fiscal; portanto, ignore qualquer tributo;
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Conforme determina a Lei nº 6.404/76 em seu art. 183, a companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre
a recuperação dos valores registrados no imobilizado e no intangível. Contudo, a NBC TG 01(R3) apresenta uma
lista dos ativos que não devem ser ajustados por desvalorização.
Marque o item INCORRETO sobre o conteúdo dessa lista:
a) Investimento em Controlada.
b) Estoques.
d) Ativos biológicos.
Pelo CPC 00 – Estrutura Conceitual Básica, é considerada a base para a realização do teste de recuperabilidade de
um Ativo:
a) a impossibilidade de que qualquer ativo seja registrado na contabilidade por um valor superior ao seu futuro
benefício econômico.
b) a completude e neutralidade dos lançamentos de qualquer bem ou direito.
c) que nenhum Ativo seja lançado na contabilidade sem levar em consideração a ausência de erro de lançamento.
d) a consideração de que todos os Ativos devem ser lançados ou registrados pelo valor original.
e) que a informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ter
tomadas pelos usuários.
NBC TG 01 (R4) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, estabelece procedimentos que as empresas devem
aplicar para assegurarem que seus ativos estejam registrados contabilmente por valor que não exceda seus valores
de recuperação. Nesse sentido, é INCORRETO afirmar que:
a) Cada vez que a empresa verificar que um ativo esteja avaliado por valor não recuperável no futuro, ou seja, toda vez
que houver uma projeção de geração de caixa em valor inferior ao montante pelo qual o ativo está registrado, a
companhia terá que fazer a baixa contábil da diferença.
b) O ajuste para perdas por desvalorização decorre da obrigação de avaliar os ativos, no mínimo uma vez por ano, para
ajustá-los a valor de sua realização, caso este seja inferior ao valor contábil.
c) Valor contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva
depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.
d) Se um ativo estiver registrado contabilmente por R$ 100.000 e seu valor recuperável for de R$ 80.000, a empresa
deve promover o registro da diferença (perda de R$ 20.000) da seguinte forma: Débito: Perdas por Desvalorização
(conta redutora do Ativo) $ 20.000.Crédito: Perdas por Desvalorização de Ativos (conta de resultado) $ 20.000.
e) Uma das metodologias para a mensuração do Valor Recuperável do Ativo é Valor em Uso, que é o valor presente de
fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo.
De acordo com a NBC TG 01 (R4), a Companhia G & F S.A. possui em seu ativo imobilizado uma máquina que, com
o passar do tempo, verificou-se perda do valor de mercado e também de desempenho econômico.
Diante disso, decidiu-se calcular o valor da possível redução ao valor recuperável desse ativo, de acordo com os
dados a seguir:
• Valor Contábil da Máquina – R$ 425.000,00;
a) R$ 10.000,00.
b) R$ 10.200,00.
c) R$ 45.000,00.
d) R$ 45.200,00.
Um equipamento foi adquirido à vista, em 30/06/2017, pelo custo total de R$ 1.500.000,00. A empresa definiu sua
vida útil em 8 anos, o valor líquido de venda do equipamento no final do 8° ano foi estimado em R$ 660.000,00 e,
para fins fiscais, a vida útil é definida em 10 anos. A empresa adota o método das quotas constantes para o cálculo
da despesa mensal de depreciação. No final de 2018, a empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável
para o equipamento (Teste de impairment) e os valores obtidos, em 31/12/2018, para a realização desse teste
foram os seguintes:
− Valor justo = R$ 1.300.000,00
− Valor em uso = R$ 1.325.000,00
O valor da despesa para redução ao valor recuperável (despesa por impairment) registrado na Demonstração do
Resultado de 2018 foi, em reais,
(A) 42.500,00.
(B) 122.500,00.
(C) 17.500,00.
(D) 147.500,00.
(E) 175.000,00.
A Cia. Tiradentes aderiu às normas contábeis internacionais no exercício de 2010. Em primeiro de julho de 2015 ela
adquiriu um equipamento industrial, para pagamento em 30 parcelas de R$ 10.000,00 cada uma, o qual foi
colocado na produção no mesmo mês. O custo do equipamento, trazido a valor presente, importou em R$
240.000,00, tendo sua vida estimada em 10 anos e não tendo valor residual. Para efetuar o impairment test (teste
de recuperabilidade do valor dos ativos) em 31.12.2018, foram obtidas as seguintes estimativas de valor
recuperável:
· Valor justo de venda 150.000,00
· Valor em uso 154.000,00
Em consequência, o valor contábil do equipamento a ser registrado no Balanço Patrimonial de 31.12.2018, após a
realização do impairment test será, em R$, igual a
a) 150.000,00.
b) 154.000,00.
c) 156.000,00.
d) 188.000,00.
e) 216.000,00.
Em um trabalho de asseguração realizado na Cia. A, o auditor independente observou que a referida entidade
tinha efetuado o teste de recuperabilidade do valor de ativos, obedecendo às novas normas contábeis brasileiras,
instituídas a partir da vigência das Leis nos 11.638/2007 e 11.941/2009. Constatou a existência física de um ativo
imobilizado, adquirido pela entidade em julho de 2014 por R$ 490.000,00 e imediatamente colocado em operação.
A sua vida útil tinha sido estimada em 15 anos, e seu valor residual, em R$ 10.000,00. Em 31.12.2018, o
departamento contábil da companhia, seguindo a legislação pertinente, registrou uma perda desse ativo em
função do teste de recuperabilidade respectivo, no valor de R$ 20.000,00. Tendo feito os cálculos necessários, o
auditor concluiu pela exatidão do teste realizado pela entidade. Portanto, o valor recuperável desse ativo, em
31.12.2018, correspondeu, em R$, a
a) 450.000,00.
b) 326.000,00.
c) 310.000,00.
d) 306.000,00.
e) 290.000,00.
Em 01.07.2018, a Cia. Ponta Grossa adquiriu um equipamento industrial no valor de R$ 1.500.000,00, o qual foi
colocado em funcionamento na mesma data. O equipamento tem vida útil estimada em 12 anos e não foi
estimado valor residual do ativo, por falta de informações confiáveis. A entidade efetuou o impairment test (teste
de recuperabilidade do valor dos ativos) no mês de dezembro do referido ano. As informações obtidas sobre o
valor recuperável do ativo, na mesma data, foram as seguintes:
• Valor líquido de venda pelo valor justo R$ 1.420.500,00
• Valor presente dos benefícios futuros (valor em uso) R$ 1.465.000,00
Em 31.12.2018, o valor contábil do equipamento, corretamente apresentado no Balanço Patrimonial da
companhia, em R$, foi de:
(A) 1.375.000,00.
(B) 1.465.000,00.
(C) 1.420.500,00.
(D) 1.500.000,00.
(E) 1.437.500,00.
Uma patente foi adquirida em 31/12/2017 pelo valor total de R$ 30.000.000,00. A patente poderá ser explorada
pelo prazo de 20 anos e após tal período passará a ser de domínio público. Em 31/12/2018, a empresa realizou o
teste de redução ao valor recuperável (Teste de impairment) utilizando-se das seguintes informações sobre a
patente:
− Valor em uso da patente: R$ 25.500.000,00.
− Valor justo da patente: R$ 24.000.000,00.
Na apuração do resultado do ano de 2018, a empresa
(A) reconheceu uma despesa de amortização no valor de R$ 1.500.000,00 e uma perda por desvalorização no valor de
R$ 3.000.000,00.
(B) reconheceu uma despesa de amortização no valor de R$ 1.500.000,00 e uma perda por desvalorização no valor de
R$ 4.500.000,00.
(C) não reconheceu nenhuma despesa por se tratar de ativo intangível que não deve ser amortizado.
Considere as seguintes informações extraídas do sistema de gestão patrimonial de uma determinada sociedade
anônima:
• Custo Histórico (Aquisição) R$ 10.000,00
Com base nessas informações, ao aplicar o teste de redução ao valor recuperável desse ativo, fica evidenciada a
ocorrência de uma perda por desvalorização no valor de
(A) R$ 4.000,00.
(B) R$ 3.000,00.
(C) R$ 2.000,00.
(D) R$ 1.000,00.
A empresa Ilusória S.A. apresentou, no Balanço Patrimonial de 31/12/2016, o saldo de R$ 43.000.000,00 para a
conta Intangíveis, composto dos seguintes valores:
Custo de aquisição 50.000.000,00
(−) Amortização Acumulada ( 7.000.000,00)
(=) Saldo da conta 43.000.000,00
As informações sobre os ativos intangíveis são apresentadas na tabela abaixo:
Tipo de Ativo Intangível Custo de aquisição (R$) Amortização acumulada (R$) Vida útil
Em 31/12/2017, após o cálculo da amortização, a empresa realizou o teste de redução ao valor recuperável (teste
de “impairment”) para os dois itens componentes e obteve as seguintes informações:
Tipo de Ativo Intangível Valor justo líquido das despesas de venda (R$) Valor em uso (R$)
O saldo a ser apresentado para a conta Intangíveis no Balanço Patrimonial de 31/12/2017 da empresa Ilusória S.A.
deveria ser, em reais,
a) 40.500.000,00.
b) 40.250.000,00.
c) 39.500.000,00.
d) 39.250.000,00.
e) 41.250.000,00.
Segundo o CPC 01 (R4) – Redução ao valor recuperável de ativos, no que concerne às fontes internas e externas de
informações, ao avaliar se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, a entidade deve
considerar, no mínimo, as seguintes indicações:
a) As taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o
período, e esses aumentos provavelmente não afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um
ativo e diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo (fontes externas de informações).
b) Mudanças significativas sem efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro
próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o
qual o ativo é utilizado (fontes externas de informação).
c) Mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em
futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado (fontes internas de
informação).
d) As taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o
período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativo
e aumentarão materialmente o valor recuperável do ativo (fontes externas de informação).
e) Evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou
será melhor que o esperado (fontes internas de informação).
O imobilizado de certa empresa é composto pelos ativos A e B. Os dados contábeis relativos a esses ativos, em R$,
estão apresentados a seguir.
A B
Em razão de cenário macroeconômico recessivo, a empresa resolveu realizar o teste de recuperabilidade desses
ativos, tendo constatado as informações presentes na seguinte tabela (valores em R$).
A B
A) constituir R$ 1.500 para perda de recuperabilidade do ativo A, baixar toda a perda relativa ao ativo B e baixar mais R$
5.000 de sua depreciação.
B) constituir mais R$ 8.500 em perda por valor não recuperável, dos quais R$ 3.500 sejam relativos ao ativo A e R$
5.000, relativos ao ativo B.
C) reverter toda a perda por valor não recuperável do ativo B e registrar perda de R$ 1.500 para o ativo A.
D) manter os saldos atuais, pois eles já refletem o valor recuperável dos ativos.
Em 01/01/X1, a sociedade empresária Y adquiriu uma máquina por R$ 400.000. A vida útil estimada da máquina era
de 10 anos e a depreciação é realizada pelo método linear, sendo considerado valor residual de zero. Os
contadores da sociedade empresária Y fazem anualmente o teste de recuperabilidade de seus ativos imobilizados,
estimando o valor justo líquido de despesas de venda e o valor em uso. Em relação à máquina, eles constataram
que:
(A) R$ 150.000
(B) R$ 170.000
(C) R$ 173.333
(D) R$ 180.000
(E) R$ 200.000
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, ao avaliar se há
indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização, uma entidade deve considerar algumas indicações.
Com relação a essas indicações, analise as afirmativas a seguir.
I. Há indicações de que o valor do ativo diminuiu significativamente durante o período, mais do que seria de se
esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal.
II. Ocorreram, durante o período, mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ou ocorrerão em
futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no
mercado para o qual o ativo é utilizado.
III. Há evidências provenientes de relatórios realizados pela área de controladoria, que indicam que o desempenho
econômico de um ativo é ou será pior que o esperado.
Assinale a opção que indica apenas as fontes externas de informação
(A) I, somente.
Para realizar o teste de recuperabilidade de um ativo, deve-se estimar o seu valor em uso. No cálculo do valor em
uso do ativo, deve-se considerar, entre outros elementos, a estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade
espera obter com esse ativo.
Em relação aos fatores que devem ser incluídos nas estimativas de fluxos de caixa futuros, analise as afirmativas a
seguir.
I. Projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo.
II. Saídas de caixa que se referem a obrigações que já foram reconhecidas contabilmente.
III. Entradas de caixa advindas de ativos que geram outras entradas de caixa que são, em grande parte,
independentes das entradas de caixa do ativo sob revisão.
IV. Projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa advindas do
uso contínuo do ativo e que podem ser diretamente atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao
ativo.
As estimativas de fluxos de caixa futuros devem incluir o que se afirma em
Em 01/01/X0, uma instituição financeira adquiriu o direito de administrar a folha de pagamento de uma sociedade
empresária durante quatro anos por R$400.000, a serem amortizados linearmente por esse período.
Em 01/01/X1, a instituição financeira fez um estudo e constatou que grande parte dos funcionários não estava
usando seus serviços. Na data, o banco estimou que os benefícios gerados pelo direito nos anos remanescentes
eram de R$240.000. Ainda, neste ano foi lançada uma campanha publicitária, direcionada a esses funcionários,
pelo custo de R$30.000.
Em 01/01/X2, a instituição financeira julgava que os resultados da campanha publicitária foram positivos, de modo
que os benefícios gerados esperados para os anos remanescentes eram de R$250.000.
Assinale a opção que indica o valor contabilizado no Ativo Intangível da instituição financeira a título de diretos
sobre a folha de pagamento da sociedade empresária, em 31/12/X1 e em 31/12/X2, respectivamente.
(A) R$140.000 e R$70.000.
Gabarito
01 – B 05 – D 09 – B 13 – D 17 – C 21 – B 25 – E 29 – C 33 – C
02 – D 06 – C 10 – E 14 – E 18 – A 22 – C 26 – A 30 – C 34 – B
03 – D 07 – B 11 – C 15 – E 19 – A 23 – B 27 – D 31 – D
04 – C 08 – D 12 – B 16 – B 20 – D 24 – B 28 – B 32 – C
Resumo Direcionado
Objetivo do CPC 01
Estabelecer procedimentos que a entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados
contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação.
A entidade deve avaliar ao fim de cada período de reporte, se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido
desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo.
Independentemente de existir, ou não, qualquer indicação de redução ao valor recuperável, a entidade deve:
(a) testar, no mínimo anualmente, a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou
de um ativo intangível ainda não disponível para uso, comparando o seu valor contábil com seu valor recuperável.; e
(b) testar, anualmente, o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de negócios.
Exceções ao CPC 01
· estoques;
· ativos de contrato e ativos resultantes de custos para obter ou cumprir contratos que devem ser reconhecidos de acordo
com o CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente;
· ativos fiscais diferidos;
· ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido de despesas de venda;
· custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de seguros contidos em
contrato de seguro dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC 11 – Contratos de Seguro; e
· ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos para venda.
Definições
Valor Contábil é o montante pelo qual o ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda
respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e ajuste para perdas.
Valor recuperável de um ativo ou de unidade geradora de caixa é o MAIOR montante entre o seu valor justo
líquido de despesa de venda e o seu valor em uso.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um
passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.
Valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de
unidade geradora de caixa.
Perda por desvalorização é o montante pelo qual o valor contábil de um ativo ou de unidade geradora de
caixa excede seu valor recuperável.
Vida útil é o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar um ativo; ou o número de unidades
de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo.