Cfaq-Mfm CPN-01
Cfaq-Mfm CPN-01
Cfaq-Mfm CPN-01
SOBRE
PROTEÇÃO DO NAVIO
(CPN-01)
Belém-2022
1
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS.....................................................................09
RESUMO INTRODUTÓRIO..........................................................13
APRESENTAÇÃO DO CURSO....................................................14
INTRODUÇÃO................................................................................................17
2
2.8- OFICIAL DE PROTEÇÃO DO NAVIO (SSO)............................................79
3- RESPONSABILIDADES DE PROTEÇÃO..................................................95
3
3.9- RESPONSABILIDADES DO COMANDANTE DA EMBARCAÇÃO......110
5- EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO..........................................................143
4
6.5- RECONHECIMENTO, EM BASE NÃO DISCRIMINATÓRIA, DE PESSOAS
QUE PODERIAM COLOCAR EM RISCO A PROTEÇÃO...............................179
6.6- TÉCNICAS UTILIZADAS PARA CONTORNAR (BURLAR) AS MEDIDAS
DE PROTEÇÃO ESTABELECIDAS................................................................187
6.7- GESTÃO DE MULTIDÕES E TÉCNICAS DE CONTROLE.....................199
8- GERENCIAMENTO DA PROTEÇÃO.........................................................233
CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................252
REFERÊNCIAS .............................................................................................254
5
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Circ. – Circular
6
IMO / OMI – International Maritime Organization / Organização
Marítima Internacional
7
SSAS – Ship Security Alert System / Sistema de Alerta de Segurança
do Navio
UE – União Europeia
8
LISTA DE FIGURAS
9
Figura 21: Sistema de identificação de longa distância (LRIT)
10
Figura 45: Fluxograma do processo de aferição
11
Figura 65: Materiais de interesse do contrabando
12
RESUMO INTRODUTÓRIO
Apenas depois do atentado de 11 de setembro, é que o tema terrorismo
tornou-se pauta principal na agenda da segurança internacional, através da
imposição de regras relativas, entre outras, à segurança comercial dos países,
especialmente dos Estados Unidos da América (EUA). O atentado terrorista
contra o território americano no início deste século representou um novo marco
para as políticas de proteção aos portos e à navegação internacional. O conceito
de política globalizada, muito utilizada em outras vertentes da segurança à
navegação, estabeleceu o conceito novo de segurança global contra ataques
agressivos aos portos e navios. O International Ship and Port Facility Security
(ISPS Code) reformulou por completo as políticas de proteção aos navios e
portos porque estabeleceu em seu cerne um modelo padronizado de
procedimentos e protocolos de segurança compartilhados por todos os Estados-
Membro da IMO (International Maritime Organization), contendo ações
preventivas globalizadas propostas como barreiras para contenção das
crescentes ações agressivas contra portos e navios. A necessidade de
celeridade e urgência na tramitação das ações de proteção fez com que a
Organização Marítima Internacional (IMO), em dezembro de 2002, na
Conferência Diplomática da IMO sobre Proteção Marítima, adotasse as novas
disposições na Convenção SOLAS. No Brasil, os resultados dos investimentos
em segurança são visíveis, pois aproximadamente 100% dos portos, terminais e
navios de bandeira nacional já estão perfeitamente homologados pelo novo
ordenamento marítimo mundial. A legislação jurídica brasileira abordando as
questões marítimas e soberania sobre o mar territorial apresenta grande
robustez e alinhamento às regras internacionais. Precisamos ressaltar a
importância e o gigantismo do mar territorial brasileiro e a vastidão dos rios
amazônicos, motivadores da cobiça internacional e da complexidade das ações
de proteção promovidas pelo governo brasileiro.
13
APRESENTAÇÃO DO CURSO
14
III- Como o aluno deve estudar os conteúdos propostos nas
Unidades de Ensino???
15
1. CONHECIMENTOS INICIAIS SOBRE PROTEÇÃO
DO NAVIO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Entender as ameaças a indústria do transporte marítimo: Pirataria e
assaltos armados, terrorismo, contrabando, roubo de carga e danos
colaterais;
16
INTRODUÇÃO
17
IMO sobre Proteção Marítima, novas disposições foram adotadas na Convenção
SOLAS, aprovando-se o Código ISPS. Mas é em 1º de julho de 2004 que os
requisitos entram efetivamente em vigor com a inserção da Resolução 2, no
Capítulo XI-2 anexo à Convenção Internacional para Salvaguarda da Vida
Humana no Mar (SOLAS). O Código é dotado de duas partes, a saber: PARTE
A de natureza obrigatória e a PARTE B de cunho recomendado, cabendo
discricionariamente a cada País decidir se o cumpre ou não.
18
Após devidamente certificada, o registro do navio ou a situação do Porto
será incluída no sítio online da IMO com a devida observação de cumprimento
do ISPS Code. O credenciamento internacional é vital e imprescindível para o
regular exercício de navios e instalações portuárias de alcance internacional,
pois a certificação é exigida por todos os países membros da IMO. No Brasil, os
resultados dos investimentos em segurança são visíveis, pois quase a totalidade
dos portos e terminais nacionais, por onde circulam navios de bandeiras
estrangeiras, já estão totalmente ou parcialmente adaptados à nova legislação
mundial contra o terrorismo. A temática sobre o terrorismo, além de ser um item
na agenda da segurança nacional e internacional, representa um fator de
competitividade do comércio exterior brasileiro.
19
Durante décadas, a sociedade teve a imagem do pirata moldada sobre
estereótipos proposto pelos cinemas hollywoodianos, baseados em
personagens pitorescos criados durante o período das Grandes Navegações e
da colonização europeia, em galeões e naus repletos de baús de tesouro e rum.
No entanto, a pirataria moderna em pouco se assemelha a tal imagem. A
pirataria passou por mudanças substanciais durante os séculos, desde seus
objetivos em si e seus métodos, não recebendo a devida atenção das
autoridades internacionais durante muito tempo. Todavia, nos últimos anos, a
atividade se tornou uma prática constante em áreas econômicas estratégicas,
gerando grande repercussão e criando transtornos e preocupações junto aos
países afetados e órgãos internacionais.
20
Para compreendermos melhor a pirataria e suas implicações no mundo
contemporâneo, devemos inicialmente tentar defini-la. Em dezembro de 1982,
foi promulgada a assinatura da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito
do Mar (CNUDM), que só começou a vigorar em novembro de 1994 e foi
internalizada pelo Brasil em junho de 1995. Dentre os assuntos abordados pela
Convenção, há a definição de pirataria e sua prática, além de prever a
cooperação de todos os países para a repressão à pirataria. No texto, em sete
artigos, a pirataria é definida como ato ilícito de violência ou de detenção ou de
depredação cometido, com fins particulares (o que define o modus operandi de
cada pirata em sua respectiva área de atuação), contra um navio que esteja em
alto-mar ou fora da área de jurisdição de um Estado. A participação voluntária e
consciente, ou a incitação ou a ajuda intencional para a execução desse ato,
também é considerada como pirataria. A CNUDM também prevê o direito de
apresamento de um navio pirata ou navio que tenha sido capturado por estes
por qualquer nação, cabendo a esta decidir as penalidades impostas aos piratas
e as medidas a serem tomadas para com o material apreendido. O país que
realiza o apresamento deve fazê-lo por meios militares ou que estejam a serviço
do Estado.
21
fatos que deem a esse navio ou a essa aeronave o caráter de navio ou
aeronave pirata;
c) toda a ação que tenha por fim incitar ou ajudar intencionalmente a
cometer um dos atos enunciados nas alíneas “a” ou “b”.”
22
- Tráfico de drogas / armamentos
23
Os portos marítimos brasileiros se tornaram um ponto de passagem
fundamental na rota do tráfico de cocaína entre os países andinos que a
produzem e o mercado consumidor na Europa. Só no ano de 2016, a Receita
Federal e a Polícia Federal, em operações conjuntas, encontraram e
apreenderam 15 toneladas da droga em contêineres. A quantia é nove vezes
maior do que o que foi apreendido nos principais aeroportos do país.
Narcotraficantes estão corrompendo trabalhadores portuários, recheando
contêineres com drogas e tentando burlar sistema de raio-x. Eles até usam
pequenas embarcações e cordas para içar malas cheias de cocaína para dentro
de navios cargueiros no mar, em uma espécie de “pescaria de drogas.
24
Figura 02: Redes e fluxos de armas de fogo passando pelo Brasil
25
Conceitualmente, um passageiro clandestino é alguém que se esconde a
bordo na esperança de viajar de graça. Há uma série de motivos para o
clandestino a bordo de uma embarcação, que vão desde a imigração ilegal até
um desafio. Como regra geral, ser clandestino pode ser extremamente perigoso
e também pode acarretar sérias repercussões legais se o clandestino for
capturado, especialmente quando tal ação envolve Países diferentes.
Juridicamente, quando um navio transporta um clandestino, com ou sem o
conhecimento dos tripulantes, o navio contribui para uma ação ilegal perante a
legislação de um Estado. Provavelmente esta ação é quase tão antiga quanto o
tráfego comercializado. Os passageiros clandestinos certamente foram
documentados em navios da Grécia Antiga e Romanos e incluíam escravos
fugitivos, pessoas que evitavam o serviço militar e pessoas que queriam apenas
aventura. Os passageiros clandestinos também não se limitavam às pessoas; os
ratos, por exemplo, espalharam a Peste Negra ao serem alojados em navios, e
estas ações continuam a ser um problema em todo o mundo.
26
Tomados pela fome e pela sede, e certos de que o navio não mais poderá voltar
à sua origem a fim de repatriá-los, se deixam ser descobertos.
27
O caráter transnacional do terrorismo lhe confere uma abrangência
espacial muito ampla. Embora o objetivo político esteja localizado em terra, as
ações podem também ser desenvolvidas no mar.
28
deles, Leon Klinghoffer, um norte-americano de 69 anos, de origem judia e
deficiente físico, foi assassinado a sangue frio pelos terroristas. Os
sequestradores exigiam a libertação de 52 palestinos prisioneiros em Israel. A
operação terrorista terminou dois dias depois, quando os membros da FLP se
entregaram às autoridades egípcias.
29
1- Complexo físico: é referente aos terminais portuários, portos,
armazéns, cais e quaisquer máquinas e equipamentos que
estiverem envolvidos;
30
1.3- OPERAÇÕES DOS NAVIOS E SUAS CONDIÇÕES
31
Figura 06: Modal do transporte marítimo
32
- Desvantagens do Transporte Hidroviário
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
33
__________________________________________________________
__________________________________________________________
34
1- Política de Proteção Marítima
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Familiarização com as Convenções internacionais, Códigos e
recomendações;
35
2.1- ESFORÇOS ANTERIORES AO ISPS – CODE EM RELAÇÃO A
PROTEÇÃO MARÍTIMA
36
1- Promover mecanismos de cooperação;
2- Padronizar a segurança marítima e a prevenção da poluição;
3- Remoção dos óbices ao tráfego marítimo.
A IMO conta com 169 Estados Membros e três Membros Associados. Sua
Convenção foi ratificada pelo Brasil em 17 de março de 1957. A IMO é
compreendida por:
37
discutidos no âmbito da OHI e IALA, e que sejam de interesse da comunidade
marítima internacional, são invariavelmente apresentados ao MSC.
39
Figura 08: Convenção SOLAS 1974/1988
40
O Brasil, que ratificou a Convenção em dezembro de 1988, ajustou seu
Direito Interno, antes de encontrar-se obrigado no plano internacional. A Lei n.
8.617, de 4 de janeiro adota o conceito de zona económica exclusiva para as
188 milhas adjacentes.
Protocolos Estabelecidos:
Adoção: 10/03/1988.
Entrada em vigor internacionalmente: 01/03/1992.
41
como a abordagem de navios além do mar territorial; e a extradição em
conformidade com as ofensas prescritas na Convenção.
Adoção: 14/10/2005.
Entrada em vigor internacionalmente: 28/07/2010.
Guiados pela necessidade de maior rigor e controle para quem entra e sai
nos países, em dezembro de 2002, a 22ª Sessão da IMO (International Maritime
Organization) se reuniu para a Conferência Diplomática sobre Proteção Marítima
42
em Londres, debatendo medidas para maior segurança nos navios mercantes
internacionais e nas instalações portuárias.
43
marítimas e portuárias para detectar ameaças de proteção e adotar medidas
preventivas.
44
Salvaguarda da Vida Humana no Mar de 1974 (conhecida como a Conferência
Diplomática sobre Proteção Marítima) em dezembro de 2002. O Comitê de
Segurança Marítima da Organização (MSC) ficou encarregado da preparação da
Conferência Diplomática com base na apresentação de documentos submetidos
pelos Estados Membros, organizações intergovernamentais e não-governamentais
que possuem status consultivo com a Organização.
A Conferência Diplomática (realizada de 9 a 13 de dezembro de 2002)
também adotou emendas às disposições existentes da Convenção Internacional
para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar, de 1974 (SOLAS 74) acelerando a
implementação do requisito de instalação dos Sistemas Automáticos de
Identificação e adotou novas Regras no Capítulo XI-1 da SOLAS 74, cobrindo a
marcação do Número de Identificação de Navios e a manutenção de um Registro
Contínuo de Dados. A Conferência Diplomática também adotou uma série de
Resoluções da Conferência incluindo aquelas cobrindo a implementação e a revisão
deste Código, Cooperação Técnica e cooperação com a Organização Internacional
do Trabalho e a Organização Alfandegária Mundial. Foi reconhecido que a revisão
e emendas a algumas disposições novas relativas à proteção marítima poderão ser
requeridas após a conclusão do trabalho destas duas Organizações.
As disposições do Capítulo XI-2 da SOLAS 74 e deste Código aplicam-se a
navios e instalações portuárias. A extensão da cobertura pela SOLAS 74 das
instalações portuárias foi acordada com base no fato de que a SOLAS 74 oferecia
o meio mais rápido de garantir que as medidas necessárias de proteção entrassem
em vigor e tivessem efeito rapidamente. No entanto, também foi acordado que as
disposições relativas a instalações portuárias deveriam aplicar-se somente à
interface navio/porto.”
Figura 11: Interface de aplicação dos Capítulo XI-1 e XI-2
45
2.4- MODIFICAÇÕES IMPLEMENTADAS NO CÓDIGO STCW-78, COMO
EMENDADO
46
uma verdadeira pacificação sobre os entendimentos referentes à propriedade do
mar e extensão do mar territorial de um País costeiro. Estabeleceu ainda o
compromisso compartilhado entre as Naçoes para promover a proteção
ambiental, segurança da navegação e manutenção da paz no mar. A Convenção
para a Supressão de Atos Ilícitos Contra a Segurança da Navegação Marítima,
de 1988 (também conhecida como Convention for the Suppression of Unlawful
Acts against the Safety of Maritime Navigation – SUA), surgiu 06 anos após a
Convenção de Montego Bay como sendo a ação mundial mais importante
inerente à questão de segurança da navegação, criando alianças internacionais
de cooperação, em favor da maior segurança para aqueles que utilizar os
caminhos marítimos internacionais. Então, vejamos:
(f) fornecer informações que sabe serem falsas, dessa forma pondo em
perigo a navegação segura de um navio; ou
47
2. Qualquer pessoa também comete delito se:
48
O Código ISPS representa a junção de anos de trabalho intenso do
Comitê de Segurança Marítima (MSC4) da IMO e seu grupo de proteção
marítima para criarem e revisarem medidas e procedimentos de proteção para
prevenir atos de terrorismo, que ameaçavam a segurança de passageiros,
tripulações e de navios, em novembro de 2001. O Código ISPS foi adotado
através de resolução do comitê dos países signatários da convenção SOLAS em
12 de dezembro de 2002. Outra resolução no mesmo encontro incluiu as
alterações necessárias aos capítulos V e XI do SOLAS, para que esta convenção
ratificasse o compromisso de que o código entraria em vigor a partir de 1° de
julho de 2004. Os capítulos do SOLAS foram re-identificados como capítulos XI-
1 e com o lançamento do capítulo XI-2, ambos criados para prover informações
e procedimentos para aumentarem a proteção marítima. Tais capítulos sofreram
alterações que contêm instruções compulsórias para instalações portuárias e
navios e as áreas de interface navio-porto. O Brasil, signatário desta convenção,
deve cumprir e fazer cumprir todas as exigências do novo capítulo XI e suas
emendas.
49
cumprir a proteção a bordo dos navios. Após diversos atos terroristas, foi
verificada a fragilidade que havia no comércio marítimo. As principais medidas
incorporadas ao SOLAS para satisfazer os planos de proteção almejados pelo
MSC foram a adoção de sistemas automáticos de identificação (AIS), número de
identificação da IMO, registros contínuos de dados, sistemas de alertas para
proteção de navios (SSAS) e o próprio Código ISPS como legislação
internacional. A definição e empregabilidade dos equipamentos serão explicadas
mais a frente.
50
à segurança marítima e portuária, planos de proteção dos navios e portos
baseados na avaliação de risco e treinamento dos recursos humanos. Apesar
disso, a IMO não pode interferir nas decisões de cada país sobre como proteger
seus portos, mas pode fazer recomendações gerais com relação às áreas ou
instalações portuárias onde se prestam serviços aos navios protegidos pela
Convenção SOLAS.
51
Essa estratégia é muito inteligente visto que nem os piratas que estão
atacando o navio, nem as outras embarcações que se encontram próximas
saberão que o navio já informou às autoridades marítimas sobre o incidente
mediante o envio da localização do mesmo. É requisito de segurança que o
alarme possa ser acionado de ao menos dois locais diferentes do navio. Uma
vez acionado, o aviso só parará de ser emitido caso seja desativado.
52
Figura 15: Sistema brasileiro de proteção aos navios
53
3. não dar qualquer alarme a bordo do navio; e
- Shiploc System
54
Figura 15: Sistema operacional do SHIPLOC
55
Os relatos de posição contêm, entre outros dados: nome do navio, número
de identificação da IMO, tipo do navio, comprimento, boca, calado, porto de
destino, ETA (Estimated Time of Arrival) e proa da embarcação, além dos dados
emitidos através de conexão através do GPS (Global Positioning System), como
posição (latitude/longitude), velocidade de fundo e rumo de fundo.
56
específicos nos quais a ameaça ou ataques de piratas e terroristas são
iminentes, como no continente africano. No Brasil, a Marinha não determina
áreas onde o equipamento possa ser desligado por força de risco à proteção dos
navios.
57
- Número de Identificação da IMO
58
maior ou igual a 100 tons, o que engloba as embarcações de Apoio Marítimo.
São marcadas nos navios precedidas da sigla “IMO”.
59
Além deste documento, o ISPS exige que sejam registradas todas as
atividades de proteção incluídas no Plano de Proteção do Navio (a ser explanado
mais a frente), que deverão ser mantidos a bordo durante pelo menos o período
mínimo determinado pela Administração.
- violações de proteção;
60
do português, os registros são traduzidos em inglês por determinação da
Autoridade Marítima.
Pode ser gerado a bordo dos rebocadores uma pasta ou livro de proteção
do navio, de forma a agrupar estes registros e manter a confidencialidade das
informações.
61
- Sistema de Identificação e Acompanhamento a Longa Distância ou Long
Range Identification and Tracking of Ships (LRIT)
62
- Long Range Acoustic Device (LRAD)
63
Figura 22: Canhão acústico (LRAD)
64
- Ações de proteção produzidas pelo Brasil
65
A preparação e equipagem do navio é fundamental para a prevenção de
incursões piratas, pois se o navio estiver devidamente preparado e protegido e
mesmo que os criminosos consigam entrar, terão vários obstáculos pela frente,
o que proporciona para a tripulação e para as autoridades um ganho de tempo
para acabar com o problema da maneira mais eficaz possível. Alguns exemplos
de equipamentos e medidas recomendadas pelo Fórum Marítimo Internacional
das Companhias de Petróleo (OCIMF) que auxiliam aqueles que estão a bordo
do navio a monitorar e evitar ataques são:
66
Mas antes de todas essas recomendações serem acatadas, nenhuma
rota marítima deve ser traçada sem que se avaliem os riscos de transitar pela
mesma. Ou seja, deve-se considerar o tempo de travessia, a velocidade de
navegação, as estratégias de reação aos ataques piratas e etc.
É importante elucidar nesse ponto que nem todos os países autorizam o uso
de armas de fogo em embarcações que tenham suas bandeiras e que a questão
jurídica em caso de erro de algum integrante da tripulação – atirar em um indivíduo
que acreditava ser criminoso, mas acertar um cidadão de bem ou até um membro
da própria tripulação, por exemplo – se torna ainda mais complexa. Mesmo que
algumas nações já tenham adotado esse esquema de segurança armada a bordo,
dificilmente isso será acatado em nível mundial em razão de muitos Estados
acreditarem que este não é o caminho mais eficiente a ser seguido para acabar com
a pirataria marítima.
67
tratando dos assuntos relacionados com a Marinha Mercante do Brasil, o
representante da Autoridade Marítima brasileira é o Departamento de Portos e
Costas (DPC).
68
Figura 24: Responsabilidade sobre proteção do navio
69
4. procedimentos para responder a ameaças de proteção e a
violações de medidas de proteção, incluindo disposições relativas
à manutenção de operações críticas do navio ou da interface
navio/porto;
71
Detalhar a estrutura organizacional de proteção para o navio;
Escadas de acesso;
Portalós;
Rampas de acesso;
72
- Plano de Segurança da Instalação Portuária (PFSP)
73
-Remoção, alteração e/ou substituição de barreiras permanentes,
sistemas de segurança e vigilância, entre outros, previamente
considerados essenciais para a manutenção da segurança;
74
- Comissão Nacional de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias
Navegáveis (CONPORTOS)
75
V - Ministério da Infraestrutura; e
76
VIII - elaborar e alterar seu regimento interno e submetê-lo à
aprovação do Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública;
d. Administração portuária; e
77
e. Governo do Estado.
Compete às CESPORTOS:
78
- propor alteração na legislação, justificando as propostas;
79
- Propor alterações ao Plano de Proteção do Navio;
80
Atribuições do Coordenador de proteção (CSO): Os deveres e
responsabilidades do funcionário de proteção da companhia deverão incluir, mas
não se limitar a:
81
- assegurar que quaisquer providências alternativas ou equivalentes
aprovadas para um determinado navio ou grupo de navios sejam implementadas
e mantidas.
82
- implementar e executar o plano de proteção das instalações portuárias;
83
Figura 30: Operações Porto – Navio e Navio - Navio
84
5- Declaração de Proteção (DOS): Acordo celebrado entre o Navio e
outro Navio ou Porto para estabelecimento de medidas a serem
implementadas visando proteger a interface Navio-Navio ou Navio-
Porto. Estipula as responsabilidades de proteção de cada um (Navio /
Porto). O SSO deverá preencher uma Declaração de Proteção no
sentido de não deixar nenhuma dúvida, no futuro ou no próximo porto,
sobre as medidas de proteção que o navio tomou naquele porto. Se a
instalação portuária se negar a “completar” a DOS, inclui-se este fato
na DOS preparada. Registrar todos os fatos no Livro de Proteção.
85
Obs.: O DOS Pode ter validade definida pelo Governo
Contratante.
O Modelo de DOS está definido pela Parte B do Código ISPS.
86
específicos de segurança pública, avaliação de programas de aperfeiçoamento
das atividades de segurança e a criação e instalação das Comissões Estaduais
de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (CESPORTOS).
Visando cumprir suas atribuições, delega às Organizações de Segurança (RSO)
a realização do estudo de Avaliação das Instalações Portuárias e a elaboração
do Plano de Segurança Portuária.
- Incidente de Proteção
- Falha de Proteção
87
2.14- PROTEÇÃO DO NAVIO E DA INSTALAÇÃO PORTUÁRIA
88
e o Funcionário de Proteção da Instalação Portuária deverão acordar e
coordenar as ações apropriadas, visando atender ao maior nível de proteção.
89
d) Sempre que a Administração estabelecer o nível 2 ou 3 de proteção,
o navio deverá acusar o recebimento de instruções relativas à
mudança no nível de proteção.
90
h) Quando Governos Contratantes estabelecerem níveis de proteção e
asseguraram a divulgação de informações relativas ao nível de
proteção a navios que estejam operando em seu mar territorial ou
tenham participado a intenção de entrar em seu mar territorial, tais
navios deverão ser aconselhados a manter a vigilância e divulgar
imediatamente às suas Administrações e a qualquer Estado costeiro
adjacente qualquer informação recebida que possa afetar a proteção
marítima naquela área.
instalações portuárias;
91
3- monitorar as instalações portuárias, incluindo áreas de fundeio e
atracação;
92
instalações portuárias e o oficial de proteção do navio deverão comunicar-
se e coordenar as medidas apropriadas.
- Terrorismo e Sequestro
93
Um navio pode ser usado:
94
3- Responsabilidades de Proteção
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Responsabilidades dos Governos-Membros
95
3.1- RESPONSABILIDADES DOS GOVERNOS PERANTE O ISPS-CODE
96
proteção reconhecida, conforme previsto no capítulo XI-2 e no Código,
exceto:
97
..............................................................................................
99
Art. 15. O Gabinete de Segurança Institucional expedirá normas
complementares necessárias ao cumprimento deste Decreto.
.............................................................................................
..............................................................................................
100
3.3- RESPONSABILIDADES DO NAVIO
disponíveis.
101
Sempre que a Administração estabelecer o nível 2 ou 3 de proteção, o
navio deverá acusar o recebimento de instruções relativas à mudança no nível
de proteção.
102
proteção marítima naquela área. No ato de informar a tais navios sobre o nível
de proteção aplicável, um Governo Contratante deverá, levando em conta as
diretrizes contidas na parte B do Código, informá-los também sobre qualquer
medida de proteção que devam tomar e, caso apropriado sobre medidas de
proteção tomadas pelo Governo Contratante para prover proteção contra a
ameaça.
instalações portuárias;
103
No nível 2 de proteção, as medidas adicionais de proteção, especificadas
no plano de proteção das instalações portuárias, deverão ser implementadas
para cada atividade estipulada para o nível 01, levando em conta as diretrizes
constantes da Parte B do Código.
.............................................................................................
104
unidades de transporte de cargas e provisões do navio dentro da
instalação portuária dos riscos de incidente de proteção, conforme
definido no Código ISPS.
..............................................................................................
105
- Coordenar a implementação do plano de proteção do navio com o
funcionário de proteção da companhia e o funcionário relevante
responsável pela proteção das instalações portuárias; e
portuárias;
106
- Assegurar a provisão de formação/treinamento adequado ao pessoal
107
Além do previsto em outras seções do Código, os deveres e
responsabilidades do funcionário de proteção da companhia deverão incluir, mas
não se limitar a:
108
- Assegurar que quaisquer providências alternativas ou equivalentes
aprovadas para um determinado navio ou grupo de navios sejam
implementadas e mantidas.
...............................................................................................
109
Parágrafo único - Pela especificidade dessas atribuições, é da
competência do Comandante da Marinha o trato dos assuntos
dispostos neste artigo, ficando designado como "Autoridade
Marítima", para esse fim.
...............................................................................................
110
Tem a autoridade e a responsabilidade para tomar decisões a respeito da
proteção do navio. Porém, se houver conflito entre as atividades de proteção e
as de segurança, a prioridade deve ser para a segurança do pessoal/navio.
111
4- Avaliação de Proteção do Navio
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Ferramentas e instrumentos utilizados para avaliação
Inspeções de proteção
112
Dois documentos compõem a aplicação do ISPS Code: a Avaliação de Proteção
do Navio (SSA) e o Plano de Proteção do Navio (SSP), que devem ser
elaborados, aprovados e seguidos durante a operação da embarcação. Caso
haja transferência de bandeira ou mudança de operador, estes documentos
devem ser reavaliados. Também é total importância que anualmente sejam
realizadas auditorias internas, treinamentos e exercícios que possibilitem a
manutenção e aplicação correta do Código.
113
seja feita por pessoas com o conhecimento adequado para avaliar a proteção de
um navio, conforme previsto na seção A, levando em conta as diretrizes
constantes da parte B do Código.
114
Antes de iniciar uma Avaliação de Proteção do Navio (SSA), o CSO deve
assegurar que sejam utilizadas as informações disponíveis sobre a avaliação da
ameaça para os portos nos quais o navio fará escala ou em portos nos quais
passageiros embarcarão ou desembarcarão e sobre as instalações portuárias e
suas medidas de proteção. O CSO deve analisar os relatórios anteriores sobre
as necessidades semelhantes de proteção. Caso viável, o CSO deve reunir-se
com o pessoal apropriado do navio e das instalações portuárias para discutir o
objetivo e a metodologia da avaliação. O CSO deve seguir quaisquer orientações
específicas dadas pelos Governos Contratantes.
1- Proteção física;
2- Integridade estrutural;
3- Sistemas de proteção do pessoal;
4- Política de procedimentos;
5- Sistemas de rádio e telecomunicações, incluindo sistemas e redes de
informática;
6- Outras áreas que, caso danificadas ou utilizadas para a observação
ilegal, representem um risco para pessoas, propriedades, ou
operações a bordo do navio ou dentro das instalações portuárias.
115
2- Conhecimento e a detecção de armas, substâncias e dispositivos
perigosos;
3- Conhecimento, não discriminatório, de características e padrões de
comportamento de pessoas que possam representar uma ameaça à
proteção;
4- Técnicas utilizadas para lograr medidas de proteção; e
5- Métodos utilizados para causar um incidente de proteção;
6- Efeitos causados por explosivos aos equipamentos e à estrutura do
navio;
7- Proteção do navio;
8- Práticas comerciais pertinentes à interface navio/porto;
9- Planejamento para contingências, preparo e resposta a emergências
10- Proteção física;
11- Sistemas de rádio e telecomunicações, incluindo sistemas e redes de
informática;
12- Engenharia marinha; e
13- Operações de navios e portos.
117
- Procedimentos para auditar as atividades de proteção;
118
impraticável devido ao tamanho e natureza da Companhia ou do navio. A
Administração deverá determinar quais alterações a um plano aprovado de
proteção do navio ou a qualquer equipamento de proteção especificado em um
plano aprovado não deverão ser implementadas a menos que as emendas
relevantes ao plano sejam aprovadas pela Administração. Quaisquer alterações
deverão ser, pelo menos, tão eficazes quanto as medidas estipuladas no capítulo
XI-2 e na Parte A do Código. A natureza das alterações ao plano de proteção do
navio e a equipamentos de proteção que tenham sido especificamente
aprovadas pela Administração, deverá ser documentada de modo a indicar
claramente tal aprovação. Esta aprovação deverá estar disponível a bordo do
navio e deverá ser apresentada juntamente com o Certificado Internacional de
Proteção do Navio (ou o Certificado Internacional Provisório de Proteção do
Navio). Caso estas alterações sejam temporárias, esta documentação não
precisará mais ser mantida pelo navio após o reestabelecimento das medidas ou
equipamentos previamente aprovados.
O plano poderá ser mantido em formato eletrônico. Neste caso, deverá
ser protegido através de procedimentos destinados a prevenir a sua eliminação,
destruição ou emenda não autorizada. O plano deverá ser protegido contra o
acesso ou divulgação não autorizada.
Os planos de proteção do navio não estão sujeitos à inspeção por
funcionários devidamente autorizados por um Governo Contratante para
executar controle e medidas de implementação de acordo com a regra XI-2/9,
salvo nas circunstâncias especificadas pelo Código. Caso funcionários
devidamente autorizados por um Governo Contratante tenham motivos claros
para acreditar que o navio não está observando os requisitos do capítulo XI-2 ou
da Parte A do Código, e o único meio de verificar ou retificar a irregularidade é
revisar os requisitos relevantes do plano de proteção do navio, o acesso limitado
a seções específicas do plano relacionadas com as irregularidades é,
excepcionalmente, permitido, mas somente com o consentimento do Governo
Contratante ou do comandante do navio em questão. Não obstante, as
disposições do plano relativas à seção 9.4, subseções .2, .4, .7,
.15, .17, e .18 da Parte A do Código são consideradas informações confidenciais
e não podem estar sujeitas à inspeção, salvo se forem acordadas pelo Governo
Contratante envolvido.
119
- Registros
120
instalações portuárias. A avaliação de proteção das instalações portuárias
deverá ser executada pelo Governo Contratante em cujo território a instalação
portuária esteja localizada. Um Governo Contratante poderá autorizar uma
organização de proteção reconhecida a executar a avaliação de proteção das
instalações portuárias para uma determinada instalação portuária localizada em
seu território.
Quando a avaliação de proteção das instalações portuárias tiver sido
executada por uma organização de proteção reconhecida, deverá ser revisada
e aprovada, para fins de cumprimento aos requisitos da seção A do Código, pelo
Governo Contratante em cujo território a instalação portuária esteja localizada.
As pessoas responsáveis pela execução da avaliação deverão ter os
conhecimentos adequados para avaliar a proteção da instalação portuária de
acordo com o previsto na Parte A, levando em conta as diretrizes constantes da
Parte B do Código.
As avaliações da proteção das instalações portuárias deverão ser
revisadas e atualizadas periodicamente, levando em conta mudanças nas
ameaças e/ou pequenas alterações na instalação portuária, e deverão ser
revisadas e atualizadas sempre que ocorreram mudanças de vulto na instalação
portuária. A avaliação da proteção das instalações portuárias deverá incluir, pelo
menos, os seguintes elementos:
121
a localização, a operação, os equipamentos e o projeto destas instalações
portuárias forem semelhantes. Qualquer Governo Contratante que permita tal
procedimento deverá comunicar à Organização os detalhes do mesmo.
Após a conclusão da avaliação da proteção das instalações portuárias,
um relatório deverá ser preparado, consistindo de um resumo sobre como a
avaliação foi executada, uma descrição de cada ponto vulnerável descoberto
durante a avaliação e uma descrição de contramedidas que poderiam ser
utilizadas para resolver cada ponto de vulnerabilidade. O relatório deverá ser
protegido contra o acesso ou divulgação não autorizada.
No caso da rede portuária brasileira, as RSOs são ORGANIZAÇÕES
devidamente credenciadas cabendo, entretanto, a certificação dos portos
brasileiros unicamente a própria Autoridade Portuária Brasileira (CONPORTOS).
122
- Medidas para prevenir o acesso não autorizado a instalações portuárias,
a navios atracados nestas instalações e a áreas de acesso restrito das
instalações portuárias;
- Procedimentos para responder a ameaças de proteção e a violações da
proteção, incluindo disposições relativas à manutenção de operações
críticas da instalação portuária ou da interface navio/porto;
- Procedimentos para atender a quaisquer instruções de proteção que os
Governos Contratantes, em cujo território a instalação portuária esteja
localizada, possam dar para o nível 3 de proteção;
- Procedimentos para evacuação no caso de ameaças de proteção ou de
violações da proteção;
- Deveres do pessoal das instalações portuárias com responsabilidades
de proteção e deveres de qualquer outro pessoal das instalações
portuárias relativos a aspectos de proteção;
- Procedimentos para a interface com atividades de proteção do navio;
- Procedimentos para a revisão periódica e atualização do plano;
- Procedimentos para reportar incidentes de proteção;
- Identificação do funcionário de proteção das instalações portuárias,
incluindo informações para contato 24 horas;
- Medidas para assegurar a proteção das informações contidas no plano;
- Medidas desenvolvidas para assegurar a proteção efetiva da carga e dos
equipamentos de manuseio de carga na instalação portuária;
- Procedimentos para auditar o plano de proteção das instalações
portuárias;
- Procedimentos para responder caso o sistema de alarme de proteção de
um navio localizado na instalação portuária tenha sido ativado; e
- Procedimentos para facilitar a licença em terra para o pessoal de bordo
ou para mudanças de pessoal, bem como para facilitar o acesso de
visitantes ao navio, incluindo representantes de organizações trabalhistas
e de instalações para o bem-estar de marítimos;
- O pessoal que estiver conduzindo auditorias internas das atividades de
proteção especificadas no plano ou estiver avaliando a sua
implementação deverá ser independente das atividades auditadas, a
123
menos que isto seja impraticável devido ao tamanho e natureza da
instalação portuária.
- Formação e Treinamentos
124
Com vistas a assegurar a implementação eficaz do plano de proteção do
navio, simulações deverão ser executadas a intervalos apropriados levando em
conta o tipo do navio, mudanças no pessoal de bordo, as instalações portuárias
a serem visitadas e outras circunstâncias relevantes, levando em consideração
as diretrizes constantes da Parte B do Código.
O funcionário de proteção da companhia deverá assegurar a coordenação
eficaz e a implementação dos planos de proteção de navios, através da
participação em exercícios a intervalos apropriados, levando em conta as
diretrizes constantes da Parte B do Código.
O Código ISPS estabelece que o CSO, SSO e PFSO tenham sua
formação de proteção ministrada sob currículo aprovado pelo Governo
Contratante.
Portanto, o Código é objetivo quanto ao aspecto da necessidade de
treinamento contínuo da tripulação. A implementação e obtenção da certificação
de acordo com as exigências do código demandarão treinamentos intensivos
para toda a equipe de proteção e da tripulação como um todo. Sendo assim,
todo tripulante deverá receber treinamentos constantes e para os novos
tripulantes deverá ser realizado treinamento de familiarização antes de
embarcar, baseado em suas tarefas específicas de proteção.
Os treinamentos e exercícios deverão ser conduzidos com a presença
do SSO pelo menos uma vez a cada três meses ou quando houver uma troca
de tripulantes envolvendo uma parte significante da tripulação, no sentido de
assegurar a adequação do Plano de Proteção do Navio.
Figura 35: Rotina de treinamentos a bordo dos navios
125
- Inspeção, controle e monitoramento das tarefas exigidas pelos
regulamentos pertinentes, política da companhia e legislação marítima;
126
para que haja o retorno do desempenho de cada um e do grupo como um todo.
Útil também para que cada um possa refletir sobre sua atuação e dessa forma
corrigir ou aprimorar seus procedimentos com o intuito de atuar da melhor forma
possível quando ocorrer um incidente de proteção. Treinar com consciência é
uma tarefa de muito valor e que produz ótimos resultados e os exercícios
deverão testar as comunicações, coordenação entre os órgãos envolvidos,
disponibilidade dos recursos e resposta as simulações. Poderão ser conduzidos
de forma total e ao vivo, na forma de simulações internas ou seminários,
combinados com outros exercícios tais como busca e resgate ou respostas a
situações de emergência.
128
é um exame cuidadoso, sistemático e independente das atividades
desenvolvidas em determinada companhia, navio ou setor, cujo objetivo é
averiguar se elas estão de acordo com os procedimentos estabelecidos em um
plano de proteção, se foram implementados com eficácia e se estão adequadas
(em conformidade) à consecução dos objetivos. O ato de inspecionar
regularmente os procedimentos e atribuições de proteção dos tripulantes faz os
mesmos se sentirem prestigiados e manterão mais facilmente a conscientização
da doutrina de proteção em suas rotinas de bordo.
No caso dos navios de bandeira brasileira, as auditorias podem ser
realizadas por consultores, preferencialmente pertencentes a alguma
organização de proteção reconhecida (não deve ser a mesma RSO que elaborou
o SSP), para as auditorias externas, ou profissionais da própria companhia para
as auditorias internas. A periodicidade fica a critério da companhia, porém,
recomenda-se, pelo menos, uma auditoria externa seja realizada por ano.
Navios não certificados poderão ser detidos, perder a bandeira e
removidos para porto ou local excluído do comércio internacional. Portos não
certificados sofrerão embargo internacional e constarão da lista da Organização
Marítima Internacional (IMO) de portos a serem evitados por todas as
companhias de navegação.
129
do capítulo XI-2 e da Parte A do Código e que estes estejam em condições
satisfatórias e adequadas para o serviço ao qual o navio se destina;
130
Após a conclusão de qualquer verificação realizada por exigência do
Código, não deverá ser feita nenhuma alteração no sistema de proteção, em
qualquer equipamento relacionado de proteção do navio ou no plano aprovado
de proteção do navio sem a aprovação da Administração.
131
renovação até uma data, a qual não deverá exceder 5 anos a partir do
vencimento da data de validade do certificado existente.
Quando a verificação de renovação for concluída após o vencimento da
data de validade do certificado existente, o novo certificado deverá ser válido a
partir da data de conclusão da verificação de renovação até uma data a qual não
deverá exceder 5 anos a partir do vencimento da data de validade do certificado
existente.
Quando a verificação de renovação for concluída mais de três meses
antes do vencimento da data de validade do certificado existente, o novo
certificado deverá ser válido a partir da data de conclusão da verificação de
renovação até uma data a qual não deverá exceder 5 anos a partir da data de
conclusão da verificação de renovação.
Caso um certificado seja emitido por um período menor que cinco anos, a
Administração poderá estender a validade do certificado para além do
vencimento da data de validade até o período máximo estipulado de 5 anos,
desde que as verificações previstas, aplicáveis quando um certificado for emitido
por um período de cinco anos, sejam executadas adequadamente.
Caso uma verificação de renovação tiver sido concluída e um novo
certificado não puder ser emitido ou levado a bordo do navio antes do
vencimento da data de validade do certificado existente, a Administração ou
organização de proteção reconhecida que estiver agindo em nome da
Administração poderá endossar o certificado existente e tal certificado deverá
ser aceito como sendo válido por um período mais extenso, o qual não deverá
exceder cinco meses a partir do vencimento de sua data de validade.
Caso um navio não esteja no porto onde deverá ser verificado na data de
vencimento do certificado, a Administração poderá estender o período de
validade do certificado. Não obstante, esta extensão deverá ser concedida
somente a fim de permitir que o navio termine a sua viagem até chegar ao porto
onde deverá ser verificado e somente nos casos em que se julgue apropriado e
razoável fazê-lo. Nenhum certificado deverá ser estendido por um período maior
que três meses e o navio ao qual seja concedida uma extensão não terá direito,
ao chegar no porto onde deverá ser verificado, com base em tal extensão, a sair
daquele porto sem estar de posse de um certificado novo. Quando a verificação
de renovação for concluída, o novo certificado deverá ser válido até uma data
132
que não exceda cinco anos a partir do vencimento da data de validade do
certificado existente antes da concessão da extensão.
Um certificado emitido para um navio envolvido em viagens curtas que
não tenha sido estendido de acordo com o previsto nesta seção poderá ser
estendido pela Administração por um período de tolerância de até um mês a
partir do vencimento da sua data de validade. Quando a verificação de
renovação for concluída, o novo certificado deverá ser válido até uma data que
não exceda cinco anos a partir do vencimento da data de validade do certificado
existente antes da concessão da extensão.
Caso uma verificação intermediária seja concluída antes dos períodos
estipulados para vencimentos:
133
No caso de transferência:
134
emissão de um Certificado Internacional Provisório de Proteção do Navio
de forma correspondente ao modelo constante do Apêndice a esta Parte
do Código.
135
5- Assegurou-se que foram tomadas as medidas necessárias para
a execução das verificações requeridas de acordo com as
disposições do Código;
5- Assegurou-se que o comandante, o oficial de proteção do navio
e qualquer outro pessoal de bordo encarregado de tarefas
específicas de proteção estão familiarizados com seus deveres
e responsabilidades, conforme especificado na Parte A do
Código e previsto nas disposições relevantes do plano de
proteção do navio mantido a bordo; e receberam tais
informações no idioma de trabalho do pessoal de bordo do
navio ou em outros idiomas entendidos por eles;
136
MODELO 01: Modelos de Certificado Internacional de Proteção do Navio:
137
Data da verificação inicial/de renovação na qual este certificado se
baseia....................................................................................................................
Este Certificado é válido até.................................................................................
Sujeito a verificações de acordo com a seção 19.1.1 da parte A do Código ISPS.
Emitido em.............................................................................................................
(local de emissão do Certificado)
Data de emissão..................................... ............................................................
(assinatura da pessoa autorizada a
emitir o Certificado)
(Selo ou carimbo da autoridade emitente, conforme apropriado)
138
(Selo ou carimbo da autoridade, conforme apropriado)
Verificação adicional Assinado ..............................................................................
(Assinatura da pessoa autorizada)
Local......................................................................................................................
Data.......................................................................................................................
(Selo ou carimbo da autoridade, conforme apropriado)
*
Esta parte do certificado deverá ser adaptada pela Administração para indicar se
foram estabelecidas verificações adicionais, conforme previsto na seção 19.1.1.4
139
(Selo ou carimbo da autoridade, conforme apropriado)
140
De acordo com a seção 19.3.7 da parte A do Código ISPS, a nova data de
validade** é............................................................................................................
Assinado................................................................................................................
(Assinatura da pessoa autorizada)
Local......................................................................................................................
Data.......................................................................................................................
(Selo ou carimbo da autoridade, conforme apropriado)
* eliminar conforme apropriado
** Caso se complete esta parte do Certificado, a data de validade mostrada na
frente do certificado também deverá ser emendada.
141
É este certificado provisório subsequente ou consecutivo a outro certificado?
Sim/Não*
Caso positivo, data de emissão do certificado provisório
inicial.........................................
ISTO É PARA CERTIFICAR QUE os requisitos da seção A/19.4.2 do Código
ISPS foram cumpridos.
Este Certificado é emitido de acordo com a seção A/19.4 do Código ISPS.
Este Certificado é válido até..................................................................................
Emitido
em..........................................................................................................................
(local de emissão do certificado)
Data de emissão...................................................................................................
(Assinatura da pessoa autorizada a emitir o Certificado)
(Selo ou carimbo da autoridade emitente, conforme apropriado)
142
5- Equipamentos de Proteção
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Equipamentos e sistema de proteção.
143
Brasil perante a Organização Marítima Internacional e de suas
recomendações.
- Rádios Portáteis
São equipamentos de comunicação imediata via padrão de frequência
VHF e que todos aqueles que atuam na operação e na segurança dos navios e
instalações portuárias deve adotar como instrumento normal de trabalho. Os
dispositivos portáteis de rádio VHF possibilitam uma pronta comunicação entre
os setores e atores envolvidos nos protocolos de segurança em geral.
144
- Travas e Trancas
145
Para cada um desses locais, o SSP deve identificar o local apropriado
onde as restrições ou proibições de acesso serão aplicadas para cada um dos
níveis de proteção. Para cada nível de proteção, o SSP deve estabelecer o tipo
de restrição ou proibição a ser aplicado e os meios para o fazer cumprir.
O SSP deve estabelecer, para cada nível de proteção, os meios de
identificação requeridos para permitir o acesso ao navio e para que indivíduos
possam permanecer a bordo sem serem questionados, o que poderá envolver a
elaboração de um sistema apropriado de identificação que conceda
identificações temporárias ou permanentes, para o pessoal de bordo e visitantes,
respectivamente. Qualquer sistema de identificação do navio deve, quando for
praticável, ser coordenado com o sistema aplicado às instalações do porto. Os
passageiros devem poder provar a identidade mediante seus passes de bordo,
passagens, etc, porém não deverão ter permissão para acessar as áreas
restritas sem supervisão. O SSP deve estabelecer disposições para garantir que
os sistemas de identificação sejam constantemente atualizados, e que os abusos
de procedimentos estejam sujeitos à ação disciplinar.
As pessoas que não quiserem ou não puderem provar sua identidade e/ou
confirmar o propósito de sua visita quando solicitadas não devem ser autorizadas
para acessar o navio e a tentativa de acesso deverá ser reportada, conforme
apropriado, ao SSO, ao CSO, ao PFSO e às autoridades locais e nacionais
responsáveis pela proteção.
146
Modernamente, algumas empresas adotam o procedimento de evitar
equipamentos rígidos para o bloqueio de acesso, temendo alguma dificuldade
de abertura no caso de alguma situação de emergência. Neste caso, é comum
adotar lacres com numeração sequencial e distribuição controlada pelo SSO do
navio e CSO da empresa.
- Iluminação de emergência
147
onde também deverão ser lançados todos os fatos/comunicações relativos à
proteção do navio.
148
alerta de emergência e localização do navio, em especial quando o pessoal de
bordo não tem tempo para transmitir uma chamada de emergência completa.
O GMDSS obriga à recepção, por parte dos navios, da Informação de
Segurança Marítima, a qual poderá prevenir a ocorrência de situações de
emergência, requerendo ainda a existência de EPIRBs (Emergency Position
Indicating Radio Beacons), as quais flutuam livremente no caso do afundamento
de um navio, alertando as autoridades de busca e salvamento da identificação e
posição do navio sinistrado.
O GMDSS é baseado no conceito de 4 áreas marítimas de comunicação,
sendo especificado para cada uma delas requisitos próprios de equipamentos e
qualificações para o pessoal que as opera, assim:
149
a ponto utilizando correio eletrônico, fac-símile, transmissão de
dados e radiotelefonia.
- O sistema SafetyNET internacional é usado como meio principal
para prover MSI para as áreas não cobertas pelo sistema NAVTEX
internacional.
- O sistema COSPAS-SARSAT(link is external), que emprega um
sistema de satélites em órbita polar em conjunto com um sistema
de satélites geoestacionários, operando em 406 MHz, utilizando
EPIRBs satélite para prover um dos principais recursos, no
GMDSS(link is external), de alerta de socorro e determinação da
identificação e posição do navio em perigo ou seus sobreviventes.
150
Figura 40: Dispositivos de CFTV e de monitoramento eletrônico
- Iluminação;
151
Os detetores de metal são recursos utilizados algumas vezes a bordo dos
navios ou no acesso das instalações portuárias. A necessidade de utilização e
em quais situações devem ser utilizados, deve está claramente definida nos
Planos de Proteção ou Planos de Segurança. Porém, um fator importante a ser
observado durante a ação de utilização desses equipamentos é quanto à
existência de legislação federal legislando sobre os limites e critérios de
utilização. Alguns Estados Bandeira e Estados Porto estabelecem
procedimentos técnicos para utilização desses equipamentos, sejam por
questões de saúde ou por proteção física do sujeito passivo da ação.
152
Figura 41: Ação de investigação por detecção de metais
153
- Sistema de Cerca Eletrificada Retrátil:
- A Importância da Calibração
154
afetam o erro de medição. O mais importante é que quando não avaliamos o
comportamento do erro de medição ao longo do tempo estamos aumentando o
risco de problemas no controle de qualidade e o risco de tomar decisões erradas
na busca pela melhoria ou pelo acerto.
- A planta do navio;
156
6- IDENTIFICAÇÃO DE AMEAÇAS, RECONHECIMENTO E
RESPOSTA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Reconhecimento e detecção de armas, substâncias perigosas e
dispositivos.
Métodos de revista física e inspeção não intrusivas.
157
Também por definição, a gestão de multidões (crowd management)
consiste no movimento planeado e na reunião de pessoas. Este tipo de ação é
aplicado em situações de emergência bem geridas, em que o alarme é dado por
precaução e com antecipação suficiente, com o objetivo de evitar situações de
pânico e conflitos. Efetivamente, a prevenção das emergências é sempre melhor
do que a reposta às mesmas, e os navios possuem procedimentos de segurança
para reduzir o risco de acidentes. No entanto, a realidade é que os acidentes
sempre acontecerão, e quando o fizerem, é essencial uma ação rápida e decisiva
por parte das equipas de comando, apoiadas pelo capaz e excelente
desempenho de todos os tripulantes.
Outra definição de gestão de multidões esclarece que esta ação consiste
na “utilização disciplinada, prática e inteligente, de competências adquiridas, de
forma a controlar e direcionar multidões sob ameaça de pânico, encaminhando-
as para pontos de reunião (muster stations), numa situação de emergência.” E o
seu objetivo é também claro: aumentar as hipóteses de sobrevivência dos
passageiros e tripulantes, em situações de emergência. Quando a “gestão de
multidões” é conduzida com eficácia, não existe necessidade de “controle de
multidões”. E os riscos de tumultos ou perdas de vidas e de bens é fortemente
minimizado. Como se pode concluir, o termo “controle de multidões” é diferente
de “gestão de multidões”. Efetivamente, como se verifica nas definições
apresentadas, a designação “controle de multidões” reflete um conjunto de
competências.
Existem tripulantes que consideram que a gestão de multidões se aplica
em situações dramáticas que levam ao abandono de navio e isto é um conceito
totalmente errado. Os marítimos não devem ser chamados a desempenhar as
funções de “força de intervenção” – não foram treinados nem são pagos para tal.
Os marítimos devem gerir as situações de emergência, de forma a que estas
nunca alcancem proporções que exijam a aplicação de medidas severas de
controle.
Importante também referir o estipulado no Código STCW – Secção V/2,
parágrafo 1:
158
“1. A formação em gestão de multidões, exigida pela Regra V/2, parágrafo
4, para as pessoas designadas no rol de chamada (muster list) para
auxiliar passageiros em situações de emergência, deverá conter, mas não
se restringindo necessariamente:
159
3.3 a competência para utilizar, quando for adequado, as
listas de passageiros para fazer a contagem para a
evacuação, e
As pessoas que não quiserem ou não puderem provar sua identidade e/ou
confirmar o propósito de sua visita quando solicitadas não devem ser autorizadas
para acessar o navio e a tentativa de acesso deverá ser reportada, conforme
apropriado, ao SSO, ao CSO, ao PFSO e às autoridades locais e nacionais
responsáveis pela proteção. O SSP deve estabelecer a frequência da aplicação
de quaisquer controles de acesso, particularmente se forem aplicadas aleatória
ou ocasionalmente.
160
No nível 1 de proteção, o SSP deve estabelecer as medidas de proteção
para controlar o acesso ao navio, caso em que se poderá aplicar o seguinte:
- Fuzil AR-15
O AR-15 é um fuzil semiautomático projetado no ano 1957 para o exército
dos EUA, que empregou no Vietnam por sua capacidade de disparar 100 balas
(sic) seguidas a uma distância de 400 a 600 metros e de perfurar alguns tipos de
163
colete a prova de bala. É a versão “civil” do M16, o fuzil mais usado pelas tropas
norte-americanas. E ao mesmo tempo em milhões de residências no país.
Origem: USA
Precisão: até 500 m; 500 tiros/min
164
Em 1983, o USMC adotou o M16A2 e o Exército dos EUA adotou-o em
1986. O M16A2 dispara o cartucho melhorado 5,56×45mm NATO (M855/SS109)
e tem uma nova mira traseira ajustável, defletor de caixa, cano pesado, guarda-
mão melhorado, punho de pistola e coronha, bem como um seletor de fogo
somente em semiautomático e rajadas de três tiros.
Origem: USA
Alto poder de fogo;
Precisão até 800m; 800 tiros/min
165
Origem: Alemanha
Calibre: 7.62 mm NATO
Peso: 4.41 Kg
- Fuzil HK G36
O G36 é um fuzil calibre 5,56x45mm NATO alemão, projetado no início
dos anos 1990 pelos engenheiros da Heckler & Koch GmbH. Foi inicialmente
usado nas Forças Armadas Alemãs em 1995, retirando de serviço os antigos
fuzis G3 (originário do fuzil CETME espanhol), da década de 1950. Em Portugal
166
é usado por algumas unidades de tropas especiais, como a Força de Operações
Especiais de Lamego. No Brasil é utilizado pela Polícia Federal, como dotação
padrão.
Figura 50: Fuzil HK G36 Alemão
- Fuzil Minimini
A FN Minimi (abreviatura em francês: Mini Mitrailleuse; "mini
metralhadora") é uma metralhadora ligeira 5,56mm desenvolvido pela empresa
belga Fabrique Nationale (FN) em Herstal por Ernest Vervier. Introduzido pela
primeira vez no final dos anos 70, está agora em serviço em mais de 75
países.[1] A arma é fabricada atualmente na fábrica da FN em Herstal e sua
subsidiária FN Manufacturing LLC nos EUA. A arma é fabricada sob licença na
Austrália, Canadá (C9), e EUA (M249 SAW). A Minimi é uma metralhadora leve
disparando de um ferrolho aberto. É uma arma refrigerada a ar, capaz de ser
apenas fogo totalmente automático. Pode ser alimentado por correia ou
alimentado a partir de um carregador. A Minimi é configurada em várias
variantes: o modelo Padrão como uma arma de pelotão ou de apoio de pelotão,
a versão PARA para paraquedistas e o modelo de VEÍCULO como armamento
secundário para veículos de combate.
167
O que é surpreendente na Minimi é de conseguir aproveitar ao máximo a
munição 5,56mm NATO de maneira a ser considerada uma GPMG (General
Purpose Machine Gun) ou SAW (Squad Automatic Weapon), algo incomum para
uma arma de calibre 5,56mm. Só possui modo automático, operada a gás,
consegue usar carregadores de 30 munições STANAG, para além do cinto de
munições solto ou vindo de caixas de 100 ou 200 munições sendo uma
vantagem logística importante. Tem um regulador para a cadência de tiro para
as posições normal e adverse, esta última só usada quando a arma tem
demasiada sujidade ou sobre condições atmosféricas extremas. A arma usa o
sistema de culatra aberta. Os canos têm uma capacidade de troca rápida, apesar
de eles terem uma boa resistência ao aquecimento. O cano é arrefecido por ar
e tem uma pega para o seu transporte ou para ajudar à troca de um cano quente.
A Minimi tem como variante a versão PARA, com cano mais curto e coronha
retrátil. Tem outras variantes como a C9 do Canadá e a M249 SAW dos EUA.
Devido a todas estas características e mais algumas, é favorecida pelos
exércitos e forças especiais de muitos países que apreciam as suas qualidades.
Consegue ser apenas 40mm mais longa que a M16, não muito mais pesada e
dar um muito bom suporte de fogo que vai até aos 1.100 tiros por minuto.
168
- Fuzil FAL 7.62
O FAL (em francês: Fusil Automatique Léger, em português: Fuzil
Automático Leve), é um fuzil de batalha criado pelo projetista belga Dieudonné
Saive e fabricado pela Fabrique Nationale d'Herstal (FN Herstal). Durante a
Guerra Fria o FAL foi adotado por vários países da Organização do Tratado do
Atlântico Norte (OTAN), com a exceção notável dos Estados Unidos. É um dos
fuzis mais utilizados na história, tendo sido adotado por mais de 90 países.
Devido à sua prevalência e uso generalizado entre as forças armadas de muitos
países da OTAN e dos países opostos ao bloco soviético durante a Guerra Fria,
foi apelidado em inglês de "The Right Arm of the Free World" ("O Braço Direito
do Mundo Livre").[7][4]
Utiliza o calibre de alta energia 7,62×51mm NATO, apesar de ser
originalmente projetado para os cartuchos intermediários 7,93x33mm kurz e .280
British.[8] Os países ligados ao Reino Unido, a Commowealth, utilizam uma
variante de tiro unicamente semiautomático e em polegadas designada como
L1A1 Self-Loading Rifle (Fuzil Auto-Carregável L1A1).
- Fuzil AK 47
O AK-47, ou AK como é oficialmente conhecida (russo: Автома́т
Кала́шникова, tr. Avtomát Kaláshnikova), também conhecida como Kalashnikov,
é um fuzil de assalto de calibre 7,62x39mm criado em 1947 por Mikhail
Kalashnikov e produzido na União Soviética pela indústria estatal IZH. É a arma
de fogo originária da família de fuzis Kalashnikov (ou "AK").
O trabalho de design na AK-47 começou em 1945. Em 1946, o AK-47 foi
apresentado para testes militares oficiais e, em 1948, a versão de estoque fixo
foi introduzida no serviço ativo com unidades selecionadas do Exército Soviético.
169
Um dos primeiros desenvolvimentos do design foi o AKS (S-Skladnoy ou
"dobrável"), que foi equipado com um estoque de metal de subcobertura. No
início de 1949, o AK-47 foi oficialmente aceito pelas Forças Armadas Soviéticas
e usado pela maioria dos Estados membros do Pacto de Varsóvia.
Mesmo depois de quase sete décadas, o modelo e suas variantes
continuam sendo os fuzis de assalto mais populares e amplamente usados no
mundo devido à sua grande confiabilidade em condições adversas, baixos
custos de produção comparados às armas ocidentais contemporâneas,
disponibilidade em praticamente todas as regiões geográficas e a facilidade no
uso. O AK-47 foi fabricado em muitos países e tem atendido a forças armadas,
bem como forças irregulares e insurgências em todo o mundo, e serviu de base
para o desenvolvimento de muitos outros tipos de armas de fogo individuais,
tripuladas e especializadas. Em 2004, "Das estimadas 500 milhões de armas de
fogo em todo o mundo, aproximadamente 100 milhões pertencem à família
Kalashnikov, três quartos dessas são AK-47".[6] Como armas do tipo AK foram
feitas em muitos países, muitas vezes ilicitamente, é impossível saber quantas
realmente existem.
O fuzil de assalto AK-47 (Avtomat Kalashnikova - 47, fuzil automático
Kalashnikov, modelo de 1947) surgiu na União Soviética logo após o fim da
Segunda Guerra Mundial inspirado no fuzil de assalto alemão Sturmgewehr 44,
sendo o fuzil mais fabricado de todos os tempos.[8] Estima-se que o número de
exemplares produzidos tanto na Rússia como sob licença em países como a
Bulgária, China, Hungria, Índia, Coreia do Norte, Romênia entre outros, chegue
a impressionante cifra de 90 milhões. Países como a Finlândia e Israel também
se basearam no projeto deste fuzil para produzirem seus modelos M62 e Galil,
respectivamente. É caracterizado por sua grande rusticidade, facilidade de
produção em massa, simplicidade de operação e manutenção, além de
reconhecida estabilidade em baixas e altas temperaturas. Deixa a desejar nos
requisitos precisão, ergonomia e peso.
170
Figura 53: Fuzil AK 47 Russo
História operacional
Em serviço 1949–presente (todo o mundo)
1949–1978 (União Soviética)
Guerras Revolução Húngara de 1956[2]
Guerra do Vietnã
Guerra Colonial Portuguesa
Conflitos na Irlanda do Norte
Guerra do Yom Kippur
Guerra do Afeganistão (1979–1989)
Guerra Irã-Iraque
Invasão de Granada
Guerra do Golfo
Guerra Civil Iugoslava
Guerra do Afeganistão (2001–2021)
Guerra do Iraque
Guerra contra o narcotráfico no México
Guerra Civil Líbia (2011)
Guerra Civil Síria
Guerra Civil na República Centro-Africana (2012–presente)
Guerra Russo-Ucraniana
Guerra no Alto Carabaque (2020)
Invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022
Histórico de produção
Criador Mikhail Kalashnikov
Data de criação 1946–1948[3]
171
Fabricante Kalashnikov Concern e vários outros incluindo a Norinco
Período de produção 1949–presente
Quantidade produzida Mais de 100 milhões de unidades
Variantes AK-47, AK-47/1952, AKS-47, RPK, AKM, AK-74, AK-101, AK-103
e AK-107
Especificações
Peso 3,8 kg (descarregada)
4,3 kg (carregada)
Comprimento 870 mm
Comprimento
do cano 415 mm
Cartucho 7,62x39mm
Ação gás
Velocidade de saída 715 m/s
Alcance efetivo 350 metros
Sistema de suprimento Carregadores tipo caixa destacáveis para 20, 30 ou
40 munições ou carregadores tipo tambor para 75 munições.
Mira Mira de ferro com alça regulável e ponto de mir
172
- Revolver CAL 38
O Revólver Taurus CAL 38 possui capacidade para 6 cartuchos, vértice
de mira ajustável e opções de cano ventilado de 4” ou 6”.
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
Calibre .38 SPL
Capacidade 6 tiros
Ação SA/DA
173
Taser é uma arma não-letal, o seu princípio de funcionamento é o efeito
direto de uma descarga elétrica no corpo de um ser vivo, sem causar danos
graves as funções vitais deste corpo. Ele é enquadrado como uma arma de
eletrochoque, e tem três tipos de impacto sobre o seu alvo, dependendo do tipo.
Essas armas não-letais têm diferentes efeitos sobre o organismo, dependendo
de sua função, elas provocam choque doloroso convulsões, desorientação a
curto prazo, incapacidade temporária, etc. Essas armas com tecnologia mais
modernas teve uma redução da probabilidade de morte e um aumento de
eficiência na imobilização por choques elétricos.
174
assegurar que as bagagens desacompanhadas sejam verificadas ou revistadas
até 100 por cento, o que poderá incluir o uso de verificações através de raio-X.
No nível 2 de proteção, o SSP deve estabelecer as medidas adicionais de
proteção a serem aplicadas ao se manusear bagagens desacompanhadas, as
quais devem incluir o uso de verificações através de raio-X em 100 por cento de
todas as bagagens desacompanhadas.
No nível 3 de proteção, o navio deve cumprir as instruções emitidas pelos
responsáveis pela resposta ao incidente ou ameaça à proteção. O SSP deve
detalhar as medidas de proteção que podem ser tomadas pelo navio, em
cooperação direta com os responsáveis pela resposta e com a instalação
portuária.
175
- No caso da necessidade de percorrer o corpo do revistado com detector de
metais portátil, os motivos devem ser perfeitamente esclarecidos e não poderá
haver, em hipótese alguma, contato físico do aparelho portátil com o corpo do
investigado ou investigada. A distância mínima a ser obedecida é de 5 cm;
176
- Manter-se sempre atento aos dispositivos e procedimentos legais
estabelecidos pelo Estado da Bandeira ou pelo Estado do Porto, conforme a
localização do navio, referentes aos atos de abordagem de pessoas e bagagens.
- Apalpe a parte externa (nunca a parte interna) da bagagem para constatar que
tudo foi retirado do seu interior.
177
- Detectores de metais: Bastante utilizados para investigação não invasiva de
cartas e pacotes suspeitos;
- Buscas aos pares, que significa inspecionar a parte alta e parte baixa do
mesmo compartimento ou ambiente;
178
- Ficar muito atento quanto a utilização de objetos compatíveis com a área
de trabalho ou com o serviço que está sendo executado, com o objetivo
de camuflar seu real propósito (Ex. caixa de ferramentas próximo de
máquinas);
179
- Ações para reconhecimento, sem discriminação, de pessoas que
possam oferecer riscos potenciais à proteção
180
• Ativistas radicais: o que os distingue dos demais é agirem em nome de um
ideal, seja ele político, religioso ou social. Apresentam, basicamente, as
seguintes motivações:
181
- Volumes na cintura e encoberto pela camisa;
- Vendedores suspeitos;
182
6.6- TÉCNICAS UTILIZADAS PARA CONTORNAR (BURLAR) AS MEDIDAS
DE PROTEÇÃO ESTABELECIDAS
183
cocaína foram apreendidas em contêineres em 2016, nos principais aeroportos
brasileiros a Polícia Federal apreendeu 1,9 tonelada da droga no mesmo
período. O narcotráfico marítimo tende a crescer muito mais que a modalidade
na qual pessoas são recrutadas para agir como mulas – levando para a Europa
pequenas quantidades de cocaína escondidas em bagagens ou no próprio corpo
em voos internacionais. Entre 2015 e 2016, o volume de cocaína apreendida nos
aeroportos cresceu 20%. Nos portos, o aumento foi de mais de 900%. Mas isso
não significa que as mulas vão acabar, pois as duas modalidades de narcotráfico
são exploradas por grupos criminosos diferentes.
O tráfico via marítima tente a crescer porque esse novo canal que se
estabeleceu entre a Bolívia, o Paraguai e o Brasil que não existia antes, agora
fornece uma rota segura para que a droga saia de sua origem e chegue ao seu
destino.
Infelizmente, a atividade marítima e, consequentemente, os tripulantes
estão constantemente ameaçados por outros cenários de forças que utilizam as
vias marítimas como caminhos operacionais para seus objetivos. Mesmo
considerando aqui que o tráfico de entorpecentes é a principal ameaça às
medidas de proteção estabelecidas para os navios, não podemos desconsiderar
as ações terroristas de diferentes naturezas, o contrabando de armas e de outros
descaminhos, o embarque clandestino de pessoas que buscam através do navio
a fuga para outros destinos, a ações piratas (águas internacionais) ou roubo
(águas jurisdicionais de uma Bandeira) com o objetivo de subtrais a carga do
navio ou os pertences dos tripulantes.
A avaliação de proteção do navio ou da instalação portuária,
procedimento que precede à elaboração dos Planos de Proteção ou Plano de
Segurança, devendo também se executado periodicamente, por prazo
estipulado pela Companhia e definido nos Planos de Proteção e Segurança ou
ainda quando ocorrer um incidente de proteção ou for detectada falha no
sistema. É o instrumento principal para identificação dos cenários de ameaças,
identificação das fraquezas e pontos fortes do navio ou do porto. A partir desses
instrumentos poderosos, que adotam modelos robustos de análise, como PDCA
e Matriz de SWOT, os riscos são avaliados e propostas as medidas corretivas
com grande possibilidade de acerto. Deverão ser utilizadas as seguintes
informações:
184
- Locais de escala do navio;
- Portos de embarque / desembarque de passageiros;
- As instalações portuárias a serem utilizadas e suas medidas de proteção;
- Realizar reuniões com o PFSO e SSO para definir objetivos e
metodologia da avaliação.
185
Figura 61: Ataque de clandestinos ao navio
186
Figura 63: Ações de pirataria contra navios
187
Figura 65: Materiais de interesse do contrabando
188
- Danos colaterais: Ocorrem quando incêndios, explosões ou resultados
de ataques provocam danos em outros navios ou instalações portuárias.
Figura 68: Danos colaterais em navios
189
A Avaliação de Riscos (AR) na proteção marítima é um processo que
identifica as fraquezas de um sistema englobando as instalações físicas, a
proteção das pessoas, o processo produtivo, a fim de sugerir medidas para
eliminar ou reduzir a níveis aceitáveis estas fraquezas identificadas, bem como
reduzir ao mínimo as consequências destas falhas.
190
- Ferramentas para a Avaliação de Risco
191
- Etapas de uma Avaliação de Risco
192
- Pesquisas de Proteção na Cena de Ação
193
- Com o propósito de provocar um acidente ambiental de grandes
proporções.
- Infiltração: Penetrar no navio, sem ser percebido pela segurança do porto, com
ou sem o conhecimento do comando, de pessoas ou artefatos explosivos para
serem desembarcados e causar danos no porto de destino
194
Na realidade, nem todas as multidões são iguais. Multidões tendem a
formar múltiplos tipos com diferentes características de grupo. Por exemplo, nos
concertos e eventos ao ar livre podem atrair multidões. Eventos universitários e
as festas também atraem multidões, mas o comportamento da plateia é muito
diferente.
Estudiosos que estudam multidões os dividem por múltiplos tipos. Por
exemplo, as multidões podem ser homogêneas, como multidões religiosas ou
políticas, ou heterogêneo, como multidões em uma rua movimentada. As
multidões podem ser pré-planejadas ou podem formar espontaneamente grupos,
eles podem ficar contidos ou amedrontados e em seguida, rapidamente se
transformar em um tumulto ou multidão descontrolada.
Algumas multidões tendem a ser amigáveis e dispostas a trabalhar com
as autoridades, enquanto outros prosperam em não fazer o que é solicitado a
eles. As multidões podem ter um objetivo pré-definido, por exemplo, buscando
derrubar um partido político ou podem se juntar com o simples propósito de se
divertir, como em um time de celebração da vitória do seu time. Não importa que
tipo de multidões o movimento atrai, saber gerir multidões é essencial. Uma boa
gestão de multidões pode resultar num sucesso.
A ineficiente gestão de multidões pode se transformar em um motim
resultando perdas materiais, mas até mesmo de vidas. Essa falta de controle
pode resultar em problemas adicionais. Para ajudar a considerar o tipo certo de
gestão de multidão, tem-se as seguintes sugestões:
-Se você não pode controlar a multidão, sempre haverá algum risco: Se
você não puder garantir a segurança das pessoas, então é sugerível não
correr riscos.
195
– Esteja preparado e tenha primeiros socorros: Quanto mais densa a
multidão, mais provável é que haja uma emergência médica. Suas
equipes médicas podem sobrepor uma multidão?
Considere o seguinte:
196
pessoas confirmam suas descobertas sobre o comportamento social. somente
quando as torres caíram é que o caos e a desordem eclodiram.
- Técnicas de Controle
- Comunicação não-verbal: Posicionar tripulantes/seguranças nos acessos e
saídas para impedir problemas, mas nem sempre é assim. Duzentos voluntários
em um compartimento com 50 metros de diâmetro, só puderam ser evacuados
com segurança e rapidez se os tripulantes responsáveis pela segurança
ficassem nos cantos do compartimento ou no meio da multidão. Somente os
tripulantes, não os membros da multidão, sabiam que a meta era evacuar as
pessoas para um "lugar seguro" no convés.
Concluiu-se da necessidade dessas pessoas usarem uniformes
identificáveis: os tripulantes andavam com muita firmeza e determinação para o
limite do compartimento. Apesar de não haver comunicação verbal, os outros
membros da multidão reconheceram o comportamento resoluto dos tripulantes
e os seguiram intuitivamente.
197
"O comportamento por si só é suficiente para a multidão
reconhecer que alguém tem certa informação".
198
7- AÇÕES DE PROTEÇÃO DO NAVIO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Ações necessárias para os diferentes níveis de proteção.
Manutenção da proteção na interface navio / porto.
199
Para facilitar o entendimento destas diferenças, a IMO caracterizou no Código
ISPS os três níveis básicos de proteção, conforme já debatido em unidades
anteriores neste material de estudo:
200
- Conduzir verificações locais para assegurar a proteção nos pontos de
acesso.
201
Nível 3 de Proteção (EXCEPCIONAL): O nível aplicável pelo período durante o
qual há um risco provável ou iminente de um incidente de proteção. Neste nível
de proteção são requeridas medidas rigorosas de proteção. Este nível será
declarado quando for iminente a ameaça aos navios e a todo o sistema de
transporte, incluindo os portos. Neste nível, os navios adotarão todas as medidas
existentes no plano. Normalmente este nível de proteção será declarado
formalmente por alguma autoridade governamental.
202
pessoal e os treinamentos devem ser conduzidos em todos os níveis de proteção
para assegurar a resposta rápida às ameaças.
Um navio, uma Companhia ou uma Administração poderá escolher um
nível mais elevado de proteção do que o recomendado pelo PFSO de uma
Instalação Portuária. No caso de diferença de nível de proteção entre o navio e
a instalação portuária ou outro navio, o Oficial de Proteção do Navio ou oficiais,
e o Funcionário de Proteção da Instalação Portuária deverão acordar e
coordenar as ações apropriadas, visando atender ao maior nível de proteção.
Os Governos Contratantes devem fornecer uma orientação geral sobre as
medidas consideradas apropriadas para reduzir o risco à proteção dos navios
que arvoram sua bandeira quando no mar. Eles devem fornecer uma orientação
específica quanto à medida a ser tomada, de acordo com os níveis 1 e 3 de
proteção, caso:
203
- Legislação Federal Brasileira
204
A- Compete à Autoridade Marítima Brasileira (Marinha do Brasil – DPC):
I - Elevar para o nível dois de proteção dos navios de bandeira brasileira, quando
necessário, informando ao Gabinete de Segurança Institucional;
B- Compete ao CESPORTOS:
205
III - Coordenar as medidas de proteção adicionais, correspondentes ao nível dois
de proteção, nas instalações portuárias;
206
instalações portuárias;
207
Sistema de tecnologia da informação empregada para troca de
informações e coordenação das medidas de proteção, constituída por:
208
em seu mar territorial, sobre quaisquer áreas de restrição temporária que tenham
publicado.
Os Governos Contratantes devem recomendar aos navios que estejam
operando em seu mar territorial, ou que tenham comunicado a sua intenção de
entrar em seu mar territorial, que implementem prontamente, para a proteção do
navio e de outros navios em sua vizinhança, qualquer medida de proteção que
os Governos Contratantes tenham orientado a respeito.
Os planos preparados pelos Governos Contratantes devem incluir a
informação sobre o ponto de contato apropriado, disponibilizado 24 horas por
dia, dentro do Governo Contratante, o qual inclui a Administração. Esses planos
devem conter ainda informação sobre as circunstâncias nas quais a
Administração considera que se deva solicitar assistência aos Estados costeiros
vizinhos e um procedimento para o relacionamento entre os funcionários de
proteção das instalações portuárias e os oficiais de proteção do navio.
Importante salientar que a Parte B do Código estabelece que algumas
instalações portuárias específicas, com operações limitadas ou especiais, porém
com tráfego relativamente freqüente, poderá ser apropriado garantir o
cumprimento das disposições por meio de medidas de proteção equivalentes
àquelas previstas no capítulo XI-2 e na parte A do Código. Particularmente, este
pode ser o caso para os terminais anexos às fábricas, ou para os cais com
operações esporádicas.
A regra XI-2/9 dispõe sobre as medidas para o controle e cumprimento
aplicáveis aos navios de acordo com o capítulo XI-2. Está dividida em 3 seções
distintas:
- Controle de navios que já estão no porto;
209
de subir a bordo do navio para verificar se os certificados exigidos estão em
ordem. Caso haja motivos claros para acreditar que o navio está em situação
irregular, medidas de controle, tais como inspeções adicionais ou detenções,
podem ser tomadas. Isto se encontra refletido nos sistemas de controle atual. A
regra XI-2/9.1 se baseia em tais sistemas e permite a adoção de medidas
adicionais (inclusive a expulsão de um navio de um porto, tomada como medida
de controle) quando funcionários devidamente autorizados tiverem motivos
claros para crer que um navio está em situação irregular, de acordo com os
requisitos do capítulo XI-2 ou parte A deste Código. A regra XI-2/9.3 descreve
as salvaguardas para garantir a implementação justa e razoável destas medidas
adicionais.
Motivos claros de que o navio está em situação irregular significa a
evidência ou a informação confiável de que o navio não observa os requisitos do
capítulo XI-2 ou da parte A do Código, considerando-se a orientação fornecida
na Parte B do Código. Tal evidência ou informação confiável pode originar dos
julgamentos profissionais e observações do funcionário devidamente autorizado
feitas ao verificar o Certificado Internacional de Proteção do Navio ou o
Certificado Internacional Provisório de Proteção do Navio, emitido de acordo com
a parte A do Código (certificado) ou de outras fontes. Mesmo que um certificado
válido esteja a bordo, os funcionários devidamente autorizados podem ainda ter
motivos claros para acreditar que o navio está em situação irregular, baseando-
se em seu julgamento profissional.
Exemplos de possíveis motivos claros, sob a regra XI-2/9.1 e XI-2/9/2,
podem incluir, quando relevante:
210
informação confiável claramente indicando que o navio não está
cumprindo com os requisitos do capítulo XI-2 ou da parte A do Código;
211
devidamente autorizado, um dos propósitos do navio ou da Companhia
ao solicitar tal certificado seja o de evitar o cumprimento integral do
capítulo XI-2 e da parte A do Código além do período inicial do certificado
provisório.
Uma outra informação constante da lista, que pode ser exigida como
condição de entrada no porto, é a confirmação de que os procedimentos
apropriados de proteção do navio foram mantidos durante as atividades de navio
a navio, realizadas dentro do período referente às últimas dez escalas em uma
instalação portuária. Normalmente não seria exigida a inclusão de registros de
transferência de práticos, de funcionários de alfândega e imigração ou de
funcionários de proteção, nem de abastecimento de óleo combustível, barcaças
212
de serviço afretadas, carregamento de suprimentos do navio, descarga de lixo
do navio dentro de instalações portuárias, já que, normalmente, essas atividades
são controladas pelo Plano de Proteção da Instalações Portuárias. Incluem-se
abaixo exemplos de informações que podem ser transmitidas:
213
- Local onde o navio se encontrava quando foi feito o relatório;
- Lista da tripulação;
- Lista de passageiros; e
214
- Se for relevante, os detalhes sobre as tentativas para corrigir a
irregularidade, incluindo quaisquer condições impostas ao navio para a
viagem;
- Lista da tripulação; e
- Qualquer outra informação relevante.
215
7.3- DECLARAÇÃO DE PROTEÇÃO (DoS)
216
medidas de proteção a serem tomadas por cada um, de acordo com as
disposições dos seus respectivos planos de proteção aprovados.
A DoS deve ser assinada e datada tanto pela instalação portuária quanto
pelo(s) navio(s), conforme aplicável, a fim de indicar o cumprimento com o
capítulo XI-2 e a com parte A do Código, devendo incluir a sua duração, o nível
ou níveis de proteção relevantes, bem como os detalhes de contato pertinentes.
Uma mudança no nível de proteção pode requerer que uma DoS nova ou
revisada seja preenchida.
A DoS dever ser preenchida em inglês, francês ou espanhol ou no idioma
comum tanto da instalação portuária quanto do navio ou navios, conforme
aplicável.
O SSP deve especificar como se deverá lidar com pedidos de DoS de
uma instalação portuária e as circunstâncias nas quais o navio deve solicitar uma
DoS. Um modelo de DoS é mostrado na figura a seguir, tal como se encontra no
Anexo 1 da Parte B do Código. Este modelo refere-se à uma Declaração entre o
navio e a instalação portuária. Se a DoS estiver cobrindo dois navios, este
modelo deve ser adequadamente ajustado.
217
Nível de Nível de Proteção / Security Level:
Proteção / Security
Level:
Tabela de Medidas / Measures Table
No. Descrição das Responsáveis pelas
Medidas / Measures Medidas / Responsable for
Descriptions measures
CSO/SSO PFSO
218
7.4- RELATANDO INCIDENTES DE PROTEÇÃO
219
- Embarcações de serviços portuários, incluindo embarcações de
praticagem, rebocadores, chatas, etc ;
- Sistemas e equipamentos de proteção e vigilância; e
220
incidente de proteção pode ser usada para estabelecer opções para eliminar ou
atenuar tais vulnerabilidades. Por exemplo, uma análise pode revelar
vulnerabilidades nos sistemas de proteção das instalações portuárias ou
infraestruturas não protegidas, tais como abastecimento de água, pontes, etc,
que podem ser resolvidas através de medidas físicas, por exemplo, barreiras
permanentes, alarmes, equipamentos de vigilância, etc.
- Ameaças de Bombas
É a ação ou a tentativa, com o emprego ou não de explosivos, de gerar
pânico, insegurança, instabilidade nos negócios, destruição ou causar danos ao
patrimônio da Companhia. Os explosivos utilizados em ameaças/ atentados
podem ser obtidos com relativa facilidade no mercado (pedreiras, fábricas de
fertilizantes etc.) ou por meio de furtos ou roubos de unidades militares e
policiais.
221
Figura 71: Características de uma Carta Bomba
222
- Ações antibombas: Serão executadas até a chegada das equipes
especializadas antibomba dos órgãos de segurança pública, que assumirão a
iniciativa das ações, a confirmação da identificação do tipo, a remoção e a
neutralização dos explosivos encontrados.
1) calmo/nervoso
3) sotaque regional
6) aparentava ódio/emocionado/normal
7) voz familiar
223
- Normas Básicas para Procura por Bomba:
- Isolar o local.
- Manter a calma.
224
Medidas adicionais em áreas de alto risco:
- Ação Terrorista
225
O navio pode ser utilizado para:
- Sequestro
226
- Tentar identificar o número de terroristas ou de criminosos;
227
8- GERENCIAMENTO DA PROTEÇÃO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Execução dos Planos de Contingência.
Treinamentos e exercícios.
- Violações de proteção;
228
- Revisão periódica da avaliação de proteção do navio;
229
conformidades e situações de risco. A Empresa precisa estabelecer
procedimentos para preparação de planos e instruções, incluindo “checklists”
como apropriados, para operações chaves a bordo relacionadas com a
segurança do navio. As diversas tarefas devem ser definidas e encaminhadas
ao pessoal qualificado. Deve-se identificar as operações chaves de bordo e
emitir instruções sobre como elas devem ser realizadas. É importante que se
supervisione e verifique o cumprimento das instruções.
As regras nacionais e internacionais que envolvam aspectos destas
operações devem ser incorporadas aos procedimentos, planos e instruções.
Adicionalmente devem ser feitas referências aos guias e/ou instruções emitidos
por outras organizações.
Considerando todas as operações de bordo que afetam, estas podem ser
divididas em duas categorias:
- Plano de Contingência
SISTEMA DE EMERGÊNCIA
230
Notificação
Informação sobre a emergência
Notificação de contingência
231
programas de treinamento exercício como forma de preparar a tripulação para
as ações de emergências.
232
A Parte B do Código também ressalta que a participação da Companhia
em um exercício com outro Governo Contratante deve ser reconhecida pela
Administração.
O Código ISPS estabelece que o CSO, SSO e PFSO tenham sua
formação de proteção ministrada sob currículo aprovado pelo Governo
Contratante. O Código também é incisivo quanto ao aspecto de treinamento da
tripulação. A implementação e obtenção da certificação de acordo com as
exigências do código demandarão treinamentos intensivos para toda a equipe
de proteção e da tripulação como um todo. Portanto todo tripulante deverá
receber treinamentos constantes e para os novos tripulantes deverá ser
realizado treinamento de familiarização antes de embarcar, baseado em suas
tarefas específicas de proteção. Os treinamentos e exercícios deverão ser
conduzidos com a presença do SSO pelo menos uma vez a cada três meses ou
quando houver uma troca de tripulantes envolvendo uma parte significante da
tripulação, no sentido de assegurar a adequação do Plano de Proteção do Navio.
233
- Reconhecimento das características e comportamentos suspeitos de
pessoas com a intenção de ameaçar a proteção do navio;
234
Falha de proteção seria a observação de uma irregularidade que poderia
gerar um incidente de proteção. Sendo, portanto, o momento que antecede a um
incidente de proteção e que, por sua vez, é o momento que antecede ao acidente
real.
No caso de um incidente de proteção, cabe ao navio cumprir os
procedimentos do nível de proteção apropriado ou estabelecido e os planos
contingentes existentes em seu plano de proteção de forma a reagir e minimizar
as consequências que poderiam decorrer desse evento. O acionamento do
SSAS pode ser descrito como ação preventiva diante de um incidente de
proteção.
No caso de uma falha de proteção, medidas imediatas devem ser tomadas
para mitigar as deficiências constatadas. O CSO e as autoridades marítimas e
portuárias da área onde se está navegando deverão ser imediatamente
informadas.
Em ambos os casos estão previstos de acordo com o ISPS a realização
de uma nova avaliação de proteção para verificar as falhas e implementar as
devidas correções ao plano de proteção do navio.
235
Os procedimentos de Auditorias exigidos pelo Código são instrumentos
utilizados para avaliação e correção constante dos Plano de Proteção dos navios
e Planos de Segurança portuários. Auditoria é em um exame cuidadoso,
sistemático e independente das atividades desenvolvidas em determinada
companhia, navio ou setor, cujo objetivo é averiguar se elas estão de acordo com
os procedimentos estabelecidos em um plano de proteção, se foram
implementados com eficácia e se estão adequadas (em conformidade) à
consecução dos objetivos.
As auditorias podem ser realizadas por consultores, preferencialmente
pertencentes a alguma organização de proteção reconhecida (não deve ser a
mesma RSO que elaborou o SSP), para as auditorias externas, ou profissionais
da própria companhia para as auditorias internas. Sua periodicidade fica a
critério da própria companhia, entretanto recomenda-se que ao menos uma
auditoria externa seja realizada por ano. (340)
- Treinamento de Proteção
236
treinamentos de bordo não necessitam ser operacionais em sua totalidade.
Alguns tópicos necessitam de um ambiente para explanação teórica de certos
conteúdos, locais para uma conversa resumida na forma de um “briefing” ou até
mesmo uma conversa final no “Meeting Point” de bordo. O CSO e o pessoal
adequado de terra deverão ter conhecimento e receber treinamento, levando em
conta as diretrizes constantes da parte B do ISPS. Da mesma forma, SSO deverá
ter conhecimento e receber treinamento, levando em conta as diretrizes
constantes da parte B do ISPS.
237
9- Preparo e resposta para situações de emergência e planos de
contingência;
10- Técnicas de instruções para treinamento e educação em proteção,
incluindo medidas e procedimentos de proteção;
11- Utilização de informações sensíveis relacionadas com a proteção e
comunicações relativas à proteção;
12- Conhecimento das ameaças e padrões atuais de proteção;
13- Reconhecimento e detecção de armas, substâncias e dispositivos
perigosos;
14- Reconhecimento, de caráter não discriminatório, de características e
padrões de comportamento de pessoas que possam representar uma
ameaça à proteção;
15- Técnicas utilizadas para lograr medidas de proteção;
16- Equipamentos e sistemas de proteção e suas limitações operacionais;
17- Métodos para realização de auditorias, inspeções, controle e
monitoramento;
18- Métodos de revista física e inspeções de caráter não intrusivo;
19- Simulações e exercícios de proteção, incluindo treinamento e
exercícios com instalações portuárias; e
20- Avaliação das simulações e exercícios de proteção.
1- A planta do navio;
2- O plano de proteção do navio e os procedimentos a ele relacionados
(incluindo treinamento, com base em situações potenciais, sobre como
responder);
3- Gestão de multidões e técnicas de controle;
4- Operações de sistemas e equipamentos de proteção; e
238
5- Teste, calibração e manutenção dos sistemas e equipamentos de
proteção enquanto o navio estiver no mar.
Por sua vez, todo o pessoal de bordo do navio com deveres específicos
relacionados à proteção deve ter conhecimento suficiente e capacidade de
executar as tarefas a ele atribuídas, incluindo, conforme apropriado:
proteção;
239
2- Conhecimento dos procedimentos de emergência e planos de
contingência;
Observando ainda, como tratado no item 8.2 deste capítulo, que estes
exercícios podem ser:
240
O reconhecimento da efetividade dos procedimentos de treinamentos
periódicos e constantes a bordo, está não necessariamente nas habilidades da
tripulação para a pronta resposta aos sinistros que possam ocorrer durante a
operação do navio. Mas na capacidade de olhar antecipadamente para as falhas
de proteção ou incidentes de proteção e promover preventivamente um pronto
restabelecimento dos padrões de segurança operacional. Na capacidade da
tripulação de ser bem avaliada ao ser submetida aos padrões de inspeção naval
estabelecidos pela Norma 07 da Autoridade Marítima Brasileira (NORMAM 07).
241
9- PREPARAÇÃO PARA EMERGÊNCIAS, TREINAMENTOS
E EXERCÍCIOS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Documentação e registros.
Documentos disponíveis a bordo.
242
- Verificação Inicial
- Verificação Intermediária
- Verificação de Renovação
- Perda da Validade
244
9.2- DOCUMENTOS DISPONÍVEIS A BORDO
3- Violações de proteção;
245
5- Comunicações relativas à proteção do navio, tais como ameaças
específicas ao navio ou instalações portuárias onde o navio está
ou passou;
246
CONSIDERAÇÕES FINAIS
247
isso, eleva-se o tema para pauta de discussão nos fóruns
internacionais. É evidente a importância da cooperação
internacional para diminuição e resolução do problema apresentado.
As operações realizadas pela OTAN e União Europeia, assim
como as iniciativas individuais dos países, fortaleceram a proteção
e a segurança do Golfo do Áden, o qual possuía números
exorbitantes de ataques e tentativas de ataques piratas. Segundo o
Relatório do International Maritime Bureau (IMB), a Nigéria e Benin,
países banhados pelo Golfo da Guiné, são os que mais sofreram
ataques de piratas. Entre 2015 até março de 2019, foram 60 ataques
reportados na Nigéria; 14 deles só nos primeiros três meses deste
ano. Em Benin foram 6 ataques, sendo 5 deles em 2018. A maioria
das ofensivas são em navios petroleiros. Segundo os dados
disponíveis sobre os assaltos ocorridos em 2019 na Nigéria, em 2
dos 14 incidentes ocorreram danos sérios com vítimas fatais, em um
caso no qual o guarda nigeriano veio a óbito em uma troca de tiros
com os piratas e, em outro, a tripulação foi sequestrada e mantida
refém. Dessa forma, notamos que a segurança do Atlântico Sul é de
fundamental importância para os países que nele é banhado e
indispensável para uma boa ordem das rotas comerciais da região.
248
REFERÊNCIAS
249
CARDOSO, Cíntia. Pirataria cresce na esteira da alta do comércio global.
2008. Disponível em: <http://revistacafeicultura.com.br/?mat=15343>. Acesso
em: 07 jun. 2019.
250
Certificados e Serviço de Quarto – STCW-78, como emendada – Manila 2010.
Edição em português: Brasil, Rio de Janeiro: Marinha do Brasil – DPC, 2011.
Livraria, 2008.
251