Administração Publica 134pg
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CONSTITUCIONAL
Administração Pública
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
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CÓDIGO:
221104464968
LUCIANO DUTRA
Advogado da União desde 2009, com atuação no Supremo Tribunal Federal. Autor
de livros. Professor de Direito Constitucional com ampla experiência em cursos
preparatórios para concursos públicos e Exames de Ordem presenciais e on-line.
Aprovado em diversos concursos públicos. Graduado em Direito pela Universidade
Federal de Juiz de Fora e pós-graduado em Direito Público. Graduado e pós-graduado
em Ciências Militares.
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Direito Constitucional
Administração Pública
Luciano Dutra
SUMÁRIO
Administração Pública . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2. Princípios Gerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3. Disposições Gerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4. Servidores Públicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26
5. Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
6. Regiões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
7. Súmulas e Jurisprudência Aplicáveis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
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Administração Pública
Luciano Dutra
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
1. INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Prezado(a) aluno(a), tudo bem?
Estamos de volta para estudarmos agora a Administração Pública, mas, antes de
começarmos, é importante fixar que o estudo deste tema permeia o Direito Constitucional
e o Direito Administrativo.
Aqui em Direito Constitucional, cabe-nos trazer os aspectos mais importantes sobre a
Administração Pública na Constituição Federal e na jurisprudência do STF. Já no Direito
Administrativo, o professor deve, além disso, abordar as normas infraconstitucionais. Ok?
Aperte o cinto que o avião do Gran Cursos Online irá decolar!!! Venha comigo.
2. PRINCÍPIOS GERAIS
O que se entende por Administração Pública? De acordo com Alexandre de Moraes, a
Administração Pública “pode ser definida objetivamente como a atividade concreta e imediata
que o Estado desenvolve para a consecução dos interesses coletivos e subjetivamente como
o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercício da função
administrativa do Estado”.
Segundo o caput do art. 37, a Administração Pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados-membros, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. O
termo “Administração Pública” está ligado à função administrativa. Desse modo, compreende
os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário quando exercem a atividade administrativa.
Perceba que a Constituição Federal traz cinco princípios explícitos afetos à Administração
Pública. Vejamos cada um deles.
O primeiro é o princípio da legalidade administrativa. Segundo ele, exige-se uma lei
prévia que imponha ou autorize a atuação administrativa.
Se a lei impõe uma conduta, o administrador realizará um ato vinculado, ao passo que,
se a lei autoriza uma ação, o gestor poderá praticar um ato discricionário. Essa dicotomia
entre atos discricionários e atos vinculados, na verdade, é um tema do Direito Administrativo.
De toda forma, vamos enfrentar.
O ato discricionário é aquele em que o administrador tem autorização legal para decidir
desta ou daquela maneira. Há margem de decisão, especialmente no mérito administrativo
do ato (motivo e objeto). Já no ato vinculado, a lei já define como o administrador deverá
agir, não dando margem para juízo de conveniência e oportunidade. Vamos a um exemplo:
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Administração Pública
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EXEMPLO
Pensemos num processo administrativo disciplinar. Se o servidor público federal comete um
ilícito administrativo, previsto na Lei n. 8.112, de 1990, o administrador público competente
DEVE instaurar o processo administrativo disciplinar. Ele não tem margem decisória. É um
dever legal. Percebeu? Trata-se de um ato vinculado.
EXEMPLO
A Administração possui um contrato administrativo em vigor, cuja prorrogação a lei autoriza.
Cabe ao gestor decidir, a partir de um juízo de conveniência e oportunidade, se prorroga ou
não o contrato. Como existe essa margem decisória, cuida-se de um ato discricionário. OK?
Perceba, portanto, que, no campo da legalidade administrativa, deve haver uma lei
anterior que, no mínimo, autorize a atuação administrativa, de sorte que o gestor deve,
como regra, estar amparado numa lei antecedente que regulamente sua conduta.
Nesse passo, a legalidade administrativa não se confunde com a legalidade privada
prevista no art. 5º, II, que não exige lei para que os particulares realizem relações jurídicas
privadas, sendo lícito fazer tudo que a lei não proíba.
Essa distinção é muito importante para os concursos públicos.
Vejamos agora o princípio da impessoalidade. O princípio da impessoalidade pode ser
observado por dois prismas distintos. Vejamos:
a) princípio da impessoalidade direcionado aos administrados: segundo ele, a
Administração Pública não pode tratar determinadas pessoas com privilégios ou perseguições,
uma vez que decorre do princípio da igualdade. A impessoalidade exige que a Administração
Pública trate os administrados de maneira igual, na busca do atingimento do bem comum
e não em desvio de finalidade para atender a interesses privados.
Como decorrência da necessidade de tratar todos os administrados de maneira igual, a
Constituição Federal, no art. 37, II, exige, como regra, prévia aprovação em concurso público
para a investidura em cargos ou empregos públicos. Não pode a Administração Pública
selecionar os servidores públicos efetivos de acordo com critérios de simpatia ou de favorecimento
pessoal. Para a investidura em cargos públicos ou empregos públicos efetivos, deve, antes,
haver prévia aprovação em concurso público.
Podemos citar, ainda, a vedação ao nepotismo, consubstanciada na Súmula Vinculante
n. 13, segundo a qual “a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta,
colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de
servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento,
para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na
administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do
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DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
Será que os cargos de natureza política submetem-se à
vedação ao nepotismo? Segundo a jurisprudência do STF,
ressalvada a situação de fraude à lei, a nomeação de parentes
para cargos públicos de natureza política (Ministros de
Estado, Secretários Estaduais, Secretários Municipais)
não desrespeita o conteúdo normativo do enunciado
da Súmula Vinculante 13. De acordo com o Supremo, “os
cargos políticos são caracterizados não apenas por serem
de livre nomeação ou exoneração, fundadas na fidúcia, mas
também por seus titulares serem detentores de um múnus
governamental decorrente da Constituição Federal, não
estando os seus ocupantes enquadrados na classificação
de ‘agentes administrativos’”. Isto é, não há impedimento
para que o Prefeito, por exemplo, nomeie sua esposa para
Secretaria Municipal, desde que possua competência técnica
para o desempenho do cargo.
a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá
ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos.
Ou seja, pode ter publicidade dos atos de governo, desde que não haja vinculação com a
imagem do agente público. A política pública realizada deve ser impessoal. Compreendeu?
Essa é a aplicação do princípio da impessoalidade sob a ótica do administrador público.
Agora trataremos de um princípio muito caro à preservação do Estado Democrático de
Direito: a moralidade. De acordo com o princípio da moralidade, exige-se uma atuação
ética do administrador público, sob pena de o ato administrativo contrário à moralidade
administrativa ser declarado nulo de pleno direito.
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qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao
patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao
meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé,
isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim
de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada
vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do
poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta
ou indireta.
Dito isso, passemos ao estudo do princípio da publicidade, que também pode ser
observado por duas óticas distintas:
a) exigência de publicação dos atos administrativos como condição de eficácia;
b) exigência de transparência da atuação administrativa, como decorrência do direito
à informação previsto no art. 5º, XXXIII, que assegura a:
todos o direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade,
ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
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DICA DO LD
A Constituição Federal não determina que os Municípios
deverão manter escolas de governo.
DIRECIONADA AO
PRINCÍPIOS IMPESSOALIDADE ADMINISTRADOR veda promoção pessoal ao agente público
PÚBLICO (exemplo: publicidade oficial - art. 37, § 1º)
GERAIS DA
ADMINISTRAÇÃO exige uma atuação ética
PÚBLICA MORALIDADE ato contrario à moralidade é nulo
SV 13: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau,
inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia
ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na
administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal.
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Administração Pública
Luciano Dutra
Tratamos dos princípios presentes na cabeça do art. 37. Agora veremos os aspectos mais
importantes acerca das disposições gerais da Administração Pública presentes nos arts. 37 e 38.
Venha comigo!!!
3. DISPOSIÇÕES GERAIS
O art. 37, I, estabelece que os requisitos para investidura nos cargos, empregos e funções
públicas deverão ser estabelecidos por lei em sentido estrito (uma lei ordinária), não podendo
o edital prever outros requisitos não estabelecidos na lei, como idade mínima ou máxima,
submissão a exame psicotécnico, altura mínima etc.
Art. 37, I – os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham
os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.
Não por outra razão, a Súmula Vinculante n. 44, do STF, determina que só por lei (lei
ordinária) se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.
Isto é, se a lei ordinária regulamentadora do cargo público ou do emprego público não prever
a etapa de exame psicotécnico, não poderá o edital inovar na ordem jurídica para trazer esta
etapa no concurso púbico. Se o fizer, o edital deverá ser anulado por ofensa ao art. 37, I.
Como relação ao limite de idade, entende o STF que só se legitima esta previsão em lei
quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido (Súmula n.
683, do STF). Ou seja, somente quando a idade for fator de critério de desempenho, poderá ser
estipulado limites na lei regulamentadora do cargo. Isso ocorre, por exemplo, com as carreiras
policiais. É razoável a estipulação de limite máximo de idade, tendo em vista a inerente aptidão
física que deve possuir o policial.
Ainda, o art. 37, I, prevê que os cargos, empregos e funções também são acessíveis aos
estrangeiros, desde que haja lei regulamentadora. Trata-se de uma norma de eficácia limitada.
Como exemplo, temos a Lei n. 9.515, de 1997, que dispõe sobre a admissão de professores,
técnicos e cientistas estrangeiros pelas universidades e pelas instituições de pesquisa
científica e tecnológica federais.
Já o art. 37, II, reza que a investidura em cargo ou emprego público depende de prévia
aprovação em concurso público, salvo cargos em comissão. Perceba:
Art. 37, II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
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O concurso público deve ser de provas ou de “provas e títulos”, não apenas de títulos.
Errado.
DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
1) Segundo o STF, é constitucional a reserva de 20% das vagas oferecidas nos concursos
públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da
Administração Pública direta e indireta aos candidatos que se autodeclararem pretos
ou pardos (Lei n. 12.990, de 2014). Ademais, entendeu o Supremo que, a fim de
garantir a efetividade da política em questão, também é constitucional a instituição
de mecanismos para evitar fraudes pelos candidatos. É legítima a utilização, além da
autodeclaração, de critérios subsidiários de heteroidentificação (exemplo: a exigência
de autodeclaração presencial perante a comissão do concurso), desde que respeitada
a dignidade da pessoa humana e garantidos o contraditório e a ampla defesa.
2) De acordo com o STF, é constitucional a remarcação do teste de aptidão física
de candidata que esteja grávida à época de sua realização, independentemente da
previsão expressa em edital do concurso público.
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Por seu turno, o art. 37, III, nos traz o prazo de validade de concurso público:
Art. 37, III – o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma
vez, por igual período.
Art. 37, IV – durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado
em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre
novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;
Vamos explicar um pouco mais. Perceba inicialmente que a Constituição Federal fala em
“prazo improrrogável”. Estamos tratando, portanto, do segundo prazo. O prazo inicial do
concurso é prorrogável uma única vez por igual período. Assim, o segundo prazo, se houver,
será o prazo improrrogável. Compreendeu até aqui? OK. Caso a Administração Pública
resolva abrir um novo concurso público, enquanto houver candidatos aprovados no concurso
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anterior, estes terão prioridade para a nomeação, desde que o concurso antecedente ainda
esteja dentro do prazo de validade fixado no edital. Certo?
009. (TRT 17/NÍVEL SUPERIOR/2013) As funções de confiança devem ser exercidas unicamente
por quem não ocupa cargo público efetivo.
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Já o art. 37, VI, estabelece que é garantido ao servidor público civil o direito à livre
associação sindical. A previsão diz respeito unicamente ao servidor público civil, uma vez
que o servidor público militar não poderá se sindicalizar, tampouco realizar greve (art. 142,
§ 3º, IV).
Em se falando no direito de greve, o art. 37, VII, prevê que o direito de greve será exercido
nos termos e nos limites definidos em lei específica. Trata-se de uma norma constitucional
de eficácia limitada definidora de um princípio institutivo.
DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
1) Segundo o STF, é inconstitucional o exercício do direito de greve por parte de policiais civis
e demais servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. Ademais,
a Corte entende que a vedação absoluta ao direito de greve dos integrantes das carreiras da
segurança pública é compatível com o princípio da isonomia.
2) O STF entendeu que a justiça comum é competente para julgar causa relacionada ao
direito de greve de servidor público, pouco importando se se trata de celetista ou estatutário.
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Tratando agora das vagas para pessoas portadoras de deficiência nos concursos
públicos, a Constituição Federal, no art. 37, VIII, reza que a LEI reservará percentual dos
cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios
de sua admissão. No âmbito federal, a lei regulamentadora citada é a Lei n. 8.112, de 1990
(art. 5º, § 2º), segundo a qual:
013. (TRT 17/NÍVEL SUPERIOR/2013) A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos
para idosos e pessoas portadoras de deficiência, definindo os critérios de sua admissão.
A Constituição Federal determina que a lei reserve percentual dos cargos e empregos
públicos para as pessoas portadoras de deficiência, apenas.
Errado.
A Constituição Federal trata, também, do contrato temporário, nos termos do art. 37,
IX, que diz que “a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público”. Essa contratação
temporária (por prazo determinado) só pode ocorrer em casos urgentes e imprevisíveis como
catástrofes, desastres, epidemias que comprometam a normalidade de um determinado
serviço público. Importante dizer que o provimento em função pública temporária não
exige prévia aprovação em concurso público. Esse recrutamento se dará por processo
seletivo simplificado, uma vez o concurso público só é obrigatório para a investidura em
cargos públicos e empregos públicos e, no caso, temos a ocupação de uma função pública.
O exemplo mais comum é a seleção de recenseadores do IBGE. Essa informação já caiu em
prova, perceba.
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De fato, a contratação temporária prevista neste art. 37, IX, dispensa prévia aprovação em
concurso público.
Certo.
Segundo o art. 37, X, a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata
o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada
a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data
e sem distinção de índices. Isto é, a fixação da remuneração e do subsídio dos servidores
públicos é matéria reservada à lei ordinária específica (como regra), dentro do escopo
da legalidade administrativa. Assim, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função
legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia
(Súmula Vinculante 37).
A partir de uma análise da Constituição Federal, extrai-se as previsões de iniciativa
privativa de leis que tratam de remuneração de servidores, vamos lá:
a) servidores do Poder Executivo Federal: iniciativa privativa do Presidente da República
(art. 61, § 1º, II, “a”);
b) servidores da Câmara dos Deputados: iniciativa privativa da própria Câmara dos
Deputados (art. 51, IV);
c) servidores do Senado Federal: iniciativa privativa do próprio Senado Federal (art.
52, XIII);
d) servidores do Poder Judiciário: iniciativa privativa do Supremo Tribunal Federal, dos
Tribunais Superiores e dos Tribunais de Justiça (art. 96, II, “b”)
DICA DO LD
O subsídio dos Deputados Federais, dos Senadores, do
Presidente da República, do Vice-Presidente da República
e dos Ministros de Estado é competência exclusiva do
Congresso Nacional, por meio de decreto legislativo (e não
por lei ordinária).
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poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,
aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito
Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados
Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsidio dos Desembargadores do Tribunal
de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal,
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável
este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;
O transcrito art. 37, XI, cuida do chamado teto constitucional que limita o máximo
da remuneração dos servidores públicos em geral, que corresponde ao subsídio mensal,
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. Esse teto geral é aplicado no
âmbito federal. Ou seja, nenhum servidor público federal pode ganhar mais do que um
Min. do STF.
Nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, teremos subtetos, assim estabelecidos:
1) nos Estados e no Distrito Federal, o subteto é por Poder, vejamos:
a) no âmbito do Poder Executivo: subsídio mensal dos Governadores;
b) no âmbito do Poder Legislativo: subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais;
c) no âmbito do Poder Judiciário: o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de
Justiça, que corresponde à 90,25% do subsídio dos Ministros do STF (este limite também
se aplica aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e Defensores Públicos).
2) No âmbito dos Municípios: o subsídio dos Prefeitos.
DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
1) O Supremo Tribunal Federal decidiu, no RE 663.696, com repercussão geral reconhecida,
que, por se tratar de função essencial à justiça, o teto remuneratório dos Procuradores
Municipais é o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça.
2) O STF fixou, no julgamento das ADIs 3.854 e 4.014, que o estabelecimento de um
subteto para juízes estaduais diferente do teto remuneratório da magistratura federal
viola o caráter nacional da estrutura judiciária brasileira previsto na Constituição Federal.
Segundo a Corte, os magistrados federais e estaduais, embora pertencendo a ramos
distintos da mesma estrutura judiciária, desempenham iguais funções, submetidos a
um só estatuto de âmbito nacional, sem qualquer superioridade de mérito suficiente
a justificar o tratamento diferenciado na definição do teto remuneratório. Portanto,
determinou que o teto a ser aplicado em nível estadual corresponde ao valor do
subsídio dos membros do STF.
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Teto único (emenda às respectivas Constituições Estaduais e Lei Orgânica do DF): subsídio do
Desembargador do TJ - não se aplica aos Deputados e Vereadores
Subsídio do Prefeito
MUNICÍPIOS
Por sua vez, o inciso XII do art. 37 dispõe que “os vencimentos dos cargos do Poder
Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo”.
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É uma norma por demais controversa. A interpretação dada pelo STF é a de que não se
trata de isonomia, mas de teto. Ademais, cuida-se de uma norma constitucional de eficácia
limitada, pois depende de lei para a produção dos seus efeitos essenciais.
Já o art. 37, XIII, determina que é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer
espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. A
norma em questão visa impedir reajuste automático de vencimento, a partir da vinculação
de um cargo a outro. Não pode, por exemplo, uma lei equiparar o subsídio de um delegado
de polícia a de um promotor de justiça. Tal previsão seria inconstitucional, por ferir este
art. 37, XIII.
Por importante, trazemos, mais uma vez, o enunciado da Súmula Vinculante n. 37, do
STF, segundo a qual:
não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores
públicos sob o fundamento de isonomia.
Conforme vimos, o art. 37, XIII, determina que é vedada a vinculação ou equiparação de
quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço
público. Ademais, a Súmula Vinculante n. 37, do STF, reza que “não cabe ao Poder Judiciário,
que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o
fundamento de isonomia”.
Errado.
O art. 37, inc. XIV, veda o “efeito-repicão”, ao estabelecer que os acréscimos pecuniários
percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para fins de
concessão de acréscimos ulteriores. A ideia é proibir a concessão de acréscimos remuneratórios
cumulativos. Os acréscimos só podem ser calculados sobre o vencimento básico, excluída
a inclusão de adicional na base de cálculo de outro. Com isso, impedi-se que gratificações,
adicionais e qualquer outra vantagem pecuniária incida uns sobre os outros, vedando o
“repique”, o efeito “cascata” de acréscimos pecuniários ulteriores.
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EXEMPLO
Imagine que o servidor público X receba R$ 5.000,00 de vencimento básico e que faça jus a
20% de adicional de qualificação e 20% de adicional de tempo de serviço. Ao incidir 20% do
adicional de qualificação, ele passa a receber R$ 6.000,00. Agora vem a questão: os 20% de
adicional de tempo de serviço incidirá sobre os R$ 6.000,00? Não, de acordo com a vedação
do “efeito repicão”. O adicional de tempo de serviço incidirá sobre a vencimento básico de
R$ 5.000,00, aumentando mais R$ 1.000,00 na remuneração do servidor X, que receberá, no
caso, R$ 7.000,00. Compreendeu?
DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
Pautada na irredutibilidade do subsídio e dos vencimentos dos ocupantes de cargos
e empregos públicos, o STF declarou inconstitucional qualquer interpretação de
dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000) que
permita a redução de vencimentos de servidores públicos para a adequação de
despesas com pessoal (ADI 2.238).
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MUITO CUIDADO com o que eu vou dizer agora: foi promulgada recentemente a EC 101,
de 2019, que inseriu o § 3º ao art. 42, dizendo que se aplica aos militares dos Estados,
do Distrito Federal e dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com prevalência da
atividade militar.
Ou seja, a possibilidade de acumulação de cargos públicos, na forma do art. 37, XVI, também
se aplica aos militares dos Estados e do Distrito Federal (policias militares e integrantes
dos corpos de bombeiros militares), desde que haja compatibilidade de horários.
Na prática, teremos o seguinte:
1) se se considerar que o policial militar ou o bombeiro militar ocupa um cargo técnico ou
científico, poderá acumular outro cargo de professor;
2) se o policial militar ou o bombeiro militar ocupa na sua corporação um cargo de saúde,
poderá acumular outro cargo de saúde de profissão regulamentada;
3) se houver a possibilidade de um policial militar ou bombeiro militar exercer na sua
corporação o cargo de professor, poderá exercer, cumulativamente, outro cargo de professor.
Importante mencionar, ademais, que o STF entende que, nos casos autorizados
constitucionalmente de acumulação de cargos, empregos e funções, a incidência do art.
37, XI, da Constituição Federal (teto constitucional) pressupõe a consideração de cada
um dos vínculos formalizados, afastada a observância do teto remuneratório quanto ao
somatório dos ganhos do agente público.
Outro ponto interessante é que a premissa básica para a acumulação de cargos e empregos
públicos pressupõe a existência de compatibilidade de horários. Sobre esse ponto, entende
o STF que “as hipóteses excepcionais autorizadoras de acumulação de cargos públicos
previstas na Constituição Federal sujeitam-se, unicamente, a existência de compatibilidade
de horários, verificada no caso concreto, ainda que haja norma infraconstitucional que
limite a jornada semanal” (Tema 1.081 de repercussão geral).
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Segundo o art. 37, XVIII, a administração fazendária e seus servidores fiscais terão,
dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores
administrativos, na forma da lei.
Vejamos agora como se criam entidades na Administração Pública indireta. Segundo
o art. 37, XIX, somente por lei específica poderá ser criada autarquia (e fundação pública
de direito público) e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia
mista e de fundação (pública de direito privado), cabendo a lei complementar, neste último
caso, definir as áreas de sua atuação.
017. (STF/NÍVEL MÉDIO/2013) As fundações de direito público somente podem ser criadas
por lei, pois essa é a regra para o surgimento de pessoas jurídicas de direito público.
Ainda, importante citar o art. 37, XX, segundo o qual depende de autorização legislativa,
em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior,
assim como a participação de qualquer delas em empresa privada.
Agora, obedecendo a ordem da Constituição Federal, leiamos os trechos a seguir, alguns
deles já tratados por nós:
O inciso XXI do art. 37 trata das licitações públicas, asseverando que, ressalvados os
casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados
mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos
os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as
condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de
qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
Ou seja, como regra, a celebração de um contrato administrativo exige procedimento
licitatório prévio, salvo as exceções previstas em lei.
Por fim, o art. 37, XXII, estabelece que as administrações tributárias da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do
Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a
realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento
de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio.
Dito isso, falamos “só tudo” que importa acerca dos incisos do art. 37 para você gabaritar
Direito Constitucional. Agora vamos trabalhar os seus parágrafos. Venha comigo.
Já tratamos do § 1º do art. 37, ao ensinar o princípio da impessoalidade sob a ótica
do administrador, na medida em que a Constituição Federal proíbe a promoção pessoal
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DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
Segundo o STF:
1) É necessária a comprovação de responsabilidade subjetiva para a tipificação dos
atos de improbidade administrativa, exigindo-se - nos artigos 9º, 10 e 11 da LIA - a
presença do elemento subjetivo - DOLO;
2) A norma benéfica da Lei nº 14.230/2021 - revogação da modalidade culposa do
ato de improbidade administrativa -, é IRRETROATIVA, em virtude do artigo 5º, inciso
XXXVI, da Constituição Federal, não tendo incidência em relação à eficácia da coisa
julgada; nem tampouco durante o processo de execução das penas e seus incidentes;
3) A nova Lei nº 14.230/2021 aplica-se aos atos de improbidade administrativa culposos
praticados na vigência do texto anterior da lei, porém sem condenação transitada
em julgado, em virtude da revogação expressa do texto anterior; devendo o juízo
competente analisar eventual dolo por parte do agente;
4) O novo regime prescricional previsto na Lei nº 14.230/2021 é IRRETROATIVO,
aplicando-se os novos marcos temporais a partir da publicação da lei.
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Sobre a imprescritibilidade das ações de ressarcimento, o art. 37, § 5º, prevê que a lei
estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor
ou não, que cause prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.
Ou seja, segundo a interpretação literal da norma de regência, as ações de ressarcimento
ao erário são imprescritíveis.
Importante afirmar, todavia, que o RE 669.069, com repercussão geral reconhecida,
fixou que é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de
ilícito civil. Por sua vez, por meio do RE 852.475, com repercussão geral reconhecida, o STF
reconheceu a imprescritibilidade de ações de ressarcimento de danos ao erário decorrentes
de ato DOLOSO de improbidade administrativa. Se a improbidade administrativa advier
de ato culposo, prescreverá conforme a legislação aplicada (nesse caso, somente para
aquelas condenações por improbidade administrativa culposa anteriores à Lei nº 14.230,
de 2021, que alterou a Lei de Improbidade para exigir a conduta dolosa para caracterização
do ilícito tipificado nos arts. 9º, 10 e 11, da Lei nº 8.429, de 1992). Já no RE 636.886, com
repercussão geral reconhecida, o STF concluiu que é prescritível a ação de ressarcimento
ao erário baseada em decisão de Tribunal de Contas.
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ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder
público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade,
cabendo à lei dispor sobre: I – o prazo de duração do contrato; II – os controles e critérios
de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; III – a
remuneração do pessoal”.
O art. 37, § 10, veda, como regra, a percepção simultânea de proventos de aposentadoria
decorrentes do regime próprio de previdência dos servidores com a remuneração de cargo,
emprego ou função pública. No entanto, permite, excepcionalmente, o acúmulo de provento
de aposentadoria com outra remuneração pública nos casos de cargos acumuláveis na
ativa (previstos no art. 37, XVI), de cargos eletivos e de cargos em comissão declarados
em lei de livre nomeação e exoneração.
A recentíssima EC 103/2019 inseriu no art. 37 os parágrafos 13 a 15, segundo os quais:
1) § 13: o servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício
de cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que
tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, enquanto permanecer nesta condição,
desde que possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino,
mantida a remuneração do cargo de origem;
2) § 14: a aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente
de cargo, emprego ou função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social,
acarretará o rompimento do vínculo que gerou o referido tempo de contribuição;
3) § 15: é vedada a complementação de aposentadorias de servidores públicos e de
pensões por morte a seus dependentes que não seja decorrente do disposto nos §§ 14 a 16
do art. 40 ou que não seja prevista em lei que extinga regime próprio de previdência social.
Por fim, a Emenda Constitucional nº 109, de 2021, acrescenta o § 16 ao art. 37, exigindo
que os órgãos e entidades da administração pública, individual ou conjuntamente, devam
realizar avaliação das políticas públicas, inclusive com divulgação do objeto a ser avaliado
e dos resultados alcançados, na forma da lei.
Agora, muito cuidado com o art. 38, que cuida das condições para o servidor público
ocupar mandato eletivo.
Devemos observar se o mandato eletivo é federal, estadual/distrital ou municipal. Se
for federal, estadual ou distrital, o servidor público sempre se afasta do cargo efetivo
para o exercício exclusivo do mandato eletivo, recebendo a remuneração do seu mandato.
Se o mandato eletivo for municipal, devemos observar se é de Prefeito/Vice-Prefeito ou
Vereador. Se for de Prefeito/Vice-Prefeito, o servidor sempre se afasta do cargo efetivo
e poderá optar por qualquer das suas remunerações. No caso do mandato de Vereador,
devemos observar se há ou não compatibilidade de horários. Havendo compatibilidade
de horários, exerce os dois e recebe pelos dois. Não havendo compatibilidade de horários,
deverá se afastar do cargo efetivo e poderá optar por qualquer das remunerações.
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Nos casos em que a Constituição Federal exige o afastamento do cargo efetivo para o
exercício do mandato eletivo, o tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais,
exceto para promoção por merecimento. Isto é, por antiguidade poderá ser promovido,
mesmo afastado do cargo efetivo.
Sobre o art. 38, inciso V, recentemente alterado pela EC 103/2019, se um servidor é
eleito para um mandato eletivo que exija o afastamento (que é a maioria dos casos), e é
segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no
ente federativo de origem. Compreendeu?
Para facilitar nosso estudo, vejamos o quadro a seguir.
Mandato eletivo
ou distrital
será afastado de seu cargo e poderá optar pela sua remuneração do
Prefeito/Vice-Prefeito
cargo efetivo.
havendo compatibilidade de horários, acumula
Vereador
não havendo compatibilidade de horários, aplica-se a regra do Prefeito.
Tempo de serviço – contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento.
Na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social,
permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de origem.
4. SERVIDORES PÚBLICOS
Segundo o “caput” do art. 39, “a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para
os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas”.
DICA DO LD
Na ADI n. 2.135, o STF definiu cautelarmente que vale
a redação original do art. 39, “caput”, conforme acima
transcrito.
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DE OLHO NO DETALHE
A Constituição Federal só determina que a União, os Estados e o Distrito Federal mantenham
escolas de governo. Ou seja, não traz essa determinação para os Municípios.
À luz do § 3º do art. 39, aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no
art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer
requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. Os direitos sociais
citados são: IV (salário mínimo); VII (salário mínimo para quem recebe renda variável); VIII
(décimo terceiro salário); IX (remuneração do trabalho noturno superior à do diurno); XII
(salário-família); XIII ( jornada de trabalho normal); XV (repouso semanal remunerado); XVI
(remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do
normal); XVII (férias); XVIII (licença à gestante); XIX (licença-paternidade); XX (proteção
do mercado de trabalho da mulher); XXII (redução dos riscos inerentes ao trabalho); e XXX
(proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil).
DE OLHO NA JURISPRUDÊNCIA
O STF decidiu que é proibido o pagamento de remuneração em valor inferior ao salário
mínimo a servidor público, mesmo em caso de jornada reduzida de trabalho.
A Constituição Federal, no art. 39, § 4º, determina que o membro de Poder, o detentor
de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão
remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo
de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie
remuneratória. Ademais, a remuneração dos servidores públicos organizados em carreira
poderá ser fixada também na forma de subsídio (art. 39, § 8º).
E, ainda:
1) Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a
relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos (art. 39, § 5º).
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Os requisitos para aposentadoria acima explanados são, como regra, os mesmos para
todos aqueles regidos pelo regime próprio de previdência social, haja vista que, à luz do
art. 40, § 4º, é vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de
benefícios em regime próprio de previdência social.
No entanto, excepcionalmente:
1) Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo
idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com
deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe
multiprofissional e interdisciplinar (art. 40, § 4º-A);
2) Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo
idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo
de agente penitenciário, de agente socioeducativo ou de policial (art. 40, § 4º-B);
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019. (TRT 17/NÍVEL MÉDIO/2013) De acordo com a CF, é possível a percepção simultânea
de proventos de aposentadoria — decorrentes do regime estatutário ou do regime geral
de previdência — com as remunerações de cargo em comissão ou de cargos que sejam
acumuláveis para o servidor em atividade.
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Interessante que, mesmo após adquirir estabilidade, o servidor público poderá perder
o cargo, nas hipóteses do art. 41, § 1º. Assim, o servidor público estável só perderá o cargo:
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei
complementar, assegurada ampla defesa.
É o que preveem o art. 5º, LV, e o art. 41, § 1º, II, da CF/1988.
Certo.
Vale a pena mencionar também que o art. 169, § 4º, prevê que se a União, os Estados-
membros, o Distrito Federal e os Municípios excederem os limites de gastos com pessoal
ativo e inativo estabelecido na Lei Complementar n. 101, de 2000 (Lei de Responsabilidade
Fiscal), poderá também haver a perda do cargo do servidor estável.
De acordo com o art. 41, § 2º, invalidada por sentença judicial a demissão do servidor
estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido
ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.
Por fim, o art. 41, § 3º, reza que, extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o
servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de
serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
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025. (FUNASA/NÍVEL SUPERIOR/2013) O servidor público estável cujo cargo for extinto,
por meio de lei, perderá sua função pública, mas deverá ser indenizado na proporção dos
anos trabalhados.
6. REGIÕES
De acordo com o art. 43, para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação
em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução
das desigualdades regionais, cabendo à lei complementar dispor sobre: I – as condições
para integração de regiões em desenvolvimento; II – a composição dos organismos regionais
que executarão, na forma da lei, os planos regionais, integrantes dos planos nacionais de
desenvolvimento econômico e social, aprovados juntamente com estes.
Conforme o § 2º, do art. 43, os incentivos regionais compreenderão, além de outros,
na forma da lei:
I – igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de responsabilidade
do Poder Público;
II – juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias;
III – isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais devidos por
pessoas físicas ou jurídicas;
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IV – prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das massas de água
represadas ou represáveis nas regiões de baixa renda, sujeitas a secas periódicas. Nessas
áreas, a União incentivará a recuperação de terras áridas e cooperará com os pequenos e
médios proprietários rurais para o estabelecimento, em suas glebas, de fontes de água e
de pequena irrigação.
No que tange ao aproveitamento econômico e social dos rios e das massas de água
represadas ou represáveis nas regiões de baixa renda, sujeitas a secas periódicas, a União
incentivará a recuperação de terras áridas e cooperará com os pequenos e médios proprietários
rurais para o estabelecimento, em suas glebas, de fontes de água e de pequena irrigação
(art. 43, § 3º).
Ademais, conforme estabelecido pela EC nº 132, de 2023, sempre que possível, a
concessão dos incentivos regionais, considerará critérios de sustentabilidade ambiental e
redução das emissões de carbono (art. 43, § 4º).
2) Súmula 473, do STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados
de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los,
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
3) Súmula 346, do STF: A administração pública pode declarar a nulidade dos seus
próprios atos.
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5) RE 843.112: Foi fixada a seguinte tese: Tema 624 – “O Poder Judiciário não possui
competência para determinar ao Poder Executivo a apresentação de projeto de lei
que vise a promover a revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos,
nem tampouco para fixar o respectivo índice de correção”.
[Plenário, Sessão Virtual de 11.9.2020 a 21.9.2020].
8) ARE 896.762: Ao editar a Súmula Vinculante 13, embora não se tenha pretendido
esgotar todas as possibilidades de configuração de nepotismo na administração
pública, foram erigidos critérios objetivos de conformação, a saber: i) ajuste mediante
designações recíprocas quando inexistente a relação de parentesco entre a autoridade
nomeante e o ocupante do cargo de provimento em comissão ou da função comissionada;
ii) relação de parentesco entre a pessoa nomeada e a autoridade nomeante; iii) relação
de parentesco entre a pessoa nomeada e o ocupante de cargo de direção, chefia
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9) Súmula Vinculante 44: Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação
de candidato a cargo público.
10) Súmula 683, do STF: O limite de idade para a inscrição em concurso público só se
legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela
natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.
11) Súmula 14, do STF: Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão
da idade, inscrição em concurso para cargo público.
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16) Súmula 17, do STF: A nomeação de funcionário sem concurso pode ser desfeita
antes da posse.
17) Súmula 16, do STF: Funcionário nomeado por concurso tem direito à posse.
18) Súmula 15, do STF: Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado
tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.
19) ADPF 482: A remoção, por permuta nacional, entre membros do Ministério Público
dos Estados e entre esses e membros do Ministério Público do Distrito Federal e
Territórios, admitida na decisão impugnada, equivale à transferência, ou seja, forma
de ingresso em carreira diversa daquela para a qual o servidor público ingressou por
concurso, vedada pelo art. 37, II, da Constituição Federal e pela Súmula Vinculante
43 (...).
[ADPF 482, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 3-3-2020, P, DJE de 12-3-2020.]
20) ADI 2.333: Surge constitucional ato normativo que, sem versar ascensão funcional,
estabelece exigência de escolaridade para transposição de classes, prevendo
transformação, ante similitude entre a função extinta e aquela que a substituiu.
[ADI 2.333, rel. min. Marco Aurélio, j. 10-10-2019, P, DJE de 25-10-2019.]
21) ADI 2.177: Lei 11.289/1999, do Estado de Santa Catarina. Isenção da taxa de
inscrição em concursos públicos para candidatos de baixa renda. (...) Não viola o
princípio da isonomia a diferenciação entre os candidatos, para fins de pagamento
da contraprestação financeira para participação no certame, com fundamento em
sua renda declarada.
[ADI 2.177, rel. min. Gilmar Mendes, j. 4-10-2019, P, DJE de 17-10-2019.]
22) ADI 3.434: Ação direta em que se discute a constitucionalidade do art. 48, caput
e parágrafo único, da Lei Complementar 38/2004 do Estado do Piauí, que autoriza
o aproveitamento de prestadores de serviços, com 10 (dez) ou mais anos de serviço
ininterruptos comprovados ao Estado, em cargos da Administração Pública sem a
devida realização de concurso público. O dispositivo impugnado cria situação vedada
pelo art. 37, II, da Constituição, ao permitir o ingresso no serviço público de prestadores
de serviços sem a realização de concurso público.
[ADI 3.434, rel. min. Roberto Barroso, j. 23-8-2019, P, DJE de 6-9-2019.]
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24) ADI 5.044: Conforme a Jurisprudência desta Suprema Corte, a adoção de requisitos
de capacidade física para o acesso a cargos públicos deve observar critérios idôneos
e proporcionais de seleção, que guardem correlação com as atividades a serem
desempenhadas pelo servidor. A norma contida no § 2º do art. 11 da Lei Federal
7.479/1986, no que se refere aos médicos e aos capelães, é incompatível com a
Constituição Federal. Com relação ao restante da carreira de bombeiro-militar, não há
ofensa aos princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade, da eficiência
ou da proporcionalidade. Os limites de estatura estabelecidos pela norma impugnada,
que reproduzem a mesma exigência imposta aos militares das Forças Armadas (1,60m
para homens e 1,55m para mulheres), mostram-se razoáveis.
[ADI 5.044, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 11-10-2018, P, DJE de 27-6-2019.]
25) RE 560.900: Sem previsão constitucionalmente adequada e instituída por lei, não
é legítima a cláusula de edital de concurso público que restrinja a participação de
candidato pelo simples fato de responder a inquérito ou a ação penal.
[RE 560.900, rel. min. Roberto Barroso, j. 5 e 6-2-2020, P, Informativo 965, RG, Tema 22.]
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28) ADI 3.174: A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que só podem ser
criados cargos em comissão quando suas atribuições exijam um vínculo de confiança
entre seus ocupantes e aqueles que os nomeiam. (...) O cargo em comissão de Auxiliar
de Juiz (...) é típica função de assessoramento, com a finalidade de auxiliar o exercício
da atividade jurisdicional, por meio da elaboração de minutas de decisões e pesquisa
de doutrina e de jurisprudência. Exige, portanto, relação de confiança entre o ocupante
do cargo e o juiz que o nomeia, em consonância com o art. 37, V, da Constituição.
[ADI 3.174, rel. min. Roberto Barroso, j. 23-8-2019, P, DJE de 6-9-2019.]
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31) ARE 654.432: O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade,
é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na
área de segurança pública. É obrigatória a participação do poder público em mediação
instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, nos termos do
art. 165 do CPC, para vocalização dos interesses da categoria.
[ARE 654.432, rel. p/ o ac. min. Alexandre de Moraes, j. 5-4-2017, P, DJE de 11-6-2018,
Tema 541.]
35) Súmula Vinculante 51: O reajuste de 28,86%, concedido aos servidores militares
pelas Leis 8.622/1993 e 8.627/1993, estende-se aos servidores civis do Poder Executivo,
observadas as eventuais compensações decorrentes dos reajustes diferenciados
concedidos pelos mesmos diplomas legais.
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36) Súmula Vinculante 37: Não cabe ao poder Judiciário, que não tem função legislativa,
aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.
37) Súmula 682, do STF: Não ofende a Constituição a correção monetária no pagamento
com atraso dos vencimentos de servidores públicos.
38) Súmula 679, do STF: A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode
ser objeto de convenção coletiva.
39) ADI 6.196: Constitucionalidade do dispositivo legal que prevê a fixação da remuneração
de servidores públicos temporários por meio de ato infralegal. A justificativa para a
diferença dos critérios de remuneração existente entre o cargo de professor efetivo e a
função exercida pelo professor temporário encontra respaldo na própria Constituição
Federal (art. 37, II, IX, X), considerando que regimes jurídicos distintos comportam
tratamentos diversos.
[ADI 6.196, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 20-3-2020, P, DJE de 2-4-2020.]
40) ADI 3.968: O reajuste de remunerações e subsídios por lei específica tem por
objeto a readequação da retribuição pecuniária devida pelo exercício de determinado
cargo, ajustando-a à realidade das suas responsabilidades, atribuições e mercado de
trabalho, enquanto que a revisão geral anual tem por escopo a mera recomposição
do poder aquisitivo das remunerações e subsídios de todos os servidores públicos e
agentes políticos de determinado ente federativo.
[ADI 3.968, rel. min. Luiz Fux, j. 29-11-2019, P, DJE de 18-12-2019.]
41) ADI 5.560: Lei 10.410/2016 do Estado do Mato Grosso (...). (...) Não há afronta à
garantia de irredutibilidade dos vencimentos, ao comando expresso que assegura a Revisão
Geral Anual dos servidores públicos sempre na mesma data e sem distinção de índices,
nem à vedação do parcelamento de salário. O art. 169, § 1º da Carta Magna veda a
concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, sem que haja prévia
dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e
aos acréscimos dela decorrentes. A norma impugnada, a um só tempo: (i) garante a
revisão; e (ii) efetiva o seu pagamento de modo sadio às contas públicas. A Constituição
Federal, no artigo 37, X, assegura a revisão sempre na mesma data e sem distinção
de índices. Tais requisitos foram efetivamente cumpridos pela Lei mato-grossense
em referência. A conjuntura econômica do Estado determinou a aferição do índice
de revisão e a sua incidência de forma planejada, com o escopo de reduzir o impacto
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43) ARE 1.219.067: Viola o teor da Súmula Vinculante nº 37 a concessão, por decisão
judicial, de diferenças salariais em razão da incorporação de valores aos vencimentos
dos servidores públicos municipais de que trata as Leis Complementares nºs 1.000/2009
e 1.121/2011 do Município de Mogi-Guaçu.
[ARE 1.219.067 RG, voto do rel. min. Dias Toffoli, j. 29-8-2019, P, DJE de 26-9-2019,
Tema 1.059.]
44) ARE 1.208.032: A concessão, por decisão judicial, de diferenças salariais relativas
a 13,23% a servidores públicos federais, sem o devido amparo legal, viola o teor da
Súmula Vinculante nº 37.
[ARE 1.208.032 RG, voto do rel. min. Dias Toffoli, j. 29-8-2019, P, DJE de 26-9-2019,
Tema 1.061.]
45) ARE 1.057.577: A extensão, pelo Poder Judiciário, das verbas e vantagens concedidas
pelo Conselho de Reitores das Universidades do Estado de São Paulo (Cruesp) aos
empregados das instituições de ensino autônomas vinculadas às universidades estaduais
paulistas contraria o disposto na Súmula Vinculante 37.
[ARE 1.057.577 RG, rel. min. Gilmar Mendes, j. 1º-2-2019, P, DJE de 8-4-2019, Tema
1.027.]
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ao teto de noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal,
em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.
[RE 663.696, rel. min. Luiz Fux, j. 28 -2-2019, P, DJE de 22-8-2019, Tema 510.]
49) MS 27.955: Apesar de não ocuparem efetivo cargo público, a função exercida pelos
titulares de serventias extrajudiciais possui inegável natureza pública. Dessa forma,
aplicável ao caso a vedação prevista no inciso XVII do art. 37 da CF, que estende a
proibição de cumulação também para as função públicas.
[MS 27.955 AgR, rel. min. Roberto Barroso, j. 17-8-2018, 1ª T, DJE de 5-9-2018.]
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52) AO 1.833: Atos de improbidade administrativa são aqueles que, possuindo natureza
civil e devidamente tipificados em lei federal, ferem direta ou indiretamente os
princípios constitucionais e legais da administração pública, independentemente
de importarem enriquecimento ilícito ou de causarem prejuízo material ao erário;
podendo ser praticados tanto por servidores públicos (improbidade própria), quanto
por particular – pessoa física ou jurídica – que induzir, concorrer ou se beneficiar do
ato (improbidade imprópria).
[AO 1.833, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 10-4-2018, 1ª T, DJE de 8-5-2018.]
54) RE 852.475: O texto constitucional é expresso (art. 37, § 5º, CRFB) ao prever que
a lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos na esfera cível ou penal, aqui
entendidas em sentido amplo, que gerem prejuízo ao erário e sejam praticados por
qualquer agente. A Constituição, no mesmo dispositivo (art. 37, § 5º, CRFB) decota de
tal comando para o Legislador as ações cíveis de ressarcimento ao erário, tornando-as,
assim, imprescritíveis. São, portanto, imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário
fundadas na prática de ato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa.
[RE 852.475, rel. p/ o ac. min. Edson Fachin, j. 8-8-2018, P, DJE de 25-3-2019, Tema
897.]
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56) Súmula Vinculante 4: Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimo
não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público
ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial.
57) Súmula 679, do STF: A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode
ser objeto de convenção coletiva.
58) Súmula Vinculante 16: Os arts. 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/1998), da
Constituição referem-se ao total da remuneração percebida pelo servidor público.
60) Súmula 683, do STF: O limite de idade para a inscrição em concurso público só se
legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela
natureza das atribuições do cargo a ser preenchido.
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62) ADI 5.400: A fixação de diferentes valores de subsídios para refletir o escalonamento
dos cargos em níveis crescentes de responsabilidade, complexidade e antiguidade
é consequência lógica desse sistema remuneratório, mercê da necessidade de os
servidores estarem organizados em carreira para a adoção do subsídio (artigo 39, §
8º, da Constituição Federal), sendo, ainda, consentânea com a eficiência e isonomia
e previsibilidade que devem nortear o atuar administrativo.
[ADI 5.400, rel. min. Luiz Fux, j. 21-2-2020, P, DJE de 12-3-2020.]
64) ADI 2.177: A Emenda Constitucional 20/98 limitou a filiação aos regimes próprios de
previdência apenas a servidores titulares de cargo efetivo, bem como vedou a criação
de regimes previdenciários alternativos, em benefício de categorias determinadas. Os
agentes políticos, no exercício de mandato, desempenham cargos públicos temporários,
de modo que se submetem à filiação obrigatória ao Regime Geral de Previdência Social,
a teor do disposto no art. 40, §13, da Constituição Federal, incluído pela EC 20/18.
[ADI 2.177, rel. min. Gilmar Mendes, j. 4-10-2019, P, DJE de 17-10-2019.]
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67) ADI 5.026: O abono de permanência deve ser concedido uma vez preenchidos os
seus requisitos, sem necessidade de formulação de requerimento ou outra exigência
não prevista constitucionalmente. A jurisprudência desta Suprema Corte tem afirmado
que cumpridas as condições para o gozo da aposentadoria, o servidor que decida
continuar a exercer as atividades laborais tem direito ao aludido abono sem qualquer
tipo de exigência adicional.
[ADI 5.026, rel. min. Rosa Weber, j. 3-3-2020, P, DJE de 12-3-2020.]
69) ADI 3.297: O ideal igualitário perseguido pelo legislador constitucional (EC 20/1998),
ao aproximar os proventos de aposentadoria e pensão dos servidores públicos aos
benefícios do Regime Geral de Previdência Social, justifica a existência, no âmbito
de cada ente político, de apenas um Regime Próprio de Previdência Social (RPPS)
e única unidade gestora do respectivo regime (art. 40, § 20, da CF), para atender
isonomicamente a todos os servidores públicos.
[ADI 3.297, rel. min. Alexandre de Moraes, j. 11-10-2019, P, DJE de 25-10-2019.]
71) Súmula 21, do STF: Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem
demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade.
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72) Súmula 20, do STF: É necessário processo administrativo com ampla defesa, para
demissão de funcionário admitido por concurso.
73) Súmula 19, do STF: É inadmissível segunda punição de servidor público, baseada
no mesmo processo em que se fundou a primeira.
É isso!!!
Espero que tenha gostado das nossas explanações.
Demos uma visão geral acerca do perfil constitucional da Administração Pública.
As normas constitucionais transcritas no decorrer da nossa aula merecem uma leitura
atenta. Qualquer dúvida, estarei disponível no nosso fórum de dúvidas do Gran Cursos Online.
Gostaria também de receber sua avaliação sobre nossa aula. Isso é muito importante para nós.
Fique com Deus, fortíssimo abraço e bons estudos!
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RESUMO
Legalidade Administrativa: exige-se uma lei prévia que imponha ou autorize a atuação
administrativa. Deve haver uma lei anterior que, no mínimo, autorize a atuação administrativa,
de sorte que o gestor deve, como regra, estar amparado numa lei antecedente que
regulamente sua conduta.
Impessoalidade: a) princípio da impessoalidade direcionado aos administrados: segundo
ele, a Administração Pública não pode tratar determinadas pessoas com privilégios, uma
vez que decorre do princípio da igualdade; b) princípio da impessoalidade direcionado
para o administrador público: neste caso, a impessoalidade veda promoção pessoal do
agente público.
Moralidade: exige-se uma atuação ética do administrador público, sob pena de o ato
administrativo contrário à moralidade administrativa ser declarado nulo de pleno direito.
Publicidade: a) exigência de publicação dos atos administrativos como condição de
eficácia; b) exigência de transparência da atuação administrativa, como decorrência do
direito à informação
Eficiência: é o único que não é norma constitucional originária, uma vez que foi inserido
na Constituição Federal pela Emenda Constitucional n. 19, de 1998. Tal princípio exige um
modelo de Administração Pública que privilegia o resultado, o cumprimento de metas, em
oposição à antiga visão de Administração Pública burocrática.
Art. 37, I: os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que
preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.
Art. 37, II: a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
Art. 37, III: o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável
uma vez, por igual período.
Art. 37, IV: durante o prazo improrrogável (segundo prazo) previsto no edital de
convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será
convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego,
na carreira.
Art. 37, V: as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes
de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira
nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às
atribuições de direção, chefia e assessoramento.
Art. 37, VI: é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.
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Art. 37, VII: o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei
específica.
Art. 37, VIII: a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas
portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
Art. 37, IX: a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.
Art. 37, XI: cuida do chamado teto constitucional que limita o máximo da remuneração
dos servidores públicos, que é o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo
Tribunal Federal. Esse limite é aplicado no âmbito federal. Nos Estados, no Distrito Federal
e nos Municípios, teremos subtetos, assim estabelecidos: 1) nos Estados e no Distrito
Federal: a) no âmbito do Poder Executivo: subsídio mensal dos Governadores; b) no âmbito
do Poder Legislativo: subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais; c) no âmbito do Poder
Judiciário: o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, que corresponde à
90,25% do subsídio dos Ministros do STF (este limite também se aplica aos membros do
Ministério Público, aos Procuradores e Defensores Públicos). 2) No âmbito dos Municípios:
o subsídio dos Prefeitos. As estatais dependentes submetem-se ao teto constitucional.
Teto Constitucional dos Procuradores Municipais: subsídio dos Desembargadores do
Tribunal de Justiça (STF).
Art. 37, XII: os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não
poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
Art. 37, XIII: é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias
para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.
Súmula Vinculante nº 37: não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa,
aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.
Art. 37, XVI: é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver
compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois
cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de
dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
Art. 37, XVII: a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange
autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias,
e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.
Teto Constitucional no Caso de Acumulação Constitucional de Cargos Públicos: nos
casos autorizados constitucionalmente de acumulação de cargos, empregos e funções,
a incidência do art. 37, XI, da Constituição Federal (teto constitucional) pressupõe a
consideração de cada um dos vínculos formalizados, afastada a observância do teto
remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do agente público.
Art. 37, XIX: somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo
à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.
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Art. 37, XX: depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias
das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas
em empresa privada;
Imprescritibilidade das Ações de Ressarcimento: a lei estabelecerá os prazos de
prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que cause prejuízos
ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. Ou seja, segundo a interpretação
literal da norma de regência, as ações de ressarcimento ao erário são imprescritíveis.
Importante afirmar, todavia, que RE 669.069, com repercussão geral reconhecida, fixou
que é prescritível a ação de reparação de danos à Fazenda Pública decorrente de ilícito civil.
Por sua vez, por meio do RE 852.475, com repercussão geral reconhecida, o STF reconheceu
a imprescritibilidade de ações de ressarcimento de danos ao erário decorrentes de ato
DOLOSO de improbidade administrativa. Se a improbidade administrativa advier de ato
culposo, prescreverá conforme a legislação aplicada.
Readaptação: o servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para
exercício de cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação
que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, enquanto permanecer nesta condição,
desde que possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino,
mantida a remuneração do cargo de origem.
Condições para o Servidor Público Ocupar Mandato Eletivo: ao servidor público da
administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as
seguintes disposições: I – tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará
afastado de seu cargo, emprego ou função; II – investido no mandato de Prefeito, será afastado
do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; III – investido
no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de
seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo
compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; IV – em qualquer caso que exija o
afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos
os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento; V – na hipótese de ser segurado de
regime próprio de previdência social, permanecerá filiado a esse regime, no ente federativo de
origem (EC 103/2019)
Estabilidade no Serviço Público: são estáveis, após três anos de efetivo exercício, os
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
Porém, essa estabilidade só é atingida após a avaliação especial de desempenho por comissão
instituída para essa finalidade.
Possibilidade de Perda do Cargo de Servidor Estável: o servidor público estável só perderá
o cargo: I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II – mediante processo
administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III – mediante procedimento de
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QUESTÕES DE CONCURSO
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d) O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por
igual período.
e) A publicidade dos atos da administração pública é condicionada à autorização do chefe
do Poder Executivo.
006. (TRT 19ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/2014) Suponha que foi editada lei federal regulando
os contratos de trabalho firmados pela Administração pública federal, a qual determinou
que os empregados públicos da União
I – poderão cumular dois cargos públicos, desde que, dentre outros requisitos, cada um
dos cargos tenha carga horária semanal inferior a 20 horas.
II – serão regidos, em suas relações empregatícias, pelo estatuto do servidor público fe-
deral, e não pela legislação trabalhista.
III – poderão exercer o direito de greve, nos termos e limites definidos em lei específica.
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ou Prefeito ou do Partido Político ou coligação pelo qual foi eleito é uma decorrência do
princípio constitucional da
a) publicidade.
b) legalidade.
c) impessoalidade.
d) eficiência.
e) finalidade.
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c) III.
d) I e II.
e) II e III.
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019. (TRT-17/NÍVEL SUPERIOR/2013) A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos
para idosos e pessoas portadoras de deficiência, definindo os critérios de sua admissão.
020. (FUNASA/NÍVEL SUPERIOR/2013) O servidor púbico estável cujo cargo for extinto, por
meio de lei, perderá sua função pública, mas deverá ser indenizado na proporção dos anos
trabalhados.
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b) Os aprovados em concurso público, uma vez investidos no cargo público, ficam obrigados
à dedicação exclusiva.
c) O poder público tem a faculdade de estabelecer, ou não, um prazo de validade para
concursos públicos.
d) Os cargos públicos somente são acessíveis aos brasileiros natos ou naturalizados.
e) O provimento de vagas tanto na administração direta quanto na indireta deve ser feito
por concurso público.
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aprovação em concurso público, mas não se estende a esse tipo de emprego a proibição
constitucional de acumulação remunerada de funções e cargos públicos.
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a) Pessoa indevidamente investida em cargo público deve ser exonerada e obrigada a devolver
os recursos que tiver recebido em razão do desempenho irregular da função.
b) O teto remuneratório previsto na CF aplica-se a agentes públicos das sociedades de
economia mista que recebam recursos do Estado para pagamento de despesas de pessoal
ou de custeio em geral.
c) Nos casos em que a CF permite a cumulação de cargos, empregos e funções públicas, o
teto remuneratório é considerado em relação ao somatório das remunerações acumuladas.
d) A CF permite, em regra, a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias
para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público.
e) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
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–, sendo que a sua não observância implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade
responsável, nos termos da lei. Diante dessa afirmação, assinale alternativa correta.
a) A investidura em cargo ou emprego público não depende de aprovação prévia em concurso
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei.
b) Apenas a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, sem nenhuma ressalva.
c) As nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração
dependem da aprovação em concurso público.
d) A investidura em qualquer emprego depende de aprovação prévia em concurso público
de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
e) A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso
público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do
cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
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b) dos Vereadores.
c) do Governador.
d) dos Deputados Estaduais e Distritais.
e) dos Desembargadores do Tribunal de Justiça.
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b) A Constituição Federal não veda que servidores que sejam remunerados por subsídio
fixado em parcela única recebam benefício de natureza comprovadamente indenizatória.
c) Fica estendida aos servidores públicos a proteção da relação estatutária contra a
despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos da legislação, que preverá indenização
compensatória.
d) Lei de cada ente federativo deverá estabelecer uma relação entre a maior e a menor
remuneração recebida entre os servidores públicos, a fim de viabilizar o controle dos gastos
com pessoal.
e) Os vencimentos dos cargos do Poder Judiciário poderão ser superiores aos cargos da
mesma natureza pagos pelo Poder Executivo.
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c) Accountability.
d) Legalidade.
e) Eficiência.
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a) São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público.
b) A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição
fictício.
c) É vedada a incorporação de vantagens de caráter temporário ou vinculadas ao exercício
de função de confiança ou de cargo em comissão à remuneração do cargo efetivo.
d) Aplica-se ao agente público ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado
em lei de livre nomeação e exoneração, de outro cargo temporário, inclusive mandato eletivo,
ou de emprego público, o Regime Geral de Previdência Social.
e) Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em
disponibilidade, com remuneração integral, até seu adequado aproveitamento em outro
cargo.
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GABARITO
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GABARITO COMENTADO
Segundo o Art. 41, § 1º, “o servidor público estável só perderá o cargo: I – em virtude de
sentença judicial transitada em julgado; II – mediante processo administrativo em que
lhe seja assegurada ampla defesa; III – mediante procedimento de avaliação periódica de
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
Letra d.
De acordo com o Art. 37, XVI, “é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto,
quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico
ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas”.
Letra d.
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É o que determina o caput do Art. 37, segundo o qual “a administração pública direta e
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.
Letra c.
É a expressão do Art. 37, III, que diz que “o prazo de validade do concurso público será de
até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período”.
Letra d.
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c) pode acumular seu cargo atual com outro de professor, se houver compatibilidade de
horários;
d) pode acumular seu cargo atual com outro da área da segurança pública, se houver
compatibilidade de horários;
e) pode acumular seu cargo atual com outro da área da educação ou saúde, se houver
compatibilidade de horários.
Segundo o Art. 37, XVI, “é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto,
quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no
inciso XI: a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico
ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com
profissões regulamentadas”.
Letra c.
006. (TRT 19ª/ANALISTA JUDICIÁRIO/2014) Suponha que foi editada lei federal regulando
os contratos de trabalho firmados pela Administração pública federal, a qual determinou
que os empregados públicos da União
I – poderão cumular dois cargos públicos, desde que, dentre outros requisitos, cada um
dos cargos tenha carga horária semanal inferior a 20 horas.
II – serão regidos, em suas relações empregatícias, pelo estatuto do servidor público fe-
deral, e não pela legislação trabalhista.
III – poderão exercer o direito de greve, nos termos e limites definidos em lei específica.
I – poderão cumular dois cargos públicos, desde que, dentre outros requisitos, cada um dos
cargos tenha carga horária semanal inferior a 20 horas. Errado. A vedação de acumulação
de cargos públicos estende-se ao empregos públicos. Percebam: “Art. 37, XVI – é vedada
a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de
horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos
privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; XVII – a proibição de
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Segundo o caput do Art. 37,”a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte
[...]”. O princípio da impessoalidade deve ser observado sob dois prismas: a) a impessoalidade
para os administrados, que proíbe privilégios (tratamento anti-isonômico). Nesse contexto,
a Constituição exige a prévia aprovação em concurso público para investidura em cargos e
empregos público, excepcionando apenas os cargos em comissão. b) impessoalidade para
o administrador, que proíbe promoção pessoal na execução dos atos de gestão, conforme
estampado no Art. 37, § 1º. Tal posicionamento vai ao encontro de remansosa jurisprudência
do STF, vejamos: “Publicidade de atos governamentais. Princípio da impessoalidade. (...) O
caput e o parágrafo 1º do Art. 37 da CF impedem que haja qualquer tipo de identificação entre
a publicidade e os titulares dos cargos alcançando os partidos políticos a que pertençam.
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São os princípios mencionados no art. 37, “caput”, da CF/1988, que diz que “a administração
pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência [...]”.
Letra b.
O item está conforme o art. 37, “caput”, da CF/1988, para quem “a administração pública
direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
e eficiência [...]”.
Letra b.
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É justamente o disposto no art. 37, § 5º, da CF/1988, segundo o qual “a lei estabelecerá
os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que
causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento”.
Letra e.
Sobre os servidores públicos, o art. 37, VI, da CF/1988, diz que “é garantido ao servidor
público civil o direito à livre associação sindical”.
Letra d.
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d) O servidor público da Administração direta, que vier a ocupar um cargo eletivo federal,
poderá ocupar as duas funções simultaneamente.
e) O princípio da publicidade não precisará ser observado pela Administração direta.
Tal regra é dada pelo art. 37, XVI, da CF/1988, para quem “é vedada a acumulação remunerada
de cargos públicos [...]”.
Letra c.
O art. 37, “caput”, da CF/1988, é claro ao estabelecer que “a administração pública direta
e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade
e eficiência [...]”.
Letra a.
Segundo o enunciado da Súmula Vinculante 37, “não cabe ao Poder Judiciário, que não
tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento
de isonomia”.
Errado.
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Essa prioridade é dada pelo art. 37, IV, da CF/1988, quando diz que “durante o prazo
improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de
provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para
assumir cargo ou emprego, na carreira”.
Certo.
019. (TRT-17/NÍVEL SUPERIOR/2013) A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos
para idosos e pessoas portadoras de deficiência, definindo os critérios de sua admissão.
Não há previsão constitucional para reserva de vagas para idosos apenas para portadores
de deficiência. A Constituição prevê no Art. 37, inc. VIII, que a lei reservará percentual dos
cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios
de sua admissão. A Lei regulamentadora é a 8.112, de 1990 (em seu Art. 5º, § 2º), segundo
a qual “às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em
concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a
deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por
cento) das vagas oferecidas no concurso”.
Errado.
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020. (FUNASA/NÍVEL SUPERIOR/2013) O servidor púbico estável cujo cargo for extinto, por
meio de lei, perderá sua função pública, mas deverá ser indenizado na proporção dos anos
trabalhados.
Não é isso. À luz do Art. 41, § 3º, extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o
servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de
serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
Errado.
Não é vedado o acesso de estrangeiros em cargos públicos, o que se exige é previsão legal
(reserva de lei), segundo o Art. 37, I, da CF/1988.
Errado.
O cargo em comissão (também denominado cargo de livre nomeação, conforme a CF) está
relacionado EXCLUSIVAMENTE às atribuições de direção, chefia e assessoramento, segundo
o Art. 37, V, da CF/1988.
Errado.
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Conforme o art. 37, I, da CF/1988, não seria inconstitucional lei federal que permitisse o
acesso de estrangeiros a cargos efetivos de pesquisadores em institutos federais de pesquisa.
Errado.
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O art. 37, II, da CF/1988, prevê que “a investidura em cargo ou emprego público depende
de aprovação prévia em concurso público [...]”.
Letra e.
Essa exceção à vedação da acumulação de cargos está presente no art. 37, XVI, “a”, da CF/1988.
Letra d.
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O item está de acordo com o disposto no art. 37, XIX, da CF/1988, que impõe que “somente por
lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública [...]”.
Letra b.
Está em conformidade com o art. 37, “caput”, da CF/1988, que deixa expresso esses princípios
quando diz que “a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...]”.
Letra d.
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É o que dispõe o art. 37, V, da CF/1988, segundo o qual “as funções de confiança, exercidas
exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a
serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos
previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”.
Letra e.
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Conforme o art. 37, § 4º, da CF/1988, “os atos de improbidade administrativa importarão
a suspensão dos direitos políticos [...]”.
Letra a.
Conforme dito, o princípio da eficiência presente no Art. 37, caput, da CF/1988, exige o
atingimento de melhores resultados pela Administração Pública.
Certo.
A situação de Maria encaixa-se na exceção dada pelo art. 37, XVI, “c”, da CF/1988, em que
é possível acumular as duas funções, uma vez que há compatibilidade de horários. Assim,
é possível a acumulação “[...] de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de
saúde, com profissões regulamentadas”.
Letra c.
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Conforme dito no art. 37, § 4º, da CF/1988, no caso de ato de improbidade administrativa
haverá a suspensão dos direitos políticos.
Errado.
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suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens
e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação
penal cabível”.
Letra d.
Considerando que atos inominados são aqueles praticados sem o amparo da lei, o princípio
da legalidade veda à administração a prática de atos inominados, embora estes sejam
permitidos aos particulares.
Letra a.
De acordo com o art. 37, XVI, da CF/1988, seria permitido acumular dois cargos e não três.
Errado.
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Segundo o Art. 37, II, da CF/1988, a investidura em cargo ou emprego público depende de
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos. Ou seja, a investidura
em função pública não exige prévia aprovação em concurso público.
Errado.
O disposto está de acordo com o art. 37, IX, da CF/1988, segundo o qual “a lei estabelecerá
os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária
de excepcional interesse público”.
Certo.
O item está em conformidade com o art. 37, V, da CF/1988, de tal modo que “as funções
de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os
cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições
e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção,
chefia e assessoramento”.
Certo.
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São consequências trazidas pelo art. 37, § 4º, da CF/1988, que diz que “os atos de improbidade
administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em
lei, sem prejuízo da ação penal cabível”.
Certo.
Conforme o art. 37, II, da CF/1988, “a investidura em cargo ou emprego público depende
de aprovação prévia em concurso público [...]”.
Errado.
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essa situação hipotética e a legislação pertinente, julgue os itens a seguir. Com a posse, os
aprovados serão investidos no cargo público, mas irão adquirir estabilidade somente após
três anos de efetivo exercício.
Diz o art. 41, “caput”, da CF/1988, que “são estáveis após três anos de efetivo exercício os
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público”.
Certo.
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A situação de Maria encaixa-se no disposto no art. 41, § 3º, da CF/1988, que diz que “extinto
o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade,
com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento
em outro cargo”.
Letra d.
A compatibilidade de horários é uma das exigências previstas no art. 37, XVI, da CF/1988.
Letra e.
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De acordo com o disposto no art. 37, II, da CF/1988, “a investidura em cargo ou emprego
público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos”.
Não podendo ser simplesmente por meio de avaliação de títulos.
Errado.
O art. 41, § 1º, II, da CF/1988, permite que o servidor público estável perca o cargo mediante
processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa. Além disso, o art. 5º, LV,
da CF/1988, garante que sejam assegurados o contraditório e ampla defesa aos litigantes
e aos acusados em geral.
Certo.
b) Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e
o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração
proporcional ao tempo de serviço.
c) É assegurado o reajustamento das remunerações dos servidores públicos para preservar-
lhes o valor nominal, conforme critérios estabelecidos pelo Poder Executivo.
d) Em qualquer caso que exija o afastamento do servidor público para o exercício de
mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, inclusive
para promoção por merecimento.
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a) do Prefeito.
b) dos Vereadores.
c) do Governador.
d) dos Deputados Estaduais e Distritais.
e) dos Desembargadores do Tribunal de Justiça.
Conforme o princípio da legalidade, os atos administrativos devem se pautar numa lei prévia.
Ou seja, o administrador público age de acordo com o que determina ou autoriza uma lei. L
Letra a.
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Conforme o art. 37, II, da CF/1988, a investidura em cargo ou emprego público depende
de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com
a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas
as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
Letra a.
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O art. 37, IX, da CF/1988, admite que a lei estabeleça os casos de contratação por tempo
determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.
Errado.
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Conforme o art. 41, § 3º, da CF/1988, extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade,
o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de
serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.
Letra c.
Segundo o art. 37, § 1º, da CF/1988, a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação
social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção
pessoal de autoridades ou servidores públicos.
Letra e.
A cabeça do art. 37ª CF/1988, prevê que a administração pública direta e indireta de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Letra e.
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Conforme o art. 5º, XXXIII, da CF/1988, todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo
seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
Errado.
O princípio da legalidade administrativa exige uma lei prévia que imponha ou autorize a
atuação administrativa.
Letra a.
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b) Tal gestor deve ser imparcial. Isso significa que não pode favorecer determinados cidadãos
durante a sua realização.
c) Tal gestor não pode realizar qualquer etapa do concurso público de maneira sigilosa. Há
que se dar publicidade a todas as etapas do concurso.
d) Tal gestor deve garantir o direito de qualquer cidadão ao acesso igualitário nos cargos e
empregos públicos oferecidos.
e) Tal gestor deve respeitar os parâmetros que estão estabelecidos no edital.
No campo da legalidade administrativa, deve haver uma lei anterior que, no mínimo, autorize
a atuação administrativa, de sorte que o gestor deve estar amparado numa lei antecedente
que regulamente sua conduta, sob pena de nulidade do ato administrativo.
Letra a.
Conforme o art. 37, II, da CF/1988, a investidura em cargo ou emprego público depende
de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com
a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas
as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
Certo.
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nulo de pleno direito. É bem verdade que o enunciado também se aplicaria ao princípio da
impessoalidade, que (felizmente) não consta nas alternativas.
Letra a.
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O art. 37, § 13, com a redação dada pela EC nº 103, de 2019, prevê que o servidor público
titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de cargo cujas atribuições e
responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade
física ou mental, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e
o nível de escolaridade exigidos para o cargo de destino, mantida a remuneração do cargo
de origem.
Letra c.
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O princípio da publicidade pode ser observado por duas óticas distintas: a) exigência de
publicação dos atos administrativos como condição de eficácia; b) exigência de transparência
da atuação administrativa.
Certo.
Não existe essa possibilidade de acúmulo de 3 cargos públicos, à luz do art. 37, XVI, da CF/1988.
Errado.
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Não há essa vedação constitucional. O que o art. 37, I, da CF/1988, prevê é que os cargos,
empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei.
Errado.
De acordo com o art. 38, II, da CF/1988, “ao servidor público da administração direta, autárquica
e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: [...]
investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração”.
Letra b.
Conforme o art. 37, XVIII, da CF/1988, “a administração fazendária e seus servidores fiscais
terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais
setores administrativos, na forma da lei”.
Certo.
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De acordo com o art. 40, § 1º, II, da CF/1988, “O servidor abrangido por regime próprio de
previdência social será aposentado compulsoriamente, com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos
de idade, na forma de lei complementar”.
Certo.
É o que determina o art. 37, XII, da CF/1988, segundo o qual “os vencimentos dos cargos do
Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder
Executivo”.
Certo.
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Conforme o art. 41, § 2º, da CF/1988, “invalidada por sentença judicial a demissão do servidor
estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao
cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em
disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço”.
Letra e.
Conforme o art. 37, XII, da CF/1988, “os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do
Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo”.
Letra c.
De acordo com o art. 37, XVI, da CF/1988, “é vedada a acumulação remunerada de cargos
públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso
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Segundo o art. 37, § 4º, da CF/1988, “os atos de improbidade administrativa importarão
a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos
bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da
ação penal cabível”.
Letra d.
De acordo com o art. 38, III, da CF/1988, “ao servidor público da administração direta,
autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, investido no mandato de
Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo,
emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo
compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior (que é a situação do Prefeito)”.
Certo.
Em respeito ao art. 37, I, da CF/1988, “os cargos, empregos e funções públicas são
acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como
aos estrangeiros, na forma da lei”.
Errado.
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Diz o art. 41, “caput”, da CF/1988, que “são estáveis após três anos de efetivo exercício
os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público”.
Ainda, o art. 41, § 1º, da CF/1988, determina que “o servidor público estável só perderá
o cargo: I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo
administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de
avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa”.
Letra e.
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Determina o art. 41, § 3º, da CF/1988, que “extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade,
o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo
de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo”.
Letra e.
O direito de informação, previsto no art. 5º, XXXIII, da CF/1988, está diretamente ligado
ao princípio da publicidade.
Letra c.
Não há previsão no art. 37, XVI, da CF/1988, da acumulação de dois cargos de técnicos.
Letra c.
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Conforme o art. 41, § 1º, da CF/1988, “o servidor público estável só perderá o cargo: I - em
virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo em
que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação periódica
de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa”. Ou seja, a letra
“a” não tem amparo constitucional.
Letra a.
De acordo com o art. 39, § 9º, da CF/1988, “é vedada a incorporação de vantagens de caráter
temporário ou vinculadas ao exercício de função de confiança ou de cargo em comissão à
remuneração do cargo efetivo”.
Letra a.
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Conforme o art. 37, VIII, da CF/1988, “a lei reservará percentual dos cargos e empregos
públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão”.
Letra e.
De acordo com o art. 37, XIX, da CF/1988, “somente por lei específica poderá ser criada
autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista
e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação”. Como a Constituição fala em “lei”, entende-se que se trata de lei ordinária.
Letra a.
É o que se extrai do art. 37, XVII, da CF/1988, segundo o qual “a proibição de acumular
estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas,
sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou
indiretamente, pelo poder público”.
Certo.
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Conforme o art. 41, § 1º, da CF/1988, “o servidor público estável só perderá o cargo: I - em
virtude de sentença judicial transitada em julgado; II - mediante processo administrativo
em que lhe seja assegurada ampla defesa; III - mediante procedimento de avaliação
periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa”.
Certo.
Em respeito ao art. 37, IX, da CF/1988, “a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo
determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público”.
Ou seja, o vínculo não pode ser renovado por tempo indeterminado.
Errado.
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caminhos
crie
futuros
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