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Ações Penais

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Conceito: conjunto de normas jurídicas que regulamenta as atividades de investigação

e percepção penal. Aplicação da norma no caso concreto.


 Divide-se em três sistemas sendo: Misto  sistema BR tinha 2 fases o (inquisitivo e o
acusatório); inquérito policial ele é acusatório, porque se trata de uma investigação.
Inquisitivo  concentra as funções processuais em uma única pessoa, ou seja, o juiz; o
réu era tratado como objeto de investigação e não como um sujeito de direitos;
Acusatório  divisão das funções processuais (entre MP nos crimes de ação pública e
a julgadora), o réu é tratado como um sujeito de direitos que ele está disposto.
 Alguns princípios que são tidos como garantias constitucionais:
Presunção de inocência  ônus da prova, ou seja, dever e obrigação, quem deve
provar que o réu não é inocente é a acusação; “in dubio pro reu”: absolvição, falta de
argumentos para a conclusão da sentença;
Devido processo legal  sequência de atos processuais garantidos na legislação
(etapas), possibilidade do réu se defender no processo, subordinação do estado ao
procedimento previsto na lei para o exercício do poder, dever de punir;
Contraditório e Ampla Defesa  ciência bilateral dos atos e termo processuais
(prazos) e a possibilidade de contesta-los, igualdade processual entre as partes e ainda
a paridade de armas (possibilidade de valer-se dos mesmo instrumentos processuais
usados pelo acusador); Ampla Defesa complementa o Contraditório, direito do réu
usar todas as prerrogativas admitidas pelas legislação para a defesa de seus interesses.
 Vedação a auto incriminação “Nemo tenetur se detegere”  réu não é obrigado a
colaborar com a investigação criminal, em diversos tipos de manifestações.
 Inquérito policial: inquisitivo/acusatório, não implica o contraditório e a ampla defesa;
indisponível, ou seja, o delegado deve seguir o tramite; sigilo interno, não
conhecimento da sociedade em certos atos processuais, no sentido de resguardar as
investigações; procedimento administrativo que reúne elementos de convicção para
a promoção da ação penal.
 Características  Sigilo Interno: partes interessadas (acesso não é absoluto) em
relação ao IP e o acesso a certos atos processuais do IP, isto é quando estiver sendo
concluído; Deve ser escrito: constar em atos processuais que todo IP seja escrito,
para que isso aconteça serão reduzidos a termos; O IP ele é indispensável (não
confundir) em relação ao MP e o oferecimento da denúncia (exemplo do relatório de
CPMI e CPI) isso nos casos em cabe a ação pública; Oficioso: o DP deve promover a
realização do IP independente de qualquer provocação, afinal quem deve conduzir
todo o curso do IP é o Delegado de Polícia; Oficial: atividade exclusiva estatal, cabe
ao DP essa atividade pelo estado.
 Prazos  dias a contar para todas as partes, réus/acusados: réu preso são 10 dias e
réu solto são 30 dias.
 Ação Penal  direito público e subjetivo do seu titular de exigir do estado juiz a
prestação jurisdicional, aplicação/apreciação do estado na aplicação do caso
concreto.
 Condições da ação penal  possibilidade jurídica do pedido, ou seja, o pedido deve
ser admitido expressamente pelo ordenamento jurídico; interesse de agir: satisfazer
as pretensões do autor e também recorrer ao devido processo legal; legitimidade da
parte: polo ativo (MP nas ações penais públicas) e passivo (nas ações penais privadas,
figura-se o autor do crime).
 Ação Penal Pública:
Incondicionada  regra geral, crimes contra a vida, qualquer crime sexual, a
autoridade policial deve proceder de oficio, independente da vontade da vítima.
Condicionada  representação da vítima, terá essa condição expressa no artigo
que prevê o delito, caso contrário será incondicionada, requisição do ministro da
justiça em algumas hipóteses sendo, crime contra a honra do presidente e de
chefe de governo estrangeiro, crimes contra a segurança nacional, crimes
cometidos por estrangeiros contra brasileiros fora do Brasil.
 Dentro da ação penal privada temos:
Exclusiva: exclusividade do ofendido, ele sendo o titular da ação penal, tendo
como prazo decadencial de 6 meses após o conhecimento da autoria do fato.
Subsidiaria: vai ocorrer após a desídia (descaso do MP), o MP não fez a denúncia
no prazo tempestivo (5 dias com o réu preso e 15 dias com réu solto), do mesmo
jeito o ofendido dentro do prazo de até 6 meses após o final do prazo do MP,
pode se desejar ser o titular da ação, e o MP pode a qualquer momento retomar a
titularidade.
Personalíssima: ela é pessoal, não cabe a outra pessoa fazer essa representação,
apenas o crime de induzimento a erro essencial, se encaixa nesse tipo de ação
penal.
 Frisar princípios básicos da AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA
OBRIGATORIEDADE: o MP havendo indícios de autoria e materialidade tem a
obrigação da persecução penal;
INDISPONIBILIDADE: a ação penal ela é indisponível, uma vez iniciada pelo MP,
não pode haver desistência;
OFICIALIDADE: a ação penal deve ser interposta por órgão que represente o
estado, MP;
INDIVISIBILIDADE DA AÇÃO PENAL: ela é indivisível, devendo ser interposta contra
todos que cometeram delito, não podendo ter escolhas entre quem vai ser
denunciado;
INTRANSCEDÊNCIA: decorrência do princípio da pessoalidade, ou seja, a ação
penal só será movida contra o autor e nunca contra seus sucessores ou parentes.

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