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Thiago Moura
Até as primeiras décadas do século XX, o Brasil ainda era um país
agrário e a maior parte de sua população vivia no campo.
Possuem população que varia entre 50 mil até 955 mil habitantes
como Campina Grande, João Pessoa, na PB. Caruaru em PE, Juiz
de Fora MG, Londrina PR e Ribeirão Preto SP.
As áreas mais distantes dos centros urbanos e com menor acesso a infraetrutura e
serviços são ocupadas pelas classes que possuem menor poder econômico.
Desse modo, o espaço urbano capitalista é assim como este sistema, um espaço que
reflete e produz suas desigualdades que se espacializam nas cidades atravás da
segregação socio-espacial.
A especulação imobiliária e um dos principais fatores de produção desigual do
espaço urbano.
Os agentes do setor imobiliário compram terrenos em áreas que ainda não foram
atendidas quanto à infraestrutura e serviços e aguardam o poder público fornecer os
mesmos
Quando essas áreas sofrem os melhoramentos, esses agentes vendem seus terrenos
por valores bem maiores que os comprados.
Essa prática impede que essas áreas sejam ocupadas por moradias populares e
quando vendidas são destinadas, geralmente, à construção de moradias de luxo dado
o seu processo de valorização, contribuindo assim para a exclusão espacial da
maioria da população.
Ocupação Povo sem Medo em São Bernardo do Campo – SP: 8 Mil Familias
Em um terreno de uma construtora há mais de 30 anos sem uso
Bandeira do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto na
Ocupação Povo Sem Medo em São Bernardo do Campo - SP
Sendo Obrigada a viver em bairros periféricos, distantes dos centros
urbanos, a maioria da população é obrigada a utilizar o transporte
coletivo.
Esse por sua vez, atendendo aos interesses econômicos das empresas
que monopolizam este setor, é feito com equipamentos muito
precários e passagens caras.
A população dessas áreas que em sua maioria não está envolvida com
tais atividades, sofrem com os altos ínices de delitos e homicídios e a
estigmatização de seus locais de moradia como “Áreas de Risco”
Mural de Facção da Paraíba ditando as Regras de área dominada
por suas atividades.
As ilhas de Calor são provocadas pela variação térmica acentuada nas áreas centrais
das cidades.
Com temperaturas mais elevadas, as ilhas de calor formam áreas de menor pressão
atmosférica, atraindo assim o ar também poluido de áreas periféricas
industrualizadas.
Muitos rios e Córregos que se localizam próximos ou dentro
das cidades sofrem com a poluição de suas águas.